BCP - Tópico Geral
"UBS sobe preço-alvo do BCP em 60% e já atribui potencial de valorização às acções
O UBS, historicamente um dos bancos de investimento com posição mais negativa para o BCP, efectuou hoje uma revisão em alta de 60% ao preço-alvo atribuído às acções. A recomendação subiu para “neutral” e a avaliação já se encontra acima da cotação dos títulos.
Numa nota de “research” de hoje, em reacção aos resultados ontem apresentados pelo BCP, o UBS subiu o “target” dos títulos de 0,50 para 0,80 euros, melhorando a recomendação para “neutral”.
Desde Abril de 2009 que o UBS avalia os títulos do BCP em 0,50 euros, insistido recorrentemente que o banco necessitava de um aumento de capital para reforçar os seus rácios. Uma posição que levou mesmo o BCP a pedir aos analistas que se calassem sobre esta matéria.
Hoje o “research” do UBS é mais positivo para o BCP, pois além de rever o “rating” e a avaliação, a casa de investimento afirma que os resultados do BCP têm sinais “encorajadores”.
Entre eles, o facto de a margem financeira ter atingido o “fundo” no terceiro trimestre, a gestão dar sinais de forte contenção nos custos (queda homóloga de 8%) e a qualidade do crédito ter estabilizado, com o malparado em 2,3% do crédito.
Apesar de ter revisto em alta o preço-alvo, o UBS reduziu a estimativa para os lucros por acção de 2010 e 2011 em 40% e 25%, respectivamente, devido às previsões mais cautelosas para o sector.
O UBS atribui agora uma avaliação de 0,72 euros por acção ao valor líquido dos activos, devido à forte recuperação do défice do fundo de pensões do banco.
O UBS acrescenta que o BCP tem uma “boa liquidez”, mas ainda assim estima que o banco vai continuar a vender mais activos, uma vez que o rácio de capital deverá descer 200 pontos base tendo em conta as regras de Basileia III, que estão ainda a ser estudadas pelos reguladores.
O UBS acrescenta que o BCP está a negociar em bolsa com um desconto de 10% face aos bancos europeus. Em Portugal, o preferido do UBS continua a ser o BES, e as recomendações do BPI e do Banif permanecem em “neutral”.
As acções do BCP seguem em queda de 1,4% para 0,774 euros. o novo “target” do UBS representa um potencial de 3,3%."
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=409685
O UBS, historicamente um dos bancos de investimento com posição mais negativa para o BCP, efectuou hoje uma revisão em alta de 60% ao preço-alvo atribuído às acções. A recomendação subiu para “neutral” e a avaliação já se encontra acima da cotação dos títulos.
Numa nota de “research” de hoje, em reacção aos resultados ontem apresentados pelo BCP, o UBS subiu o “target” dos títulos de 0,50 para 0,80 euros, melhorando a recomendação para “neutral”.
Desde Abril de 2009 que o UBS avalia os títulos do BCP em 0,50 euros, insistido recorrentemente que o banco necessitava de um aumento de capital para reforçar os seus rácios. Uma posição que levou mesmo o BCP a pedir aos analistas que se calassem sobre esta matéria.
Hoje o “research” do UBS é mais positivo para o BCP, pois além de rever o “rating” e a avaliação, a casa de investimento afirma que os resultados do BCP têm sinais “encorajadores”.
Entre eles, o facto de a margem financeira ter atingido o “fundo” no terceiro trimestre, a gestão dar sinais de forte contenção nos custos (queda homóloga de 8%) e a qualidade do crédito ter estabilizado, com o malparado em 2,3% do crédito.
Apesar de ter revisto em alta o preço-alvo, o UBS reduziu a estimativa para os lucros por acção de 2010 e 2011 em 40% e 25%, respectivamente, devido às previsões mais cautelosas para o sector.
O UBS atribui agora uma avaliação de 0,72 euros por acção ao valor líquido dos activos, devido à forte recuperação do défice do fundo de pensões do banco.
