Pedido Resgate Portugal
"aumentares a emigração portuguesa para os mesmo niveis da epoca........"
Estranha frase , ainda mais .
Comparando os que saíram anos 60 e na ultima década ,e tendo em consideração vários factores como a Guerra , demografia , RSI , podemos considerar que proporcionalmente aos nascimentos 700 000 de 2000-2010, são mais.
Estranha frase , ainda mais .
Comparando os que saíram anos 60 e na ultima década ,e tendo em consideração vários factores como a Guerra , demografia , RSI , podemos considerar que proporcionalmente aos nascimentos 700 000 de 2000-2010, são mais.
mais_um Escreveu:varus Escreveu:O problema principal , é politico, talvez um regime presidencial, com estes partidos e a sua clientela não se vai lado nenhum.
Tem que se ir buscar alguém competente e honesto não esteja ligado á politica, e que forme governo, como aconteceu no tempo de Salazar, é a única formula que conhecida que teve sucesso. O Cavaco não é solução, é um flop .
O único regime de sucesso , foi o estado novo, ainda ontem o Medina Carreira , mostrou o gráfico histórico do endividamento país em relação ao PIB, só entre 1930 e 1974 houve redução de endividamento, para níveis muito baixos .
Se reduzires os niveis de proteção social, da educação e da saude para os niveis de 1973 também reduzes o endividamento....![]()
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Claro que o mais provavel é aumentares a emigração portuguesa para os mesmo niveis da epoca, é que a malta gosta de fugir dos locais onde se vive bem, como no tempo do Estado Novo....![]()
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Então se arranjares umas guerras de guerrilha a malta ainda gosta mais...
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mais_um Escreveu:Se reduzires os niveis de proteção social, da educação e da saude para os niveis de 1973 também reduzes o endividamento....![]()
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Produzimos uma parte do que a Finlândia ou a Alemanha produzem, mas queremos a mesma protecção social.
Estás a dizer que protecção social só é possível à custa do endividamento? Não estou a perceber.
A protecção social deve ser moldada à medida das nossas possibilidades.
Com isto não pretendo, obviamente, defender o antigo regime.
Mas parece-me que esse argumento é falacioso. Então até agora andou-se a proteger uma geração com base em endividamento que será pago pelos filhos, netos e bisnetos. Que protecção terão as gerações vindouras?
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
varus Escreveu:O problema principal , é politico, talvez um regime presidencial, com estes partidos e a sua clientela não se vai lado nenhum.
Tem que se ir buscar alguém competente e honesto não esteja ligado á politica, e que forme governo, como aconteceu no tempo de Salazar, é a única formula que conhecida que teve sucesso. O Cavaco não é solução, é um flop .
O único regime de sucesso , foi o estado novo, ainda ontem o Medina Carreira , mostrou o gráfico histórico do endividamento país em relação ao PIB, só entre 1930 e 1974 houve redução de endividamento, para níveis muito baixos .
Se reduzires os niveis de proteção social, da educação e da saude para os niveis de 1973 também reduzes o endividamento....



Claro que o mais provavel é aumentares a emigração portuguesa para os mesmo niveis da epoca, é que a malta gosta de fugir dos locais onde se vive bem, como no tempo do Estado Novo....






"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Vendo esta noticia no JN , nada indica que haja problemas :
Governo cria nova empresa pública para gerir PPP e grandes obras
30 Novembro 2010 | 00:01
Elisabete Miranda - elisabetemiranda@negocios.pt
Agência para o Investimento Público e Parcerias é uma EPE com três administradores nomeados por três anos.
Numa altura em que Governo e PSD estão a constituir uma equipa conjunta para reavaliar a pertinência das parcerias publico-privadas (PPP) e das grandes obras públicas planeadas, José Sócrates avança com uma nova empresa pública para gerir este tipo de projectos no futuro.
Chama-se Agência para o Investimento Público e Parcerias e, segundo o decreto-lei que está a ser ultimado, funcionará como uma entidade de coordenação de cúpula, agregando os projectos que estão a ser desenvolvidos por cada um dos ministérios.
