O cantinho do Champignon
embora não acredite em nenhum desses padrões, aqui ficam 2 projecções para o duplo topo:
a manual aponta para os 5.58
matematicamente:
M máximo
m mínimo
p projecção
log(M) - log(m) = log(m) - log(p)
=> log(M/m) = log(m/p)
=> M/m = m/P
=> m/M = p/m
=> p = m*m/M
6.33^2 / 7.47 = 5.36
a manual aponta para os 5.58
matematicamente:
M máximo
m mínimo
p projecção
log(M) - log(m) = log(m) - log(p)
=> log(M/m) = log(m/p)
=> M/m = m/P
=> m/M = p/m
=> p = m*m/M
6.33^2 / 7.47 = 5.36
- Anexos
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menos é mais
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Conforme tinha prometido aqui fica a minha análise sobre a JMT
Tipo de negócio
O grupo Jerónimo Martins é constituído por 3 grandes sectores:
-Distribuição
Sector presente em 2 países. São eles Portugal e Polónia.
A actividade do Grupo Jerónimo Martins na área da distribuição alimentar em Portugal iniciou-se entre o final da década de 70 e o início da de 80. Envolvendo operações nos formatos de retalho e grosso, Jerónimo Martins é líder na distribuição alimentar, com as marcas Pingo Doce (líder em supermercados), Feira Nova (terceiro operador de hipermercados) e Recheio (líder em cash& carry).
Na Polónia, o Grupo Jerónimo Martins adquire, em 1997, a cadeia Biedronka, que em português significa "joaninha". A então chamada "Operação Joaninha" conquistou o mercado polaco, tornando-se a Biedronka numa das mais fortes cadeias de retalho alimentar do país, ocupando uma destacada posição de liderança.
Actualmente com mais de 1.400 lojas, com mais de 28.000 funcionários e mais de 500 referências de marcas exclusivas, a Biedronka é a maior cadeia de supermercados presente na Polónia, reconhecida por mais de 92% dos consumidores polacos, possuindo a liderança no mercado do retalho alimentar.
-Indústria
O Grupo Jerónimo Martins iniciou a sua actividade na Indústria no final da década de 30, início de 40, tendo como grande marco a inauguração da fábrica Fima (Fábrica Imperial de Margarina, Lda.), em 1944, dedicada à produção de margarinas e óleos alimentares.
O grande momento de expansão do Grupo nesta actividade ocorreu em 1949, data em que se estabeleceu uma joint venture com a multinacional anglo-holandesa Unilever, cujos produtos eram comercializados por Jerónimo Martins desde há muito.
No início de 2007 com a Fusão das Empresas, Fima VG, Lever Elida e Olá, surge a empresa Unilever Jerónimo Martins. Da fusão a estrutura de participações passou a ser 55% Unilever e 45% Jerónimo Martins.
Neste momento a empresa inclui produção da seguinte gama de produtos: Margarinas, Azeite, Óleo, Chá
Gelado, Sopas, Caldos, Higiene Doméstica e Pessoal, e Gelados
-Serviços
Dentro desta área podemos incluir várias outras empresas do grupo.
A JMD, consiste na representação e distribuição em exclusivo de marcas internacionais, na sua maioria líderes de mercado, tanto na área alimentar como de cosmética. Aqui destacam-se marcas como Kellogg´s, Nestlé, Heinz , Guloso, Bahlsen, Storck, Canderel ,Lindt, Truly, Sunquick, Jerónimos, Beter Elite, Cellcosmet, Lifelab e The different company.
Temos ainda :
A Hassel, especialista de chocolates e "guloseimas", contando neste momento com 23 lojas.
A Caterplus que se destina a servir o mercado português de food service, quer na sua vertente institucional (cantinas, instituições públicas) quer na vertente de restauração comercial (retalhistas especializados, cadeias de restauração, indústria hoteleira e operadores de restauração independentes). A Caterplus, através da sua estrutura de vendas, assegura uma cobertura de vendas nacional incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
A Jeronymo, uma rede de quiosques, que conta com 25 lojas.
A geladaria de origem americana Ben & Jerry's. , onde a Jerónimo Martins o assegura a gestão operacional de uma loja.
As lojas e quioques Olá (gelados) tendo a JMT 32 sob gestão.
Bem,
Feito um resumo do que faz a empresa passemos á análise propriamente dita.
É sempre importante percebermos o modelo de negócio. Ao contrário do que muita gente pensa, a JMT não é apenas a “dona” de alguns supermercados. Tem várias outras actividades, mas tudo dentro do sector alimentar. É assim muito fácil perceber o negócio da empresa.
No entanto isto nem sempre foi assim.
Entre 1995 e 2000, houve aqui uma tentativa de diversificar o negócio, tornando-o ruinoso. Destaco para uma pareceria com O BCP no Expresso Atlântico, uma parceria com a Oniway nas telecomunicações, e a aquisição da VMPS nas águas e turismo.
Resultado disto? Prejuízos!
De 2000 a 2003 a empresa fez a sua necessária reestruturação, alienando os negócios fora da sua actividade central. Depois disso voltaram aos lucros.
E seguindo uma máxima de Peter Lynch…” Go for a business that any idiot can run - because sooner or later, any idiot probably is going to run it.”
E não é que isto é mesmo verdade!
Por exemplo aqui temos uma vantagem comparado com a Sonae.
Bem e para quem ainda duvida das potencialidades da AF…vejam a queda da JMT desde 1998 até 2000, a reflectir os seus fundamentais.
Lembro que em 1999 a bolsa nacional teve uma subida de +- 5000 pontos.
Bem vamos então a números:
Capitalização Bolsista actual: 4 592 580 € (cotação 7.3 euros)
Quantidade de acções: 629293
Vou agora fazer um pequeno histórico dos resultados da empresa, desde 2003.
Os resultados antes deste período não interessam muito, pois a empresa tinha um estrutura bem diferente do que tem agora.
Temos que nos focar em perceber o potencial da empresa nos moldes em que trabalha actualmente.
Este número tem se mantido constante desde 2004. Em 2007 embora haja um aumento em 5 vezes do número de acções essa alteração acontece apenas devido á alteração do valor nominal. Sendo assim o accionista não vê o seu valor diluído.
No entanto, até 2000 foi um festival de trocas e baldrocas com warrants e stock options. Mas como disse, o que interessa é o que se passa de 2003 para cá.
Neste campo a JMT mostra grande respeito pelo accionista. Outro factor que mostra um grande respeito pelo accionista é apresentar os seus resultados de maneira explicita. O facto de referir claramente o EPS, que a maior parte das empresas portuguesas não o faz, é disso prova.
O número de acções próprias também se mantém constante nas 859000.
Nas vendas, vamos fazer um resumo geral desde 2003:
-As vendas subiram a um ritmo de 14%, em média, desde 2003
-Os resultados líquidos subiram 24%, em média, desde 2003
- A margem líquida situou-se sempre entre 2 e 3%
Este ano as vendas subiram 6.1% e os resultados 23%.O resultado foi de 200.349M . O EPS foi de 0.32 euros por acção.
Conclusões dos números gerais:
Os resultados estão a subir a uma taxa muito boa. As vendas, e sendo a margem liquida mais ou menos constante deveriam apresentar múltiplos semelhantes.
Vamos tentar perceber porque não foi assim.
Segundo diz no relatório deste ano, as vendas, se não fosse o efeito cambial, teriam subido 18.4% e não os 6.1% que acabaram por ser os números oficiais.
Assim está explicado.
Vamos então calcular o PER
7.30/0.32= 22.8
Sabendo que em tese que o PER se tende a aproximar da taxa de crescimento temos então neste caso …o mercado a funcionar de forma perfeita.
Supostamente a acção estaria optimamente avaliada neste momento. Como é que eu não reparei nisto à um ano atrás, quando a cotação andou a baixo de 4 euros! Arhhh! O JAS é que se deve estar a rir neste momento :p !
Agora o que temos de perceber é se a empresa pode crescer mais que estes 24% anuais, nos próximos 3 a 5 anos!
Analisemos então melhor os últimos relatórios:
-Diminuição da dívida liquida de 845M para 692M
-Capital próprio 1085 M
Afinal ainda existe uma empresa portuguesa bem gerida, em que os capitais próprios são superiores ao endividamento. Assim dá gosto. Temos então uma dívida de 64% dos capitais próprios. Não é perfeito…mas em Portugal duvido que haja melhor.
-As vendas na Polónia já equivalem a mais de 50% do total.
-Tirando o sector industrial todos os outros obtiveram subida de vendas e resultados. O decréscimo na indústria foi residual e tem pouco peso nos resultados.
-As vendas da Biodronka aumentaram em Zlotys…30%. Wow!
Ou seja quando a JMT ganhou mais dinheiro (em euros) na Polónia foi no último trimestre, mesmo sendo o trimestre que vendeu menos em valor absoluto em zlotys.
Para perceberem bem o efeito cambial na JMT a Biodronka vendeu mais 30% em Zlotys e que em euros deu apenas… 5%.
Para quem não sabe durante o bear market severo que tivemos, o Zloty desvalorizou 20% em média de 2008 para 2009.
Desde que se encetou a recuperação de Março o Zloty já valorizou 20% face ao euro.
Ou seja, quando a JMT ganhou mais dinheiro (em euros) na Polónia foi no último trimestre.
-Estão a ser abertas mais de 100 lojas Biodronka por ano, entre aberturas e encerramentos.
-Em relação ao último foi um aumento de 7% de lojas.
-Para 2010 estão previstas cerca de 150. Um aumento de 10%.
Tecnicamente:
A acção está a fazer um de 2 cenários:
-Ou um duplo topo, e aí a cotação viria para baixo.
-Ou um H&S invertido e a cotação irá para máximos.
