Portugal Telecom - Tópico Geral
No Brasil a VIVO tem ambiciosos planos de expansão:
(pelos vistos a banda larga no Brasil é caríssima até porque leva com um imposto de "luxo" de 44%!)
(pelos vistos a banda larga no Brasil é caríssima até porque leva com um imposto de "luxo" de 44%!)
Vivo anuncia plano ambicioso de expansão da Internet 3G
A ideia da Vivo é que até o fim do ano que vem, 2.832 municípios possam acessar a rede celular de terceira geração (contra 600 atendidos pela rede hoje). O preço vai ser o mesmo em qualquer lugar: R$ 59 por 250 MB (R$ 29,95 no primeiro mês) a até 1 mbps o que é mais ou menos suficiente para quem acessa a rede pelo celular. A ideia da operadora, segundo o presidente Roberto Lima, é chegar a basicamente todo mundo, popularizando o acesso - e apontando que a banda larga para o povo não será exatamente larga, mas também não terá fios. E o preço? "44% desse valor são impostos e não somos nós que pagamos, mas o cliente. Esperamos que o 3G deixe de ser visto como um produto de elite também na tributação."
Uma jornalista insistiu: seu Roberto, R$ 60 no interior do Pará ainda é muito, muito caro. "Há uma tendência mundial da queda de preços do serviço. Não vamos esperar os preços caírem no Brasil, os impostos baixarem. Acreditamos que ao praticar esses preços em larga escala, com volume, podemos ir baixando." O limite de tráfego também não é exatamente generoso. Se alguém usar mais de 250 MB receberá uma mensagem, dando duas opções: ou continua com a velocidade, com o mega adicional por 10 centavos ou redução da velocidade para 250 kbps. O modem custará R$ 149,90 no plano.
Se o preço não é sensacional (TIM e Oi praticam coisa parecida ou mais baixa), a ideia de chegar a tanta gente é realmente ótima. É bem interessante ver que, na meta da expansão do 3G, há 329 municípios de 5 mil habitantes, que obviamente dão menos dinheiro. "Vamos a lugares onde nosso acesso gera crescimento econômico. E vamos recuperar o investimento lá na frente", prometeu Roberto Lima.
Para a Vivo, não há dúvidas que o futuro da internet no Brasil não passa por cabos. Ou melhor: o presente. Já se faz mais conexões à internet.por 3G (12,5 milhões) do que por cabo ou ADSL (11,8 milhões) por aqui. São 4 milhões de clientes na rede da Vivo, em modems e smartphones. Roberto Lima jogou a culpa do problema da deficiência do sinal e falta de velocidade na regulação da Anatel, que limita o espectro de banda para a transmissão de dados por 3G. "O Brasil é um dos países que se caracteriza pelas menores faixas de espectro . Com as faixas de frequência que temos hoje não podemos chegar a velocidades muito maiores."
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Gritar disfarça a dor
Isto começa a ficar ao rubro, mas deve fundir a "7-8 mil milhões de graus".
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pdcarrico Escreveu:Marco Martins Escreveu:Ficar com o dinheiro sem investir é impensável pois:
- iria pagar impostos sobre as mais valias
- iria ficar com uma dívida muito superior à avaliação da empresa (as avaliações creio que não consideram o dinheiro existente no banco)
- teria de distribuir o dinheiro em dividendos
Não existe alternativa no Brasil para a PT. A solução ou é ficar na vivo, ou é vendê-la ao melhor preço e sair do Brasil.
O máximo que a PT pode conseguir é uma posição minoritária noutra operadora, mas isso não faz qualquer sentido. Seria mais coerente distribuirem o lucro e se os accionistas assim o entenderem, investem eles directamente onde quiserem.
Agora vender 30% de uma operadora e esperar depois ganhar o controlo de outra que ainda por cima tem uma estrutura diferente e integrada com outros serviços é uma utopia.
O jogo acabou para a PT no Brasil, ou então faz finca-pé e não sai, mas isso será difícil de fazer particularmente se a Telefonica for generosa qb aos olhos dos accionistas principais.
Sim, estou 100% de acordo.
Ulisses tinha percebido mal...
Caros colegas do caldeirão, parece-me que os colegas estão a subestimar as opções da PT.
A PT pode vender a sua participação na Vivo à Telefónica.
A PT pode não vender a sua participação na Vivo à Telefónica.
