Portugal Telecom - Tópico Geral
Recomenda "comprar"
BPI eleva para 11,20 euros avaliação da Portugal Telecom
04 Agosto 2010 | 09:54
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
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O banco de investimento ajustou as estimativas para a operadora, elevando em 38% o preço-alvo para o final de 2011. O potencial de subida reforça a recomendação de "comprar".
O BPI subiu a avaliação da Portugal Telecom, no seguimento da venda da Vivo e do acordo para a entrada no capital da Oi. Estas operações ditaram uma revisão nas estimativas, levando o banco de investimento a atribuir à operadora um preço-alvo de 11,20 euros, no final de 2010.
“Aumentámos o prémio de rico de Portugal para 1,85%, ajustámos as nossas estimativas e alterámos o período da avaliação para 2011, fixando o ‘target’ em 11,20 euros”, o que compara com os 8,30 euros anteriores. “O potencial de subida leva-nos a reforçar a recomendação de ‘comprar’”, diz o BPI.
Esta visão positiva do analista Pedro Pinto Oliveira sobre a PT, implícita na avaliação, reflecte o facto da operadora estar a “negociar a desconto face às pares com um rácio entre o valor contabilítico e o EBITDA, para 2011, de 4,3 vezes, face aos 5,4 vezes do sector”.
Além disso, o BPI sublinha “o potencial de revelação de valor no Brasil, o balanço sólido e o desbloqueamento de valor resultante da reconversão do negócio da rede fixa”, além da expectativa de que a PT seja uma “das melhores no sector em termos de remuneração accionista”.
A PT vendeu a Vivo por 7,5 mil milhões de euros. “O investimento na Oi representa menos de 50% do encaixe. Esperamos que a PT anuncie o pagamento de dividendos próximo de 43% do seu valor de mercado (3,2 mil milhões de euros), nos próximos três anos”. Esta remuneração tem implícito um “dividend yield” de 15,6%.
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=438049
BPI eleva para 11,20 euros avaliação da Portugal Telecom
04 Agosto 2010 | 09:54
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
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O banco de investimento ajustou as estimativas para a operadora, elevando em 38% o preço-alvo para o final de 2011. O potencial de subida reforça a recomendação de "comprar".
O BPI subiu a avaliação da Portugal Telecom, no seguimento da venda da Vivo e do acordo para a entrada no capital da Oi. Estas operações ditaram uma revisão nas estimativas, levando o banco de investimento a atribuir à operadora um preço-alvo de 11,20 euros, no final de 2010.
“Aumentámos o prémio de rico de Portugal para 1,85%, ajustámos as nossas estimativas e alterámos o período da avaliação para 2011, fixando o ‘target’ em 11,20 euros”, o que compara com os 8,30 euros anteriores. “O potencial de subida leva-nos a reforçar a recomendação de ‘comprar’”, diz o BPI.
Esta visão positiva do analista Pedro Pinto Oliveira sobre a PT, implícita na avaliação, reflecte o facto da operadora estar a “negociar a desconto face às pares com um rácio entre o valor contabilítico e o EBITDA, para 2011, de 4,3 vezes, face aos 5,4 vezes do sector”.
Além disso, o BPI sublinha “o potencial de revelação de valor no Brasil, o balanço sólido e o desbloqueamento de valor resultante da reconversão do negócio da rede fixa”, além da expectativa de que a PT seja uma “das melhores no sector em termos de remuneração accionista”.
A PT vendeu a Vivo por 7,5 mil milhões de euros. “O investimento na Oi representa menos de 50% do encaixe. Esperamos que a PT anuncie o pagamento de dividendos próximo de 43% do seu valor de mercado (3,2 mil milhões de euros), nos próximos três anos”. Esta remuneração tem implícito um “dividend yield” de 15,6%.
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=438049
Vive uma vida de cada vez.
Olá.
Depois da golden share, terá de haver algum docinho aos accionistas, para não haver "problemas" com a administração, processos, etc.
Por isso penso que parte a PT vai por em dividendo, para remunerar accionistas, agora se é 1000 M€ ou 500 M€, não sei, não adivinho.
Abraço.
Depois da golden share, terá de haver algum docinho aos accionistas, para não haver "problemas" com a administração, processos, etc.
Por isso penso que parte a PT vai por em dividendo, para remunerar accionistas, agora se é 1000 M€ ou 500 M€, não sei, não adivinho.
Abraço.
Careca da Bolsa
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_x_ Escreveu:Agora a pergunta que me assalta a "psique", não valerão a somas das partes dos activos da pt sem vivo mais de 6 mil milhões?
Contabilisticamente não. Nem a vivo vale contabilisticamente o seu valor em bolsa. Mas financeiramente o valor é atribuído pelo mercado, e nem é justo que o valor seja dado pelo valor contábil dos activos. Um activo caro (contabilisticamente) pode dar baixos resultados e um activo barato (contabilisticamente) pode dar resultados altos, e então o barato fica mais caro e o caro fica mais barato.
Agora o valor dos activos da PT dependem dos humores de mercado, mesmo numa perspectiva sólida fundamental. Por exemplo se o mercado se torna muito exigente e começa a exigir dividendos mais altos e resultados mais fortes, passa a pagar menos pelos activos negociados. Por exemplo a PT distribui um dividendo de quase 7% - é uma aplicação interessante que em outras circunstâncias os investidores nem pestanejavam em querer comprar. Mas nas condições correntes, em que existem riscos, o mercado tornou-se mais exigente.
