EUR/USD - até nos vemos Gregos - novo tópico
Euroverde,
Ainda bem que estás curto, e já podes até pensar em "stop profit", nem que seja mental. A volatilidade deste par pode aumentar, pelo que também há que ter cuidado onde se colocam os stops.
O EUR/USD cai num dia em que os mercados nem estão muito "assustados" - imaginem como será num dia mais "negro" para os mesmos, especialmente para as ações.
Gonanto,
A minha análise reporta-se mais em relação à esfera financeira global.
Mas, como falas de consequências económicas, pode-se dizer que a depreciação do EUR, sendo generalizada, pode ter impacto positivo, mas não há bela sem senão.
Para um país como Portugal que tem um défice comercial estruturalmente mau, essa queda do EUR só faz aumentar o saldo negativo da balança comercial (salvo se o petróleo cair brutalmente) com os países não-Euro. É porque não temos uma capacidade exportadora ou mercados, para beneficiar da moeda mais fraca.
Para Economias como a Alemanha, França, Holanda, entre outros, o EUR fraco é benéfico, embora as pressões inflacionistas retornem, o que fará o BCE subir os juros.
E os mercados começam também a exigir juros mais elevados para Estados - empresas - famílias, comprometendo o retorno ao crescimento económico sustentado. É complicado: há sempre prós e contras.
O cenário mais favorável seria a subida lenta do EUR, o que aliás, foi o que se verificou embora com pouca frequência. Muitos foram os movimentos de ampla volatilidade, que são aqueles que nos trazem a todos aqui.
Abraço
dj
Ainda bem que estás curto, e já podes até pensar em "stop profit", nem que seja mental. A volatilidade deste par pode aumentar, pelo que também há que ter cuidado onde se colocam os stops.
O EUR/USD cai num dia em que os mercados nem estão muito "assustados" - imaginem como será num dia mais "negro" para os mesmos, especialmente para as ações.
Gonanto,
A minha análise reporta-se mais em relação à esfera financeira global.
Mas, como falas de consequências económicas, pode-se dizer que a depreciação do EUR, sendo generalizada, pode ter impacto positivo, mas não há bela sem senão.
Para um país como Portugal que tem um défice comercial estruturalmente mau, essa queda do EUR só faz aumentar o saldo negativo da balança comercial (salvo se o petróleo cair brutalmente) com os países não-Euro. É porque não temos uma capacidade exportadora ou mercados, para beneficiar da moeda mais fraca.
Para Economias como a Alemanha, França, Holanda, entre outros, o EUR fraco é benéfico, embora as pressões inflacionistas retornem, o que fará o BCE subir os juros.
E os mercados começam também a exigir juros mais elevados para Estados - empresas - famílias, comprometendo o retorno ao crescimento económico sustentado. É complicado: há sempre prós e contras.
O cenário mais favorável seria a subida lenta do EUR, o que aliás, foi o que se verificou embora com pouca frequência. Muitos foram os movimentos de ampla volatilidade, que são aqueles que nos trazem a todos aqui.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Ulisses Pereira Escreveu:Euroverde, olha que dizeres de um par como o EURUSD que se subir 1% é o teu suicídio é porque, provavelmente, estás com posições grandes demais.
Um abraço,
Ulisses
P.S. Subscrevo, na íntegra, o post do FrancRap
Como disse anteriormente esperava entrar curto a 1,385 mas naquele dia o seu máximo foi apenas 1,38 e não entrei. Agora estou curto a 1,346 e a ganhar no eur/usd. A Recuperar o que tinha perdido noutros trades, era o que pretendia dizer. Ando com alavancagem de 8. Não mais.
É para manter até aos 1,3ou 1,29 pois acredito nisso.
elbmurcs Escreveu:Por acaso não sabem onde arranjar tabelas antigas com a cotação USD/PTE?
Já procurei em tudo o que é sitio, já é o 2 tópico que abro e ninguém responde. Pelos vistos a simpatia dos portugueses é só para os que vêm de fora.
E já te souberam responder no topico antigo que criaste...

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Djovarius
Mas afinal não é bom para a Europa que o euro baixe em relação ao dolar?
Andava meio-mundo (europa) a gritar que o euro estava muito valorizado e a ameaçarem intervir e agora que baixa com consistência já é mau?