Caso decida vender a sua participação na Vivo à Telefónica tem a hipótese de tentar entrar na Oi.
Mas não está necessariamente restrita a esse cenário nem tem de imediatamente a seguir a uma eventual venda da sua participação na Vivo à Telefónica se precipitar num outro investimento.
Guardar o dinheiro de uma eventual venda da Vivo em caixa a aguardar uma boa oportunidade de investimento não me parece uma boa opção porque normalmente dinheiro em caixa faz comichão a muita gente e aparecem logo uma serie de pessoas com ideias sobre como gasta-lo e normalmente não são boas ideias.
Mas pode pegar nesse dinheiro e pagar a sua divida restaurando a sua capacidade de endividamento futuro.
Colocando-se numa tranquila posição de observador do mercado aguardando que surja uma excelente oportunidade de investimento (e ela inevitavelmente irá aparecer) e nessa altura agarra-la dirigindo-se à banca para pedir financiamento na qualidade de empresa com divida zero.
Isto para dizer que a PT não está necessariamente obrigada caso decida vender a Vivo a precipitar-se imediatamente na compra de um outro activo pode como expliquei simplesmente pagar a sua divida restaurando a sua capacidade de financiamento no futuro e simplesmente aguardar por uma boa oportunidade.
http://ruifilipecoelhofernandes.blogspot.com
Cumprimentos,
RCF.
A PT pode vender a sua participação na Vivo à Telefónica.
A PT pode não vender a sua participação na Vivo à Telefónica.
Caso decida vender a sua participação na Vivo à Telefónica tem a hipótese de tentar entrar na Oi.
Mas não está necessariamente restrita a esse cenário nem tem de imediatamente a seguir a uma eventual venda da sua participação na Vivo à Telefónica se precipitar num outro investimento.
Guardar o dinheiro de uma eventual venda da Vivo em caixa a aguardar uma boa oportunidade de investimento não me parece uma boa opção porque normalmente dinheiro em caixa faz comichão a muita gente e aparecem logo uma serie de pessoas com ideias sobre como gasta-lo e normalmente não são boas ideias.
Mas pode pegar nesse dinheiro e pagar a sua divida restaurando a sua capacidade de endividamento futuro.
Colocando-se numa tranquila posição de observador do mercado aguardando que surja uma excelente oportunidade de investimento (e ela inevitavelmente irá aparecer) e nessa altura agarra-la dirigindo-se à banca para pedir financiamento na qualidade de empresa com divida zero.
Isto para dizer que a PT não está necessariamente obrigada caso decida vender a Vivo a precipitar-se imediatamente na compra de um outro activo pode como expliquei simplesmente pagar a sua divida restaurando a sua capacidade de financiamento no futuro e simplesmente aguardar por uma boa oportunidade.
http://ruifilipecoelhofernandes.blogspot.com
Cumprimentos,
RCF.
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Ulisses Pereira Escreveu:pocoyo, mas eu não disse que essa era a mais valia. Se assim achasse, a PT deveria ter-se valorizado quase 100% e não os tais 20%.
Um abraço,
Ulisses
Certo, mas há aqui uma questão importante que é, na cotação de hoje incorpora-se a probabilidade de sucesso da aquisição, e a avaliação de hoje da mais-valia nessa aquisição.
E neste aspecto estamos todos a "apanhar papeis" ...uma avaliação poderia dar trabalho, mas daria para fazer (embora incerta, e com muitas "estimativas").
Mas quem adivinhará o que passa pela cabeça dos decisores? será que eles estão mais para vender ou não?
Se estamos a falar de uma probabilidade de 50% e de uma mais valia financeira de ... por exemplo uns 3 euros (estou a chutar um valor!!) ... significa que a acção subirá/descerá 1,5 euros com a decisão. Mas e se for uma probabilidade de 20%, ou de 80%.
Isso ninguém sabe a não ser quem vai decidir. E dá-me ideia que se a acção depois da oferta revista quase não subiu, será porque provavelmente a probabilidade de sucesso ainda está muito baixa.
Pode ser que me engane mas, ou eles revêem a oferta ou ela não vai ser aceite. No primeiro cenário, a acção sobe, no segundo desce.
pocoyo Escreveu:Sim, mas o que quero referir é que a mais valia do negócio não são os 6.5 mil milhões, logo relacionar este valor com a capitalização bolsista da PT, no meu entender, está errado.
Sabes qual a + valia gerada por este negócio?
