Crescimento económico é única solução sustentável para uma c
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No que diz respeito ao nosso ensino, ele não é tão mau como o pintam mas... é de vistas curtas e de excesso de máteria.
Tive vários colegas que estiveram no estrangeiro a estudar e eles diziam coisas muito engraçadas como por exemplo;
"Aquilo que aprendi no décimo ano estes tipos só na universidade"
"Fiquei admirada com a falta de cultura destes tipos alunos de último ano de curso"
Note-se que se estava a falar dos USA e de França..
Contudo e para dar o meu exemplo eu dei 4 vezes a lei de Kirchoff (8º, 10º, 1º e 2º ano Universidade) e a minha fisica da Universidade foi a minha fisica do 12º ano..
E vistas curtas pq se pensa a muito curto prazo, temos uma politica educativa de governo e não de nação.. como é possivel continuar a permitir que entre tanta gente na Universidade para depois serem professores desempregados?
Temos de pensar a 15 anos como ouvi hoje um ex-ministro da educação que é o tempo médio de permanência de um aluno no sistema..
Tive vários colegas que estiveram no estrangeiro a estudar e eles diziam coisas muito engraçadas como por exemplo;
"Aquilo que aprendi no décimo ano estes tipos só na universidade"
"Fiquei admirada com a falta de cultura destes tipos alunos de último ano de curso"
Note-se que se estava a falar dos USA e de França..
Contudo e para dar o meu exemplo eu dei 4 vezes a lei de Kirchoff (8º, 10º, 1º e 2º ano Universidade) e a minha fisica da Universidade foi a minha fisica do 12º ano..
E vistas curtas pq se pensa a muito curto prazo, temos uma politica educativa de governo e não de nação.. como é possivel continuar a permitir que entre tanta gente na Universidade para depois serem professores desempregados?
Temos de pensar a 15 anos como ouvi hoje um ex-ministro da educação que é o tempo médio de permanência de um aluno no sistema..
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Ele está a falar no ensino da matematica no ensino superior, o relatorio referido por ti é sobre o ensino basico e secundário.
Sendo a percentagem de licenciados Portugueses baixa comparativamente a outros países (como mostra o segundo gráfico) e sendo Matemática uma disciplina onde a progressão no conhecimento depende crucialmente dos conhecimentos base as conclusões não podem ser significativamente diferentes ...
(mais uma vez , isto não invalida que hajam alguns portugueses com conhecimentos bastante profundos em Matemática ( e em outras áreas) ao nível do melhor que há "lá fora" , mas é preciso ter consciência que são uma proporção muito baixa da população )
Depende das areas, em algumas areas há a mais, noutras há a menos.
sim , possivelmente é verdade, mas o mais importante é que em termos gerais a proporção de licenciados é baixa. ( claro que o esforço no sentido de aumentar a dita proporção não deve ser feita de forma cega - do género, ahhh e tal é preciso aumentar o nº de licenciados bora lá aumentar o nº de cursos em fisioterapia cuticular com especialização em engenharia mecânico-muscular e aptidões em história da Atlântida

"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
RiscoCalculado Escreveu:E para quem continua a pensar que em Portugal existem licenciados a mais o gráfico abaixo tb é esclarecedor :
Depende das areas, em algumas areas há a mais, noutras há a menos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
RiscoCalculado Escreveu:Como uma Google portuguesa?
Não posso dizer isso nesse sentido. É uma empresa atractiva para trabalhar. Também temos stock options, conhecemos bem o modelo. A diferença em termos de talento tecnológico das pessoas que temos aqui para as da Google é que é mínima. Aliás alguns deles aqui são melhores. A questão abissal é na gestão.
Costuma dizer-se o contrário...
Não sabem do que estão a falar.
O problema não é a matemática?
Santo Deus, não. A maior parte das pessoas aqui é dez vezes melhor a matemática que qualquer americano que trabalhe na Google. Não há comparação. As pessoas cá não têm padrões, é inacreditável. Os exames de matemática em Portugal são mais difíceis que no MIT. Há o talento em Portugal para fazer isso, a questão é transformar isto num negócio gigantesco.