Algum tecnicista me poderia dar uma ajuda para calcular as projecções destes 2 cenários?
Considerações finais
Fiquei muito surpreendido com a JMT. Nunca tinha olhado para ela com o devido detalhe, e julgava que a acção estaria mais próximo de estar sobre avaliada do que o contrário.
Para minha surpresa, verifiquei o contrário.
Vimos uma subida consistente dos resultados líquidos em 24% mesmo tendo o zloty desvalorizado 19%.
Utilizando os dados do relatório, o câmbio do zloty foi em 2008, de 3.51 e em 2009 de 4.31.
O que me preocupa é de facto, o Zloty. Mas é mais uma preocupação de curto prazo. Estou confiante que a longo prazo a Polónia irá entrar no Euro, e aí termos uma JMT fortíssima.
A margem de progressão na Polónia é muito grande, pois são ainda um país em franco desenvolvimento. E tem 4 vezes mais potenciais clientes do que em Portugal.
Mas para o próximo ano antevejo 2 cenários possíveis.
Ou a crise mundial se mantêm, e consequentemente descem os mercados e o zloty face ao euro ou, caso haja uma recuperação global, o zloty caminhará e tenderá no sentido da paridade para com o euro.
Se for este último caso, os resultados da JMT serão bombásticos. Não tenho grandes dúvidas.
Vou então traçar o cenário que antevejo para o próximo ano. De notar que é apenas a minha visão pessoal.
Em 1º lugar vou admitir para 2010 o valor do Zloty de 3.95.
Neste momento está a 3.90 e a sua tendência é descendente.
Em seguida vou admitir um aumento de 37.5% para as vendas da Biodronka. Se em 2009 com o aumento de apenas 8% de área de venda em relação a 2008, aumentaram as vendas em 29%, utilizando a mesma proporção em 2010, com o aumento previsto de 10% de área de venda teremos um crescimento de 37.5%.
Isto dará ao câmbio anteriormente referido de 3.95, vendas no valor de 5593M.
Para o mercado português estimei um aumento conservador de 5% das vendas. Isto daria para Portugal 3772M.
Acredito que possa subir mais que isto, devido sobretudo ao incremento de qualidade e competitividade que a marca Pingo Doce tem vindo a ganhar. Mas ficamos pelos 5% para efeitos de cálculo.
Ficaria então a Polónia com uma cota de 59.7%.
Parece-me razoável tendo em conta os planos futuros da empresa.
Isto daria vendas totais de 9365M.
Aplicando a mesma margem de lucro liquida de 2.74% dará um lucro futuro de 256.6M de euros. Isto daria um EPS de 0.41. Isto seria 28% superior ao ano passado.
Acredito que a margem liquida tem também todas as condições para subir para os 3%, com o aumento da cota de mercado para 60% na Polónia (onde as margens são maiores), bem como á eficiente politica de gestão da empresa nos últimos anos.
Mas vamos considerar para efeitos de cálculo a mesma margem que 2009 de 2.74%.
A JMT passaria assim a transaccionar com um PER para 2010 de 17.8.
Para transaccionar com o PER actual de 23 a cotação daqui a 1 ano teria que ser de 9.43 Euros. São 30% de potencial de valorização.
E olhando para as perspectivas futuras acho que com esta politica de gestão, e entrando a Polónia no Euro, temos condições para a JMT crescer 25% ao ano, nos próximos 5 anos.
Sendo assim a JMT poderia perfeitamente transaccionar com um PER perto de 25 no futuro.
Esta é análise que faço para estes parâmetros.
Qualquer alteração positiva no Zloty, no crescimento a nível nacional ou na margem líquida fariam aumentar significativamente o potencial da acção. Atenção que o contrário também será verdade.
A diminuição da dívida efectuada em 2009 também irá resultar em custos inferiores com financiamento,s que se irão reflectir positivamente nos resultados.
Penso que os cálculos estão bem explicados, portanto é só ir adaptando os parâmetros (sobretudo o câmbio doo zloty).
Vou considerar esta empresa como um investimento. Era óptimo se ela estivesse a fazer um duplo topo e viesse cá abaixo. Seria uma excelente oportunidade de compra. Se fizer o H&S, e atingir novos máximos, reduz o seu potencial, mas continuo a considera-la um bom investimento.
É uma candidata a entrar na futura carteira que estou a pensar criar.
Deu algum trabalho a elaborar, mas penso que está escrita de forma clara e devidamente justificada.
Relembro também que isto é apenas a opinião do autor, não podendo ser confundido como uma recomendação de investimento.
Tipo de negócio
O grupo Jerónimo Martins é constituído por 3 grandes sectores:
-Distribuição
Sector presente em 2 países. São eles Portugal e Polónia.
A actividade do Grupo Jerónimo Martins na área da distribuição alimentar em Portugal iniciou-se entre o final da década de 70 e o início da de 80. Envolvendo operações nos formatos de retalho e grosso, Jerónimo Martins é líder na distribuição alimentar, com as marcas Pingo Doce (líder em supermercados), Feira Nova (terceiro operador de hipermercados) e Recheio (líder em cash& carry).
Na Polónia, o Grupo Jerónimo Martins adquire, em 1997, a cadeia Biedronka, que em português significa "joaninha". A então chamada "Operação Joaninha" conquistou o mercado polaco, tornando-se a Biedronka numa das mais fortes cadeias de retalho alimentar do país, ocupando uma destacada posição de liderança.
Actualmente com mais de 1.400 lojas, com mais de 28.000 funcionários e mais de 500 referências de marcas exclusivas, a Biedronka é a maior cadeia de supermercados presente na Polónia, reconhecida por mais de 92% dos consumidores polacos, possuindo a liderança no mercado do retalho alimentar.
-Indústria
O Grupo Jerónimo Martins iniciou a sua actividade na Indústria no final da década de 30, início de 40, tendo como grande marco a inauguração da fábrica Fima (Fábrica Imperial de Margarina, Lda.), em 1944, dedicada à produção de margarinas e óleos alimentares.
O grande momento de expansão do Grupo nesta actividade ocorreu em 1949, data em que se estabeleceu uma joint venture com a multinacional anglo-holandesa Unilever, cujos produtos eram comercializados por Jerónimo Martins desde há muito.
No início de 2007 com a Fusão das Empresas, Fima VG, Lever Elida e Olá, surge a empresa Unilever Jerónimo Martins. Da fusão a estrutura de participações passou a ser 55% Unilever e 45% Jerónimo Martins.
Neste momento a empresa inclui produção da seguinte gama de produtos: Margarinas, Azeite, Óleo, Chá
Gelado, Sopas, Caldos, Higiene Doméstica e Pessoal, e Gelados
-Serviços
Dentro desta área podemos incluir várias outras empresas do grupo.
A JMD, consiste na representação e distribuição em exclusivo de marcas internacionais, na sua maioria líderes de mercado, tanto na área alimentar como de cosmética. Aqui destacam-se marcas como Kellogg´s, Nestlé, Heinz , Guloso, Bahlsen, Storck, Canderel ,Lindt, Truly, Sunquick, Jerónimos, Beter Elite, Cellcosmet, Lifelab e The different company.
Temos ainda :
A Hassel, especialista de chocolates e "guloseimas", contando neste momento com 23 lojas.
A Caterplus que se destina a servir o mercado português de food service, quer na sua vertente institucional (cantinas, instituições públicas) quer na vertente de restauração comercial (retalhistas especializados, cadeias de restauração, indústria hoteleira e operadores de restauração independentes). A Caterplus, através da sua estrutura de vendas, assegura uma cobertura de vendas nacional incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
A Jeronymo, uma rede de quiosques, que conta com 25 lojas.
A geladaria de origem americana Ben & Jerry's. , onde a Jerónimo Martins o assegura a gestão operacional de uma loja.
As lojas e quioques Olá (gelados) tendo a JMT 32 sob gestão.
Bem,
Feito um resumo do que faz a empresa passemos á análise propriamente dita.
É sempre importante percebermos o modelo de negócio. Ao contrário do que muita gente pensa, a JMT não é apenas a “dona” de alguns supermercados. Tem várias outras actividades, mas tudo dentro do sector alimentar. É assim muito fácil perceber o negócio da empresa.
No entanto isto nem sempre foi assim.
Entre 1995 e 2000, houve aqui uma tentativa de diversificar o negócio, tornando-o ruinoso. Destaco para uma pareceria com O BCP no Expresso Atlântico, uma parceria com a Oniway nas telecomunicações, e a aquisição da VMPS nas águas e turismo.
Resultado disto? Prejuízos!
De 2000 a 2003 a empresa fez a sua necessária reestruturação, alienando os negócios fora da sua actividade central. Depois disso voltaram aos lucros.
E seguindo uma máxima de Peter Lynch…” Go for a business that any idiot can run - because sooner or later, any idiot probably is going to run it.”
E não é que isto é mesmo verdade!
Por exemplo aqui temos uma vantagem comparado com a Sonae.
Bem e para quem ainda duvida das potencialidades da AF…vejam a queda da JMT desde 1998 até 2000, a reflectir os seus fundamentais.
Lembro que em 1999 a bolsa nacional teve uma subida de +- 5000 pontos.
Bem vamos então a números:
Capitalização Bolsista actual: 4 592 580 € (cotação 7.3 euros)
Quantidade de acções: 629293
Vou agora fazer um pequeno histórico dos resultados da empresa, desde 2003.
Os resultados antes deste período não interessam muito, pois a empresa tinha um estrutura bem diferente do que tem agora.
Temos que nos focar em perceber o potencial da empresa nos moldes em que trabalha actualmente.
Este número tem se mantido constante desde 2004. Em 2007 embora haja um aumento em 5 vezes do número de acções essa alteração acontece apenas devido á alteração do valor nominal. Sendo assim o accionista não vê o seu valor diluído.
