Afinal o homem percebia da poda
Falas como um verdadeiro homem da luta
Que fique claro desde já que sou completamente a-partidario, aliás por mim acabava com essa corja toda, são muito poucos os que merecem o meu respeito, e de preferencia a tiro.
Ainda bem que agora somos um dos paises mais ricos a oeste de... espanha, aliás somos um verdadeiro caso de sucesso e de estudo.
Vamos já todos para a rua gritar palavras de ordem contra esses porcos fascistas que arruinaram o nosso país... ou terá sido ao contrário?
Vai lá ver o que é que vem escrito nos verdadeiros livros de história e não daqueles que foram autorizados no período pós revolução.
Queres que te fale do quê? das nacionalizações em barda feitas na altura e que anos mais tarde tiveram de ser revertidas porque a maior parte das empresas nacionalizadas estavam em falencia técnica?
Queres que te fale da reforma agrária? A tal da terra a quem a trabalha mas que depois ninguem a quis trabalhar e ficou ao abandono durante anos pois todos se julgavam acima desses trabalhos menores?
Queres que te fale do verdadeiro regime de inquisição que se viveu nos anos a seguir a 74 em que toda a gente tinha de bater com a mão esquerda no peito a toda a hora sob pena de ser apontado como amigo do antigo regime e consequentemente sofrer represalias e perseguições? Ou preferes que te fale dos quarteis em que todos os soldados tinham aspecto de Che Guevara, com cabelos pelos ombros e barba comprida e em que as hierarquias e cadeias de comando eram algo pque foi instituido para ser quebrado e em que até um capitão se auto-intitulou Chefe de Estado Maior das Forças Armadas?
Ah não, talvez queiras que te fale desse fantástico processo de descolonização sem quaisquer tipo de contrapartidas, não aprendemos nada com os ingleses mas deve ser porque eles estavam errados pois não são um país irmão socialista, em que se deixaram entregues à sua sorte milhares de portugueses sem quaisquer tentativas de defesa de pelo menos parte das suas posses e que foram obrigados a regressar apenas com a roupa do corpo? Ou preferes que te fale por exemplo de um dos maiores investimentos feitos até hoje por Portugal, e que sim ainda hoje tem uma rentabilidade fantástica, a barragem de cabora bassa e que foi simplesmente abandonada? Não, deves querer que te fale por exemplo do abandono à sua sorte a que assisti pessoalmente do povo de Timor e de um grande número de Portugueses que lá ficaram. Ah, esse grande processo de descolonização levado a cabo pelos grandes homens da luta, os nosso verdadeiros lideres que se mantiveram sempre na luta contra o regime e ao lado do povo... ao lado mas lá bem longe em França e afins a beber bons vinhos e a comer bem... que isto um homem tem de estar bem alimentado para continuar a luta, a luta e os poemas que o povo tambem precisa de poesia. Nesse capitulo um dos unicos que merece o meu respeito porque sempre travou a sua luta com pertinencia e sempre no terreno já não está cá, chamava-se Alvaro Cunhal mas tambem o podes tratar por Manuel Tiago se quiseres.
Não vou falar mais, estou cansado e haveria tanto para dizer sobre industrias que desapareceram, vale do ave, barreiro, lisnave, quimigal, etc por exemplo, sobre corrupção, sobre incompetencia, sobre financimanetos de partidos, sobre danças de cadeiras que não vale a pena. Acho que temos a classe politica que merecemos. Se a classe politica é o espelho de um povo partamos os espelhos todos que eu tenho vergonha de olhar para mim próprio.
Serei sempre a favor da liberdade, mas não do uso dessa bandeira para tapar os olhos à população das falcatruas que fazemos por detrás dela.
Só te queria deixar com uma pequena lembrança, há poucos anos decorreu uma iniciativa, o vamos eleger o maior português de sempre, ou algo assim, quem é que ganhou por esmagadora maioria? recordas-te? ou Não te lembras porque com os resultados que teve o programa foi abafado e retirado de horário nobre? E não é isso uma forma de inquisição?
E não o é tambem a Ponte Oliveira Salazar hoje chamar-se Ponte 25 de Abril? Porque há esta necessidade de apagar e deturpar a história?
Cumprimentos

Que fique claro desde já que sou completamente a-partidario, aliás por mim acabava com essa corja toda, são muito poucos os que merecem o meu respeito, e de preferencia a tiro.
Ainda bem que agora somos um dos paises mais ricos a oeste de... espanha, aliás somos um verdadeiro caso de sucesso e de estudo.
Vamos já todos para a rua gritar palavras de ordem contra esses porcos fascistas que arruinaram o nosso país... ou terá sido ao contrário?
Vai lá ver o que é que vem escrito nos verdadeiros livros de história e não daqueles que foram autorizados no período pós revolução.
Queres que te fale do quê? das nacionalizações em barda feitas na altura e que anos mais tarde tiveram de ser revertidas porque a maior parte das empresas nacionalizadas estavam em falencia técnica?
Queres que te fale da reforma agrária? A tal da terra a quem a trabalha mas que depois ninguem a quis trabalhar e ficou ao abandono durante anos pois todos se julgavam acima desses trabalhos menores?
Queres que te fale do verdadeiro regime de inquisição que se viveu nos anos a seguir a 74 em que toda a gente tinha de bater com a mão esquerda no peito a toda a hora sob pena de ser apontado como amigo do antigo regime e consequentemente sofrer represalias e perseguições? Ou preferes que te fale dos quarteis em que todos os soldados tinham aspecto de Che Guevara, com cabelos pelos ombros e barba comprida e em que as hierarquias e cadeias de comando eram algo pque foi instituido para ser quebrado e em que até um capitão se auto-intitulou Chefe de Estado Maior das Forças Armadas?