_x_ Escreveu:O valor de uma empresa não é os activos - passivos?
O valor da acção no boneco contabilístico não é o capital social a dividir pelo nº de acções?
Obrigado pela pachorra de aturarem este contabilista de mercearia.
O valor das acções, do equity é isso mesmo - igual a activos menos passivos. Mas o valor dos activos é medido em função do valor que a empresa vai gerar no futuro, para a dívida e para o capital próprio. E isso é tudo menos um cálculo fácil.
Eu quando fazia aquele exercício de avaliar a parte vivo e a outra parte em duas metades de 6,25 mil milhões cada, era só para tentar mostrar que era financeiramente possível a uma empresa vender um activo por 7, e depois ficar a valer os mesmos 7, mesmo tendo outros activos com valor, embora eu não ache que o caso se aplique, e ache, como já disse, que o negócio (oi + vivo) foi financeiramente muito interessante para a PT.
Pedro Carriço
Alguém me sabe dizer quando é que a PTC paga dividendos?
Todos é que sabemos tudo!!!! www.tradingearbitragemdesportiva.com (brevemente no ar).
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_x_ Escreveu:Quanto ao H&S, é como dizia uma personagem do livro - reminiscencias de um especulador, o mercado está em alta.
.
Olá,
Não ainda não está em alta ( gostava que estivesse ), mas, para mim ainda faltam uns pontinhos no PSI-20 para estarmos em alta ( postei aqui a minha opinião: http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?p=757317#757317 ) e quebrar umas barreiras bem pesadas.
Mas que a malta anda aí toda motivada com os resultados, lá isso andam, e mais se até ao fim da semana este buburinho bull que aí anda sobreviver, às notícias, em especial amanhã na quinta e sexta-feira ( vendas a retalho, constução, emprego ), podemos ter aí um verão quente.
Abraço.
Careca da Bolsa
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Realmente, depois de ler o que escrevi, aquilo é uma salgalhada de alhos e bugalhos, pelo que decidi simplificar com uma imagem, os 140 milhões vinham da diferença do valor bolsista e valor venda VIVO (seria o capital total da PT).
Eu compreendo que o valor de uma empresa não é a soma somente das acções, que também tem a ver com os valores da marca, dos resultados, etc, mas dado que o pagamento é superior ao valor contabilístico e de mercado da vivo, este deveria incorporar-se nominalmente, realmente falta saber o que vão fazer com o resto.
O valor não é pago logo mas está lá seja no activo em caixa, seja em dividas a receber.
Se tivermos em activos
Venda da vivo 7,5 mil milhões
Valor Suposto da PT 6 mil milhões
Somam 13,5 mil milhoes
Se retirar-mos 4,8 mil milhões de dividas fica um capital social (grosso modo) 8,7 mil milhões.
Agora a pergunta que me assalta a "psique", não valerão a somas das partes dos activos da pt sem vivo mais de 6 mil milhões?
O valor de uma empresa não é os activos - passivos?
O valor da acção no boneco contabilístico não é o capital social a dividir pelo nº de acções?
Obrigado pela pachorra de aturarem este contabilista de mercearia.
Eu compreendo que o valor de uma empresa não é a soma somente das acções, que também tem a ver com os valores da marca, dos resultados, etc, mas dado que o pagamento é superior ao valor contabilístico e de mercado da vivo, este deveria incorporar-se nominalmente, realmente falta saber o que vão fazer com o resto.
O valor não é pago logo mas está lá seja no activo em caixa, seja em dividas a receber.
Se tivermos em activos
Venda da vivo 7,5 mil milhões
Valor Suposto da PT 6 mil milhões
Somam 13,5 mil milhoes
Se retirar-mos 4,8 mil milhões de dividas fica um capital social (grosso modo) 8,7 mil milhões.
Agora a pergunta que me assalta a "psique", não valerão a somas das partes dos activos da pt sem vivo mais de 6 mil milhões?
O valor de uma empresa não é os activos - passivos?
O valor da acção no boneco contabilístico não é o capital social a dividir pelo nº de acções?
Obrigado pela pachorra de aturarem este contabilista de mercearia.
_x_ Escreveu:
Se a VIVO valeria a volta de 6 mil milhoes, e recebeu-se mais 1,5 mil milhoes, e ainda se tem o premio de nao pagar divida em 600 milhoes, fica-se com um prémio de 2,1 mim milhoes, em cima do valor da empresa PT.
Assim, se somarmos os 2,1 mil milhoes, mais os 4,8 mim milhoes que ficam em divida mais a diferença dos 140 milhoes, ficamos com um valor na ordem dos 7 mil milhoes, quase o valor bolsista.
Atenção a uma coisa muito importante - o valor da capitalização bolsista (nºacções x cotação) não é igual ao valor da empresa (valor de mercado dos assets = A), mas sim igual ao equity (E).
O A é que é igual a 13,75 depois da venda da vivo. E se antes da venda da vivo o A era, por hipótese, igual a cerca de 12,5 mil milhões de euros (D=5,5; E=7). Depois da venda o D terá baixado, e o A terá aumentado e por isso mesmo o E deveria estar maior (ou seja as cotações deveriam estar mais altas).
