Certificados do Tesouro - Ajuda
Investimento
Produtos financeiros para aplicar as poupanças
Económico
05/11/10 14:30
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ComunidadePartilhe: .As melhores soluções de investimento para diferentes horizontes temporais.
Para gerir o património ou aplicar o excedente mensal dos rendimentos, o aforrador é confrontado com inúmeras questões. A Proteste Poupança apresenta um resumo dos produtos financeiros entre os quais os investidores podem optar. Mais informação específica a cada produto está disponível no portal financeiro ou no serviço telefónico de informação financeira (808 200 147 e 218 418 789). O objectivo é simples: conduzir o aforrador através do labirinto das possibilidades de investimento, dando-lhe a informação suficiente para que possa, com conhecimento de causa, gerir as suas poupanças da forma que mais lhe convém para obter o melhor rendimento possível.
Assim, antes de investir convém conhecer os produtos financeiros e, pelo menos, as suas características básicas. Uma informação errada ou insuficiente pode originar perdas significativas, sobretudo para quem apenas dá ouvidos à publicidade das instituições financeiras. Com essa "arma" poderá muito mais facilmente distinguir os bons dos maus investimentos propostos pelo seu banco. Para ajudá-lo nessa tarefa, enumeramos os principais tipos de produtos financeiros, os seus principais prós e contras e enquadramo-los nos prazos mais adequados.
Curto Prazo - Até 12 meses
Recorra a estes produtos para manter um pé-de-meia e fintar os imprevistos (acidente, doença grave ou desemprego). Junte um mínimo de três a seis vezes o orçamento mensal familiar. O restante deve aplicar por prazos mais longos, pois o rendimento tende a ser maior.
Depósitos a prazo
A favor:
- Rendimentos relativamente interessantes em alguns bancos; as actuais taxas de juro a 12 meses variam entre 0 e 2,4%
- Capital garantido
- Possibilidade de obter rendimentos periódicos (mensais, trimestrais, etc.) na conta à ordem
- Disponíveis em todos os bancos
Contra:
- Pode perder juros se levantar antes do prazo estipulado
- Eventuais custos de manutenção na conta à ordem associada ao depósito a prazo
Contas poupança-reformado
A favor:
- Isenção de imposto sobre os juros para montantes até 10 500 euros; acima desse valor aplica-se a taxa normal de imposto de 21,5%
- Capital garantido
- Disponíveis em quase todos os bancos
Contra:
- Só acessíveis para reformados ou pensionistas cuja pensão bruta mensal não exceda, no momento da subscrição, o equivalente a três meses a remuneração mínima mensal garantida (1.425 euros em 2010)
- Pode perder juros se levantar antes do prazo estipulado
- Eventuais custos de manutenção na conta à ordem associada à conta poupança
Escolhas Acertadas:
- Protocolo DECO/Caixa Galicia; a taxa anual nominal líquida a 12 meses é actualmente 2,5%
Certificados de Aforro
A favor:
- Remuneração indexada à taxa Euribor
- Prémio de permanência
- Garantia do Estado
- Facilidade de subscrição nas estações dos CTT
- Sem custos
Contra:
- Nos primeiros três meses, o dinheiro está indisponível
- A actual taxa de remuneração base é reduzida, existindo depósitos a prazo com taxas superiores
- Constantes alterações à lei arrasaram a fórmula de cálculo do rendimento
Fundos de tesouraria em euros
A favor:
- Levantamento em qualquer altura sem penalização do rendimento acumulado (pré-aviso entre um a três dias)
Contra:
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Comissão de gestão elevada em alguns fundos
- Em média, mau desempenho nos últimos anos
Médio Prazo - Entre um e cinco anos
Aquele dinheiro que não é necessário no imediato pode ser aplicado em produtos com prazos superiores a 12 meses. A rentabilidade é teoricamente mais interessante, mas actualmente há poucos produtos interessantes.