O UBS acrescenta que o BCP tem uma “boa liquidez”, mas ainda assim estima que o banco vai continuar a vender mais activos, uma vez que o rácio de capital deverá descer 200 pontos base tendo em conta as regras de Basileia III, que estão ainda a ser estudadas pelos reguladores.
O UBS acrescenta que o BCP está a negociar em bolsa com um desconto de 10% face aos bancos europeus. Em Portugal, o preferido do UBS continua a ser o BES, e as recomendações do BPI e do Banif permanecem em “neutral”.
As acções do BCP seguem em queda de 1,4% para 0,774 euros. o novo “target” do UBS representa um potencial de 3,3%."
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j
Excelente volume, abriu em gap up mas fez um movimento a fecha-lo que foi bom, minimo e maximo superior ao dia de ontem.
Bom sinal no bcp.
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Bom sinal no bcp.
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Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
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Resultados do BCP mostram recuperação
Maria Teixeira Alves e Maria Ana Barroso
11/02/10 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: O BCP continua a ser o banco menos rentável do sector, mas os números do último trimestre já deixam antever uma recuperação para 2010.
O BCP apresentou ontem os seus resultados anuais de 225 milhões de euros, uma subida de 12% face a 2008.
O banco continua a apresentar sinais da fragilidade, sobretudo ao nível da rentabilidade. O Return on Equity (ROE) continua nos 4,6% (ligeiramente melhor do que em 2008) mas ainda sim um rácio baixo. Este é um banco que sofreu, no último ano, alguns reveses que podem justificar a má performance dos indicadores ao longo de 2009. À cabeça está a crise financeira, que atingiu o BCP como todos os bancos do sistema, mas o ano foi conturbado também por outros motivos. Se o polaco Millennium Bank foi muito afectado pela desvalorização do zloty, já a nível interno o BCP voltou a sofrer algum desgaste em termos de imagem, devido à associação do vice-presidente do banco no caso Face Oculta.
No entanto, nos dois últimos trimestres, o BCP parece inverter, ainda que timidamente, a tendência de perda das receitas que veio a sofrer. O enfoque nos mercados internacionais polaco e africano poderá ajudar à recuperação em 2010. O BCP beneficia já da inversão dos prejuízos na Polónia que já se verificaram no último trimestre.
Maria Teixeira Alves e Maria Ana Barroso
11/02/10 00:05
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Partilhe: O BCP continua a ser o banco menos rentável do sector, mas os números do último trimestre já deixam antever uma recuperação para 2010.
O BCP apresentou ontem os seus resultados anuais de 225 milhões de euros, uma subida de 12% face a 2008.
O banco continua a apresentar sinais da fragilidade, sobretudo ao nível da rentabilidade. O Return on Equity (ROE) continua nos 4,6% (ligeiramente melhor do que em 2008) mas ainda sim um rácio baixo. Este é um banco que sofreu, no último ano, alguns reveses que podem justificar a má performance dos indicadores ao longo de 2009. À cabeça está a crise financeira, que atingiu o BCP como todos os bancos do sistema, mas o ano foi conturbado também por outros motivos. Se o polaco Millennium Bank foi muito afectado pela desvalorização do zloty, já a nível interno o BCP voltou a sofrer algum desgaste em termos de imagem, devido à associação do vice-presidente do banco no caso Face Oculta.
No entanto, nos dois últimos trimestres, o BCP parece inverter, ainda que timidamente, a tendência de perda das receitas que veio a sofrer. O enfoque nos mercados internacionais polaco e africano poderá ajudar à recuperação em 2010. O BCP beneficia já da inversão dos prejuízos na Polónia que já se verificaram no último trimestre.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
BCP vende Turquia mas diz que Grécia é para continuar
A operação na Turquia foi vendida. O Millennium bcp assume que não tinha recursos necessários para ter nesse mercado uma operação com significado. Ao mesmo tempo, reforçou o capital do banco participado na Polónia, resultando num encaixe de 258 milhões de euros.
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Pedro Ferreira Esteves
pesteves@negocios.pt
A operação na Turquia foi vendida. O Millennium bcp assume que não tinha recursos necessários para ter nesse mercado uma operação com significado. Ao mesmo tempo, reforçou o capital do banco participado na Polónia, resultando num encaixe de 258 milhões de euros.