Mas talvez o mercado entenda que o A não aumentou assim tanto, ou então ainda não interiorizou o valor criado com a operação ... mas isso já é outra conversa.
Pedro Carriço
_x_ Escreveu::shock: hã?? Agora sou mesmo uma loira burra!
Pdcarriço, muito obrigado pela explicaçao, de muito bom valor, alias como as que já tinha lido no genero no cantinho da ALTRI, o problema é que sou um bocado tacanho.
Se a VIVO valeria a volta de 6 mil milhoes, e recebeu-se mais 1,5 mil milhoes, e ainda se tem o premio de nao pagar divida em 600 milhoes, fica-se com um prémio de 2,1 mim milhoes, em cima do valor da empresa PT.
Assim, se somarmos os 2,1 mil milhoes, mais os 4,8 mim milhoes que ficam em divida mais a diferença dos 140 milhoes, ficamos com um valor na ordem dos 7 mil milhoes, quase o valor bolsista.
Mais os 3 mil milhoes a colocar na OI, coloca a coisa acima dos 10 mil milhoes, já fiquei mais perto mas ainda me dá um valor por acção a desconto muito elevado.
Quanto ao H&S, é como dizia uma personagem do livro - reminiscencias de um especulador, o mercado está em alta.
PS - Sou detentor de titulos da PT.
Apenas saliento que a terceira tranche do pagamento da VIVO será em 2011 pelo que não acredito que o mercado tenha necessário incluido esse valor na cotação da acção.
BT
Vive uma vida de cada vez.
_x_ Escreveu::shock: hã?? Agora sou mesmo uma loira burra!


_x_ Escreveu:Pdcarriço, muito obrigado pela explicaçao, de muito bom valor, alias como as que já tinha lido no genero no cantinho da ALTRI, o problema é que sou um bocado tacanho.
Obrigado


_x_ Escreveu:Se a VIVO valeria a volta de 6 mil milhoes, e recebeu-se mais 1,5 mil milhoes, e ainda se tem o premio de nao pagar divida em 600 milhoes, fica-se com um prémio de 2,1 mim milhoes, em cima do valor da empresa PT.
Exactamente ... (ou melhor, exactamente, partindo do princípio que o mercado avalia em partes iguais a vivo e o resto da PT).
_x_ Escreveu:Assim, se somarmos os 2,1 mil milhoes, mais os 4,8 mim milhoes que ficam em divida mais a diferença dos 140 milhoes, ficamos com um valor na ordem dos 7 mil milhoes, quase o valor bolsista.
Mais os 3 mil milhoes a colocar na OI, coloca a coisa acima dos 10 mil milhoes, já fiquei mais perto mas ainda me dá um valor por acção a desconto muito elevado.
Não percebi de onde vieram os 140 milhões.
Mas parece-me que estás a somar alhos com bugalhos.
O valor da empresa (A - Assets) é igual ao equity mais o debt. A dívida é agora menor, como disseste bem seria 4,8 mil milhões (5,5 - 0,65 30% da dívida da vivo que sai da consolidação da PT). Os assets da PT pela "avaliação" de 6,25 milhões para a vivo e 6,25 para os outros activos, seria agora maior. Seria 6,25 + 7,5 = 13,75. Ou seja o equity (depois do negócio) viria igual a 13,75 - 4,8 = 8,95. Que dá efectivamente um valor por acção maior que 8,5 euros.
O negócio da Oi vem depois e utiliza parte dos 13,75. Ou seja a PT valeria 10 mil milhões + negócio da Oi. Supondo por hipótese absurda que o negócio da Oi seria ruinoso e esses 3,75 fossem a fundo perdido para o brejo, então o A (assets) seria igual a 10, e o Equity igual a 10 - 4,8 = 5,2, o que dá um valor abaixo dos presentes 8,5 euros/acção.
Agora essa hipótese é absurda porque se em bolsa os 30% da vivo valerão 3 mil milhões, e o mercado avaliaria essa posição por um preço superior dentro do portfolio da PT, então 23% de uma nova Oi com muito menos dívida valerão pelo menos os mesmos 3 mil milhões.
O meu ponto quando questionei as tuas contas iniciais é que não podemos simplesmente dizer que o resto da PT não vale quase nada, porque efectivamente a dívida pouco se alterou com a venda da vivo, e se por exemplo a PT quisesse readequar a sua dívida ao seu volume de negócios, sem um operador como a vivo, teria que abater boa parte da dívida, ou seja o que tinha disponível para o accionista seria menor que os tais 7,5 mil milhões.
Mas na verdade, e se fores ver a posts meus anteriores neste tópico, a minha estimativa é de a que PT se tenha valorizado (no equity) em quase 4 mil milhões de euros com esta troca de vivo pela Oi.
Agora a pergunta é: porque as acções não sobem?
Talvez porque muita gente tenha entrado na ganância de um dividendo generoso e com a compra da oi, essa expectativa saia gorada...
Talvez porque ainda haja receios que o negócio Oi possa dar errado, e tenham medo que o valor criado não seja tanto.
Talvez porque a operação ainda encerre algumas incertezas em relação à participação futura e aos riscos de execução do investimento....
Talvez porque amanhã vá chover ...

Pedro Carriço

Pdcarriço, muito obrigado pela explicaçao, de muito bom valor, alias como as que já tinha lido no genero no cantinho da ALTRI, o problema é que sou um bocado tacanho.