Certamente que a forma de pensar de António Câmara é em muito influenciada pelas pessoas com quem frequentemente está em contacto.
Não vou pôr em causa que a YDreams seja uma excepção em Portugal , ou que existam pessoas com uma formação (inclusivamente em Matemática) muito elevada em Portugal (eu próprio conheço algumas ) e ao nível dos melhores lá de fora .... no entanto a questão essencial é : o nível médio de qualidade de formação em Portugal (nomeadamente em Matemática ) é superior ou inferior ao de outros países ? E esse assunto está mais que estudado e os resultados publicados (ver por exemplo http://www.pisa.oecd.org/dataoecd/28/20/46052236.pdf e a imagem abaixo - lendo em linha o simbolo de cada coluna indica se a performance média é superior ou inferior ao pais dessa mesma coluna ) . Portugal está bastante mal no ranking e significativamente abaixo ( indicado pela zona azul-mais-claro) da média da OCDE
Ele está a falar no ensino da matematica no ensino superior, o relatorio referido por ti é sobre o ensino basico e secundário.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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E para quem continua a pensar que em Portugal existem licenciados a mais o gráfico abaixo tb é esclarecedor :
não só os "nossos" niveis na faixa da pouplação entre os 25 e os 34 são baixíssimos (abaixo de 30%) como estão inclusivamente abaixo dos niveis de alguns outros países para a faixa de idades dos 55 aos 64 (Alemanha, Islândia, Finlandia, Noruega, UK, EUA, Canadá ....)
(E claro nem vale a pena falar dos niveis de Portugal para a faixa de população dos 55 aos 64 anos de idade)
http://theportugueseeconomy.blogspot.com/2010/10/portuguese-higher-education-in-british.html
não só os "nossos" niveis na faixa da pouplação entre os 25 e os 34 são baixíssimos (abaixo de 30%) como estão inclusivamente abaixo dos niveis de alguns outros países para a faixa de idades dos 55 aos 64 (Alemanha, Islândia, Finlandia, Noruega, UK, EUA, Canadá ....)
(E claro nem vale a pena falar dos niveis de Portugal para a faixa de população dos 55 aos 64 anos de idade)
(...)
Contrary to a contemporary current of opinion, there may not be “too many graduates” looking for inexistent jobs, but too few.
(...)
How one may go about increasing access to tertiary education is another question (namely in terms of how to split the cost between the state and the students), but the weight of evidence about the consequences of not doing so cannot be ignored.
http://theportugueseeconomy.blogspot.com/2010/10/portuguese-higher-education-in-british.html
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"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
Como uma Google portuguesa?
Não posso dizer isso nesse sentido. É uma empresa atractiva para trabalhar. Também temos stock options, conhecemos bem o modelo. A diferença em termos de talento tecnológico das pessoas que temos aqui para as da Google é que é mínima. Aliás alguns deles aqui são melhores. A questão abissal é na gestão.
Costuma dizer-se o contrário...
Não sabem do que estão a falar.
O problema não é a matemática?
Santo Deus, não. A maior parte das pessoas aqui é dez vezes melhor a matemática que qualquer americano que trabalhe na Google. Não há comparação. As pessoas cá não têm padrões, é inacreditável. Os exames de matemática em Portugal são mais difíceis que no MIT. Há o talento em Portugal para fazer isso, a questão é transformar isto num negócio gigantesco.
Certamente que a forma de pensar de António Câmara é em muito influenciada pelas pessoas com quem frequentemente está em contacto.
Não vou pôr em causa que a YDreams seja uma excepção em Portugal , ou que existam pessoas com uma formação (inclusivamente em Matemática) muito elevada em Portugal (eu próprio conheço algumas ) e ao nível dos melhores lá de fora .... no entanto a questão essencial é : o nível médio de qualidade de formação em Portugal (nomeadamente em Matemática ) é superior ou inferior ao de outros países ? E esse assunto está mais que estudado e os resultados publicados (ver por exemplo http://www.pisa.oecd.org/dataoecd/28/20/46052236.pdf e a imagem abaixo - lendo em linha o simbolo de cada coluna indica se a performance média é superior ou inferior ao pais dessa mesma coluna ) . Portugal está bastante mal no ranking e significativamente abaixo ( indicado pela zona azul-mais-claro) da média da OCDE
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Editado pela última vez por RiscoCalculado em 19/10/2010 12:30, num total de 1 vez.
