Divida publica portuguesa - resultado dos leilões
mais_um Escreveu:JCS Escreveu:Muita areia para os olhos das pessoas e há quem continue a ir atrás disso... pagar juros anuais de 6 e 7% sobre dezenas de BILIÕES de euros é realmente uma vitoria. Deixem continuar que vamos bem. Venha o PEC 5.
JCS
Humm...não quero ser chato, mas ainda não devemos um bilião de €, podemos chegar lá um dia, mas por enquanto é "só" +/- 150 mil milhões de €.
E acima de 6% temos uma emissão de 600 milhões, (que tem um cupão de 4,8% e vence em 2020, de 12/01/11)
mais uma emissão de 686 milhões, identica à emissão anteriormente referida.
mais uma emissão de 556 milhões, com cupão de 4,2% e vence em 2016
e mais uma emissão de 300 milhões identica à primeira.
Se somarmos os 3 mil milhões de hoje, temos um total de 5,142 mil milhões de €, um pouco mais de 3,4% da nossas divida total e bem longe das dezenas de BILIÕES de € referidos por ti.
Nota, não estou a afirmar que a situação está boa, estou apenas a colocar o problema na sua verdadeira dimensão.
Um abraço,
Alexandre Santos
Mais_um, não li tudo (nem metade sequer do tópico) e por isso peço desculpa se este desabafo for um bocado Off-topic.
Era só para evidenciar que me senti enojado hoje quando vi um político na televisão a dizer (e trocando por miúdos) que o juro era alto, mas que não havia problema, pq a média dos juros da nossa divida pública anda pelos 3,5% e se constinuassem por estes valores até 2013-2014 "só" ficariamos com um juro médio de 5%... Com politicos assim...
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JCS Escreveu:Muita areia para os olhos das pessoas e há quem continue a ir atrás disso... pagar juros anuais de 6 e 7% sobre dezenas de BILIÕES de euros é realmente uma vitoria. Deixem continuar que vamos bem. Venha o PEC 5.
JCS
Humm...não quero ser chato, mas ainda não devemos um bilião de €, podemos chegar lá um dia, mas por enquanto é "só" +/- 150 mil milhões de €.
E acima de 6% temos uma emissão de 600 milhões, (que tem um cupão de 4,8% e vence em 2020, de 12/01/11)
mais uma emissão de 686 milhões, identica à emissão anteriormente referida.
mais uma emissão de 556 milhões, com cupão de 4,2% e vence em 2016
e mais uma emissão de 300 milhões identica à primeira.
Se somarmos os 3 mil milhões de hoje, temos um total de 5,142 mil milhões de €, um pouco mais de 3,4% da nossas divida total e bem longe das dezenas de BILIÕES de € referidos por ti.
Nota, não estou a afirmar que a situação está boa, estou apenas a colocar o problema na sua verdadeira dimensão.
Um abraço,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Muita areia para os olhos das pessoas e há quem continue a ir atrás disso... pagar juros anuais de 6 e 7% sobre dezenas de BILIÕES de euros é realmente uma vitoria. Deixem continuar que vamos bem. Venha o PEC 5.
JCS
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---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Nahoot Escreveu:Há uma coisa que me faz confusão na história da emissão de dívida que talvez alguém aqui me possa explicar.
Sempre que Portugal vai emitir divida as taxas implícitas aumentam. (facto)
No entanto, toda a gente sempre se vem congratular que houve muita procura. (facto)
Aquilo é um leilão em que os interessados fazem várias ofertas a níveis de preço diferentes para depois utilizarem só a que mais lhes interessa, por isso o facto de a procura superar a oferta não quer dizer rigorosamente nada!
Mas isso aparece sempre nas notícias como uma grande "vitória"...

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Nahoot Escreveu:Há uma coisa que me faz confusão na história da emissão de dívida que talvez alguém aqui me possa explicar.
Sempre que Portugal vai emitir divida as taxas implícitas aumentam. (facto)
No entanto, toda a gente sempre se vem congratular que houve muita procura. (facto)
Aquilo que eu não percebo é: se há assim tanta procura, porque é que os preços não baixam?