Ah não, talvez queiras que te fale desse fantástico processo de descolonização sem quaisquer tipo de contrapartidas, não aprendemos nada com os ingleses mas deve ser porque eles estavam errados pois não são um país irmão socialista, em que se deixaram entregues à sua sorte milhares de portugueses sem quaisquer tentativas de defesa de pelo menos parte das suas posses e que foram obrigados a regressar apenas com a roupa do corpo? Ou preferes que te fale por exemplo de um dos maiores investimentos feitos até hoje por Portugal, e que sim ainda hoje tem uma rentabilidade fantástica, a barragem de cabora bassa e que foi simplesmente abandonada? Não, deves querer que te fale por exemplo do abandono à sua sorte a que assisti pessoalmente do povo de Timor e de um grande número de Portugueses que lá ficaram. Ah, esse grande processo de descolonização levado a cabo pelos grandes homens da luta, os nosso verdadeiros lideres que se mantiveram sempre na luta contra o regime e ao lado do povo... ao lado mas lá bem longe em França e afins a beber bons vinhos e a comer bem... que isto um homem tem de estar bem alimentado para continuar a luta, a luta e os poemas que o povo tambem precisa de poesia. Nesse capitulo um dos unicos que merece o meu respeito porque sempre travou a sua luta com pertinencia e sempre no terreno já não está cá, chamava-se Alvaro Cunhal mas tambem o podes tratar por Manuel Tiago se quiseres.
Não vou falar mais, estou cansado e haveria tanto para dizer sobre industrias que desapareceram, vale do ave, barreiro, lisnave, quimigal, etc por exemplo, sobre corrupção, sobre incompetencia, sobre financimanetos de partidos, sobre danças de cadeiras que não vale a pena. Acho que temos a classe politica que merecemos. Se a classe politica é o espelho de um povo partamos os espelhos todos que eu tenho vergonha de olhar para mim próprio.
Serei sempre a favor da liberdade, mas não do uso dessa bandeira para tapar os olhos à população das falcatruas que fazemos por detrás dela.
Só te queria deixar com uma pequena lembrança, há poucos anos decorreu uma iniciativa, o vamos eleger o maior português de sempre, ou algo assim, quem é que ganhou por esmagadora maioria? recordas-te? ou Não te lembras porque com os resultados que teve o programa foi abafado e retirado de horário nobre? E não é isso uma forma de inquisição?
E não o é tambem a Ponte Oliveira Salazar hoje chamar-se Ponte 25 de Abril? Porque há esta necessidade de apagar e deturpar a história?
Cumprimentos
Fenicio Escreveu:É interessante repararmos num facto acerca das pessoas que aparecem aqui e acolá com discursos saudosistas da época do "pai" Salazar. De modo geral, e espero não estar a cometer nenhuma injustiça, essas pessoas podem ser incluídas em 3 grandes grupos:
1. Viveram na época do Salazar e pertenciam ao extracto social mais elevado da época que, grosso modo, era composto por pessoas intimamente ligadas ao partido fascista então no poder;
2. Não viveram naquela época, mas são filhos ou netos de pessoas que viveram na época e que pertenciam ao tal extracto social referido no ponto 1. Nestes casos, são pessoas que cresceram a ouvir o velho discurso do "na época do Salazar tínhamos tudo, mas depois do 25 de Abril ficamos sem nada!";
3. Não viveram naquela época e não tem ligação nenhuma com pessoas que estiveram ligadas ao partido, em suma, são pessoas que não percebem muito bem daquilo que estão a falar.
No 25 de Abril Portugal era dos países mais pobres à Oeste de Varsóvia. O governo tinha um montanha em barras de ouro, mas utilizou-as para que? Para o bem estar da população é que não foi!
- Mensagens: 14
- Registado: 8/10/2008 12:19
- Localização: 16
Sr_SNiper Escreveu:Valete Escreveu:keijas Escreveu:tncm Escreveu:Honras lhe sejam feitas! É que ele nos deixou um "amortecedor" anti-crise bem jeitoso. É para estes agora gastarem a cobrir as asneiras cometidas...
Desculpa lá o desabafo
se parte do ouro que ficou armazenado no BP tivesse sido investido em educação, investimento e outras coisas assim, decerto hoje não estariamos nos ultimos lugares .
as mentalidades de hoje são o reflexo do que herdamos,, leva anos a mudar.
Nos outros países não ficou ouro,, ficou a forma de o fazer.
A evolução é assim,,, tenho amargura de dizer isto, para mais, para comentar o que é dito (certamente) por pessoas com metade da minha idade.
olhar com uma perespectiva de futuro e não agarrados ao passado que a maioria nem sequer conheceu.
keijas
Portugal é o país das desculpas por excelência.
Culpar o Salazar pelo nosso atraso quase 40 anos depois do 25 de Abril é das que eu gosto mais de ouvir.
O meu pai, 30 anos depois da II Guerra Mundial, trabalhava num país mais rico e evoluído, do que o nosso na actualidade. Um país - Alemanha - que se ergueu dos escombros. Mas há mais na Europa, já para não falar no Japão.
Portanto... desculpas
Epá... onde é que o teu pai trabalhava? O meu também trabalhou lá durante 13 anos, e eu até nasci lá em Hamburg
Estugarda, fábrica da Mercedes.
In God we trust, all others bring data.
Grande Homem o Salazar!
Se hoje tivéssemos as nossas províncias ultramarinas seriamos uma potência mundial a considerar. Era um Poder incómodo para a Europa/EUA e esse foi um dos motivos que nos prejudicou. O clã soares tratou de despachar com muita ignorância à mistura e sem glória.
Salazar para além de pôr as contas em ordem, usava o capital em prol do País. Hoje um dos nossos problemas principais é os partidos inventarem postos de trabalho de enriquecimento fácil só para os seus boys.
Se hoje tivéssemos as nossas províncias ultramarinas seriamos uma potência mundial a considerar. Era um Poder incómodo para a Europa/EUA e esse foi um dos motivos que nos prejudicou. O clã soares tratou de despachar com muita ignorância à mistura e sem glória.
Salazar para além de pôr as contas em ordem, usava o capital em prol do País. Hoje um dos nossos problemas principais é os partidos inventarem postos de trabalho de enriquecimento fácil só para os seus boys.
