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Caldeirão da Bolsa

Petróleo - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Quimporta » 7/4/2010 19:03

Não sei se a análise técnica às comodities funciona nos mesmos moldes que com as acções, mas se assim fosse o petróleo tinha quebrado uma resistência importante...

Ainda para mais numa altura em que o Euro está em mínimos, vêm aí más notícias...
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por Elias » 7/4/2010 18:33

Eu não negoceio, apenas acompanho.
 
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por Luis39 » 7/4/2010 14:39

Elias Escreveu:Ontem o crude passou os 87 USD.


Como é que voces negoceiam o Petróleo?
 
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por Elias » 7/4/2010 13:47

Ontem o crude passou os 87 USD.
 
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por jlmf » 7/4/2010 10:12

"Buraco" no fornecimento do petróleo nesta década

Nos próximos cinco anos há o risco da geração de um défice de 10 milhões de barris diários entre o consumo e a oferta do ouro negro avisa especialista do Departamento de Energia americano.

Um técnico superior da Energy Information Administration (EIA) do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos alertou que poderá ocorrer entre 2011 e 2015 um problema grave na produção mundial do petróleo, segundo Matthieu Auzanneau, no seu blogue Oil Man , no Le Monde.

"Há a probabilidade de haver um declínio [da produção], se o investimento não tiver sido feito", disse a Auzanneau em entrevista Glen Sweetnam, director da divisão International, Economic and Greenhouse Gas da EIA, e responsável pela publicação anual do International Energy Outlook, um dos documentos de referência no sector. As declarações de Sweetnam estão a provocar uma onda de choque na imprensa especializada.

Glen não fala de um "pico do petróleo" mas de uma hipótese alternativa de "uma primeira fase" de um "planalto ondulante " a partir de 2011, altura em que o DoE americano prognostica uma quebra no total da oferta por parte de todas as fontes "identificadas" de combustíveis líquidos. A queda será de 2% ao ano, a partir de 87 milhões de barris por dia (mbd) em 2011, caindo para os 80 mbd em 2015. Entretanto, estima-se que a procura suba até aos 90 mbd no mesmo período.

A novidade é que o mesmo especialista, há dois anos atrás, previa que um tal cenário de "planalto ondulante" só aconteceria em 2030 e que duraria até 2090. No entanto, Glen, já há dois anos, deixava a hipótese de um cenário mais pessimista ainda na década que agora iniciámos. Diríamos que o cenário mais pessimista tomou, agora, de assalto a ribalta. Um novo choque petrolífero no horizonte.

O que gerará um "buraco" de 10 mbd, que terão de ser fornecidos pelo que Glen chama de fontes "não identificadas" nos próximos cinco anos. O drama é que estes 10 mbd são quase o equivalente à produção diária da Arábia Saudita, o líder da OPEP. Ora, sete dos 15 maiores produtores de crude do mundo deverão sofrer reduções substanciais da sua oferta até 2015, como são o caso da Rússia, China, Irão, México, EAU, Venezuela e Noruega. A maior quebra será observada no México.

Dos 135 projectos novos de exploração de petróleo que deverão ser postos em operação nos próximos anos, 35 foram adiados pela OPEP para depois de 2013. Em média, cada projecto demora 7 anos até ficar operacional. A interrogação que fica: quais são as fontes "não identificadas" que irão tapar o défice?

Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
19:04 Terça-feira, 6 de Abril de 2010
 
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Re: Activo

por Luis39 » 7/4/2010 9:51

so para puxar para cima a ver se alguem me responde
 
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Activo

por Luis39 » 6/4/2010 15:30

Geralmente costumo negociar o CFD OILUS....(mês), que é um CFD sobre um futuro do petróleo. No entanto este activo não tem uma cotação contínua, e os CFDs têm uma validade tal como os Futuros, pelo que tenho que fechar posições e voltar a abrir. Que activo poderei negociar para que possa fazer uma análise temporal, e possa estar constantemente no mercado?

BN
 
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por Elias » 1/4/2010 21:03

Já passou os 85. Temos agora o crude em máximos de 18 meses (desde Setembro de 2008 que não cotava a estes níveis).