Se a VIVO valeria a volta de 6 mil milhoes, e recebeu-se mais 1,5 mil milhoes, e ainda se tem o premio de nao pagar divida em 600 milhoes, fica-se com um prémio de 2,1 mim milhoes, em cima do valor da empresa PT.
Assim, se somarmos os 2,1 mil milhoes, mais os 4,8 mim milhoes que ficam em divida mais a diferença dos 140 milhoes, ficamos com um valor na ordem dos 7 mil milhoes, quase o valor bolsista.
Mais os 3 mil milhoes a colocar na OI, coloca a coisa acima dos 10 mil milhoes, já fiquei mais perto mas ainda me dá um valor por acção a desconto muito elevado.
Quanto ao H&S, é como dizia uma personagem do livro - reminiscencias de um especulador, o mercado está em alta.
PS - Sou detentor de titulos da PT.
careca79 Escreveu:Boas.
Sem olhar para os fundamentais do negócio, a nível técnico ( com um bocado de futurologia à mistura ), alguém além de mim vê um head-and-shoulders invertido em formação?
Ou será que é a minha vontade de ver a acção a subir que me faz ter visões?
Isto levaria o preço para preços de 2001, perto dos 11,26€.
Sejam meiguinhos....
Boas,
De um analista fundamental, aqui vai um bitaite técnico

Se sim, faz sentido encontrar um H&S invertido enquadrado num gráfico em que se mostra tendência ascendente?
Não quero parecer estraga-brincadeiras ... até porque estou longo em PT, mas um H&S, segundo o que aprendi há muito tempo atrás, é uma padrão tipicamente de longo prazo. Encontrar um assim .... parece-me "querer forçar a barra!".
Mas a tendência parece ascendente e o suporte dessa linha inferior parece real ...
Pedro Carriço
Boas.
Sem olhar para os fundamentais do negócio, a nível técnico ( com um bocado de futurologia à mistura ), alguém além de mim vê um head-and-shoulders invertido em formação?
Ou será que é a minha vontade de ver a acção a subir que me faz ter visões?
Isto levaria o preço para preços de 2001, perto dos 11,26€.
Sejam meiguinhos....
Sem olhar para os fundamentais do negócio, a nível técnico ( com um bocado de futurologia à mistura ), alguém além de mim vê um head-and-shoulders invertido em formação?
Ou será que é a minha vontade de ver a acção a subir que me faz ter visões?
Isto levaria o preço para preços de 2001, perto dos 11,26€.
Sejam meiguinhos....
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Não se pode mensurar o valor da PT numa participação seja na vivo ou na oi como meramente financeira. É preciso entender que um investimento qualificado noutra operadora noutro País, cujas taxas de crescimento em nada são correlacionadas com as nossas, fazem ter para a PT critérios de valuation muito diferentes dos que teria um investidor passivo directamente na vivo ou na oi. Para além do mais, os critérios de exigência de retornos no investimento variam de País para País e dependem por exemplo das taxas sem risco domésticas que são muito maiores no Brasil do que em Portugal.
Para todos os efeitos o valor de uma acção em bolsa da vivo (antes desta novela) faz a participação de 30% da PT valer menos de 3 mil milhões, e na oi, os 23% futuros (que ainda não estão garantidos) também não valerão em bolsa os tais 3,75 mil milhões que se irão investir.
Mas o que definirá então se o negócio é bom ou não? Talvez se a gestão integrada permitir ganhos de escala que permitem ganhos no grupo e também a diversificação das fontes de receita que fazem diminuir o risco corporativo. Mas então muito do valor futuro da PT depende da harmonia no quadro accionista futuro da Oi, o que ainda está por provar. Mas à primeira vista, e partindo do princípio de que os agentes não querem outra coisa que não seja ganhar dinheiro (os do Brasil e os de Portugal) então harmonia é o que não deve faltar, pelo menos assim o exige o bom senso.
E por isso, e partindo do pressuposto de que estes aumentos de capital não servirão para destruir valor, e os aportes de tecnologia e conhecimento da PT serão bem integrados na Oi, a única conclusão possível a tirar é de que o negócio foi óptimo para todas as partes... menos para os minoritários da Oi a quem se exigirão novos aportes de capital para acompanhar os aumentos de CS previstos, sob pena de verem diminuída a sua participação percentual.
Para todos os efeitos o valor de uma acção em bolsa da vivo (antes desta novela) faz a participação de 30% da PT valer menos de 3 mil milhões, e na oi, os 23% futuros (que ainda não estão garantidos) também não valerão em bolsa os tais 3,75 mil milhões que se irão investir.
Mas o que definirá então se o negócio é bom ou não? Talvez se a gestão integrada permitir ganhos de escala que permitem ganhos no grupo e também a diversificação das fontes de receita que fazem diminuir o risco corporativo. Mas então muito do valor futuro da PT depende da harmonia no quadro accionista futuro da Oi, o que ainda está por provar. Mas à primeira vista, e partindo do princípio de que os agentes não querem outra coisa que não seja ganhar dinheiro (os do Brasil e os de Portugal) então harmonia é o que não deve faltar, pelo menos assim o exige o bom senso.