- Mensagens: 2033
- Registado: 3/5/2007 13:55
- Localização: LISBOA
Re: Medo de andar de avião...
ferreira10 Escreveu:Eu estudei história contemporanea.A história do Estado novo.Para os mais nostalgicos o que o nosso pais necessitava era de um novo Salazar.Liga-se a acção de Salazar à repressão aos comunistas; à Pide; à sensura, etc.Nos tempos de hoje há quem veja motivos de uma nova repressão. Já que os ditos comunas, ladrões e pseudo-democratas graçam por ai.Mas Salazar fez mais de mal ao pais, do que os mais distraidos possam pensar.Com medo de que os Portuguêses abrissem os olhos e colocassem em causa o poder vigente, fechou literalmente a fronteira ao desenvolvimento. Já que tudo o que vinha de fora era ou poderia ser maléfico.Podia subverter os Portugueses.Levou-se muito tempo a apostar na industrialização do Pais.Criou-se uma legião de analfabetos.Já que se percepcionava que os estudos deveriam ser uma regalia da classe dirigente.Tinha-se a ideia de que se os camponeses estudassem, quando tal, abandonavam a agricultura e vinham todos para a cidade.Muitos dos problemas de competitividade que o nosso pais tem hoje, devem-se claramemente aos anos perdidos do Estado Novo.Não alinho pelas considerações da Esquerda, já que não sou de Esquerda, mas que Salazar não desenvolveu o pais isso é uma realidade.
Uma ultima reflexão:
Um homem que enviava homens para a guerra das ex- colonias, e tinha medo de andar de avião, de modo a que pudesse visitar as ditas colonias?Mandava homens para a morte, e dava-se ao luxo de não conseguir vencer uma simples cobardia? Há aqui qq coisa que não funciona!

"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Isto é real...
O meu pai nasceu em 1943 numa aldeia de Arcos de Valdevez(400km de Lisboa, naquela Altura, imaginem), até aos 12 anos ia a pé para a escola descalço, aos 12 os pais dele compraram-lhe os primeiros sapatos para manda-lo trabalhar para Lisboa, 2 irmãos morreram com poucos meses de vida, na altura era tudo "morte súbita", na realidade era morte por fome mesmo, etc... etc.. enfim historias de vida como esta são aos milhares por Portugal afora ...
Saúde ??!! Qual saúde? Partos eram em casa, medicamentos eram uns chazinhos, o hospital mais próximo ficava a horas de distância e não havia transportes a não ser carros de bois.
Mesmo no Porto (a 2º maior cidade), no tempo desse senhor algumas pessoas iam passar ferias a Leça da Palmeira, levavam um dia de viagem numa carroça puxada por cavalos pelo meio dos campos.
Alguns de vocês continuam a discutir como era a vida no tempo desse senhor tendo em conta apenas Lisboa ...
E agora vêm dizer que ele fez bem em acumular tanto ouro, com tantos portugueses a morre à fome !!
Sinceramente !!
O meu pai nasceu em 1943 numa aldeia de Arcos de Valdevez(400km de Lisboa, naquela Altura, imaginem), até aos 12 anos ia a pé para a escola descalço, aos 12 os pais dele compraram-lhe os primeiros sapatos para manda-lo trabalhar para Lisboa, 2 irmãos morreram com poucos meses de vida, na altura era tudo "morte súbita", na realidade era morte por fome mesmo, etc... etc.. enfim historias de vida como esta são aos milhares por Portugal afora ...
Saúde ??!! Qual saúde? Partos eram em casa, medicamentos eram uns chazinhos, o hospital mais próximo ficava a horas de distância e não havia transportes a não ser carros de bois.
Mesmo no Porto (a 2º maior cidade), no tempo desse senhor algumas pessoas iam passar ferias a Leça da Palmeira, levavam um dia de viagem numa carroça puxada por cavalos pelo meio dos campos.
Alguns de vocês continuam a discutir como era a vida no tempo desse senhor tendo em conta apenas Lisboa ...
E agora vêm dizer que ele fez bem em acumular tanto ouro, com tantos portugueses a morre à fome !!
Sinceramente !!
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Medo de andar de avião...
Eu estudei história contemporanea.A história do Estado novo.Para os mais nostalgicos o que o nosso pais necessitava era de um novo Salazar.Liga-se a acção de Salazar à repressão aos comunistas; à Pide; à sensura, etc.Nos tempos de hoje há quem veja motivos de uma nova repressão. Já que os ditos comunas, ladrões e pseudo-democratas graçam por ai.Mas Salazar fez mais de mal ao pais, do que os mais distraidos possam pensar.Com medo de que os Portuguêses abrissem os olhos e colocassem em causa o poder vigente, fechou literalmente a fronteira ao desenvolvimento. Já que tudo o que vinha de fora era ou poderia ser maléfico.Podia subverter os Portugueses.Levou-se muito tempo a apostar na industrialização do Pais.Criou-se uma legião de analfabetos.Já que se percepcionava que os estudos deveriam ser uma regalia da classe dirigente.Tinha-se a ideia de que se os camponeses estudassem, quando tal, abandonavam a agricultura e vinham todos para a cidade.Muitos dos problemas de competitividade que o nosso pais tem hoje, devem-se claramemente aos anos perdidos do Estado Novo.Não alinho pelas considerações da Esquerda, já que não sou de Esquerda, mas que Salazar não desenvolveu o pais isso é uma realidade.
Uma ultima reflexão:
Um homem que enviava homens para a guerra das ex- colonias, e tinha medo de andar de avião, de modo a que pudesse visitar as ditas colonias?Mandava homens para a morte, e dava-se ao luxo de não conseguir vencer uma simples cobardia? Há aqui qq coisa que não funciona!
Uma ultima reflexão:
Um homem que enviava homens para a guerra das ex- colonias, e tinha medo de andar de avião, de modo a que pudesse visitar as ditas colonias?Mandava homens para a morte, e dava-se ao luxo de não conseguir vencer uma simples cobardia? Há aqui qq coisa que não funciona!
Valete Escreveu:keijas Escreveu:tncm Escreveu:Honras lhe sejam feitas! É que ele nos deixou um "amortecedor" anti-crise bem jeitoso. É para estes agora gastarem a cobrir as asneiras cometidas...
