Noticias de f.d.s, 30 e 31 de Agosto
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Acções americanas fecham a subir após dados económicos positivos
Sexta, 29 Ago 2003 21:20
As acções americanas fecharam a subir, após a divulgação de dados económicos positivos, mas os investidores revelaram-se cautelosos pois Wall Street na segunda-feira não negoceia. O Nasdaq subiu 0,58% e o Dow Jones avançou 0,44%.
O Nasdaq [Cot, Not, P.Target] terminou nos 1.810,58 pontos e o Dow Jones [Cot, Not, P.Target] fechou a subir até aos 9.415,82 pontos . O volume de negócios foi um dos mais baixos do ano, com os investidores a temerem deixar posições no mercado antes do fim de semana prolongado.
Hoje voltaram a ser divulgados dados económicos positivos para a economia americana. Os gastos dos consumidores cresceram 0,8% em Julho e a indústria na região de Chicago denotou a quarta expansão consecutiva.
A Nextel disparou 7,03% depois de ter sido noticiado que a firma de investimentos de Warren Buffet gastou mais de 500 milhões de dólares em acções e obrigações da operadora móvel.
Também a impulsionar os índices, a Intel avançou 1,13%, a General Motors ganhou 1,73% e a AT&T progrediu 2,53%.
por Nuno Carregueiro
Sexta, 29 Ago 2003 21:20
As acções americanas fecharam a subir, após a divulgação de dados económicos positivos, mas os investidores revelaram-se cautelosos pois Wall Street na segunda-feira não negoceia. O Nasdaq subiu 0,58% e o Dow Jones avançou 0,44%.
O Nasdaq [Cot, Not, P.Target] terminou nos 1.810,58 pontos e o Dow Jones [Cot, Not, P.Target] fechou a subir até aos 9.415,82 pontos . O volume de negócios foi um dos mais baixos do ano, com os investidores a temerem deixar posições no mercado antes do fim de semana prolongado.
Hoje voltaram a ser divulgados dados económicos positivos para a economia americana. Os gastos dos consumidores cresceram 0,8% em Julho e a indústria na região de Chicago denotou a quarta expansão consecutiva.
A Nextel disparou 7,03% depois de ter sido noticiado que a firma de investimentos de Warren Buffet gastou mais de 500 milhões de dólares em acções e obrigações da operadora móvel.
Também a impulsionar os índices, a Intel avançou 1,13%, a General Motors ganhou 1,73% e a AT&T progrediu 2,53%.
por Nuno Carregueiro
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Morgan Stanley melhora recomendação da EDP e sobe preço alvo em 26% (act)
Sexta, 29 Ago 2003 19:07
(actualiza com mais informação)
A Morgan Stanley, num estudo denominando «Entrando numa nova Era», aumentou a recomendação para as acções da Electricidade de Portugal para «overweight», subindo o preço alvo em 26% para 2,40 euros. A integração da GDP deverá gerar sinergias anuais de 77 milhões de euros.
A anterior recomendação para a EDP, de Abril, era de «equal-weight», com o preço-alvo nos 1,90 euros.
No estudo com data de hoje a Morgan Stanley aponta quatro razões para a revisão efectuada: a descida da taxa de IRC para 25% a partir de 2004, o menor valor da dívida, a nova avaliação das subsidiárias brasileiras e a integração da Naturcorp.
O banco de investimento explica ainda que fez esta revisão pelo facto de a EDP estar a «entrar numa nova Era», devido à nova equipa de gestão e ao reconhecimento do regulador (a ERSE) dos custos com as reformas antecipadas como custos de reestruturação.
A Morgan Stanley fez também uma revisão das suas estimativas para os resultados da EDP, elevando a previsão para o EBITDA em 9% e subindo a estimativa para o lucro por acção em 2004 e 2005 em 12%.
Para esta melhoria contribuiu a integração da Naturcorp, empresa de gás espanhola, a nova avaliação do Brasil e a prevista descida da taxa de IRC em 2004 para 25%. Esta medida foi prometida pelo Governo português e deverá ser inscrita no Orçamento de Estado do próximo ano, deverá representar mais 56 milhões de euros nos lucros da EDP em 2004.
Os 0,5 euros somados ao novo preço alvo «preço-alvo» são divididos da seguinte maneira: 0,3 euros devido à descida do IRC, 0,1 euros pela nova avaliação do Brasil e mais 0,1 euros pela descida da dívida.