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McKinsey Escreveu:Beyond austerity: A path to economic growth and renewal in Europe
Europe faces multiple, simultaneous pressures on GDP growth at a time when scope to stimulate growth from public funds is limited by high debt and deficit levels. The threat to growth is unlikely to dissipate in the short or even medium term and significant imbalances in unit labour costs and current account positions between European economies intensify the strain.
In this challenging context, Europe has little choice but to pursue structural reform to bolster growth. MGI finds that Europe needs to accelerate productivity growth by around 30 per cent over historic levels, or opt to work more, just to maintain past GDP growth levels. Productivity growth would have to grow by an even greater margin if Europe is to close the 24 per cent per capita GDP gap with the United States that prevails today—equivalent to $11,250 per capita, or $4.5 trillion in overall GDP.
Europe has made progress on reform, the report notes. In the ten years prior to the global economic crisis, Europe's per capita GDP growth matched that of the United States. This was due largely to major European reforms to labour markets that helped cut unemployment and boost participation by six percentage points in 20 years. Contrary to popular perceptions of Europe's poor record on job creation, 24 million new jobs were created between 1995 and 2008, more than in the United States over the same period despite slower population growth.
MGI suggests that Europe should aspire to match instances of best practice within the region in order to meet its full growth potential. If Europe as a whole could reach European best practice on labour market participation, its overall participation rate would rise 9 per cent—and without reducing vacation or absence times or changing the number of hours worked per week. Boosting service sector productivity to European best practice could add around 20 per cent to the region's overall productivity.
The report sets out a comprehensive agenda for European structural reform on the basis of analysis of existing best practice within the region, proposing action in three areas in parallel. If all of Europe were to match best practice in all three, Europe could even close today's 24 per cent per capita income gap with the United States:
Further reforming labour markets in four areas: boosting participation among older workers as in Nordic countries and the Netherlands; reducing structural unemployment using similar reforms to those we have seen in Denmark and the United Kingdom; reducing youth unemployment as in the Netherlands; and balancing the mix of part- and full-time work for women.
Unlocking the full growth potential of service sectors in four ways: further opening up competition in service sectors still constrained by a high level of regulation (e.g., professional services) and monopolistic structures (e.g. network industries); boosting productivity through deregulation of product, land, and labour markets and supporting greater operational efficiency and professionalism in sectors such as retail, land transport, and construction; unlocking growth by setting the sector's direction and providing enablers such as standards, education, and infrastructure (e.g., in business services, tourism, and telecoms; ensuring scale across national borders.
Aligning policies to growth and renewal, capturing growth and innovation opportunities in high-growth emerging markets, cleantech, and new technology sectors by re-prioritizing funds for R&D toward competitive and innovation sectors; developing clusters; improving the link between academia and business; and developing a more entrepreneurial mindset.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Re: António Câmara. "Os portugueses são demasiado sofis
mais_um Escreveu:Como estimula a paixão dos colaboradores pelo que fazem?
É uma tarefa dificílima, porque há sempre revezes. Acho que o elemento essencial é a recuperação das derrotas. Temos de celebrar as vitórias, mas o ponto essencial é recuperar as pessoas dos falhanços. Consegue-se minimizando as derrotas, tendo em conta uma perspectiva mais global. Faz parte do processo; pensar que temos esta meta e vamos ter sucesso global. A dificuldade é o tempo. Toda a gente espera que uma empresa faça uma explosão num instante. Há empresas que crescem muito rapidamente quando têm bom marketing e vendas. A Compaq era um exemplo clássico, mas a maior parte não é construída com uma base para o futuro.