E por isso, e partindo do pressuposto de que estes aumentos de capital não servirão para destruir valor, e os aportes de tecnologia e conhecimento da PT serão bem integrados na Oi, a única conclusão possível a tirar é de que o negócio foi óptimo para todas as partes... menos para os minoritários da Oi a quem se exigirão novos aportes de capital para acompanhar os aumentos de CS previstos, sob pena de verem diminuída a sua participação percentual.
Pedro Carriço
_x_ Escreveu:Boas tardes,
Desde a venda da VIVO que tenho uma dúvida existencial, que me coloca ao nível de uma loira burra.

_x_ Escreveu:Se a actual capitalização (8.53€) da Portugal Telecom é de 7.647.247.360€ e, se está incorporado (pelo menos no imaginário) um valor de venda da VIVO pelo valor de 7.5000.000.000€, a empresa tirando o valor do negócio com os espanhois só vale 147.247.360€?
O que é que está a delapidar todos os restantes activos da empresa?
Quanto é que vale o negócio da PT sem a participação da VIVO?
Aqui convem fazer contas mais elaboradas ... a empresa tem cerca de 5,5 mil milhões de euros de dívida, valor esse que é afecto a todos os negócios, e que na maioria é subscrito pela holding-mãe. Como a vivo pertencia ao universo de consolidação, deixa de pertencer um activo que foi vendido por 7,5 mil milhões e deixa de pertencer a parcela do passivo da vivo afecta à PT (cerca de 30% da dívida vivo dá menos de mil milhões de euros em dívida que agora se desconsolida).
Ou seja se a vivo representaria por exemplo metade da avaliação da PT (<b>atenção que é por exemplo - não estou a sugerir nenhum valor</b>), e supondo que o restante negócio vale outra metade, significa que antes do negócio a PT valeria 7mil milhões (valor das acções) +/- 5,5 mil milhões (valor da dívida) (12,5 no total D+E). Ou seja o negócio vivo valeria 6,25 e o resto outros 6,25. A PT recebeu 7,5, ou seja valeria agora 13,75, aos quais descontaremos +/- 5 de dívida (retirando a parte consolidada à vivo) .. dá cerca de 8,75 mil milhões, mas entretanto investiu-se 3,75 num negócio que o mercado ainda não avalia com rigor.
Daí que a cotação continue nos valores que referiu.
Mas se se assumir que o novo negócio é bom e 23% numa empresa integrada como a oi (que ainda por cima ficará menos endividada) valem pelo menos tanto quanto 29% na vivo, então a PT deverá subir, logo que o mercado acredite que a oi será um negócio pelo menos tão bom quanto a vivo.
Pedro Carriço
Boas tardes,
Desde a venda da VIVO que tenho uma dúvida existencial, que me coloca ao nível de uma loira burra.
Se a actual capitalização (8.53€) da Portugal Telecom é de 7.647.247.360€ e, se está incorporado (pelo menos no imaginário) um valor de venda da VIVO pelo valor de 7.5000.000.000€, a empresa tirando o valor do negócio com os espanhois só vale 147.247.360€?
O que é que está a delapidar todos os restantes activos da empresa?
Quanto é que vale o negócio da PT sem a participação da VIVO?
Desde a venda da VIVO que tenho uma dúvida existencial, que me coloca ao nível de uma loira burra.
Se a actual capitalização (8.53€) da Portugal Telecom é de 7.647.247.360€ e, se está incorporado (pelo menos no imaginário) um valor de venda da VIVO pelo valor de 7.5000.000.000€, a empresa tirando o valor do negócio com os espanhois só vale 147.247.360€?
O que é que está a delapidar todos os restantes activos da empresa?
Quanto é que vale o negócio da PT sem a participação da VIVO?
mancargon Escreveu:Então se a OI teve um Lucro record 435 +- Milhões de Euros, Quantos anos é que a PTC levará a recuperar o Investimento? Eu secalhar li mal?
Bem, em primeiro o mercado está em crescimento e normalmente quando está em crescimento, as margens estão mais comprimidas porque a prioridade é ganhar mercado.
Em segundo, o universo oi tem por cada real de capitalização bolsista, sensivelmente dois reais de dívida. Com a operação da PT a situação inverte-se. E com o CDI (certificado de depósito interbancário - equivalente à euribor) acima de 11%, diria que o custo da dívida até deve ser maior que o próprio lucro.
Assumindo que a entrada da PT e dos outros aumentos de CS servirá para dimuinuir a dívida então significa que o lucro semestral poderia aumentar para 650/700 milhões de euros.
Ou seja assumindo que a empresa não melhora a sua performance, não cresce (o que é difícil num mercado com crescimento do PIB de quase 7%), e anualizando o lucro, teríamos um lucro anual de 1300 milhões de euros, o que daria à PT 286 milhões. Seriam necessários 13 anos. parece muito não é?
A vivo lucro no 1º trimestre 190 milhões de reais. anualizando o lucro dá qq coisa como 760 milhões de reais ... 330 milhões de euros, dos quais 95 pertenceriam à PT por uma posição que acabou de vender por 7,5 mil milhões .... pelas mesmas contas são ... 78 anos!
Ou seja, a PT trocou 78 anos por 13. Ou então são eles que vêem o negócio de forma um pouco mais elaborada do que simplesmente um resultado que por estar na fase de crescimento, ainda está muito tímido.
