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Caldeirão da Bolsa

Pedro Passos Coelho

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 28/9/2010 9:29

A-330 Escreveu:Sabe ,voçê tem horizontes tão limitados que ainda acha que a globalização é só para os grandes, só para as empresas.


Isso é uma mera suposição tua a meu respeito. Nada mais.
 
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por A330-300 » 28/9/2010 9:25

A-330 Escreveu:
fafite Escreveu:
Elias Escreveu:
fafite Escreveu:Sim estou metade do ano, mas isso não quer dizer nada, aliás secalhar ajudo mais o país como emigrante doque pagando impostos é que ganho o dinheiro fora para depois investi-lo em Portugal. Por acoso tens alguma coisa contra os emigrantes? achas que são Portugueses de segunda e que pos isso não têm direito a opinar?Sinceramente foi de muito mau gosto esse teu post.


Não tenho nada contra os emigrantes. Rigorosamente nada. Aliás, também já vivi e trabalhei na Alemanha. Essa tua conclusão de que eu tenho preconceitos contra os emigrantes foi um bocado precipitada :P

Tenho é contra aqueles que querem que os problemas do país se resolvam sem darem a sua contribuição. Na verdade, o facto de pagares impostos no estrangeiro não contribui em nada para ajudar o país. Quanto ao que alegas investir em Portugal, talvez possas explicar melhor em que é que isso ajuda o país. Estamos a falar de economia paralela?
Bom se achas que pagar os estudos aos filhos em Portugal, investir a comprar casas, comprar tudo dsde roupas, alimentação, pagar água, luz, telefones, contribuições autarquicas, ter pprs, alguns outros investimentos(poucos) seguros, carros compra de combustiveis, pagamento de portagens, compra de viagens, férias, etc... etc..., é economia paralela então sim faço parte dela. e para tua informação tambem não pago impostos onde estou, estou isenta a única coisa que pago é segurança social e isto sim secalhar para o país que me dá trabalho é que não é muito vantajoso pois levo daqui praticamentoe tudo o que ganho e para te dizer a verdade ás vezes até me sinto constrangida.


Elias,

1.Por acaso quando estava fora não queria o melhor para o SEU país?

2.Por acaso o facto de estar fora do seu país inibe-o de falar sobre o SEU país?

3.Uma pessoa pode estar emigrada neste momento , mas não quer dizer que tenha estado sempre.Ou não? E pagou impostos.. A pessoa deixa de ter direito a saber o que foi feito dos impostos que já pagou ?

4.Saiba que ninguém sai do seu país de ânimo leve e se as pessoas saem é porque não tem emprego aqui ou vão para ganhar mais. Em ambos os casos tem direito a reclamar sim!! Foi pela má política de empregos (enquanto eu pagava impostos) que eu fui obrigado a sair do país,por isso tenho o direito de falar sim.

5.Por fim, gosto muito do meu país, mas gosto mais de mim.E se me pagam mais fora , vou mesmo para fora.Por que com certeza não vai ser vc que me vai ajudar a pagar as contas se eu lhe bater à porta a pedir ajuda e a justificar que não quero ir embora do país porque quero colaborar para o seu crescimento.

Portanto , esqueça lá esse seu pseudo amor-orgulho-seja-lá o-que-for-nacionalista do caracacá que não faz o mínimo sentido.
Se quer mesmo que o seu país melhore , não se vire contra as pessoas que tiveram que sair do seu país por melhores condições de vida.Isso é fácil !!! E cômodo !!! Mostre antes todo esse seu nacionalismo indo para as ruas protestar em solidariedade às pessoas já o fazem.
Isso também é ajudar o país.È fazer com que os que estão a disfrutar das benesses do que eles chamam governar pensem duas vezes antes de vir com mais idéias para administrar em proveito próprio o dinheiro dos seus impostos e também dos meus que um dia já paguei antes de ter que ir para fora.

Speedbird


Elias Escreveu:
A-330 Escreveu:5.Por fim, gosto muito do meu país, mas gosto mais de mim.