"Não temos recursos necessários para investir na Turquia, para ter uma operação com significado", assumiu Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP, na conferência onde apresentou ontem os resultados de 2009, que se saldaram num lucro de 225 milhões de euros.
A operação na Turquia foi vendida. O Millennium bcp assume que não tinha recursos necessários para ter nesse mercado uma operação com significado. Ao mesmo tempo, reforçou o capital do banco participado na Polónia, resultando num encaixe de 258 milhões de euros.
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Pedro Ferreira Esteves
pesteves@negocios.pt
A operação na Turquia foi vendida. O Millennium bcp assume que não tinha recursos necessários para ter nesse mercado uma operação com significado. Ao mesmo tempo, reforçou o capital do banco participado na Polónia, resultando num encaixe de 258 milhões de euros.
"Não temos recursos necessários para investir na Turquia, para ter uma operação com significado", assumiu Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP, na conferência onde apresentou ontem os resultados de 2009, que se saldaram num lucro de 225 milhões de euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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PER é um tanto alto
Não vos parece um PER excessivo (16.7) quando comparado com BES e BPI (cerca de 11 não incluindo os resultados extraordinários)
Carlos Santos Ferreira
Decisão de vender participação na Cimpor cabe aos gestores do fundo de pensões do BCP
A decisão de vender a participação que tem na Cimpor cabe unicamente aos gestores dos fundo de pensões do BCP e não ao conselho de administração do banco , afirmou Santos Ferreira na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do banco.
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Alexandra Machado
amachado@negocios.pt
A decisão de vender a participação que tem na Cimpor “cabe unicamente aos gestores dos fundo de pensões do BCP e não ao conselho de administração do banco”, afirmou Santos Ferreira na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do banco.
O fundo de pensões do BCP, que é quem detém 10% da Cimpor, “tem mecanismos de decisão”, afirmou o presidente do BCP, reforçando a posição de que as tomadas de decisões do fundo de pensões cabe à sociedade gestora desses fundos.
Decisão de vender participação na Cimpor cabe aos gestores do fundo de pensões do BCP
A decisão de vender a participação que tem na Cimpor cabe unicamente aos gestores dos fundo de pensões do BCP e não ao conselho de administração do banco , afirmou Santos Ferreira na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do banco.
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Alexandra Machado
amachado@negocios.pt
A decisão de vender a participação que tem na Cimpor “cabe unicamente aos gestores dos fundo de pensões do BCP e não ao conselho de administração do banco”, afirmou Santos Ferreira na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do banco.
O fundo de pensões do BCP, que é quem detém 10% da Cimpor, “tem mecanismos de decisão”, afirmou o presidente do BCP, reforçando a posição de que as tomadas de decisões do fundo de pensões cabe à sociedade gestora desses fundos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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BCP propõe aumento do dividendo para 1,9 cêntimos
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
O Banco Comercial Português vai propor na assembleia geral do banco o pagamento de um dividendo de 1,9 cêntimos por acção, um valor que representa um crescimento 12% face à remuneração paga no ano passado e em linha com o aumento nos lucros.
Citado no comunicado com a apresentação de resultados, Carlos Santos Ferreira manifestou a intenção do banco “distribuir dividendos todos os anos, mesmo em conjunturas económicas pouco favoráveis”.
Referente ao exercício de 2009, quando os lucros atingiram 225 milhões de euros, o BCP propôs um dividendo de 1,9 cêntimos por acção. Um valor que representa uma subida de 12% face aos 1,7 cêntimos pagos referente ao exercício de 2008.
Recorde-se que no ano passado e em 2008, o BCP não pagou, como fazia anteriormente, o dividendo intercalar.
Tendo em conta a cotação de hoje, a rentabilidade do dividendo é de 2,4%. O “payout” – percentagem dos lucros entregue aos accionistas – é de 40%, tendo em conta a remuneração de todas as 4,69 mil milhões de acções que perfazem o capital do banco. Deste modo, o BCP irá entregar 89 milhões de euros aos accionistas, referente ao exercício de 2009.
