Off-topic - Continente: quando 50% são 33%
Elias Escreveu:Os 33% estão aqui:
10 euros no produto X
5 euros no produto seguinte (neste caso um televisor)
Total = 15 euros com 5 euros de desconto.
Isso é igualmente válido para o caso de te darem os 5 de desconto para a mão e com eles fores comprar outro produto noutro lado qualquer, não é?
O desconto são 50% no 1º produto e pronto. O que fazes com o desconto é contigo, só que neste caso só podes usufruir do desconto se voltares à loja. E sabes isso de antemão. É uma maneira de fidelizar o cliente, não me parece nada de mais.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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MarcoAntonio Escreveu:É indiferente porque é que voltas lá, se és cliente habitual ou não, qual o teu tom de pele ou se tens mais de 40 anos...
Peguei nesta frase, porque para mim esta e' a real razao de existir os cartoes de cliente!
Os descontozinhos e promocoes sao acessorios do ponto de vista do continente. A informacao que eles obtem sobre os habitos de consumo e perfil dos consumidores em tempo real vale ouro para eles! Gestao de stock (quanto, quando), organizacao de produtos no espaco, etc, etc...
P.S. A frase e' citada fora do contexto da discussao das % de desconto.
Não faz mal!...
souEu Escreveu:Desculpem, mas continuo na minha:
É natural, como disse as pessoas oferecem enorme resistência.
Já agora, um exemplo que eu dou normalmente é este: já viram certamente aquelas embalagens de chocolate em pó (ou outro produto) que diz "+50% grátis", em que a embalagem habitualmente tem 400g mas a promoção oferece-a ao mesmo preço mas com 600g...
Na verdade, o habitual é ver "+20%" ou "+25%" mas o que interessa é transmitir a ideia.
Um verdadeiro desconto de 50% era em vez de oferecer +200g, oferecer +400g. Aí sim, teríamos o chocolate em pó a metade do preço habitual (e não, +100% não é um desconto de 100%, um desconto de 100% era trazer o chocolate em pó de borla sem nunca pagar coisíssima nenhuma).
Bom, a explicação está dada e a resistência é a mesma de sempre. A partir daqui, façam como muito bem entenderem...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Muffin Escreveu:Penso que percebi onde temos uma perspectiva diferente. Tu assumes que o cliente volta para redimir o desconto. Eu assumo que o cliente voltará, tenha ou não tenha desconto.
Muffin, a conclusão que tu retiraste do texto é "formidável"... só me ocorre dizer-te para leres de novo.
Lido de novo e retirada a mesma conclusão... o teu ponto tem uma vírgula.
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Elias Escreveu:Muffin, queres falar do televisor, então vamos lá falar do televisor:Muffin Escreveu:MarcoAntonio, pe´ço desculpa por não concordar, mas o desconto poderá ser redimido em qualquer producto, certo?!
Desculpem o desconhecimento do funcionamento do cartão.
Pondo um exemplo, eu quero comprar um produto desses e um televisor de 1000€.
Comro esse produto e ganho um desconto de 5 na próxima compra.
Vou no dia seguinte e compro o televisor por 995€.
Onde estão os 33%?
Os 33% estão aqui:
10 euros no produto X
5 euros no produto seguinte (neste caso um televisor)
Total = 15 euros com 5 euros de desconto.
os outros 995 euros do televisor já não têm nada a ver com a história porque o teu desconto é rebatido sobre 5 euros e não sobre 1000.
Vou usar o exemplo do Marco António com os litros de leite. No primeiro dias compras 2 litros (por 10 euros) e recebes um vale para um litro de borla (que vale 5 euros).
No dia seguinte voltas lá mas em vez de comprares um litro de leite compras 200 litros (e só pagas 199 porque tens um de borla).
O desconto foi de 0,49% como no teu exemplo. E porquê? Porque em vez de levares apenas o pacote gratuito a que tinhas direito, resolveste levar mais 199 pacotes e por isso pagaste 995 euros.