Como é que é feita esta coisa da emissão de divida? Não era melhor baixar o preço e metade de quem procura comprar a divida dizer: "afinal já não quero"?
Existem ofertas em leilão que no total representam a procura. O emitente de dívida pede ao mercado financiamento. os vários agentes disponibilizam financiamento a uma taxa. O emitente aceita as melhores ofertas de concessão de dívida.
Mas pode acontecer o banco colocar uma necessidade de financiamento de mil milhões e em resposta os agentes financeiros disponibilizarem recursos de 3 mil. 500 milhões a 6,3%, 1500 a 6,5% e 1000 a 7,0%. No caso, e mesmo havendo oferta de 3000, se o emitente apenas tiver interesse em financiar-se abaixo de 6,5%, apenas colocará dívida aos primeiros 500.
Pedro Carriço
Há uma coisa que me faz confusão na história da emissão de dívida que talvez alguém aqui me possa explicar.
Sempre que Portugal vai emitir divida as taxas implícitas aumentam. (facto)
No entanto, toda a gente sempre se vem congratular que houve muita procura. (facto)
Aquilo que eu não percebo é: se há assim tanta procura, porque é que os preços não baixam?
Como é que é feita esta coisa da emissão de divida? Não era melhor baixar o preço e metade de quem procura comprar a divida dizer: "afinal já não quero"?
Sempre que Portugal vai emitir divida as taxas implícitas aumentam. (facto)
No entanto, toda a gente sempre se vem congratular que houve muita procura. (facto)
Aquilo que eu não percebo é: se há assim tanta procura, porque é que os preços não baixam?
Como é que é feita esta coisa da emissão de divida? Não era melhor baixar o preço e metade de quem procura comprar a divida dizer: "afinal já não quero"?
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“Juro médio acima de 6% é insustentável para Portugal”
Eudora Ribeiro
O Barclays Capital admite que a compra de dívida pública pelo Fundo Europeu iria aliviar a pressão sobre Portugal.
Em declarações ao Económico, António Garcia Pascual, Chief Southern European Economist do Barclays Capital, explica que "um juro médio de 6% ou acima deste nível irá possivelmente tornar a dinâmica da dívida pública [de Portugal] insustentável".
O juro da linha viva de Obrigações do Tesouro a 10 anos portuguesas, a referência para o mercado, seguia hoje a subir até aos 7,103%, o valor mais elevado das últimas quatro semanas, estando a negociar acima de 6% desde Outubro. Também hoje, Portugal realizou a sua primeira emissão sindicada do ano, de OT a cinco anos, tendo pago uma taxa de 6,45%, noticiou a Bloomberg.
Mas há outros factores dos quais dependem a sustentabilidade orçamental de Portugal, refere Garcia Pascual."O problema de Portugal é que o rácio dívida/PIB vai atingir cerca de 100% em 2013 e as perspectivas de longo prazo são relativamente fracas", alerta o economista. Do lado positivo, o Barclays destaca "um plano de consolidação orçamental significativo", referindo-se ao objectivo de baixar o défice para 4,6% do PIB este ano.
Garcia Pascual admite ainda que se o Fundo Europeu de Estabilização Financeira começasse a comprar títulos de dívida pública de países da zona euro, tal como o BCE, isso iria "ajudar a reduzir a pressão [sobre Portugal], sobretudo através da redução dos juros". No entanto, para o economista, isso não seria suficiente para resolver o problema português.
Segundo Garcia Pascual, Portugal precisa de aprofundar as suas reformas estruturais para aumentar as perspectivas de crescimento no longo prazo, o que deve passar pela redução da dimensão do sector público, melhoria da sua eficiência e aprofundamento das reformas no mercado laboral.
O Barclays Capital foi uma das instituições responsáveis pela emissão de hoje de dívida portuguesa. BNP Paribas, Caixa-Banco de Investimento, Deutsche Bank, HSBC e Morgan Stanley também participaram na operação.
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Lion_Heart Escreveu:O povo também não quer saber se daqui a 20 anos a seg. social ainda vai existir. Muito menos os novos que estão a descontar para nao terem quase nada.