Certificados de Aforro
A favor:
- (Ver ponto anterior)
- Prémio de permanência
Contra:
- Uma gestão activa de depósitos a prazo permite rentabilidades superiores
Obrigações do Tesouro (OT)
A favor:
- Capital e rendimento garantido se a OT for mantida até ao vencimento
- Rendimentos anuais provenientes dos cupões
- Há OT que permitem aplicar por períodos muito longos (actualmente até 27 anos)
Contra:
- Custos de transacção em Bolsa
- Mínimo recomendado de 2500 euros
- Reduzida rentabilidade
- Funcionamento das OT é pouco intuitivo
- Em caso de venda antes da data de vencimento podem ocorrer perdas de capital
Fundos de obrigações euro (curto prazo)
A favor:
- Levantamento com um pré-aviso de poucos dias
- Remuneração aproximada à taxa Euribor
- Disponíveis em quase todos os bancos
Contra:
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Podem existir comissões de resgate
- Comissão de gestão elevada em alguns fundos
- Em média, rentabilidades têm decepcionado
Nota: apesar da designação, estes fundos seriam adequados para aplicar entre 6 meses e 3 anos
Obrigações de caixa (excluindo ICAE)
A favor:
- Capital garantido no final do prazo
- Rendimento, por norma, está definido à partida ou evolui com a taxa Euribor
Contra:
- levantamento antecipado pode não ser possível ou implicar a perda de capital e/ou rendimento
Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE)
A favor:
- capital garantido no final do prazo, em regra
- possibilidade de obter um rendimento superior aos depósitos a prazo
Contra:
- rendimento muito incerto e dependente de fórmulas normalmente complexas; pode não ganhar nada!
- levantamento antecipado pode não ser possível ou implicar a perda de capital
Fundos imobiliários
A favor:
- rendimento potencial superior às taxas de juro de curto prazo (Euribor)
- possibilidade de investir em imóveis com pequenos montantes (desde 500 euros)
Contra:
- sem garantia de rendimento nem de capital
- custos superiores a outro tipo de fundos
Escolha Acertadas:
- CA Património Crescente; Imofomento; VIP
Longo Prazo - Mais de cinco anos
As poupanças que podem ser "dispensadas" a mais de cinco anos devem ser canalizados para produtos mais rentáveis.
Certificados do Tesouro
A favor:
- Dívida pública (emitida pelo Estado)
- Rendimento muito próximo das OT a 5 e 10 anos, consoante o prazo aplicado
- O capital está garantido, a todo o momento
- Resgate antecipado, total ou parcial, sem penalização nas datas anuais de pagamento de juros
Contra:
- A menos de cinco anos, há depósitos a prazo mais rentáveis.
Fundos de obrigações (médio/longo prazo)
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira com alguma diversificação
- Beneficiam da descida das taxas de longo prazo e/ou de ganhos cambiais
Contra:
- Risco (baixo a médio baixo)
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- É conveniente diversificar por fundos de várias categorias
- Perda em caso de subida das taxas de longo prazo e/ou variações cambiais desfavoráveis
Fundos de acções
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira com alguma diversificação
- Elevado potencial de valorização das Bolsas
Contra:
- Risco (médio a muito elevado)
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- É conveniente diversificar por fundos de várias categorias
Fundos mistos
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira diversificada
- Potencial de valorização dos mercados de acções e obrigações
Contra:
- Risco médio
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Gestão feita totalmente pela sociedade gestora
Seguros sem capital garantido ('unit linked')
Consoante o produto, as vantagens e inconvenientes serão
semelhantes aos fundos de acções, obrigações ou mistos
Seguros com capital garantido
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 250 euros)
- Garantia de capital e, por vezes, com rendimento mínimo
- Menos impostos sobre os rendimentos (17,2 e 8,6% para prazos superiores a 5 e 8 anos respectivamente, em vez da habitual taxa de imposto de 21,5%)
Contra:
- Comissões de subscrição e gestão elevadas
- Penalizações por levantamento antecipado
- Baixo potencial de valorização
Acções (investimento directo)
A favor:
- Elevado potencial de valorização
- Gestão directa por parte do investidor
Contra:
- Risco elevado
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Mínimo recomendado de 20 mil euros
- Necessita de acompanhamento permanente dos mercados
Fonte Diario economico
Link:
http://economico.sapo.pt/noticias/produ ... 02992.html
Produtos financeiros para aplicar as poupanças
Económico
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ComunidadePartilhe: .As melhores soluções de investimento para diferentes horizontes temporais.