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Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
António Câmara. "Os portugueses são demasiado sofistica
António Câmara. "Os portugueses são demasiado sofisticados"
O líder da YDreams é um autêntico caçador de talentos e diz que os engenheiros portugueses são melhores a matemática que os americanos
Desde que recebeu o Prémio Pessoa, em 2007, o nome de António Câmara nunca mais saiu da ribalta mediática. O mentor e CEO da YDreams, empresa que se tornou conhecida pelo jogo para telemóvel "Cristiano Ronaldo: Underworld Football", tem uma visão muito peculiar sobre o talento dos portugueses e a sua projecção global. Com presença no Brasil, Espanha e Estados Unidos, a YDreams está a levar mais tempo para dar o salto do que António Câmara previa no início, mas o objectivo continua a ser o mesmo: torná-la uma referência mundial na realidade aumentada e nas superfícies interactivas. Tudo com sede em Portugal e recurso a cérebros portugueses, porque o também professor universitário acredita no talento nacional.
Como é que a YDreams descobre talentos?
A YDreams nasce de um grupo universitário, que nos anos noventa era líder mundial na área que investigava a informação geográfica. Essas trinta pessoas estagiaram nos melhores sítios do mundo, desde a NASA ao MIT e à Netscape. Portanto começámos com uma base muito sólida. Desde aí temos recrutado talento de três formas. Uma é através de scouting, temos uma base de dados de todas as pessoas talentosas nas áreas em que trabalhamos, e um dos meus trabalhos é recrutá-las. Por exemplo, fomos buscar o António Almada, que trabalhava na Paraform quando a equipa ganhou um Óscar para efeitos especiais em Hollywood. Mais recentemente fomos buscar a Inês Henriques aos Estados Unidos, que lidera a spin-off Interactive Surfaces. É uma componente de scouting quase como nas equipas desportivas.
Quem é que faz esse scouting?
Eu. Ando por todo lado. Depois há um grupo de talentos que chegam a nós, e talvez o mais significativo na empresa neste momento é o Luís Carvalho, que vai ser líder de uma das unidades da empresa, a YDreams Design.
Como surgiu esse recrutamento?
Fui dar um seminário à McCann-Erikson e dois dias depois recebo uma mão de borracha e uma carta a dizer "aqui vai uma mão e a minha vontade, estou disponível". Uma semana depois estava contratado. Além disso, há os processos normais de recrutamento.
E como se mantêm esses talentos na empresa?
O elemento fundamental da YDreams é o sonho. Transformámo-nos numa empresa global, temos muitos projectos únicos que são factor de atracção, sobretudo para as pessoas mais criativas. Para muitas outras, a atracção é estarmos a desenvolver tecnologias, que vamos lançar no mercado agora, que são disruptivas, que esperamos que façam história. Há esta motivação de fazer parte da história.
É mais difícil encontrar talentos em Portugal que lá fora?
O talento tecnológico, de design e científico existe em Portugal e é de classe mundial. Não temos problema nenhum em encontrar talentos fantásticos nessas áreas. Onde temos uma enorme dificuldade é encontrar pessoas com experiência global em marketing e vendas.
A YDreams está muito forte no Brasil. Como fazem o recrutamento lá?
Temos pessoas incrivelmente experimentadas, lideradas pela Karina Israel, pessoas que ganharam Leões em Cannes...
Não é mais difícil reter esses talentos num mercado tão aberto?
Temos conseguido fazê-lo. A equipa está a desenvolver-se com as mesmas pessoas há três anos. Algo importante não é só a ambição da empresa, mas o estilo de vida. Acho que o facto de o estilo ser liberal é um bem, não haver horários. As pessoas trabalham imenso mas a flexibilidade é um factor decisivo.
A cultura corporativa vem de cima?
A cultura no Brasil é parecida com a que temos aqui. No Rio de Janeiro estamos em frente à praia. É fantástico.
Lyn Heward, ex-directora de conteúdos criativos do Cirque du Soleil, diz que cabe ao líder da empresa criar um ambiente criativo. Como é que vocês fazem?
Tivemos uma campanha dirigida pelo Luís Carvalho para criar esse ambiente. Tinha que ver com arquitectura, as pessoas poderem fazer o que lhes apetece no sítio onde trabalham, e ainda seminários estimulantes todas as quintas-feiras. Mas há algo de verdadeiramente importante: as pessoas devem ir aos eventos que na sua área sejam os melhores do mundo. Aquilo a que se pode chamar "turismo científico e tecnológico".
