Açúcar
Re: Açúcar
Alguem costuma negociar algum dos 3 fundos? Qual o menos mau para o médio prazo devido ao cotango?
https://pt.talkingofmoney.com/top-3-sugar-etfs
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Lose your opinion, not your money
Re: Açúcar
Boa tarde a todos,
Deixo um gráfico de um ETF (SGG) que reproduz o Sugar 11 e se encontra numa situação interessante.
Deixo um gráfico de um ETF (SGG) que reproduz o Sugar 11 e se encontra numa situação interessante.
Re: Açúcar
johncq Escreveu:A cotação do açúcar reage muito a eventos atmosféricos que ocorram no Brasil, Índia e México e não tem havido noticias que afectem a área de plantio. Os gráficos em vários "timeframes" não parecem muito construtivos para a subida de cotação e o preço do crude também não aumenta a procura de matéria-prima para ethanol.
Humm pois não é algo que esteja muito dentro apenas tecnicamente parece interessante, mas bom feedback.
Re: Açúcar
A cotação do açúcar reage muito a eventos atmosféricos que ocorram no Brasil, Índia e México e não tem havido noticias que afectem a área de plantio. Os gráficos em vários "timeframes" não parecem muito construtivos para a subida de cotação e o preço do crude também não aumenta a procura de matéria-prima para ethanol.
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Re: Açúcar
Uma possível entrada short a curto prazo enquanto não dá sinais de inversão de tendência pode ser um bom trade para quem tem carteiras demasiado Bull.
O suporte mais próximo encontra-se nos 13 e se não aguentar uma ida aos 9 poderá ser um trade com potencial de quase 50% de lucro.
O suporte mais próximo encontra-se nos 13 e se não aguentar uma ida aos 9 poderá ser um trade com potencial de quase 50% de lucro.
Subida dos cereais e açúcar leva a ganho de 6% do índice da FAO
09 Agosto 2012 | 11:04
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
O índice de preços internacionais dos produtos alimentares da FAO (organismo da ONU) subiu 6% em Julho, depois de três meses a descer. Subida do milho e do trigo, bem como do açúcar, fez subir o índice.
O índice, que mede a variação mensal dos preços internacionais de um conjunto de produtos alimentares, subiu 12 pontos para 213 pontos, em Julho. Mantém-se, no entanto, abaixo do pico de 238 pontos tocado em Fevereiro de 2011.
“O forte aumento do índice foi principalmente impulsionado por uma subida nos preços dos cereais e açúcar”, diz a FAO, em comunicado divulgado esta manhã.
O sub-índice de preços dos cereais subiu para os 260 pontos em Julho, um aumento de 17%. “A grave deterioração das perspectivas em relação às colheitas de milho nos EUA resulta dos problemas causados pela extensa seca, que empurraram para cima os preços do milho em quase 23% em Julho”, diz a FAO.
Os preços do trigo também subiram de forma significativa. “As cotações internacionais do trigo subiram 19% devido ao agravamento das perspectivas de produção na Federação Russa e às expectativas da procura forte do trigo para alimentação, devido ao abastecimento condicionado do milho”, justifica o organismo das Nações Unidas.
Em Julho também foi observado um aumento acentuado no índice de preços do açúcar, que subiu 12% em relação a Junho. “O aumento, que pôs fim à queda constante do índice desde Março, foi desencadeado por chuvas intempestivas no Brasil, o maior exportador mundial de açúcar, que prejudicaram as colheitas da cana-de-açúcar. As preocupações com o atraso das monções na Índia e as chuvas fracas na Austrália, também contribuíram para este aumento”, diz a FAO.
Os preços internacionais da carne e dos produtos lácteos pouco se alteraram, tal como o arroz, remata o organismo.
09 Agosto 2012 | 11:04
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
O índice de preços internacionais dos produtos alimentares da FAO (organismo da ONU) subiu 6% em Julho, depois de três meses a descer. Subida do milho e do trigo, bem como do açúcar, fez subir o índice.
O índice, que mede a variação mensal dos preços internacionais de um conjunto de produtos alimentares, subiu 12 pontos para 213 pontos, em Julho. Mantém-se, no entanto, abaixo do pico de 238 pontos tocado em Fevereiro de 2011.