O teu exemplo do televisor é igual.
Mas Elias, o desconto foi feito sobre os 1000€ do televisor... Assumes que vou ao hiper no segundo dia para usufruir do desconto, o que assumamos não ser o caso. Iría, com ou sem desconto!
O que me faz poder usufruir do desconto é a compra do televisor, pelo que me parece não ser correcto afirmar que o custo total do produto adquirido "já não tem nada a ver com a história".
Factos:
Paguei 1005€ por dois artigos que sem desconto me teriam custado 1010€.
Ganhei o desconto da diferença pela compra do artigo de 10€.
Cada um que retire as % que quiser.
Como disse no post anterior, penso que é uma questão de perspectiva em relação aos fluxos de compras, mas prontx, cada maluco com sua mania

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Muffin Escreveu:Penso que percebi onde temos uma perspectiva diferente. Tu assumes que o cliente volta para redimir o desconto. Eu assumo que o cliente voltará, tenha ou não tenha desconto.
Muffin, a conclusão que tu retiraste do texto é "formidável"... só me ocorre dizer-te para leres de novo.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Desculpem, mas continuo na minha: o desconto é mesmo de 50% (no produto anunciado e sobre o preço anunciado; claro que, como o MA apontou, o preço pode estar inflaccionado, mas não é isso que interessa para aqui: se um determinado objecto está numa loja a 100 com desconto de 50% e o mesmo objecto está noutra loja a 50, não quer dizer que a primeira não está a praticar um desconto de 50%...). Pegando, aliás, no exemplo do leite do MA, podemos vê-lo com outra prespectiva (e o Continente permite isso, uma vez que as campanhas duram normalmente vários dias): suponhamos que o Cliente compra os 3 pacotes de leite com desconto. Teríamos, então (fazendo cada pacote a 1€)3 pacotes pagos com 2€ e ainda 0,5 em Cartão; comprando um quarto pacote, agora sem desconto, teríamos 4 pacotes e 2,50€ de gasto - o que daria, pelas contas do MA, quase 40% de "desconto". A confusão aqui é entre desconto (relativo a 1 produto e ao preço anunciado) e poupança global, relativamente à totalidade das compras que será necessário fazer para usufruir realmente do desconto (que até podem coincidir: por exemplo, comprando 2 pacotes de leite e gastando o euro de desconto num outro produto com preço semelhante, ou até mais baixo, que noutrso supermercados).
PS - Como sou "novo" nisto de postar, qual é a alma caridosa que me explica como é que eu copio parte de um post anterior para englobar na minha resposta ?
PS - Como sou "novo" nisto de postar, qual é a alma caridosa que me explica como é que eu copio parte de um post anterior para englobar na minha resposta ?
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Elias Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Mas desde ja digo que o continente não é o mais barato.
Então qual é?
Depende , eu por exemplo ja ouvi dizer que o Socas compra coca cola em Espanha (mesmo com iva maior e mais barata).
Eu compro em Espanha algumas coisas que são imbativeis, por ca tens o minipreço com bons preços , o feira nova tb tinha agora como pingo doce ja não sei.
Depois tens lidl , intermarche ,elecrec . Mas isso ja são para os profissionais das promoções.
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Muffin, queres falar do televisor, então vamos lá falar do televisor:
Os 33% estão aqui:
10 euros no produto X
5 euros no produto seguinte (neste caso um televisor)
Total = 15 euros com 5 euros de desconto.
os outros 995 euros do televisor já não têm nada a ver com a história porque o teu desconto é rebatido sobre 5 euros e não sobre 1000.
Vou usar o exemplo do Marco António com os litros de leite. No primeiro dias compras 2 litros (por 10 euros) e recebes um vale para um litro de borla (que vale 5 euros).
No dia seguinte voltas lá mas em vez de comprares um litro de leite compras 200 litros (e só pagas 199 porque tens um de borla).