Infelizmente estamos num País de amorfos e ignorantes ( a grande maioria) , onde a minoria esclarecida e no poder se pode dar ao luxo de adoptar medidas destrutivas e fazer as suas negociatas a vontade pois sabe que nada lhes acontece. O futuro desta classe esta garantido (mais o das suas familias).
Eles... A geração mais velha e bem instalados com as suas reformas podem não estar agora muito preocupados, mas dado que a esperança de vida tem vindo a aumentar e pensam viver e envelhecer mais alguns anos por cá... Não sei como se sentiram daqui algum tempo quando perceberem ou assistirem à "explosão" de emigração dos nossos jovens em busca de um futuro que este país não garante mais.
Seguramente esse fenómeno acontecerá nos próximos anos e será mais uma crise entre outras que o país terá de enfrentar.
JMHP Escreveu:Não terás explicação porque por cá a realidade dos factos não interessa a quase "ninguém" nem desperta qualquer uma reacção significativa e objectiva da sociedade perante o drama que se adivinha.
Até popularidade do 1º Ministro e do PS já recupera nas intenções de voto... O povo quer é "circo"!
O agente K disse uma coisa que é verdadeira: "A person is smart. People are stupid." -- Agent K
Não adianta tentar explicar ao povo a situação real de um País ou até da sua própia familia.
O povo não que saber se o Estado paga 6,7 ou 10% de taxa , o que interessa é que o cash apareça.
A banca também usa essa tactica , diz ao cliente qual a prestação e nao qual a taxa.
E tudo uma questão de enganar o pato.
O povo também não quer saber se daqui a 20 anos a seg. social ainda vai existir. Muito menos os novos que estão a descontar para nao terem quase nada.
Infelizmente estamos num País de amorfos e ignorantes ( a grande maioria) , onde a minoria esclarecida e no poder se pode dar ao luxo de adoptar medidas destrutivas e fazer as suas negociatas a vontade pois sabe que nada lhes acontece. O futuro desta classe esta garantido (mais o das suas familias)
O assunto ja é velho. Mas o esquema continua a funcionar e a comunicação social ajuda a festa.
Essa do "FMI ja nao vem" é um exmplo. Mesmo que não venha, a solução é pior, mas isso não interessa.
Mais uma vez digo (como acontece em todo o lado) o povo so vai perceber a realidade quando faltar pão.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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djovarius Escreveu:Alguém que explique como uma Economia que cresce perto de zero e com um IPC de 2 a 3% pode pagar juros de 5, 6, enfim, 7% para se financiar.
Daqui a pouco vão chegar à conclusão à moda do FMI, o Estado precisa não de défice a 3% (isso era nos bons tempos) mas de um esquema de superavit primário, seguramente acima de 2% do PIB.
Nova vaga de sacrificios (PEC 3 ou 4 ou 5) virão ao longo do ano e algum esquema de assistência deverá ser implementado.
Não terás explicação porque por cá a realidade dos factos não interessa a quase "ninguém" nem desperta qualquer uma reacção significativa e objectiva da sociedade perante o drama que se adivinha.
Até popularidade do 1º Ministro e do PS já recupera nas intenções de voto... O povo quer é "circo"!

Sócrates recupera terreno a Passos
Se as Legislativas fossem hoje, o PSD ganhava o acto eleitoral com 37,8% dos votos, contra 27,8% do PS, que, apesar de tudo, sobe na intenção de voto legislativo. Também o primeiro-ministro, José Sócrates, conseguiu, no último mês, conquistar a confiança de novos eleitores para se manter no cargo, segundo o barómetro mensal Correio da Manhã /Aximage.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... o-a-passos
djovarius Escreveu:Boas,
Pois é, apesar da acalmia dos últimos dias, a verdade é que o título português a 5 anos "paga" hoje no mercado secundário cerca de 6.3% enquanto o título a 10 anos "paga" 7.15%, novamente a se aproximar dos 400 pontos base acima do equivalente alemão, que é um patamar que continua a ser uma fronteira entre o admissível e o impossível.
É impressionante a leveza com que se diz que o FMI já não vem, tal como se dizia que ele ía mesmo "entrar" porta dentro.
Pode-se dizer que se as coisas continuam assim, alguma coisa irá acontecer. E a verdade é que o mercado não está fechado para o mercado de dívida, mas está mesmo muito caro atendendo às capacidade do tomador da dívida.
