Quando vai Portugal capitular?
mais_um Escreveu:Lion_Heart Escreveu:
Se isto não acontece , com 6,25% e a subir de taxa juro não temos hipoteses a não ser com bailout.
Alguns considerandos, a taxa de juro em 2006 estava mais alta e ninguém disse que Portugal corria o risco de entrar em incomprimento.
Já em anos anteriores (a 2006) as taxas a que Portugal conseguiu dinheiro emprestado eram superiores e mais uma vez ninguém veio falar em incumprimento.
Já agora a taxa do ultimo leilão de OT a 10 anos, foi de 4,34% e a de BT foi de 2,95% (a mais alta em 2010), quando em 2006 as emissões de BT pagaram quase todas acima dos 3% e ninguém falou em incumprimento.
Falar em incumprimento da republica portuguesa é para já uma brincadeira de mau gosto.
Sobre as yields (nunca é demais lembrar que as yields não é a taxa que o Estado paga) , é interessante observar que a % de titulos da divida publica portuguesa transacionados é muito reduzida, quase não tem expressão, no ultimo mês representou cerca de 0,1 % da divida publica portuguesa, ridiculo.
http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2010/E ... rnover.xls
Acho que o maior problema com que nos deparamos é ninguém estar com coragem para emprestar dinheiro...
Nesse sentido é fácil de um país entrar em incomprimento... tal como uma empresa quando deixa de receber dos fornecedores ou dos credores...
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Lion_Heart Escreveu:
Se isto não acontece , com 6,25% e a subir de taxa juro não temos hipoteses a não ser com bailout.
Alguns considerandos, a taxa de juro em 2006 estava mais alta e ninguém disse que Portugal corria o risco de entrar em incomprimento.
Já em anos anteriores (a 2006) as taxas a que Portugal conseguiu dinheiro emprestado eram superiores e mais uma vez ninguém veio falar em incumprimento.
Já agora a taxa do ultimo leilão de OT a 10 anos, foi de 4,34% e a de BT foi de 2,95% (a mais alta em 2010), quando em 2006 as emissões de BT pagaram quase todas acima dos 3% e ninguém falou em incumprimento.
Falar em incumprimento da republica portuguesa é para já uma brincadeira de mau gosto.
Sobre as yields (nunca é demais lembrar que as yields não é a taxa que o Estado paga) , é interessante observar que a % de titulos da divida publica portuguesa transacionados é muito reduzida, quase não tem expressão, no ultimo mês representou cerca de 0,1 % da divida publica portuguesa, ridiculo.
http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2010/E ... rnover.xls
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
jromeira Escreveu:Dansousa Escreveu:Trisquel Escreveu:Curiosidade!!!
Eça de Queirós, em 1872, escreveu nAs Farpas:
"Nós estamos num estado comparável sómente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá ...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par , a Grécia e Portugal".
Por acaso essa está muito curiosa....as voltas que o mundo dá....parece que damos voltas e mais voltas e vamos ter sempre ao mesmo sitio.....ou será que nem saímos de lá????
Cmpts
DS
Ok, ok. Mas não vejamos apenas as coincidências... Quantas crónicas, análises, comentários, estarão escritos desde 1872 a comparar Portugal (e outros países) com terceiros e nenhuma dessas comparações se veificou?? Entre tantas que deve haver, alguma tinha que dar certo. Isto é um pouco como as previsões sobre os mercados: Há tantas, que alguma estará correcta em determinado momento!
Concordo com estes dois últimos posts...
Nem portugal acaba e nem todas as previsões estão certas...
Por muito que nos custe em empregos e impostos, o país não acaba (excepto em situações de guerra)... pode é mudar como já tem acontecido ao longo da sua história... com monarquias, ditaduras, comunismo, democracias e se não tivermos cuidado, a caminho de anarquias...
Depois é um pouco como as modas... há-de vir o tempo em que uma das situações anteriores se repetirá... ou seja, algum dos analístas há-de acertar

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Dansousa Escreveu:Trisquel Escreveu:Curiosidade!!!
Eça de Queirós, em 1872, escreveu nAs Farpas:
"Nós estamos num estado comparável sómente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá ...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par , a Grécia e Portugal".
