Dax, a bolha exuberante
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O dax adivinha o Futuro. Se as taxas de desemprego entre outros estão muito desfavoráveis, possivelmente pensasse que dificilmente ficaram piores. Por isto os próximos dados serão muito possivelmete positivos, mas aí já o dax fez o caminho ascendente que adivinhou, e quem não entrou não ganhou!
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outra achega sobre a possível capacidade de recuperação da economia Alemã... apesar de continuar a dizer "que go with the trend" e com "as mãos fortes"... mas uma coisa é a bolsa do dia a dia e outra as notícias económicas:
"Alemanha - Analistas permanecem pessimistas em relação à retoma económica
A economia alemã registou uma ligeira contracção do desemprego no mês de Agosto, mas, apesar disso, o Departamento Federal de Trabalho (BA) não conta com uma retoma no mercado de trabalho antes do segundo semestre do próximo ano.
De acordo com os dados revelados, ontem, em Nuremberga, o número de desempregados caiu em 37 800, para 4,314 milhões, no mês de Agosto relativamente a Julho. Ao contrário do que esperavam os analistas, também a taxa de desemprego, corrigida de influências sazonais, estagnou nos 10,6% (4,407 milhões). Mas, em dados homólogos, o total de desempregados aumentou em 296 mil.
O director do BA, Florian Gerster, mostrou-se confiante que o marco dos cinco milhões de desempregados não será ultrapassado no fim do ano, a não ser que este seja «um Inverno super rigoroso». Porém, Gerster não prevê melhorias sensíveis no mercado de trabalho, salientando uma «tendência negativa de base». O ligeiro desenvolvimento positivo, sobretudo nos dados limpos de influências sazonais, ficar-se-ia a dever apenas aos esforços de reactivação dos desempregados no âmbito das reformas do mercado de trabalho. Gerster não se quis pronunciar sobre o reforço orçamental que o seu departamento necessitará este ano. O director do BA afirmou que o défice de 6,5 e 7, 5 mil milhões de euros de que se parte actualmente para 2003, se limita a ser a base para cálculos, não sendo uma projecção. No final de Agosto, o buraco orçamental do BA atingira 5,4 mil milhões de euros.
Os analistas independentes tendem a concordar com a avaliação de Gerster de que não se verificará uma alteração palpável da situação no mercado de trabalho antes do terceiro trimestre de 2004. Jan-Paul Ritscher, do HSH Nordbank, salienta que a correcção dos dados isentos de influências sazonais é «meramente estatística». Acrescenta, no entanto, que «o pior parece ter passado». O instituto de pesquisa Ifo, de Munique, não vê qualquer «inversão da tendência». Martin Werding, especialista do instituto para o mercado de trabalho, afirma que os quatro aumentos consecutivos do índice mensal da confiança empresarial Ifo «ainda não tiveram qualquer efeito positivo sobre o desemprego».
O ministro da e Economia e do Trabalho, Wolfgnag Clement (SPD), mostrou-se mais optimista, afirmando haver um «número crescente de indícios para uma retoma». Não estava, decerto, a referir-se aos dados revelados, ontem, pelo seu próprio ministério, que apontam um recuo das encomendas em 0,1% limpos de influências sazonais, entre Junho e Julho. Analistas independentes tinham previsto uma subida média de 0,6% para esse período, baseados no aumento de 2,3% verificados em Junho. A comparação bimensal, considerada menos sujeita a oscilações, acusou um aumento de 1% de Abril/Maio para Junho/Julho."
Cump.
"Alemanha - Analistas permanecem pessimistas em relação à retoma económica
A economia alemã registou uma ligeira contracção do desemprego no mês de Agosto, mas, apesar disso, o Departamento Federal de Trabalho (BA) não conta com uma retoma no mercado de trabalho antes do segundo semestre do próximo ano.
De acordo com os dados revelados, ontem, em Nuremberga, o número de desempregados caiu em 37 800, para 4,314 milhões, no mês de Agosto relativamente a Julho. Ao contrário do que esperavam os analistas, também a taxa de desemprego, corrigida de influências sazonais, estagnou nos 10,6% (4,407 milhões). Mas, em dados homólogos, o total de desempregados aumentou em 296 mil.