Alguém que explique como uma Economia que cresce perto de zero e com um IPC de 2 a 3% pode pagar juros de 5, 6, enfim, 7% para se financiar.
Daqui a pouco vão chegar à conclusão à moda do FMI, o Estado precisa não de défice a 3% (isso era nos bons tempos) mas de um esquema de superavit primário, seguramente acima de 2% do PIB.
Nova vaga de sacrificios (PEC 3 ou 4 ou 5) virão ao longo do ano e algum esquema de assistência deverá ser implementado.
Abraço
dj
DJ, 100% de acordo!!!
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Boas,
Pois é, apesar da acalmia dos últimos dias, a verdade é que o título português a 5 anos "paga" hoje no mercado secundário cerca de 6.3% enquanto o título a 10 anos "paga" 7.15%, novamente a se aproximar dos 400 pontos base acima do equivalente alemão, que é um patamar que continua a ser uma fronteira entre o admissível e o impossível.
É impressionante a leveza com que se diz que o FMI já não vem, tal como se dizia que ele ía mesmo "entrar" porta dentro.
Pode-se dizer que se as coisas continuam assim, alguma coisa irá acontecer. E a verdade é que o mercado não está fechado para o mercado de dívida, mas está mesmo muito caro atendendo às capacidade do tomador da dívida.
Alguém que explique como uma Economia que cresce perto de zero e com um IPC de 2 a 3% pode pagar juros de 5, 6, enfim, 7% para se financiar.
Daqui a pouco vão chegar à conclusão à moda do FMI, o Estado precisa não de défice a 3% (isso era nos bons tempos) mas de um esquema de superavit primário, seguramente acima de 2% do PIB.
Nova vaga de sacrificios (PEC 3 ou 4 ou 5) virão ao longo do ano e algum esquema de assistência deverá ser implementado.
Abraço
dj
Pois é, apesar da acalmia dos últimos dias, a verdade é que o título português a 5 anos "paga" hoje no mercado secundário cerca de 6.3% enquanto o título a 10 anos "paga" 7.15%, novamente a se aproximar dos 400 pontos base acima do equivalente alemão, que é um patamar que continua a ser uma fronteira entre o admissível e o impossível.
É impressionante a leveza com que se diz que o FMI já não vem, tal como se dizia que ele ía mesmo "entrar" porta dentro.
Pode-se dizer que se as coisas continuam assim, alguma coisa irá acontecer. E a verdade é que o mercado não está fechado para o mercado de dívida, mas está mesmo muito caro atendendo às capacidade do tomador da dívida.
Alguém que explique como uma Economia que cresce perto de zero e com um IPC de 2 a 3% pode pagar juros de 5, 6, enfim, 7% para se financiar.
Daqui a pouco vão chegar à conclusão à moda do FMI, o Estado precisa não de défice a 3% (isso era nos bons tempos) mas de um esquema de superavit primário, seguramente acima de 2% do PIB.
Nova vaga de sacrificios (PEC 3 ou 4 ou 5) virão ao longo do ano e algum esquema de assistência deverá ser implementado.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Emissão (act.)
Oficial: Portugal vende 3 mil milhões em dívida, procura duplica oferta
Com a emissão de hoje, Portugal executa 30% do programa de financiamento de médio longo prazo para 2011.
Portugal vendeu hoje no mercado três mil milhões de euros em obrigações do Tesouro a cinco anos, na primeira emissão sindicada do ano. Ao início da manhã, fonte governamental tinha indicado ao Económico que a colocação atingira os sete mil milhões de euros.
Em comunicado, o Ministério das Finanças informa que "a operação teve uma procura sólida com cerca de seis mil milhões de euros, face a uma oferta de três mil milhões", sublinhando ainda que "Portugal executa assim já cerca de 30% do programa de financiamento médio longo prazo para este ano".
O Governo não adianta, contudo, a que preço foi colocado a emissão, referindo apenas que "a operação foi realizada em condições adequadas face à situação do mercado". No entanto, duas fontes envolvidas na operação citadas pela agência Bloomberg, avançaram que Portugal terá pago um prémio de 360 pontos base acima da taxa de referência de mercado. Isto significa uma taxa de cerca de 6,45%.