Governo cria nova empresa pública para gerir PPP e grandes obras
30 Novembro 2010 | 00:01
Elisabete Miranda - elisabetemiranda@negocios.pt
Agência para o Investimento Público e Parcerias é uma EPE com três administradores nomeados por três anos.
Numa altura em que Governo e PSD estão a constituir uma equipa conjunta para reavaliar a pertinência das parcerias publico-privadas (PPP) e das grandes obras públicas planeadas, José Sócrates avança com uma nova empresa pública para gerir este tipo de projectos no futuro.
Chama-se Agência para o Investimento Público e Parcerias e, segundo o decreto-lei que está a ser ultimado, funcionará como uma entidade de coordenação de cúpula, agregando os projectos que estão a ser desenvolvidos por cada um dos ministérios.
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am6903 Escreveu:Os principais intervenientes europeus penso que andam muito calados, face ao que se passou no passado recente, deveriam estar de hora em hora a tentar convencer os mercados que a Irlanda é diferente da Grécia, que Portugal é diferente da Irlanda e da Grécia e que Espanha é muito diferente de Portugal, Irlanda e Grécia, mas andam excepcionalmente calados…das duas uma ou andam a congeminar alguma ou já concluíram que não vale a pena falar que os mercados têm vida própria!!!!
Agora só vejo 1 coelho na cartola!!!! É duplicar/triplicar o FEEF, conforme sugeriu a comissão europeia, para acomodar a Espanha e Itália e serenar os mercados… se é que ainda vão a tempo.
Creio q nao vai ser possivel:
estamos numa fase em o déficit salta 'sempre' para uma ajuda ao nivel superior ...
Pais (Grécia / Irlanda) =>> Fundos Europeus ... (mas estes vao rapidamente esgotar-se basta a Espanha pedir ajuda)...

... if you feel like doubling up a profitable position, slam your finger in a drawer until the feeling goes away !
O problema principal , é politico, talvez um regime presidencial, com estes partidos e a sua clientela não se vai lado nenhum.
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O único regime de sucesso , foi o estado novo, ainda ontem o Medina Carreira , mostrou o gráfico histórico do endividamento país em relação ao PIB, só entre 1930 e 1974 houve redução de endividamento, para níveis muito baixos .
Tem que se ir buscar alguém competente e honesto não esteja ligado á politica, e que forme governo, como aconteceu no tempo de Salazar, é a única formula que conhecida que teve sucesso. O Cavaco não é solução, é um flop .
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Um país que necessita de pedir dinheiro emprestado para tudo o que faz, apenas tem uma saída. Parar de pedir dinheiro, e redimensionar-se a sua verdadeira medida!
É fácil viver como país rico, a pedir dinheiro todos os dias...
Neste momento, é necessário um país totalmente virado à Direita e como um promoção forte do empreendedorismo.
Problema é que não existe nenhum partido desses em Portugal, i.e. um partido de Direita, que não deverá ser confundido com extrema-direita.
Enquanto não admitirmos que somos pequenos, nunca poderemos ser grandes!
Quanto ao FMI, voto nesse partido, pk, com estes partidos políticos não vamos lá!
Um abraço
É fácil viver como país rico, a pedir dinheiro todos os dias...
Neste momento, é necessário um país totalmente virado à Direita e como um promoção forte do empreendedorismo.
Problema é que não existe nenhum partido desses em Portugal, i.e. um partido de Direita, que não deverá ser confundido com extrema-direita.
Enquanto não admitirmos que somos pequenos, nunca poderemos ser grandes!
Quanto ao FMI, voto nesse partido, pk, com estes partidos políticos não vamos lá!
Um abraço
Todos é que sabemos tudo!!!! www.tradingearbitragemdesportiva.com (brevemente no ar).
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Lion_Heart Escreveu:Todos os Portugueses sabem o que fazer para resolver (voltar ao sector primario , potenciar exportações) mas poucos fazem.
Sector primário? Tirando os vinhos e a floresta (para pasta de papel e papel) Em que mais és competitivo?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Lion_Heart Escreveu:mais_um Escreveu:O diagnostico está feito e não é de agora, o problema é implementar as soluções.
O problema de Portugal é mesmo esse, muitos diagonosticos, muitos comentadores muitas soluções mas depois não se faz nada!
