Euribor
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Euribor disparam com anúncio de subida de juros em Abril
04 Março 2011 | 10:11
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
As declarações de Jean-Claude Trichet, antecipando um eventual aumento da taxa directora já no próximo mês, ditaram uma forte subida das Euribor. A valorização foi mesmo a mais elevada desde Junho de 2008.
A taxa a três meses apresentou, na sessão de hoje, uma forte subida. Disparou dos 1,098% para 1,162%, seguindo o comportamento apresentado pelos futuros, ontem, depois de Trichet ter afirmado que “um aumento da taxa de juro na próxima reunião é uma possibilidade”.
O responsável máximo do Banco Central Europeu lembrou que já tinha apontado para os riscos ao nível da inflação, riscos que agora estão a materializar-se. A subida dos juros, cuja magnitude Trichet não revelou, não será, contudo, “o início de uma série de alterações na taxa de referência”.
A movimentação já em Abril apanhou todos de surpresa, levando as FRA – contratos onde os bancos negoceiam taxas de juro para o futuro – da Euribor a disparar de imediato. Esta forte subida está a ser reflectida hoje nas Euribor, que estão a ajustar-se às expectativas para os juros do BCE.
A taxa a seis meses, tal como a de três, também apresentou uma forte subida, passando para os 1,385%, contra os 1,475% na sessão anterior. Fixou um máximo de meados de 2009, já a Euribor de mais longo prazo, a 12 meses, avançou 14,4 pontos base, para 1,924%.
A subida das Euribor tem impacto directo nos custos suportados pelas famílias portuguesas, no sentido em que ditam um aumento nas prestações do crédito à habitação. Com base nos futuros sobre esta taxa interbancária, a mensalidade paga ao banco deverá apresentar um aumento de 15% até ao final do ano.
04 Março 2011 | 10:11
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
As declarações de Jean-Claude Trichet, antecipando um eventual aumento da taxa directora já no próximo mês, ditaram uma forte subida das Euribor. A valorização foi mesmo a mais elevada desde Junho de 2008.
A taxa a três meses apresentou, na sessão de hoje, uma forte subida. Disparou dos 1,098% para 1,162%, seguindo o comportamento apresentado pelos futuros, ontem, depois de Trichet ter afirmado que “um aumento da taxa de juro na próxima reunião é uma possibilidade”.
O responsável máximo do Banco Central Europeu lembrou que já tinha apontado para os riscos ao nível da inflação, riscos que agora estão a materializar-se. A subida dos juros, cuja magnitude Trichet não revelou, não será, contudo, “o início de uma série de alterações na taxa de referência”.
A movimentação já em Abril apanhou todos de surpresa, levando as FRA – contratos onde os bancos negoceiam taxas de juro para o futuro – da Euribor a disparar de imediato. Esta forte subida está a ser reflectida hoje nas Euribor, que estão a ajustar-se às expectativas para os juros do BCE.
A taxa a seis meses, tal como a de três, também apresentou uma forte subida, passando para os 1,385%, contra os 1,475% na sessão anterior. Fixou um máximo de meados de 2009, já a Euribor de mais longo prazo, a 12 meses, avançou 14,4 pontos base, para 1,924%.
A subida das Euribor tem impacto directo nos custos suportados pelas famílias portuguesas, no sentido em que ditam um aumento nas prestações do crédito à habitação. Com base nos futuros sobre esta taxa interbancária, a mensalidade paga ao banco deverá apresentar um aumento de 15% até ao final do ano.
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Cristina Casalinho: Subida das Euribor mostra "normalização do mercado"
01 Outubro 2010 | 12:50
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Economista-chefe do BPI explica a subida expressiva das taxas Euribor na sessão de hoje. "Os mercados estão a começar a normalizar", revelando menores necessidades de financiamento através do BCE.
As taxas Euribor registaram hoje a maior subida em dois anos, um comportamento que aponta para uma normalização, numa altura em que os bancos estão a dar sinais de já não precisarem de tanto liquidez do Banco Central Europeu (BCE).
“Ontem foi o vencimento do último financiamento do BCE a um ano”, sendo que as “cedências desta semana apontavam para que o mercado ficasse com menos liquidez”, não porque o BCE não financia, mas porque a banca revelou menores necessidades.
Esta “subida surge pela normalização”. Os bancos “não sentiram necessidade de renovar a liquidez” como estavam a sentir. “Os mercados estão a começar a normalizar”.
A taxa Euribor a três meses subiu 5 pontos base para 0,942%, o que representa a maior subida diária desde 29 de Setembro de 2008. Já a taxa a seis meses avançou 3,8 pontos base para 1,184%, o que também corresponde à maior subida desde 30 de Setembro de 2008.
As taxas Euribor negoceiam assim no valor mais elevado desde Julho de 2009, numa altura em que têm recuperado das quedas acentuadas que acumularam desde o final de 2008, altura em que houve uma intervenção conjunta dos bancos centrais para anular os problemas que se instalaram nos mercados financeiros depois da falência do Lehman Brothers, que ocorreu em Setembro de 2008.
"Deixou de haver contracção" dos empréstimos da banca
A economista realça ainda a importância dos últimos dados divulgados pelo BCE sobre a concessão de crédito dos bancos às empresas e famílias, que mostram que “deixou de haver contracção” no financiamento. Mais um sinal de “normalização”.
O impacto desta normalização nas Euribor surge porque estas taxas além de serem indexantes nos empréstimos das famílias, são taxas interbancárias. Ou seja, reflectem os juros cobrados pela banca entre si para se financiar.
Com uma redução da dependência do BCE, as taxas Euribor tendem a subir e a aproximar-se da taxa directora. A tendência será mesmo a de superar essa fasquia, já que as expectativas são de que a autoridade monetária suba a taxa de juro no próximo ano.
A taxa de juro de referência para a Zona Euro encontra-se no mínimo histórico de 1%, desde Maio de 2009, depois da falência do Lehman Brothers ter provocado um descontrolo do sistema financeiro, com a desconfiança a imperar.
Os bancos que tinham liquidez para emprestar a outras instituições começaram a cobrar taxas de juro muito elevadas, com receio de que pudessem não cumprir com o pagamento do empréstimo.
Os bancos centrais intervieram injectando liquidez no mercado como nunca visto e reduzindo o preço do dinheiro para níveis historicamente baixos.
01 Outubro 2010 | 12:50
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Economista-chefe do BPI explica a subida expressiva das taxas Euribor na sessão de hoje. "Os mercados estão a começar a normalizar", revelando menores necessidades de financiamento através do BCE.
As taxas Euribor registaram hoje a maior subida em dois anos, um comportamento que aponta para uma normalização, numa altura em que os bancos estão a dar sinais de já não precisarem de tanto liquidez do Banco Central Europeu (BCE).
“Ontem foi o vencimento do último financiamento do BCE a um ano”, sendo que as “cedências desta semana apontavam para que o mercado ficasse com menos liquidez”, não porque o BCE não financia, mas porque a banca revelou menores necessidades.
Esta “subida surge pela normalização”. Os bancos “não sentiram necessidade de renovar a liquidez” como estavam a sentir. “Os mercados estão a começar a normalizar”.
A taxa Euribor a três meses subiu 5 pontos base para 0,942%, o que representa a maior subida diária desde 29 de Setembro de 2008. Já a taxa a seis meses avançou 3,8 pontos base para 1,184%, o que também corresponde à maior subida desde 30 de Setembro de 2008.