O director do BA, Florian Gerster, mostrou-se confiante que o marco dos cinco milhões de desempregados não será ultrapassado no fim do ano, a não ser que este seja «um Inverno super rigoroso». Porém, Gerster não prevê melhorias sensíveis no mercado de trabalho, salientando uma «tendência negativa de base». O ligeiro desenvolvimento positivo, sobretudo nos dados limpos de influências sazonais, ficar-se-ia a dever apenas aos esforços de reactivação dos desempregados no âmbito das reformas do mercado de trabalho. Gerster não se quis pronunciar sobre o reforço orçamental que o seu departamento necessitará este ano. O director do BA afirmou que o défice de 6,5 e 7, 5 mil milhões de euros de que se parte actualmente para 2003, se limita a ser a base para cálculos, não sendo uma projecção. No final de Agosto, o buraco orçamental do BA atingira 5,4 mil milhões de euros.
Os analistas independentes tendem a concordar com a avaliação de Gerster de que não se verificará uma alteração palpável da situação no mercado de trabalho antes do terceiro trimestre de 2004. Jan-Paul Ritscher, do HSH Nordbank, salienta que a correcção dos dados isentos de influências sazonais é «meramente estatística». Acrescenta, no entanto, que «o pior parece ter passado». O instituto de pesquisa Ifo, de Munique, não vê qualquer «inversão da tendência». Martin Werding, especialista do instituto para o mercado de trabalho, afirma que os quatro aumentos consecutivos do índice mensal da confiança empresarial Ifo «ainda não tiveram qualquer efeito positivo sobre o desemprego».
O ministro da e Economia e do Trabalho, Wolfgnag Clement (SPD), mostrou-se mais optimista, afirmando haver um «número crescente de indícios para uma retoma». Não estava, decerto, a referir-se aos dados revelados, ontem, pelo seu próprio ministério, que apontam um recuo das encomendas em 0,1% limpos de influências sazonais, entre Junho e Julho. Analistas independentes tinham previsto uma subida média de 0,6% para esse período, baseados no aumento de 2,3% verificados em Junho. A comparação bimensal, considerada menos sujeita a oscilações, acusou um aumento de 1% de Abril/Maio para Junho/Julho."
Cump.
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Info
Para discutirmos isso, teríamos que ir verificar ponto a ponto. Há pontos comuns a todos os finais de "bear markets" e há pontos em que cada início de "bull market" se diferencia um do outro.
Uma coisa é comum a todos: A completa insustentabilidade económica que existe sempre. Quando os "bull market" se iniciam, não há qualquer sustentabilidade económica para que ele se dê.
ALiás, muitas vezes, é o arrancar dos mercados accionistas que reboca a própria economia, transformando esta dicotomia mercados/economia numa autêntica "pescadinha de rabo na boca".
Um abraço,
Ulisses
Uma coisa é comum a todos: A completa insustentabilidade económica que existe sempre. Quando os "bull market" se iniciam, não há qualquer sustentabilidade económica para que ele se dê.
ALiás, muitas vezes, é o arrancar dos mercados accionistas que reboca a própria economia, transformando esta dicotomia mercados/economia numa autêntica "pescadinha de rabo na boca".
Um abraço,
Ulisses
Ulisses Pereira Escreveu:
...
Ou seja, o facto destas subidas estarem a acontecer com as economias em difíceis situação, em nada contraria a história dos mercados financeiros.
...
Ulisses,
Tens toda a razão quando dizes isso mas há só uma pequena diferença que, essa sim, contraria a história dos mercados financeiros: a forma como se fizeram ou como começaram as subidas! Não existe sustentação... Poderá vir a existir mas ainda não existe!
«A taxa de desemprego e o número de desempregados na Alemanha, revelada hoje, é de 10,6% e 4,41 milhões, respectivamente, um valor inalterado e perto do máximo de quatro anos e meio. Este valor indica claramente a estagnação da economia, ou seja a recessão acentua-se»
No passado justificava-se as subidas nas bolsas com o desemprego a aumentar., argumentando-se que o mercado de trabalho se tornava mais barato para as empresas e por isso mais benefícios finais com salários inferiores.