Preparem-se para novos aumentos da gasolina.
 
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por rsacramento » 31/3/2010 21:44

rsacramento Escreveu:pela primeira vez desde inícios de 2009 o mini crude não fez um higher high a seguir a um higher low


afinal não: hoje (em fecho) fez um novo higher high
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por Elias » 31/3/2010 17:56

O petróleo continua a trepar e hoje já foi aos 83,70.

Qualquer dia está nos 100 e os jornalistas acordam todos. E então começa o berreiro contra as gasolineiras.
 
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por Elias » 29/3/2010 22:08

Hoje fechou a 82,50 mas ainda não superou os 84 de Janeiro.
 
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por rsacramento » 20/3/2010 22:49

pela primeira vez desde inícios de 2009 o mini crude não fez um higher high a seguir a um higher low
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por Nyk » 19/3/2010 20:59

sexta-feira, 19 de Março de 2010 | 19:26 Imprimir Enviar por Email

Petróleo fecha em forte queda com valorização do dólar


Os preços do petróleo encerraram a derradeira sessão da semana em forte queda, pressionados pela valorização do dólar perante o euro.
No mercado londrino, o barril de Brent para entrega em Maio recuou 1,70 dólares, ou 2,1%, para os 79,78 dólares.

Em Nova Iorque, os contratos de Abril do West Texas Intermediate fecharam nos 80,65 dólares, uma descida de 1,55 dólares, ou 1,9%. Durante a sessão, os preços tocaram os 79,86 dólares, na maior queda desde 4 de Fevereiro.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 19/3/2010 17:16

Petróleo em queda com o aumento das taxas de juros na Índia e subida do dólar
Os preços do petróleo mantêm-se em queda, pressionados pela subida do dólar, o que torna menos atractivo o investimentos em activos que negoceiam na moeda norte-americana. A subida inesperada das taxas de juros na Índia é a outra razão que está a influenciar os mercados.

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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt


Os preços do petróleo mantêm-se em queda, pressionados pela subida do dólar, o que torna menos atractivo o investimentos em activos que negoceiam na moeda norte-americana. A subida inesperada das taxas de juros na Índia é a outra razão que está a influenciar os mercados.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, recua 2,49 % para 80,15 dólares e o Brent, transaccionado em Londres e que serva de referência às importações nacionais, deprecia 2,42 % para 79,51 dólares.

A especulação de que a Grécia pode não obter suporte financeiro da União Europeia, caso necessite, está a favorecer o aumento do dólar em relação ao euro. A moeda única desvaloriza 0,68% para 1,3516 dólares.

O banco central da Índia anunciou hoje um aumento da taxa de juro do país para 3,50%, do nível mais baixo de sempre (3,25%), depois de se ter registado o maior aumento dos preços no consumidor em 16 meses, de acordo com a Bloomberg.

O banco central indiano surpreendeu o mercado, já que não tinha agendada qualquer reunião, sem ser daqui a um mês. O aumento inesperado das taxas de juros está a influenciar os mercados mundiais, uma vez, que se instalou o receio de que outros países possam seguir o exemplo da Índia e reduzirem os estímulos à economia.
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por Nyk » 18/3/2010 21:45

quinta-feira, 18 de Março de 2010 | 19:48 Imprimir Enviar por Email

Petróleo fecha em queda com valorização do dólar


Os preços do petróleo encerraram em queda esta quinta-feira, pressionados pela valorização da moeda norte-americana face ao euro.
Em Londres, o barril de Brent para entrega em Maio cedeu 50 cêntimos, ou 0,6%, para os 81,46 dólares.

No mercado nova-iorquino, os contratos de Abril do West Texas Intermediate recuaram 72 cêntimos, ou 0,9%, fechando nos 82,21 dólares.
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por Nyk » 18/3/2010 8:59

Petróleo desvaloriza com valorização do dólar
Os preços do petróleo seguem hoje em queda, num dia em que o dólar está a valorizar, o que torna menos atractivo o investimento em matérias-primas que negoceiam na divisa norte-americana.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


Os preços do petróleo seguem hoje em queda, num dia em que o dólar está a valorizar, o que torna menos atractivo o investimento em matérias-primas que negoceiam na divisa norte-americana.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 0,77% para 82,29 dólares e, em Londres, o Brent recua 0,79% para 81,31 dólares.