As taxas Euribor negoceiam assim no valor mais elevado desde Julho de 2009, numa altura em que têm recuperado das quedas acentuadas que acumularam desde o final de 2008, altura em que houve uma intervenção conjunta dos bancos centrais para anular os problemas que se instalaram nos mercados financeiros depois da falência do Lehman Brothers, que ocorreu em Setembro de 2008.
"Deixou de haver contracção" dos empréstimos da banca
A economista realça ainda a importância dos últimos dados divulgados pelo BCE sobre a concessão de crédito dos bancos às empresas e famílias, que mostram que “deixou de haver contracção” no financiamento. Mais um sinal de “normalização”.
O impacto desta normalização nas Euribor surge porque estas taxas além de serem indexantes nos empréstimos das famílias, são taxas interbancárias. Ou seja, reflectem os juros cobrados pela banca entre si para se financiar.
Com uma redução da dependência do BCE, as taxas Euribor tendem a subir e a aproximar-se da taxa directora. A tendência será mesmo a de superar essa fasquia, já que as expectativas são de que a autoridade monetária suba a taxa de juro no próximo ano.
A taxa de juro de referência para a Zona Euro encontra-se no mínimo histórico de 1%, desde Maio de 2009, depois da falência do Lehman Brothers ter provocado um descontrolo do sistema financeiro, com a desconfiança a imperar.
Os bancos que tinham liquidez para emprestar a outras instituições começaram a cobrar taxas de juro muito elevadas, com receio de que pudessem não cumprir com o pagamento do empréstimo.
Os bancos centrais intervieram injectando liquidez no mercado como nunca visto e reduzindo o preço do dinheiro para níveis historicamente baixos.
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Euribor regista a maior subida em 11 anos
Rita Paz
01/10/10 10:26
As taxas Euribor continuam a escalada. O prazo a 3 meses registou hoje a maior subida em mais de uma década.
A Euribor a seis meses, a mais usada no cálculo dos juros do crédito à habitação em Portugal, avançou hoje 0,038 pontos percentuais para 1,184%, enquanto o prazo a 12 meses aumentou 0,031 p.p. para 1,464%. Ambos os prazos registaram a maior subida desde Junho de 2008.
Já a maturidade a três meses, que é a referência no cálculo de juros dos Certificados de Aforro, subiu 0,050 p. p. para 0,942%, o que representa a maior subida desde Setembro de 1999.
As Euribor seguem habitualmente a taxa de juro de referência do BCE e influenciam directamente a prestação da casa e os empréstimos concedidos pelos bancos às empresas.
Prestação da casa encarece quase 15 euros no próximo mês
Todos os créditos à habitação, indexados à Euribor vão ficar mais caros em Outubro, que será o segundo mês consecutivo em que o aumento mensal das taxas terá impacto nos contratos associados aos indexantes a três, seis e 12 meses.
Desta forma, as famílias cuja revisão do crédito ocorra no próximo mês vão ser confrontadas com um acréscimo total - até à próxima revisão do contrato - entre 33 euros, nos empréstimos indexados à Euribor a três meses, e quase 150 euros, para os contratos associados à taxa a 12 meses.
Rita Paz
01/10/10 10:26
As taxas Euribor continuam a escalada. O prazo a 3 meses registou hoje a maior subida em mais de uma década.
A Euribor a seis meses, a mais usada no cálculo dos juros do crédito à habitação em Portugal, avançou hoje 0,038 pontos percentuais para 1,184%, enquanto o prazo a 12 meses aumentou 0,031 p.p. para 1,464%. Ambos os prazos registaram a maior subida desde Junho de 2008.
Já a maturidade a três meses, que é a referência no cálculo de juros dos Certificados de Aforro, subiu 0,050 p. p. para 0,942%, o que representa a maior subida desde Setembro de 1999.
As Euribor seguem habitualmente a taxa de juro de referência do BCE e influenciam directamente a prestação da casa e os empréstimos concedidos pelos bancos às empresas.
Prestação da casa encarece quase 15 euros no próximo mês
Todos os créditos à habitação, indexados à Euribor vão ficar mais caros em Outubro, que será o segundo mês consecutivo em que o aumento mensal das taxas terá impacto nos contratos associados aos indexantes a três, seis e 12 meses.
Desta forma, as famílias cuja revisão do crédito ocorra no próximo mês vão ser confrontadas com um acréscimo total - até à próxima revisão do contrato - entre 33 euros, nos empréstimos indexados à Euribor a três meses, e quase 150 euros, para os contratos associados à taxa a 12 meses.
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Euribor sobem na generalidade dos prazos
30 Setembro 2010 | 10:44
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
As taxas interbancárias subiram hoje nas várias maturidades existentes e mantêm a tendência altista das últimas sessões.
Depois de ontem terem permanecido inalteradas na maioria dos prazos, hoje as taxas Euribor deram continuidade à tendência de subida que vinham registando durante as últimas semanas.
A taxa com prazo de um mês ascendeu de 0,621% para 0,625%, enquanto a Euribor três meses avançou de 0,886% para 0,892%.
A Euribor seis meses, que é a mais utilizada como indexante do crédito à habtiação, ascendeu de 1,141% para 1,146%, enquanto a taxa com maturidade a nove meses progrediu de 1,289% para 1,295%. No prazo de 12 meses, a subida foi de 1,425% para 1,433%.
As taxas Euribor reflectem a política monetária do banco central para a Zona Euro, que permanece no mínimo histórico de 1%. O Banco Central Europeu (BCE) tem agendada para a próxima semana a sua reunião mensal de política monetária.
30 Setembro 2010 | 10:44
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
As taxas interbancárias subiram hoje nas várias maturidades existentes e mantêm a tendência altista das últimas sessões.
Depois de ontem terem permanecido inalteradas na maioria dos prazos, hoje as taxas Euribor deram continuidade à tendência de subida que vinham registando durante as últimas semanas.
A taxa com prazo de um mês ascendeu de 0,621% para 0,625%, enquanto a Euribor três meses avançou de 0,886% para 0,892%.
A Euribor seis meses, que é a mais utilizada como indexante do crédito à habtiação, ascendeu de 1,141% para 1,146%, enquanto a taxa com maturidade a nove meses progrediu de 1,289% para 1,295%. No prazo de 12 meses, a subida foi de 1,425% para 1,433%.
As taxas Euribor reflectem a política monetária do banco central para a Zona Euro, que permanece no mínimo histórico de 1%. O Banco Central Europeu (BCE) tem agendada para a próxima semana a sua reunião mensal de política monetária.
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leigo Escreveu:Até que ponto acham que os bons resultados dos testes de stress da banca europeia podem contribuir para uma descida da Euribor?? Terão estes testes servido para uma recuperação da confiança interbancária e um reínicio descriminado dos empréstimos entre os mesmos?
A euribor já sobe há mais de 40 sessões seguidas e, no meu entender, não é espelho de recuperação económica mas sim de um auge (ou não) de descrédito entre bancos. Estas subidas poderão contribuir para um novo aumento do crédito malparado numa altura em que se agravam as medidas de contenção orçamental!?
Leigo, o movimento da Euribor vai depender das expectativas de crescimento e de inflação da zona Euro.
Quanto ao crédito mal- parado, sim, pode aumentar com as subidas da Euribor, embora no caso Português o factor que mais se alterou e que é mais significativo neste momento é o aumento de spreads via diminuição da confiança primeiro na banca em geral e depois no país em particular. Para as empresas e particulares que tiveram que renegociar crédito, o crédito tornou-se um peso muito maior do que anteriormente teria.
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Até que ponto acham que os bons resultados dos testes de stress da banca europeia podem contribuir para uma descida da Euribor?? Terão estes testes servido para uma recuperação da confiança interbancária e um reínicio descriminado dos empréstimos entre os mesmos?