Para as Finanças esta operação demonstra "que Portugal mantém o acesso ao mercado internacional de financiamento e que atrai bons níveis de procura para as operações de colocação de dívida".
Com essa mensagem, e em declarações à Reuters, Carlos Costa Pina reafirmou que "há que continuar o trabalho na frente orçamental" e que o Governo está "completamente comprometido com a consolidação orçamental".
Barclays Capital, BNP Paribas, Caixa-Banco de Investimento, Deutsche Bank, HSBC e Morgan Stanley foram as instituições responsáveis pela emissão
http://economico.sapo.pt/noticias/ofici ... 10513.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Atomez Escreveu:mais_um Escreveu:A 21 de Janeiro amortizamos 3,4 mil MIlhões de BT.
As proximas datas de amortização são a 18 de Março, 3,8 mil milhões de BT, em Abril amortizamos 4,5 mil milhões de OT e em Junho mais 4,9 mil milhões de OT.
Assim passo a passo vamos cumprindo as nossas obrigações.
Pois é... recorrendo a emissões de obrigações pagando um juro mais alto que as que se venceram...
Considero que o teu poder de prever o futuro é fantastico!


(Ainda não acertaste no Euromilhões?)
Então conta à malta qual é a taxa de juro das emissões de OT que vencem em Abril e Junho e qual o valor da taxa de juro das emissões de OT que ainda iremos lançar para as pagar?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Atomez Escreveu:O quê????![]()
Mas alguém, especialmente nos mercados internacionais, liga alguma ao que o Sócrates diz ou faz???
Nessa frase em vez de "primeiro ministro" devia ler-se "BCE e Merkel".
Olá Atomez, é a tua opinião, nem tu nem eu poderemos provar o que contribui mais para a inversão da tendência (caso se confirme)! Eu, até que algo ou alguém me convença do contrário, acredito que as deligências e resoluções do governo, sobretudo do primeiro ministro, foram um elemento determinante para que isso acontecesse... mas não é um assunto sobre o qual possa ter certezas, admito perfeitamente que alguém tenha opinião diferente!
Além disso esse facto não diminui quase nada as criticas que faço a este governo, sempre achei que só estamos tão mal porque o Sócrates acordou tarde de mais para os problemas do país... isto já o escrevi aqui várias vezes, de formas diferentes!
Mas, por ter estas razões de critíca (e até outras que me prejudicam muito diretamente), não vejo as coisas de forma diferente, se as tiver de ver no sentido contrário!
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mais_um Escreveu:A 21 de Janeiro amortizamos 3,4 mil MIlhões de BT.
As proximas datas de amortização são a 18 de Março, 3,8 mil milhões de BT, em Abril amortizamos 4,5 mil milhões de OT e em Junho mais 4,9 mil milhões de OT.
Assim passo a passo vamos cumprindo as nossas obrigações.
Pois é... recorrendo a emissões de obrigações pagando um juro mais alto que as que se venceram...
E assim sucessivamente.
artista Escreveu:PTenho sido dos mais criticos deste governo e sobretudo so primeiro ministro... neste caso, até prova em contrário, penso que se deve sobretudo (para não dizer totalmente) a ele a inversão na tendência de subida dos juros da dívida!
O quê????

Mas alguém, especialmente nos mercados internacionais, liga alguma ao que o Sócrates diz ou faz???
Nessa frase em vez de "primeiro ministro" devia ler-se "BCE e Merkel".

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Apetece-me citar o Medina Carreira:
http://www.barbosa.acthus.com/reflexd5e ... reira.html
Ahh, eperem. O MC é o tal gajo profeta da desgraça. Esqueçam.
Vivemos, em geral, sob a ‘ditadura’ do curto prazo. Também nos domínios económico, financeiro e social, estamos circunscritos ao ‘trimestre’. O método que se usa é fácil e bem acolhido porque consente todas as interpretações e, por isso, a todos serve. Mas tem um grave efeito redutor porque os portugueses ficam sem saber como estão e para onde os levam. Têm hoje uma visão que não passa do dia seguinte.
http://www.barbosa.acthus.com/reflexd5e ... reira.html
Ahh, eperem. O MC é o tal gajo profeta da desgraça. Esqueçam.