O desconto foi de 0,49% como no teu exemplo. E porquê? Porque em vez de levares apenas o pacote gratuito a que tinhas direito, resolveste levar mais 199 pacotes e por isso pagaste 995 euros.
O teu exemplo do televisor é igual.
Muffin Escreveu:MarcoAntonio, pe´ço desculpa por não concordar, mas o desconto poderá ser redimido em qualquer producto, certo?!
Desculpem o desconhecimento do funcionamento do cartão.
Pondo um exemplo, eu quero comprar um produto desses e um televisor de 1000€.
Comro esse produto e ganho um desconto de 5 na próxima compra.
Vou no dia seguinte e compro o televisor por 995€.
Onde estão os 33%?
Os 33% estão aqui:
10 euros no produto X
5 euros no produto seguinte (neste caso um televisor)
Total = 15 euros com 5 euros de desconto.
os outros 995 euros do televisor já não têm nada a ver com a história porque o teu desconto é rebatido sobre 5 euros e não sobre 1000.
Vou usar o exemplo do Marco António com os litros de leite. No primeiro dias compras 2 litros (por 10 euros) e recebes um vale para um litro de borla (que vale 5 euros).
No dia seguinte voltas lá mas em vez de comprares um litro de leite compras 200 litros (e só pagas 199 porque tens um de borla).
O desconto foi de 0,49% como no teu exemplo. E porquê? Porque em vez de levares apenas o pacote gratuito a que tinhas direito, resolveste levar mais 199 pacotes e por isso pagaste 995 euros.
O teu exemplo do televisor é igual.
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MarcoAntonio Escreveu:
O desconto é igual para todos e é efectuado da mesma forma para todos, clientes habituais ou outros: o desconto consiste em 50% do valor do produto a ser redimido numa compra posterior. Ponto.
Penso que percebi onde temos uma perspectiva diferente. Tu assumes que o cliente volta para redimir o desconto. Eu assumo que o cliente voltará, tenha ou não tenha desconto.
É um princípio que tem parecenças com a rentabilização de investimentos quando é necessário adicionar capital, não anteriormente considerado, a um Investimento inicial. O que foi entregue anteriormente deverá ser considerado para a decisão de Ivestimento (total) ou deverá apenas o que se tem que adicionar ser considerado (e o anterior ser dado como perdido)?!
Espero não ter confundido, e Marco, a "verdade" não existe, e menos nos cartões a 33% do Continente...

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majomo Escreveu:Eu compreendo a perspectiva do Elias, mas para um cliente que faz as compras regularmente no continente ao usar o saldo do cartão está a ter um desconto de 50% no produto que tinha anteriormente comprado e não no total das compras...
Portanto, o desconto é de 50%.
Agora, para um cliente que volte lá apenas para usufruir do saldo do cartão, aí podemos falar nos tais 33%.
É indiferente porque é que voltas lá, se és cliente habitual ou não, qual o teu tom de pele ou se tens mais de 40 anos...
O desconto é igual para todos e é efectuado da mesma forma para todos, clientes habituais ou outros: o desconto consiste em 50% do valor do produto a ser redimido numa compra posterior. Ponto.

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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Lion_Heart Escreveu:E se no dia seguinte comprar mais um produto com 50% de desconto?
LoL!
Elias, Marco, estão a tentar descobrir coelhos em buraco de marmotas. Mas como estão tão convencidos disso, eu resto o meu case...

Para um cliente que vá um par de vezes (fluxo de compras quebrado), vocês têm razão, mas esses clientes não têm o cartão.
Para um cliente habitual, as contas não se processam assim (o markup dos preços em promoção é outro assunto, ao estilo dos saldos) pois o desconto será efectuado num fluxo de compras contínuo, independentemente do que se comprar na vez seguinte (que volto a repetir não pode entrar para os cálculos do desconto efectuado na compra anterior).