Preço-alvo pode subir mais 0,45 euros
A Morgan Stanley, apesar da revisão, diz que o preço alvo da EDP pode ser ainda melhorado em 0,60 euros.
O facto de a ERSE ter aceite que os custos de reestruturação da EDP sejam repercutidos nas tarifas e de a empresa estar a implementar um novo programa de corte de custos, representa mais 0,15 euros por acção para a EDP.
Entre os cortes de custos a Morgan cita o corte previsto de mais 2 mil pessoas na EDP Distribuição, ou 29% da força de trabalho da subsidiária do Grupo. Os custos com este corte de postos de trabalho podem ser repercutidos nas tarifas de electricidade, depois da concordância da ERSE
Os restantes 0,3 euros, que a Morgan pode vir a somar ao «preço-alvo da EDP, são provenientes das potenciais sinergias que a EDP pode vir a obter com a integração dos activos de gás natural.
Sinergias de 77 milhões de euros por ano
O banco de investimento estima em 77 milhões de euros as sinergias potenciais que a EDP pode obter por ano com a integração da GDP.
A Morgan considera que a EDP pode comprar os activos à Galp Energia sem pagar dinheiro, ao trocar os 14,3% que detém na Galp mais os 30% na REN. «Esta integração das duas actividades (gás e electricidade) vai beneficiar a EDP», diz a mesma fonte.
O banco de investimento explica que as sinergias se dividem da seguinte forma: 33 milhões de euros com a venda de gás e electricidade à mesma base de clientes, 36 milhões de euros em infra-estruturas e 8 milhões de euros em poupança de custos gerais.
Para a Morgan Stanley os principais riscos para as acções da EDP são a exposição da empresa ao mercado brasileiro e às flutuações do real, bem como o fim dos contratos de aquisição de enerrgia.
As acções da EDP fecharam a descer 1,49% para os 1,98 euros, pressionada pela revisão do «rating» da S&P.
Por Nuno Carregueiro
por Canal de Negócios
Sexta, 29 Ago 2003 19:07
(actualiza com mais informação)
A Morgan Stanley, num estudo denominando «Entrando numa nova Era», aumentou a recomendação para as acções da Electricidade de Portugal para «overweight», subindo o preço alvo em 26% para 2,40 euros. A integração da GDP deverá gerar sinergias anuais de 77 milhões de euros.
A anterior recomendação para a EDP, de Abril, era de «equal-weight», com o preço-alvo nos 1,90 euros.
No estudo com data de hoje a Morgan Stanley aponta quatro razões para a revisão efectuada: a descida da taxa de IRC para 25% a partir de 2004, o menor valor da dívida, a nova avaliação das subsidiárias brasileiras e a integração da Naturcorp.
O banco de investimento explica ainda que fez esta revisão pelo facto de a EDP estar a «entrar numa nova Era», devido à nova equipa de gestão e ao reconhecimento do regulador (a ERSE) dos custos com as reformas antecipadas como custos de reestruturação.
A Morgan Stanley fez também uma revisão das suas estimativas para os resultados da EDP, elevando a previsão para o EBITDA em 9% e subindo a estimativa para o lucro por acção em 2004 e 2005 em 12%.
Para esta melhoria contribuiu a integração da Naturcorp, empresa de gás espanhola, a nova avaliação do Brasil e a prevista descida da taxa de IRC em 2004 para 25%. Esta medida foi prometida pelo Governo português e deverá ser inscrita no Orçamento de Estado do próximo ano, deverá representar mais 56 milhões de euros nos lucros da EDP em 2004.
Os 0,5 euros somados ao novo preço alvo «preço-alvo» são divididos da seguinte maneira: 0,3 euros devido à descida do IRC, 0,1 euros pela nova avaliação do Brasil e mais 0,1 euros pela descida da dívida.
Preço-alvo pode subir mais 0,45 euros
A Morgan Stanley, apesar da revisão, diz que o preço alvo da EDP pode ser ainda melhorado em 0,60 euros.
O facto de a ERSE ter aceite que os custos de reestruturação da EDP sejam repercutidos nas tarifas e de a empresa estar a implementar um novo programa de corte de custos, representa mais 0,15 euros por acção para a EDP.