No entanto, até 2000 foi um festival de trocas e baldrocas com warrants e stock options. Mas como disse, o que interessa é o que se passa de 2003 para cá.
Neste campo a JMT mostra grande respeito pelo accionista. Outro factor que mostra um grande respeito pelo accionista é apresentar os seus resultados de maneira explicita. O facto de referir claramente o EPS, que a maior parte das empresas portuguesas não o faz, é disso prova.
O número de acções próprias também se mantém constante nas 859000.
Nas vendas, vamos fazer um resumo geral desde 2003:
-As vendas subiram a um ritmo de 14%, em média, desde 2003
-Os resultados líquidos subiram 24%, em média, desde 2003
- A margem líquida situou-se sempre entre 2 e 3%
Este ano as vendas subiram 6.1% e os resultados 23%.O resultado foi de 200.349M . O EPS foi de 0.32 euros por acção.
Conclusões dos números gerais:
Os resultados estão a subir a uma taxa muito boa. As vendas, e sendo a margem liquida mais ou menos constante deveriam apresentar múltiplos semelhantes.
Vamos tentar perceber porque não foi assim.
Segundo diz no relatório deste ano, as vendas, se não fosse o efeito cambial, teriam subido 18.4% e não os 6.1% que acabaram por ser os números oficiais.
Assim está explicado.
Vamos então calcular o PER
7.30/0.32= 22.8
Sabendo que em tese que o PER se tende a aproximar da taxa de crescimento temos então neste caso …o mercado a funcionar de forma perfeita.
Supostamente a acção estaria optimamente avaliada neste momento. Como é que eu não reparei nisto à um ano atrás, quando a cotação andou a baixo de 4 euros! Arhhh! O JAS é que se deve estar a rir neste momento :p !
Agora o que temos de perceber é se a empresa pode crescer mais que estes 24% anuais, nos próximos 3 a 5 anos!
Analisemos então melhor os últimos relatórios:
-Diminuição da dívida liquida de 845M para 692M
-Capital próprio 1085 M
Afinal ainda existe uma empresa portuguesa bem gerida, em que os capitais próprios são superiores ao endividamento. Assim dá gosto. Temos então uma dívida de 64% dos capitais próprios. Não é perfeito…mas em Portugal duvido que haja melhor.
-As vendas na Polónia já equivalem a mais de 50% do total.
-Tirando o sector industrial todos os outros obtiveram subida de vendas e resultados. O decréscimo na indústria foi residual e tem pouco peso nos resultados.
-As vendas da Biodronka aumentaram em Zlotys…30%. Wow!
Ou seja quando a JMT ganhou mais dinheiro (em euros) na Polónia foi no último trimestre, mesmo sendo o trimestre que vendeu menos em valor absoluto em zlotys.
Para perceberem bem o efeito cambial na JMT a Biodronka vendeu mais 30% em Zlotys e que em euros deu apenas… 5%.
Para quem não sabe durante o bear market severo que tivemos, o Zloty desvalorizou 20% em média de 2008 para 2009.
Desde que se encetou a recuperação de Março o Zloty já valorizou 20% face ao euro.
Ou seja, quando a JMT ganhou mais dinheiro (em euros) na Polónia foi no último trimestre.
-Estão a ser abertas mais de 100 lojas Biodronka por ano, entre aberturas e encerramentos.
-Em relação ao último foi um aumento de 7% de lojas.
-Para 2010 estão previstas cerca de 150. Um aumento de 10%.
Tecnicamente:
A acção está a fazer um de 2 cenários:
-Ou um duplo topo, e aí a cotação viria para baixo.
-Ou um H&S invertido e a cotação irá para máximos.
Algum tecnicista me poderia dar uma ajuda para calcular as projecções destes 2 cenários?
Considerações finais
Fiquei muito surpreendido com a JMT. Nunca tinha olhado para ela com o devido detalhe, e julgava que a acção estaria mais próximo de estar sobre avaliada do que o contrário.
Para minha surpresa, verifiquei o contrário.
Vimos uma subida consistente dos resultados líquidos em 24% mesmo tendo o zloty desvalorizado 19%.
Utilizando os dados do relatório, o câmbio do zloty foi em 2008, de 3.51 e em 2009 de 4.31.
O que me preocupa é de facto, o Zloty. Mas é mais uma preocupação de curto prazo. Estou confiante que a longo prazo a Polónia irá entrar no Euro, e aí termos uma JMT fortíssima.
A margem de progressão na Polónia é muito grande, pois são ainda um país em franco desenvolvimento. E tem 4 vezes mais potenciais clientes do que em Portugal.
Mas para o próximo ano antevejo 2 cenários possíveis.
Ou a crise mundial se mantêm, e consequentemente descem os mercados e o zloty face ao euro ou, caso haja uma recuperação global, o zloty caminhará e tenderá no sentido da paridade para com o euro.
Se for este último caso, os resultados da JMT serão bombásticos. Não tenho grandes dúvidas.
Vou então traçar o cenário que antevejo para o próximo ano. De notar que é apenas a minha visão pessoal.
Em 1º lugar vou admitir para 2010 o valor do Zloty de 3.95.
Neste momento está a 3.90 e a sua tendência é descendente.
Em seguida vou admitir um aumento de 37.5% para as vendas da Biodronka. Se em 2009 com o aumento de apenas 8% de área de venda em relação a 2008, aumentaram as vendas em 29%, utilizando a mesma proporção em 2010, com o aumento previsto de 10% de área de venda teremos um crescimento de 37.5%.
Isto dará ao câmbio anteriormente referido de 3.95, vendas no valor de 5593M.
Para o mercado português estimei um aumento conservador de 5% das vendas. Isto daria para Portugal 3772M.
Acredito que possa subir mais que isto, devido sobretudo ao incremento de qualidade e competitividade que a marca Pingo Doce tem vindo a ganhar. Mas ficamos pelos 5% para efeitos de cálculo.
Ficaria então a Polónia com uma cota de 59.7%.
Parece-me razoável tendo em conta os planos futuros da empresa.
Isto daria vendas totais de 9365M.
Aplicando a mesma margem de lucro liquida de 2.74% dará um lucro futuro de 256.6M de euros. Isto daria um EPS de 0.41. Isto seria 28% superior ao ano passado.
Acredito que a margem liquida tem também todas as condições para subir para os 3%, com o aumento da cota de mercado para 60% na Polónia (onde as margens são maiores), bem como á eficiente politica de gestão da empresa nos últimos anos.
Mas vamos considerar para efeitos de cálculo a mesma margem que 2009 de 2.74%.
A JMT passaria assim a transaccionar com um PER para 2010 de 17.8.
Para transaccionar com o PER actual de 23 a cotação daqui a 1 ano teria que ser de 9.43 Euros. São 30% de potencial de valorização.
E olhando para as perspectivas futuras acho que com esta politica de gestão, e entrando a Polónia no Euro, temos condições para a JMT crescer 25% ao ano, nos próximos 5 anos.
Sendo assim a JMT poderia perfeitamente transaccionar com um PER perto de 25 no futuro.
Esta é análise que faço para estes parâmetros.
Qualquer alteração positiva no Zloty, no crescimento a nível nacional ou na margem líquida fariam aumentar significativamente o potencial da acção. Atenção que o contrário também será verdade.
A diminuição da dívida efectuada em 2009 também irá resultar em custos inferiores com financiamento,s que se irão reflectir positivamente nos resultados.
Penso que os cálculos estão bem explicados, portanto é só ir adaptando os parâmetros (sobretudo o câmbio doo zloty).
Vou considerar esta empresa como um investimento. Era óptimo se ela estivesse a fazer um duplo topo e viesse cá abaixo. Seria uma excelente oportunidade de compra. Se fizer o H&S, e atingir novos máximos, reduz o seu potencial, mas continuo a considera-la um bom investimento.
É uma candidata a entrar na futura carteira que estou a pensar criar.
Deu algum trabalho a elaborar, mas penso que está escrita de forma clara e devidamente justificada.
Relembro também que isto é apenas a opinião do autor, não podendo ser confundido como uma recomendação de investimento.
Bull Bull Escreveu:Bom tópico, gostava de uma AF se possível á empresa Apple
Cramer on Apple:
Mad Money Escreveu:Time’s Running Out to Own Apple
By: Tom Brennan
Web Editor, Mad Money
If you don’t own Apple yet, Cramer said Thursday, you might want to buy it now.
Reports are saying that as soon as next week the iPad, Apple’s [AAPL 210.74 1.41 (+0.67%) ] touch-screen tablet computer, will be available to train store managers on its use. Also, the company’s ad campaign will roll out two weeks from now. But the public won’t get its hands on the product until maybe April, leaving plenty of time for more hype to build. AAPL has ramped up before similar releases, and Cramer is guessing it’ll happen again.
Cramer's Best Stocks in the Tech Sector
“You need to be in ahead of that,” he said.
Cramer was worried that consumers wouldn’t want to shell out the $500 necessary to buy an iPad, but the strong retail earnings reports he’s seen over the past two weeks erased those concerns. Target [TGT 52.94 1.26 (+2.44%) ], Macy’s [M 19.88 -0.15 (-0.75%) ], Saks [SKS 7.22 0.10 (+1.4%) ] – even high-end jeans maker True Religion Apparel [TRLG 26.03 0.06 (+0.23%) ] – have said that people are spending again.
There’s another factor at work here as well, and it’s a new one for Apple: enterprise business. Cramer has heard that a number of application developers are looking for ways to make the iPad work for businesses, especially doctors and lawyers. Apparently financial companies are getting in on the action, too. This market used to be controlled by Hewlett-Packard [HPQ 51.51 0.41 (+0.8%) ] and Dell [DELL 13.67 -0.04 (-0.29%) ], but Apple may now have a toe in.