Para gerir o património ou aplicar o excedente mensal dos rendimentos, o aforrador é confrontado com inúmeras questões. A Proteste Poupança apresenta um resumo dos produtos financeiros entre os quais os investidores podem optar. Mais informação específica a cada produto está disponível no portal financeiro ou no serviço telefónico de informação financeira (808 200 147 e 218 418 789). O objectivo é simples: conduzir o aforrador através do labirinto das possibilidades de investimento, dando-lhe a informação suficiente para que possa, com conhecimento de causa, gerir as suas poupanças da forma que mais lhe convém para obter o melhor rendimento possível.
Assim, antes de investir convém conhecer os produtos financeiros e, pelo menos, as suas características básicas. Uma informação errada ou insuficiente pode originar perdas significativas, sobretudo para quem apenas dá ouvidos à publicidade das instituições financeiras. Com essa "arma" poderá muito mais facilmente distinguir os bons dos maus investimentos propostos pelo seu banco. Para ajudá-lo nessa tarefa, enumeramos os principais tipos de produtos financeiros, os seus principais prós e contras e enquadramo-los nos prazos mais adequados.
Curto Prazo - Até 12 meses
Recorra a estes produtos para manter um pé-de-meia e fintar os imprevistos (acidente, doença grave ou desemprego). Junte um mínimo de três a seis vezes o orçamento mensal familiar. O restante deve aplicar por prazos mais longos, pois o rendimento tende a ser maior.
Depósitos a prazo
A favor:
- Rendimentos relativamente interessantes em alguns bancos; as actuais taxas de juro a 12 meses variam entre 0 e 2,4%
- Capital garantido
- Possibilidade de obter rendimentos periódicos (mensais, trimestrais, etc.) na conta à ordem
- Disponíveis em todos os bancos
Contra:
- Pode perder juros se levantar antes do prazo estipulado
- Eventuais custos de manutenção na conta à ordem associada ao depósito a prazo
Contas poupança-reformado
A favor:
- Isenção de imposto sobre os juros para montantes até 10 500 euros; acima desse valor aplica-se a taxa normal de imposto de 21,5%
- Capital garantido
- Disponíveis em quase todos os bancos
Contra:
- Só acessíveis para reformados ou pensionistas cuja pensão bruta mensal não exceda, no momento da subscrição, o equivalente a três meses a remuneração mínima mensal garantida (1.425 euros em 2010)
- Pode perder juros se levantar antes do prazo estipulado
- Eventuais custos de manutenção na conta à ordem associada à conta poupança
Escolhas Acertadas:
- Protocolo DECO/Caixa Galicia; a taxa anual nominal líquida a 12 meses é actualmente 2,5%
Certificados de Aforro
A favor:
- Remuneração indexada à taxa Euribor
- Prémio de permanência
- Garantia do Estado
- Facilidade de subscrição nas estações dos CTT
- Sem custos
Contra:
- Nos primeiros três meses, o dinheiro está indisponível
- A actual taxa de remuneração base é reduzida, existindo depósitos a prazo com taxas superiores
- Constantes alterações à lei arrasaram a fórmula de cálculo do rendimento
Fundos de tesouraria em euros
A favor:
- Levantamento em qualquer altura sem penalização do rendimento acumulado (pré-aviso entre um a três dias)
Contra:
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Comissão de gestão elevada em alguns fundos
- Em média, mau desempenho nos últimos anos
Médio Prazo - Entre um e cinco anos
Aquele dinheiro que não é necessário no imediato pode ser aplicado em produtos com prazos superiores a 12 meses. A rentabilidade é teoricamente mais interessante, mas actualmente há poucos produtos interessantes.