Todos os politicos sabem o que fazer mas não fazem.
Todos os Portugueses sabem o que fazer para resolver (voltar ao sector primario , potenciar exportações) mas poucos fazem.
E pior, os poucos que fazem em vez de ser ajudados são é criticados.
Sabem o que fazer e não fazem... NÃO!
O problema é que não sabem mesmo o que fazer e como fazer. É por este motivo que o país está a viver uma situação de inercia e paralisia face ás ameaças que enfrenta.
O pais percorreu um caminho nas ultimas décadas que se tornou insustentável a prazo e assim continuou ignorando mesmo com os alertas que foi recebendo.
Foi demasiado tempo a cometer demasiados erros através de gerações, que hoje já existe pouco conhecimento e capacidade de inverter a situação num prazo muito curto.
Mas antes de qualquer reforma e alteração do nosso modelo e sistema social/económico, tem de existir vontade, uma verdadeira e grande VONTADE que dá força à mudança, sem o qual não é possível realizar nada e se calhar essa vontade .... Não existe!
Editado pela última vez por JMHP em 30/11/2010 13:24, num total de 1 vez.
mais_um Escreveu:O diagnostico está feito e não é de agora, o problema é implementar as soluções.
O problema de Portugal é mesmo esse, muitos diagonosticos, muitos comentadores muitas soluções mas depois não se faz nada!
Todos os politicos sabem o que fazer mas não fazem.
Todos os Portugueses sabem o que fazer para resolver (voltar ao sector primario , potenciar exportações) mas poucos fazem.
E pior, os poucos que fazem em vez de ser ajudados são é criticados.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Os principais intervenientes europeus penso que andam muito calados, face ao que se passou no passado recente, deveriam estar de hora em hora a tentar convencer os mercados que a Irlanda é diferente da Grécia, que Portugal é diferente da Irlanda e da Grécia e que Espanha é muito diferente de Portugal, Irlanda e Grécia, mas andam excepcionalmente calados…das duas uma ou andam a congeminar alguma ou já concluíram que não vale a pena falar que os mercados têm vida própria!!!!
Agora só vejo 1 coelho na cartola!!!! É duplicar/triplicar o FEEF, conforme sugeriu a comissão europeia, para acomodar a Espanha e Itália e serenar os mercados… se é que ainda vão a tempo.
Por outro lado, a Sra Merckel também pode sempre desistir de responsabilizar os investidores privados, que na prática já o são em caso de default ou de reestruturação da dívida podem já ser envolvidos nessa “massada”. Apesar desta iniciativa da Sra Merckel, que percebemos o propósito porque não fazer algo bem feito, salvo melhor opinião….
Permitam-me lançar aqui algumas ideias para debate sobre uma forma de estancar esta crise:
Se os prevaricadores não se sabem gerir vamos dar-lhe formação!!!!! Em troca da ajuda da EU/FMI vamos criar uma taskforce permanente junto dos países intervencionados (com poderes de fiscalização e acompanhamento efectivo da execução dos orçamentos e dos planos de reestruturação implementados) quase como que uma “coligação governativa”.
Esta medida trará mais efectividade na implementação dos programas e no seu sucesso.
Se não pudermos impedir que o mercado secundário de divida soberana continue a ditar a evolução das taxas de financiamento dos países em risco, que têm necessidades permanente de colocar dívida no mercado, podemos estar numa espiral incontrolável. A decisão mais difícil do momento é que trade off entre consolidação orçamental e nó de estrangulamento da EU? Ainda hoje de manhã ouvir numa rádio espanhola (carece de confirmação oficial) que no seio da UE já se pensa, mas não se diz, que a consolidação orçamental não é em si mesma o objectivo se mantiverem abertas as portas de crescimento da economia. Esta task force deve ter uma dupla missão de gerir a consolidação orçamental e simultaneamente, promover o crescimento económico.
Paralelamente, defendo uma medida de fundo no seio da zona euro que poderá colocar um travão nesta tendência que parece não ter fim.