“O forte aumento do índice foi principalmente impulsionado por uma subida nos preços dos cereais e açúcar”, diz a FAO, em comunicado divulgado esta manhã.
O sub-índice de preços dos cereais subiu para os 260 pontos em Julho, um aumento de 17%. “A grave deterioração das perspectivas em relação às colheitas de milho nos EUA resulta dos problemas causados pela extensa seca, que empurraram para cima os preços do milho em quase 23% em Julho”, diz a FAO.
Os preços do trigo também subiram de forma significativa. “As cotações internacionais do trigo subiram 19% devido ao agravamento das perspectivas de produção na Federação Russa e às expectativas da procura forte do trigo para alimentação, devido ao abastecimento condicionado do milho”, justifica o organismo das Nações Unidas.
Em Julho também foi observado um aumento acentuado no índice de preços do açúcar, que subiu 12% em relação a Junho. “O aumento, que pôs fim à queda constante do índice desde Março, foi desencadeado por chuvas intempestivas no Brasil, o maior exportador mundial de açúcar, que prejudicaram as colheitas da cana-de-açúcar. As preocupações com o atraso das monções na Índia e as chuvas fracas na Austrália, também contribuíram para este aumento”, diz a FAO.
Os preços internacionais da carne e dos produtos lácteos pouco se alteraram, tal como o arroz, remata o organismo.
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Camisa Roxa Escreveu:passaram-se anos e anos com as grandes economias a imprimirem notas como se não houvesse amanhã
pois bem, o amanhã está aí à porta na forma de inflação das commodities
Fica um contraponto, Camisa.
Que por acaso corresponde a uma ideia que tenho há muito: a crise dos preços dos bens alimentares e da energia tem mais que ver com o crescimento da população e do consumo médio, aliado à falta sustentabilidade das correspondentes políticas de longo prazo dos grandes blocos, que a qualquer questão conjuntural
Abraço
Droughts, Floods and Food
By PAUL KRUGMAN
Published: February 6, 2011
We’re in the midst of a global food crisis — the second in three years. World food prices hit a record in January, driven by huge increases in the prices of wheat, corn, sugar and oils. These soaring prices have had only a modest effect on U.S. inflation, which is still low by historical standards, but they’re having a brutal impact on the world’s poor, who spend much if not most of their income on basic foodstuffs.
The consequences of this food crisis go far beyond economics. After all, the big question about uprisings against corrupt and oppressive regimes in the Middle East isn’t so much why they’re happening as why they’re happening now. And there’s little question that sky-high food prices have been an important trigger for popular rage.
So what’s behind the price spike? American right-wingers (and the Chinese) blame easy-money policies at the Federal Reserve, with at least one commentator declaring that there is “blood on Bernanke’s hands.” Meanwhile, President Nicolas Sarkozy of France blames speculators, accusing them of “extortion and pillaging.”
But the evidence tells a different, much more ominous story[b]. While several factors have contributed to soaring food prices, what really stands out is the extent to which [b]severe weather events have disrupted agricultural production. And these severe weather events are exactly the kind of thing we’d expect to see as rising concentrations of greenhouse gases change our climate — which means that the current food price surge may be just the beginning.
Now, to some extent soaring food prices are part of a general commodity boom: the prices of many raw materials, running the gamut from aluminum to zinc, have been rising rapidly since early 2009, mainly thanks to rapid industrial growth in emerging markets.
But the link between industrial growth and demand is a lot clearer for, say, copper than it is for food. Except in very poor countries, rising incomes don’t have much effect on how much people eat.
It’s true that growth in emerging nations like China leads to rising meat consumption, and hence rising demand for animal feed. It’s also true that agricultural raw materials, especially cotton, compete for land and other resources with food crops — as does the subsidized production of ethanol, which consumes a lot of corn. So both economic growth and bad energy policy have played some role in the food price surge.
(...)
http://www.nytimes.com/2011/02/07/opini ... yt&emc=rss
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Boas Quimporta. As % não correspondem à evolução das commodities, mas sim o peso que cada uma tem na variação do referido ETF.
Cumprimentos
JCS
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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JCS Escreveu:
Não estou a perceber muito bem esses números, JCS.