O Banco Comercial Português anunciou hoje que obteve resultados líquidos de 225 milhões de euros em 2009, um valor que representa um crescimento de 12% face ao ano anterior e que se situa acima do esperado pelos analistas.
As acções do BCP fecharam a subir 5,51% para os 0,785 euros.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
O Banco Comercial Português vai propor na assembleia geral do banco o pagamento de um dividendo de 1,9 cêntimos por acção, um valor que representa um crescimento 12% face à remuneração paga no ano passado e em linha com o aumento nos lucros.
Citado no comunicado com a apresentação de resultados, Carlos Santos Ferreira manifestou a intenção do banco “distribuir dividendos todos os anos, mesmo em conjunturas económicas pouco favoráveis”.
Referente ao exercício de 2009, quando os lucros atingiram 225 milhões de euros, o BCP propôs um dividendo de 1,9 cêntimos por acção. Um valor que representa uma subida de 12% face aos 1,7 cêntimos pagos referente ao exercício de 2008.
Recorde-se que no ano passado e em 2008, o BCP não pagou, como fazia anteriormente, o dividendo intercalar.
Tendo em conta a cotação de hoje, a rentabilidade do dividendo é de 2,4%. O “payout” – percentagem dos lucros entregue aos accionistas – é de 40%, tendo em conta a remuneração de todas as 4,69 mil milhões de acções que perfazem o capital do banco. Deste modo, o BCP irá entregar 89 milhões de euros aos accionistas, referente ao exercício de 2009.
O Banco Comercial Português anunciou hoje que obteve resultados líquidos de 225 milhões de euros em 2009, um valor que representa um crescimento de 12% face ao ano anterior e que se situa acima do esperado pelos analistas.
As acções do BCP fecharam a subir 5,51% para os 0,785 euros.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Acima do esperado
Lucros do BCP sobem 12% para 225 milhões
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
O Banco Comercial Português anunciou hoje que obteve resultados líquidos de 225 milhões de euros em 2009, um valor que representa um crescimento de 12% face ao ano anterior e que se situa acima do esperado pelos analistas.
A média das previsões dos analistas contactados pela agência Lusa apontava para um resultado líquido de 210 milhões de euros no exercício do ano passado.
No entanto, os lucros do BCP ficaram acima destas previsões tendo atingido os 225 milhões de euros, um valor que compara com os 201,2 milhões de euros registados em 2008.
O valor do resultado líquido de 2009 inclui, de acordo com o comunicado do banco, o registo da valia contabilística no Banco Millennium em Angola de 21,2 milhões de euros e os ganhos obtidos na alienação de activos de 57,2 milhões de euros.
Os resultados consolidados no mercado português cresceram 83,2% para os 213,8 milhões de euros, enquanto os resultados das operações internacionais caíram 86,5% para os 11,5 milhões de euros.
Em 2009, o BCP reforçou os rácios de capital, tendo o Tier I subido para 9,2% e o core Tier I avançado para 7,1%.
O produto bancário recuou 4,2% para os 2.493,2 milhões de euros, penalizado pela forte queda da margem financeira, que recuou 22,5% para 1.334,2 milhões de euros. Segundo o banco, a margem financeira foi "penalizada pela descida das taxas de juro e operações internacionais".
Em Portugal, a margem operacional caiu 21,6%, enquanto no estrangeiro recuou 24,4%.
As comissões bancárias cresceram 7% de 567,7 milhões de euros, em 2008, para um total de 607,6 milhões de euros em 2009.
Já os custos operacionais do banco caíram em 7,8% para um total 1.540,3 milhões. A maior queda registou-se na rubrica outros custos administrativos que recuaram 11,3%. Os custos com pessoal caíram 5,5%.
Os custos com pessoal caíram em "todas as geografias", à excepção de Angola e Moçambique, onde cresceram 106,4% e 6,45, respectivamente. A maior queda registou-se na Polónia, onde os custos com pessoal caíram 37,9%.