A euribor já sobe há mais de 40 sessões seguidas e, no meu entender, não é espelho de recuperação económica mas sim de um auge (ou não) de descrédito entre bancos. Estas subidas poderão contribuir para um novo aumento do crédito malparado numa altura em que se agravam as medidas de contenção orçamental!?
A euribor já sobe há mais de 40 sessões seguidas e, no meu entender, não é espelho de recuperação económica mas sim de um auge (ou não) de descrédito entre bancos. Estas subidas poderão contribuir para um novo aumento do crédito malparado numa altura em que se agravam as medidas de contenção orçamental!?
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Taxas voltam a subir em todos os prazos
23 de Julho
Segundo o 'fixing' diário da Federação Europeia de Bancos, a taxa a três meses, a mais usada sobretudo pelas empresas, voltou também a subir para os 0,885 por cento (mais 0,002 pontos).
Já a Euribor a 12 meses avançou para os 1,277 por cento, contra os 1,274 por cento no dia anterior.
Lusa / SOL
23 de Julho
Segundo o 'fixing' diário da Federação Europeia de Bancos, a taxa a três meses, a mais usada sobretudo pelas empresas, voltou também a subir para os 0,885 por cento (mais 0,002 pontos).
Já a Euribor a 12 meses avançou para os 1,277 por cento, contra os 1,274 por cento no dia anterior.
Lusa / SOL
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Taxas Euribor continuam a subir e a renovar máximos
20 Julho2010 | 10:22
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
As taxas Euribor continuam a subir a e renovar máximos. A contribuir para esta evolução continua a instabilidade no sector financeiro e a aproximação do ciclo de subidas de juros por parte do BCE.
A Euribor a três meses subiu hoje para 0,876%, a taxa a seis meses avançou para 1,127% e a Euribor a 12 meses avançou para 1,393%, atingindo assim um novo máximo de um ano.
A subida das taxas Euribor, ou taxas interbancárias, reflecte a tensão que reina no mercado de dívida europeia, com os bancos a exigirem taxas mais elevadas para se financiarem uns aos outros.
A subida das taxas interbancárias também pode reflectir perspectivas de subida das taxas de juro, mas a autoridade europeia não tem sinalizado a intenção de rever a sua política monetária.
O mais provável é que os bancos estejam reticentes em financiar-se uns aos outros, com receios de que a exposição dos bancos à dívida soberana em risco de incumprimento, contagie o sistema bancário através dos empréstimos que os bancos concedem uns aos outros.
20 Julho2010 | 10:22
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
As taxas Euribor continuam a subir a e renovar máximos. A contribuir para esta evolução continua a instabilidade no sector financeiro e a aproximação do ciclo de subidas de juros por parte do BCE.
A Euribor a três meses subiu hoje para 0,876%, a taxa a seis meses avançou para 1,127% e a Euribor a 12 meses avançou para 1,393%, atingindo assim um novo máximo de um ano.
A subida das taxas Euribor, ou taxas interbancárias, reflecte a tensão que reina no mercado de dívida europeia, com os bancos a exigirem taxas mais elevadas para se financiarem uns aos outros.
A subida das taxas interbancárias também pode reflectir perspectivas de subida das taxas de juro, mas a autoridade europeia não tem sinalizado a intenção de rever a sua política monetária.
O mais provável é que os bancos estejam reticentes em financiar-se uns aos outros, com receios de que a exposição dos bancos à dívida soberana em risco de incumprimento, contagie o sistema bancário através dos empréstimos que os bancos concedem uns aos outros.
Editado pela última vez por Elias em 25/7/2010 12:29, num total de 1 vez.
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Euribor a 12 meses fixa máximo de um ano
19 Julho2010 | 10:47
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
As taxas Euribor voltaram a subir na generalidade dos prazos, com a Euribor a 12 meses a entrar em máximos de um ano.
A Euribor de um mês progrediu 1,4 pontos base para 0,611%, para um máximo de 14 de Julho. Já a taxa de três meses renovou avançou para 0,870% e a taxa de seis meses progrediu para 1,122%.
Nos prazos mais longos a tendência também é de subida, com a Euribor a nove meses a avançar para 1,262% e a taxa de 12 meses a progredir para 1,390% e fixa um máximo de 17 de Julho, ficando hoje ao nível mais elevado do último ano.
A subida das taxas Euribor, ou taxas interbancárias, reflecte a tensão que reina no mercado de dívida europeia, com os bancos a exigirem taxas mais elevadas para se financiarem uns aos outros.
A subida das taxas interbancárias também pode reflectir perspectivas de subida das taxas de juro, mas a autoridade europeia não tem sinalizado a intenção de rever a sua política monetária.
O mais provável é que os bancos estejam reticentes em financiar-se uns aos outros, com receios de que a exposição dos bancos à dívida soberana em risco de incumprimento, contagie o sistema bancário através dos empréstimos que os bancos concedem uns aos outros.
19 Julho2010 | 10:47
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
As taxas Euribor voltaram a subir na generalidade dos prazos, com a Euribor a 12 meses a entrar em máximos de um ano.
A Euribor de um mês progrediu 1,4 pontos base para 0,611%, para um máximo de 14 de Julho. Já a taxa de três meses renovou avançou para 0,870% e a taxa de seis meses progrediu para 1,122%.
Nos prazos mais longos a tendência também é de subida, com a Euribor a nove meses a avançar para 1,262% e a taxa de 12 meses a progredir para 1,390% e fixa um máximo de 17 de Julho, ficando hoje ao nível mais elevado do último ano.
A subida das taxas Euribor, ou taxas interbancárias, reflecte a tensão que reina no mercado de dívida europeia, com os bancos a exigirem taxas mais elevadas para se financiarem uns aos outros.
A subida das taxas interbancárias também pode reflectir perspectivas de subida das taxas de juro, mas a autoridade europeia não tem sinalizado a intenção de rever a sua política monetária.
O mais provável é que os bancos estejam reticentes em financiar-se uns aos outros, com receios de que a exposição dos bancos à dívida soberana em risco de incumprimento, contagie o sistema bancário através dos empréstimos que os bancos concedem uns aos outros.
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Euribor a seis meses ultrapassa um por cento e confirma tendência para subir
12.06.2010 - 16:41 Por Rosa Soares
As taxas de juro Euribor desceram durante 18 meses seguidos, mas agora começaram a subir. E a tendência deverá agravar-se nos próximos meses.
Esta inversão é uma má notícia para as famílias que têm empréstimos à habitação associados a estas taxas, porque as prestações mensais vão subir. Também é uma má notícia para as empresas, cujos empréstimos estão normalmente indexados àquelas taxas.
Depois de terem descido para níveis impensáveis - mínimos de sempre - esta subida está a ser gerada pelas piores razões. Tal como aconteceu no pico da crise de 2008, o mercado interbancário (onde se fixam as taxas Euribor a partir das operações de empréstimo que os bancos estão dispostos a fazer entre si) não está a funcionar normalmente.
Ou seja, os bancos estão a limitar fortemente os empréstimos, por desconfiança face à situação da economia europeia e ao risco de incumprimento dos empréstimos obrigacionistas de alguns países, com destaque para a Grécia, o que terá impacto em algumas instituições.
As taxas estão a subir face aos poucos empréstimos que os bancos estão dispostos a conceder entre si, e a falta de liquidez faz disparar os juros. A comprovar este receio, os bancos estão a aumentar os depósitos junto do Banco Central Europeu (BCE), apesar da remuneração ser muito baixa.