Pelo menos no milho o preço subiu muito mais do que 12,5 (uns 30%) desde Novembro. E pelo aspecto não se vai ficar por aqui.
Mas os vivaços dos agricultores portugueses estão "em cima da jogada. Vão já cultivar-se pipas de milho!
Desta vez o milho português vai estar pronto a vender na altura em que o preço ainda não caiu! É que nem ginjas!
Há um filme por aí que se chama: "Quem anda a dormir, perde sempre o comboio"...
Mas deve ser um filme que não se vai repetir
VI Colóquio do Milho visa incentivar aumento da produção
O VI Colóquio Nacional do Milho realiza-se na quinta-feira em Santarém com um apelo claro ao aumento da produção nacional deste cereal, num momento em que os preços nos mercados internacionais «são muito interessantes».
Luís Vasconcellos e Souza, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sogro (ANPROMIS), disse hoje à agência Lusa que o milho é, neste momento, uma cultura «muito interessante» para os produtores, já que os preços atingidos por este cereal constituem «uma oportunidade para ganhar dinheiro a sério».
Segundo disse, a quebra acentuada dos preços na campanha de 2009/2010 - 125 euros a tonelada, cerca de 10 euros abaixo do «break even» (o custo da produção) -, levou a que os produtores não semeassem, gerando uma quebra na produção que levou agora a uma subida «em flecha» dos preços, que estão na ordem dos 240 euros a tonelada.
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... ews=152407
quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2011 | 08:25
Diário Digital / Lusa
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
O algodão está a bater máximos e o caricato é que:
http://www.zerohedge.com/article/ice-co ... ecord-high
...exchange margin hikes no longer have an even short-term adverse impact, and in fact are accelerating price gains to the upside.
http://www.zerohedge.com/article/ice-co ... ecord-high
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Camisa Roxa Escreveu:passaram-se anos e anos com as grandes economias a imprimirem notas como se não houvesse amanhã
pois bem, o amanhã está aí à porta na forma de inflação das commodities
Esse factor é o que domino pior. Não digo que não tenhas razão.
Mas o que não haja dúvidas é que o virar de página sobre a crise financeira, que acalmou estes mercados no final de 2008, vai trazer muitos amargores se não houver medidas planeadas de longo prazo.
Só da china aparecem 5-7 milhões de novas bocas por ano. E antes comiam arroz, agora ... querem comer de tudo! (como nós, aliás... )
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Eu uso um ETF para estar investido nessas commodities (DBA- Powershares DB Agriculture Fund). Tem subido continuamente nos últimos tempos.
Mais informações:
http://www.dbfunds.db.com/dba/index.aspx
Cumprimentos
JCS
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QuimPorta Escreveu:tenho muita dificuldade em perceber que a UE, com os outros grandes blocos, não seja capaz de precaver sequer os bens para encher a mercearia.
O que é a PAC?!? "Pode Até Calharquetudocorrabenzito"???
passaram-se anos e anos com as grandes economias a imprimirem notas como se não houvesse amanhã
pois bem, o amanhã está aí à porta na forma de inflação das commodities
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
O preço das matérias-primas alimentares está de novo a rebentar as escalas todas.
Açúcar, milho, cacau, leite (e manteiga), café.
Se em relação ao petróleo a inevitabilidade da subida a longo prazo facilmente se compreende, já do que se pode planear e pedir à natureza tenho muita dificuldade em perceber que a UE, com os outros grandes blocos, não seja capaz de precaver sequer os bens para encher a mercearia.
O que é a PAC?!? "Pode Até Calharquetudocorrabenzito"???
Açúcar, milho, cacau, leite (e manteiga), café.
Se em relação ao petróleo a inevitabilidade da subida a longo prazo facilmente se compreende, já do que se pode planear e pedir à natureza tenho muita dificuldade em perceber que a UE, com os outros grandes blocos, não seja capaz de precaver sequer os bens para encher a mercearia.
O que é a PAC?!? "Pode Até Calharquetudocorrabenzito"???
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Açúcar de Espanha invade Natal português
22 Dezembro 2010 | 00:01
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt
João Carlos Malta
A quebra dos "stocks" e o diferencial de preços entre os dois países motiva a opção. A associação do sector diz que 70% do açúcar já vem de Espanha.
