Altri - Tópico Geral
pdcarrico Escreveu:Não te sei responder. Pode ser que começando de uma determinada forma, uma empresa tenha que manter o mesmo formato, ou então porque simplesmente não há vantagem em reavaliar logo um bem. Afinal de contas o trabalho de auditoria seria muito mais complicado - é mais fácil consultar facturas do que medir diâmetro de eucaliptos. Importante referir que a maior parte do património florestal veio com o negócio da compra da celbi.
Tens razão, de acordo com o anexo do R&C de 2009 os activos biológicos estão ao custo histórico:
http://www.altri.pt/comunicadosdeimpre/ALTRI2009CONS/
h) Activos biológicos
As florestas, propriedade das empresas do Grupo encontram-se classificadas na rubrica “Activos
biológicos”. O custo das florestas adquiridas ou com as plantações efectuadas e os custos incorridos com o
seu desenvolvimento, conservação e manutenção são incluídos no valor destas. O custo da madeira é
transferido para custo de produção quando a madeira é cortada. Os cortes de madeira própria são
valorizados ao custo específico de cada mata atribuído a cada corte, o qual inclui ainda os custos incorridos
em cada mata desde o último corte. São reconhecidos como custo do exercício os custos acumulados de
plantação, manutenção e gastos administrativos, proporcionais à área cortada nesse exercício.
O Conselho de Administração optou por não registar os activos biológicos ao seu justo valor por entender
que, face à natureza dos activos em avaliação, a determinação daquele depende de pressupostos que
poderão não ser fiavelmente apurados, e consequentemente o eventual justo valor não seria mensurado
com fiabilidade. É, no entanto, convicção do Conselho de Administração, com base em alguns indicadores,
que com a política seguida de registo dos activos biológicos ao custo de aquisição não resultam diferenças
materialmente relevantes face ao seu registo ao justo valor.
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pepi Escreveu:pdcarrico Escreveu:Na prática a Portucel reconhece o resultado na floresta em crescimento, a altri reconhecerá apenas quando a madeira é usada no processo.
Será mesmo assim? Não acredito que a ALTRI necessitando de apresentar resultados positivos, não aproveitasse essa possibilidade contabilística para o fazer...
Vou analisar isso no fds... mas obrigado pela tua partilha de conhecimento!
Não te sei responder. Pode ser que começando de uma determinada forma, uma empresa tenha que manter o mesmo formato, ou então porque simplesmente não há vantagem em reavaliar logo um bem. Afinal de contas o trabalho de auditoria seria muito mais complicado - é mais fácil consultar facturas do que medir diâmetro de eucaliptos. Importante referir que a maior parte do património florestal veio com o negócio da compra da celbi.
Para além disso, a altri pode diferir o corte por uma questão estratégica e se levasse a resultado o crescimento de inventário de madeira teria logo que pagar IRC sobre uma coisa que ainda não gerou um ganho de caixa.
De qualquer forma, fico contente que vejas por ti, e partilhes depois a tua opinião.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Na prática a Portucel reconhece o resultado na floresta em crescimento, a altri reconhecerá apenas quando a madeira é usada no processo.
Será mesmo assim? Não acredito que a ALTRI necessitando de apresentar resultados positivos, não aproveitasse essa possibilidade contabilística para o fazer...
Vou analisar isso no fds... mas obrigado pela tua partilha de conhecimento!
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pepi Escreveu:pdcarrico Escreveu:Se eles usarem o inventário próprio na mesma medida que investem, o investimento líquido é nulo. Mas sendo pessimista na questão da liquidez eu considerei investimento sem utilização. Isto é, considerei que eles investem na expansão e crescimento da massa florestal e comprariam toda a necessidade de madeira de terceiros.
Não faço ideia quanto tempo leva um eucalipto desde que é plantado até ao corte...
Demora qt? 7 anos?
Não domino a IFRS sobre Activos Biológicos. Eles vão sendo reavaliados periodicamente em função da sua evolução? Não acredito que fiquem registados pelo custo historico... Sabes se a revalorização vai a capitais ou PL?!
O tempo depende da zona, do clone, do clima, etc.. Mas em Portugal admito que muitas das plantações sejam cortadas com idade de 10 a 15 anos.
