Ao minuto: EUA atacam Irão. Teerão perto de fechar Estreito de Ormuz

[pocoyo]

Há mais um ponto, não sei se a lei no Brasil é igual à Portuguesa, se for, caso a telefónica passe a deter mais do que 33% dos direitos de voto, esta tem que lançar uma OPA.
Que ninguém pense que os accionistas da Vivo aceitam um preço inferior à ultima oferta da Telefónica. É mais fácil negociar com 1 do que com muitos.
A retirada da telefónica, tem a ver com o empréstimo que ela fez, dando assim tempo à PT para arranjar uma alternativa no Brasil, sem ter que estar a pagar juros durante esse tempo.

[AlphaDraconisEP]

PT a cair 3% como já se esperava...

Neste momento só perde 0,96%...., se calhar por esta é que pouca gente esperava .

Eu não esperava

[AlphaDraconisEP]

Mesmo sem a mesma capacidade financeira que a Telefonica a PT só precisa de empatar tempo e dar luta....., a telefonica perde a dinheiro a cada dia que passa com a sua rede fixa no brasil, uma verdadeira dor de cabeça.

Mesmo com a divisão da Brasicel se a PT forçar propostas de aquisição das acções da VIVO a Telefonica terá de cobrir sempre, eventualmente ganha o controlo da VIVO, mas a que preço???? a meu ver demasiado grande.

Por outro lado a PT não tem nada a perder. Mesmo havendo fusão continua a ganhar mais valias do Brasil.

Entretanto lembrei me outra situação, os accionistas não votam para haver uma fusão??? e que se sim os votos da telefónica não deverão ser válidos nessa assembleia pela mesma razão que não foram na assembleia da PT para a venda da VIVO.
Ou a lei brasileira permite???

BT

[mancargon]

Ok obrigado! Em espanha fala-se da dissolução da Brasilcel tendo a telefónica contratado uma empresa Holandesa para o efeito e fala-se de uma OPA à Vivo por parte da Telefónica! Também só não se chama santoa ao Governo Português, mas como eles em tempo fizeram o mesmo com a Endesa, aproveitam para criticar ao mesmo o estilo zapatero e Sócrates, de quem a imprensa nem sabe bem o nome!

[pocoyo]

Então mas foi da última resposta que o Carriço colocou que fiquei com essa ideia! Mas já que percebeste tão bem, explica lá tu...se quiseres é claro!

A brasilcel é detida em partes iguais pela pt e pela telefónica, ou seja, 50% pela PT e 50% pela telefonica.

Esta brasilcel tem 60% da vivo, logo são atribuidos à PT 30% da vivo e outros 30% à telefónica. Se se desfizer a brasilcel, cada qual fica com 30% da vivo.

A telefónica só fica com 70% se for ao mercado comprar os restantes 40%.

O Carrico também explicou a diferença entre as acções com direito de voto e as outras. O que muda as percentagens.

[Fenicio]

Então mas foi da última resposta que o Carriço colocou que fiquei com essa ideia! Mas já que percebeste tão bem, explica lá tu...se quiseres é claro!

Com a dissolução da Brasilcel, cada um ficará com as acções que já possui, ou seja, 30% para cada. O que a Telefonica provavelmente fará a seguir à dissolução é comprar no mercado as posições detidas pelos minoritários.

Sem a Brasilcel, o sócio que deter em carteira mais acções será o controlador da Vivo, e é isso o que a Telefonica pretende fazer.

Mas então podes dizer: "então pq a PT também não vai ao mercado comprar?"

A PT também pode fazer isso, mas a PT não tem o capital que a Telefonica tem. Neste cenário haveria uma corrida brutal às acções que, como esperado, disparariam para a estratosfera.

[SirPatrickBateman]

Em vista deste cenário, mais valia ter os tais 7 mil milhões de euros no bolso.

Sim e não, porque com 30% ainda recebe uma fatia importante dos lucros...

Pois claro, mas resta saber se esses 7 mil milhões de euros, se bem investidos, não iriam render mais do que os lucros que serão amealhados.