Entre os cortes de custos a Morgan cita o corte previsto de mais 2 mil pessoas na EDP Distribuição, ou 29% da força de trabalho da subsidiária do Grupo. Os custos com este corte de postos de trabalho podem ser repercutidos nas tarifas de electricidade, depois da concordância da ERSE
Os restantes 0,3 euros, que a Morgan pode vir a somar ao «preço-alvo da EDP, são provenientes das potenciais sinergias que a EDP pode vir a obter com a integração dos activos de gás natural.
Sinergias de 77 milhões de euros por ano
O banco de investimento estima em 77 milhões de euros as sinergias potenciais que a EDP pode obter por ano com a integração da GDP.
A Morgan considera que a EDP pode comprar os activos à Galp Energia sem pagar dinheiro, ao trocar os 14,3% que detém na Galp mais os 30% na REN. «Esta integração das duas actividades (gás e electricidade) vai beneficiar a EDP», diz a mesma fonte.
O banco de investimento explica que as sinergias se dividem da seguinte forma: 33 milhões de euros com a venda de gás e electricidade à mesma base de clientes, 36 milhões de euros em infra-estruturas e 8 milhões de euros em poupança de custos gerais.
Para a Morgan Stanley os principais riscos para as acções da EDP são a exposição da empresa ao mercado brasileiro e às flutuações do real, bem como o fim dos contratos de aquisição de enerrgia.
As acções da EDP fecharam a descer 1,49% para os 1,98 euros, pressionada pela revisão do «rating» da S&P.
Por Nuno Carregueiro
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Grupo Amorim estuda entrar no capital do Porto de Sines
Sexta, 29 Ago 2003 20:13
O Grupo Amorim está a estudar a entrada no capital do Terminal XXI do Porto de Sines, concessionado por 30 anos à Autoridade do Porto de Singapura (PSA), revelaram fontes do sector dos transportes ao semanário «Expresso».
Numa antecipação à edição de amanhã, o «site» do jornal avança que a Caixa Banco de Investimento é a instituição financeira que está a avaliar a viabilidade da operação.
Contactado, o Grupo Amorim sobre o interesse em entrar para o sector operador portuário, não deu quis fazer comentários.
A PSA estará aberta a negociar a sua operação em Sines, referindo que o valor admitido para negociar o Terminal XXI ronda os 64,8 milhões de euros, correspondente a 100% da participação da PSA.
A concessão da PSA apenas permite que o operador de Singapura negoceie a entrada de parceiros até 49% do capital.
por Bárbara Leite
Sexta, 29 Ago 2003 20:13
O Grupo Amorim está a estudar a entrada no capital do Terminal XXI do Porto de Sines, concessionado por 30 anos à Autoridade do Porto de Singapura (PSA), revelaram fontes do sector dos transportes ao semanário «Expresso».
Numa antecipação à edição de amanhã, o «site» do jornal avança que a Caixa Banco de Investimento é a instituição financeira que está a avaliar a viabilidade da operação.
Contactado, o Grupo Amorim sobre o interesse em entrar para o sector operador portuário, não deu quis fazer comentários.
A PSA estará aberta a negociar a sua operação em Sines, referindo que o valor admitido para negociar o Terminal XXI ronda os 64,8 milhões de euros, correspondente a 100% da participação da PSA.
A concessão da PSA apenas permite que o operador de Singapura negoceie a entrada de parceiros até 49% do capital.
por Bárbara Leite
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PT e BCP sobem mais de 10% em Agosto e ajudam PSI-20 a crescer 3,83%
Sexta, 29 Ago 2003 20:02
A Euronext Lisbon voltou a registar um saldo positivo em Agosto, beneficiando das valorizações superiores a 10% da Electricidade de Portugal e do Banco Comercial Português. Apesar de ser num mês de férias, o PSI-20 subiu 3,83%, o segundo melhor mês deste ano.
Em Agosto o PSI-20 [PSI-20] ganhou 3,83%, um registo que este ano só foi superado pelo ganho de 3,92% de Maio e segue a queda de 1,14% registada em Julho. Antes de Julho o PSI-20 tinha subido em quatro meses consecutivos.
A PT [Cot, Not, P.Target] e o BCP [Cot, Not, P.Target], os dois títulos com mais peso no índice, foram os principais responsáveis pela performance da Bolsa nacional em Agosto, que apesar de ser um mês de férias, foi benéfico para os investidores.