Esta descida está a ser justificada essencialmente pela valorização do dólar contra a maioria das moedas internacionais. Contra o euro, o dólar está a subir muito devido aos receios relativos à Grécia e às suas contas públicas.

De acordo com a Bloomberg, houve um responsável grego, não identificado, que disse que o país tem esperança que a União Europeia ajude a Grécia a superar os problemas financeiros com que se debate actualmente. Um factor que está a ser suficiente para voltar a aumentar os receios em relação a este país.

O euro desce 0,55% para 1,3662 dólares.

O petróleo está assim a reflectir a subida do dólar, depois de ontem ter subido após a divulgação das reservas de crude e de combustíveis nos EUA.

O Departamento de Energia dos EUA revelou ontem que as reservas de destilados, que incluem gasóleo e combustível para aquecimento, desceram 1,491 milhões de barris, contra a projecção dos analistas de uma queda de 1,35 milhões de barris.

Os inventários de gasolina registaram uma queda superior ao previsto ao caírem em 1,71 milhões de barris, quando se estimava uma queda de 1,25 milhões de barris.
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por Nyk » 17/3/2010 21:20

quarta-feira, 17 de Março de 2010 | 20:03 Imprimir Enviar por Email

Petróleo fecha em alta com queda nas reservas dos EUA


Os preços do petróleo encerraram em alta esta quarta-feira, impulsionados pela quebra nas reservas de crude dos EUA.
No mercado londrino, o barril de Brent para entrega em Maio avançou 1,40 dólares, ou 1,7%, para os 81,93 dólares.

No Nymex, os contratos de Abril do West Texas Intermediate subiram 1,22 dólares, ou 1,5%, para os 82,92 dólares.
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por Nyk » 17/3/2010 21:18

quarta-feira, 17 de Março de 2010 | 20:03 Imprimir Enviar por Email

Petróleo fecha em alta com queda nas reservas dos EUA


Os preços do petróleo encerraram em alta esta quarta-feira, impulsionados pela quebra nas reservas de crude dos EUA.
No mercado londrino, o barril de Brent para entrega em Maio avançou 1,40 dólares, ou 1,7%, para os 81,93 dólares.

No Nymex, os contratos de Abril do West Texas Intermediate subiram 1,22 dólares, ou 1,5%, para os 82,92 dólares.
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por Nyk » 17/3/2010 19:59

Petróleo negoceia acima dos 81 dólares com queda de importações nos EUA
Os preços do petróleo negoceiam acima dos 81 dólares por barril depois do Departamento de Energia dos Estados Unidos ter revelado que as importações dos EUA caíram para o nível mais baixo de um ano e que o fornecimento de combustível diminuiu.

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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt


Os preços do petróleo negoceiam acima dos 81 dólares por barril depois do Departamento de Energia dos Estados Unidos ter revelado que as importações dos EUA caíram para o nível mais baixo de um ano e que o fornecimento de combustível diminuiu.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 1,14 % para 82,63 dólares e o Brent, transaccionado em Londres e que serva de referência às importações nacionais, aprecia 1,37 % para 81,63 dólares.

O petróleo avança pelo segundo dia consecutivo com as importações de crude a caírem 0,8% na semana passada para os 8,43 milhões de barris.

O Departamento de Energia revelou ainda a evolução das reservas de crude e de combustíveis, tendo revelado que os inventários de crude aumentaram menos do que o esperado na semana passada.

Já os “stocks” de destilados, que incluem gasóleo e combustível para aquecimento, desceram 1,491 milhões de barris, contra a projecção dos analistas de uma queda de 1,35 milhões de barris.

A contribuir para a subida do preço do petróleo está ainda o facto de os inventários de gasolina terem registado uma queda superior ao previsto ao caírem em 1,71 milhões de barris, quando se estimava uma queda de 1,25 milhões de barris. Por outro lado, a procura de gasolina das últimas quatro semanas, nos EUA, aumentou 1,3% face ao mesmo período do ano passado.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), reunidos hoje em Viena, manteve a sua quota de produção e disse que a procura de petróleo está a aumentar.