Por acaso essa está muito curiosa....as voltas que o mundo dá....parece que damos voltas e mais voltas e vamos ter sempre ao mesmo sitio.....ou será que nem saímos de lá????
Cmpts
DS
Ok, ok. Mas não vejamos apenas as coincidências... Quantas crónicas, análises, comentários, estarão escritos desde 1872 a comparar Portugal (e outros países) com terceiros e nenhuma dessas comparações se veificou?? Entre tantas que deve haver, alguma tinha que dar certo. Isto é um pouco como as previsões sobre os mercados: Há tantas, que alguma estará correcta em determinado momento!
"Para venceres nos mercados, como na vida, terás de vencer primeiro a tua angústia."
Lion_Heart Escreveu:6% de taxa é mais caro do que pedir um bailout.
Ontem na emissão de 500 milhoes de bt com taxa de quase 3% a 6 meses! quem comprou a totalidade foi a CGD! (pasme-se comprou a ele própio) , o BES e o BCP
E o problema é que isto não vai parar por aqui.
A questão ja não é se mas sim quando.
A capitulação só acontece com taxas na ordem dos 20%, ainda falta um bocado, e isso nunca vai acontecer.
Estamos em crise desde o sec. XVI e o país continua a existir.
A nossa situação resolve-se numa legislatura basta haver, vontade política e respectivo, acordo entre os partidos do arco governativo. O resto, adoração a “deus” pelos 10 reis magos e comentários de partes interessadas e envaidecidas no “status quo”, são apenas poeira para os olhos.
Editado pela última vez por LTCM em 9/5/2010 20:59, num total de 1 vez.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Pedro73 Escreveu:BULIM123 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:6% de taxa é mais caro do que pedir um bailout.
Ontem na emissão de 500 milhoes de bt com taxa de quase 3% a 6 meses! quem comprou a totalidade foi a CGD! (pasme-se comprou a ele própio) , o BES e o BCP
E o problema é que isto não vai parar por aqui.
A questão ja não é se mas sim quando.
Creio que há um mês as taxas estavam na casa dos 4%, quero ver quando chegar aos 8%, afinal, só falta 1 e pikos, certamente vão nos espremer até ao fim.
Das duas uma ou somos financiados pelo FMI, ou BCE, ou os mercados até nos vão tirar a pele.
Julgo e não devo estar enganado de que será uma questão de tempo, não resta muito.
Ou a União Europeia, muda as regras ou não leva muito que estamos KO.
Nem o FMI, tem guito, afinal o Brasil teve de emprestar ao FMI, para este dar a Grécia.
Julgo que não deve faltar muito para nos acontecer o que aconteceu na grécia, em que os politicos de lá disseram que não precisavam de financiamento, e afinal precisavam.
Só espero que se a bolha rebentar que rebente nas mãos do Sr. que governa este País, pois julga-se muito espertinho, quero ver o que irá dizer ele.
"Enfim talvez o mal seja das agências de rating"
Ao PM o que não lhe falta é lata ! como é que foi com a kimonda ? meteram lá milhões para aquilo fechar. Quando o governo percebeu o erro Manuel Pinho veio a terreiro dizer : havemos de recuperar tudo o que lá pusemos até ao último tostão. Quase a seguir Sócrates emenda-o dizendo: ainda não desistimos de salvar a kimonda . Percebem ? o nosso PM nunca perde. Acho que aquilo agora tem lá um porteiro e um cão, mas se alguém se lembrar de perguntar ao PM pela Kimonda e pelos milhões que lá enterramos (direitinhos aos bolsos dos Alemães) ele dirá exactamente o mesmo : que continuam os esforços para salvar a Kimonda. Sabem que um mentiroso compulsivo tem a capacidade de se enganar a ele próprio.
Só é pena a nossa justiça não questionar este sr, por gestão danosa!!!
É muito diferente governar um país ou governar uma empresa?
Pode uma empresa mentir tanto aos seus funcionários como o governo mente ao seu povo?
Para tudo tem de haver regras...
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Trisquel Escreveu:Curiosidade!!!
Eça de Queirós, em 1872, escreveu nAs Farpas:
"Nós estamos num estado comparável sómente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá ...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par , a Grécia e Portugal".