O crédito a clientes registou um crescimento ligeiro de 1,5% e totalizou 77.348 milhões de euros. Este valor reparte-se entre crédito a empresas (43.191 milhões de euros), ao consumo – que foi o que mais subiu entre 2008 e 2009 para um total de 5.089 milhões de euros, e à habitação (29.068 milhões de euros).
Lucros do BCP sobem 12% para 225 milhões
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
O Banco Comercial Português anunciou hoje que obteve resultados líquidos de 225 milhões de euros em 2009, um valor que representa um crescimento de 12% face ao ano anterior e que se situa acima do esperado pelos analistas.
A média das previsões dos analistas contactados pela agência Lusa apontava para um resultado líquido de 210 milhões de euros no exercício do ano passado.
No entanto, os lucros do BCP ficaram acima destas previsões tendo atingido os 225 milhões de euros, um valor que compara com os 201,2 milhões de euros registados em 2008.
O valor do resultado líquido de 2009 inclui, de acordo com o comunicado do banco, o registo da valia contabilística no Banco Millennium em Angola de 21,2 milhões de euros e os ganhos obtidos na alienação de activos de 57,2 milhões de euros.
Os resultados consolidados no mercado português cresceram 83,2% para os 213,8 milhões de euros, enquanto os resultados das operações internacionais caíram 86,5% para os 11,5 milhões de euros.
Em 2009, o BCP reforçou os rácios de capital, tendo o Tier I subido para 9,2% e o core Tier I avançado para 7,1%.
O produto bancário recuou 4,2% para os 2.493,2 milhões de euros, penalizado pela forte queda da margem financeira, que recuou 22,5% para 1.334,2 milhões de euros. Segundo o banco, a margem financeira foi "penalizada pela descida das taxas de juro e operações internacionais".
Em Portugal, a margem operacional caiu 21,6%, enquanto no estrangeiro recuou 24,4%.
As comissões bancárias cresceram 7% de 567,7 milhões de euros, em 2008, para um total de 607,6 milhões de euros em 2009.
Já os custos operacionais do banco caíram em 7,8% para um total 1.540,3 milhões. A maior queda registou-se na rubrica outros custos administrativos que recuaram 11,3%. Os custos com pessoal caíram 5,5%.
Os custos com pessoal caíram em "todas as geografias", à excepção de Angola e Moçambique, onde cresceram 106,4% e 6,45, respectivamente. A maior queda registou-se na Polónia, onde os custos com pessoal caíram 37,9%.
O crédito a clientes registou um crescimento ligeiro de 1,5% e totalizou 77.348 milhões de euros. Este valor reparte-se entre crédito a empresas (43.191 milhões de euros), ao consumo – que foi o que mais subiu entre 2008 e 2009 para um total de 5.089 milhões de euros, e à habitação (29.068 milhões de euros).
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Será mais um trigger para a continuação da recuperação técnica do título?
Tem tudo para isso.
Neste momento, deixando de lado a análise técnica pois é de resultados que estamos a falar, creio que há condições para que o BCP deixe de estar tanto na mira dos "shorters". Numa altura em que Portugal tem estado sob fogo constante, este poderá ser um factor que permitirá ao BCP distanciar-se e descolar-se da má imagem que Portugal tem tido nestes últimos tempos.
Com serenidade e paciência, para o longo prazo aqui estamos
Tem tudo para isso.
Neste momento, deixando de lado a análise técnica pois é de resultados que estamos a falar, creio que há condições para que o BCP deixe de estar tanto na mira dos "shorters". Numa altura em que Portugal tem estado sob fogo constante, este poderá ser um factor que permitirá ao BCP distanciar-se e descolar-se da má imagem que Portugal tem tido nestes últimos tempos.
Com serenidade e paciência, para o longo prazo aqui estamos

"Acima do esperado
Lucros do BCP sobem 12% para 225 milhões
O Banco Comercial Português anunciou hoje que obteve resultados líquidos de 225 milhões de euros em 2009, um valor que representa um crescimento de 12% face ao ano anterior e que se situa acima do esperado pelos analistas."