Além deste factores, a Reserva Federal (Fed) decidiu ontem manter a taxa de juro de referência inalterada por um período prolongado de modo a estimular o crescimento económico, o que está também a impulsionar a subida da matéria-prima.
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por Nyk » 17/3/2010 16:17

O dia em que tudo se alinhou para encarecer o petróleo
As reservas norte-americanas de gasolina caíram mais do que o esperado na semana passada. A OPEP manteve o seu plafond de produção e disse que a procura de petróleo está a aumentar. A Fed manteve os juros em níveis historicamente baixos para impulsionar a retoma económica. O dólar está a perder terreno. Quatro factores que estão a fazer disparar os preços do crude.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


As reservas norte-americanas de gasolina caíram mais do que o esperado na semana passada. A OPEP manteve o seu plafond de produção e disse que a procura de petróleo está a aumentar. A Fed manteve os juros em níveis historicamente baixos para impulsionar a retoma económica. O dólar está a perder terreno. Quatro factores que estão a fazer disparar os preços do crude.

Há duas sessões consecutivas que o chamado ouro negro está a subir e agora reforçou a tendência com a divulgação das reservas americanas de gasolina na semana passada.

O contrato de Abril do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, segue a ganhar 1,10% em Nova Iorque, para 82,58 dólares por barril.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, avança 1,29%, para 81,57 dólares por barril.

De acordo com os dados do Departamento norte-americano da Energia (DoE) apresentados hoje, os “stocks” de crude aumentaram menos do que o esperado: 1,012 milhões de barris na semana passada, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para um aumento de 1,15 milhões de barris.

Em contrapartida, os inventários da gasolina registaram uma queda superior ao previsto, o que está a inflamar ainda mais os preços da matéria-prima nos mercados internacionais. As reservas de gasolina caíram em 1,71 milhões de barris, quando se estimava uma queda de 1,25 milhões de barris. Por outro lado, a procura de gasolina das últimas quatro semanas, nos EUA, aumentou 1,3% face ao mesmo período do ano passado.

Quanto aos “stocks” de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – desceram em 1,491 milhões de barris, contra a projecção de uma queda de 1,35 milhões de barris.

Fed continua a animar mercados

Além destes dados, o petróleo está também a ser impulsionado pela decisão tomada ontem pela Fed de manter os juros em torno do zero, com vista a sustentar a retoma económica. Assim, ficam aliviados os receios de que possa haver uma queda do consumo.

Por outro lado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), reunida hoje em Viena, manteve em 24,845 milhões de barris por dia o seu plafond de produção. Isto numa altura em que a procura está a subir, segundo o cartel.

O factor cambial também está a ajudar. A nota verde está a desvalorizar face às moedas dos seus principais parceiros comerciais, o que aumenta a atractividade das matérias-primas denominadas em dólares, como é o caso do petróleo.
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por Nyk » 17/3/2010 13:28

Petróleo sobe pelo segundo dia com expectativas de crescimento da procura
O petróleo sobe pela segunda sessão consecutiva nos mercados internacionais, depois de responsáveis da Organização dos Países Produtores de Petróleo terem dito que procura da matéria-prima está a recuperar e depois de a Reserva Federal ter mantido as taxas de juro próximas de zero, para estimular o crescimento económico.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


O petróleo sobe pela segunda sessão consecutiva nos mercados internacionais, após responsáveis da Organização dos Países Produtores de Petróleo terem dito que procura da matéria-prima está a recuperar e que terá mantido as quotas de produção inalteradas. Adicionalmente, a manutenção das taxas de juro da Reserva Federal em níveis próximos de zero deverá estimular o crescimento económico.

O “west texas intermediate” aprecia 0,82% para 82,37 dólares, ao negociar em Nova Iorque antes da abertura do mercado e o brent, que serve de referência as exportações portuguesas, avança 1,02% para 81,35 dólares.

“A OPEP diz que a procura está a aumentar; o que e positivo para o petróleo”, disse o operador de mercado para crude e licenças de emissão de carbono, Roland Stenzel à Bloomberg. “As baixas taxas de juro vão manter a economia no bom caminho”.