Quanto à forma como os Activos Biológicos são levados a balanço creio que depende um pouco da vontade do freguês. A Portucel tem um modelo que desenvolveu internamente que utiliza na avaliação do inventário. Tem em conta o preço de mercado da madeira, o stock em pé e talvez tenha também em conta a maturação. Eu nunca vi o modelo por isso não sei como será.
Como há crescimento todos os anos, a floresta registará resultados que decorrem do aumento do inventário.
A Altri creio que usa o método do investimento de origem. Dá-me ideia que por isso o inventário de madeira da altri está muito desvalorizado no balanço em relação ao que de facto valerá.
Sem ter muitas certezas, mas a partir de dados soltos, deduzi que a altri deveria ter um património florestal em torno de 5 milhões de m3 de madeira, mas no balanço aparecem 80 milhões de euros. Significa que a madeira está avaliada a 16 euros/m3. Mas se fores vender a madeira à fábrica eles pagam-ta a 50 euros/m3.
Na prática a Portucel reconhece o resultado na floresta em crescimento, a altri reconhecerá apenas quando a madeira é usada no processo.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Se eles usarem o inventário próprio na mesma medida que investem, o investimento líquido é nulo. Mas sendo pessimista na questão da liquidez eu considerei investimento sem utilização. Isto é, considerei que eles investem na expansão e crescimento da massa florestal e comprariam toda a necessidade de madeira de terceiros.
Não faço ideia quanto tempo leva um eucalipto desde que é plantado até ao corte...
Demora qt? 7 anos?
Não domino a IFRS sobre Activos Biológicos. Eles vão sendo reavaliados periodicamente em função da sua evolução? Não acredito que fiquem registados pelo custo historico... Sabes se a revalorização vai a capitais ou PL?!
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pepi Escreveu:pdcarrico Escreveu:Se eles lucrarem 80 milhões e se juntarem 50 milhões de amortizações e retirarem um capex de 15 (só é necessário mesmo para activos biológicos), conseguem gerar um caixa de 115 milhões por ano. Se distribuirem um dividendo residual em 2012, praticamente conseguem pagar todo o reembolso necessário sem refinanciar nada.
Entendi... e já agora da análise que fizeste o plano de investimento deles corresponde apenas a esses 15 para activos biológicos?!
Pelo que eu pude entender, o plano estratégico deles não inclui nenhum investimento de curto prazo. Os 15 milhões são uma estimativa minha, que na prática pode nem significar uma saída de caixa, ie, os activos biológicos são basicamente inventário de madeira.
Se eles usarem o inventário próprio na mesma medida que investem, o investimento líquido é nulo. Mas sendo pessimista na questão da liquidez eu considerei investimento sem utilização. Isto é, considerei que eles investem na expansão e crescimento da massa florestal e comprariam toda a necessidade de madeira de terceiros.
Se eles usarem madeira própria, usam um activo que retiram de balanço mas não têm saída de caixa.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Se eles lucrarem 80 milhões e se juntarem 50 milhões de amortizações e retirarem um capex de 15 (só é necessário mesmo para activos biológicos), conseguem gerar um caixa de 115 milhões por ano. Se distribuirem um dividendo residual em 2012, praticamente conseguem pagar todo o reembolso necessário sem refinanciar nada.
Entendi... e já agora da análise que fizeste o plano de investimento deles corresponde apenas a esses 15 para activos biológicos?!
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pepi Escreveu:
Obrigado pdcarrico!
Pois, metade da dívida terá que ser refinanciada este ano e as circunstancias de mercado não estão nada favoráveis...
Se eles lucrarem 80 milhões e se juntarem 50 milhões de amortizações e retirarem um capex de 15 (só é necessário mesmo para activos biológicos), conseguem gerar um caixa de 115 milhões por ano. Se distribuirem um dividendo residual em 2012, praticamente conseguem pagar todo o reembolso necessário sem refinanciar nada.
... lembrando ainda que já têm perto 100 milhões em disponibilidades e não terem necessidade de extinguir todo o programa de papel comercial.
Editado pela última vez por pdcarrico em 21/1/2011 17:31, num total de 1 vez.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:pepi Escreveu:
Para essa análise ficar perfeita só fica a faltar os vencimentos do grosso da dívida...
A dívida dos 150 vai vencer entre 2011 e 2012. 30 por trimestre, começando no 3º trimestre de 2011.
Papel comercial é por definição de curto prazo, e renovável. Presumo que não se esteja já a usar a linha de financiamento total.
As obrigações não tenho certeza da data, mas a maior parte vence daqui a um bom tempo.