Lucros do BCP sobem 12% para 225 milhões
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Acima do esperado
Lucros do BCP sobem 12% para 225 milhões
O Banco Comercial Português anunciou hoje que obteve resultados líquidos de 225 milhões de euros em 2009, um valor que representa um crescimento de 12% face ao ano anterior e que se situa acima do esperado pelos analistas.
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Jornal de Negócios Online
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O Banco Comercial Português anunciou hoje que obteve resultados líquidos de 225 milhões de euros em 2009, um valor que representa um crescimento de 12% face ao ano anterior e que se situa acima do esperado pelos analistas.
Lucros do BCP sobem 12% para 225 milhões
O Banco Comercial Português anunciou hoje que obteve resultados líquidos de 225 milhões de euros em 2009, um valor que representa um crescimento de 12% face ao ano anterior e que se situa acima do esperado pelos analistas.
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O Banco Comercial Português anunciou hoje que obteve resultados líquidos de 225 milhões de euros em 2009, um valor que representa um crescimento de 12% face ao ano anterior e que se situa acima do esperado pelos analistas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re: Orderbook - best limits
jone1969 Escreveu:Acho estas ordens bastantes estranhas, ordens enormes At Best, uma ordem a 0,744 (bastante abaixo do fecho) :
Alguém pode interpretar ?
# of orders # of shares Bid Ask # of shares # of orders
22 3,398,220 At Best At Best 2,737,285 11
2 54,619 0.806 0.744 340,719 1
1 59,744 0.798 0.782 1,740 1
1 12,069 0.794 0.783 20,000 1
1 25,000 0.79 0.784 70,000 1
Os leilões de fecho são dificeis de compreender e de análise. Não são de dedução ou conclusão directa. Certo é que esses valores exageradamente acima ou abaixo não terão repercussão no fecho.
Contudo, há por aí quem possa explicar bem melhor como funciona o leilão de fecho.
Orderbook - best limits
Acho estas ordens bastantes estranhas, ordens enormes At Best, uma ordem a 0,744 (bastante abaixo do fecho) :
Alguém pode interpretar ?
# of orders # of shares Bid Ask # of shares # of orders
22 3,398,220 At Best At Best 2,737,285 11
2 54,619 0.806 0.744 340,719 1
1 59,744 0.798 0.782 1,740 1
1 12,069 0.794 0.783 20,000 1
1 25,000 0.79 0.784 70,000 1
Alguém pode interpretar ?
# of orders # of shares Bid Ask # of shares # of orders
22 3,398,220 At Best At Best 2,737,285 11
2 54,619 0.806 0.744 340,719 1
1 59,744 0.798 0.782 1,740 1
1 12,069 0.794 0.783 20,000 1
1 25,000 0.79 0.784 70,000 1
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Apesar de ainda não estarem disponíveis, fica o link http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/inv ... esultados/ para quem quiser analisar em pormenor, mais tarde, os resultados do BCP.
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BCP vendeu banco na Turquia ao homem mais rico do país (act2)
O Banco Comercial Português (BCP) informou hoje que acordou a alienação de uma posição de 95% do capital do Millennium Bank na Turquia, por 61,8 milhões de euros, ao Credit Europe Bank, banco controlado por Husnu Ozyegin, o homem mais rico da Turquia.
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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt
(actualiza com mais detalhes)
O Banco Comercial Português (BCP) informou hoje que acordou a alienação de uma posição de 95% do capital do Millennium Bank na Turquia, por 61,8 milhões de euros, ao Credit Europe Bank, banco controlado por Husnu Ozyegin, o homem mais rico da Turquia.
Num comunicado hoje enviado à CMVM, o BCP informou que “assinou um acordo com a instituição financeira Credit Europe Bank, entidade detida pelo grupo financeiro Fiba Holding, com vista à alienação por parte do Grupo Banco Comercial Português de participação correspondente a 95% do capital social do Millennium Bank AS na Turquia, pelo preço global aproximado de 61,8 milhões de euros, sujeito a ajustamento final aquando da sua execução”.
