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Caldeirão da Bolsa

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Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Calimerozinho » 2/9/2003 13:22

Aqui vai mais uma sobre o lucro da EDP:
LISBOA, 2 Set (Reuters) - O lucro da EDP-Electricidade de
Portugal , no primeiro semestre de 2003, terá caído
para um valor médio de 217,6 milhões de euros (ME) face aos 231
ME do mesmo período de 2002 devido essencialmente ao aumento dos
encargos financeiros, segundo uma Poll de nove analistas.
Segundo a Poll, o lucro líquido consolidado terá oscilado
entre 199,7 e 263 ME, as receitas terão subido para de 3.245 a
3.484 ME contra 3.064 ME em igual período de 2002 e o EBITDA -
Earnings before Interests, Taxes, Deprecation and Amortizations
- terá aumentado para entre 868,7 e 937 ME face aos 746 ME.
A maioria dos analistas destaca o forte aumento homólogo do
endividamento após a compra da Cantábrico e novas consolidações
que terão ditado um grande incremento nos encargos financeiros,
com o resultado financeiro a agravar-se para perto dos 160 ME
negativos versus 120 ME negativos no primeiro semestre de 2002.
Mas, alguns vincam que, no fim do primeiro semestre de 2003,
o endividamento terá caído ligeiramente face aos 7.613 ME do
primeiro trimestre pois não há impacto de aquisições entretanto.
Os analistas recordam que o aumento das receitas e do EBITDA
face ao período homólogo se deve sobretudo à consolidação dos 40
pct da espanhola Cantábrico, bem como à consolidação total das
brasileiras Escelsa e Enersul.
A melhoria do EBITDA também terá sido conseguida com uma
muito melhor performance operacional da área das telecoms.
Em Portugal, as vendas da EDP-Produção terão sido inferiores
às do mesmo período de 2002 pelas condições excepcionais de
elevada hidraulicidade no ano passado, mas as vendas da
EDP-Distribuição terão subido em termos homólogos pelo aumento
do consumo de electricidade à volta de cinco pct neste semestre.
Realçam a má performance operacional das subisidiárias
brasileiras também devido a grandes reduções de consumo, mas
frisam que o contributo líquido destas terá sido positivo entre
25 e 35 ME.
Este contibuto positivo ter-se-á devido a ganhos cambiais
importantes com a apreciação do real face ao dólar no segundo
trimestre de 2003 face ao primeiro trimestre, embora o seu
efeito seja diluído ao nível da holding dada a recompra de parte
substancial da dívida em dólares da Escelsa pela EDP.
A generalidade dos analistas admite que a EDP deverá
continuar a mostrar uma performance favorável no controlo dos
seus custos, especialmente nos Fornecimentos e Serviços Externos
(FSE), admitindo a maioria que a margem EBITDA tenha subido
substancialmente face aos 24,4 pct do primeiro semestre de 2002.
A EDP vai divulgar os seus resultados semestrais no próximo
dia 3 após o fecho de mercado.

Segue estimativas lucro, receitas e EBITDA:
(valores em milhões de euros)
LUCRO RECEITAS EBITDA
Espírito Santo Dealer 263 3.484 937
Caixa Banco Investimento 236 3.300 884
Lisbon Brokers 218 3.265 873
Credit Suisse F.Boston 212 -- 876
BCP Investimento 209 3.360 884
BPI 209 3.290 890
UBS 208 -- 877
Santander Central Hispano 204 3.245 876
Banif 199,7 3.443,6 868,7
--------------------------------------------------------
MÉDIA 217,6 3.341,1 885,1
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por ze-to » 2/9/2003 10:17

Banif estima quebra de 13,4% nos lucros semestrais da EDP para 199,73 milhões



Terça, 2 Set 2003 10:01

O Banif prevê que os lucros da EDP no primeiro semestre caiam para 199,73 milhões de euros. A melhoria operacional não será suficiente para anular o impacto do agravamento dos custos financeiros e da consolidação da HidroCantábrico.

As contas da Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] serão desvendadas amanhã, já após o fecho do mercado. Nos primeiros seis meses de 2002, os lucros da maior eléctrica nacional ascenderam aos 230,7 milhões de euros.

Para o primeiro semestre, o Banif Investimento projecta um agravamento dos custos financeiros de 119,7 milhões de euros para os 153,9 milhões de euros, a reflectir a consolidação proporcional dos 40% que a EDP detém na HidroCantábrico, bem como a integração total das eléctrica brasileiras Escelsa e Enersul.

No entanto, a integração deverá ter um impacto positivo a nível da contribuição para as receitas, com a analista Sofia Simões a antever uma melhoria de 12,4% na facturação para um total de 3,443 mil milhões de euros.

Na unidade EDP Produção, a casa de investimento está a contar com uma quebra das receitas de 12,3% para 624 milhões de euros, com o Banif a citar as condições de pluviosidade no primeiro semestre de 2002 que não se repetiram neste período.

A compensar a quebra na produção, a unidade de distribuição de electricidade, a EDP Distribuição, deverá ver as receitas aumentarem em 2,3% para 1,769 mil milhões de euros.

O EBITDA (lucros antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) deve assim ascender a 868,7 milhões de euros, acima dos 746,2 milhões do período homólogo.

O Banif tem uma recomendação de «compra» para a EDP e um preço alvo de 2,26 euros. As acções da empresa liderada por João Talone deslizavam 0,5% para 2 euros.
 
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