JCS Escreveu:Boas Artista. Que tendência inverteu? Olhando para o gráfico da evolução das taxas colocado no post do Atomez só vejo uma tendência que é de subida. Não vejo inversão em lado nenhum... para já.
Tens razão JCS, estou a ser menos analista técnico e mais "impressionista" (não tem nada a ver com o movimento artístico que se iniciou em finais do século XIX


abraço e bom fim-de-semana
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EALM Escreveu:artista Escreveu:Para que fique claro que eu não sou pessoa de idéias fixas, daqueles que metem uma coisa na cabeça e não há nada que de lá as tire, nem mesmo evidências de que estão errados!
Tenho sido dos mais criticos deste governo e sobretudo so primeiro ministro... neste caso, até prova em contrário, penso que se deve sobretudo (para não dizer totalmente) a ele a inversão na tendência de subida dos juros da dívida!
Continuarei a ser um crítico em relação a muita coisa, mas se Portugal equilibrar as contas e não vier a precisar de intervenção externa, que muitos entendidos já assumiram como inevitável, isso será um feito com a marca praticamente exclusiva dele... independentemente do meu sentido de voto, parece-me que não será fácil tirá-lo de lá daqui a 2 anos se isso vier a acontecer... e o Passos Coelho já percebeu isso!
Faço minhas as tuas palavres. Ainda estou muito céptico, mas se se confirmar que há tendêndia positiva não me importo de confessar que sentirei uma alegria interior, apesar de ser muito crítico deste governo. Vamos ver, desejo que as coisas realmente melhorem...
A tendência de curto-prazo dos juros da divida publica inverteu-se ou lateralizou não pela execução ou evolução da nossa economia (1 mês não significa absolutamente nada), mas pela recente convergência dos países europeus liderados pela Alemanha e a França sobre um novo pacto económico comum que deverá ser concretizado em Março numa cimeira extraordinária.
É esta expectativa que está a arrefecer os mercados em relação ás dividas soberanas da Europa e não somente de Portugal.
Não tenho muitas duvidas da nossa capacidade para cumprir as metas do OE 2011, porque se não for pela via da despesa será certamente mais uma vez pela via da receita (impostos, PEC 1, PEC 2, etc...). Desta vez não temos margem para qualquer derrapagem e será inaceitável para a Europa.
Resta conhecer quais serão as novas regras e obrigações que a Alemanha nos vai colocar para evitarmos o recurso ao FMI e descolar da Europa.
Mas nem tudo é negativo, parece que a Europa e sobretudo a Alemanha estão apostados em fazer cair certos tabus e vícios que temos por cá.
artista Escreveu:(..)penso que se deve sobretudo (para não dizer totalmente) a ele a inversão na tendência de subida dos juros da dívida!
Boas Artista. Que tendência inverteu? Olhando para o gráfico da evolução das taxas colocado no post do Atomez só vejo uma tendência que é de subida. Não vejo inversão em lado nenhum... para já.
Cumprimentos
JCS
Editado pela última vez por JCS em 4/2/2011 19:27, num total de 1 vez.
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Eu próprio tinha apostado no dia 30 de Janeiro. A razão principal para apostar nessa data era o facto de ser um Domingo!
Parece que estou mais que habilitado a ir trabalhar para o Nordea... eles querem-me lá eu é que não vou porque aquilo é muito frio e tem pouco sol! Nem os 5 mil euros mensais que me ofereceram chegam para mudar de idéias!



Parece que estou mais que habilitado a ir trabalhar para o Nordea... eles querem-me lá eu é que não vou porque aquilo é muito frio e tem pouco sol! Nem os 5 mil euros mensais que me ofereceram chegam para mudar de idéias!


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Já agora, ainda se lembram desta "noticia"?
Espero que sirva de exemplo para não dar muita importancia às previsões que vão aparecendo nos OCS.