So rather than being just a consumer product, it looks like the iPad could make its mark in the corporate world as well. But does that mean investors should buy Apple when it’s just $4 from its high?
Yes, Cramer said, because AAPL is still cheap. He subtracted the $43 a share in cash on the company’s balance sheet, figured in the $13.50 a share that analysts think Apple can earn and came up with a 13 multiple for this stock, excluding the cash. Which is close to what investors are paying for Hewlett, Dell and IBM [IBM 126.81 -0.07 (-0.06%) ].
That “seems wrong to me,” Cramer said, citing Apple’s growing momentum in the personal-computer space, its market share among MP3 players, the devotion of iPhone users and the money coming in from iTunes.
Cramer urged viewers to buy AAPL now, before the share price takes off. And it should if history is a guide.
Cramer's charitable trust owns Apple.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Em relação ao mercado Americano,gostaria que desse
uma olhadela á BEST,uma small cap,mas que os donos
se fartam de prometer grandes crescimentos para os proximos 5 anos,estão a construir nova fabrica e com apoio da china,fica a dica para uma análise.
Em termos técnicos nada de especial por agora.
Muitas felicidades e boas análises.
uma olhadela á BEST,uma small cap,mas que os donos
se fartam de prometer grandes crescimentos para os proximos 5 anos,estão a construir nova fabrica e com apoio da china,fica a dica para uma análise.
Em termos técnicos nada de especial por agora.
Muitas felicidades e boas análises.
Champignon Escreveu:
Woodhare, bem vindo à discussão. Aqui ninguém se chateia. É tudo feito com respeito![]()
Se usas AF, convido-te também (caso queiras), a participar com as análises.
Bem vindo ao tópico.
Obrigado. Só sigo acções nacionais e são poucas; neste momento, BPI, Sonae SGPS, Portucel, Cimpor e Vista Alegre. Se surgir algum debate sobre estes títulos e tiver alguma coisa a dizer assim farei.
"There are three faithful friends - an old wife, an old dog, and ready money." - Benjamin Franklin
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Obrigado a quem participou. Parece que no que toca ao PSI há mais vontade de ver analisada a JMT. Assim será.
Como gosto preferencialmente de empresas cotadas na bolsa americana, por muitas razões que já expliquei aqui, a segunda análise será a uma empresa cotada nesse mercado.
Caso não apareçam mais sugestões, reservo-me ao direito de escolher uma.
Quando tiver a análise colocarei aqui. Vou tentar fazer uma coisa bem estruturada e organizada. Daí limitar ao máximo de duas acções por semana.
Cumprimentos
Como gosto preferencialmente de empresas cotadas na bolsa americana, por muitas razões que já expliquei aqui, a segunda análise será a uma empresa cotada nesse mercado.
Caso não apareçam mais sugestões, reservo-me ao direito de escolher uma.
Quando tiver a análise colocarei aqui. Vou tentar fazer uma coisa bem estruturada e organizada. Daí limitar ao máximo de duas acções por semana.
Cumprimentos
Parabéns pelo tópico.
Gosto do estilo prudente, mas determinado.
Quase como uma versão AF do Ulisses.
Pessoalmente fiquei um bocado desiludido com a AF, devido aos muitos truques contabilísticos das Empresas. Não basta sabermos fazer contas. SE as parcelas estiverem deturpadas a nossa conclusão também sai falseada...
Mas é bom ouvir argumentar. Uma AF favorável duma empresa que dá sinais técnicos de compra, é um enorme conforto (ou talvez não).
Boa sorte.
Gosto do estilo prudente, mas determinado.
Quase como uma versão AF do Ulisses.
Pessoalmente fiquei um bocado desiludido com a AF, devido aos muitos truques contabilísticos das Empresas. Não basta sabermos fazer contas. SE as parcelas estiverem deturpadas a nossa conclusão também sai falseada...
Mas é bom ouvir argumentar. Uma AF favorável duma empresa que dá sinais técnicos de compra, é um enorme conforto (ou talvez não).
Boa sorte.
Parabéns...
ao "cogumelo"
muito correcto e coerente naquilo que escreve.
Gostava de conhecer a tua perspectiva da SONI.
Cumps.

Gostava de conhecer a tua perspectiva da SONI.
Cumps.
Bem em 1º lugar quero voltar a relembrar os motivos da criação do tópico:
-Tentar abordar de uma perspectiva os mercados que é pouco comum aqui no fórum, e sempre de uma maneira que me pareça coerente e devidamente justificada.
Esta perspectiva não tem que estar necessariamente correcta, sendo apenas uma visão particular. Certamente haverá quem concorde e quem discorde.
Claro que sim. Tanto as subidas como as descidas não são em linha recta. Se não era fácil de mais, não achas?
Agora elas a longo prazo irão tender para o seu valor fundamental. Pode ou não ser o meu "valor". A minha análise pode estar incorrecta e haver motivos ou catalisadores que me escapam.
Claro que há. Aqui no fórum até devem ser a maior parte.
Mas dai eu ter criado um tópico "particular", para quem partilha da minha maneira de investir ou para quem está interessado em ver outra perspectiva.
Como é óbvio só lê quem quer, e quem tiver interesse. Não obrigo ninguém
.
Nunca falei numa análise de curto prazo. Sempre fiz questão de referir que são análises com o objectivo de longo prazo.
É óbvio que se pode ganhar no curto prazo, bem como perder. Para o longo prazo a premissa também é verdadeira.
Isto de apenas seguir a tendência parece mais fácil do que realmente é. Mas isso não em ao caso agora.
Claro que é verdade. Mas aí está uma boa analogia. Achas que será ele que vai ganhar um próximo campeonato com o Sporting? A mim, não me parece ter condições. É uma aposta de curto prazo. Ganhou 2 jogos é certo...mas perdeu os outros 7 anteriores.
O que eu procuro e fazendo a mesma analogia...serão treinadores como o Alex Fergunson ou o Mourinho.
O Mourinho pode-se comparar a uma Growth Stock, por exemplo.
Como é óbvio estou á espera de encontrar isso no mercado Americano e não em Portugal. Em Portugal, infelizmente, ainda não há condições para Growth Stocks. Talvez com as noticias que li recentemente sobre a hipótese da criação de uma bolsa para PME isso seja possível.
Como te disse à pouco nem toda a gente tem tempo, nem feitio, para andar constantemente de olho no mercado.
Claro que é possível ter boas rentabilidades também a curto prazo, desde que reunidas condições para tal. Não ponho isso em causa. É perfeitamente possível que tanto a Brisa como a Zon possam subir 20% num mês.
Eu dá-me prazer olhar para os relatórios de uma empresa e tentar perceber o seu negócio. Perceber se aquilo tem potencial ou não.
Dá-me mais prazer do que olhar para um gráfico, por exemplo. Mas respeito quem pense exactamente o contrário.
E também uso a AT. Acho que é uma ferramenta bem interessante. Mas gosto de perceber no que invisto também. ´
Woodhare, bem vindo à discussão. Aqui ninguém se chateia. É tudo feito com respeito
Se usas AF, convido-te também (caso queiras), a participar com as análises.
Bem vindo ao tópico.
Essa seria certamente a maneira mais fácil. Mas faço isto por gosto e vejo isto também como um desafio interessante.
O que sugeres seria atirar a toalha ao chão antes sequer de começar.
Eu quero tentar, e se o mercado daqui a uns anos não me der razão, só tenho que o admitir.
Cumprimentos a todos
-Tentar abordar de uma perspectiva os mercados que é pouco comum aqui no fórum, e sempre de uma maneira que me pareça coerente e devidamente justificada.
Esta perspectiva não tem que estar necessariamente correcta, sendo apenas uma visão particular. Certamente haverá quem concorde e quem discorde.
Aquilo que dizes aqui não invalida o que eu disse: ganha-se dinheiro nas subidas da Zon (como aliás ganhei) aindaque digas que não tem motivos para subir. Se a JMT subiu mais, isso não está em causa, o que está em cusa é que achas que a Zon tem má política de dividendos e poucos motivos para subir e de facto desde há 12 meses subiu por várias vezes o suficiente para quem quisesse aproveitar ter ganho.
Claro que sim. Tanto as subidas como as descidas não são em linha recta. Se não era fácil de mais, não achas?
Agora elas a longo prazo irão tender para o seu valor fundamental. Pode ou não ser o meu "valor". A minha análise pode estar incorrecta e haver motivos ou catalisadores que me escapam.
Da mesma forma que agradeces que não fale em nome dos outros, (nem considero estar a fazê-lo) também não deves pretender o mesmo. Isto é, há quem tenha perfil de investidor semelhante ao meu e há quem tenha semelhante ao teu, logo, não se trata de haver quem tenha toda a gente de acordo ou não. Se tiveste feedbacks positivos, estás a referir-te à tua iniciativa de fazer este tópico ou às análises da Brisa e Zon? É que só estou a discutir este último assunto contigo, pelo que parece-me que estás a misturar as coisas como argumento.
Claro que há. Aqui no fórum até devem ser a maior parte.
Mas dai eu ter criado um tópico "particular", para quem partilha da minha maneira de investir ou para quem está interessado em ver outra perspectiva.
Como é óbvio só lê quem quer, e quem tiver interesse. Não obrigo ninguém

~E acho que não interessa aqui se tu ou eu é que temos razão, porque na minha opinião nem é disso que se trata. O meu ponto foi e é reiterar que as tuas análises à BRI e à ZON numa lógica de curto prazo (semanas, meses) significam perder oportunidadesde ganhar dinheiro, só isso. Agora se estás a colocar isso num ponto de ver se há quem concorde mais contigo ou comigo, acho que isso nem deve ser ponto de discussão porque nem faz sentido e porque mesmo que quisesses aferir só podias através de quem se manifesta, o que seria uma amostra muito enviezada. Mas como eu disse, não se trata de ver se tens mais razão ou eu. Do que cada um de nós disse, quem quiser que tire o que lhe aprouver, e todos ganharão com isso.