Obrigado pdcarrico!
Pois, metade da dívida terá que ser refinanciada este ano e as circunstancias de mercado não estão nada favoráveis...
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Mares Escreveu:Temos um "insider" na Altri
Eu sei que não gostas do Medina Carreira, mas olha que acabaste de lhe dar razão... não sabes aritmética (como a maioria da esquerda portuguesa)!!!
Para saber a taxa de juro implícita, não precisas de ter "inside information".
Pegas nas Demonstrações Financeiras publicadas, e divides o custo de financiamento pelo respectivo passivo de financiamento (já agora deixo-te a dica que nas contas do 3º trimestre apenas tens 9 meses de custo...)
Desculpa estar-me a meter ctg, mas não pude deixar passar depois do que escreveste sobre o "plano degradado" (palavras tuas)...

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pepi Escreveu:
Para essa análise ficar perfeita só fica a faltar os vencimentos do grosso da dívida...
A dívida dos 150 vai vencer entre 2011 e 2012. 30 por trimestre, começando no 3º trimestre de 2011.
Papel comercial é por definição de curto prazo, e renovável. Presumo que não se esteja já a usar a linha de financiamento total.
As obrigações não tenho certeza da data, mas a maior parte vence daqui a um bom tempo.
Pedro Carriço
Fui dar uma vista de olhos no relatório do 3º trimestre, e o Kd do período foi ligeiramente superior (cerca de 4,5%).
Uma parte dessa diferença face ao valor dos 3,8% é explicada por um maior valor de outros custos e perdas financeiras. É que alguns dos instrumentos derivados que, embora tenham sido contratados com o objectivo de cobertura do risco da taxa de juro, não se enquadram nos requisitos necessários de classificação para serem considerados instrumentos de cobertura. Ou seja se ocorrer uma perda/ganho ele é levado logo à folha de resultados e não para a conta de reservas de cobertura.
Uma parte dessa diferença face ao valor dos 3,8% é explicada por um maior valor de outros custos e perdas financeiras. É que alguns dos instrumentos derivados que, embora tenham sido contratados com o objectivo de cobertura do risco da taxa de juro, não se enquadram nos requisitos necessários de classificação para serem considerados instrumentos de cobertura. Ou seja se ocorrer uma perda/ganho ele é levado logo à folha de resultados e não para a conta de reservas de cobertura.
Pedro Carriço
pepi Escreveu:pdcarrico Escreveu:Próximo do activo total ... queres tu dizer....
1000 milhões é o total da dívida - o passivo total, que inclui 700 e qq coisa de dívida líquida.
É um passivo alto, e por isso a altri não vai pagar dividendos em 2011 apesar de já estar com resultados positivos. Mas não é um passivo que não se consiga pagar, nem provavelmente será necessário recorrer ao mercado para refinanciar essa dívida.
pdcarrico, parabéns pelas tuas análises, parecem muito aprofundadas.
Não tive tempo para analisar as contas da Altri do 3ºTRI de 2010, mas da análise que fizeste percebeste qual era a taxa média dos financiamentos?
Abraços
Temos um "insider" na Altri

- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
pdcarrico Escreveu:Thks
O custo era ligeiramente inferior a 4% (3,8/3,9%) sobre o endividamento líquido.
O grosso da dívida é de três tipos: papel comercial (+/- 260 milhões), outra parte em obrigações (+/- 400 milhões) e uma dívida bancária de 150 milhões que vem do tempo da aquisição inicial da celbi aos Finlandeses/Suecos.
O essencial das obrigações são a taxa variável mas têm um contrato de swap que as torna na prática a taxa fixa.
Portanto diria que a taxa do financiamento não deve variar muito substancialmente em função da euribor.
Pode haver uma flutuação no custo financeiro num trimestre mas isso decorrerá de uma possível reavaliação de contratos de cobertura cambial e de de taxa de juro.
Para essa análise ficar perfeita só fica a faltar os vencimentos do grosso da dívida...

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pepi Escreveu:pdcarrico Escreveu:Próximo do activo total ... queres tu dizer....
1000 milhões é o total da dívida - o passivo total, que inclui 700 e qq coisa de dívida líquida.
É um passivo alto, e por isso a altri não vai pagar dividendos em 2011 apesar de já estar com resultados positivos. Mas não é um passivo que não se consiga pagar, nem provavelmente será necessário recorrer ao mercado para refinanciar essa dívida.
pdcarrico, parabéns pelas tuas análises, parecem muito aprofundadas.