A Portugal Telecom somou 10,4% em Agosto, invertendo a tendência negativa que havia registado no mês anterior. Já o BCP, no mês em que anunciou a unificação das marcas comerciais, valorizou 10,20%.
No PSI-20, só a Impresa [Cot, Not, P.Target] conseguiu melhor desempenho que estes dois títulos, ao conseguir valorizar 10,42%, conseguindo fixar consecutivos máximos anuais. A empresa de Pinto Balsemão beneficiou do acordo realizo entre a RTP, o Governo e as televisões públicas, que resulta numa descida da publicidade na estação pública.
Depois do BCP, no «ranking» das maiores subidas mensais, surgem a Semapa [Cot, Not, P.Target], Ibersol [Cot, Not, P.Target], Cofina [Cot, Not, P.Target], ParaRede [Cot, Not, P.Target]e a PT Multimédia [Cot, Not, P.Target], todas com valorizações acima dos 5%.
A EDP [Cot, Not, P.Target], num mês volátil, acabou por ficar com um saldo quase nulo (ganho de 0,51%), tal como a Brisa, que (caiu 0,89%). Hoje a concessionária de auto-estradas anunciou que os lucros do primeiro semestre desceram 59%.
A Teixeira Duarte protagonizou a maior queda do mês, ao deslizar 2,53%, sendo seguida pelo Banco BPI, que baixou 2,45%.
por Nuno Carregueiro
Sexta, 29 Ago 2003 20:02
A Euronext Lisbon voltou a registar um saldo positivo em Agosto, beneficiando das valorizações superiores a 10% da Electricidade de Portugal e do Banco Comercial Português. Apesar de ser num mês de férias, o PSI-20 subiu 3,83%, o segundo melhor mês deste ano.
Em Agosto o PSI-20 [PSI-20] ganhou 3,83%, um registo que este ano só foi superado pelo ganho de 3,92% de Maio e segue a queda de 1,14% registada em Julho. Antes de Julho o PSI-20 tinha subido em quatro meses consecutivos.
A PT [Cot, Not, P.Target] e o BCP [Cot, Not, P.Target], os dois títulos com mais peso no índice, foram os principais responsáveis pela performance da Bolsa nacional em Agosto, que apesar de ser um mês de férias, foi benéfico para os investidores.
A Portugal Telecom somou 10,4% em Agosto, invertendo a tendência negativa que havia registado no mês anterior. Já o BCP, no mês em que anunciou a unificação das marcas comerciais, valorizou 10,20%.
No PSI-20, só a Impresa [Cot, Not, P.Target] conseguiu melhor desempenho que estes dois títulos, ao conseguir valorizar 10,42%, conseguindo fixar consecutivos máximos anuais. A empresa de Pinto Balsemão beneficiou do acordo realizo entre a RTP, o Governo e as televisões públicas, que resulta numa descida da publicidade na estação pública.
Depois do BCP, no «ranking» das maiores subidas mensais, surgem a Semapa [Cot, Not, P.Target], Ibersol [Cot, Not, P.Target], Cofina [Cot, Not, P.Target], ParaRede [Cot, Not, P.Target]e a PT Multimédia [Cot, Not, P.Target], todas com valorizações acima dos 5%.
A EDP [Cot, Not, P.Target], num mês volátil, acabou por ficar com um saldo quase nulo (ganho de 0,51%), tal como a Brisa, que (caiu 0,89%). Hoje a concessionária de auto-estradas anunciou que os lucros do primeiro semestre desceram 59%.
A Teixeira Duarte protagonizou a maior queda do mês, ao deslizar 2,53%, sendo seguida pelo Banco BPI, que baixou 2,45%.
por Nuno Carregueiro
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América Móvil compra concorrente da Telesp Celular por 569,42 milhões de euros
Sexta, 29 Ago 2003 19:47
A operadora mexicana América Móvil comprou a BCP, segunda maior operadora de telefonia do Estado de São Paulo, concorrente da Telesp Celular, por 625 milhões de dólares (569,42 milhões de euros). Esta compra é «negativa para a Vivo» da Portugal Telecom, segundo o BPI.
Os 1,7 milhões de clientes da BCP vão passar a integrar o grupo Claro (Telecom Américas), rival da Vivo, «joint venture» formada pela PT e pela Telefónica Móviles, da Oi (Telemar) e da Telecom Itália, dona da TIM.