Movimento anormal
Seria um movimento normal se esta subida estivesse a antecipar um aumento das taxas de referência do BCE, mas não é isso que está a acontecer, até porque o banco central ainda não deu qualquer sinal claro de quando alterará a sua política monetária, subindo as suas taxas de juro.
A Euribor a seis meses, que fixou um mínimo de sempre em 0,9440 por cento (30 de Março), atingiu ontem os 1,003 euros, mais 59 pontos-base do que o valor mais baixo e já acima da taxa de referência do BCE para os empréstimos aos bancos, que está em 1,0 por cento desde Maio do ano passado. Em termos diários, a Euribor a seis meses está agora no valor mais alto desde Novembro do ano passado.
A subida, que começou no final de Março, está a ser mais acentuada na Euribor a três meses, a que estão indexados os empréstimos à habitação dos anos mais recentes. O mínimo histórico da Euribor a três meses foi fixado nos 0,7340 por cento (31 de Março), mais 84 pontos-base do que o valor de 0,7180 por cento fixado ontem. A Euribor a 12 meses é a que menos subiu, apenas seis pontos- base, do mínimo de 1,211 para 1,271 por cento.
Os empréstimos indexados a três com revisão em Junho já vão notar uma subida muito ligeira da prestação, pela ligeira subida da média mensal desta taxa em Maio. Nos contratos indexados à Euribor a seis meses, a rever em Julho, se a tendência de subida se mantiver, já deverão sentir a primeira subida da prestação, embora reduzida, dados os níveis ainda baixos a que as taxas estão quando comparadas com os mais de 5,5 por cento que atingiram no Verão de 2008.
BCE preocupado
A situação de congelamento do mercado monetário interbancário é preocupante e o presidente do BCE não tentou escondê-la. Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião mensal da última quinta-feira, o presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, reconheceu que se está perante "um mercado monetário que não está a funcionar perfeitamente".
Por isso foi decidido manter as taxas de juro nos níveis actuais. O BCE também prolongou os empréstimos aos bancos a três meses, em montantes ilimitados e a taxa fixa. Ou seja, os bancos podem pedir o dinheiro que quiserem junto do BCE, bastando, para isso, que apresentem uma garantia para esses empréstimos, o que não é muito fácil, em especial para os de menor dimensão. O BCE anunciou ainda que vai continuar a comprar obrigações soberanas, de forma a travar a escalada dos juros no mercado das obrigações.
Ao contrário do que dizia no início do ano, de que mais tarde ou mais cedo teria de retirar as medidas de estímulo que tinha tomado no auge da crise, Trichet admitiu a renovação de algumas dessas medidas, designadamente a cedência de liquidez permanente aos bancos, para colmatar o "congelamento" no mercado monetário.
12.06.2010 - 16:41 Por Rosa Soares
As taxas de juro Euribor desceram durante 18 meses seguidos, mas agora começaram a subir. E a tendência deverá agravar-se nos próximos meses.
Esta inversão é uma má notícia para as famílias que têm empréstimos à habitação associados a estas taxas, porque as prestações mensais vão subir. Também é uma má notícia para as empresas, cujos empréstimos estão normalmente indexados àquelas taxas.
Depois de terem descido para níveis impensáveis - mínimos de sempre - esta subida está a ser gerada pelas piores razões. Tal como aconteceu no pico da crise de 2008, o mercado interbancário (onde se fixam as taxas Euribor a partir das operações de empréstimo que os bancos estão dispostos a fazer entre si) não está a funcionar normalmente.
Ou seja, os bancos estão a limitar fortemente os empréstimos, por desconfiança face à situação da economia europeia e ao risco de incumprimento dos empréstimos obrigacionistas de alguns países, com destaque para a Grécia, o que terá impacto em algumas instituições.
As taxas estão a subir face aos poucos empréstimos que os bancos estão dispostos a conceder entre si, e a falta de liquidez faz disparar os juros. A comprovar este receio, os bancos estão a aumentar os depósitos junto do Banco Central Europeu (BCE), apesar da remuneração ser muito baixa.
Movimento anormal
Seria um movimento normal se esta subida estivesse a antecipar um aumento das taxas de referência do BCE, mas não é isso que está a acontecer, até porque o banco central ainda não deu qualquer sinal claro de quando alterará a sua política monetária, subindo as suas taxas de juro.
A Euribor a seis meses, que fixou um mínimo de sempre em 0,9440 por cento (30 de Março), atingiu ontem os 1,003 euros, mais 59 pontos-base do que o valor mais baixo e já acima da taxa de referência do BCE para os empréstimos aos bancos, que está em 1,0 por cento desde Maio do ano passado. Em termos diários, a Euribor a seis meses está agora no valor mais alto desde Novembro do ano passado.
A subida, que começou no final de Março, está a ser mais acentuada na Euribor a três meses, a que estão indexados os empréstimos à habitação dos anos mais recentes. O mínimo histórico da Euribor a três meses foi fixado nos 0,7340 por cento (31 de Março), mais 84 pontos-base do que o valor de 0,7180 por cento fixado ontem. A Euribor a 12 meses é a que menos subiu, apenas seis pontos- base, do mínimo de 1,211 para 1,271 por cento.
Os empréstimos indexados a três com revisão em Junho já vão notar uma subida muito ligeira da prestação, pela ligeira subida da média mensal desta taxa em Maio. Nos contratos indexados à Euribor a seis meses, a rever em Julho, se a tendência de subida se mantiver, já deverão sentir a primeira subida da prestação, embora reduzida, dados os níveis ainda baixos a que as taxas estão quando comparadas com os mais de 5,5 por cento que atingiram no Verão de 2008.
BCE preocupado
A situação de congelamento do mercado monetário interbancário é preocupante e o presidente do BCE não tentou escondê-la. Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião mensal da última quinta-feira, o presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, reconheceu que se está perante "um mercado monetário que não está a funcionar perfeitamente".
Por isso foi decidido manter as taxas de juro nos níveis actuais. O BCE também prolongou os empréstimos aos bancos a três meses, em montantes ilimitados e a taxa fixa. Ou seja, os bancos podem pedir o dinheiro que quiserem junto do BCE, bastando, para isso, que apresentem uma garantia para esses empréstimos, o que não é muito fácil, em especial para os de menor dimensão. O BCE anunciou ainda que vai continuar a comprar obrigações soberanas, de forma a travar a escalada dos juros no mercado das obrigações.
Ao contrário do que dizia no início do ano, de que mais tarde ou mais cedo teria de retirar as medidas de estímulo que tinha tomado no auge da crise, Trichet admitiu a renovação de algumas dessas medidas, designadamente a cedência de liquidez permanente aos bancos, para colmatar o "congelamento" no mercado monetário.
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Taxas Euribor voltam a subir
Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
As taxas Euribor continuam a subir, anulando assim parte das perdas acentuadas registadas nos últimos meses. As taxas a três e seis meses negoceiam no valor mais elevado desde Janeiro, e a Euribor a 12 meses está no nível mais alto desde Setembro.
A Euribor a três meses subiu hoje para 0,697%, o valor mais elevado desde 5 de Janeiro. A taxa a seis meses estabilizou no nível mais alto desde 7 de Janeiro, nos 0,987% e a Euribor a 12 meses subiu para 1,259%, o valor mais alto desde 10 de Setembro de 2009.
As taxas Euribor, que são os indexantes mais usados no crédito à habitação em Portugal, têm vindo a subir nos últimos dias, a anular parte das quedas que sentiram desde o final de 2008.
A taxa a três meses não desce há mais de um mês, e anula assim parte da queda, aproximando-se um pouco mais da taxa directora que se encontra, desde Maio de 2009 em 1%.