Por acaso essa está muito curiosa....as voltas que o mundo dá....parece que damos voltas e mais voltas e vamos ter sempre ao mesmo sitio.....ou será que nem saímos de lá????
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BULIM123 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:6% de taxa é mais caro do que pedir um bailout.
Ontem na emissão de 500 milhoes de bt com taxa de quase 3% a 6 meses! quem comprou a totalidade foi a CGD! (pasme-se comprou a ele própio) , o BES e o BCP
E o problema é que isto não vai parar por aqui.
A questão ja não é se mas sim quando.
Creio que há um mês as taxas estavam na casa dos 4%, quero ver quando chegar aos 8%, afinal, só falta 1 e pikos, certamente vão nos espremer até ao fim.
Das duas uma ou somos financiados pelo FMI, ou BCE, ou os mercados até nos vão tirar a pele.
Julgo e não devo estar enganado de que será uma questão de tempo, não resta muito.
Ou a União Europeia, muda as regras ou não leva muito que estamos KO.
Nem o FMI, tem guito, afinal o Brasil teve de emprestar ao FMI, para este dar a Grécia.
Julgo que não deve faltar muito para nos acontecer o que aconteceu na grécia, em que os politicos de lá disseram que não precisavam de financiamento, e afinal precisavam.
Só espero que se a bolha rebentar que rebente nas mãos do Sr. que governa este País, pois julga-se muito espertinho, quero ver o que irá dizer ele.
"Enfim talvez o mal seja das agências de rating"
Ao PM o que não lhe falta é lata ! como é que foi com a kimonda ? meteram lá milhões para aquilo fechar. Quando o governo percebeu o erro Manuel Pinho veio a terreiro dizer : havemos de recuperar tudo o que lá pusemos até ao último tostão. Quase a seguir Sócrates emenda-o dizendo: ainda não desistimos de salvar a kimonda . Percebem ? o nosso PM nunca perde. Acho que aquilo agora tem lá um porteiro e um cão, mas se alguém se lembrar de perguntar ao PM pela Kimonda e pelos milhões que lá enterramos (direitinhos aos bolsos dos Alemães) ele dirá exactamente o mesmo : que continuam os esforços para salvar a Kimonda. Sabem que um mentiroso compulsivo tem a capacidade de se enganar a ele próprio.
Atomez Escreveu:Espantoso, de facto. (isso não é fake, ou é?)
Portugal já capitulou há muito tempo...
http://aeiou.visao.pt/ja-dizia-eca-de-queiroz=f556926
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel Escreveu:Curiosidade!!!
Eça de Queirós, em 1872, escreveu nAs Farpas:
"Nós estamos num estado comparável sómente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá ...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par , a Grécia e Portugal".
Espantoso, de facto. (isso não é fake, ou é?)
Portugal já capitulou há muito tempo...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Lion_Heart Escreveu:6% de taxa é mais caro do que pedir um bailout.
Ontem na emissão de 500 milhoes de bt com taxa de quase 3% a 6 meses! quem comprou a totalidade foi a CGD! (pasme-se comprou a ele própio) , o BES e o BCP
E o problema é que isto não vai parar por aqui.
A questão ja não é se mas sim quando.
Creio que há um mês as taxas estavam na casa dos 4%, quero ver quando chegar aos 8%, afinal, só falta 1 e pikos, certamente vão nos espremer até ao fim.
Das duas uma ou somos financiados pelo FMI, ou BCE, ou os mercados até nos vão tirar a pele.
Julgo e não devo estar enganado de que será uma questão de tempo, não resta muito.
Ou a União Europeia, muda as regras ou não leva muito que estamos KO.
Nem o FMI, tem guito, afinal o Brasil teve de emprestar ao FMI, para este dar a Grécia.
Julgo que não deve faltar muito para nos acontecer o que aconteceu na grécia, em que os politicos de lá disseram que não precisavam de financiamento, e afinal precisavam.
Só espero que se a bolha rebentar que rebente nas mãos do Sr. que governa este País, pois julga-se muito espertinho, quero ver o que irá dizer ele.
"Enfim talvez o mal seja das agências de rating"
Curiosidade!!!