Penso eu de que...
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Elias Escreveu:Lion_Heart Escreveu:E se no dia seguinte comprar mais um produto com 50% de desconto?
Bingo. Aí tens 50% de desconto.
Mas há uma nuance: a quantidade que podes comprar com desconto vai sendo cada vez menor.
Exemplo:
Compras um produto de 10 euros que está com a promoção e acumulas 5 euros.
No dia seguinte voltas lá e usas o saldo dos 5 euros para comprar um produto com desconto e acumulas 2,5 euros.
No dia seguinte compras um produto de 2,5 euros em promoção e acumulas 1,25.
No outro dia procuras um produto a 1,25 em promoção e acumulas 0,625...
E por aí fora.
AO fim de uma data de tempo conseguiste acumular 10 euros de descontos total. Daí não passas. E não passas porque a série {Somatório de n=1 a + infinito de (1 / 2) elevado a n}, em que n representa o valor do desconto, é finita e tem como valor final 1. Neste caso, o valor do somatório dos descontos é de 10.
Exacto.
Mas é uma tactica que utilizo quando vou ao continente. Até porque tendo cartão recebes em casa cupões com cash ou desconto quase todos os meses. E isso vai alterar as tuas contas.
Mas desde ja digo que o continente não é o mais barato.
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Drecksack Escreveu:Darem-te o dinheiro no cartão ou em notas é a mesma coisa.
Ao comprar X por 10 € dão-me 5 € no cartão.
Estes 5 € do cartão vou gastar na compra do dia seguinte.
Se me dessem 5 € em nota seria exactamente a mesma coisa.
Não, não é a mesma coisa. E sabes porquê?
Porque se te dessem o desconto em nota, tu podias ir comer um hamburguer ou ir ao cinema ou comprar um gelado ou carregar o teu telemóvel ou outra coisa qualquer que tu quisesses.
Contudo, ao darem-te o desconto em cartão, a loja fica com a garantia de que não vais gastar o dinheiro noutro lado. És obrigado a gastá-lo na loja. E se não o gastares, não tens o desconto.

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Lion_Heart Escreveu:E se no dia seguinte comprar mais um produto com 50% de desconto?
Bingo. Aí tens 50% de desconto.
Mas há uma nuance: a quantidade que podes comprar com desconto vai sendo cada vez menor.
Exemplo:
Compras um produto de 10 euros que está com a promoção e acumulas 5 euros.
No dia seguinte voltas lá e usas o saldo dos 5 euros para comprar um produto com desconto e acumulas 2,5 euros.
No dia seguinte compras um produto de 2,5 euros em promoção e acumulas 1,25.
No outro dia procuras um produto a 1,25 em promoção e acumulas 0,625...
E por aí fora.
AO fim de uma data de tempo conseguiste acumular 10 euros de descontos total. Daí não passas. E não passas porque a série {Somatório de n=1 a + infinito de (1 / 2) elevado a n}, em que n representa o valor do desconto, é finita e tem como valor final 1. Neste caso, o valor do somatório dos descontos é de 10.
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majomo Escreveu:Eu compreendo a perspectiva do Elias, mas para um cliente que faz as compras regularmente no continente ao usar o saldo do cartão está a ter um desconto de 50% no produto que tinha anteriormente comprado e não no total das compras...
Portanto, o desconto é de 50%.
Agora, para um cliente que volte lá apenas para usufruir do saldo do cartão, aí podemos falar nos tais 33%.
Exacto.
O desconto é sempre de 50%.
Darem-te o dinheiro no cartão ou em notas é a mesma coisa.
Ao comprar X por 10 € dão-me 5 € no cartão.
Estes 5 € do cartão vou gastar na compra do dia seguinte.
Se me dessem 5 € em nota seria exactamente a mesma coisa.
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MarcoAntonio Escreveu:A questão não é essa, Trisquel.
