Athens Stock Exchange
Apesar da tua ajuda não consegui obter os dados históricos dos bancos do índice.
Esta desvalorização não será motivada pelos bancos (peso elevado no índice)?
Uma dúvida que tenho em cenário de intervenção externa é como se financiam os bancos? só BCE porque não podem ir aos mercados (MMI e de médio e longo prazo). Aquando do acordo da ajuda não fica logo salvaguardado que os bancos desse país terão sempre acesso ao BCE? se o BCE fecha a torneira os bancos gregos, irlandeses, Portugueses não tem financiamento logo será um problema mais grave ainda para a economia e para a consolidação das contas públicas…
Estarei a pensar bem?
Esta desvalorização não será motivada pelos bancos (peso elevado no índice)?
Uma dúvida que tenho em cenário de intervenção externa é como se financiam os bancos? só BCE porque não podem ir aos mercados (MMI e de médio e longo prazo). Aquando do acordo da ajuda não fica logo salvaguardado que os bancos desse país terão sempre acesso ao BCE? se o BCE fecha a torneira os bancos gregos, irlandeses, Portugueses não tem financiamento logo será um problema mais grave ainda para a economia e para a consolidação das contas públicas…
Estarei a pensar bem?
Cumprimentos
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Experimenta no Yahoo Finance.
http://finance.yahoo.com/
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Aqui fica um trio de gráficos actualizados do índice FTSE/ATHEX20, o principal índice da bolsa grega.
A situação técnica não é famosa, vejo uma LTD de médio prazo que tem vindo a pressionar o índice desde Outubro de 2009 e um suporte nos 656 pontos cuja ruptura parece cada vez mais provável (isto porque os máximos relativos têm sido, sucessivamente, mais baixos).
Recomendo uma observação atenta deste índice nos próximos tempos, pois se o referido suporte quebrar poderemos assistir a uma onda de vendas que poderá contagiar as bolsas dos outros países em situação financeira delicada (leia-se: nós).
Para quem quiser ir acompanhando a cotação aqui fica o link:
http://finance.yahoo.com/q?s=FTASE.AT&ql=0
ou
http://www.ase.gr/content/en/MarketData ... efault.asp
A situação técnica não é famosa, vejo uma LTD de médio prazo que tem vindo a pressionar o índice desde Outubro de 2009 e um suporte nos 656 pontos cuja ruptura parece cada vez mais provável (isto porque os máximos relativos têm sido, sucessivamente, mais baixos).
Recomendo uma observação atenta deste índice nos próximos tempos, pois se o referido suporte quebrar poderemos assistir a uma onda de vendas que poderá contagiar as bolsas dos outros países em situação financeira delicada (leia-se: nós).
Para quem quiser ir acompanhando a cotação aqui fica o link:
http://finance.yahoo.com/q?s=FTASE.AT&ql=0
ou
http://www.ase.gr/content/en/MarketData ... efault.asp
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O facto do sector bancário ser o que mais pesa nos mercados europeus numa proporção pouco saudável para os próprios índices é facto de que na Europa a maioria das empresa continuarem a preferir financiar-se nos bancos e não nos mercados.
Nos States a situação é completamente diferente como é sabido.
Analisando a leitura de acordo com o standard Americano, onde as empresas cotadas nas bolsas são consideradas publicas, qualquer dono de empresa ao colocar o sua empresa na bolsa ele passa a ter que prestar contas aos accionistas e os europeus continuam muito fechados nas suas redomas de vidro.
Por sua vez, os bancos à muito de integraram na sua politica que estamos numa economia global, daí ser crucial estarem cotados nas bolsas pois a sua necessidade de financiamento não tem fim.
Porque razão o nosso PSI é o deserto que é em termos de IPO's nos últimos anos?
1º que tudo é a iliteracia do povo relativamente aos mercados financeiros, de onde fugimos a 7 pés, depois é o facto descrito acima onde as empresas preferem recorrer aos bancos. É mais seguro e os PATRÕES deste modo têm controlo sobre 100% da empresa.
Esta é uma das razões que a União Europeia no dia que foi criada assinou também a sua certidão de óbito.
Já repararam quando uma empresa de um país tenta comprar uma outra de outro país?
Os governos levantam logo a voz e tentam bloquear o negocio por todos os meios possíveis.