Eça de Queirós, em 1872, escreveu nAs Farpas:
"Nós estamos num estado comparável sómente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá ...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par , a Grécia e Portugal".
Eça de Queirós, em 1872, escreveu nAs Farpas:
"Nós estamos num estado comparável sómente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá ...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par , a Grécia e Portugal".
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Apesar das tentativas de Socrates e Passos Coelho parece que ninguém quis apoiar o bailout a Portugal.
Restou ao Socrates encarar a realidade e voltar atras em algo que disse (mas as obras não eram para fazer?) ainda uns dias atras ser indispensavel ao País.
Ja aceitou reduzir o deficit em mais 1% (iva para 22%) e sera que temos os cortes nos salarios? Espero bem que sim.
La atrasou a 3ª ponte, o aeroporto e tgv ficou amputado.
Agora vamos a vaca fria.
Se as yelds das OT não baixarem isto não adianta de nada.
A UE vem dizer que vai defender o euro ( ou os Países do Euro ) a qq custo.
Para mim as opões são duas.
Ou permitem ao bce imprimir e emprestar dinheiro aos Estados.
Ou o bce compra divida soberana a preços aceitaveis.
Se isto não acontece , com 6,25% e a subir de taxa juro não temos hipoteses a não ser com bailout.
Restou ao Socrates encarar a realidade e voltar atras em algo que disse (mas as obras não eram para fazer?) ainda uns dias atras ser indispensavel ao País.
Ja aceitou reduzir o deficit em mais 1% (iva para 22%) e sera que temos os cortes nos salarios? Espero bem que sim.
La atrasou a 3ª ponte, o aeroporto e tgv ficou amputado.
Agora vamos a vaca fria.
Se as yelds das OT não baixarem isto não adianta de nada.
A UE vem dizer que vai defender o euro ( ou os Países do Euro ) a qq custo.
Para mim as opões são duas.
Ou permitem ao bce imprimir e emprestar dinheiro aos Estados.
Ou o bce compra divida soberana a preços aceitaveis.
Se isto não acontece , com 6,25% e a subir de taxa juro não temos hipoteses a não ser com bailout.
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Os leilões do BCE não são suficientes para cobrir toda a necessidade de financiamento dos bancos.
As operações especiais de liquidez já terminaram.
Os bancos portugueses acabam por ter que ir buscar bastante dinheiro ao mercado monetário interbancário.
Um pequeno acrescento a isto:
parecem haver rumores de que o BCE está a preparar novas linhas especiais de liquidez:
http://ftalphaville.ft.com/blog/2010/05/07/224161/cds-wrap-carnage/
(...)
But the week did end on a positive, if tenuous note. Spreads tightened sharply late in the session amid rumours that the ECB is preparing special liquidity lines to shore up the banking system. The speculation gave bearish investors an excuse to cover their shorts in case there is an announcement over the weekend. If nothing materialises then we can expect another wave of volatility early next week.
Se assim for talvez haja salvação

"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
Se eu não tiver dinheiro, não vou de férias, não compro um carro novo, não vou jantar fora, etc.
Se o estado não tem dinheiro, não compra o TGV.
Se o faz, julgo ser inadmissivel, algum dia ir mexer nos ordenados (como acontece na grécia) do genero cortar subsidio de férias e Natal.
Seria como eu comprar um carro novo do último modelo e dizer à minha mulher e filhos que só podiam comer uma refeição por dia.
Como diz o povo, não há dinheiro não há vícios...
Tirando o emprego e respectivos ordenados, o resto parava tudo, o nosso PM parece querer fazer precisamente o contrário...
ISTO HÀ CADA IDIOTA
Se o estado não tem dinheiro, não compra o TGV.
Se o faz, julgo ser inadmissivel, algum dia ir mexer nos ordenados (como acontece na grécia) do genero cortar subsidio de férias e Natal.
Seria como eu comprar um carro novo do último modelo e dizer à minha mulher e filhos que só podiam comer uma refeição por dia.
Como diz o povo, não há dinheiro não há vícios...
Tirando o emprego e respectivos ordenados, o resto parava tudo, o nosso PM parece querer fazer precisamente o contrário...
ISTO HÀ CADA IDIOTA
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O massacre continua: nós não somos a Grecia , devemos ser a o Porcia.
"Juros de curto prazo em forte alta
Risco de incumprimento de Portugal segue padrão da Grécia
Os investidores já estão a exigir juros mais elevados para emprestar a Portugal no curto-prazo do que no longo. Este é um indicador de que os investidores atribuem agora uma maior probabilidade de incumprimento na dívida. Esta inversão ocorreu nas obrigações gregas há um mês.
André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
Os investidores já estão a exigir juros mais elevados para emprestar a Portugal no curto-prazo do que no longo. Este é um indicador de que os investidores atribuem agora uma maior probabilidade de incumprimento na dívida. Esta inversão ocorreu nas obrigações gregas há um mês.
Os juros na dívida do Estado português estão hoje nos 6,4008% nas obrigações a três anos e nos 6,2292% nos títulos a 10 anos.
Numa economia saudável, os investidores exigem juros mais altos para comprar dívida no longo-prazo do que no curto, dada a maior incerteza que existe nas maturidades mais longas. Ou seja, as taxas são mais baixas nas emissões a seis meses e vão aumentando até aos 10 anos ou 30 anos.
Quando esta relação se inverte, é um sinal de alerta. Ela ocorre quando existe a perspectiva de que uma economia vai entrar em recessão e existe o receio de não pagamento da dívida.
O padrão agora observado na dívida portuguesa ocorreu na grega, na primeira semana de Abril. A chamada curva de rendimentos – que corresponde ao desenho gráfico das taxas de rentabilidade nos diferentes prazos – da Grécia está já completamente invertida. As obrigações helénicas a dois anos pagam 16,378%, muito mais que os títulos a 10 anos, onde os juros são de 12,171%.
“Portugal está a evoluir da mesma maneira que a Grécia”, afirmou à agência Bloomberg Ben Bennet, estratega de investimento em obrigações da Legal & General Investment Management, em Londres. Na sua opinião: “A maior preocupação é a liquidez do sistema bancário”.
Juros continuam a subir
Os investidores continuam a desfazer-se da dívida portuguesa, levando à queda dos preços e correspondente subida dos juros. Os títulos a 10 anos subiam à pouco 13 pontos base para os 6,231%, depois de terem chegado aos 6,328%, um novo máximo.
A tendência de subida nas “yields” de Portugal acentuou-se após a Standard & Poor’s ter cortado dois níveis ao “rating” da República “A+” para “A-”.
Também o custo dos seguros da dívida portuguesa (credit default swaps) estão invertidos, o que acontece desde Fevereiro. Um investidor paga hoje 425,4 pontos para se proteger contra o incumprimento de Portugal nos CDS a 5 anos e 406,5 pontos nos seguros a 10 anos. No caso grego a inversão deu-se em Janeiro.
in www.negocios.pt
"Juros de curto prazo em forte alta
Risco de incumprimento de Portugal segue padrão da Grécia
Os investidores já estão a exigir juros mais elevados para emprestar a Portugal no curto-prazo do que no longo. Este é um indicador de que os investidores atribuem agora uma maior probabilidade de incumprimento na dívida. Esta inversão ocorreu nas obrigações gregas há um mês.
André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
Os investidores já estão a exigir juros mais elevados para emprestar a Portugal no curto-prazo do que no longo. Este é um indicador de que os investidores atribuem agora uma maior probabilidade de incumprimento na dívida. Esta inversão ocorreu nas obrigações gregas há um mês.
Os juros na dívida do Estado português estão hoje nos 6,4008% nas obrigações a três anos e nos 6,2292% nos títulos a 10 anos.
Numa economia saudável, os investidores exigem juros mais altos para comprar dívida no longo-prazo do que no curto, dada a maior incerteza que existe nas maturidades mais longas. Ou seja, as taxas são mais baixas nas emissões a seis meses e vão aumentando até aos 10 anos ou 30 anos.
Quando esta relação se inverte, é um sinal de alerta. Ela ocorre quando existe a perspectiva de que uma economia vai entrar em recessão e existe o receio de não pagamento da dívida.