A tua avaliação faz todo o sentido. Não se pode efectivamente dizer que a PT passa a valer mais 6,5 mil milhões, se aceitar a oferta.
Contabilistamente falando, a mais valia seria calculada, retirando, aos 6,5mil milhões, os activos menos os passivos da vivo, que são substancialmente mais baixos que os 6,5.
Financeiramente, teria que se fazer o seguinte, para entender o impacto na avaliação da empresa:
Projectam-se cash-flows totais (incluindo aqueles para remunerar a dívida) futuros, com e sem vivo. estes são descontados para o presente ponderados pelo custo médio de capital (wacc).
wacc = (Ke E + Kd D)/(E+D) (Ke - retorno exigido para equity; Kd - retorno para dívida)
O valor seria o valor total da empresa A(=E+D). O equity seria o valor total menos a dívida E (=A-D).
Supondo que E é com vivo e E' é sem vivo. D é dívida de hoje, D' seria dívida sem vivo.
A mais valia financeira seria igual a 6500-(E-E'). É um cálculo complicado que ainda tem uma agravante, é que o Ke é tudo menos simples de estimar. Para além disso o wacc, o Ke e o Kd podem variar significativamente com ou sem vivo.
Um investidor sentirá mais conforto em investir se a empresa tiver participações em mercados não correlacionados, ou seja os próprios activos em Portugal podem perdem valor se forem vistos isoladamente.
Marco Martins Escreveu:Ficar com o dinheiro sem investir é impensável pois:
- iria pagar impostos sobre as mais valias
- iria ficar com uma dívida muito superior à avaliação da empresa (as avaliações creio que não consideram o dinheiro existente no banco)
- teria de distribuir o dinheiro em dividendos
Não existe alternativa no Brasil para a PT. A solução ou é ficar na vivo, ou é vendê-la ao melhor preço e sair do Brasil.
O máximo que a PT pode conseguir é uma posição minoritária noutra operadora, mas isso não faz qualquer sentido. Seria mais coerente distribuirem o lucro e se os accionistas assim o entenderem, investem eles directamente onde quiserem.
Agora vender 30% de uma operadora e esperar depois ganhar o controlo de outra que ainda por cima tem uma estrutura diferente e integrada com outros serviços é uma utopia.
O jogo acabou para a PT no Brasil, ou então faz finca-pé e não sai, mas isso será difícil de fazer particularmente se a Telefonica for generosa qb aos olhos dos accionistas principais.
pdcarrico Escreveu:pocoyo Escreveu:Não percebi...
É certo que recebe um valor muito grande, mas também fica sem um activo.
Quando comprou esse activo teve que assumir um passivo (emprestimo).
Os 6.500.000.000€ não são lucro a 100%. A Pt teve que comprar o activo e fez investimentos.
Por isso dizer que a PT devia cotar muito acima do que está hoje, acho que depende do ponto de vista.
Edit - faltavam 3 zeros (acho eu).
Não te esqueças que a venda da vivo implica a desconsolidação de metade da dívida da vivo. Ou seja o passivo total consolidado diminui se ocorrer a venda. De qualquer forma, a maior parte do passivo continuaria, pelo que, pelo menos em parte, o valor de uma possível venda seria aplicado na diminuição da dívida da PT.
.
Sim, mas o que quero referir é que a mais valia do negócio não são os 6.5 mil milhões, logo relacionar este valor com a capitalização bolsista da PT, no meu entender, está errado.
Sabes qual a + valia gerada por este negócio?
pocoyo Escreveu:Não percebi...
É certo que recebe um valor muito grande, mas também fica sem um activo.
Quando comprou esse activo teve que assumir um passivo (emprestimo).
Os 6.500.000.000€ não são lucro a 100%. A Pt teve que comprar o activo e fez investimentos.
Por isso dizer que a PT devia cotar muito acima do que está hoje, acho que depende do ponto de vista.
Edit - faltavam 3 zeros (acho eu).
Não te esqueças que a venda da vivo implica a desconsolidação de metade da dívida da vivo. Ou seja o passivo total consolidado diminui se ocorrer a venda. De qualquer forma, a maior parte do passivo continuaria, pelo que, pelo menos em parte, o valor de uma possível venda seria aplicado na diminuição da dívida da PT.