A PT tem na Vivo uma aposta tremendamente grande! Grande demais (na minha opinião) para deixar o seu rumo inteiramente na mão de terceiros, que é o que acontecerá se a Telefonica conseguir adquirir 40% da empresa.

Mas a Telefonica só vai adquirir os outros 40%, se fizer uma oferta maior que a da PT....

Se a Telefónica faz aquisições no Brasil, a PT também pode ir atrás delas... é tudo uma questão de preço.

[mancargon]

Então mas foi da última resposta que o Carriço colocou que fiquei com essa ideia! Mas já que percebeste tão bem, explica lá tu...se quiseres é claro!

[pocoyo]

E pa eu sou mesmo alentejano, então mas com a dissolução da Brasilcel porque é que a Telefónica fica com 70 e a Pt com 30? Então mas se o Divórcio avançar não ficam cada uma com 50%?

Fogo!!!

Lê para trás o que o CARRICO escreveu.

Aproveito para lhe dar os parabens pelas suas análises.

[mancargon]

E pa eu sou mesmo alentejano, então mas com a dissolução da Brasilcel porque é que a Telefónica fica com 70 e a Pt com 30? Então mas se o Divórcio avançar não ficam cada uma com 50%?

[Fenicio]

Em vista deste cenário, mais valia ter os tais 7 mil milhões de euros no bolso.

Sim e não, porque com 30% ainda recebe uma fatia importante dos lucros...

Pois claro, mas resta saber se esses 7 mil milhões de euros, se bem investidos, não iriam render mais do que os lucros que serão amealhados.

A PT tem na Vivo uma aposta tremendamente grande! Grande demais (na minha opinião) para deixar o seu rumo inteiramente na mão de terceiros, que é o que acontecerá se a Telefonica conseguir adquirir 40% da empresa.

[Elias]

Em vista deste cenário, mais valia ter os tais 7 mil milhões de euros no bolso.

Sim e não, porque com 30% ainda recebe uma fatia importante dos lucros...

[Fenicio]

Telefónica avança para dissolução da Brasilcel

Mafalda Aguilar
19/07/10 09:19
economico.pt

A oferta da Telefónica tinha como prazo de validade as 23.59 horas de sexta-feira e morreu a essa hora.

A oferta da Telefónica tinha como prazo de validade as 23.59 horas de sexta-feira e morreu a essa hora.

A Telefónica já contratou uma firma de advogados holandesa para dissolver a sua 'joint-venture' com a PT, a Brasilcel, dona de 60% da Vivo.

A notícia é avançada hoje pela Bloomberg, que cita uma pessoa com conhecimento do assunto, que não quis revelar a identidade.

A mesma fonte revela que a firma de advogados holandesa contratada pela Telefónica é a De Brauw Balckstone Westbroek.

O porta-voz da Telefónica não quis comentar a notícia.

A dissolução da Brasilcel era o cenário mais provável depois de a Telefónica ter terminado as negociações com a PT para a compra da Vivo. O processo dará entrada num tribunal arbitral holandês e demorará cerca de dois anos. Se for bem sucedida, a espanhola Telefónica comprará as acções dos minoritários da operadora brasileira Vivo (40%), para assim controlar a empresa sem necessidade de comprar os 30% da PT.

A reunião do conselho de administração da PT de sexta-feira terminou sem uma decisão final a respeito da venda da Vivo. A operadora portuguesa pediu à Telefónica um prolongamento da sua oferta de 7,15 mil milhões de euros, até 28 de Julho, de forma a encontrar, entretanto, uma alternativa à Vivo. Porém, os espanhóis não acederam ao pedido da PT.

As acções da PT perdem 2,93% para 7,81 euros, mas já estiveram a afundar 4,7% na primeira hora de negociação.

Até ao momento já trocaram de mãos 3,9 milhões de acções da PT, próximo da liquidez média diária nos últimos doze meses, que ronda os 4,2 milhões de papéis.

No mesmo sentido, as acções da Telefónica cedem 0,49% para 16,08 euros.

Portanto, daqui há 2 anos a PT continuará a deter 30% da Vivo, mas não poderá mandar bitaites na administração da empresa.

Em vista deste cenário, mais valia ter os tais 7 mil milhões de euros no bolso.