Não facilita as exportações europeias? Não é bom por exemplo para a PT que tem parte substancial das receitas em reais? Assim como para a JM pela mesma razão em relação ao zloty?
Fico sem entender bem afinal o que se pretende e quais as consequências efectivas nos mercados financeiros. Parece-me que será bom para as empresas exportadoras e mau para as importadoras como por exemplo a Galp em relação ao petróleo que ficará mais caro, e mesmo aqui tenho algumas dúvidas visto que a margem de refinação teóricamente sobe.
Também é certo que para onde forem os índices irá tudo atrás, mas não será de ir atrás das exportadoras que tenderão a ter melhores resultados que as importadoras dado as restrições orçamentais/consumo na europa?
Gonanto
Mas afinal não é bom para a Europa que o euro baixe em relação ao dolar?
Andava meio-mundo (europa) a gritar que o euro estava muito valorizado e a ameaçarem intervir e agora que baixa com consistência já é mau?
Não facilita as exportações europeias? Não é bom por exemplo para a PT que tem parte substancial das receitas em reais? Assim como para a JM pela mesma razão em relação ao zloty?
Fico sem entender bem afinal o que se pretende e quais as consequências efectivas nos mercados financeiros. Parece-me que será bom para as empresas exportadoras e mau para as importadoras como por exemplo a Galp em relação ao petróleo que ficará mais caro, e mesmo aqui tenho algumas dúvidas visto que a margem de refinação teóricamente sobe.
Também é certo que para onde forem os índices irá tudo atrás, mas não será de ir atrás das exportadoras que tenderão a ter melhores resultados que as importadoras dado as restrições orçamentais/consumo na europa?
Gonanto
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Viva,
Elbmurcs ? É preciso ter lata, não ?
Então e a minha resposta ao teu próprio tópico, hein ?
Já lá vai dois dias... anda tudo nervoso, "oder" ?
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... highlight=
dj
Elbmurcs ? É preciso ter lata, não ?

Então e a minha resposta ao teu próprio tópico, hein ?
Já lá vai dois dias... anda tudo nervoso, "oder" ?


http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... highlight=
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
EuroVerde Escreveu:Também espero minimos do ano por volta dos 1,29 e lá para essa altura o mercado accionista já deve andar bastante mais cá por baixo com alguns titulos a perder bastante como a galp.
Que fixação com a Galp... nem num tópico de forex larga o raio da menina...

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Seria muito estranho o eur/usd voltar agora acima dos 1,346 se isso acontecesse era o meu suicidio e não voltava ao forex tão depressa.
Também espero minimos do ano por volta dos 1,29 e lá para essa altura o mercado accionista já deve andar bastante mais cá por baixo com alguns titulos a perder bastante como a galp.
Penso que o FMI terá que intervir nisto e a zona euro tem que se rever sériamente.
Também espero minimos do ano por volta dos 1,29 e lá para essa altura o mercado accionista já deve andar bastante mais cá por baixo com alguns titulos a perder bastante como a galp.
Penso que o FMI terá que intervir nisto e a zona euro tem que se rever sériamente.
EUR/USD - até nos vemos Gregos - novo tópico
Hora de mudar o tópico. Ele até já vai longo.
Não porque a liquidez tenha acabado. Isso significaria uma depressão de preços de ativos tão variados como a Prata ou o título brasileiro a 10 anos. Ou como o Ouro ou uma ação da Google. Na verdade, o grande beneficiário poderia ser o USD ou a sua cotação relativa a outras divisas. Porque não até o JPY, a beneficiar de um renovado clima de medo. Renovar-se-iam os medos em relação à pujança da anunciada recuperação económica. Tema, aliás, que pode sempre voltar à agenda. Bem como a chamada ameaça deflacionista. Afinal, menos liquidez, já é a forma correta de definir a deflação. É a natureza das coisas.
Não, não há esse tipo de medo. Os investidores são seletivos em relação às Obrigações, mas estão lá. A confiança no mercado acionista está lá, embora também com maior cuidado na seleção. As "commodities" têm tido um comportamento razoável nesta fase. Até alguns investimentos de risco continuam a ser procurados, com maior ou menor moderação.