A nova proprietária da BCP celebrou, em simultâneo, «um acordo com a Telemar que tem uma opção de adquirir uma participação no capital da BCP», adianta a empresa em comunicado, sem especificar valores.
Os mexicanos assumem a dívida da operadora móvel que ascende a 1,5 mil milhões de dólares (1,379 mil milhões de euros).
Caso a Oi da Telemar entre no capital da BCP, passam assim, a existirem apenas três grupos de telefonia móvel em São Paulo, o Estado que mais contribuiu para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Assim, ficariam a Vivo, o grupo Claro e os italianos da TIM que se mostraram também interessados na BCP.
A BCP, que é detida pela BellSouth e pela Verbier, deixou de pagar, no dia 28 de Março do ano passado, 375 milhões de dólares (344,79 milhões de euros) a um grupo de bancos credores liderado pela ABN Amro.
Numa análise diária, o BPI adianta que este negócio «é negativo para a joint venture da Portugal Telecom e da Telefónica Móviles (Vivo), por que estas operadoras tornaram-se em fortes concorrentes da empresa».
A Telecom Américas, antes da aquisição, detinha 6,7 milhões de subscritores e a Vivo soma 17,5 milhões de clientes, dos quais 6,3 milhões no Estado de São Paulo.
A Vivo pesa 4,5% da estimativa de EBITDA ou resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações elaborada pelo BPI e 25% do EBITDA estimado da Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target].
A Vivo que é detida em partes iguais pela duas operadoras de telecomunicações ibérica, controla a Telesp Celular Participações (TCP) que por sua vez, agrega os activos da Telesp Celular (operadora móvel em São Paulo) e da Global Telecom (operadora móvel nos Estados de Paraná e Santa Catarina).
As acções da PT encerraram nos 6,58 euros, a subir 0,61%.
por Bárbara Leite
Sexta, 29 Ago 2003 19:47
A operadora mexicana América Móvil comprou a BCP, segunda maior operadora de telefonia do Estado de São Paulo, concorrente da Telesp Celular, por 625 milhões de dólares (569,42 milhões de euros). Esta compra é «negativa para a Vivo» da Portugal Telecom, segundo o BPI.
Os 1,7 milhões de clientes da BCP vão passar a integrar o grupo Claro (Telecom Américas), rival da Vivo, «joint venture» formada pela PT e pela Telefónica Móviles, da Oi (Telemar) e da Telecom Itália, dona da TIM.
A nova proprietária da BCP celebrou, em simultâneo, «um acordo com a Telemar que tem uma opção de adquirir uma participação no capital da BCP», adianta a empresa em comunicado, sem especificar valores.
Os mexicanos assumem a dívida da operadora móvel que ascende a 1,5 mil milhões de dólares (1,379 mil milhões de euros).
Caso a Oi da Telemar entre no capital da BCP, passam assim, a existirem apenas três grupos de telefonia móvel em São Paulo, o Estado que mais contribuiu para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Assim, ficariam a Vivo, o grupo Claro e os italianos da TIM que se mostraram também interessados na BCP.
A BCP, que é detida pela BellSouth e pela Verbier, deixou de pagar, no dia 28 de Março do ano passado, 375 milhões de dólares (344,79 milhões de euros) a um grupo de bancos credores liderado pela ABN Amro.
Numa análise diária, o BPI adianta que este negócio «é negativo para a joint venture da Portugal Telecom e da Telefónica Móviles (Vivo), por que estas operadoras tornaram-se em fortes concorrentes da empresa».
A Telecom Américas, antes da aquisição, detinha 6,7 milhões de subscritores e a Vivo soma 17,5 milhões de clientes, dos quais 6,3 milhões no Estado de São Paulo.
A Vivo pesa 4,5% da estimativa de EBITDA ou resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações elaborada pelo BPI e 25% do EBITDA estimado da Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target].
A Vivo que é detida em partes iguais pela duas operadoras de telecomunicações ibérica, controla a Telesp Celular Participações (TCP) que por sua vez, agrega os activos da Telesp Celular (operadora móvel em São Paulo) e da Global Telecom (operadora móvel nos Estados de Paraná e Santa Catarina).
As acções da PT encerraram nos 6,58 euros, a subir 0,61%.
por Bárbara Leite
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