[Elias]

Telefónica avança para dissolução da Brasilcel

Mafalda Aguilar
19/07/10 09:19
economico.pt

A oferta da Telefónica tinha como prazo de validade as 23.59 horas de sexta-feira e morreu a essa hora.

A oferta da Telefónica tinha como prazo de validade as 23.59 horas de sexta-feira e morreu a essa hora.

A Telefónica já contratou uma firma de advogados holandesa para dissolver a sua 'joint-venture' com a PT, a Brasilcel, dona de 60% da Vivo.

A notícia é avançada hoje pela Bloomberg, que cita uma pessoa com conhecimento do assunto, que não quis revelar a identidade.

A mesma fonte revela que a firma de advogados holandesa contratada pela Telefónica é a De Brauw Balckstone Westbroek.

O porta-voz da Telefónica não quis comentar a notícia.

A dissolução da Brasilcel era o cenário mais provável depois de a Telefónica ter terminado as negociações com a PT para a compra da Vivo. O processo dará entrada num tribunal arbitral holandês e demorará cerca de dois anos. Se for bem sucedida, a espanhola Telefónica comprará as acções dos minoritários da operadora brasileira Vivo (40%), para assim controlar a empresa sem necessidade de comprar os 30% da PT.

A reunião do conselho de administração da PT de sexta-feira terminou sem uma decisão final a respeito da venda da Vivo. A operadora portuguesa pediu à Telefónica um prolongamento da sua oferta de 7,15 mil milhões de euros, até 28 de Julho, de forma a encontrar, entretanto, uma alternativa à Vivo. Porém, os espanhóis não acederam ao pedido da PT.

As acções da PT perdem 2,93% para 7,81 euros, mas já estiveram a afundar 4,7% na primeira hora de negociação.

Até ao momento já trocaram de mãos 3,9 milhões de acções da PT, próximo da liquidez média diária nos últimos doze meses, que ronda os 4,2 milhões de papéis.

No mesmo sentido, as acções da Telefónica cedem 0,49% para 16,08 euros.

[albrib]

Telefónica avança para dissolução da Brasilcel

Mafalda Aguilar
19/07/10 09:19
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A oferta da Telefónica tinha como prazo de validade as 23.59 horas de sexta-feira e morreu a essa hora.

A oferta da Telefónica tinha como prazo de validade as 23.59 horas de sexta-feira e morreu a essa hora.
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A Telefónica já contratou uma firma de advogados holandesa para dissolver a sua 'joint-venture' com a PT, a Brasilcel, dona de 60% da Vivo.

A notícia é avançada hoje pela Bloomberg, que cita uma pessoa com conhecimento do assunto, que não quis revelar a identidade.

A mesma fonte revela que a firma de advogados holandesa contratada pela Telefónica é a De Brauw Balckstone Westbroek.

O porta-voz da Telefónica não quis comentar a notícia.

A dissolução da Brasilcel era o cenário mais provável depois de a Telefónica ter terminado as negociações com a PT para a compra da Vivo. O processo dará entrada num tribunal arbitral holandês e demorará cerca de dois anos. Se for bem sucedida, a espanhola Telefónica comprará as acções dos minoritários da operadora brasileira Vivo (40%), para assim controlar a empresa sem necessidade de comprar os 30% da PT.

A reunião do conselho de administração da PT de sexta-feira terminou sem uma decisão final a respeito da venda da Vivo. A operadora portuguesa pediu à Telefónica um prolongamento da sua oferta de 7,15 mil milhões de euros, até 28 de Julho, de forma a encontrar, entretanto, uma alternativa à Vivo. Porém, os espanhóis não acederam ao pedido da PT.

As acções da PT perdem 2,93% para 7,81 euros, mas já estiveram a afundar 4,7% na primeira hora de negociação.

Até ao momento já trocaram de mãos 3,9 milhões de acções da PT, próximo da liquidez média diária nos últimos doze meses, que ronda os 4,2 milhões de papéis.