Não, o que assistimos agora, é à possibilidade real de uma crise regional. Com o advento das dificuldades em organizar as suas contas públicas, diversos Estados europeus conseguem a proeza de assustar os mercados, como se fossem "mercados emergentes". Na realidade, onde havia "submergentes" na América Latina, temo-los agora na dita "Europa unida". E se fosse na Europa de Leste, seria motivo de suspiro: mais uns incapazes que não conseguem vingar em tempo de crise, assim falariam os comentadores, daqueles que existem para todos os gostos e feitos.
Mas, quando algo se passa no coração de um grande bloco económico-social, a coisa pia mais fino.
Não quer dizer que o que se passa agora nas Economias mais frágeis do grupo da moeda única europeia, não se possa passar até nos EUA. Tudo depende do humor dos mercados e do exagero do défice das contas públicas. A fórmula é simples: dinheiro para emprestar até há, mas os juros vão evoluindo consoante o tamanho do buraco. O défice em si não importa, mas o tamanho conta.
Se há poucas poupanças para tantas solicitações de crédito, algo teria que ceder. E para começar, cedem os que estão em piores condições, os que devem muito, os que não têm recursos ou dinamismo. A história da esfera financeira global já conheceu muitas voltas, mas a atual nem sequer é de nos deixar boquiabertos. É senso comum: és pequeno, não podes pagar, tens de pedir ajuda a alguém, porque mais não te posso dar, pelo menos sem saber se me vais devolver. Daí a desconfiança em relação ao "sul da Europa", daí a quebra anunciada do elo mais fraco - a histórica Grécia.
Um país sem Economia, um país onde o Estado absorve os recursos, já de si magros, um país que vive acima das possibilidades, o primeiro a vergar em tempos difíceis.
Mas porque tudo isto afeta o EUR ? Nem devia ser um grande problema, mas o mercado é implacável. Como isto significa de alguma forma, tensões e desavenças internas no seio da família euro, dá-se a chamada "crise de confiança". Não é uma crise "dieta" do tipo Islândia, nem um ataque especulativo a la Tailândia da década passada, mas uma crise de confiança quer no país em causa, quer em outros da mesma igualha, para não falarmos da própria consistência do bloco. Esta crise será resolvida, a bem ou a mal. Com ou sem FMI. Deixará marcas mais ou menos profundas, mas será resolvida. Entretanto, será suficiente para influenciar os mercados. Poderia ter sido evitada, ou poderíamos nem ter chegado a um ponto em que o problema local se tornou regional. Há pouco tempo, ainda havia tempo.
Tarde de mais, o mercado já está a decidir o rumo das coisas. Obrigações na zona Euro não nascem iguais. Mercados acionistas e respetivos papéis são bem escolhidos e a moeda alternativa ao supremo dólar perde algum do seu encanto.
E trata-se mesmo disto. o Euro e a Libra não estão a atrair os investimentos do costume. O velho Franco Suiço volta a se valorizar face às anteriores (máximos de sempre face ao EUR), mas não face ao USD. Há cautelas por todos os lados. Todos se esqueceram da fraqueza sistémica do dólar e do brutal défice norte-americano. Agora, o momento e o foco está na velha Europa e na sua capacidade de retoma da confiança dos investidores.
Assim, a tendência dos próximos tempos, em menor ou maior escala, poderá seguramente ser favorável à "nota verde".
Vamos ao gráfico que interessa: palavras para quê ? O grande suporte já foi rompido, a última de linha de Fibonacci também, suportes mínimos só agora em 1.33xx e mais importantes em 1.2930 a 1.2880, uma zona onde o EUR terá mais sustentação em caso de continuação de quedas.
Abraço
djovarius
Não porque a liquidez tenha acabado. Isso significaria uma depressão de preços de ativos tão variados como a Prata ou o título brasileiro a 10 anos. Ou como o Ouro ou uma ação da Google. Na verdade, o grande beneficiário poderia ser o USD ou a sua cotação relativa a outras divisas. Porque não até o JPY, a beneficiar de um renovado clima de medo. Renovar-se-iam os medos em relação à pujança da anunciada recuperação económica. Tema, aliás, que pode sempre voltar à agenda. Bem como a chamada ameaça deflacionista. Afinal, menos liquidez, já é a forma correta de definir a deflação. É a natureza das coisas.