Nunca falei numa análise de curto prazo. Sempre fiz questão de referir que são análises com o objectivo de longo prazo.
É óbvio que se pode ganhar no curto prazo, bem como perder. Para o longo prazo a premissa também é verdadeira.
Isto de apenas seguir a tendência parece mais fácil do que realmente é. Mas isso não em ao caso agora.
Parece que o Carvalhal ganhou 3-0 ao FCP
Claro que é verdade. Mas aí está uma boa analogia. Achas que será ele que vai ganhar um próximo campeonato com o Sporting? A mim, não me parece ter condições. É uma aposta de curto prazo. Ganhou 2 jogos é certo...mas perdeu os outros 7 anteriores.
O que eu procuro e fazendo a mesma analogia...serão treinadores como o Alex Fergunson ou o Mourinho.
O Mourinho pode-se comparar a uma Growth Stock, por exemplo.
Como é óbvio estou á espera de encontrar isso no mercado Americano e não em Portugal. Em Portugal, infelizmente, ainda não há condições para Growth Stocks. Talvez com as noticias que li recentemente sobre a hipótese da criação de uma bolsa para PME isso seja possível.
Para mim não há empresas fundamentalmente más. Há empresas com margem de progressão na sua cotação ou o contrário. É nisso que me baseio para investir. Eu já ganhei dinheiro a shortar Galp e JMT, por exemplo! Como? Quando atingem picos (tal como está a JMT neste momento), no entanto são empresas boas fundamentalmente! Repito-te: A minha discussão contigo não é se uma empresa é fundamentalmente boa ou má, mas se tem possibilidades de ser um investimento rentável. E nisso, repito-te, pode-se ganhar bom dinheiro em semanas ou meses com os papeis que dizes estarem sobreavaliados ou terem más políticas financeiras. Mas se estás numa óptica de ver qual de nós é que tem razão, basta veres se nos próximos meses a BRI e a ZON sobem algo que se veja (se assim for, eu já terei razão, independetemente de daqui a 3 anos as suas cotações terem caído ou as outras acções terem subido mais que elas , ok?
Como te disse à pouco nem toda a gente tem tempo, nem feitio, para andar constantemente de olho no mercado.
Claro que é possível ter boas rentabilidades também a curto prazo, desde que reunidas condições para tal. Não ponho isso em causa. É perfeitamente possível que tanto a Brisa como a Zon possam subir 20% num mês.
Eu dá-me prazer olhar para os relatórios de uma empresa e tentar perceber o seu negócio. Perceber se aquilo tem potencial ou não.
Dá-me mais prazer do que olhar para um gráfico, por exemplo. Mas respeito quem pense exactamente o contrário.
E também uso a AT. Acho que é uma ferramenta bem interessante. Mas gosto de perceber no que invisto também. ´
Sem me querer intrometer na vossa discussão mas acho que só se vão chatear sem chegar a nenhuma conclusão e ainda confundir as pessoas que estão a iniciar-se. Porque um bom negócio na óptica da AT pode ser um mau negócio na óptica da AF e vice versa.
Eu só me baseio na análise fundamental e sei que muitas possibilidades de títulos rentáveis me passam ao lado porque nunca passariam o meu crivo, mas esse crivo é a minha defesa baseada na AF da mesma maneira que o stop loss é uma defesa para quem usa AT. É assim que eu tenho a certeza que posso investir no longo prazo mesmo com perdas iniciais e acabar com valorizações razoáveis ou sem perdas desastrosas.
As duas estratégias são opostas e anulam-se e a afirmação que citei mostra isso e porque esta discussão não leva a lado nenhum. A qualidade da empresa e o preço das acções (PER) é irrelevante para quem usa AT mas tão importante para quem usa AF como o stop loss para quem usa AT.
Se um praticante de AF deixar de lado as suas regras de segurança para seguir a tendência não está a fazer AF nem AT mas apenas a apostar. A tentação de ignorar essas defesas à ganância seria o mesmo que um praticante de AT descurar o stop loss à espera de uma recuperação futura acumulando perdas cada vez maiores.
Por isso deixo o alerta!
A defesa vem sempre em primeiro lugar e quem usa AF deve usar os mecanismos de defesa da AF, e estratégias adequadas, e quem usa AT o mesmo referente à AT; andar a misturar as duas pode trazer maus resultados.
Baseio-me no que tenho estudado, experienciado e observado e também nos erros que cometi.
_________________
Woodhare, bem vindo à discussão. Aqui ninguém se chateia. É tudo feito com respeito

Se usas AF, convido-te também (caso queiras), a participar com as análises.
Bem vindo ao tópico.
Se o insigne me permite gostava de fazer um singelo comentário, á laia de outros (poucos), no mesmo sentido que tenho espalhado pelo fórum:
Para o investidor comum, com acesso limitado a informação favorecida não faz sentido andar a tentar inventar a roda;
Fica muito melhor servido escolhendo 5, 10, 15, … HF ou MF que tenham uma política de investimento semelhante à que simpatiza e consultar os 13F (e outros) da SEC;
Assim consegue obter uma base de partida bem filtrada, ou até mesmo clonar as carteiras, e bater 99% dos correntes investidores.
Essa seria certamente a maneira mais fácil. Mas faço isto por gosto e vejo isto também como um desafio interessante.
O que sugeres seria atirar a toalha ao chão antes sequer de começar.
Eu quero tentar, e se o mercado daqui a uns anos não me der razão, só tenho que o admitir.
Cumprimentos a todos
bEMdISPOSTO Escreveu:Woodhare Escreveu:bEMdISPOSTO Escreveu: A minha discussão contigo não é se uma empresa é fundamentalmente boa ou má, mas se tem possibilidades de ser um investimento rentável. E nisso, repito-te, pode-se ganhar bom dinheiro em semanas ou meses com os papeis que dizes estarem sobreavaliados ou terem más políticas financeiras.
Abraço!
Sem me querer intrometer na vossa discussão mas acho que só se vão chatear sem chegar a nenhuma conclusão e ainda confundir as pessoas que estão a iniciar-se. Porque um bom negócio na óptica da AT pode ser um mau negócio na óptica da AF e vice versa.
Viva, Woodhare
Esta discussão com o Champignon não vai levar-nos a chatear um com o outro, isto porque eu sou bEMdISPOSTO e o Champignom não me parece pessoa de desatinar por causa de desacordos (pelo contrário), por isso, se esta discussão está a ter argumentação mais ou menos forte, ou está mais ou menos acesa, é dentro dos limites do respeito mútuo, ainda assim (e parece visível que quer ele quer eu estamos interessados em divulgar as nossas ideias com o fim de ajudar quem lê).
Discordo de ti quando dizes que isto pode confundir quem está a iniciar-se. porquê? Porque encontra nesta discussão abundantes argumentos e o seu debate algo aprofundado, coisa que é o que os iniciados procuram (quais os argumentos ou as ideias que eles concordarão isso caber-lhes-á a eles, não é suposto "seguirem" opiniões, mas compará-las e escolherem aquelas com que concordarem para as suas estratégias de investimento). Não é verdade que tantas vezes no Caldeirão se fala de papeis ouíndices e depis aparecem a seguir, ainda assim, posts a perguntarem o que acham das mesmas coisas de que se esteve a falar? Sinal de que há forenses que ainda queriam mais opiniões ou argumentos. Pois bem, esta discussão com o Champignom estará a ser muito útil para quem quiser ouvir opiniões e argumentos.
Abraço, e viva a discussão!
Ainda bem. Abraço e boa discussão.
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Ora aqui está um tópico a acompanhar... não de muito perto que o tempo disponível não mo permite nesta altura, mas vou tentar na medida do possível!
Sempre disse que perspectivas baseadas na AF são sempre interessantes... é verdade que os poucos que o tentaram fazer não tiveram muito sucesso até hoje mas isso deve-se em muito ao facto de uma perspectiva da AF poder demorar muito tempo a ser verificada e o pessoal anda aqui para o imediacto, para hoje ou amanhã, ás vezes para daqui a uns minutos!
Abraço e boa sorte para este tópico
artista
Sempre disse que perspectivas baseadas na AF são sempre interessantes... é verdade que os poucos que o tentaram fazer não tiveram muito sucesso até hoje mas isso deve-se em muito ao facto de uma perspectiva da AF poder demorar muito tempo a ser verificada e o pessoal anda aqui para o imediacto, para hoje ou amanhã, ás vezes para daqui a uns minutos!

Abraço e boa sorte para este tópico
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Woodhare Escreveu:bEMdISPOSTO Escreveu: A minha discussão contigo não é se uma empresa é fundamentalmente boa ou má, mas se tem possibilidades de ser um investimento rentável. E nisso, repito-te, pode-se ganhar bom dinheiro em semanas ou meses com os papeis que dizes estarem sobreavaliados ou terem más políticas financeiras.
Abraço!
Sem me querer intrometer na vossa discussão mas acho que só se vão chatear sem chegar a nenhuma conclusão e ainda confundir as pessoas que estão a iniciar-se. Porque um bom negócio na óptica da AT pode ser um mau negócio na óptica da AF e vice versa.
Viva, Woodhare
Esta discussão com o Champignon não vai levar-nos a chatear um com o outro, isto porque eu sou bEMdISPOSTO e o Champignom não me parece pessoa de desatinar por causa de desacordos (pelo contrário), por isso, se esta discussão está a ter argumentação mais ou menos forte, ou está mais ou menos acesa, é dentro dos limites do respeito mútuo, ainda assim (e parece visível que quer ele quer eu estamos interessados em divulgar as nossas ideias com o fim de ajudar quem lê).