Certificados de Aforro
A favor:
- (Ver ponto anterior)
- Prémio de permanência
Contra:
- Uma gestão activa de depósitos a prazo permite rentabilidades superiores
Obrigações do Tesouro (OT)
A favor:
- Capital e rendimento garantido se a OT for mantida até ao vencimento
- Rendimentos anuais provenientes dos cupões
- Há OT que permitem aplicar por períodos muito longos (actualmente até 27 anos)
Contra:
- Custos de transacção em Bolsa
- Mínimo recomendado de 2500 euros
- Reduzida rentabilidade
- Funcionamento das OT é pouco intuitivo
- Em caso de venda antes da data de vencimento podem ocorrer perdas de capital
Fundos de obrigações euro (curto prazo)
A favor:
- Levantamento com um pré-aviso de poucos dias
- Remuneração aproximada à taxa Euribor
- Disponíveis em quase todos os bancos
Contra:
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Podem existir comissões de resgate
- Comissão de gestão elevada em alguns fundos
- Em média, rentabilidades têm decepcionado
Nota: apesar da designação, estes fundos seriam adequados para aplicar entre 6 meses e 3 anos
Obrigações de caixa (excluindo ICAE)
A favor:
- Capital garantido no final do prazo
- Rendimento, por norma, está definido à partida ou evolui com a taxa Euribor
Contra:
- levantamento antecipado pode não ser possível ou implicar a perda de capital e/ou rendimento
Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE)
A favor:
- capital garantido no final do prazo, em regra
- possibilidade de obter um rendimento superior aos depósitos a prazo
Contra:
- rendimento muito incerto e dependente de fórmulas normalmente complexas; pode não ganhar nada!
- levantamento antecipado pode não ser possível ou implicar a perda de capital
Fundos imobiliários
A favor:
- rendimento potencial superior às taxas de juro de curto prazo (Euribor)
- possibilidade de investir em imóveis com pequenos montantes (desde 500 euros)
Contra:
- sem garantia de rendimento nem de capital
- custos superiores a outro tipo de fundos
Escolha Acertadas:
- CA Património Crescente; Imofomento; VIP
Longo Prazo - Mais de cinco anos
As poupanças que podem ser "dispensadas" a mais de cinco anos devem ser canalizados para produtos mais rentáveis.
Certificados do Tesouro
A favor:
- Dívida pública (emitida pelo Estado)
- Rendimento muito próximo das OT a 5 e 10 anos, consoante o prazo aplicado
- O capital está garantido, a todo o momento
- Resgate antecipado, total ou parcial, sem penalização nas datas anuais de pagamento de juros
Contra:
- A menos de cinco anos, há depósitos a prazo mais rentáveis.
Fundos de obrigações (médio/longo prazo)
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira com alguma diversificação
- Beneficiam da descida das taxas de longo prazo e/ou de ganhos cambiais
Contra:
- Risco (baixo a médio baixo)
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- É conveniente diversificar por fundos de várias categorias
- Perda em caso de subida das taxas de longo prazo e/ou variações cambiais desfavoráveis
Fundos de acções
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira com alguma diversificação
- Elevado potencial de valorização das Bolsas
Contra:
- Risco (médio a muito elevado)
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- É conveniente diversificar por fundos de várias categorias
Fundos mistos
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira diversificada
- Potencial de valorização dos mercados de acções e obrigações
Contra:
- Risco médio
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Gestão feita totalmente pela sociedade gestora
Seguros sem capital garantido ('unit linked')
Consoante o produto, as vantagens e inconvenientes serão
semelhantes aos fundos de acções, obrigações ou mistos
Seguros com capital garantido
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 250 euros)
- Garantia de capital e, por vezes, com rendimento mínimo
- Menos impostos sobre os rendimentos (17,2 e 8,6% para prazos superiores a 5 e 8 anos respectivamente, em vez da habitual taxa de imposto de 21,5%)
Contra:
- Comissões de subscrição e gestão elevadas
- Penalizações por levantamento antecipado
- Baixo potencial de valorização
Acções (investimento directo)
A favor:
- Elevado potencial de valorização
- Gestão directa por parte do investidor
Contra:
- Risco elevado
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Mínimo recomendado de 20 mil euros
- Necessita de acompanhamento permanente dos mercados
Fonte Diario economico
Link:
http://economico.sapo.pt/noticias/produ ... 02992.html
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- Registado: 29/11/2007 4:08
- Localização: Santa Maria da Feira
Re: Em teoria?
psi-20 Escreveu:E na prática??