Quanto ao valor de mercado da PT. Ele flutuou quase 20% pouco antes da oferta, o que sugere que o próprio mercado tenha dúvidas sobre qual o real valor (ou qual o intervalo de valores razoável) que a PT tenha. Quando chegou a cotar a 6,5 euros, a PT não valia sequer 6 mil milhões de euros, ou seja a primeira oferta era já equivalente ao valor todo da PT nessa altura.
Mas a avaliação de mercado (cotação do dia) não tem em conta só a empresa, tem também em conta as necessidades e preferências por liquidez dos accionistas.
Mas se vamos falar de preferências, então um accionista menos necessitado de liquidez imediata, pode avaliar a empresa de uma forma que outro não avalia. por alguma razão o Bava falou em oferta oportunista. Agora a argumentação que ele usou, e que pelos vistos teve algum resultado (a telefonica já reveu a oferta) é que se é por uma questão de necessidade que querem vender, é também por uma questão de necessidade que os outros querem comprar. Ou seja esqueça-se a cotação da PT e negocie-se com base nas necessidades de ambos.
Nesse duelo chegou-se a um preço mais generoso do que aquele que o mercado (sedento de liquidez) poderia antecipar. Por isso a oferta é tão generosa para as cotações da PT.
Ulisses Pereira Escreveu:Repara... se a Vivo valesse mais do que era oferecido, a PT deveria estar cotado muito, muito acima do que está hoje. A oferta é praticamente o valor de toda a PT...
Um abraço,
Ulisses
Não percebi...
É certo que recebe um valor muito grande, mas também fica sem um activo.
Quando comprou esse activo teve que assumir um passivo (emprestimo).
Os 6.500.000.000€ não são lucro a 100%. A Pt teve que comprar o activo e fez investimentos.
Por isso dizer que a PT devia cotar muito acima do que está hoje, acho que depende do ponto de vista.
Edit - faltavam 3 zeros (acho eu).
Ulisses Pereira Escreveu:Acho que aqui se está a sobrevalorizar o valor da Vivo. Já sabemos o potencial da Vivo, etc... Mas, mesmo tendo em conta isso, claramente está a ser pago um prémio enorme face ao valor da Vivo. Por isso, se alguém comprar à PT um activo por um preço muito superior ao que vale, é natural que a empresa se valorize.
Um abraço,
Ulisses
Porque dizes isso?
"claramente está a ser pago um prémio enorme face ao valor da Vivo"
Qual o valor da Vivo?
Acho que aqui se está a sobrevalorizar o valor da Vivo. Já sabemos o potencial da Vivo, etc... Mas, mesmo tendo em conta isso, claramente está a ser pago um prémio enorme face ao valor da Vivo. Por isso, se alguém comprar à PT um activo por um preço muito superior ao que vale, é natural que a empresa se valorize.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
[/quote]jrnabolsa Escreveu:[
Por tudo isto, não sei como é que as agências de rating avaliam a PT em mais 30% se a PT perder este activo tão importante como é a Vivo!
Normalmente essas avaliacoes estao sempre acima dos precos actuais.
Queria ter accoes da PT se essas agencias avaliassem a PT em menos 30% do que o valor actual?
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[
Por tudo isto, não sei como é que as agências de rating avaliam a PT em mais 30% se a PT perder este activo tão importante como é a Vivo![/quote]
Os 30% correspondem a um valor por acção de 10.98€, mas parece-me que vi por aí, um valor por volta dos 12.26€. Isto se a OPA se concretizar, não sei, será? cumpts
Por tudo isto, não sei como é que as agências de rating avaliam a PT em mais 30% se a PT perder este activo tão importante como é a Vivo![/quote]
Os 30% correspondem a um valor por acção de 10.98€, mas parece-me que vi por aí, um valor por volta dos 12.26€. Isto se a OPA se concretizar, não sei, será? cumpts
Editado pela última vez por jrnabolsa em 9/6/2010 13:26, num total de 1 vez.
jrnabolsa Escreveu:Parece-me que Zeinal quer afastar "jogadores de curto prazo".
"A Portugal Telecom diz que, em caso da venda da Vivo, tanto pode usar o encaixe para reinvestir como para pagar dividendos"
o que pensam disto? cumprimentos
Quer dizer que a decisão vai estar do lado dos accionistas!