No mesmo sentido, as acções da Telefónica cedem 0,49% para 16,08 euros.

http://economico.sapo.pt/noticias/telef ... 94867.html

[Elias]

Bernstein antecipa que acções da Portugal Telecom caiam para 7 euros (act.)
19 Julho2010 | 08:02
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt

O Bernstein Research avalia as acções da PT em sete euros se não houver negócio para o Brasil e antecipa uma espera “prolongada e desagradável” para os accionistas.

Isto porque a operadora espanhola deverá adoptar uma postura mais agressiva, com a finalidade de fazer a PT regressar à mesa das negociações, a um preço mais favorável para os espanhóis. Já a PT parece só estar disponível para sair da Vivo quando não tiver alternativa, ou quando tiver um investimento alternativo no Brasil.

“Agora esperamos que a Telefónica jogue duro”, diz a casa de investimento que não exclui a possibilidade de os espanhóis recorrerem aos tribunais europeus para dissolver a parceria, além de cancelar o dividendo na Vivo. Numa luta pelo controlo da Vivo, os “bolsos mais fundos” da Telefónica deverão dar-lhe vantagem sobre a Portugal Telecom.

“Para os accionistas da Portugal Telecom é natural que seja uma lenta e desagradável espera, com a pressão de processos legais, desagrado dos accionista e falta do dividendo da Vivo”, diz a casa de investimento. “O tempo para um cenário mais agradável vai depender da capacidade da Portugal Telecom negociar um investimento alternativo para Brasil”.

"Como o requisito mínimo para o governo português parece ser deter uma operadora no Brasil, a Pt deverá continuar a procurar um negócios nos bastidores", diz a equipa liderada por Robin Bienenstock, que acredita que os investidores vão ficar assustados com a espera, levando as acções a descer.

A equipa de análise acredita que os investidores vão ficar assustados com a espera, levando as acções a descer. Por isso, “não vamos prender a respiração” dizem, acreditando já numa queda das acções para um valor abaixo dos 7 euros, o seu justo valor sem a proposta da Telefónica pela Vivo.

A recomendação dos analistas para a operadora portuguesa é de “reduzir”, o que reflecte um potencial de queda de 9,8% face ao actual valor da acções.

As acções da operadora liderada por Zeinal Bava descem hoje 3,47% para 7,768 euros.

[Elias]

PT a cair 3% como já se esperava...

[atomez]

Então mas se a Vivo pertence à Brasilcel e se a empresa se dissolve-se como é que as acções permaneciam em bolsa?

As acções da Vivo participações estão em bolsa (não as da Brasilcel) e em caso de extinção do titular das acções (Brasilcel), a participação seguiria directa para o dono da participação da Brasilcel. Nesse caso metade para Telefonica, metade para a PT.

É como num divórcio.

[pdcarrico]

Então mas se a Vivo pertence à Brasilcel e se a empresa se dissolve-se como é que as acções permaneciam em bolsa?

As acções da Vivo participações estão em bolsa (não as da Brasilcel) e em caso de extinção do titular das acções (Brasilcel), a participação seguiria directa para o dono da participação da Brasilcel. Nesse caso metade para Telefonica, metade para a PT.

[mancargon]

Então mas se a Vivo pertence à Brasilcel e se a empresa se dissolve-se como é que as acções permaneciam em bolsa?

[pdcarrico]

Ou sou eu que sou muito burro ou ainda não consegui perceber essa estratégia da dissolução da empresa Brasilcel! Já agora alguém sabe quem são os donos nos restantes 40%, pois parece-me que é por aí que a telefónica eventualmente poderá ir!

Um abraço

Manuel Alentejano

Dos restantes 40%, que perfazem um total de 160 milhões de acções, 145 são preferenciais, ou seja sem direito a voto, a não ser em questões muito específicas.

Ou seja a gestão é de quem tem a maioria das acções ordinárias. Dessas a Brasilcel tem 88%. Se a Brasilcel se extinguisse, PT e Telefonica passariam cada a ter 44% dos direitos de voto.

Comprando 8 milhões de acções ordinárias, PT ou Telefonica já teriam a maioria das acções.

Não por acaso, desde a oferta, as acções ordinárias passaram a valer 90 reais e as preferenciais continuam a valer na casa dos 40 e qq coisa.