Vocês incentivam essas deslocações?
Hoje em dia, felizmente, convidam-nos para falar e sai tudo mais barato. Mas isso é importantíssimo. Participamos em eventos fantásticos, é um atractivo enorme para as pessoas porque se mantêm no topo.
Consegue ver a diferença entre os processos de inovação e o estímulo da criatividade?
São muito diferentes. Uma coisa é a invenção e a criatividade, e nisso somos muito fortes. Mas a inovação não é isso: é a venda da criatividade e da invenção. Acho que fazemos bem essa venda em termos de projectos e estamos a aprender a fazê--la em termos de produtos. Acho que o problema português no geral é a venda de produtos em massa. Nós portugueses somos demasiado sofisticados. Não fazemos produtos banais de massas.
Como estimula a paixão dos colaboradores pelo que fazem?
É uma tarefa dificílima, porque há sempre revezes. Acho que o elemento essencial é a recuperação das derrotas. Temos de celebrar as vitórias, mas o ponto essencial é recuperar as pessoas dos falhanços. Consegue-se minimizando as derrotas, tendo em conta uma perspectiva mais global. Faz parte do processo; pensar que temos esta meta e vamos ter sucesso global. A dificuldade é o tempo. Toda a gente espera que uma empresa faça uma explosão num instante. Há empresas que crescem muito rapidamente quando têm bom marketing e vendas. A Compaq era um exemplo clássico, mas a maior parte não é construída com uma base para o futuro.
É esse o sonho da YDreams?
As empresas têm de ter três fases: uma fase de execução onde de facto se ganha dinheiro; uma fase de paciência, para desenvolver os produtos; e depois uma visão para criar as tecnologias disruptivas. Se olharmos para as grandes empresas, a Google foi um fenómeno acelerado, mas mesmo assim demorou anos. Lembro-me de os ter visitado em 2000 e os tipos estavam aflitos, era uma incógnita completa. Temos de ter visão, paciência e tempo. A nossa cultura básica é fazer projectos, por isso temos de criar novas empresas com uma nova cultura.
Como fazem a recuperação dos erros?
No final do dia estamos sempre a falar de relações humanas, de contacto de um para um ou de reuniões gerais. A parte comunicacional é importante e é uma das coisas que estamos a rever agora.
Exerce uma liderança de portas abertas?
Eu nem gabinete tenho, tenho uma mesa. Recorda-se do livro sobre a aranha e a estrela-do-mar? Sabemos que há áreas, e sobretudo estas novas empresas, que têm de ter uma estrutura tipo aranha, porque são muito mais focadas em vendas. A empresa-mãe tem de ser mais estrela-do-mar.
Mas todas as decisões da YDreams passam por si? É um líder à Steve Jobs?
Não, não. Temos um sistema de gestão por equipa, há decisões que não passam por mim. É uma forte liderança mas não uma liderança forte.
Como uma Google portuguesa?
Não posso dizer isso nesse sentido. É uma empresa atractiva para trabalhar. Também temos stock options, conhecemos bem o modelo. A diferença em termos de talento tecnológico das pessoas que temos aqui para as da Google é que é mínima. Aliás alguns deles aqui são melhores. A questão abissal é na gestão.
Costuma dizer-se o contrário...
Não sabem do que estão a falar.
O problema não é a matemática?
Santo Deus, não. A maior parte das pessoas aqui é dez vezes melhor a matemática que qualquer americano que trabalhe na Google. Não há comparação. As pessoas cá não têm padrões, é inacreditável. Os exames de matemática em Portugal são mais difíceis que no MIT. Há o talento em Portugal para fazer isso, a questão é transformar isto num negócio gigantesco.
http://www.ionline.pt/conteudo/83866-an ... fisticados
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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pocoyo Escreveu:Há mais exemplos (bem conseguidos), como é o caso da marca SALSA.
Bem visto.
Acho estranho não estar nos emergentes:
Angola;
Brasil;
China;
Índia;
Rússia.
Ou então vi mal.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
AutoMech Escreveu:
O sector do vinho é aliás um bom exemplo de como não temos estratégia. Os meus colegas estrangeiros quando vêm cá ficam maravilhados com o nosso tinto e dizem-me sempre que não sabiam que tínhamos vinho tão bom.
Sabes porquê?
Porque quando eles "vêm cá" és tu que pagas, e aí tudo sabe melhor.

Há mais exemplos (bem conseguidos), como é o caso da marca SALSA.
LTCM Escreveu:Produto planeado para vender no exterior foi o “Mateus Rosé”, o vinho foi produzido com as características que os mercados alvo preferiam.
Obteve um sucesso tremendo, o problema é que esse produto é uma anomalia quando devia ser uma regra.
Exacto LTCM. Geralmente é ao contrário. Cria-se o produto e depois tenta-se vender.
Por acaso há outros dois no sector vinícola que fizeram as coisas aparentemente bem.
Um foi o J.M. da Fonseca quando quis entrar com o Lancers no mercado americano. O estudo de mercado mostrou-lhes que a malta nova (alvo do produto) estava muito habituada a refrigerantes e por isso o Lancers que era exportado para lá tinha um teor de açucar superior ao que é comercializado cá.
O outro foi o Roquette que, antes de começar, contratou os enólogos, definiu os mercados de exportação e assentou primeiro na mistura de castas que devia ser feita. Só depois é que começou a produzir.
Infelizmente é como dizes. São apenas excepções.
O sector do vinho é aliás um bom exemplo de como não temos estratégia. Os meus colegas estrangeiros quando vêm cá ficam maravilhados com o nosso tinto e dizem-me sempre que não sabiam que tínhamos vinho tão bom.
Flugufrelsarinn Escreveu: Enquanto que produtos portugueses, lá vou vendo o restaurante do emigrante ou umas garrafas de vinho do porto (e lá fora vê-se algumas feitas na África do sul) umas camisolas da Selecção do Ronaldo e pouco mais...
Produto planeado para vender no exterior foi o “Mateus Rosé”, o vinho foi produzido com as características que os mercados alvo preferiam.
Obteve um sucesso tremendo, o problema é que esse produto é uma anomalia quando devia ser uma regra.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Atomez Escreveu:Pois é, isso toda a gente sabe, agora como fazê-lo...
Este país habituou-se desde há mais de 500 anos a viver de riquezas que ia buscar lá fora com relativamente pouco investimento e pouco desenvolvimento, arrecadadas por um poder central muito forte e centralizado e que foram sempre usadas para importar coisas de fora e quase nunca investidas no desenvolvimento interno.
Primeiro foram as especiarias da Índia, quando ingleses e holandeses tomaram conta disso foi o ouro do Brasil, depois da independência foram as colónias de África, com a independência destas parecia que já não havia mais nada onde ir sacar algum, mas com a entrada na UE choveu dinheiro a rodos em fundos de desenvolvimento que novamente serviram para se ir lá fora comprar coisas em vez de se investir no desenvolvimento interno. Por volta de 2000 até isso acabou, mas aí surgiu a vaca leiteira do Euro com dinheiro à farta e barato, taxas de juros baixas e inflação baixa, o que foi aguentando o barco à custa de um endividamento cada vez maior.
Agora acabou-se tudo isso e estamos com a economia mais atrasada e menos produtiva da Europa...
Concordo, isso é uma verdade la Palisse . Todos sabemos a solução faltam é t... para a implementar.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Pois é, isso toda a gente sabe, agora como fazê-lo...
Este país habituou-se desde há mais de 500 anos a viver de riquezas que ia buscar lá fora com relativamente pouco investimento e pouco desenvolvimento, arrecadadas por um poder central muito forte e centralizado e que foram sempre usadas para importar coisas de fora e quase nunca investidas no desenvolvimento interno.
Primeiro foram as especiarias da Índia, quando ingleses e holandeses tomaram conta disso foi o ouro do Brasil, depois da independência foram as colónias de África, com a independência destas parecia que já não havia mais nada onde ir sacar algum, mas com a entrada na UE choveu dinheiro a rodos em fundos de desenvolvimento que novamente serviram para se ir lá fora comprar coisas em vez de se investir no desenvolvimento interno. Por volta de 2000 até isso acabou, mas aí surgiu a vaca leiteira do Euro com dinheiro à farta e barato, taxas de juros baixas e inflação baixa, o que foi aguentando o barco à custa de um endividamento cada vez maior.
Agora acabou-se tudo isso e estamos com a economia mais atrasada e menos produtiva da Europa...
Este país habituou-se desde há mais de 500 anos a viver de riquezas que ia buscar lá fora com relativamente pouco investimento e pouco desenvolvimento, arrecadadas por um poder central muito forte e centralizado e que foram sempre usadas para importar coisas de fora e quase nunca investidas no desenvolvimento interno.
Primeiro foram as especiarias da Índia, quando ingleses e holandeses tomaram conta disso foi o ouro do Brasil, depois da independência foram as colónias de África, com a independência destas parecia que já não havia mais nada onde ir sacar algum, mas com a entrada na UE choveu dinheiro a rodos em fundos de desenvolvimento que novamente serviram para se ir lá fora comprar coisas em vez de se investir no desenvolvimento interno. Por volta de 2000 até isso acabou, mas aí surgiu a vaca leiteira do Euro com dinheiro à farta e barato, taxas de juros baixas e inflação baixa, o que foi aguentando o barco à custa de um endividamento cada vez maior.
Agora acabou-se tudo isso e estamos com a economia mais atrasada e menos produtiva da Europa...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Outra coisa que já reparei e posso dizer que conheço bem a europa é a nossa capacidade exportadora e termos uma marca que represente Portugal...
Em qualquer país que vá existe sempre uma Zara (Espanha), toda gente conhece a Ryanair (Irlanda), Ikea(Suécia), Nokia (Finlândia), Lego (Dinamarca), Swarowski (Áustria), cervejas Belgas, lojas de roupa italianas, produtos franceses, alemães, ingleses, japoneses, coreanos e americanos nem preciso de dar exemplos
Enquanto que produtos portugueses, lá vou vendo o restaurante do emigrante ou umas garrafas de vinho do porto (e lá fora vê-se algumas feitas na África do sul) umas camisolas da Selecção do Ronaldo e pouco mais...
Ah uma coisa que me impressionou foi há 2 anos ver que o Pauleta era o jogador que estava no Outdoor da loja do PSG em plenos Campos Elísios
Quanto muito na Galiza ainda se vê bastantes Compal e Super Bock...
Em qualquer país que vá existe sempre uma Zara (Espanha), toda gente conhece a Ryanair (Irlanda), Ikea(Suécia), Nokia (Finlândia), Lego (Dinamarca), Swarowski (Áustria), cervejas Belgas, lojas de roupa italianas, produtos franceses, alemães, ingleses, japoneses, coreanos e americanos nem preciso de dar exemplos
Enquanto que produtos portugueses, lá vou vendo o restaurante do emigrante ou umas garrafas de vinho do porto (e lá fora vê-se algumas feitas na África do sul) umas camisolas da Selecção do Ronaldo e pouco mais...
Ah uma coisa que me impressionou foi há 2 anos ver que o Pauleta era o jogador que estava no Outdoor da loja do PSG em plenos Campos Elísios
Quanto muito na Galiza ainda se vê bastantes Compal e Super Bock...
Crescimento económico é única solução sustentável para uma c
Mãos ou pés
15 Outubro2010 | 12:18
Cristina Casalinho
O crescimento económico é única solução sustentável para uma crise de dívida.