O aumento do preço do açúcar em Portugal já provocou uma mudança no mercado: as pastelarias nacionais estão a ser inundadas pelo açúcar espanhol que se vende a valores mais baixos. Esta tendência é nova. Começou há dois anos, mas em 2010 atingiu o auge, muito por causa da recente alegada crise de produção.
"Os distribuidores aumentaram quatro cêntimos por quilo, não porque o açúcar esteja mais caro, mas porque aproveitaram essa brincadeira de mau gosto que foi feita nas grandes superfícies", defendeu ao Negócios Carlos Santos, presidente da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIPPS).
22 Dezembro 2010 | 00:01
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt
João Carlos Malta
A quebra dos "stocks" e o diferencial de preços entre os dois países motiva a opção. A associação do sector diz que 70% do açúcar já vem de Espanha.
O aumento do preço do açúcar em Portugal já provocou uma mudança no mercado: as pastelarias nacionais estão a ser inundadas pelo açúcar espanhol que se vende a valores mais baixos. Esta tendência é nova. Começou há dois anos, mas em 2010 atingiu o auge, muito por causa da recente alegada crise de produção.
"Os distribuidores aumentaram quatro cêntimos por quilo, não porque o açúcar esteja mais caro, mas porque aproveitaram essa brincadeira de mau gosto que foi feita nas grandes superfícies", defendeu ao Negócios Carlos Santos, presidente da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIPPS).
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Açúcar ainda falta nas prateleiras
21 de Dezembro
jn.pt
Ainda nem todos os hiper e supermercados têm açúcar à venda e continua a haver casos de racionamento da quantidade dispensada por cliente, contrariando assim a expectativa de que esta semana já ao abastecimento estaria normalizado.
Numa ronda feita ontem junto de alguns pontos de venda do Grande Porto, o JN apurou que lojas como os dois Continente de Vila Nova de Gaia ainda só têm açúcar branco refinado em pacotes individuais, e não nas tradicionais embalagens de um quilo.
Era precisamente isso que procurava Maria José Gomes, às compras com o filho e a neta no Jumbo do Arrábida Shopping. "Faz-me falta mais açúcar, para as filhoses e as rabanadas", disse, enquanto pegava em dois pacotes de meio quilo cada, ao preço de 42 cêntimos cada. Com o Natal já ao terminar da semana, levou só duas embalagens, a quantidade máxima permitida pela loja, atendendo à escassez que tem deixado vazias algumas prateleiras.
O racionamento estava também a ser imposto pelo Lidl da Boavista, onde havia ainda açúcar RAR suficiente para vender à razão de dez quilos por pessoa, a 84 cêntimos cada um.
Também nos dois Pingo Doce do Porto visitados havia açúcar à venda, e sem qualquer limite por cliente.
De novo em Gaia, no Minipreço de Canidelo, a prateleira do açúcar estava vazia. De acordo com um trabalhador, a loja recebeu uma paleta na semana passada, que desapareceu de um dia para o outro. Não havia ontem certeza de quando seria feito novo abastecimento.
O mesmo acontecia na loja de Sá da Bandeira, no Porto, onde Mónica Castro estava a pagar as compras (que não de açúcar). "É estranho aqui não haver, eu tenho encontrado açúcar em várias lojas, em S. Mamede. É uma questão de ir procurando", disse.
21 de Dezembro
jn.pt
Ainda nem todos os hiper e supermercados têm açúcar à venda e continua a haver casos de racionamento da quantidade dispensada por cliente, contrariando assim a expectativa de que esta semana já ao abastecimento estaria normalizado.
Numa ronda feita ontem junto de alguns pontos de venda do Grande Porto, o JN apurou que lojas como os dois Continente de Vila Nova de Gaia ainda só têm açúcar branco refinado em pacotes individuais, e não nas tradicionais embalagens de um quilo.
Era precisamente isso que procurava Maria José Gomes, às compras com o filho e a neta no Jumbo do Arrábida Shopping. "Faz-me falta mais açúcar, para as filhoses e as rabanadas", disse, enquanto pegava em dois pacotes de meio quilo cada, ao preço de 42 cêntimos cada. Com o Natal já ao terminar da semana, levou só duas embalagens, a quantidade máxima permitida pela loja, atendendo à escassez que tem deixado vazias algumas prateleiras.