Discordo de ti quando dizes que isto pode confundir quem está a iniciar-se. porquê? Porque encontra nesta discussão abundantes argumentos e o seu debate algo aprofundado, coisa que é o que os iniciados procuram (quais os argumentos ou as ideias que eles concordarão isso caber-lhes-á a eles, não é suposto "seguirem" opiniões, mas compará-las e escolherem aquelas com que concordarem para as suas estratégias de investimento). Não é verdade que tantas vezes no Caldeirão se fala de papeis ouíndices e depis aparecem a seguir, ainda assim, posts a perguntarem o que acham das mesmas coisas de que se esteve a falar? Sinal de que há forenses que ainda queriam mais opiniões ou argumentos. Pois bem, esta discussão com o Champignom estará a ser muito útil para quem quiser ouvir opiniões e argumentos.
Abraço, e viva a discussão!

A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
Re: O cantinho do Champignon
Champignon Escreveu:Boas tardes a todos,
Mais tarde, estava a considerar também a criação de um portfólio público e a partilhar o mesmo (Isto apenas depois de ter uma boa base de acções analisadas). Isso teria apenas fins didácticos e serviria sobretudo para me auto disciplinar de forma a ser obrigado a justificar todos os meus movimentos, e avaliar até que ponto a AF me poderia ajudar no futuro. Estou a fazer essa experiência neste momento. Todos os dias os mercados nos estão a ensinar coisas novas.
Se o insigne me permite gostava de fazer um singelo comentário, á laia de outros (poucos), no mesmo sentido que tenho espalhado pelo fórum:
Para o investidor comum, com acesso limitado a informação favorecida não faz sentido andar a tentar inventar a roda;
Fica muito melhor servido escolhendo 5, 10, 15, … HF ou MF que tenham uma política de investimento semelhante à que simpatiza e consultar os 13F (e outros) da SEC;
Assim consegue obter uma base de partida bem filtrada, ou até mesmo clonar as carteiras, e bater 99% dos correntes investidores.
Top 15 Holdings (by percentage of assets reported on 13F filing) Greenlight Capital's long US.
1. Boston Scientific (BSX): 10.54%
2. Pfizer (PFE): 9.65%
3. Carefusion (CFN): 7.81%
4. Cardinal Health (CAH): 7.57%
5. CIT Group (CIT): 6.25%
6. URS (URS): 5.76%
7. EMC (EMC): 4.48%
8. Travelers Companies (TRV): 3.81%
9. Aspen Insurance (AHL): 3.78%
10. Einstein Noah Restaurants (BAGL): 3.78%
11. Microsoft (MSFT): 3.71%
12. Everest Re (RE): 3.01%
13. HealthNet (HNT): 2.92%
14. McDermott (MDR): 2.81%
15. MI Developments (MIM): 2.49%
Bom sorte.
Editado pela última vez por LTCM em 4/3/2010 12:50, num total de 1 vez.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
bEMdISPOSTO Escreveu: A minha discussão contigo não é se uma empresa é fundamentalmente boa ou má, mas se tem possibilidades de ser um investimento rentável. E nisso, repito-te, pode-se ganhar bom dinheiro em semanas ou meses com os papeis que dizes estarem sobreavaliados ou terem más políticas financeiras.
Abraço!
Sem me querer intrometer na vossa discussão mas acho que só se vão chatear sem chegar a nenhuma conclusão e ainda confundir as pessoas que estão a iniciar-se. Porque um bom negócio na óptica da AT pode ser um mau negócio na óptica da AF e vice versa.
Eu só me baseio na análise fundamental e sei que muitas possibilidades de títulos rentáveis me passam ao lado porque nunca passariam o meu crivo, mas esse crivo é a minha defesa baseada na AF da mesma maneira que o stop loss é uma defesa para quem usa AT. É assim que eu tenho a certeza que posso investir no longo prazo mesmo com perdas iniciais e acabar com valorizações razoáveis ou sem perdas desastrosas.
As duas estratégias são opostas e anulam-se e a afirmação que citei mostra isso e porque esta discussão não leva a lado nenhum. A qualidade da empresa e o preço das acções (PER) é irrelevante para quem usa AT mas tão importante para quem usa AF como o stop loss para quem usa AT.
Se um praticante de AF deixar de lado as suas regras de segurança para seguir a tendência não está a fazer AF nem AT mas apenas a apostar. A tentação de ignorar essas defesas à ganância seria o mesmo que um praticante de AT descurar o stop loss à espera de uma recuperação futura acumulando perdas cada vez maiores.
Por isso deixo o alerta!
A defesa vem sempre em primeiro lugar e quem usa AF deve usar os mecanismos de defesa da AF, e estratégias adequadas, e quem usa AT o mesmo referente à AT; andar a misturar as duas pode trazer maus resultados.
Baseio-me no que tenho estudado, experienciado e observado e também nos erros que cometi.
"There are three faithful friends - an old wife, an old dog, and ready money." - Benjamin Franklin
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Vamos então por partes:
Aquilo que dizes aqui não invalida o que eu disse: ganha-se dinheiro nas subidas da Zon (como aliás ganhei) aindaque digas que não tem motivos para subir. Se a JMT subiu mais, isso não está em causa, o que está em cusa é que achas que a Zon tem má política de dividendos e poucos motivos para subir e de facto desde há 12 meses subiu por várias vezes o suficiente para quem quisesse aproveitar ter ganho.
Eu não me estou a referir "desde quando era PTM", mas à avaliação actual. Ou seja, ACTUALMENTE vês pontos negativos na Zon e um futuro de queda na cotação e eu não vejo as coisas assim. E quanto a ter subido menos que a maior parte, já devias ter reparado, quando eu disse que a BRI será muito mais rentável e a Zon mais moderadamente... NÃO ESTIVE A COMPARAR A ZON COM AS RESTANTES DO PSI, estive apenas a referir-me às suas possibilidades de rentabilidade num futuro próximo. Até porque eu próprio considero que há apostas muito melhores que a Zon (PTI e SEM, por exemplo!). Já agora que mencionaste JMT, o facto de ter subido muito nos últimos 12 meses é um facto inegável, mas parece-me a mim, estamos a discutir o potencial das acções conforme estão cotadas no presente (e a minha opinião, se quiseres saber, é que actualmente a JMT já não está barata, (pouca margem de progressão) enquanto memo a "modesta" Zon tem alguma, conforme defendo. Isto, claro, no curto prazo, conforme estou a defender. A longo prazo, reconheço que a JMT tenha mais margem de progressão, no curto prazo não.
Da mesma forma que agradeces que não fale em nome dos outros, (nem considero estar a fazê-lo) também não deves pretender o mesmo. Isto é, há quem tenha perfil de investidor semelhante ao meu e há quem tenha semelhante ao teu, logo, não se trata de haver quem tenha toda a gente de acordo ou não. Se tiveste feedbacks positivos, estás a referir-te à tua iniciativa de fazer este tópico ou às análises da Brisa e Zon? É que só estou a discutir este último assunto contigo, pelo que parece-me que estás a misturar as coisas como argumento.
E acho que não interessa aqui se tu ou eu é que temos razão, porque na minha opinião nem é disso que se trata. O meu ponto foi e é reiterar que as tuas análises à BRI e à ZON numa lógica de curto prazo (semanas, meses) significam perder oportunidadesde ganhar dinheiro, só isso. Agora se estás a colocar isso num ponto de ver se há quem concorde mais contigo ou comigo, acho que isso nem deve ser ponto de discussão porque nem faz sentido e porque mesmo que quisesses aferir só podias através de quem se manifesta, o que seria uma amostra muito enviezada. Mas como eu disse, não se trata de ver se tens mais razão ou eu. Do que cada um de nós disse, quem quiser que tire o que lhe aprouver, e todos ganharão com isso.
Parece que o Carvalhal ganhou 3-0 ao FCP
O Cash flow da Zon é negativo porque realizou grandes investimentos este ano, mas o retorno dos investimentos virá a seguir (é lógico) ou querias que num ano de grandes investimentos nem se notasse? O cash flow da Zon e da Brisa é feito de recebimentos a pronto (PMR=0), em vez de prazos médios de recebimento maiores como a maioria das empresas, o que lhe confere boa margem de manobra para lidar com o endividamento.
Para mim não há empresas fundamentalmente más. Há empresas com margem de progressão na sua cotação ou o contrário. É nisso que me baseio para investir. Eu já ganhei dinheiro a shortar Galp e JMT, por exemplo! Como? Quando atingem picos (tal como está a JMT neste momento), no entanto são empresas boas fundamentalmente! Repito-te: A minha discussão contigo não é se uma empresa é fundamentalmente boa ou má, mas se tem possibilidades de ser um investimento rentável. E nisso, repito-te, pode-se ganhar bom dinheiro em semanas ou meses com os papeis que dizes estarem sobreavaliados ou terem más políticas financeiras. Mas se estás numa óptica de ver qual de nós é que tem razão, basta veres se nos próximos meses a BRI e a ZON sobem algo que se veja (se assim for, eu já terei razão, independetemente de daqui a 3 anos as suas cotações terem caído ou as outras acções terem subido mais que elas , ok?
Abraço!
Champignon Escreveu:Não me dá razão?
Repara então quanto desvaloriza qualquer uma das duas desde o inicio do ano, a comparar por exemplo com JMT (uma das poucas empresas a quem dou uma avaliação positiva em Portugal).