Deve-se criar um novo patamar de ajuda/intervenção que terá como resultado final a intervenção directa no país (caso da Irlanda já que a Grécia foi previa à criação deste pacote de ajuda) mas poderá passar apenas por um acordo de compra de dívida pública primária pelo FEEF da UE. O encaixe proveniente da venda de obrigações deverá ser utilizado para financiar os países nas suas necessidades de financiamento durante o período de consolidação para o caso dos países já intervencionados mas também para comprar a dívida directamente aos países em risco de intervenção (seria o 1º patamar da ajuda) para solver as suas necessidades de financiamento. Claro está que este tipo de ajuda não será gratuita mas pressupõe uma equipa de acompanhamento mais ligeiro do cumprimento das metas da consolidação orçamental. Penso que só desprendendo as taxas de financiamento desses países em risco das yields do mercado secundário será possível acabar com a especulação e com uma tendência de forçar esse países para essa inevitabilidade. Esta situação se não for evitada, poderá ser desastrosa para o euro. A título de exemplo, o caso da Espanha está a fazer uma consolidação orçamental de acordo com o previsto e mesmo assim os mercados estão a penalizar os juros da dívida pública…. Aquilo que os tranquilizou numa 1ª etapa está agora desvanecido só porque se especula/antevê uma necessidade de intervenção…. E se nada for feito não tenho dúvidas que a escalada dos juros das obrigações vai inevitavelmente conduzir quer Portugal, quer a Espanha para uma intervenção (no caso de Portugal é diferente porque prometemos algo que não cumprimos por isso em teoria poder-se-á dizer que são merecidos os desígnios do mercado.
Não nos podemos esquecer também que estamos num sistema de vaso comunicantes, por conseguinte, os juros da dívida pública têm implicações nos juros e na possibilidade de financiamento das empresas dos países, que por sua vez o acesso e as condições em que acedem ao crédito vão impactar na actividade económica dos países e numa diminuição do PIB e consequentemente mantendo um nível de deficit em valores absolutos dentro dos limites prometidos, se existe uma diminuição do PIB então esse mesmo deficit torna-se maior porque é medido em termos relativos e violam-se os acordos…enfim uma “pescadinha de rabo na boca”.
De realçar que apesar destas ideias que aqui avanço não defendo que se deva descurar ou esquecer o processo de desalavancagem das economias e dos estados, pelo contrário, deve-se redobrar esses esforços e devem ser acompanhados e fiscalizados de uma forma efectiva e não através de recomendações.
Agora só vejo 1 coelho na cartola!!!! É duplicar/triplicar o FEEF, conforme sugeriu a comissão europeia, para acomodar a Espanha e Itália e serenar os mercados… se é que ainda vão a tempo.
Por outro lado, a Sra Merckel também pode sempre desistir de responsabilizar os investidores privados, que na prática já o são em caso de default ou de reestruturação da dívida podem já ser envolvidos nessa “massada”. Apesar desta iniciativa da Sra Merckel, que percebemos o propósito porque não fazer algo bem feito, salvo melhor opinião….
Permitam-me lançar aqui algumas ideias para debate sobre uma forma de estancar esta crise:
Se os prevaricadores não se sabem gerir vamos dar-lhe formação!!!!! Em troca da ajuda da EU/FMI vamos criar uma taskforce permanente junto dos países intervencionados (com poderes de fiscalização e acompanhamento efectivo da execução dos orçamentos e dos planos de reestruturação implementados) quase como que uma “coligação governativa”.
Esta medida trará mais efectividade na implementação dos programas e no seu sucesso.
Se não pudermos impedir que o mercado secundário de divida soberana continue a ditar a evolução das taxas de financiamento dos países em risco, que têm necessidades permanente de colocar dívida no mercado, podemos estar numa espiral incontrolável. A decisão mais difícil do momento é que trade off entre consolidação orçamental e nó de estrangulamento da EU? Ainda hoje de manhã ouvir numa rádio espanhola (carece de confirmação oficial) que no seio da UE já se pensa, mas não se diz, que a consolidação orçamental não é em si mesma o objectivo se mantiverem abertas as portas de crescimento da economia. Esta task force deve ter uma dupla missão de gerir a consolidação orçamental e simultaneamente, promover o crescimento económico.
Paralelamente, defendo uma medida de fundo no seio da zona euro que poderá colocar um travão nesta tendência que parece não ter fim.