Desculpa lá o desabafo
se parte do ouro que ficou armazenado no BP tivesse sido investido em educação, investimento e outras coisas assim, decerto hoje não estariamos nos ultimos lugares .
as mentalidades de hoje são o reflexo do que herdamos,, leva anos a mudar.
Nos outros países não ficou ouro,, ficou a forma de o fazer.
A evolução é assim,,, tenho amargura de dizer isto, para mais, para comentar o que é dito (certamente) por pessoas com metade da minha idade.
olhar com uma perespectiva de futuro e não agarrados ao passado que a maioria nem sequer conheceu.
keijas
Portugal é o país das desculpas por excelência.
Culpar o Salazar pelo nosso atraso quase 40 anos depois do 25 de Abril é das que eu gosto mais de ouvir.
O meu pai, 30 anos depois da II Guerra Mundial, trabalhava num país mais rico e evoluído, do que o nosso na actualidade. Um país - Alemanha - que se ergueu dos escombros. Mas há mais na Europa, já para não falar no Japão.
Portanto... desculpas
Epá... onde é que o teu pai trabalhava? O meu também trabalhou lá durante 13 anos, e eu até nasci lá em Hamburg
Lose your opinion, not your money
keijas Escreveu:tncm Escreveu:Honras lhe sejam feitas! É que ele nos deixou um "amortecedor" anti-crise bem jeitoso. É para estes agora gastarem a cobrir as asneiras cometidas...
Desculpa lá o desabafo
se parte do ouro que ficou armazenado no BP tivesse sido investido em educação, investimento e outras coisas assim, decerto hoje não estariamos nos ultimos lugares .
as mentalidades de hoje são o reflexo do que herdamos,, leva anos a mudar.
Nos outros países não ficou ouro,, ficou a forma de o fazer.
A evolução é assim,,, tenho amargura de dizer isto, para mais, para comentar o que é dito (certamente) por pessoas com metade da minha idade.
olhar com uma perespectiva de futuro e não agarrados ao passado que a maioria nem sequer conheceu.
keijas
Portugal é o país das desculpas por excelência.
Culpar o Salazar pelo nosso atraso quase 40 anos depois do 25 de Abril é das que eu gosto mais de ouvir.
O meu pai, 30 anos depois da II Guerra Mundial, trabalhava num país mais rico e evoluído, do que o nosso na actualidade. Um país - Alemanha - que se ergueu dos escombros. Mas há mais na Europa, já para não falar no Japão.
Portanto... desculpas
In God we trust, all others bring data.
Afinal o "homem" tem nome : Dr. António de Oliveira Salazar.
Curioso, que tantos anos após a queda do seu regime- Estado Novo, ainda existam tantos complexos que levam muitas pessoas a nem sequer referir o seu nome, muito menos a sua obra, de forma isenta, vivida, e, não "impingida" nas aulas das nossas Faculdades em que a maioria dos Prof. são de esquerda.
Ser democrata é algo mais do que vetar o nome de Salazar mas, poder gritar bem alto o de Álvaro Cunhal.
Paz às suas almas!
Arregacemos as mangas e, vamos à luta porque Portugal está a afundar-se.
Curioso, que tantos anos após a queda do seu regime- Estado Novo, ainda existam tantos complexos que levam muitas pessoas a nem sequer referir o seu nome, muito menos a sua obra, de forma isenta, vivida, e, não "impingida" nas aulas das nossas Faculdades em que a maioria dos Prof. são de esquerda.
Ser democrata é algo mais do que vetar o nome de Salazar mas, poder gritar bem alto o de Álvaro Cunhal.
Paz às suas almas!
Arregacemos as mangas e, vamos à luta porque Portugal está a afundar-se.
Sr_SNiper Escreveu:Fenicio Escreveu:É interessante repararmos num facto acerca das pessoas que aparecem aqui e acolá com discursos saudosistas da época do "pai" Salazar. De modo geral, e espero não estar a cometer nenhuma injustiça, essas pessoas podem ser incluídas em 3 grandes grupos:
1. Viveram na época do Salazar e pertenciam ao extracto social mais elevado da época que, grosso modo, era composto por pessoas intimamente ligadas ao partido fascista então no poder;
2. Não viveram naquela época, mas são filhos ou netos de pessoas que viveram na época e que pertenciam ao tal extracto social referido no ponto 1. Nestes casos, são pessoas que cresceram a ouvir o velho discurso do "na época do Salazar tínhamos tudo, mas depois do 25 de Abril ficamos sem nada!";
3. Não viveram naquela época e não tem ligação nenhuma com pessoas que estiveram ligadas ao partido, em suma, são pessoas que não percebem muito bem daquilo que estão a falar.
No 25 de Abril Portugal era dos países mais pobres à Oeste de Varsóvia. O governo tinha um montanha em barras de ouro, mas utilizou-as para que? Para o bem estar da população é que não foi!
Isso não sei... só sei que os meus avós, que nunca foram da classe média/alta ( quem me dera que fossem) de vez em quando dizem que fazia falta vir um salazarsinho outra vez porque agora têm medo de sair á rua porque podem ser assaltados e ainda levar uns murros...
PS: Nada de insultar os meus avós ..
LOL


Mas voltando à questão, os teus avós pedem um "salazarsinho" para que? Para a economia, para a educação, para investimentos em infra-estruturas e indústrias ou para a segurança?
É que ao ler o teu post fiquei com a ideia de que os teus avós temem pela segurança pública, estou certo?
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
Fenicio Escreveu:É interessante repararmos num facto acerca das pessoas que aparecem aqui e acolá com discursos saudosistas da época do "pai" Salazar. De modo geral, e espero não estar a cometer nenhuma injustiça, essas pessoas podem ser incluídas em 3 grandes grupos:
1. Viveram na época do Salazar e pertenciam ao extracto social mais elevado da época que, grosso modo, era composto por pessoas intimamente ligadas ao partido fascista então no poder;
2. Não viveram naquela época, mas são filhos ou netos de pessoas que viveram na época e que pertenciam ao tal extracto social referido no ponto 1. Nestes casos, são pessoas que cresceram a ouvir o velho discurso do "na época do Salazar tínhamos tudo, mas depois do 25 de Abril ficamos sem nada!";
3. Não viveram naquela época e não tem ligação nenhuma com pessoas que estiveram ligadas ao partido, em suma, são pessoas que não percebem muito bem daquilo que estão a falar.