Não, não há esse tipo de medo. Os investidores são seletivos em relação às Obrigações, mas estão lá. A confiança no mercado acionista está lá, embora também com maior cuidado na seleção. As "commodities" têm tido um comportamento razoável nesta fase. Até alguns investimentos de risco continuam a ser procurados, com maior ou menor moderação.
Não, o que assistimos agora, é à possibilidade real de uma crise regional. Com o advento das dificuldades em organizar as suas contas públicas, diversos Estados europeus conseguem a proeza de assustar os mercados, como se fossem "mercados emergentes". Na realidade, onde havia "submergentes" na América Latina, temo-los agora na dita "Europa unida". E se fosse na Europa de Leste, seria motivo de suspiro: mais uns incapazes que não conseguem vingar em tempo de crise, assim falariam os comentadores, daqueles que existem para todos os gostos e feitos.
Mas, quando algo se passa no coração de um grande bloco económico-social, a coisa pia mais fino.
Não quer dizer que o que se passa agora nas Economias mais frágeis do grupo da moeda única europeia, não se possa passar até nos EUA. Tudo depende do humor dos mercados e do exagero do défice das contas públicas. A fórmula é simples: dinheiro para emprestar até há, mas os juros vão evoluindo consoante o tamanho do buraco. O défice em si não importa, mas o tamanho conta.
Se há poucas poupanças para tantas solicitações de crédito, algo teria que ceder. E para começar, cedem os que estão em piores condições, os que devem muito, os que não têm recursos ou dinamismo. A história da esfera financeira global já conheceu muitas voltas, mas a atual nem sequer é de nos deixar boquiabertos. É senso comum: és pequeno, não podes pagar, tens de pedir ajuda a alguém, porque mais não te posso dar, pelo menos sem saber se me vais devolver. Daí a desconfiança em relação ao "sul da Europa", daí a quebra anunciada do elo mais fraco - a histórica Grécia.
Um país sem Economia, um país onde o Estado absorve os recursos, já de si magros, um país que vive acima das possibilidades, o primeiro a vergar em tempos difíceis.
Mas porque tudo isto afeta o EUR ? Nem devia ser um grande problema, mas o mercado é implacável. Como isto significa de alguma forma, tensões e desavenças internas no seio da família euro, dá-se a chamada "crise de confiança". Não é uma crise "dieta" do tipo Islândia, nem um ataque especulativo a la Tailândia da década passada, mas uma crise de confiança quer no país em causa, quer em outros da mesma igualha, para não falarmos da própria consistência do bloco. Esta crise será resolvida, a bem ou a mal. Com ou sem FMI. Deixará marcas mais ou menos profundas, mas será resolvida. Entretanto, será suficiente para influenciar os mercados. Poderia ter sido evitada, ou poderíamos nem ter chegado a um ponto em que o problema local se tornou regional. Há pouco tempo, ainda havia tempo.
Tarde de mais, o mercado já está a decidir o rumo das coisas. Obrigações na zona Euro não nascem iguais. Mercados acionistas e respetivos papéis são bem escolhidos e a moeda alternativa ao supremo dólar perde algum do seu encanto.
E trata-se mesmo disto. o Euro e a Libra não estão a atrair os investimentos do costume. O velho Franco Suiço volta a se valorizar face às anteriores (máximos de sempre face ao EUR), mas não face ao USD. Há cautelas por todos os lados. Todos se esqueceram da fraqueza sistémica do dólar e do brutal défice norte-americano. Agora, o momento e o foco está na velha Europa e na sua capacidade de retoma da confiança dos investidores.
Assim, a tendência dos próximos tempos, em menor ou maior escala, poderá seguramente ser favorável à "nota verde".
Vamos ao gráfico que interessa: palavras para quê ? O grande suporte já foi rompido, a última de linha de Fibonacci também, suportes mínimos só agora em 1.33xx e mais importantes em 1.2930 a 1.2880, uma zona onde o EUR terá mais sustentação em caso de continuação de quedas.
Abraço
djovarius
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Editado pela última vez por djovarius em 24/3/2010 15:00, num total de 1 vez.
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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