O padrão agora observado na dívida portuguesa ocorreu na grega, na primeira semana de Abril. A chamada curva de rendimentos – que corresponde ao desenho gráfico das taxas de rentabilidade nos diferentes prazos – da Grécia está já completamente invertida. As obrigações helénicas a dois anos pagam 16,378%, muito mais que os títulos a 10 anos, onde os juros são de 12,171%.
“Portugal está a evoluir da mesma maneira que a Grécia”, afirmou à agência Bloomberg Ben Bennet, estratega de investimento em obrigações da Legal & General Investment Management, em Londres. Na sua opinião: “A maior preocupação é a liquidez do sistema bancário”.
Juros continuam a subir
Os investidores continuam a desfazer-se da dívida portuguesa, levando à queda dos preços e correspondente subida dos juros. Os títulos a 10 anos subiam à pouco 13 pontos base para os 6,231%, depois de terem chegado aos 6,328%, um novo máximo.
A tendência de subida nas “yields” de Portugal acentuou-se após a Standard & Poor’s ter cortado dois níveis ao “rating” da República “A+” para “A-”.
Também o custo dos seguros da dívida portuguesa (credit default swaps) estão invertidos, o que acontece desde Fevereiro. Um investidor paga hoje 425,4 pontos para se proteger contra o incumprimento de Portugal nos CDS a 5 anos e 406,5 pontos nos seguros a 10 anos. No caso grego a inversão deu-se em Janeiro.
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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EStou tão pessimista que vou começar a levantar algum dinheiro das minhas contas e guardar em casa. Pelo "andar da carruagem"...
* Portugal recompra montante ilimitado OT/Mai/2010 a 12 Maio
* IGCP faz leilão OT, montante entre 300-1.000 ME, a 12 Maio
* PM diz especulação contra Portugal não reflecte economia
(Acrescenta com citações de um analista)
LISBOA, 7 Mai (Reuters) - Portugal vai realizar, a 12 de
Maio próximo, um leilão de recompra antecipada de OT/Maio/2010
com "um montante ilimitado" destas Obrigações do Tesouro (OT),
que têm um saldo vivo de 4.628 milhões de euros (ME), anunciou o
Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP).
A 3 de Maio, Portugal já tinha recomprado 1.000 ME destas
OT, tendo os analistas realçado que esta estratégia do IGCP visa
dar um sinal aos mercados que o país não tem problemas de
liquidez para pagar a sua dívida soberana, numa altura em que é
pressionada, contagiada pela crise financeira da Grécia.
"Com este leilão de recompra, Portugal está a tentar
restaurar a confiança, demonstrando que não necessita de esperar
pela data da 'amortização' e não está a ter problemas de
financimento", disse Orlando Green, estrategista de dívida do
Credit Agricole, em Londres.
O IGCP anunciou ontem que vai realizar, também no dia 12 de
Maio, um leilão de OT, a 10 anos, com um montante indicativo
entre 300 e 1.000 ME.
Orlando Green considera como uma decisão acertada a
combinação de um leilão de OTs e de um leilão de recompra de OTs
no mesmo dia.
"Contudo, o problema agora parece não ser só Portugal, mas
um problema de contágio incluindo a Espanha. Talvez possa ajudar
a baixar os spreads temporariamente, mas o contágio é um
problema maior", afirmou.
O spread das Obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos contra os
Bund alemães estão nos 374 basis points (bp) -- máximos desde a
entrada no euro -- versus os 355 bp no final do dia de ontem.
Hoje, o primeiro ministro, José Sócrates, salientou, em
Paris, que os ataques especulativos à dívida soberana portuguesa
não reflectem as realidades económicas de Portugal, que está
numa situação muito diferente da da Grécia. [ID:nWEB2961]
O Parlamento deu o 'OK' às primeiras medidas fiscais do
plano de austeridade do Governo minoritário socialista,
incluindo uma nova taxa de 45 pct para tributar os rendimentos
pessoais mais elevados e o agravamento da tributação de
mais-valias em Bolsa. [ID:nLDE6461I6]
O Governo quer cortar o défice público para 2,8 pct do
Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 contra 9,4 pct em 2009,
tendo como objectivo imediato descer o défice para 8,3 pct em
2010.