[mancargon]

Ou sou eu que sou muito burro ou ainda não consegui perceber essa estratégia da dissolução da empresa Brasilcel! Já agora alguém sabe quem são os donos nos restantes 40%, pois parece-me que é por aí que a telefónica eventualmente poderá ir!

Um abraço

Manuel Alentejano

[Marco Martins]

Se agora vai começar uma "guerra" Telefónica/PT, então a PT ficará a perder. Não me acredito que a PT tenha capacidade para se endividar mais para assim começar a fazer compras.

Os bancos (portugueses) accionistas já mostraram que estavam a espera de receber algum e não o contrário.

Se a Vivo se dissolver e assim a PT tiver oportunidade de ter uma empresa sua no Brasil, então talvez isso seja bom, mas a que preços?

[jrnabolsa]

E pelos vistos basta à Telefonica adquirir 6% do free float para ficar com o controlo da Vivo.

Teoricamente sim, só que a situação não é simétrica.

O interesse da TEF é fundir a Vivo com a Telesp (telco de rede fixa que já detém em São Paulo) e com isso passar a ter uma fatia muito mais significativa do mercado e reduzir muito os custos na logística e gestão conjuntas.

A PT não tem nada que se compare.

E a TEF tem muito mais capacidade financeira que a PT, seria uma guerra de desgaste sem sentido.

O interesse possível da PT nessas acções é a própria defesa da sua posição na vivo.

São apenas 15 milhões de acções ordinárias em free-float (o total são 137 ordinárias e 263 preferenciais). Comprar 7,5 milhões, que custam 90 reais cada, não é barato mas não é inacessível.

A questão é que uma solução que passe pela dissolução é a pior para a Telefonica porque demora tempo e provavelmente a obriga a dispêndio igual ou superior do que o com a proposta amigável. Teria na mesma que comprar a parte da PT sob pena de não ganhar na íntegra as sinergias que previa (que quase atingiriam 5 mil milhões). E até que a dissolução aconteça (se acontecer) já a GS acabou.

A prova de que a Telefónica quer o negócio logo, é que chegou a propôr 7,5 mil milhões à última hora em conjunto com um acordo de parceria industrial.

Agora recuou provavelmente por uma questão estratégica. É que dificilmente a proposta seria aceite. Mas uma nova proposta já anunciada com o acordo das duas empresas terá tudo para ser aceite.

Onde andam as tais acções que a telefónica vendeu da PT? Qual a conclusão a tirar? Já sabiam que estado Português ia vetar o negócio? Enfim...que difícil é adivinhar. cumpts

[pdcarrico]

E pelos vistos basta à Telefonica adquirir 6% do free float para ficar com o controlo da Vivo.

Teoricamente sim, só que a situação não é simétrica.

O interesse da TEF é fundir a Vivo com a Telesp (telco de rede fixa que já detém em São Paulo) e com isso passar a ter uma fatia muito mais significativa do mercado e reduzir muito os custos na logística e gestão conjuntas.

A PT não tem nada que se compare.

E a TEF tem muito mais capacidade financeira que a PT, seria uma guerra de desgaste sem sentido.

O interesse possível da PT nessas acções é a própria defesa da sua posição na vivo.

São apenas 15 milhões de acções ordinárias em free-float (o total são 137 ordinárias e 263 preferenciais). Comprar 7,5 milhões, que custam 90 reais cada, não é barato mas não é inacessível.

A questão é que uma solução que passe pela dissolução é a pior para a Telefonica porque demora tempo e provavelmente a obriga a dispêndio igual ou superior do que o com a proposta amigável. Teria na mesma que comprar a parte da PT sob pena de não ganhar na íntegra as sinergias que previa (que quase atingiriam 5 mil milhões). E até que a dissolução aconteça (se acontecer) já a GS acabou.

A prova de que a Telefónica quer o negócio logo, é que chegou a propôr 7,5 mil milhões à última hora em conjunto com um acordo de parceria industrial.

Agora recuou provavelmente por uma questão estratégica. É que dificilmente a proposta seria aceite. Mas uma nova proposta já anunciada com o acordo das duas empresas terá tudo para ser aceite.