Tive a ler os comentários e li que o colega mais_um também investiu em CT? não está preocupado?
A única coisa garantida que temos é a morte, tudo o resto pode mudar. Por exemplo uma guerra nuclear pode varrer-nos do mapa, uma revolução pode levar uma ditadura ao poder e nacionalizar tudo o que as pessoas têm, etc...
Agora a probabilidade de tais acontecimentos ocorrerem é muito baixa, mas não é zero.
Sim, investi em CT e não estou preocupado. Mesmo que haja problemas não acredito que o Estado deixe pendurado os particulares (perdia toda a credibilidade, era um tiro no pé do qual demoraria muitos anos a recuperar, se é que alguma vez recuperaria). Além disso o meu investimento é a 10 anos, acredito que vamos passar um mau bocadado durante 2 anos pelo menos, mas nunca 10 anos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Artigo JN
jcms Escreveu:psi-20 Escreveu:Mas se entrar em default isso significa que já não pode garantir o capital, ou não é assim?
Mas pelo menos o juro ficamos sem ele, não?
15 — Garantir que as condições de remuneração dos
CT vigentes à data da respectiva subscrição não podem
ser alteradas em sentido desfavorável ao aforrador durante
o prazo de 10 anos contado a partir da data de subscrição
das respectivas unidades
Resolução do Conselho de Ministros n.º 40/2010
Fonte:
http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2010/L ... souro1.pdf
Por definição, se entrar em default, é porque não cumpre com o acordado, logo é indiferente estar escrito ou não que vai cumprir condição A, B ou C.
Claro que convém mais tentar cumprir um certo tipo de obrigações em vez de outros, mas seria sempre um "mudar as regras a meio do jogo"
mais_um Escreveu:psi-20 Escreveu:o que pode acontecer é o estado ter que adiar o pagamento das CT, é isso?
Sim, em teoria isso será o pior que pode acontecer.
Será mesmo o pior que pode acontecer (em teoria)??
- Mensagens: 391
- Registado: 29/11/2007 11:30
- Localização: 16
Em teoria?
E na prática??
Tive a ler os comentários e li que o colega mais_um também investiu em CT? não está preocupado?
Tive a ler os comentários e li que o colega mais_um também investiu em CT? não está preocupado?
- Mensagens: 185
- Registado: 29/11/2007 12:15
- Localização: sabugal
Re: Artigo JN
psi-20 Escreveu:o que pode acontecer é o estado ter que adiar o pagamento das CT, é isso?
Sim, em teoria isso será o pior que pode acontecer.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Artigo JN
Depois de ter lido este excerto de um artigo publicano no JN surgiu-me uma outra dúvida :
"Qualquer investidor ou candidato ao estatuto já terá escutado, até de pessoas com conhecimento e responsabilidades, que "as obrigações não têm risco". Trata-se de um completo disparate, como se pode constatar pela turbulência que tem afectado os títulos de dívida pública portugueses. Com as taxas de juro em alta, o valor destas obrigações desce e quem as tiver em carteira vê-se forçado a contabilizar perdas."
Então a grande diferença etre as Ot e os CT é que os Ct não têm mercado nem cotação e por isso não ha necessidade de contabilizar perdas nem existe default, o que pode acontecer é o estado ter que adiar o pagamento das CT, é isso?
"Qualquer investidor ou candidato ao estatuto já terá escutado, até de pessoas com conhecimento e responsabilidades, que "as obrigações não têm risco". Trata-se de um completo disparate, como se pode constatar pela turbulência que tem afectado os títulos de dívida pública portugueses. Com as taxas de juro em alta, o valor destas obrigações desce e quem as tiver em carteira vê-se forçado a contabilizar perdas."