(Por Sérgio Gonçalves e Andrei Khalip; Editado por Patrícia
Vicente Rua)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204
lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging:
sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
* Portugal recompra montante ilimitado OT/Mai/2010 a 12 Maio
* IGCP faz leilão OT, montante entre 300-1.000 ME, a 12 Maio
* PM diz especulação contra Portugal não reflecte economia
(Acrescenta com citações de um analista)
LISBOA, 7 Mai (Reuters) - Portugal vai realizar, a 12 de
Maio próximo, um leilão de recompra antecipada de OT/Maio/2010
com "um montante ilimitado" destas Obrigações do Tesouro (OT),
que têm um saldo vivo de 4.628 milhões de euros (ME), anunciou o
Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP).
A 3 de Maio, Portugal já tinha recomprado 1.000 ME destas
OT, tendo os analistas realçado que esta estratégia do IGCP visa
dar um sinal aos mercados que o país não tem problemas de
liquidez para pagar a sua dívida soberana, numa altura em que é
pressionada, contagiada pela crise financeira da Grécia.
"Com este leilão de recompra, Portugal está a tentar
restaurar a confiança, demonstrando que não necessita de esperar
pela data da 'amortização' e não está a ter problemas de
financimento", disse Orlando Green, estrategista de dívida do
Credit Agricole, em Londres.
O IGCP anunciou ontem que vai realizar, também no dia 12 de
Maio, um leilão de OT, a 10 anos, com um montante indicativo
entre 300 e 1.000 ME.
Orlando Green considera como uma decisão acertada a
combinação de um leilão de OTs e de um leilão de recompra de OTs
no mesmo dia.
"Contudo, o problema agora parece não ser só Portugal, mas
um problema de contágio incluindo a Espanha. Talvez possa ajudar
a baixar os spreads temporariamente, mas o contágio é um
problema maior", afirmou.
O spread das Obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos contra os
Bund alemães estão nos 374 basis points (bp) -- máximos desde a
entrada no euro -- versus os 355 bp no final do dia de ontem.
Hoje, o primeiro ministro, José Sócrates, salientou, em
Paris, que os ataques especulativos à dívida soberana portuguesa
não reflectem as realidades económicas de Portugal, que está
numa situação muito diferente da da Grécia. [ID:nWEB2961]
O Parlamento deu o 'OK' às primeiras medidas fiscais do
plano de austeridade do Governo minoritário socialista,
incluindo uma nova taxa de 45 pct para tributar os rendimentos
pessoais mais elevados e o agravamento da tributação de
mais-valias em Bolsa. [ID:nLDE6461I6]
O Governo quer cortar o défice público para 2,8 pct do
Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 contra 9,4 pct em 2009,
tendo como objectivo imediato descer o défice para 8,3 pct em
2010.
(Por Sérgio Gonçalves e Andrei Khalip; Editado por Patrícia
Vicente Rua)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204
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Depende da banca, os bancos nacionais podem ter mais dificuldades mas não tenho duvidas que se financiem a muito menos que o Estado até porque se podem financiar junto do BCE coisa que os Estados não podem.
Os leilões do BCE não são suficientes para cobrir toda a necessidade de financiamento dos bancos.
As operações especiais de liquidez já terminaram.
Os bancos portugueses acabam por ter que ir buscar bastante dinheiro ao mercado monetário interbancário.
Esta notícia já saíu há alguns dias, no entanto penso que dá para ver que a situação não deve estar fácil:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/bancos-bpi-cgd-bcp-divida-agencia-financeira/1158673-1729.html
Risco do BPI, BES e CGD duplicaram em 2 meses, BCP está lá perto
O custo dos seguros contra incumprimento da dívida, os Credit Default Swaps (CDS), do BPI, BES e Caixa Geral de Depósitos (CGD) duplicaram em pouco mais de dois meses, e o risco do BCP está lá perto.
De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pela CMA Datavision, os bancos BPI, BCP, BES e Caixa Geral de Depósitos viram os seguros contra o incumprimento da sua dívida duplicarem, ou muito perto disso, desde 17 de Fevereiro.
Os CDS a cinco anos relativos à dívida do BPI subiram 124,3 pontos base, de 17 de Fevereiro até esta quarta-feira, de 123 para 247,3 pontos.