Pedro Carriço
Esclarecimento em relação ao prémio de entrada
No site do negocios aparece a notícia que referenciei acima (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=437499). Neste notícia dá-se a entender que todo o valor de 4,2 mil milhões servirá para capitalizar a holding-mãe. Essa operação parece contradizer o comunicado, que fala expressamente que o aumento de CS seria subscrito por todos os accionistas, e assim, boa parte do investimento de 4,24 mil milhões de reais, de acordo com o comunicado seria pago em prémio para pagamento dos 10% na TMartPart e dos 35% na Lafonte a AG.
Se o que está na notícia estiver correcto e o investimento de capital da PT na TMartPart ficar quase na totalidade na empresa, então o prémio será até menor que os 1,4 mil milhões de euros que tinha calculado antes.
A diferença entre os dois cenários não é pequena para a PT. No cenário de aporte directo de 3,8 mil milhões de reais para capital da TMartPart, a PT na verdade apenas pagaria um prémio de mil milhões de euros. No cenário em que os 3,8 mil milhões servem para pagar 10% da TMartPart e 35% da LaFonte e AG (não ficando o dinheiro na TMartPart mas sim para os outros accionistas), então o prémio seria de 1,4 mil milhões de euros.
A diferença dá um valor por acção da PT de mais de 40 cêntimos! Eu acho que é notícia do negócios que está com informação errada, e por isso lhes mandei um e-mail pedindo que esclareçam o que eles sabem sobre o negócio. <b>De qualquer forma, nas contas que fiz antes, em que estimava um ganho automático de 4 euros por acção com esta operação (venda da vivo + entrada na oi), são para o cenário pior para a PT</b>
Nesta contas, e para os dois cenários, não é contabilizado um ganho marginal de mais uns 125-150 milhões (~15 cent/acção da PT) porque anteriormente não contabilizei as participações directas da LaFonte e AG na TNLP de 3,1% e da TMartPart de 5,5% na TMAR.
Aqui fica o e-mail que mandei à redacção do negócios:
Se o que está na notícia estiver correcto e o investimento de capital da PT na TMartPart ficar quase na totalidade na empresa, então o prémio será até menor que os 1,4 mil milhões de euros que tinha calculado antes.
A diferença entre os dois cenários não é pequena para a PT. No cenário de aporte directo de 3,8 mil milhões de reais para capital da TMartPart, a PT na verdade apenas pagaria um prémio de mil milhões de euros. No cenário em que os 3,8 mil milhões servem para pagar 10% da TMartPart e 35% da LaFonte e AG (não ficando o dinheiro na TMartPart mas sim para os outros accionistas), então o prémio seria de 1,4 mil milhões de euros.
A diferença dá um valor por acção da PT de mais de 40 cêntimos! Eu acho que é notícia do negócios que está com informação errada, e por isso lhes mandei um e-mail pedindo que esclareçam o que eles sabem sobre o negócio. <b>De qualquer forma, nas contas que fiz antes, em que estimava um ganho automático de 4 euros por acção com esta operação (venda da vivo + entrada na oi), são para o cenário pior para a PT</b>
Nesta contas, e para os dois cenários, não é contabilizado um ganho marginal de mais uns 125-150 milhões (~15 cent/acção da PT) porque anteriormente não contabilizei as participações directas da LaFonte e AG na TNLP de 3,1% e da TMartPart de 5,5% na TMAR.
Aqui fica o e-mail que mandei à redacção do negócios:
email enviado Escreveu:Caros Senhores,
No desenho que apresentam da notícia:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=437499
Fica sugerido que o aumento de capital social da TMartPart de 4,2 mil milhões de reais é totalmente integralizado por uma entrada em dinheiro da PT. Ora o que diz o acordo, apresentado em comunicado, no ponto c) é o seguinte:
c) Subscrição pela Portugal Telecom de aumento de capital social da TmarPart, no valor de R$ 4.240, milhões proporcionalmente à sua participação nesta sociedade, pressupondo um investimento de valor de R$ 424,0 milhões, mantendo a Portugal Telecom a participação de 10% na TmarPart;
Ou seja o aumento de capital de 4,24 mil milhões de reais é subscrito por todos os accionistas da TMartPart e já depois da entrada da PT enquanto accionista directo da TMartPart (e para o qual a PT contribuirá com 424 milhões de reais - 10% do total) e possivelmente já como accionista indirecto das holdings LaFonte e AG. Ou seja, pela leitura do acordo, e partindo da informação (que vocês dão no diagrama) de que 500 milhões de reais são para a compra das posições de 35% na Lafonte e AG, fica sem se conseguir entender como serão aplicados os 3,8 mil milhões de reais que representam a diferença entre os 8,4 mil milhões de investimento total menos os 3,73 de investimento em CS nas participadas cotadas, menos os 500 milhões de investimento na LaFonte e AG e menos os 424 no aumento de capital da holding-mãe.
A aplicação destes 3,8 mil milhões de reais é absolutamente importante para definir o valor desta operação para a PT. Se forem para aportar em aumento de CS da holding-mae (TMartPart) - significando que poderá haver dois aumentos de CS na holding-mãe - um para a entrada da PT enquanto accionista de 10% na TMartPart, e outro subscrito por todos os accionistas, é uma situação, se for para comprar uma posição aos outros accionistas, então a situação é outra completamente diferente, uma vez que esta entrada de 3,8 mil milhões, não ficaria na empresa.
Para que entendam a diferença na avaliação por um erro de interpretação - se 3,8 mil milhões de reais (1,65 mil milhões de euros) ficarem numa empresa onde a PT deterá 23,5% de direitos económicos (a TMartPart, onde a PT detem 10% directamente e 13,5% via participações em AG e Lafonte), ou se servirem, para a compra inicial da posição de 10%, significará para a PT uma diferença de 388 milhões de euros, ou seja por acção, a natureza desta operação pode significar mais ou menos 40 cêntimos. O que convenhamos, não é um erro de menor importância.
Grato pela atenção, deixos os melhores cumprimentos,
Pedro Carriço
Pedro Carriço
Então se a OI teve um Lucro record 435 +- Milhões de Euros, Quantos anos é que a PTC levará a recuperar o Investimento? Eu secalhar li mal?
Todos é que sabemos tudo!!!! www.tradingearbitragemdesportiva.com (brevemente no ar).
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De qualquer forma, em qualquer das possibilidades a situação não piora em relação ao que entendia antes, pelo contrário, pode até ser melhor.
Outra coisa que não sabia e que até melhora a minha perspectiva do negócio são as participações de AG e Lafonte (nas quais a PT entrará com 35%) de 3,1% directamente na TNLP, e da TMartPart directamente na TMAR de 5,5%.
Outra coisa que não sabia e que até melhora a minha perspectiva do negócio são as participações de AG e Lafonte (nas quais a PT entrará com 35%) de 3,1% directamente na TNLP, e da TMartPart directamente na TMAR de 5,5%.
Pedro Carriço
Organigrama da oi
Neste artigo do negócios:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=437499
Dá para ver com rigor as sequências de participações e como se procederá a entrada da PT. Há no entanto uma questão que parece estar discordante com o comunicado.
O Ponto c) do acordo refere:
c) Subscrição pela Portugal Telecom de aumento de capital social da TmarPart, no valor de R$ 4.240, milhões proporcionalmente à sua participação nesta sociedade, pressupondo um investimento de valor de R$ 424,0 milhões, mantendo a Portugal Telecom a participação de 10% na TmarPart;
Ou seja o aumento de CS da TMartPart de 4,24 mil milhões de reais é subscrito por todos os accionistas e já depois da entrada da PT como accionista da TMartPart. A PT subscreve 424 milhões. falta explicar a diferença de 3,8 mil milhões de reais - provavelmente é o preço inicial pelos 10% antes do CS. Mas convém explicarem de que forma é estruturada a operação. Será com um duplo aumento de CS? Será que a PT compra inicialmente os 10% de forma equipartida a todos os outros accionistas pelo preço de 3,8mil milhões?
Dependendo do cenário, aumento de capital ou compra de participação, a situação é mais ou menos favorável financeiramente para a PT.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=437499
Dá para ver com rigor as sequências de participações e como se procederá a entrada da PT. Há no entanto uma questão que parece estar discordante com o comunicado.
O Ponto c) do acordo refere:
c) Subscrição pela Portugal Telecom de aumento de capital social da TmarPart, no valor de R$ 4.240, milhões proporcionalmente à sua participação nesta sociedade, pressupondo um investimento de valor de R$ 424,0 milhões, mantendo a Portugal Telecom a participação de 10% na TmarPart;
Ou seja o aumento de CS da TMartPart de 4,24 mil milhões de reais é subscrito por todos os accionistas e já depois da entrada da PT como accionista da TMartPart. A PT subscreve 424 milhões. falta explicar a diferença de 3,8 mil milhões de reais - provavelmente é o preço inicial pelos 10% antes do CS. Mas convém explicarem de que forma é estruturada a operação. Será com um duplo aumento de CS? Será que a PT compra inicialmente os 10% de forma equipartida a todos os outros accionistas pelo preço de 3,8mil milhões?
Dependendo do cenário, aumento de capital ou compra de participação, a situação é mais ou menos favorável financeiramente para a PT.
Pedro Carriço
Brazil calling
Jul 28th 2010, 13:54 by The Economist online | PARIS
NOW we know the going rate for a government to save face: €350m ($455m). Spain's Telefónica first bid €5.7 billion for Portugal Telecom's stake in Vivo, a fast-growing Brazilian mobile operator. Spurned, it lifted its offer to €6.5 billion and then to €7.15 billion, a price which some analysts judged crazily high, and which PT's shareholders leapt at. But the Portuguese government unexpectedly vetoed the transaction on June 30th, invoking the national interest. Now, though, it has rolled over and allowed the deal, but only after it made Telefónica add another €350m to its last offer, already accepted by 74% of PT's shareholders, for exactly the same asset. Telefónica's owners now know for sure it is overpaying.
Lisbon's hand was badly weakened when the European Court of Justice said its golden share in PT was incompatible with European Union rules, just a week after it blocked the deal. But Telefónica faced a legal battle to challenge the use of the golden share before the court's ruling. It couldn't wait long to resolve its troubles in Brazil, where its fixed-line business, Telesp, is struggling. Now it can merge Telesp with Vivo, earning itself some cost savings. As well as the extra €350m, Lisbon won another important point. PT will stay in Brazil by buying a 22% stake in Oi, the country’s biggest telephone firm, for 8.4 billion reais ($4.8 billion).