Então a grande diferença etre as Ot e os CT é que os Ct não têm mercado nem cotação e por isso não ha necessidade de contabilizar perdas nem existe default, o que pode acontecer é o estado ter que adiar o pagamento das CT, é isso?
- Mensagens: 185
- Registado: 29/11/2007 12:15
- Localização: sabugal
Ok, mt obrigado
Assim já fico mais descansado.
- Mensagens: 185
- Registado: 29/11/2007 12:15
- Localização: sabugal
Re: Pois, realmente diz lá que o capital é garantido
psi-20 Escreveu:Mas se entrar em default isso significa que já não pode garantir o capital, ou não é assim?
Mas pelo menos o juro ficamos sem ele, não?
15 — Garantir que as condições de remuneração dos
CT vigentes à data da respectiva subscrição não podem
ser alteradas em sentido desfavorável ao aforrador durante
o prazo de 10 anos contado a partir da data de subscrição
das respectivas unidades
Resolução do Conselho de Ministros n.º 40/2010
Fonte:
http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2010/L ... souro1.pdf
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- Registado: 29/11/2007 4:08
- Localização: Santa Maria da Feira
Pois, realmente diz lá que o capital é garantido
Mas se entrar em default isso significa que já não pode garantir o capital, ou não é assim?
Mas pelo menos o juro ficamos sem ele, não?
Mas pelo menos o juro ficamos sem ele, não?
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- Registado: 29/11/2007 12:15
- Localização: sabugal
Re: Certificados de Aforro- Que risco??
psi-20 Escreveu:Boa tarde amigos caldeireiros, no mês passado comprei alguns certificados do tesouro, pois a taxa parecia-me atractiva e julguei que se o orçamento fosse aprovado os problemas da dívida publica iam acalmar paulatinamente, agora que começo a ver que não vai ser assim estou a ficar um pouco preocupado com o investimento que fiz.
O que pode acontecer aos certificados do tesouro no caso de portugal entrar em "default"??
Agradeço desde já qualquer opinião.
Os certificados do tesouro e aforro são garantidos pelo Estado.
Se continuarem a subir estou a pensar levantar os de Julho e voltar a efectuar novamente,porque compensa os juros perdidos de meio ano.
- Mensagens: 1072
- Registado: 29/11/2007 4:08
- Localização: Santa Maria da Feira
Certificados de Aforro- Que risco??
Boa tarde amigos caldeireiros, no mês passado comprei alguns certificados do tesouro, pois a taxa parecia-me atractiva e julguei que se o orçamento fosse aprovado os problemas da dívida publica iam acalmar paulatinamente, agora que começo a ver que não vai ser assim estou a ficar um pouco preocupado com o investimento que fiz.
O que pode acontecer aos certificados do tesouro no caso de portugal entrar em "default"??
Agradeço desde já qualquer opinião.
O que pode acontecer aos certificados do tesouro no caso de portugal entrar em "default"??
Agradeço desde já qualquer opinião.
- Mensagens: 185
- Registado: 29/11/2007 12:15
- Localização: sabugal
jcms Escreveu:
Se for pela site Aforronet pode não ser,segundo informação que tive nos CTT, depende do banco.
Essa informação não é correcta.
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DO AFORRONET
1. Para efectuar subscrições de Certificados do Tesouro é necessário ter o prévio registo do NIB para créditos, no seguimento do que é referido no ponto 2 das respectivas Condições Gerais.
2. Por razões que respeitam exclusivamente ao montante máximo diário processado pela rede Multibanco, cada pedido de subscrição não poderá exceder 99.999 unidades de Certificados do Tesouro. O número de unidades a subscrever pode, ainda assim, estar condicionado ao limite máximo autorizado pelo seu Banco para o Pagamento de Serviços na rede Multibanco. Para cada conta, será possível efectuar diariamente 3 pedidos de subscrição no AforroNet.
