Alívio do IRS é maior para 17% das famílias

[djovarius]

O FMI alerta sobre o outlook económico de vários países, agora das Américas.
Vejamos o destaque da agência Estado:

Dubai, Emirados Árabes - O Brasil não pode vacilar na política fiscal, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI). Qualquer derrapagem fiscal tornará o País vulnerável a mudanças para pior na atual fase positiva das expectativas econômicas globais. As razões são o crescimento econômico ainda baixo, a grande necessidade de financiamento externo, a desaceleração dos investimentos estrangeiros diretos, e o alto prêmio de risco que o País ainda paga, apesar da redução espetacular desde o pior momento em 2002.

Esta análise consta da Perspectiva Econômica Mundial, documento bianual do FMI, divulgado hoje de manhã em Dubai. "A política fiscal permanece essencial para sustentar a confiança - especialmente o cumprimento da meta de superávit fiscal primário (exclui juros) de 4,25% neste ano e no médio prazo", diz o documento, na parte que trata do Brasil.

O Brasil aparece basicamente sob uma lente positiva na Perspectiva Econômica Mundial, sendo apontado como fator de melhora da América Latina como um todo. O FMI projeta crescimento de 1,5% para o País neste ano, e de 3% em 2004, com inflação respectivamente de 15% e 6,2% (estas projeções não são comparáveis com o IPCA fechado do ano). O déficit em conta corrente brasileiro, para o Fundo, deve ficar em 0,8% em 2003 e 1,5% en 2004. Todas estas previsões já têm alguma desfasagem.O FMI prevê uma significativa recuperação da economia argentina em 2003 e 2004, com crescimento de respectivamente 5,5% e 4%. No caso da Venezuela, porém, a projeção é desastrosa: uma contração de 16,7% este ano, que se soma à queda do PIB de 8,9% em 2002, para totalizar uma redução de 26% na economia em apenas dois anos. Em 2004, porém, o FMI prevê que o PIB venezuelano cresça 7,7%, repondo parte da contração.

Entretanto, no Brasil, a inflação continua baixa:
Em Setembro, vamos com uma prévia de 0,8% no mês corrente, o que é bom atendendo ao aumento de tarifas de serviços essenciais.

Um abraço
djovarius