O BCP viu os CDS a cinco anos a ele associados subirem 203,9 pontos base, de 211,8 para 415,7. Os do Banco Espírito Santo (BES) subiram 232,8 pontos, de 219 para 451,8 pontos base.
No caso do banco detido pelo Estado, a Caixa Geral de Depósitos, o custo dos CDS a cinco anos subiram 202,3 pontos base, de 171,7 para 374 pontos base.
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
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Re: Quando vai Portugal capitular?
Lion_Heart Escreveu:Juros da dívida portuguesa a 10 anos superam os 6%
É realmente preocupante.
Um país em que a taxa de crescimento da economia é inferior à taxa real dos juros que tem que pagar (a taxa nominal meos a inflação) está inevitavelmente a caminho da falência ... é uma mera questão de números e tempo.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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RiscoCalculado Escreveu:Algo que acho preocupante e que não tenho ouvido muito falar é o custo de financiamento
dos bancos portugueses nos mercados internacionais.
Os bancos tipicamente emprestam a longo prazo (por exemplo créditos habitação ) e financiam-se no mercado interbancário a mais curto prazo ( é sabido que em Portugal não é apenas o Estado que está endividado junto do estrangeiro, mas tb famílias, empresas, instituições financeiras) . A taxa dos empréstimos está normalmente indexada à Euribor, à qual costuma ser acrescentado um spread fixo, no entanto a taxa à qual se financiam no interbancário deve ter disparado nos últimos tempos a acompanhar a taxa cobrada à República Portuguesa.
A grande questão consiste em saber por quanto tempo vão os bancos conseguir sobreviver se esta disparidade de taxas (ou seja, spread de risco) se mantiver por um período considerável.
Depende da banca, os bancos nacionais podem ter mais dificuldades mas não tenho duvidas que se financiem a muito menos que o Estado até porque se podem financiar junto do BCE coisa que os Estados não podem. Os bancos estrangeiros em Portugal tem financiamento barato na sua maioria pois fazem parte de grande grupos internacionais.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 7/5/2010 2:39, num total de 1 vez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Algo que acho preocupante e que não tenho ouvido muito falar é o custo de financiamento
dos bancos portugueses nos mercados internacionais.
Os bancos tipicamente emprestam a longo prazo (por exemplo créditos habitação ) e financiam-se no mercado interbancário a mais curto prazo ( é sabido que em Portugal não é apenas o Estado que está endividado junto do estrangeiro, mas tb famílias, empresas, instituições financeiras) . A taxa dos empréstimos está normalmente indexada à Euribor, à qual costuma ser acrescentado um spread fixo, no entanto a taxa à qual se financiam no interbancário deve ter disparado nos últimos tempos a acompanhar a taxa cobrada à República Portuguesa.
A grande questão consiste em saber por quanto tempo vão os bancos conseguir sobreviver se esta disparidade de taxas (ou seja, spread de risco) se mantiver por um período considerável.
dos bancos portugueses nos mercados internacionais.
Os bancos tipicamente emprestam a longo prazo (por exemplo créditos habitação ) e financiam-se no mercado interbancário a mais curto prazo ( é sabido que em Portugal não é apenas o Estado que está endividado junto do estrangeiro, mas tb famílias, empresas, instituições financeiras) . A taxa dos empréstimos está normalmente indexada à Euribor, à qual costuma ser acrescentado um spread fixo, no entanto a taxa à qual se financiam no interbancário deve ter disparado nos últimos tempos a acompanhar a taxa cobrada à República Portuguesa.
A grande questão consiste em saber por quanto tempo vão os bancos conseguir sobreviver se esta disparidade de taxas (ou seja, spread de risco) se mantiver por um período considerável.
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bC10 Escreveu:provavelmente as grandes obras públicas nem vão chegar a avançar, porque o governo não vai arranjar crédito para as financiar
no estrangeiro começam a ter a noção que emprestar à república portuguesa é um risco
Manter as obras publica é a desculpa perfeita para a capitulação ser mais rapida. E o argumento para depois se defenderem.
Se reparar até o Constancio e o BES (grande interessado) ja se puseram de fora , neste momento Socrates e o ps estão sós.
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