Banco escandinavo já tem data para pedido de ajuda externa de Portugal
12 JAN 11 às 07:48
O Nordea, o maior banco da escandinávia, já tem uma data para o pedido de ajuda financeira internacional do Governo português. O Nordea publica um estudo, onde revela que entre 30 de Janeiro e 4 de Fevereiro Lisboa vai ser obrigada a pedir ajuda à UE e ao FMI.O maior banco da Escandinávia diz já tem uma data para o pedido de ajuda financeira externa que, avança o banco, será feito pelo Governo português.
Segundo o Nordea será entre 30 de Janeiro e 4 de Fevereiro. Para avançar com esta data o banco baseia-se nos dados da situação financeira de Portugal e no histórico do que se passou com a Grécia e com a Irlanda.
Os países do Norte da Europa estão preocupados com a crise do Sul da Europa, até porque mais de um por cento dos activos da Bolsa de Valores de Lisboa está nas mãos da Noruega, e por outro lado Oslo realizou grandes investimentos em títulos da dívida pública da Grécia.
http://www.tsf.pt/paginainicial/Economi ... id=1754845
Espero que sirva de exemplo para não dar muita importancia às previsões que vão aparecendo nos OCS.
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Voltando a repetir-me, parece-me que o resultado da execução orçamental do 1º trimestre vai ser um factor importante para a evolução das taxas de juro. Se não for mau e assegurarmos a renovação da divida de longo prazo (OT )com taxas "aceitaveis", temos o problema resolvido para este ano. O mais tardar em Maio ficaremos a saber.
Assim que sair a sintese orçamental de Fevereiro, coloco aqui os numeros mais importantes para ficarmos já com uma ideia do que nos reserva.
Assim que sair a sintese orçamental de Fevereiro, coloco aqui os numeros mais importantes para ficarmos já com uma ideia do que nos reserva.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
artista Escreveu:Para que fique claro que eu não sou pessoa de idéias fixas, daqueles que metem uma coisa na cabeça e não há nada que de lá as tire, nem mesmo evidências de que estão errados!
Tenho sido dos mais criticos deste governo e sobretudo so primeiro ministro... neste caso, até prova em contrário, penso que se deve sobretudo (para não dizer totalmente) a ele a inversão na tendência de subida dos juros da dívida!
Continuarei a ser um crítico em relação a muita coisa, mas se Portugal equilibrar as contas e não vier a precisar de intervenção externa, que muitos entendidos já assumiram como inevitável, isso será um feito com a marca praticamente exclusiva dele... independentemente do meu sentido de voto, parece-me que não será fácil tirá-lo de lá daqui a 2 anos se isso vier a acontecer... e o Passos Coelho já percebeu isso!
Faço minhas as tuas palavres. Ainda estou muito céptico, mas se se confirmar que há tendêndia positiva não me importo de confessar que sentirei uma alegria interior, apesar de ser muito crítico deste governo. Vamos ver, desejo que as coisas realmente melhorem...
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Para que fique claro que eu não sou pessoa de idéias fixas, daqueles que metem uma coisa na cabeça e não há nada que de lá as tire, nem mesmo evidências de que estão errados!
Tenho sido dos mais criticos deste governo e sobretudo so primeiro ministro... neste caso, até prova em contrário, penso que se deve sobretudo (para não dizer totalmente) a ele a inversão na tendência de subida dos juros da dívida!
Continuarei a ser um crítico em relação a muita coisa, mas se Portugal equilibrar as contas e não vier a precisar de intervenção externa, que muitos entendidos já assumiram como inevitável, isso será um feito com a marca praticamente exclusiva dele... independentemente do meu sentido de voto, parece-me que não será fácil tirá-lo de lá daqui a 2 anos se isso vier a acontecer... e o Passos Coelho já percebeu isso!
Tenho sido dos mais criticos deste governo e sobretudo so primeiro ministro... neste caso, até prova em contrário, penso que se deve sobretudo (para não dizer totalmente) a ele a inversão na tendência de subida dos juros da dívida!
Continuarei a ser um crítico em relação a muita coisa, mas se Portugal equilibrar as contas e não vier a precisar de intervenção externa, que muitos entendidos já assumiram como inevitável, isso será um feito com a marca praticamente exclusiva dele... independentemente do meu sentido de voto, parece-me que não será fácil tirá-lo de lá daqui a 2 anos se isso vier a acontecer... e o Passos Coelho já percebeu isso!
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