Ficar com o dinheiro sem investir é impensável pois:
- iria pagar impostos sobre as mais valias
- iria ficar com uma dívida muito superior à avaliação da empresa (as avaliações creio que não consideram o dinheiro existente no banco)
- teria de distribuir o dinheiro em dividendos
Neste momento só vejo uma possibilidade à PT: empatar um pouco a telefónica até ter outro negócio em vista... e tanto a OI como a TIM serão boas possibilidades apenas se a PT tiver a maioria do capital...
E mesmo comprando outra operadora, a PT terá de abater um pouco à sua dívida, pois qualquer outra operadora, inicialmente não dará para abater tanto aos juros como a Vivo dá neste momento.
Por tudo isto, não sei como é que as agências de rating avaliam a PT em mais 30% se a PT perder este activo tão importante como é a Vivo!
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Quem vai soltar o grito do Ipiranga?
Ulisses Pereira Escreveu:Agany, se fossem os portugueses que comprassem uma parte de uma empresa espanhola quereriam preocupar-se com o resto? Tu fazes uma oferta e a outra parte aceita se quiser, depois de fazer as suas continhas.
Um abraço,
Ulisses
Tens razão. Foi o patriotismo a falar mais alto.
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Os novos Pizarros
pdcarrico Escreveu:mas atenção que uma parte da dívida desaparece com a venda da vivo. Dos quase 4 mil milhões de reais de dívida da vivo, metade aparece na consolidação de contas da PT.
Ou seja, vendendo a vivo, 2 mil milhões de reais (~900 milhões de euros) saem do passivo consolidado do grupo.
Ainda assim, o peso da dívida seria muito alto para a "nova" dimensão da PT.
Os espanhóis não querem saber destas contas para nada. São exímios na destruição de culturas e valore$. O genocídio dos índios, os maias e os aztecas não deixam dúvidas. Acabaram com a frota pesqueira portuguesa, dominam os transportes, a logísticae e agrucultura. >30% do que comemos e vestimos vem de Espanha. Etc, etc, etc.
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mas atenção que uma parte da dívida desaparece com a venda da vivo. Dos quase 4 mil milhões de reais de dívida da vivo, metade aparece na consolidação de contas da PT.
Ou seja, vendendo a vivo, 2 mil milhões de reais (~900 milhões de euros) saem do passivo consolidado do grupo.
Ainda assim, o peso da dívida seria muito alto para a "nova" dimensão da PT.
Ou seja, vendendo a vivo, 2 mil milhões de reais (~900 milhões de euros) saem do passivo consolidado do grupo.
Ainda assim, o peso da dívida seria muito alto para a "nova" dimensão da PT.
pdcarrico Escreveu:http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=429115
Interessante este artigo. Faz lembrar uma célebre entrevista ao Garrincha. Quando lhe perguntaram sobre um jogo e sobre a estratégia infalível que iam usar para ganhar, ele responde: "sim é isso aí, só falta combinar com a equipe adversária".
Qualquer que seja a estratégia a aprovar pelos accionistas, ela vai incorporar uma resposta que dê valor aos accionistas, de outra forma eles não a aceitam. Até acredito que a administração consiga fazer com que rejeitem a oferta, e dessa forma a acção caia, mas esta ideia de que a empresa com a vivo vendida, e com 6,5milhões no bolso vai valer menos do que agora "só porque" o dinheiro vai fazer cócegas e eles não saberão o que fazer com ele, é risível.
Ou alguém acha que o núcleo duro dos accionistas vai aceitar a oferta sem saber o que se vai fazer com o dinheiro depois. Esta hipótese de fazer a venda a três anos é uma forma de resolver a questão lavando a face de todos e dando ao mercado a imagem de que todos cederam um pouco e negócio foi para a frente a bem de todos.
Agora se vai ser difícil encontrar um investimento de substituição agora, pior vai ser daqui a três anos.
Agora o problema da dívida é importante porque o montante total está estruturado para um volume de activos maior e com resultados dependentes desse montante de activos. Ou seja o volume de dívida é obviamente grande para uma empresa que perca metade dos seus activos, ou seja é mais do que expectável que jamais se distribua todo o resultado em dividendo, e se use uma parte dele na diminuição de dívida.
Na minha opinião e como alguns accionistas já declararam achar que é pouco dinheiro, a Telefonica subirá um pouco apenas e dá-se venda.
Uma porção do dinheiro certamente será para abatimento da divida (na proporção do activo vendido ou mais), outro terá de ser para uma nova aquisição de um activo (uma especie de substituição) e o restante para distribuir como dividendo extra.
Bons Trades
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