Porque não se pode hoje voltar a argumentar o mesmo relativo a uma tão alta taxa de desemprego?
O petróleo está a níveis bastante altos, relativo por exemplo aos 14 dólares da era Cliton. A economias ocidentais assenta nos impostos deste produto Os Estados encaixa menos dinheiro do IVA por um menor consumo das pessoas(?) .Mas a gasolina está mais cara, o que significa maior encaixe nos impostos do petróleo, ou não?
Simplista o raciocínio? Ou estamos apenas numa «cozinha», onde os números fazem e criam novas teorias de acordo com o «guarda nocturno» de serviço?
Nunca me lembro das aposições políticas terem vindo dizer que os governos de serviço fazem as coisas bem feitas. A oposição diz que está mal, os de serviço dizem que assim é que deve ser, e o Zé- da- Praia, vai bebendo os mesmos copos e comendo os mesmas dozes de caracóis.
Este ano na Quarteira nem em cima dos passeios existia lugares para automóveis. Estava tudo cheio.. O indivíduo aqui da Marisqueira diz, disse-me que não viu ninguém...
Coisas do arco da velha Mas que percebo eu disto? Nada!!!
R. Martins
No passado justificava-se as subidas nas bolsas com o desemprego a aumentar., argumentando-se que o mercado de trabalho se tornava mais barato para as empresas e por isso mais benefícios finais com salários inferiores.
Porque não se pode hoje voltar a argumentar o mesmo relativo a uma tão alta taxa de desemprego?
O petróleo está a níveis bastante altos, relativo por exemplo aos 14 dólares da era Cliton. A economias ocidentais assenta nos impostos deste produto Os Estados encaixa menos dinheiro do IVA por um menor consumo das pessoas(?) .Mas a gasolina está mais cara, o que significa maior encaixe nos impostos do petróleo, ou não?
Simplista o raciocínio? Ou estamos apenas numa «cozinha», onde os números fazem e criam novas teorias de acordo com o «guarda nocturno» de serviço?
Nunca me lembro das aposições políticas terem vindo dizer que os governos de serviço fazem as coisas bem feitas. A oposição diz que está mal, os de serviço dizem que assim é que deve ser, e o Zé- da- Praia, vai bebendo os mesmos copos e comendo os mesmas dozes de caracóis.
Este ano na Quarteira nem em cima dos passeios existia lugares para automóveis. Estava tudo cheio.. O indivíduo aqui da Marisqueira diz, disse-me que não viu ninguém...
Coisas do arco da velha Mas que percebo eu disto? Nada!!!
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
Não sei se estamos ou não num "bull market". Digo desde já isto, para evitar que a discussão tome outros contornos.
O que eu sei é que todos os "bull markets" se iniciaram quando as economias estão de rastos e quando não se parece ver uma luz ao fundo do túnel.
Ou seja, o facto destas subidas estarem a acontecer com as economias em difíceis situação, em nada contraria a história dos mercados financeiros.
Os mercados financeiros são "bichos" com movimentos muito peculiares e quem acha que só sobem quando a economia está boa ou só caem quando a economia está má está condenado ao fracasso.
A grande questão é: Em termos económicos, a situação vai desanuviar-se ou a recessão irá agravar-se? Qem acreditar que sabe a resposta a esta pergunta, pode ir-se posicionando no longo prazo... No longo prazo.
Um abraço,
Ulisses
O que eu sei é que todos os "bull markets" se iniciaram quando as economias estão de rastos e quando não se parece ver uma luz ao fundo do túnel.
Ou seja, o facto destas subidas estarem a acontecer com as economias em difíceis situação, em nada contraria a história dos mercados financeiros.
Os mercados financeiros são "bichos" com movimentos muito peculiares e quem acha que só sobem quando a economia está boa ou só caem quando a economia está má está condenado ao fracasso.
A grande questão é: Em termos económicos, a situação vai desanuviar-se ou a recessão irá agravar-se? Qem acreditar que sabe a resposta a esta pergunta, pode ir-se posicionando no longo prazo... No longo prazo.