O racionamento estava também a ser imposto pelo Lidl da Boavista, onde havia ainda açúcar RAR suficiente para vender à razão de dez quilos por pessoa, a 84 cêntimos cada um.
Também nos dois Pingo Doce do Porto visitados havia açúcar à venda, e sem qualquer limite por cliente.
De novo em Gaia, no Minipreço de Canidelo, a prateleira do açúcar estava vazia. De acordo com um trabalhador, a loja recebeu uma paleta na semana passada, que desapareceu de um dia para o outro. Não havia ontem certeza de quando seria feito novo abastecimento.
O mesmo acontecia na loja de Sá da Bandeira, no Porto, onde Mónica Castro estava a pagar as compras (que não de açúcar). "É estranho aqui não haver, eu tenho encontrado açúcar em várias lojas, em S. Mamede. É uma questão de ir procurando", disse.
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Re: Re
lsilva4 Escreveu:SMALL1969 Escreveu:Bolsa Escreveu:AutoMech Escreveu:Então o mel que comemos (presumo que excepto o biológico) tem as abelhas permanentemente 'medicadas' ?
Viva AutoMech,
As abelhas não ficam medicadas e o mel é 100% biológico, esse tratamento é para combater um minúsculo parasita que se aloja nas asas da abelha, o produto é sólido e actua quando a abelha contacta com ele externamente, apenas isso.
Cump.s
Dúvidas:
O mel quando tem certificado biológico, significa que fazem análises químicas a resíduos, ou não?
Para além desse tal medicamento, pode acontecer que o pólen traga particulas de insecticidas para a colmeia e favos, ou não?
Viva
Como foi referido o mel é um produto 100% biológico, os químicos utilizados servem para aniquilar os parasitas e/ou proteger as abelhas de possíveis doenças. Segundo uma "Engenheira" que trabalha para uma associação de apicultores da qual o meu pai faz parte: as abelhas quando apanham uma doença seja ela qual for afastam-se da colmeia para não a pegarem às outras...mesmo que ficassem na colmeia nada aconteceria ao mel, uma vez que as propriedades do mel o impediriam. Creio estar relacionado com a propriedade anti-oxidante. Daí o mel, em condições normais só se estragar com a humidade.
Cumps
Muito obrigado pelos esclarecimentos.
Estou contudo ainda algo confundido com as vossas definições de produto biológico.
Parece-me que usam "biológico" para "natural".
O mel é 100% natural. Mas os ovos também são. A qualidade depende é do que a galinha comeu antes.....
Para ser biológico, não só as abelhas não devem ser medicadas com produtos que alterem a qualidade do mel, como tem que ser provado que não existem resíduos químicos no mel produzido. Ou seja, que as abelhas não usem polen de zonas onde existem demasiados resíduos químicos.
Não será assim?
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uma hipótese alarmante para a razão desta escassez de açúcar:
Há falta de açúcar em Portugal e eu próprio mesmo agora regressei do supermercado da pequena terra do centro-litoral do país em que me encontro, e confirmei - não há açúcar. Já ontem à chegada corriam rumores na terra que não se encontra açúcar em lado nenhum. Aparentemente o problema é generalizado em Portugal e já chegou aos jornais.
Dizem os jornais que é devido a problemas de abastecimento no mercado internacional. Mas, se tal fosse verdade, o problema estaria a afectar vários países, e não apenas Portugal. Ora, aqui ao lado em Espanha não há a mínima escassez de açúcar. Do que se fala lá é da escassez de açúcar em Portugal. (aqui)
E isso leva-me a concluír que a verdadeira causa da escassez de açúcar no país não está no abastecimento, mas muito mais provavelmente noutra razão terminada em mento - a falta de pagamento das empresas portuguesas importadoras de açúcar aos seus fornecedores internacionais. O ponto a que as coisas estão a chegar...Fonte
Free Minds and Free Markets
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joao bravo Escreveu:Já toda a gente fala do açucar e da sua escassez depois do Natal crash.