Não tive tempo para analisar as contas da Altri do 3ºTRI de 2010, mas da análise que fizeste percebeste qual era a taxa média dos financiamentos?
Abraços
Thks

O custo era ligeiramente inferior a 4% (3,8/3,9%) sobre o endividamento líquido.
O grosso da dívida é de três tipos: papel comercial (+/- 260 milhões), outra parte em obrigações (+/- 400 milhões) e uma dívida bancária de 150 milhões que vem do tempo da aquisição inicial da celbi aos Finlandeses/Suecos.
O essencial das obrigações são a taxa variável mas têm um contrato de swap que as torna na prática a taxa fixa.
Portanto diria que a taxa do financiamento não deve variar muito substancialmente em função da euribor.
Pode haver uma flutuação no custo financeiro num trimestre mas isso decorrerá de uma possível reavaliação de contratos de cobertura cambial e de de taxa de juro.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Mares Escreveu:
Este incremento poderá já reflectir-se na próxima apresentação de resutados (março?) ?
Se as tuas espectativas se confirmarem poderemos ver isso nas cotações da ação...
Abraço,
Mares.
Não. Os resultados a apresentar em Março referem-se ao exercício de 2010 que já terminou. As contas não estarão fechadas mas os negócios sim.
Estes resultados podem talvez significar um reanimar da procura na China (que aliás já parecia estar a acontecer desde Setembro), e se isso acontecer existe pressão em alta do preço do produto globalmente. Mas para influenciar o preço do produto na Europa, leva algum tempo.
Nesta altura provavelmente negoceiam-se as entregas para fazer daqui 1/2 meses. Um preço modificado lá para março/abril já cai em parte no relatório do 2º trimestre que só é publicado no 3ºtrimestre.
Em relação às cotações, não faço ideia ... aí depende do humor dos investidores
Obrigado.
"Buy on the rumor, sell on the news..."
Bom fim de semana,
Mares.
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pdcarrico Escreveu:Próximo do activo total ... queres tu dizer....
1000 milhões é o total da dívida - o passivo total, que inclui 700 e qq coisa de dívida líquida.
É um passivo alto, e por isso a altri não vai pagar dividendos em 2011 apesar de já estar com resultados positivos. Mas não é um passivo que não se consiga pagar, nem provavelmente será necessário recorrer ao mercado para refinanciar essa dívida.
pdcarrico, parabéns pelas tuas análises, parecem muito aprofundadas.
Não tive tempo para analisar as contas da Altri do 3ºTRI de 2010, mas da análise que fizeste percebeste qual era a taxa média dos financiamentos?
Abraços
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Mares Escreveu:
Este incremento poderá já reflectir-se na próxima apresentação de resutados (março?) ?
Se as tuas espectativas se confirmarem poderemos ver isso nas cotações da ação...
Abraço,
Mares.
Não. Os resultados a apresentar em Março referem-se ao exercício de 2010 que já terminou. As contas não estarão fechadas mas os negócios sim.
Estes resultados podem talvez significar um reanimar da procura na China (que aliás já parecia estar a acontecer desde Setembro), e se isso acontecer existe pressão em alta do preço do produto globalmente. Mas para influenciar o preço do produto na Europa, leva algum tempo.
Nesta altura provavelmente negoceiam-se as entregas para fazer daqui 1/2 meses. Um preço modificado lá para março/abril já cai em parte no relatório do 2º trimestre que só é publicado no 3ºtrimestre.
Em relação às cotações, não faço ideia ... aí depende do humor dos investidores

Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Mares Escreveu:pdcarrico Escreveu: Ou seja os stocks em portos e clientes aumentaram mas em contrapartida desceram em montante até maior nos produtores. Reparem que os embarques foram superiores à capacidade instalada, o que significa que mesmo que as fábricas estivessem no máximo vapor (o que nunca acontece) teriam expedido mais produto do que aquele produzido.
A operating rate é igual a embarques/capacidade instalada.
Isto é bom, não?
Mais embarques, maior venda. Embarques superiores à capacidade instalada poderá significar pressão nos preços. Correcto?
Abraço,
Mares.
Sim, é muito bom. Como com qualquer produto, baixando o inventário, e aumentando as vendas, o produto sobe de valor.