Cádê a união?
A mentalidade que reina na Europa é ******.
É impossível querermos integrar um mercado global e ao mesmo tempo querermos manter o controlo das empresas.
Ou uma coisa ou outra. Se continuarmos a puxar para os dois lados não iremos sair do mesmo sitio.
Nos States a situação é completamente diferente como é sabido.
Analisando a leitura de acordo com o standard Americano, onde as empresas cotadas nas bolsas são consideradas publicas, qualquer dono de empresa ao colocar o sua empresa na bolsa ele passa a ter que prestar contas aos accionistas e os europeus continuam muito fechados nas suas redomas de vidro.
Por sua vez, os bancos à muito de integraram na sua politica que estamos numa economia global, daí ser crucial estarem cotados nas bolsas pois a sua necessidade de financiamento não tem fim.
Porque razão o nosso PSI é o deserto que é em termos de IPO's nos últimos anos?
1º que tudo é a iliteracia do povo relativamente aos mercados financeiros, de onde fugimos a 7 pés, depois é o facto descrito acima onde as empresas preferem recorrer aos bancos. É mais seguro e os PATRÕES deste modo têm controlo sobre 100% da empresa.
Esta é uma das razões que a União Europeia no dia que foi criada assinou também a sua certidão de óbito.
Já repararam quando uma empresa de um país tenta comprar uma outra de outro país?
Os governos levantam logo a voz e tentam bloquear o negocio por todos os meios possíveis.
Cádê a união?
A mentalidade que reina na Europa é ******.
É impossível querermos integrar um mercado global e ao mesmo tempo querermos manter o controlo das empresas.
Ou uma coisa ou outra. Se continuarmos a puxar para os dois lados não iremos sair do mesmo sitio.
Bons negocios,
arnie
arnie
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- Localização: Viras à esq, segues em frente, viras à dir, segues em frente e viras novamente à dir. CHEGASTE
Também tenho acompanhado o índice grego, já que foi lá onde iniciou-se a crise europeia recente.
No gráfico em anexo faço uma comparação entre o índice grego e o S&P500.
Podemos observar uma forte valorização da bolsa grega, entre 9-3-2009 e meados de Outubro de 2009 (inicio da crise da dívida). A bolsa grega valoriza-se quase duas vezes mais que o indíce americano (aprox. 120% em 7 meses!!!).
Depois do estoirar da crise, a bolsa grega desvaloriza-se 50% e estando neste momento no mesmo valor que tinha no início deste "bull".
Pergunta: a Grécia está tão bem (ou tão mal) como estava em março de 2009? Na minha opinião a resposta é SIM. A única diferença é que hoje sabe-se que a Grécia tem uma divida muito maior que os restantes parceiros europeus. Então acredito que a bolsa Grega irá subir somente quando o défice começar a caír e a economia começar a crescer (2013...2015?).
Pergunta: a bolsa portuguêsa irá ter o mesmo comportamento que a bolsa grega? Na minha opinião acredito que NÃO. A bolsa portuguêsa irá reagir à forma de como a economia será conduzida, de como serão aplicadas as medidas de redução do défice e de como será a recuperação dos nossos principais parceiros comerciais e da economia global. Com sorte, poderêmos ainda aproveitar um pouco deste "bull".
Abraço.
No gráfico em anexo faço uma comparação entre o índice grego e o S&P500.
Podemos observar uma forte valorização da bolsa grega, entre 9-3-2009 e meados de Outubro de 2009 (inicio da crise da dívida). A bolsa grega valoriza-se quase duas vezes mais que o indíce americano (aprox. 120% em 7 meses!!!).
Depois do estoirar da crise, a bolsa grega desvaloriza-se 50% e estando neste momento no mesmo valor que tinha no início deste "bull".
Pergunta: a Grécia está tão bem (ou tão mal) como estava em março de 2009? Na minha opinião a resposta é SIM. A única diferença é que hoje sabe-se que a Grécia tem uma divida muito maior que os restantes parceiros europeus. Então acredito que a bolsa Grega irá subir somente quando o défice começar a caír e a economia começar a crescer (2013...2015?).