Não seria de admirar...isto de utilizar a cana do açucar para produzir combustível tem o seu reverso.
Pode ser que sim, afinal não é Natal todos os dias. Considerando que a procura de açucar por parte dos portugueses é consideravelmente maior nesta altura, após o Novo Ano pode ser que mude. Acho que os tugas ainda vão provocar um colapso no preço do açucar nos mercados!
Nem que seja porque as férias da Páscoa e depois as do Verão se estejam a aproximar
Pensa e faz que pensas. Do cansaço dos outros faz a tua oportunidade. Faz tocar o despertador para emoções alheias. Mais importante que tudo, FAZ!
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Re: Re
lsilva4 Escreveu:SMALL1969 Escreveu:Bolsa Escreveu:AutoMech Escreveu:Então o mel que comemos (presumo que excepto o biológico) tem as abelhas permanentemente 'medicadas' ?
Viva AutoMech,
As abelhas não ficam medicadas e o mel é 100% biológico, esse tratamento é para combater um minúsculo parasita que se aloja nas asas da abelha, o produto é sólido e actua quando a abelha contacta com ele externamente, apenas isso.
Cump.s
Dúvidas:
O mel quando tem certificado biológico, significa que fazem análises químicas a resíduos, ou não?
Para além desse tal medicamento, pode acontecer que o pólen traga particulas de insecticidas para a colmeia e favos, ou não?
Viva
Como foi referido o mel é um produto 100% biológico, os químicos utilizados servem para aniquilar os parasitas e/ou proteger as abelhas de possíveis doenças. Segundo uma "Engenheira" que trabalha para uma associação de apicultores da qual o meu pai faz parte: as abelhas quando apanham uma doença seja ela qual for afastam-se da colmeia para não a pegarem às outras...mesmo que ficassem na colmeia nada aconteceria ao mel, uma vez que as propriedades do mel o impediriam. Creio estar relacionado com a propriedade anti-oxidante. Daí o mel, em condições normais só se estragar com a humidade.
Cumps
Já foi encontrado em sepulturas romanas com 2000 anos mel em condições de ser consumido e até num templo grego com 2600 anos foi encontrado mel em perfeito estado de conservação.
É um produto fantástico, sem dúvida!
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: Re
SMALL1969 Escreveu:Bolsa Escreveu:AutoMech Escreveu:Então o mel que comemos (presumo que excepto o biológico) tem as abelhas permanentemente 'medicadas' ?
Viva AutoMech,
As abelhas não ficam medicadas e o mel é 100% biológico, esse tratamento é para combater um minúsculo parasita que se aloja nas asas da abelha, o produto é sólido e actua quando a abelha contacta com ele externamente, apenas isso.
Cump.s
Dúvidas:
O mel quando tem certificado biológico, significa que fazem análises químicas a resíduos, ou não?
Para além desse tal medicamento, pode acontecer que o pólen traga particulas de insecticidas para a colmeia e favos, ou não?
Viva
Como foi referido o mel é um produto 100% biológico, os químicos utilizados servem para aniquilar os parasitas e/ou proteger as abelhas de possíveis doenças. Segundo uma "Engenheira" que trabalha para uma associação de apicultores da qual o meu pai faz parte: as abelhas quando apanham uma doença seja ela qual for afastam-se da colmeia para não a pegarem às outras...mesmo que ficassem na colmeia nada aconteceria ao mel, uma vez que as propriedades do mel o impediriam. Creio estar relacionado com a propriedade anti-oxidante. Daí o mel, em condições normais só se estragar com a humidade.
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Re: Re
Bolsa Escreveu:AutoMech Escreveu:Então o mel que comemos (presumo que excepto o biológico) tem as abelhas permanentemente 'medicadas' ?
Viva AutoMech,
As abelhas não ficam medicadas e o mel é 100% biológico, esse tratamento é para combater um minúsculo parasita que se aloja nas asas da abelha, o produto é sólido e actua quando a abelha contacta com ele externamente, apenas isso.
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Dúvidas:
O mel quando tem certificado biológico, significa que fazem análises químicas a resíduos, ou não?
Para além desse tal medicamento, pode acontecer que o pólen traga particulas de insecticidas para a colmeia e favos, ou não?
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