No 25 de Abril Portugal era dos países mais pobres à Oeste de Varsóvia. O governo tinha um montanha em barras de ouro, mas utilizou-as para que? Para o bem estar da população é que não foi!
Isso não sei... só sei que os meus avós, que nunca foram da classe média/alta ( quem me dera que fossem

PS: Nada de insultar os meus avós ..

Lose your opinion, not your money
Desculpa que te diga, mas quem nunca estudou, economia portuguesa pareces ter sido tu!
Todos é que sabemos tudo!!!! www.tradingearbitragemdesportiva.com (brevemente no ar).
- Mensagens: 586
- Registado: 29/11/2007 10:07
- Localização: Santiago do Cacém
Re: Afinal o homem percebia da poda
lunas99 Escreveu:Gold Makes Dead Portuguese Dictator Top Investor
By Joao Lima - Jul 21, 2010
Former dictator Antonio de Oliveira Salazar in 1960
Portugal owns more of the precious metal relative to the size of its economy than any euro country, accumulated mostly during Salazar’s 36 years in power using savings and money from exports including tungsten and canned fish. Source: Sipa via AP Images
Former dictator Antonio de Oliveira Salazar might be remembered as Portugal’s best investor had central bank rules allowed the country to benefit from his shrewdest trade: Europe’s biggest gold pile.
Portugal owns more of the precious metal relative to the size of its economy than any euro country, accumulated mostly during Salazar’s 36 years in power using savings and money from exports including tungsten and canned fish. Gold’s 26 percent advance in the past year leaves Portugal holding an increasingly valuable asset, though one the indebted government can’t touch because the law prevents proceeds from going to state coffers.
“With the increase in the price of gold, you have some nice booked gains, but you can’t cash them in,” said David Schnautz, a strategist at Commerzbank AG in London. “It’s a buffer for an extreme-case scenario.”
Portugal’s budget deficit is three times the limit for euro members and its debt will equal 84 percent of gross domestic product this year. Standard & Poor’s gives Portugal the second- lowest credit rating after Greece among the 16 euro countries.
The 382.5 tons of gold that Portugal holds are valued at about $14.7 billion, or 6.8 percent of GDP after converting into euros, Bloomberg calculations and International Monetary Fund data show. Italy’s gold equals 4.8 percent of its economy, followed by Germany with 4.2 percent. Greece’s gold reserves equal 1.4 percent of GDP.
Gold Ignored
Moody’s Investors Service, which cut Portugal’s rating by two notches on July 13, only looks at gold reserves in cases where governments need to generate “hard” currencies such as dollars and euros. That doesn’t apply to Portugal, said Anthony Thomas, a sovereign debt analyst at Moody’s.
Portugal’s gold is managed by the Bank of Portugal, whose law says proceeds from sales must be placed in a reserve account and can’t be transferred to the state treasury. The bank pays a dividend each year to the government from earnings on interest and securities. The dividend paid for 2009 was 203 million euros ($260 million), the central bank said in a July 2 e-mail.
A Bank of Portugal official in Lisbon declined to comment on the management of the gold reserves, as did a Finance Ministry spokesman in the Portuguese capital.
Salazar made his name in Portuguese politics as a budget disciplinarian at the Finance Ministry before serving as prime minister from 1932, when he developed the authoritarian “Estado Novo” or “New State,” until 1968. He died two years later at the age of 81.
Wolfram Sales
“In exchange for exports, the Portuguese state sought to obtain scarce goods and services during World War II, and secondly convertible currencies or gold,” said Joao Paulo Avelas Nunes, a professor at Universidade de Coimbra in northern Portugal and author of a book on the Estado Novo and its relationship with the wolfram industry.
Wolfram, the mineral from which tungsten is obtained, soared in value when the war started in 1939 as its resistance to heat and impact made it ideal for weapons production. Portugal is Europe’s third-largest producer of tungsten after Russia and Austria, according to U.S. Geological Survey data.
Portugal had 866 tons of gold in 1974, when the dictatorship of Salazar and his successor Marcelo Caetano ended, according to the Bank of Portugal. In 1950, Portugal’s gold reserves totaled 171 tons, World Gold Council figures show.
When the regime was overthrown, along with the military junta in Greece, Portugal was one of the poorest countries in western Europe and was fighting a war in its African colonies.
Decade Advance
Gold is headed this year for a 10th consecutive annual advance, the longest winning streak since at least 1920, and traded at a record $1,265.30 a month ago in London. Since then, it’s declined 5.8 percent to $1,192.50.
Central banks and governments added 425.4 tons to reserves last year to take the total to 30,116.9 tons, the most since 1964 and the first increase since 1988, data from the World Gold Council show. Gold represents 82 percent of Portugal’s national reserves, the highest percentage among the 20 biggest holders of the precious metal, according to the gold council.
“The surprise to anybody outside of the gold market is that Portugal stuck by their reserves when other euro-zone countries were actively selling,” said Jessica Cross, chief executive officer of London-based commodities research company VM Group, which has tracked gold sales by central banks for 17 years. “Portugal happens to be in the right place at the right time having large amounts of gold.”
The Bank of Portugal has said it sold batches of the metal every year from 2003 to 2006 under an agreement between European central banks that caps gold sales.
“Portugal’s reserves go back a long way,” said Antonio de Sousa, president of the Association of Portuguese Banks and a former governor at the Bank of Portugal. “Beyond the symbolic value often attributed to gold, it’s an asset like any other. It’s a question of portfolio management.
in"bloomberg"
Quem não percebe muito disto é o jornalista, que tristeza. As vendas de volframio em quantidade e a preços elevados acabaram com o fim da II guerra mundial, em 1945. As reservas de ouro tiveram o seu incremento em quantidade muitos anos depois.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
tncm Escreveu:Honras lhe sejam feitas! É que ele nos deixou um "amortecedor" anti-crise bem jeitoso. É para estes agora gastarem a cobrir as asneiras cometidas...