Aquilo que dizes aqui não invalida o que eu disse: ganha-se dinheiro nas subidas da Zon (como aliás ganhei) aindaque digas que não tem motivos para subir. Se a JMT subiu mais, isso não está em causa, o que está em cusa é que achas que a Zon tem má política de dividendos e poucos motivos para subir e de facto desde há 12 meses subiu por várias vezes o suficiente para quem quisesse aproveitar ter ganho.
Champignon Escreveu:Repara também quanto subiu a ZON desde março. Muito menos que a maior parte. Será por acaso? Já para não falar do que desceu de quando ainda se chamava PTM...
Eu não me estou a referir "desde quando era PTM", mas à avaliação actual. Ou seja, ACTUALMENTE vês pontos negativos na Zon e um futuro de queda na cotação e eu não vejo as coisas assim. E quanto a ter subido menos que a maior parte, já devias ter reparado, quando eu disse que a BRI será muito mais rentável e a Zon mais moderadamente... NÃO ESTIVE A COMPARAR A ZON COM AS RESTANTES DO PSI, estive apenas a referir-me às suas possibilidades de rentabilidade num futuro próximo. Até porque eu próprio considero que há apostas muito melhores que a Zon (PTI e SEM, por exemplo!). Já agora que mencionaste JMT, o facto de ter subido muito nos últimos 12 meses é um facto inegável, mas parece-me a mim, estamos a discutir o potencial das acções conforme estão cotadas no presente (e a minha opinião, se quiseres saber, é que actualmente a JMT já não está barata, (pouca margem de progressão) enquanto memo a "modesta" Zon tem alguma, conforme defendo. Isto, claro, no curto prazo, conforme estou a defender. A longo prazo, reconheço que a JMT tenha mais margem de progressão, no curto prazo não.
Champignon Escreveu:Concerteza que já reparaste que temos perfis de investidor diferentes.
Eu, tal como acredito que outros utilizadores, não têm tempo (nem feitio) para andar no mercado com essa postura. Ainda bem que o tens. As corretoras também certamente que agradecem.
E se não tivessem interesse, não me tinham dado o feedback positivo que me deram. Não é o teu caso. Mas não se pode agradar a todos. Agradeço é que não fales em nome dos outros.
Da mesma forma que agradeces que não fale em nome dos outros, (nem considero estar a fazê-lo) também não deves pretender o mesmo. Isto é, há quem tenha perfil de investidor semelhante ao meu e há quem tenha semelhante ao teu, logo, não se trata de haver quem tenha toda a gente de acordo ou não. Se tiveste feedbacks positivos, estás a referir-te à tua iniciativa de fazer este tópico ou às análises da Brisa e Zon? É que só estou a discutir este último assunto contigo, pelo que parece-me que estás a misturar as coisas como argumento.
E acho que não interessa aqui se tu ou eu é que temos razão, porque na minha opinião nem é disso que se trata. O meu ponto foi e é reiterar que as tuas análises à BRI e à ZON numa lógica de curto prazo (semanas, meses) significam perder oportunidadesde ganhar dinheiro, só isso. Agora se estás a colocar isso num ponto de ver se há quem concorde mais contigo ou comigo, acho que isso nem deve ser ponto de discussão porque nem faz sentido e porque mesmo que quisesses aferir só podias através de quem se manifesta, o que seria uma amostra muito enviezada. Mas como eu disse, não se trata de ver se tens mais razão ou eu. Do que cada um de nós disse, quem quiser que tire o que lhe aprouver, e todos ganharão com isso.
Champignon Escreveu:Da mesma maneira que pergunto como é que o Carvalhal é treinador do Sporting ou o Sócrates é 1º ministro passado tanto tempo...
Relembro também que o cash flow da Zon é negativo.
E parece fácil alterar a situação de endividamento de uma momento para o outro? Quem te ouve falar parece que é só carregar no botão que diz reset.
Parece que o Carvalhal ganhou 3-0 ao FCP

O Cash flow da Zon é negativo porque realizou grandes investimentos este ano, mas o retorno dos investimentos virá a seguir (é lógico) ou querias que num ano de grandes investimentos nem se notasse? O cash flow da Zon e da Brisa é feito de recebimentos a pronto (PMR=0), em vez de prazos médios de recebimento maiores como a maioria das empresas, o que lhe confere boa margem de manobra para lidar com o endividamento.
Champignon Escreveu:Gostava então que me indiques uma empresa do PSI que seja má fundamentalmente e porquê.
Para mim não há empresas fundamentalmente más. Há empresas com margem de progressão na sua cotação ou o contrário. É nisso que me baseio para investir. Eu já ganhei dinheiro a shortar Galp e JMT, por exemplo! Como? Quando atingem picos (tal como está a JMT neste momento), no entanto são empresas boas fundamentalmente! Repito-te: A minha discussão contigo não é se uma empresa é fundamentalmente boa ou má, mas se tem possibilidades de ser um investimento rentável. E nisso, repito-te, pode-se ganhar bom dinheiro em semanas ou meses com os papeis que dizes estarem sobreavaliados ou terem más políticas financeiras. Mas se estás numa óptica de ver qual de nós é que tem razão, basta veres se nos próximos meses a BRI e a ZON sobem algo que se veja (se assim for, eu já terei razão, independetemente de daqui a 3 anos as suas cotações terem caído ou as outras acções terem subido mais que elas , ok?
Abraço!
A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
Vamos por partes:
Não me dá razão?
Repara então quanto desvaloriza qualquer uma das duas desde o inicio do ano, a comparar por exemplo com JMT (uma das poucas empresas a quem dou uma avaliação positiva em Portugal).
Repara também quanto subiu a ZON desde março. Muito menos que a maior parte. Será por acaso? Já para não falar do que desceu de quando ainda se chamava PTM...
Concerteza que já reparaste que temos perfis de investidor diferentes.
Eu, tal como acredito que outros utilizadores, não têm tempo (nem feitio) para andar no mercado com essa postura. Ainda bem que o tens. As corretoras também certamente que agradecem.
E se não tivessem interesse, não me tinham dado o feedback positivo que me deram. Não é o teu caso. Mas não se pode agradar a todos. Agradeço é que não fales em nome dos outros.
Da mesma maneira que pergunto como é que o Carvalhal é treinador do Sporting ou o Sócrates é 1º ministro passado tanto tempo...
Relembro também que o cash flow da Zon é negativo.
E parece fácil alterar a situação de endividamento de uma momento para o outro? Quem te ouve falar parece que é só carregar no botão que diz reset.
Gostava então que me indiques uma empresa do PSI que seja má fundamentalmente e porquê.
Claro que há várias visões. Veremos qual a mais correcta.
Cumprimentos
Da última vez que dialogámos foi a propósito de andares a desancar a Brisa no respectivo tópico.
Num dos posts eu disse-te que apesar da tua visão de que a cotação da Brisa tinha era razões para descer, o mercado não te dava razão e ela quando os mercados estabilizam, sobe... Pois agora repito o dito para a Zon:
Consideras a Zon tão fracamente avaliada e com tantos pontos negativos que mais justificariam que nem sequer subisse, e o mercado, vais ver, não te vai dar razão...
Não me dá razão?
Repara então quanto desvaloriza qualquer uma das duas desde o inicio do ano, a comparar por exemplo com JMT (uma das poucas empresas a quem dou uma avaliação positiva em Portugal).
Repara também quanto subiu a ZON desde março. Muito menos que a maior parte. Será por acaso? Já para não falar do que desceu de quando ainda se chamava PTM...
Eu sei, eu sei, vais dizer que é uma análise fundamental e numa óptica de X anos... Mas vou-te lembrar uma coisa: quem anda na Bolsa (e especialmente aqui no fórum) não está a pensar fazer investimentos de forma a esperar X anos, mas sim a obter lucros num prazo bem mais curto (senão comprava-se acções, deixava-se estar, e nem era preciso vir para o Caldeirão discutir o andamento do mercado, não é? Afinal, tinha anos para esperar). Daí que, embora sem desrespeitar as tuas análises sobre a Zon e a Brisa, posso dizer-te que muito dinheiro se pode ganhar com as duas seguindo o mercado "trade the trend" e num horizonte de 3 anos ganhar muito dinheiro só com investimentos longos nestes papeis(aproveitando swings de dias ou semanas ou meses).
Olha para os gráficos da Zon e da Brisa nos últimos 12 meses: quanto foi possível ganhar com as subidas (pulando fora nas descidas, e para quem não tiver jeito, as ordens stop-loss fazem o serviço)? Muuuuito dinheiro! Falo-te com conhecimento de causa, pois já ganhei bem à custa destas duas (e não há-de ficar por aqui).
Concerteza que já reparaste que temos perfis de investidor diferentes.
Eu, tal como acredito que outros utilizadores, não têm tempo (nem feitio) para andar no mercado com essa postura. Ainda bem que o tens. As corretoras também certamente que agradecem.
E se não tivessem interesse, não me tinham dado o feedback positivo que me deram. Não é o teu caso. Mas não se pode agradar a todos. Agradeço é que não fales em nome dos outros.
Uma palavra apenas para a políticados dividendos (embora eu já te tenha dito algumas coisas sobre isso no tópico da Brisa):
Um rácio de pay-out superior a 100%, sobretudo com um endividamnento elevado como o caso da BRI e a ZON leva-te a dizer que é uma perfeita asneira; pois parece-te, pelos vistos, que os gestores destas duas empresas (que já é o 2º ano consecutivo que fazem isto) são uns autênticos mentecaptos financeiros! Seria caso para perguntares por que diabo estão eles a gerir empresas do PSI20?!?
Pois a minha explicação mantem-se a mesma que dei na Brisa:
* a política de dividendos atractiva torna o papel atractivo para muitos investidores (mesmo que outros, como tu, achem o contrário);
* o cash-flow dá para isso e o custo do endividamento actualmente é baixo (se no futuro subir, os gestores saberão alterar a política de acordo com isso). Chama-se a isto alavancagem financeira (ganhar dinheiro à base do capital Alheio, aumentando a Rentabilidade do Capital Próprio). Na Brisa, o cash-flow deu até para reduzir o endividamento, apesar de tudo!