Pergunta: a bolsa portuguêsa irá ter o mesmo comportamento que a bolsa grega? Na minha opinião acredito que NÃO. A bolsa portuguêsa irá reagir à forma de como a economia será conduzida, de como serão aplicadas as medidas de redução do défice e de como será a recuperação dos nossos principais parceiros comerciais e da economia global. Com sorte, poderêmos ainda aproveitar um pouco deste "bull".
Abraço.
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Será interessante tentar aferir de um padrão de comportamento do índice Irlandês nos períodos anterior, durante e pós intervenção externa e, caso haja um padrão idêntico ao grego, podemos vir a viver este padrão bem perto de nós, num futuro próximo.
Acham que existirá um padrão comum? O que antecipam para a bolsa portuguesa?
Acham que existirá um padrão comum? O que antecipam para a bolsa portuguesa?
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Grécia falha emissão de obrigações a 12 anos e provoca queda nas bolsas (act.)
Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A Grécia emitiu hoje obrigações a 12 anos, com o objectivo de vender até mil milhões de euros em títulos. No total, o governo grego conseguiu colocar no mercado 360 milhões de euros. Os mercados bolsistas estão a reagir em queda, com o principal índice grego a ser o mais fustigado, ao perder mais de 2%.
Depois de ontem a Grécia ter recebido ordens de compra de seis mil milhões de euros, numa operação em que colocou no mercado cinco mil milhões de euros de obrigações a sete anos, hoje a emissão que o Governo efectuou não teve a aceitação do mercado, e isso está também a penalizar os índices bolsistas europeus e norte-americanos.
A Grécia emitiu hoje obrigações a 12 anos, e conseguiu angariar 390 milhões de euros, quando o objectivo era o de vender até mil milhões de euros. Esta diferença de valores poderá ser justificada por uma decisão do instituto que gere a dívida grega, tal como fez Portugal no início de Fevereiro quando optou por vender menos bilhetes do tesouro do que o previsto, devido ao preço que os investidores estavam a pedir para os comprar.
Ontem, o país colocou no mercado cinco mil milhões de euros em obrigações a sete anos.
A emissão de hoje foi considerada “surpresa” pelo mercado. A venda de hoje “apanhou o mercado um pouco de surpresa”, afirmou à Bloomberg John Davies, estratega da WestLB, o que terá contribuído para o insucesso desta emissão.
Os principais índices bolsistas europeus e norte-americanos, que estavam em terreno positivo, já inverteram desta tendência e seguem já a desvalorizar. As quedas oscilam entre 0,02% do Dow Jones e 2,19% do principal índice grego, o FTSE/ASE.
Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A Grécia emitiu hoje obrigações a 12 anos, com o objectivo de vender até mil milhões de euros em títulos. No total, o governo grego conseguiu colocar no mercado 360 milhões de euros. Os mercados bolsistas estão a reagir em queda, com o principal índice grego a ser o mais fustigado, ao perder mais de 2%.
Depois de ontem a Grécia ter recebido ordens de compra de seis mil milhões de euros, numa operação em que colocou no mercado cinco mil milhões de euros de obrigações a sete anos, hoje a emissão que o Governo efectuou não teve a aceitação do mercado, e isso está também a penalizar os índices bolsistas europeus e norte-americanos.
A Grécia emitiu hoje obrigações a 12 anos, e conseguiu angariar 390 milhões de euros, quando o objectivo era o de vender até mil milhões de euros. Esta diferença de valores poderá ser justificada por uma decisão do instituto que gere a dívida grega, tal como fez Portugal no início de Fevereiro quando optou por vender menos bilhetes do tesouro do que o previsto, devido ao preço que os investidores estavam a pedir para os comprar.
Ontem, o país colocou no mercado cinco mil milhões de euros em obrigações a sete anos.
A emissão de hoje foi considerada “surpresa” pelo mercado. A venda de hoje “apanhou o mercado um pouco de surpresa”, afirmou à Bloomberg John Davies, estratega da WestLB, o que terá contribuído para o insucesso desta emissão.
Os principais índices bolsistas europeus e norte-americanos, que estavam em terreno positivo, já inverteram desta tendência e seguem já a desvalorizar. As quedas oscilam entre 0,02% do Dow Jones e 2,19% do principal índice grego, o FTSE/ASE.
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Acções da Grécia disparam e juros da dívida pública afundam após acordo para ajudar o país
26 de Março de 2010
Fonte: jornaldenegocios.pt
As acções da bolsa grega e a dívida pública do país estão hoje a disparar, depois de ontem os líderes europeus terem chegado a acordo para um plano de ajuda à Grécia, caso o país prove não conseguir financiamento no mercado.
A bolsa de Atenas dispara 5,19% para os 1.072,51 pontos, numa manhã marcada pelas quedas entre as principais praças europeias. O acordo ontem alcançado em torno dos mecanismos de ajuda à Grécia está a tranquilizar os receios em relação à dívida pública do país.
Os juros da dívida pública grega estão em queda. As “yields” a dois anos são a que mais caem, ao recuarem 35 pontos base para os 4,239%, estendendo a queda na semana para os 82 pontos base.
As “yields” a cinco anos deslizam 17 pontos base para os 5,466%, enquanto as “yields” a 10 anos caem 12 pontos base para os 6,161%.
Os mecanismos de ajuda à Grécia vão incluir empréstimos bilaterais dos países Zona Euro e financiamento do FMI. Ainda assim, o país apenas será ajudado caso não consiga financiamento no mercado e prove que, de facto, não o conseguiu.
Nas praças do Velho Continente, a manhã é de quedas, com as acções a interromperem quatro sessões consecutivas de ganhos.
26 de Março de 2010
Fonte: jornaldenegocios.pt
As acções da bolsa grega e a dívida pública do país estão hoje a disparar, depois de ontem os líderes europeus terem chegado a acordo para um plano de ajuda à Grécia, caso o país prove não conseguir financiamento no mercado.
A bolsa de Atenas dispara 5,19% para os 1.072,51 pontos, numa manhã marcada pelas quedas entre as principais praças europeias. O acordo ontem alcançado em torno dos mecanismos de ajuda à Grécia está a tranquilizar os receios em relação à dívida pública do país.
Os juros da dívida pública grega estão em queda. As “yields” a dois anos são a que mais caem, ao recuarem 35 pontos base para os 4,239%, estendendo a queda na semana para os 82 pontos base.
As “yields” a cinco anos deslizam 17 pontos base para os 5,466%, enquanto as “yields” a 10 anos caem 12 pontos base para os 6,161%.
Os mecanismos de ajuda à Grécia vão incluir empréstimos bilaterais dos países Zona Euro e financiamento do FMI. Ainda assim, o país apenas será ajudado caso não consiga financiamento no mercado e prove que, de facto, não o conseguiu.
Nas praças do Velho Continente, a manhã é de quedas, com as acções a interromperem quatro sessões consecutivas de ganhos.
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Elias Escreveu:Entretanto verifiquei que no caso do IBEX-35 o peso dos bancos e financeiras é de 40% o que está acima do que se verifica nos países que compõem a Euronext (embora seja menos que na Grécia).
Mas eles têm bancos que são dos maiores do mundo (Santander, BBVA, ...).
Ecotretas
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BePatience Escreveu:Achas que o caminho no futuro vai ser para a especialização dos índices por sector. como é o caso dos índices tecnológicos, ou até de Cinema mais recentementeachas que vai existir uma globalização nesta ideia?
Não faço ideia qual será o futuro, mas pessoalmente entendo que quanto mais diversificado foi um índice, tanto melhor. Um índice demasiado exposto a um sector (seja ele a banca ou outro qualquer) fica sempre demasiado vulnerável a crises que afectem esse sector.
Aliás, para analisar sectores já existem os índices sectoriais (uns transnacionais, que o rsacramento costuma analisar aqui, outros específicos de cada país, que podes ver aqui.
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Sim. realmente era essa a ideia que tinha dos índices Europeus. cerca de aproximadamente 10-15% para o sector financeiro. Mas acho que realmente faz sentido fazer estas analises em índices pois pode em certas ocasiões ser uma oportunidade.
Agora aproveito para te perguntar. Achas que o caminho no futuro vai ser para a especialização dos índices por sector. como é o caso dos índices tecnológicos, ou até de Cinema mais recentemente
achas que vai existir uma globalização nesta ideia?
Agora aproveito para te perguntar. Achas que o caminho no futuro vai ser para a especialização dos índices por sector. como é o caso dos índices tecnológicos, ou até de Cinema mais recentemente