So PT looks like the obvious winner. Zeinal Bava, its markets-oriented chief executive, will be even more celebrated by shareholders for extracting every penny from the Spanish, and then some. Telefónica paid 14% more than PT’s entire pre-bid market capitalisation for the stake in Vivo, which brings in under half of the Portuguese firm’s revenues. César Alierta, Telefónica’s tough-guy chairman, has an uphill battle to prevent today’s deal going down on his record as an expensive folly.
For now, to be sure, Vivo looks a far more attractive asset than Oi. With its subscale mobile-phone business, Oi will likely resort to discounting, harming its much larger fixed-line business, according to Bernstein Research. Mr Bava believes in a mobile future but has ended up with a mainly fixed-line operator. The desperation of both old-European firms to get a foothold in a fast-growing overseas market is plain.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
ING: Mercado vai levar PT para próximo dos 11,50 euros
30 Julho2010 | 14:55
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
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O grupo ING diz que o desfecho do impasse da Portugal Telecom no Brasil foi "um resultado melhor do que o mercado está a incorporar no preço" da Portugal Telecom.
Os analistas do ING aproveitaram o desfecho do negócio da PT no Brasil para reiterar a sua recomendação de “comprar” os títulos. Os analistas acreditam que o negócio, apesar de complexo, é bom e que “quando o mercado reconhecer a criação de valor” vai levar as acções a negociarem mais próximo do preço-alvo de 11,50 euros por acção.
“A estrutura do negócio é complicada”, reflectindo a complexidade da estrutura accionista da Oi, “e um aumento de capital que o torna ainda mais complicado”, diz a nota de investimento a que o Negócios teve acesso. No entanto, os analistas explicam que a PT está a pagar um máximo de 8,4 mil milhões de reais brasileiros por uma participação mínima de 22,38% da Oi, pagando o equivalente a 6,3 vezes o EBITDA da operadora.
Já a Portugal Telecom negoceia a um múltiplo de 3,8 vezes o EBITDA de 2010, “o que fica muito abaixo dos seus pares” no sector das telecomunicações, avança a nota de análise assinada por Georgios Ierodiaconou. “Nós compreendemos que o mercado está preocupado com as perspectivas económicas para Portugal, mas apesar dos desafios, acreditamos que o negócio de rede fixa da PT é o melhor da Europa”.
Quanto aos riscos decorrentes da complexidade da estrutura accionista, que tem sido um
A Portugal Telecom está habituada a parcerias difíceis.
Georgios Ierodiaconou. problema na gestão da cotada brasileira, os analistas referem que a PT “está habituada a parcerias difíceis. A Vivo teve um bom desempenho apesar dos problemas entre na relação entre a Telefónica e a Portugal Telecom."
Devido à complexidade da estrutura accionista no novo negócio da PT no Brasil, os analistas atribuem desconto de 10% à sua avaliação, que antes da aplicação deste desconto ficava nos 13,7 euros por acção. É que esta estrutura “já foi um problema no passado e a PT vai ter de aprender a coexistir dentro das suas limitações”, referem a nota de investimento.
Os títulos da Portugal Telecom descem 0,71% para 8,40 euros e o preço-alvo do ING, confere-lhes um potencial de subida de 36,9%.
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=437581
30 Julho2010 | 14:55
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
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O grupo ING diz que o desfecho do impasse da Portugal Telecom no Brasil foi "um resultado melhor do que o mercado está a incorporar no preço" da Portugal Telecom.
Os analistas do ING aproveitaram o desfecho do negócio da PT no Brasil para reiterar a sua recomendação de “comprar” os títulos. Os analistas acreditam que o negócio, apesar de complexo, é bom e que “quando o mercado reconhecer a criação de valor” vai levar as acções a negociarem mais próximo do preço-alvo de 11,50 euros por acção.
“A estrutura do negócio é complicada”, reflectindo a complexidade da estrutura accionista da Oi, “e um aumento de capital que o torna ainda mais complicado”, diz a nota de investimento a que o Negócios teve acesso. No entanto, os analistas explicam que a PT está a pagar um máximo de 8,4 mil milhões de reais brasileiros por uma participação mínima de 22,38% da Oi, pagando o equivalente a 6,3 vezes o EBITDA da operadora.
Já a Portugal Telecom negoceia a um múltiplo de 3,8 vezes o EBITDA de 2010, “o que fica muito abaixo dos seus pares” no sector das telecomunicações, avança a nota de análise assinada por Georgios Ierodiaconou. “Nós compreendemos que o mercado está preocupado com as perspectivas económicas para Portugal, mas apesar dos desafios, acreditamos que o negócio de rede fixa da PT é o melhor da Europa”.
Quanto aos riscos decorrentes da complexidade da estrutura accionista, que tem sido um
A Portugal Telecom está habituada a parcerias difíceis.
Georgios Ierodiaconou. problema na gestão da cotada brasileira, os analistas referem que a PT “está habituada a parcerias difíceis. A Vivo teve um bom desempenho apesar dos problemas entre na relação entre a Telefónica e a Portugal Telecom."
Devido à complexidade da estrutura accionista no novo negócio da PT no Brasil, os analistas atribuem desconto de 10% à sua avaliação, que antes da aplicação deste desconto ficava nos 13,7 euros por acção. É que esta estrutura “já foi um problema no passado e a PT vai ter de aprender a coexistir dentro das suas limitações”, referem a nota de investimento.
Os títulos da Portugal Telecom descem 0,71% para 8,40 euros e o preço-alvo do ING, confere-lhes um potencial de subida de 36,9%.
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=437581
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