Investidores apertam os cintos. Vem aí muita turbulência nos mercados

[pocoyo]

E que tal eliminar 20 Deputados?

Eu reduzia para metade o número de deputados, e aumentava-lhes 50% ao ordenado. Ficavamos a ganhar em dinheiro, e talvez também em qualidade...

Ecotretas

E ganhava no numero de pessoal a prestar trabalho social.

Ai Portugal, Portugal...

[Elgenedy]

Já agora aqui fica um link interessante, tem um quadro comparativo da situação em mais de 40 países.

Notem que qualquer comparação relativa ao número de "dias de descanso" deve ser feita somando os feriados com os dias de férias, pois há países que têm menos feriados mas mais dias de férias.

http://edition.cnn.com/SPECIALS/2007/wo ... nce/chart/

Olá Elias,

Estudo, de facto bastante interessante.

Fazendo algumas continhas simples, considerando 2 grupos:

Grupo 1: os 40 países indicados
Grupo 2: 13 economias europeias (que me parecem) atractivas e competitivas. [países considerados: Holanda, Inglaterra, Irlanda, Bélgica, Itália, Alemanha, Portugal (sim, a parte de ser competitivo é questionável), Dinamarca, Luxemburgo, Espanha, Áustria, França e Finlândia]

Média de dias totais do grupo 1: 33,71
Média de dias totais do grupo 2: 34
Portugal: 34

Média de feriados do grupo 1: 12.10
Média de feriados do grupo 2: 10,69
Portugal: 12 (sei que o artigo da proposta fala em 14 [apesar da CNN referir apenas 12], mas tanto o domingo de páscoa como o carnaval não podem ser considerados: o primeiro calha sempre um dia de descanso; o segundo é uma tolerância de ponto e não um feriado)

Média de dias de férias do grupo 1: 21,55
Média de dias de férias do grupo 2: 23,31
Portugal: 22

As minhas conclusões: Se de facto, comparando com o resto da Europa temos mais feriados, perdemos nos dias de férias, colocando-nos precisamente na média da Europa no que toca a dias totais de descanso.

Assim, não vejo o que esta medida nos possa colocar mais perto dos restantes países Europeus.

Cumprimentos,

Elgenedy

[habanero04]

Isto parece-me mais uma proposta para gerar polémica, para distrair, e para inglês ver.

Denmark - 35
Finland - 44
France - 40
Germany - 34
Japan - 35
Luxembourg - 35
Spain - 36
Sweden - 36

Será que Portugal não produz mais por causa dos feriados?

[Eco Tretas]

E que tal eliminar 20 Deputados?

Eu reduzia para metade o número de deputados, e aumentava-lhes 50% ao ordenado. Ficavamos a ganhar em dinheiro, e talvez também em qualidade...

Ecotretas

[rmachado]

E que tal eliminar 20 Deputados?

[flugufrelsarinn]

Já agora aqui fica um link interessante, tem um quadro comparativo da situação em mais de 40 países.

Notem que qualquer comparação relativa ao número de "dias de descanso" deve ser feita somando os feriados com os dias de férias, pois há países que têm menos feriados mas mais dias de férias.

http://edition.cnn.com/SPECIALS/2007/wo ... nce/chart/

Ah malditos finalndeses, que com mais 10 dias de férias que nós são um câncro económico...
Só se safaram com uns telemóveis, na volta plagiaram alguma outra marca esses bandidos... alguem que de férias viu uma coisa parecida em taiwan e trouxe copiou...

Opinião Pessoal: Ouvi dizer que queriam fazr uma sala de fumo no parlamento que custava uns 300 mil euros...
Para mim já andam a fumar umas cenas, não sei onde mas andam

[Eco Tretas]

Pessoalmente não vejo em que é que esta medida contribui para melhorar a economia.

Se o Estado quer reduzir o impacto das faltas de produtividade, podia começar por acabar com as tolerâncias de ponto. Em média por ano são 3 os dias em que não se trabalha (apesar de não ser feriado), a saber:

- terça-feira de Carnaval -1 dia
- quinta-feira santa (à tarde) - meio dia
- véspera de Natal - 1 dia
- fim de ano (à tarde) - meio dia

Só aqui arranjavam-se 3 dias de trabalho sem mexer nos feriados.

Quanto às "pontes", basta obrigar a que só possam ser gozadas com recurso a férias. Também não é preciso mexer nos feriados.