Esta frase diz tudo. O bem-estar individual é que interessa, que se dane o bem-estar comum. :roll:


Elias,
Fiz aqui tantas perguntas e vc só teve um (mau ) argumento para isto?? Deve ser mesmo da mesma classe do Sócrates que agarra em duas palavras de alguém para dar a volta ao texto a seu favor.
Sabe ,voçê tem horizontes tão limitados que ainda acha que a globalização é só para os grandes, só para as empresas.Não , Elias , a globalização é para todos.As empresas movem-se para onde os custos são menores e o povinho para onde os salários são maiores.Se todos da minha área forem para fora , qualquer dia , de acordo com a lei da oferta e da procura aumentam os salários aqui como acontece em outros países que precisam da minha mão-de-obra neste momento.

Quanto aos demais foristas:

Fico impressionado que ainda haja gente que ache que o governo está certo e que não há despesa pública para cortar.Que haja gente que ainda ache que existem ideologias.Que haja gente que ainda não percebeu que os políticos por ideologias acabaram.Hoje são todos políticos profissionais que fazem daquilo o seu ganha pão, já que afinal quase todos eles são uns falhados nas suas profissões a começar pelo primeiro ministro.

Pelo discurso de alguns aqui , qualquer dia vão dizer que a culpa é do povo.Então há gente aqui que acha que não há despesa pública para cortar? Oh meu Deus !!!Santa ignorância ! Quanta gente tacanha!!Então acham normal que este pobre Portugal ponha os seus jogadores no segundo hotel mais caro durante a copa ? Acham normal que a companhia das águas tenha 388 executivos com carros e que no caso de um deles tenha gasto mais de 7000 euros em um mês em combustível?Que o gabinete do primeiro tenha 12 motoristas?E assim por diante??
Que avançem com a porcaria do TGV que o PM diz que é necessário para o desenvolvimento do país? Será que diminuir a viagem Lisboa -Porto em 20 minutos justifica o custo ? E mesmo que seja será responsável neste momento??
Será normal que políticos com salários de 8000 euros hoje tenham fortunas?

Oh meus amigos !! Vamos abrir os olhos.

Defender um partido é uma estupidez total e completa!! Ao defender um partido está a defender as pessoas que o compõem , que como todo o ser humano tem falhas.Logo não é perfeito nem isento de erros.

Vamos abrir os olhos, a crítica é a base da mudança e do aperfeiçoamento. Ao defender cegamente estamos a encobrir os erros e os que hajem de má-fé.
 
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por Elias » 28/9/2010 8:32

fernmato Escreveu:
Elias Escreveu:Está bem mas tu é que sugeriste a extinção de institutos e eu estou a perguntar-te quais os que extinguias. É uma pergunta assim tão difícil?


Está é uma pergunta que o governo deve responder. Quem está de fora pode ter uma opinião, mas quem está por dentro tem obrigação de saber.


Certo, mas há vários tipos de opiniões; dizer que se deve extinguir os institutos sem especificar quais é uma opinião não fundamentada.
 
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por matos_1 » 28/9/2010 1:24

Elias Escreveu:Está bem mas tu é que sugeriste a extinção de institutos e eu estou a perguntar-te quais os que extinguias. É uma pergunta assim tão difícil?


Está é uma pergunta que o governo deve responder. Quem está de fora pode ter uma opinião, mas quem está por dentro tem obrigação de saber. Têm informação concreta que permite fazer uma análise racional de toda a situação (quais os custos e beneficios de cada fundação, instituto).

Vamos ser sinceros, o estado (país) gasta dinheiro como se fosse rico. Eu tambem queria viver num pais onde toda gente tinha habitação propria, computadores portateis (magalhães) e um rendimento minimo garantido. Mas infelizmente não vivemos num país rico e temos que trabalhar para ter todas essas coisas... que chatice...
Linha de Tendência Análise da evolução dos principais indicadores macroeconómicos que afetam a economia portuguesa e europeia.
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por lunas99 » 27/9/2010 19:54

tiopatinhas Escreveu:Lunas99 estás redondamente enganado. Não tenho nenhum partido na cabeça e mais... sou social democrata. Repara bem: Social, sublinho e democrata :wink:
JMHP tens razão mas a minha opinião no contexto actual não muda :|



Tio Patinhas não me estava a referir a ti.
Aliás tu és um dos culpados do déficit por teres esse dinheiro todo empatado na caixa forte, começa a consumir como os nossos conterrâneos :wink:
P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.

Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
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por radiohead » 27/9/2010 17:59

mais_um Escreveu:Parece-me que o problema está na interpretação do que significa subida de impostos para o JS e o PPC. :mrgreen: :mrgreen:

O JS diz que a redução das deduções ficais não é subir impostos (formalmente tem razão), o PPC diz que é (as pessoas recebem menos dinheiro de reembolso, na practica tem razão).



JS tem sempre razão.

Se não tiver razão quando diz que reduzir as deduções fiscais não é um aumento de impostos e é uma questão de "justiça fiscal", tem razão quando disse à uns meses (antes das eleições), quando Louçã se atreveu a propor isso, que este queria acabar com a classe média e que era uma recaída ideológica
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por Pastel » 27/9/2010 17:33

Paulo Moreira Escreveu:Governar é decidir como aplicar o dinheiro colectado através dos impostos da melhor forma que permite um maior retorno por parte da economia do país.
O aumento da receita faz-se pelo crescimento económico, não pelo aumento dos impostos. Essa é a parte mais complexa de uma governação, e este governo está a demonstrar claramente que não sabe governar.


Intuitivamente também tenho essa noção, por uma questão de lógica.

A minha dúvida é, qual o ponto de equilíbrio? E principalmente, qual o ponto de ruptura?

Isto é, vamos supôr que o IVA passa para 23% (ainda se lembram dele a 16%?)
A receita de IVA vai subir em que proporção? É que não acredito que suba 2%. Levado ao extremo, até poderia sofrer uma quebra de 0,5%

Alguém tem conhecimento de algum tipo de estudo nesta área??
 
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por Automech » 27/9/2010 17:21

mais_um Escreveu:O JS diz que a redução das deduções ficais não é subir impostos (formalmente tem razão), o PPC diz que é (as pessoas recebem menos dinheiro de reembolso, na practica tem razão).

Vamos ver como acaba esta novela "mexicana"... :roll: :roll:


E cá está !! Mais uma batalha entre o formal e a prática.

Desculpa mais_um, não resisti :mrgreen:
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por mais_um » 27/9/2010 17:13

Paulo Moreira Escreveu: já faz muito tempo que o PSD informou que só aceitaria deixar passar um orçamento que não contemplasse subida de impostos e cortasse na despesa.


Parece-me que o problema está na interpretação do que significa subida de impostos para o JS e o PPC. :mrgreen: :mrgreen:

O JS diz que a redução das deduções ficais não é subir impostos (formalmente tem razão), o PPC diz que é (as pessoas recebem menos dinheiro de reembolso, na practica tem razão).

Vamos ver como acaba esta novela "mexicana"... :roll: :roll:
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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por tiopatinhas » 27/9/2010 16:58

Lunas99 estás redondamente enganado. Não tenho nenhum partido na cabeça e mais... sou social democrata. Repara bem: Social, sublinho e democrata :wink:
JMHP tens razão mas a minha opinião no contexto actual não muda :|
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por PJBM2 » 27/9/2010 16:50

Primvs Escreveu:Se o PSD entende que a redução do défice deve ser feita pela despesa e não pelo aumento dos impostos, deve dize-lo como, tal e qual o Elias faz com as postas de pescada do msfr1980. Até ganharia muitos votos se dissese como e depois o Governo aplicasse essa solução.

Da mesma forma que é legitimo apresentar pelo Governo propostas para o OE que visem a subida dos impostos para reduzir o defice. Tao legitimo como a recusa do PSD.



Estou estou em total desacordo com o que está escrito.

Em primeiro lugar, já faz muito tempo que o PSD informou que só aceitaria deixar passar um orçamento que não contemplasse subida de impostos e cortasse na despesa. Estas são as linhas gerais que o PSD impoe. Ainda por cima, nem coloca restrições na forma como o corte deva ser feito e faz muito bem.
Porquê? Porque cabe ao governo decidir "como" o dinheiro das receitas é gasto, simplesmente porque ganhou as eleições e, por isso é que é governo. Existe muitas formas de gastar o dinheiro. O governo tem a obrigação de encontrar a melhor forma de o gastar (de acordo com as políticas e ideias do PS).

Pode acontecer que o PS encontre uma reetruturação da despesa muito diferente da do PSD e, isso, não impede o PSD deixar passar o orçamento.
Eu diria que o PSD não está a exigir muito, e talvez tinha legitimidade de colocar mais restrições dada a expressão eleitoral que obteve nas últimas eleições.

Ao contrário do que dizes, o governo não tem nenhuma legitimidade em subir os impostos, pura e simplesmente porque foi eleito com um programa de governação que não contempla nenhum aumento de impostos. Se o PS tivesse apresentado um programa de acordo com o que quer agora executar teria ganho as eleições, mesmo com a politicamente desajeitada MFL?

Governar não é gastar dinheiro para colocar em prática um estado social que um partido idealiza e depois se o dinheiro não chegar, pede-se mais.
Se isso fosse governar, deixem-me ir para primeiro ministro também. Mas isso não é governar, isso é desgovernar.

Governar é decidir como aplicar o dinheiro colectado através dos impostos da melhor forma que permite um maior retorno por parte da economia do país.
O aumento da receita faz-se pelo crescimento económico, não pelo aumento dos impostos. Essa é a parte mais complexa de uma governação, e este governo está a demonstrar claramente que não sabe governar.
Paulo Moreira
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por fatimafaria » 27/9/2010 16:41

fernmato Escreveu:
Elias Escreveu:
AutoMech Escreveu:Mas se o governo não tiver condições de governar (como podia ser o caso se o OE não fosse aprovado), então isso poderia ser uma situação suficiente (para mim era) para provocar eleições antecipadas (se as mesmas fossem possíveis).


Esta parte tenha dúvidas, porque um orçamento não aprovado não é o fim do mundo. Há sempre a possibilidade de governar por duodécimos, isto é algum drama?



É um drama porque deixamos de ter um governo efectivo. A partir do momento em que um governo não consegue cumprir com o programa de governo, deixa de ter poder efectivo. É como um recem eleito CEO a gerir uma empresa em 2010 com um orçamento de 2009. Não está a promover o seu projecto.

Sem essa capacidade, adiamos as soluções mais quatro anos? E se não conseguir aprovar um orç em 2011?
E se vamos pra eleições, ganha o PSD sem maioria e tem de ter como aliado o PS, que depois para se vingar tambem não viabilisa o orçamento, como é ? andamos nisto o resto da vida? É que não estou a ver o PR nomear ele um primeiro ministro.
 
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Eu caa nao vos quero chatiar...

por bboniek33 » 27/9/2010 16:37

atee porque ee segunda-feira, um dia lixado.

Mas ambas as coisas terao que acontecer, aumento de impostos e corte de despesa.

Pior ainda: nao vai haver dinheiro que chegue, a economia (desenvolvimento) continua uma miseeria e, depois de resolvido o problema orcamental, o paiis estaraa ainda mais pobre e incapaz de sair do buraco.

Vendam o cimento e o alcatrao onde foi enterrado o dinheiro nos ultimos 30 anos.

O que estaa em "offshore" ee uma gota de aagua comparado com esses investimentos. Jaa nem se fala no consumo em geral que todo cao-e-gato adoptou como modo de vida.

Isto caiu no buraco.
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por Pantone » 27/9/2010 15:43

Caro Primvs,

Se entro nalguma contradição não tenho problemas em reconhecer, mas não vejo fantasmas nos posts dos outros ou ataques pessoais (e não me interessam os temas campestres ou piscatórios).

Tento justificar os meus pontos de vista, e as citações ajudam. Isto é um palco para trocar opiniões, não para esgrimir egos.

Tento finalmente evitar postear textos como o que estou a escrever que em nada contribuem ao esclarecimento do tópico.
 
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por Primvs » 27/9/2010 15:13

AutoMech Escreveu:Ainda havemos de saber pelo menos uma parte da história quando o OE for apresentado :wink:


espero bem que sim...nao gosto do que ta a acontecer agora do "diz que disse...ai nao...pa proxima levo testemunhas...o outro deu com a lingua nos dentes..."

Fica feio para os dois e isso faz aumentar os juros da divida publica
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por Primvs » 27/9/2010 15:11

Caro muffin,

ficamos por aqui, porque já vi que os alhos e bugalhos sao uma especialidade sua. Nao tenho paciencia para fazer essas citações todas como fizeste.

Fui ler os post´s todos, nao fosse eu ter escrito alguma barbaridade, coisa que nao fiz.

Nao disse que eras militante do PSD, nem insinuei tal coisa mas vieste logo "aqui del Rey...aqui del Rey"

Até entras em contradições contigo proprio na observação que fizeste ao meu ultimo comentario.

Bem haja
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por Automech » 27/9/2010 15:07

Ainda havemos de saber pelo menos uma parte da história quando o OE for apresentado :wink:
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por Primvs » 27/9/2010 15:01

AutoMech Escreveu:
Primvs Escreveu:
Nao digo que o A ou o B têm de ser o primeiro a apresentar propostas. Se o objectivo é a Nação, todos devem colaborar e entrar na negociação com espirito aberto e positivo (coisa que acho que não existe da parte nem do A ou B).


Tu não dizes mas eu digo. Se o governo sabe que o PPC coloca como condição essencial a redução da despesa é obrigação do governo apresentá-a e depois a oposição pronunciar-se. Senão é a oposição que está a tomar a iniciativa de governar, algo que o próprio governo diz que não é aceitável.



Primvs Escreveu:
Pessoalmente e obviamente, entendo que a consolidação orçamental deve ser feita pelo lado da despesa, como diz o PPC. Não tenho conhecimentos de causa para dizer que se devia cortar no sitio F ou G, mas eu também nao sou candidato a primeiro ministro de Portugal. Tenho as minhas ideias, mas não sei se são correctas ou não pois não tenho dados nem conhecimentos nem me debrucei sobre o assunto...


Tu e eu não, mas eu acho que fica muito mal ao ministro das finanças, que não apresentou nenhuma proposta de redução de despesa, por-se aos berros na AR a pedir que lhe digam onde cortar despesa (a não ser essa proposta nem lhe tivesse passado pela cabeça, o que revelaria incompetência)
~

Estamos ambos de acordo em tudo. So um apontamento: nao sei ate que ponto a proposta do PS seja de aumentar imposto em 4,5 mil milhoes...devia ser um misto de receita e despesa. Mas isso já nao sabemos
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por JMHP » 27/9/2010 15:01

tiopatinhas Escreveu:Hoje, o relatório da OCDE, vem dar razão ao governo e dá uma palmadinha no rabinho do PPC. Toma lá que é para a prenderes :!: . Ai Pedro, Pedro :!: andas mal aconselhado... ou mudas o discurso ou não vais lá... acredita naqueles que estão no terreno e ouvem as pessoas.



Desde que a Grêcia 'estoirou' que temos assistido a várias organizações internacionais (incluindo o FMI) a defender e elogiar acção de Portugal no combate ao equilibrio das finanças publicas e a economia local.

No entanto quase todos os indicadores da nossa economia e finanças apontam num comportamento negativo de Portugal comparativamente a outros paises em situação identica (PIIGS).
O mercado também ele penaliza Portugal face á evolução mediocre do país, com juros cada vez mais elevados.

Na minha opinião, a comunidade europeia e organizações internacionais como a OCDE e FMI estão mais interessados que Portugal não 'arrebente' como a Grêcia do que se as pseudo-reformas elaboradas pelo governo português são ou não suficientes e reais de modo a levar a um desenvolvimento e crescimento sustendado da nossa economia.

«...O secretário-geral do OCDE considera que as taxas de juro cobradas a Portugal para se financiar são "injustas" isto porque o País fez reformas "de primeiro plano" antes e durante a crise...»

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=445489

Enfim... No comments! :roll:
Editado pela última vez por JMHP em 27/9/2010 15:10, num total de 2 vezes.
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por Automech » 27/9/2010 14:46

Primvs Escreveu:
Nao digo que o A ou o B têm de ser o primeiro a apresentar propostas. Se o objectivo é a Nação, todos devem colaborar e entrar na negociação com espirito aberto e positivo (coisa que acho que não existe da parte nem do A ou B).


Tu não dizes mas eu digo. Se o governo sabe que o PPC coloca como condição essencial a redução da despesa é obrigação do governo apresentá-a e depois a oposição pronunciar-se. Senão é a oposição que está a tomar a iniciativa de governar, algo que o próprio governo diz que não é aceitável.



Primvs Escreveu:
Pessoalmente e obviamente, entendo que a consolidação orçamental deve ser feita pelo lado da despesa, como diz o PPC. Não tenho conhecimentos de causa para dizer que se devia cortar no sitio F ou G, mas eu também nao sou candidato a primeiro ministro de Portugal. Tenho as minhas ideias, mas não sei se são correctas ou não pois não tenho dados nem conhecimentos nem me debrucei sobre o assunto...


Tu e eu não, mas eu acho que fica muito mal ao ministro das finanças, que não apresentou nenhuma proposta de redução de despesa, por-se aos berros na AR a pedir que lhe digam onde cortar despesa (a não ser essa proposta nem lhe tivesse passado pela cabeça, o que revelaria incompetência)
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por Pantone » 27/9/2010 14:40

Caro Primus, penso que houve algum mal entendido, esclareço de seguida:
Primvs Escreveu:Quando entrei para o ramo da Banca,o meu Director perguntou-me se eu sabia porque tinha duas orelhas e uma boca. A resposta dele foi que Deus fez isso para ouvir-mos o dobro daquilo que falamos. Penso que o mesmo principio se aplica para os dois olhos...Por isso convem leres bem as coisas que se escrevem antes de tirares conclusoes.

Perfeitamente de acordo!
Mas isso deve ser um complexo Freudiano.
Primvs Escreveu:Aponta ai onde foi que eu disse que era a oposição que tinha de apresentar um Orçamento!

Em desacordo!
É-me difícil apontar o que seja pois eu nunca disse que você o tinha dito!
Primvs Escreveu:E depois, é feio misturar os assuntos. Onde é que eu disse que o PSD tinha de aceitar a proposta do Governo de requisitos básicos para negociar um possível Orçamento? Eu disse que o PSD legitimamente rejeitou as condições básicas propostas pelo Governo.Está no direito deles!

De acordo! É feio misturar as coisas, nunca disse que tinha dito que o PSD tinha que aceitar a proposta do Governo e também acho legitimo que este as tenha recusado.
Primvs Escreveu:Se o PSD entende que a redução do défice deve ser feita pela despesa e não pelo aumento dos impostos, deve dize-lo como, tal e qual o Elias faz com as postas de pescada do msfr1980. Até ganharia muitos votos se dissese como e depois o Governo aplicasse essa solução.

Em desacordo!
As postas de pescada não são para aqui chamadas e os termos deste acordo começaram a ser definidos na apresentação do último OE. Ficou estipulado que a consolidação seria feita pelo lado da despesa, mas mais uma vez o governo não quer cumprir pelos custos políticos que isso traria. Daí volta a propôr um aumento dos impostos! É ao Governo quem compete propôr e à oposição recusar. Deverá argumentar quando recusa, o que fez.

Primvs Escreveu:Da mesma forma que é legitimo apresentar pelo Governo propostas para o OE que visem a subida dos impostos para reduzir o defice. Tao legitimo como a recusa do PSD. Depois, cada partido irá sofrer as consequencias das suas posições. Ninguem falou em razao ou não.

Em desacordo!
Pelo que já ficou expresso atrás, compete ao governo apresentar as propostas para o OE e à oposição aceitá-las ou não. Deverá sempre justificar em caso de recusa (ou mesmo em caso de aceitação, diga-se).

Não sou nem nunca fui do PSD e menos agora, mas nada tenho a apontar à postura de fundo do PPL ou da oposição, se assim se entender, na questão da recusa do aumento dos impostos.
 
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por Primvs » 27/9/2010 14:32

AutoMech Escreveu:
Primvs Escreveu:
O Governo, pelo Socrates, fez uma proposta ao Passos. O Passos nao concordou (está no seu direito). Agora, se tem sentido de Estado, faz uma contra-proposta. O objectivo, segundo disse o Teixeira dos Santos, é poupar 4,5 mil milhoes €. Se o Passos nao quer aumento de impostos, tem de dizer onde se deve cortar.É obvio!



Mas podemos ver a coisa por outro prisma Primvs.

O governo não sabia (faz de conta) das intenções de PPC e fez uma proposta.

O PPC diz que não aceita aumento de impostos.

Agora o governo já sabe que o PPC pretende redução da despesa, coisa que pelos vistos não se lembrou de propor (faz de conta).

Deve portanto ir fazer o trabalho de governo e fazer uma nova proposta, com essa nova opção, para tentar o entendimento.

Porque razão é que deve ser o PPC a elaborar as medidas, sem que o governo as apresente primeiro (até porque essas medidas contêm opções politicas e é o governo que deve governar).

É que isto no fundo não é mais do que um jogo politico e não se pode ver apenas só por um lado.


Nao sou fã de faz de conta, mas sim de factos,mas vou alinhar.

Nao digo que o A ou o B têm de ser o primeiro a apresentar propostas. Se o objectivo é a Nação, todos devem colaborar e entrar na negociação com espirito aberto e positivo (coisa que acho que não existe da parte nem do A ou B).

Mas quem já foi a Marrocos ou a Cabo Verde sabe, aparecem lá os nativos para venderem artesanato ou outras coisas, eles dizem que vendem por X€ e geralmente o possivel comprador diz que X€ é muito caro e só oferece Y€. O vendedor diz que nao pode ser Y€ e tem de ser Z€ e por assim adiante até haver acordo, se eventualmente chegar a haver.

Pessoalmente e obviamente, entendo que a consolidação orçamental deve ser feita pelo lado da despesa, como diz o PPC. Não tenho conhecimentos de causa para dizer que se devia cortar no sitio F ou G, mas eu também nao sou candidato a primeiro ministro de Portugal. Tenho as minhas ideias, mas não sei se são correctas ou não pois não tenho dados nem conhecimentos nem me debrucei sobre o assunto...
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por lunas99 » 27/9/2010 14:27

Valete Escreveu:Resumindo:
Foi uma década perdida.

O Sócrates vale muito pouco, muito fraquinho. Entrou vai para 5 anos para melhorar as coisas, mas só piorou. O resto é desculpas.

Venha o FMI.


Ao longo de 30 anos tivemos pouca sorte com os nossos governantes. Mas o "governo Sócrates" é de longe o pior de todos.
Todos eles contribuiram para o buraco das finanças públicas, mas se uns mostraram obra, outros houve que aumentaram o poder de compra dos Portugueses. De uma forma ou outro , os anteriores governos deixaram pelo menos um ponto positivo na sua governação.
Quanto a Sócrates ,diminui o poder de compra dos Portugueses, não apresentou obra.
Pior assistiu-se a um vilipendiar do erário público com a criação de "jobs for the boys" que não há memória.
Escândalos políticos, financeiros, éticos, dia sim dia sim ,sem qualquer tipo de responsabilização.
Só os "Armando Varas" deste país poderiam estar satisfeitos com esta desgovernação.
Abraço
P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.

Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
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por Automech » 27/9/2010 14:20

Primvs Escreveu:
O Governo, pelo Socrates, fez uma proposta ao Passos. O Passos nao concordou (está no seu direito). Agora, se tem sentido de Estado, faz uma contra-proposta. O objectivo, segundo disse o Teixeira dos Santos, é poupar 4,5 mil milhoes €. Se o Passos nao quer aumento de impostos, tem de dizer onde se deve cortar.É obvio!



Mas podemos ver a coisa por outro prisma Primvs.

O governo não sabia (faz de conta) das intenções de PPC e fez uma proposta.

O PPC diz que não aceita aumento de impostos.

Agora o governo já sabe que o PPC pretende redução da despesa, coisa que pelos vistos não se lembrou de propor (faz de conta).

Deve portanto ir fazer o trabalho de governo e fazer uma nova proposta, com essa nova opção, para tentar o entendimento.

Porque razão é que deve ser o PPC a elaborar as medidas, sem que o governo as apresente primeiro (até porque essas medidas contêm opções politicas e é o governo que deve governar).

É que isto no fundo não é mais do que um jogo politico e não se pode ver apenas só por um lado.
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por Primvs » 27/9/2010 14:08

Muffin Escreveu:
Primvs Escreveu:O Governo, pelo Socrates, fez uma proposta ao Passos. O Passos nao concordou (está no seu direito). Agora, se tem sentido de Estado, faz uma contra-proposta. O objectivo, segundo disse o Teixeira dos Santos, é poupar 4,5 mil milhoes €. Se o Passos nao quer aumento de impostos, tem de dizer onde se deve cortar.É obvio!

Depois o Governo, na sua legitimidade, diz se concorda ou não, faz contra-proposta e por aí adiante até se chegar a um entendimento (ou não).

Pelo menos é assim que funciona uma negociação onde ambas as partes querem fazer um acordo, mesmo que no final, não cheguem a um entendimento.


Primus, esta "negociação", como lhe quer chamar tem história e é bom não esquecê-la.

O que foi dito na última aprovação de OE (aliás, vem sendo dito desde as eleições) foi que não haveria mais aumento de impostos. A consolidação em 2011 seria feita pela redução da despesa.

Vem agora o Governo "negociar" outra coisa e tem como resposta da oposição "o aumento dos impostos é inegociável".

Ora aplicando o seu sentido de Estado cabe ao Governo governar e apresentar alternativas, mas para isso precisaria querer aplicá-las, coisa que este já deu mostra de não querer.

Pode dar-lhe as voltas que quiser, mas até o Governo não apresentar um OE em que haja redução da despesa, como havia prometido, nunca terá a razão, nem formal nem política.


Quando entrei para o ramo da Banca,o meu Director perguntou-me se eu sabia porque tinha duas orelhas e uma boca. A resposta dele foi que Deus fez isso para ouvir-mos o dobro daquilo que falamos.

Penso que o mesmo principio se aplica para os dois olhos...Por isso convem leres bem as coisas que se escrevem antes de tirares conclusoes.

Aponta ai onde foi que eu disse que era a oposição que tinha de apresentar um Orçamento!

E depois, é feio misturar os assuntos. Onde é que eu disse que o PSD tinha de aceitar a proposta do Governo de requisitos básicos para negociar um possível Orçamento? Eu disse que o PSD legitimamente rejeitou as condições básicas propostas pelo Governo.Está no direito deles!

Se o PSD entende que a redução do défice deve ser feita pela despesa e não pelo aumento dos impostos, deve dize-lo como, tal e qual o Elias faz com as postas de pescada do msfr1980. Até ganharia muitos votos se dissese como e depois o Governo aplicasse essa solução.

Da mesma forma que é legitimo apresentar pelo Governo propostas para o OE que visem a subida dos impostos para reduzir o defice. Tao legitimo como a recusa do PSD.

Depois, cada partido irá sofrer as consequencias das suas posições. Ninguem falou em razao ou não.

Gosto muito deste forum,mas às vezes é dificil debater aqui porque quando dizemos alhos, outros respondem bugalhos...
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