Contudo, Irlanda, Portugal e Espanha, para além de uma crise de dívida, atravessam uma crise de liquidez: ou seja, assistem a constrangimentos na renovação de créditos externos. Estas restrições são aliviadas com contributo activo do Banco Central Europeu (BCE) na concessão de financiamento aos bancos e aquisição de dívida pública. Recentemente, porém, alguns membros do Conselho de Governadores do BCE têm sugerido retracção da acção do BCE no financiamento às economias europeias. Seguindo os tempos, o recurso dos bancos portugueses aos fundos da autoridade monetária europeia diminuiu em Setembro. Esta descida deveu-se à desaceleração do crédito concedido (Portugal passa a estar mais alinhado com a prática da restante área do euro); aumento dos depósitos (ainda modesto); sucesso na colocação de obrigações de bancos portugueses junto dos seus clientes; e alienação de carteiras ou participações financeiras.
As instituições financeiras portuguesas sinalizam o início da marcha do necessário processo de redução do endividamento. Efectivamente, uma crise de liquidez ou de tesouraria subjuga todas as outras prioridades. A sua debelação, infelizmente, impõe um padrão de procura inferior àquele a que se estava habituado. Se, até recentemente, em média, todos os anos, o exterior emprestava cerca de 10% do PIB para que se consumisse acima do rendimento gerado (i.e. produzimos/vendemos menos 10% do que consumimos, o que conseguimos porque o exterior nos empresta esses 10%), quando esse fluxo de empréstimos é interrompido subitamente, a única solução é baixar consumo ou investimento para diminuir essa necessidade. Este esforço, num prazo de tempo limitado, é doloroso e inevitável. Porém, esta preocupação primordial não pode desviar a atenção da indispensabilidade de crescimento, porque só dessa forma se consegue reduzir a dívida. Para superar o endividamento actual, tem de se crescer, em termos nominais, acima da taxa de juro paga ao exterior: a qual, na maturidade dos 10 anos, se encontra em 6,0%. Entre 2000 e 2009, o PIB nominal expandiu-se 3,5%/ano.
Para o desafio ser vencido com sucesso, mudanças estruturais têm se ser executadas. Por exemplo, a dualidade existente, designadamente a discriminação das novas gerações, tem de ser mitigada. Entre outros, encontramo-la em:
1. No mercado de trabalho: os trabalhadores com contratos sem termo têm "quase todos os direitos", os trabalhadores com contratos sem termo não têm "quase nenhuns direitos";
2. Com a reforma da Segurança Social, os trabalhadores com mais de 50 anos mantêm um regime de repartição relativamente generoso, enquanto quem ingressa no sistema irá receber, basicamente, o valor capitalizado das contribuições realizadas;
3. Os desempregados sofrem uma considerável perda de rendimento, enquanto, durante a crise, os orçamentos das famílias que mantiveram os postos de trabalho registaram um ligeiro alívio devido à queda dos encargos com o crédito hipotecário por via da redução das taxas de juro;
4. Os trabalhadores nos sectores de bens transaccionáveis (como indústria exportadora) defrontam-se com desemprego e perda real de rendimentos, porquanto os trabalhadores nos sectores de bens não transaccionáveis (por exemplo: serviços de restauração, telecomunicações,…), até recentemente, beneficiavam de melhorias de rendimento.
A aceleração do crescimento exige incremento da produtividade. Para prosseguir este desiderato, Portugal tem de ganhar mobilidade de factores produtivos e superar uma das maiores debilidades estruturais: baixa intensidade capitalística (75 em Portugal face a 140 na Grécia e Espanha em 2009), ou seja, cada trabalhador usa poucas máquinas no desempenho da sua tarefa, sendo as máquinas determinantes para potenciar/ampliar a capacidade de execução. Para ter mais máquinas em uso, trabalhadores mais capazes e inovação, é preciso investimento, que carece de poupança para o financiar. Não se podendo depender em exclusivo da poupança externa, pelos riscos que comporta, impõe-se aumentar a poupança doméstica. Voltamos à resolução da crise de liquidez: tal, no presente momento, representa uma quebra do actual padrão de consumo. Sacrifício presente para beneficio futuro. O desafio do crescimento impõe melhores escolhas (não escolhas fáceis) na afectação de recursos às melhores actividades em Portugal. Decisivamente, tem de se seleccionar melhor, sob pena de a melhor alternativa para as novas gerações ser voltar as costas, "votar com os pés", ir embora. Sem crescimento, não há futuro.
Economista-chefe do Banco BPI
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