Da mesma maneira que pergunto como é que o Carvalhal é treinador do Sporting ou o Sócrates é 1º ministro passado tanto tempo...
Relembro também que o cash flow da Zon é negativo.
E parece fácil alterar a situação de endividamento de uma momento para o outro? Quem te ouve falar parece que é só carregar no botão que diz reset.
Para finalizar, deixa-me dizer-te (como já tenho dito por aqui) que baseio-me muito mais na análise fundamental para escolher os papeis em que invisto - a análise técnica uso-a mais para decidir entrar e sair nos swings do mercado que procuro aproveitar), só que curiosamente, acho ao contrário de ti, que estes são dois papeis que prometem rentabilidade (muito mais a BRI que a ZON - esta mais moderadamente).
Aqui está outra prova de que o mercado é fantástico: há visões para todos os gostos!
Gostava então que me indiques uma empresa do PSI que seja má fundamentalmente e porquê.
Claro que há várias visões. Veremos qual a mais correcta.
Cumprimentos
Olá Champignon, não sei se a Sonae SGPS faz parte do teu repertório, mas se algum dia decidires comentar estarei atento e curioso de saber o que pensas.
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Olá, Cogumelo!
Da última vez que dialogámos foi a propósito de andares a desancar a Brisa no respectivo tópico.
Num dos posts eu disse-te que apesar da tua visão de que a cotação da Brisa tinha era razões para descer, o mercado não te dava razão e ela quando os mercados estabilizam, sobe... Pois agora repito o dito para a Zon:
Consideras a Zon tão fracamente avaliada e com tantos pontos negativos que mais justificariam que nem sequer subisse, e o mercado, vais ver, não te vai dar razão...
Eu sei, eu sei, vais dizer que é uma análise fundamental e numa óptica de X anos... Mas vou-te lembrar uma coisa: quem anda na Bolsa (e especialmente aqui no fórum) não está a pensar fazer investimentos de forma a esperar X anos, mas sim a obter lucros num prazo bem mais curto (senão comprava-se acções, deixava-se estar, e nem era preciso vir para o Caldeirão discutir o andamento do mercado, não é? Afinal, tinha anos para esperar). Daí que, embora sem desrespeitar as tuas análises sobre a Zon e a Brisa, posso dizer-te que muito dinheiro se pode ganhar com as duas seguindo o mercado "trade the trend" e num horizonte de 3 anos ganhar muito dinheiro só com investimentos longos nestes papeis(aproveitando swings de dias ou semanas ou meses).
Olha para os gráficos da Zon e da Brisa nos últimos 12 meses: quanto foi possível ganhar com as subidas (pulando fora nas descidas, e para quem não tiver jeito, as ordens stop-loss fazem o serviço)? Muuuuito dinheiro! Falo-te com conhecimento de causa, pois já ganhei bem à custa destas duas (e não há-de ficar por aqui).
Uma palavra apenas para a políticados dividendos (embora eu já te tenha dito algumas coisas sobre isso no tópico da Brisa):
Um rácio de pay-out superior a 100%, sobretudo com um endividamnento elevado como o caso da BRI e a ZON leva-te a dizer que é uma perfeita asneira; pois parece-te, pelos vistos, que os gestores destas duas empresas (que já é o 2º ano consecutivo que fazem isto) são uns autênticos mentecaptos financeiros! Seria caso para perguntares por que diabo estão eles a gerir empresas do PSI20?!?
Pois a minha explicação mantem-se a mesma que dei na Brisa:
* a política de dividendos atractiva torna o papel atractivo para muitos investidores (mesmo que outros, como tu, achem o contrário);
* o cash-flow dá para isso e o custo do endividamento actualmente é baixo (se no futuro subir, os gestores saberão alterar a política de acordo com isso). Chama-se a isto alavancagem financeira (ganhar dinheiro à base do capital Alheio, aumentando a Rentabilidade do Capital Próprio). Na Brisa, o cash-flow deu até para reduzir o endividamento, apesar de tudo!
Para finalizar, deixa-me dizer-te (como já tenho dito por aqui) que baseio-me muito mais na análise fundamental para escolher os papeis em que invisto - a análise técnica uso-a mais para decidir entrar e sair nos swings do mercado que procuro aproveitar), só que curiosamente, acho ao contrário de ti, que estes são dois papeis que prometem rentabilidade (muito mais a BRI que a ZON - esta mais moderadamente).
Aqui está outra prova de que o mercado é fantástico: há visões para todos os gostos!
Um abração!
Da última vez que dialogámos foi a propósito de andares a desancar a Brisa no respectivo tópico.
Num dos posts eu disse-te que apesar da tua visão de que a cotação da Brisa tinha era razões para descer, o mercado não te dava razão e ela quando os mercados estabilizam, sobe... Pois agora repito o dito para a Zon:
Consideras a Zon tão fracamente avaliada e com tantos pontos negativos que mais justificariam que nem sequer subisse, e o mercado, vais ver, não te vai dar razão...
Eu sei, eu sei, vais dizer que é uma análise fundamental e numa óptica de X anos... Mas vou-te lembrar uma coisa: quem anda na Bolsa (e especialmente aqui no fórum) não está a pensar fazer investimentos de forma a esperar X anos, mas sim a obter lucros num prazo bem mais curto (senão comprava-se acções, deixava-se estar, e nem era preciso vir para o Caldeirão discutir o andamento do mercado, não é? Afinal, tinha anos para esperar). Daí que, embora sem desrespeitar as tuas análises sobre a Zon e a Brisa, posso dizer-te que muito dinheiro se pode ganhar com as duas seguindo o mercado "trade the trend" e num horizonte de 3 anos ganhar muito dinheiro só com investimentos longos nestes papeis(aproveitando swings de dias ou semanas ou meses).
Olha para os gráficos da Zon e da Brisa nos últimos 12 meses: quanto foi possível ganhar com as subidas (pulando fora nas descidas, e para quem não tiver jeito, as ordens stop-loss fazem o serviço)? Muuuuito dinheiro! Falo-te com conhecimento de causa, pois já ganhei bem à custa destas duas (e não há-de ficar por aqui).
Uma palavra apenas para a políticados dividendos (embora eu já te tenha dito algumas coisas sobre isso no tópico da Brisa):
Um rácio de pay-out superior a 100%, sobretudo com um endividamnento elevado como o caso da BRI e a ZON leva-te a dizer que é uma perfeita asneira; pois parece-te, pelos vistos, que os gestores destas duas empresas (que já é o 2º ano consecutivo que fazem isto) são uns autênticos mentecaptos financeiros! Seria caso para perguntares por que diabo estão eles a gerir empresas do PSI20?!?
Pois a minha explicação mantem-se a mesma que dei na Brisa:
* a política de dividendos atractiva torna o papel atractivo para muitos investidores (mesmo que outros, como tu, achem o contrário);
* o cash-flow dá para isso e o custo do endividamento actualmente é baixo (se no futuro subir, os gestores saberão alterar a política de acordo com isso). Chama-se a isto alavancagem financeira (ganhar dinheiro à base do capital Alheio, aumentando a Rentabilidade do Capital Próprio). Na Brisa, o cash-flow deu até para reduzir o endividamento, apesar de tudo!
Para finalizar, deixa-me dizer-te (como já tenho dito por aqui) que baseio-me muito mais na análise fundamental para escolher os papeis em que invisto - a análise técnica uso-a mais para decidir entrar e sair nos swings do mercado que procuro aproveitar), só que curiosamente, acho ao contrário de ti, que estes são dois papeis que prometem rentabilidade (muito mais a BRI que a ZON - esta mais moderadamente).
Aqui está outra prova de que o mercado é fantástico: há visões para todos os gostos!
Um abração!

A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
perfil: flexível
obj: fazer dinheiro
horizonte: aqui creio que será função do investimento (estou já a raciocinar de acordo com o que oiço dos AFs: assim por alto à volta de ano, ano e meio
tipo de valorizações: perguntas se bruscas ou graduais, p.ex? creio que tanto faz - não faço ideia
drawdowns: é a grande pergunta; até 30-50%, assim de repente
Bem quanto ao prazo...acho que tens que te mentalizar num horizonte um pouco mais alargado.
Como diz o ditado..Roma e Pavia não se fizeram num dia.
No entanto isso não quer dizer que tenhas que manter todas as posições anos a fio. Se achares que a razão que te levou a entrar já não faz sentido, é de vender. Os fundamentais são dinâmicos e não estáticos.
Lê alguma coisa sobre o Peter Lynch. Vais achar interessante. Quanto ao Warren Buffett já é quase um clichet.
Quanto ao resto é estar preparado para no caso de small caps poderem acontecer variações bruscas muito rápidas quer num sentido quer noutro.
Depois com alguma paciência, rigor, racionalidade e um bom money management podem-se atingir resultados interessantes.
Champignon Escreveu:rsacramento Escreveu:isso já temos
a seguir?
Responder a estas perguntas:
-Qual o teu perfil de investidor?
-Entras com que objectivo no mercado?
-Qual o teu horizonte temporal?
-Que tipo de valorizações procuras?
-Que tipo de oscilações aceitavas na tua carteira?
perfil: flexível
obj: fazer dinheiro
horizonte: aqui creio que será função do investimento (estou já a raciocinar de acordo com o que oiço dos AFs: assim por alto à volta de ano, ano e meio
tipo de valorizações: perguntas se bruscas ou graduais, p.ex? creio que tanto faz - não faço ideia
drawdowns: é a grande pergunta; até 30-50%, assim de repente
Quem está ligado: