“Governo não baixa taxas por cedência aos lindos olhos dos empresários”

[djovarius]

Se e só se a proposta fôr aceite, o que ainda duvido, os mercados vão atirar para as alturas certas moedas, derrubando o dólar.
Nesta altura, os Americanos preferem isso, porque Bush (está lá no texto) está a ser pressionado pela indústria americana, que não exporta devido ao valor elevado do dólar.


Será uma tempestade na medida em que um dólar mais fraco tem implicações em todos os mercados, sem excepção !!!

Um abraço amigo

dj

[R_Martins]

Olá, R. Martins !!

Não, quando se fala em mercado, exclui-se os Bancos Centrais. Eles compram ou vendem a moeda X ou Y, não para ganhar dinheiro, mas para desvalorizar ou valorizar determinada moeda, em nome dos respectivos Governos.
O exemplo mais flagrante é o do Japão, cujo Banco Central, compra dólares, sempre que o mercado leva esta moeda a perder terreno face ao Yen. Eles querem o Yen fraco para defender o sector exportador do país, o único que poder contribuir para a retomada do Japão. Acontece que, hoje, estamos perante um grande superavit do Japão face aos EUA, por via comercial + investimentos financeiros no Japão. Isso leva normalmente à valorização do Yen, que não acontece porque o Banco Central não deixa, como disse acima.

Espero ter ajudado e um abraço
dj

Ao ler «aproxima-se tempestade...» e depois com a restante ideia do que escreves-te, fiquei com a impressão de que opinas que algo se vai alterar radicalmente.
Gracie
Abraço
R. Martins

[djovarius]

Olá, R. Martins !!

Não, quando se fala em mercado, exclui-se os Bancos Centrais. Eles compram ou vendem a moeda X ou Y, não para ganhar dinheiro, mas para desvalorizar ou valorizar determinada moeda, em nome dos respectivos Governos.
O exemplo mais flagrante é o do Japão, cujo Banco Central, compra dólares, sempre que o mercado leva esta moeda a perder terreno face ao Yen. Eles querem o Yen fraco para defender o sector exportador do país, o único que poder contribuir para a retomada do Japão. Acontece que, hoje, estamos perante um grande superavit do Japão face aos EUA, por via comercial + investimentos financeiros no Japão. Isso leva normalmente à valorização do Yen, que não acontece porque o Banco Central não deixa, como disse acima.

Espero ter ajudado e um abraço
dj

[ca estaremos]

e caso para dizer : agora e que a barraca vai abanar.

[R_Martins]

Caro djovarius


Se poderes, explica lá isso, se faz favor...
Então os bancos centrais não são parte integrante do mercado e por isso com intervenção no FOREX?
Abraço
R. Martins

[djovarius]

... no Feorex.
A reunião do G-7, segundo uma fonte, vai focar o tema das tas taxas de câmbio. O Forex deverá voltar a ser controlado apenas pelos mercados, sem intervenção dos Bancos Centrais.

A informação da Bloomberg:

Sept. 19 (Bloomberg) -- Finance Ministers of the Group of Seven industrial nations will call on governments to let markets determine exchange rates, a G-7 official said, as the U.S. raises pressure on China to ease its currency's peg to the dollar.

Ministers gathered in the Gulf city of Dubai are working on a statement to be published tomorrow. U.S. Treasury Secretary John Snow said before the meeting that he will seek to persuade his G-7 counterparts to call on China and other Asian countries to loosen exchange-rate controls.

``In the context of exchange rates, we will strengthen the dialogue with other major economic areas to promote a smooth adjustment of international imbalances, based on market mechanisms,'' the draft statement reads, according to the official, who declined to be identified by name.

China, the world's sixth-largest economy, has fixed the yuan at about 8.3 per dollar since 1995, letting it track the dollar's 10.3 percent drop this year against a basket of currencies. President George W. Bush, who faces re-election next year, is under pressure from unions and lobbyists who blame the low yuan for a record trade deficit with China and job losses.

``This is significant,'' said Marcel Kasumovich, a currency analyst at Merrill Lynch in New York who expects the dollar to fall to $1.16 per euro in coming months from about $1.13 now. ``Central banks are acknowledging there are imbalances, which means they're acknowledging the dollar should go down.''

`Up to China'

Snow, who is campaigning to let markets set currency values, will make his case to fellow ministers and central bankers tomorrow. While the French and Italians have backed Snow in recent remarks, German and Japanese officials struck a more sceptical tone.

German Deputy Finance Minister Caio Koch-Weser, who is attending the G-7 meeting, said in an interview that China shouldn't scrap its currency peg ``from one day to another.'' In an even clearer rebuttal, Japan's Prime Minister Junichiro Koizumi said it's up to China to set its own exchange rate.

``The issue of China's yuan should be up to China,'' Koizumi told a group of reporters in Tokyo on Tuesday. ``It's not an issue which Japan will pursue.''

That may mean the language on currencies in tomorrow's final G-7 statement will be watered down. Japan has also been criticized by the U.S. for selling yen to stem the currency's rise against the dollar. The country's leadership may be concerned a campaign against government meddling in foreign exchange markets will be extended to its own actions.

Yen Strengthens

Bank of Japan figures show the Japanese government sold a record 9.03 trillion yen ($76.8 billion) from January through July. The yen strengthened to as high as 114.77 per dollar from 115.21 yesterday on speculation G-7 ministers will collaborate to stop governments manipulating their currencies. The yen rose to 114.76 yesterday, its strongest since February 2001.

With the yen trading below 115, ``investors are testing the Bank of Japan's resolve,'' said Adam Myers, a currency strategist at London-based Westpac Banking Corp. Myers doesn't expect a major shift in currency policy because ``Japan has no incentive in letting the yen strengthen.''

The International Monetary Fund said in a report today it would be ``helpful'' for countries that manipulate the value of their currencies to ``intervene less in the foreign exchange market, and for some countries with fixed exchange rates -- notably China -- to gradually move to greater flexibility.''

Taiwan, Indonesia

China, the world's sixth-largest economy, has fixed the yuan at about 8.3 per dollar since 1995, letting it track the dollar's 10.3 percent drop this year against a basket of currencies. Taiwan, South Korea, Indonesia and Thailand have all sold their currencies this year to prevent appreciation that would erode demand for their exports.

The G-7, which accounts for two thirds of the world's economy, comprises the U.S., Japan, Germany, France, the U.K., Italy and Canada. The International Monetary Fund and the World Bank are also holding their annual meetings in Dubai through next week.


Portanto, a batata quente volta para as mãos fortes do Japão, China e em parte também para os tigres asiáticos. Quem ganhará? O mercado livre ou o intervencionismo. Vamos tentar não perder as cenas dos próximos capítulos...
Certo, apenas o seguinte: o forex totalmente livre vai provocar movimentos tais que nem os outros mercados, seja renda fixa ou acções, ficarão imunes.

Um abraço
djovarius