Os embarques foram 500 mil toneladas maiores de Novembro para Dezembro. Uma parte (cerca de 1/4) serviu para reforçar os stocks na Europa, outra parte deve ter sido fruto do aumento das encomendas na Ásia, ou seja a procura pode estar a reanimar por lá.
Este incremento poderá já reflectir-se na próxima apresentação de resutados (março?) ?
Se as tuas espectativas se confirmarem poderemos ver isso nas cotações da ação...
Abraço,
Mares.
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Mares Escreveu:pdcarrico Escreveu: Ou seja os stocks em portos e clientes aumentaram mas em contrapartida desceram em montante até maior nos produtores. Reparem que os embarques foram superiores à capacidade instalada, o que significa que mesmo que as fábricas estivessem no máximo vapor (o que nunca acontece) teriam expedido mais produto do que aquele produzido.
A operating rate é igual a embarques/capacidade instalada.
Isto é bom, não?
Mais embarques, maior venda. Embarques superiores à capacidade instalada poderá significar pressão nos preços. Correcto?
Abraço,
Mares.
Sim, é muito bom. Como com qualquer produto, baixando o inventário, e aumentando as vendas, o produto sobe de valor.
Os embarques foram 500 mil toneladas maiores de Novembro para Dezembro. Uma parte (cerca de 1/4) serviu para reforçar os stocks na Europa, outra parte deve ter sido fruto do aumento das encomendas na Ásia, ou seja a procura pode estar a reanimar por lá.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu: Ou seja os stocks em portos e clientes aumentaram mas em contrapartida desceram em montante até maior nos produtores. Reparem que os embarques foram superiores à capacidade instalada, o que significa que mesmo que as fábricas estivessem no máximo vapor (o que nunca acontece) teriam expedido mais produto do que aquele produzido.
A operating rate é igual a embarques/capacidade instalada.
Isto é bom, não?
Mais embarques, maior venda. Embarques superiores à capacidade instalada poderá significar pressão nos preços. Correcto?
Abraço,
Mares.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Complementando os dados de stocks que aqui escrevi antes, aqui ficam os dados do PPPC sobre os embarques e stocks de produtores:
Ou seja os stocks em portos e clientes aumentaram mas em contrapartida desceram em montante até maior nos produtores. Reparem que os embarques foram superiores à capacidade instalada, o que significa que mesmo que as fábricas estivessem no máximo vapor (o que nunca acontece) teriam expedido mais produto do que aquele produzido.
A operating rate é igual a embarques/capacidade instalada.
December global pulp statistics: shipments rise 14.8%, inventories fall by 3 days, operating rate increases to 102%
BRUSSELS, Jan. 21, 2011 (RISI) - Global producer pulp deliveries rose by 14.8% to 3.986 million tonnes in December, up from 3.471 million tonnes the previous month, according to Pulp and Paper Products Council (PPPC) data.
Bleached softwood kraft (BSK) pulp shipments increased from 1.731 million tonnes in November to 1.9 million tonnes in December, while bleached hardwood kraft (BHK) pulp deliveries rose from 1.597 million tonnes in November to 1.936 million tonnes last month.
Global producer inventories stood at 30 days' worth of supply in December (25 days for BSK and 37 days for BHK), down from 33 days the previous month and 3 days more than the figure recorded in December of last year.
Ou seja os stocks em portos e clientes aumentaram mas em contrapartida desceram em montante até maior nos produtores. Reparem que os embarques foram superiores à capacidade instalada, o que significa que mesmo que as fábricas estivessem no máximo vapor (o que nunca acontece) teriam expedido mais produto do que aquele produzido.
A operating rate é igual a embarques/capacidade instalada.
Pedro Carriço
Pasteur Escreveu:Alguém sabe o que se passa com esta cotada, para uma subida tão rápida?
Também gostava de saber, mas admito que estou contente.

disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
Pasteur Escreveu:Alguém sabe o que se passa com esta cotada, para uma subida tão rápida?
Està a preparar uma descida "ainda mais ràpida" jà que a tendencia é claramente decrescente ...
>>> AGORA mais a sério, muitas vezes é nos titulos e mercados "bear" que se assiste às subidas mais bruscas ...
Entrar nessas alturas de euforia (e sem noticias)implica muitas vezes perder dinheiro...
um abraço

- Anexos
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... if you feel like doubling up a profitable position, slam your finger in a drawer until the feeling goes away !
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