Os economistas prevêem que a taxa de juro seja mantida pelo Banco Central Europeu (BCE) até 2011, uma medida que visa aliviar as economias e ajudar à recuperação da economia.
Sara Antunes
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As taxas Euribor continuam a subir, anulando assim parte das perdas acentuadas registadas nos últimos meses. As taxas a três e seis meses negoceiam no valor mais elevado desde Janeiro, e a Euribor a 12 meses está no nível mais alto desde Setembro.
A Euribor a três meses subiu hoje para 0,697%, o valor mais elevado desde 5 de Janeiro. A taxa a seis meses estabilizou no nível mais alto desde 7 de Janeiro, nos 0,987% e a Euribor a 12 meses subiu para 1,259%, o valor mais alto desde 10 de Setembro de 2009.
As taxas Euribor, que são os indexantes mais usados no crédito à habitação em Portugal, têm vindo a subir nos últimos dias, a anular parte das quedas que sentiram desde o final de 2008.
A taxa a três meses não desce há mais de um mês, e anula assim parte da queda, aproximando-se um pouco mais da taxa directora que se encontra, desde Maio de 2009 em 1%.
Os economistas prevêem que a taxa de juro seja mantida pelo Banco Central Europeu (BCE) até 2011, uma medida que visa aliviar as economias e ajudar à recuperação da economia.
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Euribor voltam a subir para novos máximos históricos
Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
As taxas Euribor voltaram a subir e a fixarem novos máximos históricos, apesar do corte de juros anunciado ontem pelo Banco Central Europeu (BCE), mais uma prova de que o problema é de confiança do sistema financeiro e não de elevadas taxas de juro.
A Euribor a seis meses subiu para os 5,448%, o que representa o valor mais elevado de sempre. A distância entre esta taxa Euribor e a taxa directora do BCE ascende já a 1,6 pontos percentuais, o que corresponde à maior distância de sempre.
Os grandes problemas que estão a afectar actualmente as taxas Euribor, os indexantes mais recorrentes nos empréstimos à habitação em Portugal, estão ligados à falta confiança dos bancos entre si e à capacidade de financiamento do sector bancário.
E estes problemas não estão resolvidos, nem se resolvem com uma descida de juros do BCE. E é esta incógnita sobre o sistema financeiro que está a ser reflectida na negociação das taxas Euribor e dos juros contratados pelos bancos entre si.
E as taxas Euribor espelham hoje a instabilidade que se está a viver no seio do sistema financeiro.
A Euribor a 12 meses também subiu para os 5,512% enquanto a Euribor a três meses estabilizou nos 5,393%.
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Sara Antunes
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As taxas Euribor voltaram a subir e a fixarem novos máximos históricos, apesar do corte de juros anunciado ontem pelo Banco Central Europeu (BCE), mais uma prova de que o problema é de confiança do sistema financeiro e não de elevadas taxas de juro.
A Euribor a seis meses subiu para os 5,448%, o que representa o valor mais elevado de sempre. A distância entre esta taxa Euribor e a taxa directora do BCE ascende já a 1,6 pontos percentuais, o que corresponde à maior distância de sempre.
Os grandes problemas que estão a afectar actualmente as taxas Euribor, os indexantes mais recorrentes nos empréstimos à habitação em Portugal, estão ligados à falta confiança dos bancos entre si e à capacidade de financiamento do sector bancário.
E estes problemas não estão resolvidos, nem se resolvem com uma descida de juros do BCE. E é esta incógnita sobre o sistema financeiro que está a ser reflectida na negociação das taxas Euribor e dos juros contratados pelos bancos entre si.
E as taxas Euribor espelham hoje a instabilidade que se está a viver no seio do sistema financeiro.
A Euribor a 12 meses também subiu para os 5,512% enquanto a Euribor a três meses estabilizou nos 5,393%.
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Indexante a 3 meses sobe pela 17ª sessão
Taxas Euribor atingem novos recordes
As taxas Euribor continuam a atingir recordes consecutivos, mostrando que a crise de confiança no sistema financeiro está cada vez mais grave, uma vez que os bancos continuam relutantes em emprestar dinheiro entre si. A Euribor a 3 meses, um dos indexantes mais utilizados no crédito à habitação em Portugal, subiu hoje pela 17ª sessão consecutiva.
A crise financeira continua a provocar uma escalada no preço do dinheiro, a reflectir a falta de confiança que existe entre as instituições financeiras, cada vez mais relutantes em emprestar dinheiro entre si.
Tal cenário, numa altura em que os líderes europeus são incapazes de dar uma resposta com medidas globais contra a crise, está a afectar directamente os bolsos dos portugueses.
É para já o reflexo mais directo e imediato da crise nos portugueses, que vêem aumentar substancialmente os encargos com os empréstimos à habitação. Pelo contrário, a escalda da Euribor beneficia os aforradores, já que os depósitos a prazo, muitos deles indexados à Euribor, estão cada vez mais atractivos.
Hoje as tensões no mercado de crédito voltaram a intensificar-se, numa altura em que os bancos britânicos estão em negociações com o Governo para a injecção de fundos de emergência e a Islândia vai receber um empréstimo de 4 mil milhões de euros da Rússia para estabilizar o mercado bancário.
Euribor 3 meses atinge oitavo recorde
A Euribor a seis meses, que é a mais utilizada no crédito à habitação em Portugal, atingiu hoje um novo recorde nos 5,435%. O indexante a três meses, que está sempre em alta desde 15 de Setembro, atingiu 5,377%. Foi o oitavo recorde consecutivo.
Mas a subida surgiu em todos os prazos. A Euribor a 1 mês subiu para 5,182%, a Euribor a 9 meses atingiu 5,455% e a Euribor 12 meses avançou para 5,493%. Na maturidade mais curta a Euribor a 1 semana subiu para 4,99%
Estas taxas de juro estão cada vez mais com vida própria, pois continuam em alta acentuada apesar de as pressões para o Banco Central Europeu descer os juros – actualmente nos 4,25% - são cada vez mais intensas.
Bancos centrais intervêm
Os bancos centrais continuam a intervir nos mercados, com injecções de liquidez, que pouco estão a surtir efeito. O Banco da Austrália efectuou mesmo um corte de um ponto percentual na sua taxa de juro de referência, aumentado a especulação de que terá que haver uma acção coordenada dos bancos centrais, com corte de juros, para travar a turbulência nos mercados.
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Taxas Euribor atingem novos recordes
As taxas Euribor continuam a atingir recordes consecutivos, mostrando que a crise de confiança no sistema financeiro está cada vez mais grave, uma vez que os bancos continuam relutantes em emprestar dinheiro entre si. A Euribor a 3 meses, um dos indexantes mais utilizados no crédito à habitação em Portugal, subiu hoje pela 17ª sessão consecutiva.
A crise financeira continua a provocar uma escalada no preço do dinheiro, a reflectir a falta de confiança que existe entre as instituições financeiras, cada vez mais relutantes em emprestar dinheiro entre si.
Tal cenário, numa altura em que os líderes europeus são incapazes de dar uma resposta com medidas globais contra a crise, está a afectar directamente os bolsos dos portugueses.
É para já o reflexo mais directo e imediato da crise nos portugueses, que vêem aumentar substancialmente os encargos com os empréstimos à habitação. Pelo contrário, a escalda da Euribor beneficia os aforradores, já que os depósitos a prazo, muitos deles indexados à Euribor, estão cada vez mais atractivos.
Hoje as tensões no mercado de crédito voltaram a intensificar-se, numa altura em que os bancos britânicos estão em negociações com o Governo para a injecção de fundos de emergência e a Islândia vai receber um empréstimo de 4 mil milhões de euros da Rússia para estabilizar o mercado bancário.
Euribor 3 meses atinge oitavo recorde
A Euribor a seis meses, que é a mais utilizada no crédito à habitação em Portugal, atingiu hoje um novo recorde nos 5,435%. O indexante a três meses, que está sempre em alta desde 15 de Setembro, atingiu 5,377%. Foi o oitavo recorde consecutivo.
Mas a subida surgiu em todos os prazos. A Euribor a 1 mês subiu para 5,182%, a Euribor a 9 meses atingiu 5,455% e a Euribor 12 meses avançou para 5,493%. Na maturidade mais curta a Euribor a 1 semana subiu para 4,99%
Estas taxas de juro estão cada vez mais com vida própria, pois continuam em alta acentuada apesar de as pressões para o Banco Central Europeu descer os juros – actualmente nos 4,25% - são cada vez mais intensas.
Bancos centrais intervêm
Os bancos centrais continuam a intervir nos mercados, com injecções de liquidez, que pouco estão a surtir efeito. O Banco da Austrália efectuou mesmo um corte de um ponto percentual na sua taxa de juro de referência, aumentado a especulação de que terá que haver uma acção coordenada dos bancos centrais, com corte de juros, para travar a turbulência nos mercados.
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Pata-Hari Escreveu:Cereal, a banca está propositadamente a acumular liquidez com panico de emprestar a outros bancos que venham a ter problemas.
POr isso mesmo, estão dispostos a aceitar aplicar a sua liquidez a uma taxa menor do que tradicionalmente conseguiam no interbancário aplicando no BCE.
Do lado da remuneração aos clientes, está disposta a pagar taxas acima do mercado interbancário aos seus clientes porque sabe que perder clientes é fácil, ir recuperar os mesmos mais tarde é mais complicado. Do lado do crédito, está muito aversa ao risco, sem qualquer vontade de fazer novo crédito e o que faz está a fazer com spreads incriveis e pedindo garantias enormes. Faz menos negócio, muito menos, mas menos arriscado e mais rentável.
Por acaso não temos acesso ao nome desses bancos com excesso de liquidez para divulgar aos nossos clientes que andam "meio" assustados ?
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Euribor atingem novos recordes pelo quinto dia consecutivo
As Euribor voltaram a subir, atingindo novos máximos históricos pelo quinto dia consecutivo. As taxas de mais curto prazo registaram os maiores aumentos, reflectindo a falta de confiança que existe nos mercados de crédito, numa altura conturbada para o sistema financeiro.
Estas taxas, que são habitualmente utilizadas como indexantes dos créditos, nomeadamente há habitação, continuam a reflectir a elevada tensão nos mercados crédito. Há pouca liquidez. E poucos bancos estão dispostos a emprestar dinheiro a outras instituições, receando o incumprimento do contrato.
Mesmo as instituições com liquidez, dispostas a emprestar a outros bancos estão a exigir o pagamento de “spreads” mais elevados. Esses “prémios” estão espelhados na evolução das taxas interbancárias, as Euribor, que têm registado subidas acentuadas, especialmente nos últimos dias.
As taxas interbancárias estão em alta pelo quinto dia consecutivo. As maturidades mais curtas são as que estão a registar aumentos mais acentuados, fixando-se em níveis recorde. Hoje, a Euribor a três meses subiu para 5,33%, enquanto a taxa a um mês valorizou para 5,116%. A maturidade a seis meses subiu para 5,421%.
“Continuamos a ver pressão altista nas maturidades a partir de uma semana”, afirmou Patrick Jacq, analista do BNP Paribas, em declarações à Bloomberg. O especialista acrescenta que “a situação está ainda bloqueada e dificilmente vamos ver os ‘spreads’ recuar antes que seja restaurada a confiança”.
A confiança é a “chave”. Mesmo que o Banco Central Europeu (BCE) intervenha com uma redução da taxa directora, não é previsível que as Euribor recuem. A autoridade monetária da Zona Euro vai anunciar hoje a decisão relativamente ao preço do dinheiro na região.
Os analistas acreditam na manutenção da taxa de juro, nos 4,25%. No entanto, espera-se que o discurso de Jean-Claude Trichet prepare o mercado para uma descida de juros, ainda este ano. Várias casas de investimento acreditam que é possível uma redução em 2008, mas muitas mais apontam para descidas no preço do dinheiro em 2009.
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As Euribor voltaram a subir, atingindo novos máximos históricos pelo quinto dia consecutivo. As taxas de mais curto prazo registaram os maiores aumentos, reflectindo a falta de confiança que existe nos mercados de crédito, numa altura conturbada para o sistema financeiro.
Estas taxas, que são habitualmente utilizadas como indexantes dos créditos, nomeadamente há habitação, continuam a reflectir a elevada tensão nos mercados crédito. Há pouca liquidez. E poucos bancos estão dispostos a emprestar dinheiro a outras instituições, receando o incumprimento do contrato.
Mesmo as instituições com liquidez, dispostas a emprestar a outros bancos estão a exigir o pagamento de “spreads” mais elevados. Esses “prémios” estão espelhados na evolução das taxas interbancárias, as Euribor, que têm registado subidas acentuadas, especialmente nos últimos dias.
As taxas interbancárias estão em alta pelo quinto dia consecutivo. As maturidades mais curtas são as que estão a registar aumentos mais acentuados, fixando-se em níveis recorde. Hoje, a Euribor a três meses subiu para 5,33%, enquanto a taxa a um mês valorizou para 5,116%. A maturidade a seis meses subiu para 5,421%.
“Continuamos a ver pressão altista nas maturidades a partir de uma semana”, afirmou Patrick Jacq, analista do BNP Paribas, em declarações à Bloomberg. O especialista acrescenta que “a situação está ainda bloqueada e dificilmente vamos ver os ‘spreads’ recuar antes que seja restaurada a confiança”.
A confiança é a “chave”. Mesmo que o Banco Central Europeu (BCE) intervenha com uma redução da taxa directora, não é previsível que as Euribor recuem. A autoridade monetária da Zona Euro vai anunciar hoje a decisão relativamente ao preço do dinheiro na região.
Os analistas acreditam na manutenção da taxa de juro, nos 4,25%. No entanto, espera-se que o discurso de Jean-Claude Trichet prepare o mercado para uma descida de juros, ainda este ano. Várias casas de investimento acreditam que é possível uma redução em 2008, mas muitas mais apontam para descidas no preço do dinheiro em 2009.
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Cereal, a banca está propositadamente a acumular liquidez com panico de emprestar a outros bancos que venham a ter problemas.
POr isso mesmo, estão dispostos a aceitar aplicar a sua liquidez a uma taxa menor do que tradicionalmente conseguiam no interbancário aplicando no BCE.
Do lado da remuneração aos clientes, está disposta a pagar taxas acima do mercado interbancário aos seus clientes porque sabe que perder clientes é fácil, ir recuperar os mesmos mais tarde é mais complicado. Do lado do crédito, está muito aversa ao risco, sem qualquer vontade de fazer novo crédito e o que faz está a fazer com spreads incriveis e pedindo garantias enormes. Faz menos negócio, muito menos, mas menos arriscado e mais rentável.
POr isso mesmo, estão dispostos a aceitar aplicar a sua liquidez a uma taxa menor do que tradicionalmente conseguiam no interbancário aplicando no BCE.
Do lado da remuneração aos clientes, está disposta a pagar taxas acima do mercado interbancário aos seus clientes porque sabe que perder clientes é fácil, ir recuperar os mesmos mais tarde é mais complicado. Do lado do crédito, está muito aversa ao risco, sem qualquer vontade de fazer novo crédito e o que faz está a fazer com spreads incriveis e pedindo garantias enormes. Faz menos negócio, muito menos, mas menos arriscado e mais rentável.
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Novos recordes
Tensão nos mercados coloca Euribor a doze meses acima dos 5,5%
A instabilidade nos mercados de crédito da Zona Euro persiste e continua a impulsionar as Euribor que fixam novos recordes a cada dia que passa. A taxa interbancária a doze meses, a maturidade mais longa, superou, hoje, uma nova fasquia. Está já acima dos 5,5%.
As Euribor, que são habitualmente utilizadas como indexantes dos créditos, nomeadamente há habitação, continuam a reflectir a elevada tensão nos mercados crédito. Há pouca liquidez. E poucos bancos estão dispostos a emprestar dinheiro a outras instituições, receando o incumprimento do contrato.
Mesmo quem empresta pede “prémios” mais elevados. Esses “prémios” estão espelhados na evolução das taxas interbancárias, as Euribor, que têm registado subidas acentuadas, especialmente nos últimos dias. O indexante a seis meses chegou hoje aos 5,405%, enquanto a Euribor a três meses avançou para 5,291%.
A taxa a doze meses registou o menor aumento, mas a subida foi suficiente para superar a fasquia dos 5,5%, fixando-se nos 5,505%. Está já 125 pontos base acima da taxa directora, a do Banco Central Europeu (BCE), que está nos 4,25% e que, segundo os especialistas, poderá descer, em breve.
Realiza-se amanhã a reunião mensal do BCE. Não está afastada a possibilidade de Jean-Claude Trichet anunciar um corte na taxa, mas este cenário é de difícil concretização. Há já bancos de investimento a preverem que a primeira redução do preço do dinheiro, depois de uma série de subidas, aconteça em Dezembro. A opinião geral é de que em 2009 os juros do BCE vão diminuir, mais do que uma vez.
Fonte: negocios.pt
Tensão nos mercados coloca Euribor a doze meses acima dos 5,5%
A instabilidade nos mercados de crédito da Zona Euro persiste e continua a impulsionar as Euribor que fixam novos recordes a cada dia que passa. A taxa interbancária a doze meses, a maturidade mais longa, superou, hoje, uma nova fasquia. Está já acima dos 5,5%.
As Euribor, que são habitualmente utilizadas como indexantes dos créditos, nomeadamente há habitação, continuam a reflectir a elevada tensão nos mercados crédito. Há pouca liquidez. E poucos bancos estão dispostos a emprestar dinheiro a outras instituições, receando o incumprimento do contrato.
Mesmo quem empresta pede “prémios” mais elevados. Esses “prémios” estão espelhados na evolução das taxas interbancárias, as Euribor, que têm registado subidas acentuadas, especialmente nos últimos dias. O indexante a seis meses chegou hoje aos 5,405%, enquanto a Euribor a três meses avançou para 5,291%.
A taxa a doze meses registou o menor aumento, mas a subida foi suficiente para superar a fasquia dos 5,5%, fixando-se nos 5,505%. Está já 125 pontos base acima da taxa directora, a do Banco Central Europeu (BCE), que está nos 4,25% e que, segundo os especialistas, poderá descer, em breve.
Realiza-se amanhã a reunião mensal do BCE. Não está afastada a possibilidade de Jean-Claude Trichet anunciar um corte na taxa, mas este cenário é de difícil concretização. Há já bancos de investimento a preverem que a primeira redução do preço do dinheiro, depois de uma série de subidas, aconteça em Dezembro. A opinião geral é de que em 2009 os juros do BCE vão diminuir, mais do que uma vez.
Fonte: negocios.pt
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JN Escreveu:Millennium prevê
BCE deve sinalizar amanhã descida de juros
O Banco Central Europeu (BCE) vai reunir amanhã e os economistas do Millennium bcp Investimento acreditam que o presidente da autoridade monetária, Jean-Claude Trichet, deverá sinalizar uma descida de juros ainda este ano, apesar de amanhã a taxa de referência permanecer nos 4,25%, uma opinião partilhada pelo Deutsche Bank.
O Banco Central Europeu (BCE) vai reunir amanhã e os economistas do Millennium bcp Investimento acreditam que o presidente da autoridade monetária, Jean-Claude Trichet, deverá sinalizar uma descida de juros ainda este ano, apesar de amanhã a taxa de referência permanecer nos 4,25%, uma opinião partilhada pelo Deutsche Bank.
“Na reunião de amanhã esperamos que o BCE mantenha a taxa de juro inalterada. Porém a postura neutral assumida nas últimas duas reuniões deverá ser substituída por uma sinalização de um corte de taxas até ao final do ano”, revela a economista Márcia Duarte Rodrigues do Milllennium numa nota emitida hoje.
A expectativa é de que a taxa de juro de referência para a Zona Euro se mantenha nos 4,25% amanhã e que mais para o final do ano se verifique um corte do preço do dinheiro.
O Deutsche Bank partilha esta opinião, considerando que o BCE deverá reduzir os juros em 25 pontos para os 4% na reunião de Novembro.
A casa de investimento considera que a turbulência a que se está a assistir “aumentou a probabilidade” do BCE mudar de atitude. “Acreditamos que o BCE vai rever a subida de juros feita em Julho deste ano”.
O Deutsche Bank diz mesmo que “considerámos ser um erro” o aumento de juros realizado pela autoridade monetária este ano.
Recorde-se que o BCE optou por subir os juros para os 4,25%, em Julho, justificando a medida com a inflação elevada que poderia ter efeitos secundários nefastos para a economia europeia.
Já na altura, a crise financeira estava a provocar danos nos mercados bolsistas e monetários, factores que fizeram com que o BCE fosse alvo de críticas por parte de políticos e economistas que acreditavam que a subida de juros iria agravar os problemas económicos da região.
Abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
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O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que está disposto a absorver 200 mil milhões de euros dos mercados monetários, depois da autoridade monetária da Zona Euro ter voltado a ser “inundada” de depósitos por parte de instituições financeiras da região. Foram colocados nos “cofres” do BCE um recorde de 103 mil milhões.
A instituição presidida por Jean-Claude Trichet fará a oferta a meio da tarde de hoje, apresentando uma taxa fixa de 4,25%. Na base desta medida está o facto de ontem os bancos terem depositado junto do BCE uma soma de 102,8 mil milhões de euros, valor nunca antes registado.
Os bancos da Zona Euro pediram, ontem, emprestado ao BCE um total de 15,9 mil milhões de euros, a uma taxa marginal “overnight” (de um dia para o outro) de emergência, isto depois de na segunda-feira terem solicitado à autoridade monetária mais de 15,5 mil milhões.
Todos estes eventos, os depósitos recorde e os empréstimos de emergência, são reveladores de que os mercados monetários estão congelados. Ou seja, os bancos não estão a emprestar dinheiro entre si, por desconfiança de incumprimento. Quem tem liquidez coloca-a no BCE. Quem precisa de fundos, recorre ao BCE.
****
Afinal existe dinheiro em excesso... uns aflitos mas alguns com excesso MUITO EXCESSO de liquidez.
A instituição presidida por Jean-Claude Trichet fará a oferta a meio da tarde de hoje, apresentando uma taxa fixa de 4,25%. Na base desta medida está o facto de ontem os bancos terem depositado junto do BCE uma soma de 102,8 mil milhões de euros, valor nunca antes registado.
Os bancos da Zona Euro pediram, ontem, emprestado ao BCE um total de 15,9 mil milhões de euros, a uma taxa marginal “overnight” (de um dia para o outro) de emergência, isto depois de na segunda-feira terem solicitado à autoridade monetária mais de 15,5 mil milhões.
Todos estes eventos, os depósitos recorde e os empréstimos de emergência, são reveladores de que os mercados monetários estão congelados. Ou seja, os bancos não estão a emprestar dinheiro entre si, por desconfiança de incumprimento. Quem tem liquidez coloca-a no BCE. Quem precisa de fundos, recorre ao BCE.
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Afinal existe dinheiro em excesso... uns aflitos mas alguns com excesso MUITO EXCESSO de liquidez.
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Os mercados de crédito estão “congelados”, na Europa, o que está a levar os bancos a entregar cada vez mais dinheiro ao Banco Central Europeu (BCE). De ontem para hoje foi depositada na autoridade monetária da Zona Euro uma soma recorde de 44 mil milhões de euros. Ao mesmo tempo, vários outros bancos pediram emprestados cerca de 15,5 mil milhões.
É algo inédito. Pelo oitavo dia útil consecutivo, os bancos entregaram ao BCE mais de mil milhões de euros por dia, isto numa altura em que várias instituições financeiras da Zona Euro estão a recorrer ao BCE em busca do financiamento que não conseguem encontrar nos mercados. A falta de confiança entre os bancos bloqueou os mercados de crédito e as poucas transacções que se fazem estão a fazer disparar as taxas interbancárias, as Euribor.
Muitos bancos vêem-se forçados a recorrer ao BCE em busca de financiamento. A autoridade monetária da Zona Euro está a ceder fundos com uma taxa de 5,25%, sendo que têm havido várias injecções de liquidez do banco central e também estão a ser facilitados leilões especiais com custos mais reduzidos para os bancos que não encontram soluções de financiamento.
Os que têm fundos estão, nesta altura, a optar por colocá-los à guarda do BCE, recebendo um juro de 3,25%. Desta forma, o banco central consegue fazer face aos vários pedidos de financiamento que surgem todos os dias, enquanto os bancos salvaguardam os seus fundos, já esse dinheiro está alocado nos “cofres” da instituição liderada por Jean-Claude Trichet.
***
outra visão (turva a minha):
Na minha opinião os depósitos exagerados ocorrem por falta da procura de crédito da economia real devido ao encarecimento do dinheiro.
Só não entendo como é que o BCE contribui para a subida da euribor de curto prazo se tem tanto dinheiro depositado por bancos com excedentes?
Acho que o valor da euribor está inflacionada por especulação dos bancos europeus. Para cobrar mais aos seus clientes. Euribor de referência a 4,25 mas a euribor real a 5,37 ?!!!
É algo inédito. Pelo oitavo dia útil consecutivo, os bancos entregaram ao BCE mais de mil milhões de euros por dia, isto numa altura em que várias instituições financeiras da Zona Euro estão a recorrer ao BCE em busca do financiamento que não conseguem encontrar nos mercados. A falta de confiança entre os bancos bloqueou os mercados de crédito e as poucas transacções que se fazem estão a fazer disparar as taxas interbancárias, as Euribor.
Muitos bancos vêem-se forçados a recorrer ao BCE em busca de financiamento. A autoridade monetária da Zona Euro está a ceder fundos com uma taxa de 5,25%, sendo que têm havido várias injecções de liquidez do banco central e também estão a ser facilitados leilões especiais com custos mais reduzidos para os bancos que não encontram soluções de financiamento.
Os que têm fundos estão, nesta altura, a optar por colocá-los à guarda do BCE, recebendo um juro de 3,25%. Desta forma, o banco central consegue fazer face aos vários pedidos de financiamento que surgem todos os dias, enquanto os bancos salvaguardam os seus fundos, já esse dinheiro está alocado nos “cofres” da instituição liderada por Jean-Claude Trichet.
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outra visão (turva a minha):
Na minha opinião os depósitos exagerados ocorrem por falta da procura de crédito da economia real devido ao encarecimento do dinheiro.
Só não entendo como é que o BCE contribui para a subida da euribor de curto prazo se tem tanto dinheiro depositado por bancos com excedentes?
Acho que o valor da euribor está inflacionada por especulação dos bancos europeus. Para cobrar mais aos seus clientes. Euribor de referência a 4,25 mas a euribor real a 5,37 ?!!!
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Euribor
Penso que não existe um tópico dedicado especificamente à Euribor por isso abro este novo tópico para compilar informações sobre o tema.
Taxas Euribor disparam para novos recorde
Nuno Carregueiro
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As taxas de juro do mercado interbancário voltaram hoje a fixar novos recordes, uma vez que o mercado continua parado devido à crise financeira. A euribor a seis meses, mais utilizada no crédito à habitação dos portugueses, atingiu os 5,377%, o nível mais elevado de sempre.
Depois de ontem a Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos ter rejeitado o Plano Paulson, as tensões no mercado monetário agravaram-se, reflectindo o facto de os bancos europeus estarem cada vez mais relutantes em emprestar dinheiro entre si.
A Euribor a 1 mês atingiu um recorde nos 5,05%, a Euribor três meses trepou para 5,277%, o indexante a seis meses atingiu os 5,377%, uma subida de 6,2 pontos base face ao valor fixado ontem, que já era recorde.
Nos prazo mais longos, a euribor 9 meses subiu para 5,415% e a 12 meses avançou para 5,495%, sendo que em todas as maturidades os valores hoje atingidos são recorde.
O congelamento do mercado de crédito interbancário está bem evidente no facto de, de ontem para hoje ter sido depositada na autoridade monetária da Zona Euro uma soma recorde de 44 mil milhões de euros. Ao mesmo tempo, vários outros bancos pediram emprestados cerca de 15,5 mil milhões.
Nesta altura o BCE está a ser quase o único financiador dos bancos comerciais da Zona Euro, pois os bancos estão relutantes em emprestar dinheiro entre si, devido aos receios de mais falências na banca europeia. È este receio que está a provocar uma forte alta na euribor, taxa que é fixada através dos empréstimos celebrados entre os bancos.
Fonte: negocios.pt
Taxas Euribor disparam para novos recorde
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
As taxas de juro do mercado interbancário voltaram hoje a fixar novos recordes, uma vez que o mercado continua parado devido à crise financeira. A euribor a seis meses, mais utilizada no crédito à habitação dos portugueses, atingiu os 5,377%, o nível mais elevado de sempre.
Depois de ontem a Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos ter rejeitado o Plano Paulson, as tensões no mercado monetário agravaram-se, reflectindo o facto de os bancos europeus estarem cada vez mais relutantes em emprestar dinheiro entre si.
A Euribor a 1 mês atingiu um recorde nos 5,05%, a Euribor três meses trepou para 5,277%, o indexante a seis meses atingiu os 5,377%, uma subida de 6,2 pontos base face ao valor fixado ontem, que já era recorde.
Nos prazo mais longos, a euribor 9 meses subiu para 5,415% e a 12 meses avançou para 5,495%, sendo que em todas as maturidades os valores hoje atingidos são recorde.
O congelamento do mercado de crédito interbancário está bem evidente no facto de, de ontem para hoje ter sido depositada na autoridade monetária da Zona Euro uma soma recorde de 44 mil milhões de euros. Ao mesmo tempo, vários outros bancos pediram emprestados cerca de 15,5 mil milhões.
Nesta altura o BCE está a ser quase o único financiador dos bancos comerciais da Zona Euro, pois os bancos estão relutantes em emprestar dinheiro entre si, devido aos receios de mais falências na banca europeia. È este receio que está a provocar uma forte alta na euribor, taxa que é fixada através dos empréstimos celebrados entre os bancos.
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