Desculpa lá o desabafo
se parte do ouro que ficou armazenado no BP tivesse sido investido em educação, investimento e outras coisas assim, decerto hoje não estariamos nos ultimos lugares .
as mentalidades de hoje são o reflexo do que herdamos,, leva anos a mudar.
Nos outros países não ficou ouro,, ficou a forma de o fazer.
A evolução é assim,,, tenho amargura de dizer isto, para mais, para comentar o que é dito (certamente) por pessoas com metade da minha idade.
olhar com uma perespectiva de futuro e não agarrados ao passado que a maioria nem sequer conheceu.
keijas
- Mensagens: 905
- Registado: 17/5/2008 19:41
- Localização: ourem
É interessante repararmos num facto acerca das pessoas que aparecem aqui e acolá com discursos saudosistas da época do "pai" Salazar. De modo geral, e espero não estar a cometer nenhuma injustiça, essas pessoas podem ser incluídas em 3 grandes grupos:
1. Viveram na época do Salazar e pertenciam ao extracto social mais elevado da época que, grosso modo, era composto por pessoas intimamente ligadas ao partido fascista então no poder;
2. Não viveram naquela época, mas são filhos ou netos de pessoas que viveram na época e que pertenciam ao tal extracto social referido no ponto 1. Nestes casos, são pessoas que cresceram a ouvir o velho discurso do "na época do Salazar tínhamos tudo, mas depois do 25 de Abril ficamos sem nada!";
3. Não viveram naquela época e não tem ligação nenhuma com pessoas que estiveram ligadas ao partido, em suma, são pessoas que não percebem muito bem daquilo que estão a falar.
No 25 de Abril Portugal era dos países mais pobres à Oeste de Varsóvia. O governo tinha um montanha em barras de ouro, mas utilizou-as para que? Para o bem estar da população é que não foi!
1. Viveram na época do Salazar e pertenciam ao extracto social mais elevado da época que, grosso modo, era composto por pessoas intimamente ligadas ao partido fascista então no poder;
2. Não viveram naquela época, mas são filhos ou netos de pessoas que viveram na época e que pertenciam ao tal extracto social referido no ponto 1. Nestes casos, são pessoas que cresceram a ouvir o velho discurso do "na época do Salazar tínhamos tudo, mas depois do 25 de Abril ficamos sem nada!";
3. Não viveram naquela época e não tem ligação nenhuma com pessoas que estiveram ligadas ao partido, em suma, são pessoas que não percebem muito bem daquilo que estão a falar.
No 25 de Abril Portugal era dos países mais pobres à Oeste de Varsóvia. O governo tinha um montanha em barras de ouro, mas utilizou-as para que? Para o bem estar da população é que não foi!
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
acb71 Escreveu:
Saúde - Não tenho muito a dizer quanto a este tema, acho que basta dizer que a saúde era grátis e que não existiam filas de espera de 8 meses e 1 ano para uma consulta.
Não estou com muito tempo para rebater o teu comentario todo mas esta afirmação é de gritos!!!!
O motivo porque não existia filas de espera é porque para a maioria da população ir ao médico era um luxo.


Gostava de saber onde foste buscar a ideia que a saude era gratis no tempo do Salazar....


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Lá estão as velhas falácias de que não havia nada divulgadas até hoje pelo regime pós 25 de abril...
Não sou Salazarista mas não gosto de injustiças, é verdade que havia repressão e que a maior parte das pessoas viviam mal, mas daí até dizer atrocidades. Senão vejamos:
Educação - que eu saiba era gratuita a todos os níveis, não se pagavam propinas e exisistia uma escola com professor em todas, sem excepção, as localidades de Portugal. E hoje? a educação é gratuita? Não.
Muitas crianças tem de se deslocar dezenas de kilometros diariamente para irem à escola e mesmo assim não têm garantia que apareçam professores para lhes dar aulas.
E quanto à qualidade da mesma acho que estamos conversados, basta ver o facilitismo crescente existente. Já para não falar da competência inequívoca que tinham as pessoas que saiam das universidades na altura, bem vejo pelo meu Avô que aos 87 anos ainda dá um baile em termos técnicos à maior parte dos recém formados engenheiros. Para acabar a questão da educação deixo só o número passado pela ordem de Advogados em que este ano 90% dos proponentes a exame da ordem chumbaram.
Saúde - Não tenho muito a dizer quanto a este tema, acho que basta dizer que a saúde era grátis e que não existiam filas de espera de 8 meses e 1 ano para uma consulta.
Indústria - Não posso indicar números pois não os sei, mas segundo uma intervenção que vi há pouco tempo do Dr. Medina Carreira, uma pessoa que julgo ser inquestionável, a industria que ainda subsiste, e que já é muito pouca, são os resticios das industrias
implantadas e atraídas para Portugal nas décadas de 50 e 60.
Estradas - pronto ok, não tinhamos estradas mas tinhamos à data da sua morte 870 toneladas de Ouro e hoje só já vamso nas 360??
enfim, era muito mau o Sr. mas esta cambada de corruptos que nos governa à 35 anos é melhor.
Cumprimentos
Não sou Salazarista mas não gosto de injustiças, é verdade que havia repressão e que a maior parte das pessoas viviam mal, mas daí até dizer atrocidades. Senão vejamos:
Educação - que eu saiba era gratuita a todos os níveis, não se pagavam propinas e exisistia uma escola com professor em todas, sem excepção, as localidades de Portugal. E hoje? a educação é gratuita? Não.
Muitas crianças tem de se deslocar dezenas de kilometros diariamente para irem à escola e mesmo assim não têm garantia que apareçam professores para lhes dar aulas.
E quanto à qualidade da mesma acho que estamos conversados, basta ver o facilitismo crescente existente. Já para não falar da competência inequívoca que tinham as pessoas que saiam das universidades na altura, bem vejo pelo meu Avô que aos 87 anos ainda dá um baile em termos técnicos à maior parte dos recém formados engenheiros. Para acabar a questão da educação deixo só o número passado pela ordem de Advogados em que este ano 90% dos proponentes a exame da ordem chumbaram.