Ao reunir em Viena, a OPEP decidiu pela quinta vez desde 2008, manter as quotas de produção inalteradas de acordo com a Bloomberg, que cita o presidente da Administração da empresa pública de produção de petróleo da Líbia.

O ministro do Petróleo da Arábia Saudita Ali al-Naimi disse, hoje antes da reunião, que os preços da matéria-prima lhe agradam e que a OPEP deverá “manter as coisas como estão”. A procura poderá crescer em “cerca de 1 milhão de barris” por dia na segunda metade do ano, acrescentou.

“As economias dos países que são os maiores consumidores estão a sair lentamente da recessão”, segundo disse ontem o presidente da OPEP, Germânico Pinto. “Devemos manter a política anunciada em 2008, para já”.

Ontem após a reunião de governadores da Reserva Federal norte-americana, Ben Bernanke anunciou quea a Fed vai manter a actual política monetária "por um período prolongado", para estimular o crescimento económico.
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por Nyk » 17/3/2010 7:37

OPEP quer manter crude entre os 70 e 80 dólares
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deverá manter o "status quo" na reunião que se realiza hoje na nova sede em Viena. Desde finais de 2008 que a quota de produção está nos 24,8 milhões de barris por dia e assim deve continuar, a crer nas projecções dos analistas e nas declarações dos responsáveis do cartel.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deverá manter o "status quo" na reunião que se realiza hoje na nova sede em Viena. Desde finais de 2008 que a quota de produção está nos 24,8 milhões de barris por dia e assim deve continuar, a crer nas projecções dos analistas e nas declarações dos responsáveis do cartel.

Até porque, na verdade, os 11 membros da OPEP sujeitos a quota - o Iraque está isento desde que invadiu o Koweit em 1990, por se encontrar num regime especial definido com a ONU - fazem "batota" e superam os patamares de produção que lhes foram atribuídos.

Em Fevereiro, o nível total de incumprimento da meta colectiva do cartel elevou a produção para 26,70 milhões de barris diários, segundo a Agência Internacional de Energia. Isso significa que a produção foi superada em cerca de 1,9 milhões de barris nesse mês. O que dá para encher um super-petroleiro.

Por enquanto esta "rebeldia" não parece ser motivo de grande preocupação para o cartel, pois os preços têm-se mantido no intervalo consensualmente desejado: entre os 70 e os 80 dólares por barril. Não é um nível suficientemente alto para compensar o pesado investimento em novas áreas de extracção, como as areias betuminosas e os "offshores" profundos. Mas é confortável tanto para os produtores como para os consumidores.

De qualquer forma, o incumprimento deverá marcar presença na agenda da OPEP. Até porque o cartel não pretende inundar o mercado numa altura em as estimativas para a procura mundial foram revistas em baixa. Em finais de 2008, a organização reduziu a oferta global em 4,1 milhões de barris diários - depois de ver o crude a afundar do máximo histórico, acima dos 147 dólares por barril, para menos de 40 dólares - e uma vez que a estratégia tem funcionado, não vai querer arriscar uma nova mudança de paradigma.

Na sessão de ontem, os preços do petróleo superavam os 81 dólares em Nova Iorque e aproximavam-se dos 80 dólares em Londres, sustentados pela desvalorização do dólar face às moedas dos seus principais parceiros comerciais. O ministro argelino da Energia, Chakib Khelil, disse, citado pela Bloomberg, que os preços poderão chegar aos 85 dólares no final do ano, mas afastou a hipótese de atingirem os 100 dólares ainda em 2010.
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por Nyk » 16/3/2010 19:07

Reunião amanhã
Angola quer permissão da OPEP para produzir mais petróleo
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deve anunciar amanhã uma manutenção das suas quotas de produção, cujo tecto está nos 24,845 milhões de barris por dia desde Dezembro de 2008.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deve anunciar amanhã uma manutenção das suas quotas de produção, cujo tecto está nos 24,845 milhões de barris por dia desde Dezembro de 2008.