3. A fim de que a subscrição se concretize terá que efectuar o seu pagamento no Multibanco ou no homebanking do seu Banco, através da opção “Pagamentos/Pagamento de Serviços/Compras”. Para o efeito, no final da presente operação ser-lhe-á possível imprimir um talão com a indicação da Entidade, da Referência e do Montante, a fim de que seja possível efectuar o pagamento, o qual terá de ser concretizado até às 24h do dia útil seguinte dessa operação.
4. Em dias úteis, a data valor da subscrição corresponderá à do dia do pagamento, no caso deste ser efectuado até às 19 horas nas caixas Multibanco ou até à hora limite fixada pelo homebanking do seu Banco para a transmissão diária à SIBS dos Pagamentos de Serviços. A data-valor da subscrição será a do dia útil seguinte ao do pagamento, no caso deste ser efectuado após as horas acima indicadas, ou aos fins-de-semana ou nos dias feriados.
5. O estado da subscrição passará a “Aceite” até ao 3º dia útil posterior ao do pagamento, podendo ser confirmado através da Consulta de Pedidos de Subscrição no AforroNet, sendo nesse momento disponibilizado o talão comprovativo da subscrição efectuada.
https://aforronet.igcp.pt/Iimf.AforroNe ... caoCT.aspx
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Ao analisar o(s) gráfico(s) das yields e posteriormente olhar para as taxas fixadas outro aspecto "interessante" dos CTs é-nos revelado :
as taxas fixadas não parecem nada arbitrárias ....

as taxas fixadas não parecem nada arbitrárias ....
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
mais_um Escreveu:jcms Escreveu:Nunooo Escreveu:mais_um Escreveu:Nunooo Escreveu:Alguem me pode informar se ainda durante o dia de hoje comprar certificados do tesouro a taxa a considerar é a de outubro (6,1%) ou já é a de Novembro (5,5%)?
Obrigado
É a de Outubro, ainda não entraste em Novembro.![]()
Obrigado mais_um. Tinha a ideia que tinha lido que a taxa alterava uns dias antes do final do mes em causa.
Se for nos C T T.
Não, ainda hoje um colega meu foi aos CTT subscrever certificados do tesouro a as taxas são de Outubro, como não poderia deixar de ser.
Se for pela site Aforronet pode não ser,segundo informação que tive nos CTT, depende do banco.
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- Registado: 29/11/2007 4:08
- Localização: Santa Maria da Feira
jcms Escreveu:Nunooo Escreveu:mais_um Escreveu:Nunooo Escreveu:Alguem me pode informar se ainda durante o dia de hoje comprar certificados do tesouro a taxa a considerar é a de outubro (6,1%) ou já é a de Novembro (5,5%)?
Obrigado
É a de Outubro, ainda não entraste em Novembro.![]()
Obrigado mais_um. Tinha a ideia que tinha lido que a taxa alterava uns dias antes do final do mes em causa.
Se for nos C T T.
Taxa para Novembro é 5,65%.
- Mensagens: 1072
- Registado: 29/11/2007 4:08
- Localização: Santa Maria da Feira
jcms Escreveu:Nunooo Escreveu:mais_um Escreveu:Nunooo Escreveu:Alguem me pode informar se ainda durante o dia de hoje comprar certificados do tesouro a taxa a considerar é a de outubro (6,1%) ou já é a de Novembro (5,5%)?
Obrigado
É a de Outubro, ainda não entraste em Novembro.![]()
Obrigado mais_um. Tinha a ideia que tinha lido que a taxa alterava uns dias antes do final do mes em causa.
Se for nos C T T.
Não, ainda hoje um colega meu foi aos CTT subscrever certificados do tesouro a as taxas são de Outubro, como não poderia deixar de ser.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Nunooo Escreveu:mais_um Escreveu:Nunooo Escreveu:Alguem me pode informar se ainda durante o dia de hoje comprar certificados do tesouro a taxa a considerar é a de outubro (6,1%) ou já é a de Novembro (5,5%)?
Obrigado
É a de Outubro, ainda não entraste em Novembro.![]()
Obrigado mais_um. Tinha a ideia que tinha lido que a taxa alterava uns dias antes do final do mes em causa.