Saúde - Não tenho muito a dizer quanto a este tema, acho que basta dizer que a saúde era grátis e que não existiam filas de espera de 8 meses e 1 ano para uma consulta.
Indústria - Não posso indicar números pois não os sei, mas segundo uma intervenção que vi há pouco tempo do Dr. Medina Carreira, uma pessoa que julgo ser inquestionável, a industria que ainda subsiste, e que já é muito pouca, são os resticios das industrias
implantadas e atraídas para Portugal nas décadas de 50 e 60.
Estradas - pronto ok, não tinhamos estradas mas tinhamos à data da sua morte 870 toneladas de Ouro e hoje só já vamso nas 360??
enfim, era muito mau o Sr. mas esta cambada de corruptos que nos governa à 35 anos é melhor.
Cumprimentos
Fenicio Escreveu:O homem dormia sobre uma pilha de barras de ouro, mas bem que podia ter gasto umas quantas em educação, estradas, saúde e, já agora, indústrias.When the regime was overthrown, along with the military junta in Greece, Portugal was one of the poorest countries in western Europe and was fighting a war in its African colonies.
- Mensagens: 14
- Registado: 8/10/2008 12:19
- Localização: 16
Sr_SNiper Escreveu:Fenicio Escreveu:O homem dormia sobre uma pilha de barras de ouro, mas bem que podia ter gasto umas quantas em educação, estradas, saúde e, já agora, indústrias.When the regime was overthrown, along with the military junta in Greece, Portugal was one of the poorest countries in western Europe and was fighting a war in its African colonies.
É verdade, mas agora dormimos sobre tostões e gastamos barras de ouro em educação, estradas saúde e fica tudo na mesma... mau...
É para mostrar que nem ele e nem nós estamos a fazer bem a coisa.

"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
Fenicio Escreveu:O homem dormia sobre uma pilha de barras de ouro, mas bem que podia ter gasto umas quantas em educação, estradas, saúde e, já agora, indústrias.When the regime was overthrown, along with the military junta in Greece, Portugal was one of the poorest countries in western Europe and was fighting a war in its African colonies.
É verdade, mas agora dormimos sobre tostões e gastamos barras de ouro em educação, estradas saúde e fica tudo na mesma... mau...
Lose your opinion, not your money
O homem dormia sobre uma pilha de barras de ouro, mas bem que podia ter gasto umas quantas em educação, estradas, saúde e, já agora, indústrias.
When the regime was overthrown, along with the military junta in Greece, Portugal was one of the poorest countries in western Europe and was fighting a war in its African colonies.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
Afinal o homem percebia da poda
Gold Makes Dead Portuguese Dictator Top Investor
By Joao Lima - Jul 21, 2010
Former dictator Antonio de Oliveira Salazar in 1960
Portugal owns more of the precious metal relative to the size of its economy than any euro country, accumulated mostly during Salazar’s 36 years in power using savings and money from exports including tungsten and canned fish. Source: Sipa via AP Images
Former dictator Antonio de Oliveira Salazar might be remembered as Portugal’s best investor had central bank rules allowed the country to benefit from his shrewdest trade: Europe’s biggest gold pile.
Portugal owns more of the precious metal relative to the size of its economy than any euro country, accumulated mostly during Salazar’s 36 years in power using savings and money from exports including tungsten and canned fish. Gold’s 26 percent advance in the past year leaves Portugal holding an increasingly valuable asset, though one the indebted government can’t touch because the law prevents proceeds from going to state coffers.
“With the increase in the price of gold, you have some nice booked gains, but you can’t cash them in,” said David Schnautz, a strategist at Commerzbank AG in London. “It’s a buffer for an extreme-case scenario.”
Portugal’s budget deficit is three times the limit for euro members and its debt will equal 84 percent of gross domestic product this year. Standard & Poor’s gives Portugal the second- lowest credit rating after Greece among the 16 euro countries.
The 382.5 tons of gold that Portugal holds are valued at about $14.7 billion, or 6.8 percent of GDP after converting into euros, Bloomberg calculations and International Monetary Fund data show. Italy’s gold equals 4.8 percent of its economy, followed by Germany with 4.2 percent. Greece’s gold reserves equal 1.4 percent of GDP.
Gold Ignored
Moody’s Investors Service, which cut Portugal’s rating by two notches on July 13, only looks at gold reserves in cases where governments need to generate “hard” currencies such as dollars and euros. That doesn’t apply to Portugal, said Anthony Thomas, a sovereign debt analyst at Moody’s.
Portugal’s gold is managed by the Bank of Portugal, whose law says proceeds from sales must be placed in a reserve account and can’t be transferred to the state treasury. The bank pays a dividend each year to the government from earnings on interest and securities. The dividend paid for 2009 was 203 million euros ($260 million), the central bank said in a July 2 e-mail.
A Bank of Portugal official in Lisbon declined to comment on the management of the gold reserves, as did a Finance Ministry spokesman in the Portuguese capital.
Salazar made his name in Portuguese politics as a budget disciplinarian at the Finance Ministry before serving as prime minister from 1932, when he developed the authoritarian “Estado Novo” or “New State,” until 1968. He died two years later at the age of 81.
Wolfram Sales
“In exchange for exports, the Portuguese state sought to obtain scarce goods and services during World War II, and secondly convertible currencies or gold,” said Joao Paulo Avelas Nunes, a professor at Universidade de Coimbra in northern Portugal and author of a book on the Estado Novo and its relationship with the wolfram industry.
Wolfram, the mineral from which tungsten is obtained, soared in value when the war started in 1939 as its resistance to heat and impact made it ideal for weapons production. Portugal is Europe’s third-largest producer of tungsten after Russia and Austria, according to U.S. Geological Survey data.
Portugal had 866 tons of gold in 1974, when the dictatorship of Salazar and his successor Marcelo Caetano ended, according to the Bank of Portugal. In 1950, Portugal’s gold reserves totaled 171 tons, World Gold Council figures show.