Para além destes, e sem saber da proposta das deputadas, seria conveniente abolir:

-25 de Abril (não serve para nada, apenas para discursos)
-Corpo de Deus (passa para Domingo seguinte)
-15 de Agosto (passa para Domingo mais próximo)
-5 de Outubro (já foi há muito tempo, prefiro ficar com o 10 de Junho)
-1 de Dezembro (idem em relação a 5 de Outubro)
-8 de Dezembro (muda para Domingo mais próximo)

E não criar mais nenhum, como é óbvio!

Ecotretas

[Elias]

Já agora aqui fica um link interessante, tem um quadro comparativo da situação em mais de 40 países.

Notem que qualquer comparação relativa ao número de "dias de descanso" deve ser feita somando os feriados com os dias de férias, pois há países que têm menos feriados mas mais dias de férias.

http://edition.cnn.com/SPECIALS/2007/wo ... nce/chart/

[Zeb_PT]

Pontes... pois mas olha que essas pontes não são para todos e realmente no estado económico em que estamos são incompreensíveis!

[whitebala]

É uma optima ideia que existe em vários paises da Europa e que permite fazer algumas mini-férias sem ter de recorrer às famosas pontes.

Se o balanço final for menos um ou dois feriados isso será equilibrado com a possibilidade da utilização melhor dos que (ainda) sobram.

Abraço

[Elias]

Pessoalmente não vejo em que é que esta medida contribui para melhorar a economia.

Se o Estado quer reduzir o impacto das faltas de produtividade, podia começar por acabar com as tolerâncias de ponto. Em média por ano são 3 os dias em que não se trabalha (apesar de não ser feriado), a saber:

- terça-feira de Carnaval -1 dia
- quinta-feira santa (à tarde) - meio dia
- véspera de Natal - 1 dia
- fim de ano (à tarde) - meio dia

Só aqui arranjavam-se 3 dias de trabalho sem mexer nos feriados.

Quanto às "pontes", basta obrigar a que só possam ser gozadas com recurso a férias. Também não é preciso mexer nos feriados.

[Zeb_PT]

Oh não! E eu que já marquei férias para tirar usufruto com os feriados de dia 3 e 10 de Junho!



Falando a sério parece-me uma medida interessante apesar que, por exemplo este ano, temos muitos feriados ao fim de semana o que levaria a que com essa medida teríamos mais feriados em anos como este, mas em média seria interessante.

[Elias]

Deputadas do PS propõem eliminar quatro feriados e programar outros junto ao fim-de-semana
António Larguesa
alarguesa@negocios.pt

Acabar com dois feriados religiosos e dois civis, criar um outro a seguir ao Natal e programar o gozo dos feriados à sexta ou à segunda-feira são propostas de um projecto de resolução de duas deputadas socialistas para aproximar Portugal das "economias mais atractivas e competitivas".

Num diploma entregue por Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro na Assembleia da República, a que o Negócios teve acesso, as parlamentares analisam as economias europeias mais competitivas e recomendam ao Governo “o desenvolvimento de um processo negocial, com as diferentes instituições e agentes envolvidos, que viabilize o consenso em torno de uma intervenção ao nível da reorganização do tempo de trabalho, designadamente o gozo dos dias de feriado nacional”.

Assim, os portugueses veriam os actuais 14 feriados nacionais reduzidos a 11, com a eliminação de quatro actualmente consagrados e a criação de um novo, a 26 de Dezembro, que seria o “Dia da Família”. E recomendam também a programação do gozo dos feriados, “quando aplicável”, em dia útil junto do fim-de-semana (segunda ou sexta-feira).

Conscientes que esta proposta “mexe com tradições culturais ancestrais e suscita, para além das habituais reacções à mudança, outras de carácter religioso e civil”, as deputadas defendem ainda que o Executivo deve publicar todos os anos, em diploma próprio, a “programação antecipada do gozo dos feriados, pontes e tolerâncias de ponto a conceder em cada ano civil”.

De forma a compensar os trabalhadores desta “cedência e imposição de sacrifícios”, as deputadas socialistas pedem um “sério compromisso da classe empregadora em aceder no crescimento do salário mínimo nacional (...) com um progressivo aumento dos salários médios”.

“Este pode ser um meio de conseguirmos um maior compromisso dos trabalhadores com a sua empresa e, consequentemente, um maior ganho pessoal, com ganhos em competitividade, produtividade e riqueza”, concluem Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro no texto do projecto de resolução.