Se for nos C T T.
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Nunooo Escreveu:mais_um Escreveu:Nunooo Escreveu:Alguem me pode informar se ainda durante o dia de hoje comprar certificados do tesouro a taxa a considerar é a de outubro (6,1%) ou já é a de Novembro (5,5%)?
Obrigado
É a de Outubro, ainda não entraste em Novembro.![]()
Obrigado mais_um. Tinha a ideia que tinha lido que a taxa alterava uns dias antes do final do mes em causa.
a taxa altera mas é para o mês seguinte, ou seja eles informam uns dias antes do fim do mês a taxa que vai ser praticada no mês seguinte.
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mais_um Escreveu:Nunooo Escreveu:Alguem me pode informar se ainda durante o dia de hoje comprar certificados do tesouro a taxa a considerar é a de outubro (6,1%) ou já é a de Novembro (5,5%)?
Obrigado
É a de Outubro, ainda não entraste em Novembro.![]()
Obrigado mais_um. Tinha a ideia que tinha lido que a taxa alterava uns dias antes do final do mes em causa.
Nunooo Escreveu:Alguem me pode informar se ainda durante o dia de hoje comprar certificados do tesouro a taxa a considerar é a de outubro (6,1%) ou já é a de Novembro (5,5%)?
Obrigado
É a de Outubro, ainda não entraste em Novembro.


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Taxa máxima dos certificados do Tesouro baixa para 5,65% em Novembro
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=450881
P.S.: já agora o link para o site do IGCP tb:
http://www.igcp.pt/gca/index.php?id=1005
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=450881
Rendibilidade cai de recorde, após alívio da pressão sobre juros da dívida de Portugal.
Os certificados do Tesouro (CT) vão ficar menos rentáveis em Novembro. Depois de um juro recorde este mês, de 6,1%, a taxa máxima deste novo produto de poupança do Estado cai para 5,65% no próximo mês, reflectindo o alívio recente dos juros da dívida de Portugal.
Esta remuneração será atribuída a que mantiver os CT até à maturidade, ou seja, durante os 10 anos. Face á atribuída a quem subscrever estes títulos até ao final do actual mês, há uma quebra de 45 pontos base. Em Outubro, os CT apresentaram a taxa mais elevada de sempre.
A descida da remuneração estende-se a prazos mais curtos. Quem mantivesse os CT até ao final do quinto ano recebia um juro bruto anual de 4,85%, em Outubro. No próximo mês, pelo mesmo prazo de investimento, o Estado pagará uma taxa de 4,3%, fruto da descida dos juros da dívida de Portugal.
A escalada de hoje dos juros já não conta para o cálculo da taxa dos CT, já que esta foi fixada ontem. A menor pressão dos investidores sobre Portugal – na perspectiva da aprovação das medidas de redução do défice – levou a que, até ontem, as “yields” das obrigações tivessem recuado significativamente.
Só taxa de mais curto prazo sobe
A única taxa a subir é a aplicada aos primeiros anos do investimento em CT, que depende da evolução da Euribor a 12 meses. Tendo em conta o desempenho recente, o juro aumentou para 1,5%. Esta taxa, que é a mais alta de sempre nos CT para aplicações de mais curto prazo, fica substancialmente acima da oferecida pelos certificados de Aforro (CA), outro produto de poupança do Estado.
A taxa deste produto de poupança para Novembro sobe para 1,11%, o nível mais elevado desde Abril de 2009. Os CA só se tornam mais atractivos a partir do segundo ano, quando os investidores começam a beneficiar de prémios de permanência.
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
P.S.: já agora o link para o site do IGCP tb:
http://www.igcp.pt/gca/index.php?id=1005
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
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O gráfico anterior apenas não tem o dia de ontem .
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- Yields_5Yr_Portugal_wk.JPG (31.53 KiB) Visualizado 3860 vezes
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- Yields_10Yr_Portugal_wk.JPG (30.01 KiB) Visualizado 3858 vezes
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