When the regime was overthrown, along with the military junta in Greece, Portugal was one of the poorest countries in western Europe and was fighting a war in its African colonies.
Decade Advance
Gold is headed this year for a 10th consecutive annual advance, the longest winning streak since at least 1920, and traded at a record $1,265.30 a month ago in London. Since then, it’s declined 5.8 percent to $1,192.50.
Central banks and governments added 425.4 tons to reserves last year to take the total to 30,116.9 tons, the most since 1964 and the first increase since 1988, data from the World Gold Council show. Gold represents 82 percent of Portugal’s national reserves, the highest percentage among the 20 biggest holders of the precious metal, according to the gold council.
“The surprise to anybody outside of the gold market is that Portugal stuck by their reserves when other euro-zone countries were actively selling,” said Jessica Cross, chief executive officer of London-based commodities research company VM Group, which has tracked gold sales by central banks for 17 years. “Portugal happens to be in the right place at the right time having large amounts of gold.”
The Bank of Portugal has said it sold batches of the metal every year from 2003 to 2006 under an agreement between European central banks that caps gold sales.
“Portugal’s reserves go back a long way,” said Antonio de Sousa, president of the Association of Portuguese Banks and a former governor at the Bank of Portugal. “Beyond the symbolic value often attributed to gold, it’s an asset like any other. It’s a question of portfolio management.
in"bloomberg"
By Joao Lima - Jul 21, 2010
Former dictator Antonio de Oliveira Salazar in 1960
Portugal owns more of the precious metal relative to the size of its economy than any euro country, accumulated mostly during Salazar’s 36 years in power using savings and money from exports including tungsten and canned fish. Source: Sipa via AP Images
Former dictator Antonio de Oliveira Salazar might be remembered as Portugal’s best investor had central bank rules allowed the country to benefit from his shrewdest trade: Europe’s biggest gold pile.
Portugal owns more of the precious metal relative to the size of its economy than any euro country, accumulated mostly during Salazar’s 36 years in power using savings and money from exports including tungsten and canned fish. Gold’s 26 percent advance in the past year leaves Portugal holding an increasingly valuable asset, though one the indebted government can’t touch because the law prevents proceeds from going to state coffers.
“With the increase in the price of gold, you have some nice booked gains, but you can’t cash them in,” said David Schnautz, a strategist at Commerzbank AG in London. “It’s a buffer for an extreme-case scenario.”
Portugal’s budget deficit is three times the limit for euro members and its debt will equal 84 percent of gross domestic product this year. Standard & Poor’s gives Portugal the second- lowest credit rating after Greece among the 16 euro countries.
The 382.5 tons of gold that Portugal holds are valued at about $14.7 billion, or 6.8 percent of GDP after converting into euros, Bloomberg calculations and International Monetary Fund data show. Italy’s gold equals 4.8 percent of its economy, followed by Germany with 4.2 percent. Greece’s gold reserves equal 1.4 percent of GDP.
Gold Ignored
Moody’s Investors Service, which cut Portugal’s rating by two notches on July 13, only looks at gold reserves in cases where governments need to generate “hard” currencies such as dollars and euros. That doesn’t apply to Portugal, said Anthony Thomas, a sovereign debt analyst at Moody’s.
Portugal’s gold is managed by the Bank of Portugal, whose law says proceeds from sales must be placed in a reserve account and can’t be transferred to the state treasury. The bank pays a dividend each year to the government from earnings on interest and securities. The dividend paid for 2009 was 203 million euros ($260 million), the central bank said in a July 2 e-mail.
A Bank of Portugal official in Lisbon declined to comment on the management of the gold reserves, as did a Finance Ministry spokesman in the Portuguese capital.
Salazar made his name in Portuguese politics as a budget disciplinarian at the Finance Ministry before serving as prime minister from 1932, when he developed the authoritarian “Estado Novo” or “New State,” until 1968. He died two years later at the age of 81.
Wolfram Sales
“In exchange for exports, the Portuguese state sought to obtain scarce goods and services during World War II, and secondly convertible currencies or gold,” said Joao Paulo Avelas Nunes, a professor at Universidade de Coimbra in northern Portugal and author of a book on the Estado Novo and its relationship with the wolfram industry.
Wolfram, the mineral from which tungsten is obtained, soared in value when the war started in 1939 as its resistance to heat and impact made it ideal for weapons production. Portugal is Europe’s third-largest producer of tungsten after Russia and Austria, according to U.S. Geological Survey data.
Portugal had 866 tons of gold in 1974, when the dictatorship of Salazar and his successor Marcelo Caetano ended, according to the Bank of Portugal. In 1950, Portugal’s gold reserves totaled 171 tons, World Gold Council figures show.
When the regime was overthrown, along with the military junta in Greece, Portugal was one of the poorest countries in western Europe and was fighting a war in its African colonies.
Decade Advance
Gold is headed this year for a 10th consecutive annual advance, the longest winning streak since at least 1920, and traded at a record $1,265.30 a month ago in London. Since then, it’s declined 5.8 percent to $1,192.50.
Central banks and governments added 425.4 tons to reserves last year to take the total to 30,116.9 tons, the most since 1964 and the first increase since 1988, data from the World Gold Council show. Gold represents 82 percent of Portugal’s national reserves, the highest percentage among the 20 biggest holders of the precious metal, according to the gold council.
“The surprise to anybody outside of the gold market is that Portugal stuck by their reserves when other euro-zone countries were actively selling,” said Jessica Cross, chief executive officer of London-based commodities research company VM Group, which has tracked gold sales by central banks for 17 years. “Portugal happens to be in the right place at the right time having large amounts of gold.”
The Bank of Portugal has said it sold batches of the metal every year from 2003 to 2006 under an agreement between European central banks that caps gold sales.
“Portugal’s reserves go back a long way,” said Antonio de Sousa, president of the Association of Portuguese Banks and a former governor at the Bank of Portugal. “Beyond the symbolic value often attributed to gold, it’s an asset like any other. It’s a question of portfolio management.
in"bloomberg"
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Goya777, IX Hispana, m-m, malakas, Manchini888, MR32, nunorpsilva, OCTAMA, PAULOJOAO e 414 visitantes