Segundo a Bloomberg, nenhum dos 12 membros do cartel apelou a mudanças na actual estratégia. No entanto, Angola e a Nigéria talvez proponham revisões das suas quotas nacionais. Luanda, com uma quota actual de 1,65 milhões de barris por dia, quer produzir pelo menos mais 100.000 barris para manter o programa de reconstrução do país.

Dos 12 membros da OPEP – Argélia, Angola, Arábia Saudita, Equador, Irão, Iraque, Koweit, Líbia, Nigéria, Qatar, Emirados Árabes Unidos e Venezuela – apenas 11 estão sujeitos ao regime de quotas de produção, pois o Iraque, desde que invadiu o Koweit em Agosto de 1990, opera num âmbito especial definido pela ONU. Mas talvez Bagdad regresse às quotas da OPEP próximo ano, refere a imprensa especializada.

Os membros da OPEP sujeitos a quotas continuam a ser muito incumpridores e actualmente superam em perto de dois milhões de barris por mês o plafond definido. O suficiente para encher um superpetroleiro. Contudo, uma vez que os preços estão no intervalo desejado por produtores e consumidores – entre 70 e 80 dólares -, a questão da “batota” nos níveis de produção deverá ser debatida amanhã, mas ainda não é motivo de grandes preocupações.

É hora de fazer o balanço

“A margem de lucro da OPEP parece sólida no actual nível de preços”, salientou Ronald-Peter Stoeferle, analista de petróleo no Erste Group, num relatório anual dedicado ao sector que foi publicado na semana passada e a que o Negócios teve acesso. E é por isso que Stoeferle não espera alterações iminentes à actual política oficial de produção do cartel nesta reunião de balanço e perspectivas para os próximos meses.

Se os membros da OPEP já eram incumpridores do plafond de produção quando o petróleo estava nos 10 dólares por barril em 1999, muito mais o serão agora, comentou à Business Week o director executivo da Amerifutures Commodities & Options, Patrick Kerr. Com a actual superação das quotas, a meta colectiva de produção do cartel está acima do que foi definido em finais de 2008 – depois de os preços caírem de máximos históricos em Julho para menos de 40 dólares em Dezembro -, mas como os preços se mantêm no intervalo desejado, a organização não deverá mexer no patamar estipulado. As declarações dos responsáveis dos vários países membros da OPEP assim o indicam.

Segue-se um resumo dessas declarações, elaborado pela Bloomberg, em vésperas de mais uma reunião ministerial da OPEP em Viena.

Arábia Saudita

O ministro saudita do Petróleo disse ontem que os preços estão a negociar no intervalo certo e que não há necessidade de se alterar o nível de produção. “Estamos extremamente satisfeitos com o mercado”, afirmou Ali al-Naimi. Questionado esta manhã sobre se a OPEP verá necessidade de aumentar a produção este ano, respondeu: “duvido”.

Angola

É provável que Angola solicite uma revisão da sua quota de produção de crude, declarou hoje o ministro angolano do Petróleo, José Maria Botelho de Vasconcelos.

"Os países membros conhecem a nossa realidade. Temos feito alguns sacrifícios", acrescentou, aludindo à baixa quota de produção que o país tem, em face do seu potencial, e numa altura em que o país precisa de mais dinheiro. O petróleo é a principal receita de exportação de Angola.

Koweit

O Koweit vê consenso entre os membros da OPEP no sentido de se manter a actual produção total, pois os preços em torno dos 80 dólares vão ao encontro daquilo que é pretendido pelo cartel. “Nada de mudanças, nada de mudanças”, disse hoje o ministro koweitiano do Petróleo, Ahmed al-Abdullah al-Sabah.

Argélia

O ministro argelino da Energia, Chakib Khelil, comentou ontem que não vê necessidade de a OPEP ajustar quotas na reunião ministerial que tem lugar amanhã. No entanto, apela a um maior cumprimento do plafond por parte de cada membro. Khelil diz que os preços do petróleo poderão chegar aos 85 dólares no final do ano, mas não prevê que atinjam os 100 dólares em 2010.

Líbia

A OPEP não precisa de mexer nas suas quotas de produção esta semana, segundo o principal responsável petrolífero líbio, Shokri Ghanem. Mas, tal como a Argélia, vai fazer pressão em prol de um maior cumprimento das quotas, salientando que “o mercado está abastecido em demasia”.