Deve-se criar um novo patamar de ajuda/intervenção que terá como resultado final a intervenção directa no país (caso da Irlanda já que a Grécia foi previa à criação deste pacote de ajuda) mas poderá passar apenas por um acordo de compra de dívida pública primária pelo FEEF da UE. O encaixe proveniente da venda de obrigações deverá ser utilizado para financiar os países nas suas necessidades de financiamento durante o período de consolidação para o caso dos países já intervencionados mas também para comprar a dívida directamente aos países em risco de intervenção (seria o 1º patamar da ajuda) para solver as suas necessidades de financiamento. Claro está que este tipo de ajuda não será gratuita mas pressupõe uma equipa de acompanhamento mais ligeiro do cumprimento das metas da consolidação orçamental. Penso que só desprendendo as taxas de financiamento desses países em risco das yields do mercado secundário será possível acabar com a especulação e com uma tendência de forçar esse países para essa inevitabilidade. Esta situação se não for evitada, poderá ser desastrosa para o euro. A título de exemplo, o caso da Espanha está a fazer uma consolidação orçamental de acordo com o previsto e mesmo assim os mercados estão a penalizar os juros da dívida pública…. Aquilo que os tranquilizou numa 1ª etapa está agora desvanecido só porque se especula/antevê uma necessidade de intervenção…. E se nada for feito não tenho dúvidas que a escalada dos juros das obrigações vai inevitavelmente conduzir quer Portugal, quer a Espanha para uma intervenção (no caso de Portugal é diferente porque prometemos algo que não cumprimos por isso em teoria poder-se-á dizer que são merecidos os desígnios do mercado.
Não nos podemos esquecer também que estamos num sistema de vaso comunicantes, por conseguinte, os juros da dívida pública têm implicações nos juros e na possibilidade de financiamento das empresas dos países, que por sua vez o acesso e as condições em que acedem ao crédito vão impactar na actividade económica dos países e numa diminuição do PIB e consequentemente mantendo um nível de deficit em valores absolutos dentro dos limites prometidos, se existe uma diminuição do PIB então esse mesmo deficit torna-se maior porque é medido em termos relativos e violam-se os acordos…enfim uma “pescadinha de rabo na boca”.
De realçar que apesar destas ideias que aqui avanço não defendo que se deva descurar ou esquecer o processo de desalavancagem das economias e dos estados, pelo contrário, deve-se redobrar esses esforços e devem ser acompanhados e fiscalizados de uma forma efectiva e não através de recomendações.
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Lion_Heart Escreveu:
Algém me explica como é possivel algum País viver assim?
E ja agora as soluçoes!
Não é mais possível. Acabou-se a mama.
A solução vai passar por uma espécie de QE europeu para salvaguardar, acima de tudo, o projecto político do qual o euro é peça chave. O BCE terá, mais cedo ou mais tarde, que anunciar um programa de compra de dívida soberana.
A solução mais justa: um default e introdução de um sistema de reservas de 100%.
Teríamos 2 ou 3 anos de enorme contracção, mas é a única solução para um verdadeiro sistema capitalista emergir.
Enquanto tal não acontecer, continuará a ser o povo (especialmente as gerações com menos de 60 anos) a pagar os excessos dos governantes e ganancia dos banqueiros.
cumps
Eu por mim trocava. Pelo menos sempre tomava umas banhocas no pacífico sul e não estava agora a rapar este frio.
http://www.ritholtz.com/blog/2010/11/wo ... opulation/
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Portugal Banks Face 'Intolerable Risk'; Need Capital
Published: Tuesday, 30 Nov 2010 | 4:56 AM ET Text Size By: Reuters
Portugal Banks Need Fiscal Tightening: Central Bank
Published: Tuesday, 30 Nov 2010 | 4:56 AM ET Text Size By: ReutersDiggBuzz FacebookTwitter More Share
Portugal's banks may face an "intolerable risk" if the country fails to consolidate its public finances, the Bank of Portugal warned on Tuesday, urging the sector to reinforce its capital in the years to come.