Um abraço,
Ulisses
..
Caro Vmerck
A economia Alemã está em recessão tecnica, com a taxa de desemprego em picos altissimos, blabla.
E depois? o que é que vai acontecer doravante? Isso é que importa!
Muito simplesmente: no dia a seguir ao scp ter sido campeao (há 3 anos), as acções cairam imenso! Nos meses que se seguiram aos ataques de Setembro, os mercados subiram...
Metaforicamente, já caímos e aterramos (e de que maneira!) no chão. A questão é: e agora? Levantamo-nos e andamos? O mercado parece dizer que sim...
Concordo que estamos num mercado sobrecomprado no curto prazo, uma correcção pode avizinhar-se. É natural.
Mas na minha humilde opinião, isto anda assim: nos dias "verdes" que temos tido, chega a um ponto em que pura e simplesmente deixa de existir comprador no mercado (muita gente fica com medo de entrar em alguns pontos chave - do genero dax +2% - acha caro) mas também não passa a haver grande vendedor (aquele que o deita abaixo) - existem sim (e agora sim os meios de comunicação têm razão) as chamadas mais-valias.
No dia a seguir, o mercado cai (tipo hoje 1%) e aí já os tais investidores que tinham feito a tal mais valia entram de novo (a preços mais baixos que a utima venda, mas também a preços mais altos que a ultima compra)
Resultado: Higher highs + higher lows = Bull Market
Um abraço
A economia Alemã está em recessão tecnica, com a taxa de desemprego em picos altissimos, blabla.
E depois? o que é que vai acontecer doravante? Isso é que importa!
Muito simplesmente: no dia a seguir ao scp ter sido campeao (há 3 anos), as acções cairam imenso! Nos meses que se seguiram aos ataques de Setembro, os mercados subiram...
Metaforicamente, já caímos e aterramos (e de que maneira!) no chão. A questão é: e agora? Levantamo-nos e andamos? O mercado parece dizer que sim...
Concordo que estamos num mercado sobrecomprado no curto prazo, uma correcção pode avizinhar-se. É natural.
Mas na minha humilde opinião, isto anda assim: nos dias "verdes" que temos tido, chega a um ponto em que pura e simplesmente deixa de existir comprador no mercado (muita gente fica com medo de entrar em alguns pontos chave - do genero dax +2% - acha caro) mas também não passa a haver grande vendedor (aquele que o deita abaixo) - existem sim (e agora sim os meios de comunicação têm razão) as chamadas mais-valias.
No dia a seguir, o mercado cai (tipo hoje 1%) e aí já os tais investidores que tinham feito a tal mais valia entram de novo (a preços mais baixos que a utima venda, mas também a preços mais altos que a ultima compra)
Resultado: Higher highs + higher lows = Bull Market
Um abraço
The market may be bad, but I slept like a baby last night. I woke up every hour and cried.
Dax, a bolha exuberante
E com a economia em recessão!!!!!!!!. A taxa de desemprego e o número de desempregados na Alemanha, revelada hoje, é de 10,6% e 4,41 milhões, respectivamente, um valor inalterado e perto do máximo de quatro anos e meio. Este valor indica claramente a estagnação da economia, ou seja a recessão acentua-se
Os principais países para onde a Alemanha exporta estão em recessão, a França e Alemanha.
Deixem continuar a formação da bolha, tem que se esperar pelo grande estoiro.
Mal haja o primeiro indício de rebentamento entrar forte. Esta espiral está ser alimentado pelas casas de investimento dos grandes bancos que compraram baixo e querem vender no pico. Os upgrades são diários, já perderam a vergonha na cara.
Abraço,
vmerck3
Os principais países para onde a Alemanha exporta estão em recessão, a França e Alemanha.
Deixem continuar a formação da bolha, tem que se esperar pelo grande estoiro.
Mal haja o primeiro indício de rebentamento entrar forte. Esta espiral está ser alimentado pelas casas de investimento dos grandes bancos que compraram baixo e querem vender no pico. Os upgrades são diários, já perderam a vergonha na cara.
Abraço,
vmerck3
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vmerck3
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