Irão

A OPEP deve manter a produção inalterada, pois não há sinais de que a procura vá aumentar. A opinião é de Masoud Mir-Kazemi, ministro iraniano do Petróleo.

Qatar

Abdullah al-Attiyah, ministro do Petróleo do Qatar, também não prevê alterações ao actual tecto de produção do cartel. “Penso que a decisão será manter a actual decisão da OPEP”, disse.

Venezuela

A Venezuela é adepta de uma manutenção dos actuais níveis de produção, segundo o seu ministro do Petróleo, Rafael Ramirez.

Equador

Germanico Pinto, ministro equatoriano dos Recursos Naturais Não-Renováveis e actual presidente da OPEP, afirmou que a organização não templanos para alterar as metas de produção, sublinhando que os preços devem manter-se no intervalo entre os 70 e os 80 dólares.

Nigéria

A Nigéria poderá tentar elevar a sua quota se a sua produção não for perturbada por boicotes por parte dos militantes rebeldes do Movimento do Delta do Níger, referiu na semana passada Austen Oniwon, administrador executivo do departamento de refinação e petroquímica na estatal Nigerian National Petroleum Corp..

Emirados Árabes Unidos (EAU)

Os preços do petróleo “não estão tão altos quanto isso” e não estão a penalizar a retoma económica global, afirmou no início do mês o ministro do Petróleo dos EAU, Mohamed al-Hamli.

O intervalo dos 70 a 80 dólares também é aceitável para os produtores, acrescentou o mesmo responsável.

Iraque

A OPEP poderá debater em breve a eventual readmissão do Iraque ao sistema de quotas do cartel, avançou recentemente o ministro iraquiano do Petróleo, Hussain al-Shahristani. “Em 2011, o Iraque talvez comece a negociar os critérios para a sua quota”, disse.
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por Nyk » 16/3/2010 15:13

Petróleo volta aos ganhos com desvalorização do dólar
Os preços do petróleo estão em alta, pela primeira vez em três sessões, sustentados pela queda do dólar, o que torna as matérias-primas mais atractivas como investimento alternativo. Além disso, os ministros da OPEP não parecem ter vontade de aumentar a produção, o que contribuiu para a tendência de subida do ouro negro.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os preços do petróleo estão em alta, pela primeira vez em três sessões, sustentados pela queda do dólar, o que torna as matérias-primas mais atractivas como investimento alternativo. Além disso, os ministros da OPEP não parecem ter vontade de aumentar a produção, o que contribuiu para a tendência de subida do ouro negro.

O contrato de Abril do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, segue a ganhar 1,3% no mercado nova-iorquino, para 80,87 dólares por barril, tendo estado já hoje nos 81,09 dólares. No acumulado do ano sobe 1,7%.

Em Londres, o contrato para entrega em Abril do Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, regista um acréscimo de 1,17%, para 78,80 dólares por barril.

O crude está a ganhar terreno com a queda do índice do dólar, que avalia o desempenho da moeda norte-americana face aos seus seis principais parceiros comerciais. A nota verde segue a perder 0,30% face à moeda única, para 1,3717 dólares por euro.

Por outro lado, o ministro saudita do Petróleo disse ontem que os preços do crude estão a negociar num intervalo apertado, pelo que não se espera que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo mexa no seu plafond de produção na reunião de amanhã.

Também amanhã, o Departamento norte-americano da Energia divulga os volumes das reservas de crude, gasolina e destilados do país na semana passada.
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por Nyk » 15/3/2010 21:17

segunda-feira, 15 de Março de 2010 | 19:51 Imprimir Enviar por Email

Petróleo fecha a cair mais de um dólar


Os preços do petróleo encerraram a primeira sessão da semana a ceder mais de um dólar, pressionados pela valorização do dólar.
Em Londres, o barril de Brent para entrega em Abril recuou 1,53 dólares, ou 1,9%, para os 77,86 dólares.

No mercado nova-iorquino, o West Texas Intermediate caiu 1,47 dólares, ou 1,8%, para os 79,77 dólares.
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