Independentemente do prisma em que colocares, o valor que o cliente poupa é sempre o mesmo: esse valor é 33% do total da despesa.
O Continente sabe isso. Aliás, inicialmente estas promoções começaram por ser apresentadas simplesmente como "descontos de 50%". Mais tarde começaram a assinalar mais claramente que era um um "desconto de 50% em cartão".
Ao dizer desconto de 50%, muitos individuos interpretarão como o produto ficando a metade do preço. Inclusivamente, fazem esse exercício de dividir o preço por dois para comparar quer com o preço normal quer com o preço praticado noutros locais. Eu próprio já esclareci várias pessoas sobre esse erro ao vê-las cometê-lo (pessoas familiares e amigos, naturalmente)... normalmente com uma enorme resistência das pessoas em aceitar o facto, o que acha deveras curioso!
Ainda mais chamo a atenção para o facto de já ter encontrado produtos com desconto de 50% em cartão que na verdade saiam ainda assim a preço mais elevado do que estavam noutros supermercados concorrentes sem desconto nenhum (o que só quem fizer o cálculo correcto se aperceberá). E noto ainda, na mesma linha, que alguns dos produtos são previamente "inflacionados" pelo que o desconto de 33% na verdade corresponde na prática a um desconto ainda mais pequeno... e nalguns casos... a desconto nenhum.
Portanto, o esclarecimento que o Elias colocou é pertinente e não é meramente "uma questão de perspectiva"...
O objectivo era dar mais um contributo á discusão.
Na verdade eu não tenho nem quero cartões de fidelização, por isso não tenho preocupações de influência sobre produtos em promoção. Quando faço compras levo a listinha das mesmas e raramente tenho desvios e como na proximidade tenho a cadeia completa acabo por ir a todos.
Não sou um consumista nato, compro porque faz falta!

Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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Muffin Escreveu:MarcoAntonio, pe´ço desculpa por não concordar, mas o desconto poderá ser redimido em qualquer producto, certo?!
A única relevância da selecção de artigos onde vais aplicar o desconto relaciona-se apenas com o aspecto/determinação de saber se o artigo onde o vais redimir está previamente inflacionado ou não.
Se assumires que vais utilizar o desconto num artigo que está ao preço normal de mercado, então é irrelevante em que é que o redimes.
Muffin Escreveu:Onde estão os 33%?
Lê a minha explicação. Ou a do Elias...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Eu compreendo a perspectiva do Elias, mas para um cliente que faz as compras regularmente no continente ao usar o saldo do cartão está a ter um desconto de 50% no produto que tinha anteriormente comprado e não no total das compras...
Portanto, o desconto é de 50%.
Agora, para um cliente que volte lá apenas para usufruir do saldo do cartão, aí podemos falar nos tais 33%.
Portanto, o desconto é de 50%.
Agora, para um cliente que volte lá apenas para usufruir do saldo do cartão, aí podemos falar nos tais 33%.
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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Drecksack Escreveu:souEu Escreveu:Elias, parece-me estares a cair numa confusão: na verdade, para o Cliente são mesmo 50% de desconto (o desconto é anunciado num produto, não nos dois; e se imaginares receberes os 5€ em dinheiro e ires lá no dia seguinte gastá-los, o desconto não deixou de ser 50%...); para o Continente é que os 50% são "amenizados" pelo facto do Cliente ser forçado a gastar o desconto lá mesmo.
Eu ia responder exactamente o mesmo que tu ao post do Elias !
Pois é, mas como o MA já explicou, o desconto de 50% não existe, na medida em que esse desconto de 5 euros só te é concedido se comprares produtos no valor de 15 euros.
Se comprares só o produto X que custa 10 euros, não tens desconto nenhum.
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Muffin, que está a complicar és tu. O desconto refere-se a um produto e não ao total da despesa!
O Elias explicou bem e explicou o que era relevante. Contudo, exactamente como escrevi no post anterior, as pessoas apresentam uma enorme resistência a entender de quanto é realmente a poupança no artigo em causa. Não é a primeira vez que me deparo com esta situação, é sistemática. Aparentemente as pessoas não querem saber ao certo quanto estão a poupar (e noutros casos, não querem aceitar que a poupança que têm andado a fazer é afinal aparente). Isto terá algo que ver com pós-racionalização, talvez (existe uma tendência de tentarmos sempre justificar os nossos actos passados com uma racionalização qualquer, mesmo que elaborada à posteriori perante novas evidências, é um fenómeno bastante frequente).
Bom, voltando ao essencial e como tu próprio apelas à simplificação, imagina que a única coisa que compras no supermercado é leite e que ao leite se aplica o dito desconto.
Tu compras então dois pacotes e recebes um vale que serve pare redimir outro pacote. Em 3 pacotes, pagaste dois. Se o valor do pacote era 0.69 centimos, o valor médio dos pacotes de leite ficará então a 0.46...
Se em vez de utilizarem o vale em leite, utilizarem noutro produto qualquer do mesmo valor, é indiferente. É um dado acessório. Se fizeram outras compras sem desconto nenhum, idem. O artigo do desconto é o leite, se querem saber a quanto ficou cada pacote de leite uma vez redimido o desconto, é 0.46 eur/litro, ou seja, um desconto/poupança de 33,3%.
Agora poderão elaborar os cálculos que bem entenderem, estes são os relevantes e já estão feitos. Se quiserem saber se estão ou não a poupar no artigo ou se quiserem saber se está ou não mais barato que noutro local, é este cálculo que devem fazer...
O Elias explicou bem e explicou o que era relevante. Contudo, exactamente como escrevi no post anterior, as pessoas apresentam uma enorme resistência a entender de quanto é realmente a poupança no artigo em causa. Não é a primeira vez que me deparo com esta situação, é sistemática. Aparentemente as pessoas não querem saber ao certo quanto estão a poupar (e noutros casos, não querem aceitar que a poupança que têm andado a fazer é afinal aparente). Isto terá algo que ver com pós-racionalização, talvez (existe uma tendência de tentarmos sempre justificar os nossos actos passados com uma racionalização qualquer, mesmo que elaborada à posteriori perante novas evidências, é um fenómeno bastante frequente).
Bom, voltando ao essencial e como tu próprio apelas à simplificação, imagina que a única coisa que compras no supermercado é leite e que ao leite se aplica o dito desconto.
Tu compras então dois pacotes e recebes um vale que serve pare redimir outro pacote. Em 3 pacotes, pagaste dois. Se o valor do pacote era 0.69 centimos, o valor médio dos pacotes de leite ficará então a 0.46...
Se em vez de utilizarem o vale em leite, utilizarem noutro produto qualquer do mesmo valor, é indiferente. É um dado acessório. Se fizeram outras compras sem desconto nenhum, idem. O artigo do desconto é o leite, se querem saber a quanto ficou cada pacote de leite uma vez redimido o desconto, é 0.46 eur/litro, ou seja, um desconto/poupança de 33,3%.
Agora poderão elaborar os cálculos que bem entenderem, estes são os relevantes e já estão feitos. Se quiserem saber se estão ou não a poupar no artigo ou se quiserem saber se está ou não mais barato que noutro local, é este cálculo que devem fazer...
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
souEu Escreveu:Elias, parece-me estares a cair numa confusão: na verdade, para o Cliente são mesmo 50% de desconto (o desconto é anunciado num produto, não nos dois; e se imaginares receberes os 5€ em dinheiro e ires lá no dia seguinte gastá-los, o desconto não deixou de ser 50%...); para o Continente é que os 50% são "amenizados" pelo facto do Cliente ser forçado a gastar o desconto lá mesmo.
Eu ia responder exactamente o mesmo que tu ao post do Elias !
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