David Dear | Photographer's Choice | Getty Images
--------------------------------------------------------------------------------
The Socialist government has adopted painful austerity measures in next year's budget to slash the fiscal deficit and soothe investor concerns that Portugal may become the next euro zone member to require a bailout, after Greece and Ireland.
But budget execution has been poor so far this year, with core state sector deficit widening 1.8 percent in the first 10 months.
In its financial stability report, the Bank of Portugal said failure to consolidate public finances in Portugal would put the banking sector in jeopardy, especially if the sovereign debt crisis continued in Europe.
"The risk will become intolerable if we do not see the implementation of measures that consolidate public finances in a credible and sustainable way," it said.
The Bank of Portugal reiterated that the austerity measures, including higher taxes and wage cuts in the public sector, would have a recessive impact on the economy next year, although it said the impact could be mitigated by external demand for Portuguese products.
An economic downturn would affect the quality of banks' assets, with less credit for companies and households, whose incomes are expected to drop.
"Given the prospects of the Portuguese economy, reinforcing ...provisions for losses in credit portfolios, and, above all, reinforcing the capital of the banking system are essential to assuring that it remains resistant to adverse shocks," the document said.
It also said the banks needed to find new strategies to tap clients' resources in order to dampen liquidity risks as Portuguese banks had been shut out of the interbank funding market amid jitters over the euro zone periphery.
As a result, the banks had become reliant on European Central Bank funding.
The Bank of Portugal said that, although the borrowing had ebbed of late, it was still of "very significant magnitude" and Portuguese banks were "strongly dependent" on it.
RELATED LINKS
Current DateTime: 01:58:29 30 Nov 2010
LinksList Documentid: 40429087
Portugal Banks Need Fiscal Tightening: Central Bank
Published: Tuesday, 30 Nov 2010 | 4:56 AM ET Text Size By: ReutersDiggBuzz FacebookTwitter More Share
Portugal's banks may face an "intolerable risk" if the country fails to consolidate its public finances, the Bank of Portugal warned on Tuesday, urging the sector to reinforce its capital in the years to come.
David Dear | Photographer's Choice | Getty Images
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The Socialist government has adopted painful austerity measures in next year's budget to slash the fiscal deficit and soothe investor concerns that Portugal may become the next euro zone member to require a bailout, after Greece and Ireland.
But budget execution has been poor so far this year, with core state sector deficit widening 1.8 percent in the first 10 months.
In its financial stability report, the Bank of Portugal said failure to consolidate public finances in Portugal would put the banking sector in jeopardy, especially if the sovereign debt crisis continued in Europe.
"The risk will become intolerable if we do not see the implementation of measures that consolidate public finances in a credible and sustainable way," it said.
The Bank of Portugal reiterated that the austerity measures, including higher taxes and wage cuts in the public sector, would have a recessive impact on the economy next year, although it said the impact could be mitigated by external demand for Portuguese products.
An economic downturn would affect the quality of banks' assets, with less credit for companies and households, whose incomes are expected to drop.
"Given the prospects of the Portuguese economy, reinforcing ...provisions for losses in credit portfolios, and, above all, reinforcing the capital of the banking system are essential to assuring that it remains resistant to adverse shocks," the document said.
It also said the banks needed to find new strategies to tap clients' resources in order to dampen liquidity risks as Portuguese banks had been shut out of the interbank funding market amid jitters over the euro zone periphery.
As a result, the banks had become reliant on European Central Bank funding.
The Bank of Portugal said that, although the borrowing had ebbed of late, it was still of "very significant magnitude" and Portuguese banks were "strongly dependent" on it.
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Lion_Heart Escreveu:Se Portugal pede dinheiro emprestado todos os meses para pagar salarios e prestações sociais (coisa mais basica).
Portugal pede dinheiro emprestado para gastar, duas das parcelas são salarios e prestações sociais, mas estas duas não esgotam as receitas, há mais parcelas.
Lion_Heart Escreveu:
E ja agora as soluçoes!
Viste ontem o prós e contras?
Não sou economista, mas parece-me que devemos equilibrar as despesas às receitas o mais cedo possivel (dai a historia do defice), apesar de esta situação causar problemas sociais e para alguns economistas não é a melhor solução (a economia não é uma ciencia exacta...).
Depois tornar o pais competitivo, melhorando a justiça, a burocracia a nivel local (a nivel central já foram feitos progressos) e flexilizar a legislação laboral.
Melhorar as competencias dos trabalhadores, etc...
O diagnostico está feito e não é de agora, o problema é implementar as soluções.
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Re: Pedido Resgate Portugal
Mcmad Escreveu: atendendo ao valor que preçam os CDS de Portugal ( os que mais sobem hoje no mundo),
Afinal o partido do Paulo Portas é decisivo na politica do Governo!


Existe uma coisa muito simples e a qual ainda ninguém me respondeu.
Se Portugal pede dinheiro emprestado todos os meses para pagar salarios e prestações sociais (coisa mais basica).
Se esta a pagar taxa de juro a rondar 4,5% e com um crescimento a volta de 1,5% (este ano). Sendo previsto que para o ano vai pagar mais de juros e o crescimento do Pib sera negativo.
Algém me explica como é possivel algum País viver assim?
E ja agora as soluçoes!
Se Portugal pede dinheiro emprestado todos os meses para pagar salarios e prestações sociais (coisa mais basica).
Se esta a pagar taxa de juro a rondar 4,5% e com um crescimento a volta de 1,5% (este ano). Sendo previsto que para o ano vai pagar mais de juros e o crescimento do Pib sera negativo.
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Contrariamente ao que dizem, penso que as pressões para que Portugal solicite ajuda à EU/FMI são no sentido contrário ao que vem sendo vinculado pelos jornais.
Na minha modesta opinião, Portugal é a última barreira entre o passado e o problema gigantesco que pode surgir (resgate da Espanha). Penso que Portugal trará mais vantagens às instituições ficando como “um desvio das atenções do problema principal”, quase que como “vamos resolver um problema de cada vez e o começamos pelos mais pequenos”…
Quando chegar a vez da Espanha aí sim soam os alarmes “Houston we´ve got a problem”.
Apesar de tudo penso que estamos todos a desejar e a forçar o mesmo!!!! Ontem em pleno gestão da crise vem a UE dar mais um empurrão com os alertas à Ibéria… Pode ser uma infeliz coincidência mas parece-me pouco sensato o timming. Acabem com esta agonia e venha lá o FMI, contactem o Dr Medina Carreira para estar de prevenção para os ir receber à Portela.
Existe certamente a convicção que desmentir e adiar o pedido de ajuda tem um efeito positivo na reacção dos mercados, no entanto chega-se a um ponto de inflexão (parece-me que já o transpusemos) em que esse beneficio é marginal e surte mais efeito o pedido de ajuda..
Na minha modesta opinião, Portugal é a última barreira entre o passado e o problema gigantesco que pode surgir (resgate da Espanha). Penso que Portugal trará mais vantagens às instituições ficando como “um desvio das atenções do problema principal”, quase que como “vamos resolver um problema de cada vez e o começamos pelos mais pequenos”…
Quando chegar a vez da Espanha aí sim soam os alarmes “Houston we´ve got a problem”.
Apesar de tudo penso que estamos todos a desejar e a forçar o mesmo!!!! Ontem em pleno gestão da crise vem a UE dar mais um empurrão com os alertas à Ibéria… Pode ser uma infeliz coincidência mas parece-me pouco sensato o timming. Acabem com esta agonia e venha lá o FMI, contactem o Dr Medina Carreira para estar de prevenção para os ir receber à Portela.
Existe certamente a convicção que desmentir e adiar o pedido de ajuda tem um efeito positivo na reacção dos mercados, no entanto chega-se a um ponto de inflexão (parece-me que já o transpusemos) em que esse beneficio é marginal e surte mais efeito o pedido de ajuda..
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Pedido Resgate Portugal
Atendendo aos últimos acontecimentos, subidas das bounds em Portugal, Espanha e Bélgica nas últimas horas\dias. Atendendo ao pedido de ajuda da irlanda e seu risco de contágio, atendendo ao valor que preçam os CDS de Portugal ( os que mais sobem hoje no mundo), estou em crer que até já o Sócrates viu que não há possibilidade de fuga a um pedido de resgate, que acontecerá em horas ou dias..
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