Segundo a Bloomberg, a Fiba Holding é controlada por Husnu Ozyegin, o homem mais rico da Turquia, que assim regressa ao sector financeiro do país, depois de em 2006 ter alienado o banco que controlava.
Em 2006, Ozyegin alienou o Finansbank ao National Bank of Greece num negócio de 5 mil milhões de dólares, numa operação permanece ainda como a maior aquisição de um banco turco. Com sede em Amesterdão, o Credit Europe Bank tem activos avaliados em 10 mil milhões de euros, estando presente na Rússia, Alemanha e Roménia.
No mesmo documento emitido esta manhã pelo BCP, o banco liderado por Carlos Santos Ferreira acrescenta que esta alienação enquadra-se na estratégia da instituição em focar-se nos seus mercados prioritários.
A transacção ainda está sujeita à autorização das autoridades, no entanto o BCP adianta que o negócio “gerará uma mais-valia, antes de impostos, de aproximadamente 5,4 milhões de euros e terá um impacto positivo de 6 pontos base no rácio de capital Tier I” do banco.
O BCP vai manter uma posição de 5% no capital do Millennium Bank, “tendo estabelecido com o comprador um mecanismo de opções de compra e de venda prevendo a possibilidade de alienação do remanescente da sua participação por preço por acção não inferior ao agora acordado”.
As acções do BCP sobem 4,84% para 0,78 euros.
O Banco Comercial Português (BCP) informou hoje que acordou a alienação de uma posição de 95% do capital do Millennium Bank na Turquia, por 61,8 milhões de euros, ao Credit Europe Bank, banco controlado por Husnu Ozyegin, o homem mais rico da Turquia.
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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt
(actualiza com mais detalhes)
O Banco Comercial Português (BCP) informou hoje que acordou a alienação de uma posição de 95% do capital do Millennium Bank na Turquia, por 61,8 milhões de euros, ao Credit Europe Bank, banco controlado por Husnu Ozyegin, o homem mais rico da Turquia.
Num comunicado hoje enviado à CMVM, o BCP informou que “assinou um acordo com a instituição financeira Credit Europe Bank, entidade detida pelo grupo financeiro Fiba Holding, com vista à alienação por parte do Grupo Banco Comercial Português de participação correspondente a 95% do capital social do Millennium Bank AS na Turquia, pelo preço global aproximado de 61,8 milhões de euros, sujeito a ajustamento final aquando da sua execução”.
Segundo a Bloomberg, a Fiba Holding é controlada por Husnu Ozyegin, o homem mais rico da Turquia, que assim regressa ao sector financeiro do país, depois de em 2006 ter alienado o banco que controlava.
Em 2006, Ozyegin alienou o Finansbank ao National Bank of Greece num negócio de 5 mil milhões de dólares, numa operação permanece ainda como a maior aquisição de um banco turco. Com sede em Amesterdão, o Credit Europe Bank tem activos avaliados em 10 mil milhões de euros, estando presente na Rússia, Alemanha e Roménia.
No mesmo documento emitido esta manhã pelo BCP, o banco liderado por Carlos Santos Ferreira acrescenta que esta alienação enquadra-se na estratégia da instituição em focar-se nos seus mercados prioritários.
A transacção ainda está sujeita à autorização das autoridades, no entanto o BCP adianta que o negócio “gerará uma mais-valia, antes de impostos, de aproximadamente 5,4 milhões de euros e terá um impacto positivo de 6 pontos base no rácio de capital Tier I” do banco.
O BCP vai manter uma posição de 5% no capital do Millennium Bank, “tendo estabelecido com o comprador um mecanismo de opções de compra e de venda prevendo a possibilidade de alienação do remanescente da sua participação por preço por acção não inferior ao agora acordado”.
As acções do BCP sobem 4,84% para 0,78 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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tugatuga11 Escreveu:Fico lisonjeado por esperares que eu escrevesse neste tópico algo sobre "disparos de sinais" mas não podia pois disparos são para as armas. Não desato aos saltos à primeira subida. Sou ponderado e normalmente acertivo. Não faço trading em Bolsa mas dou a minha opinião sobre os titulos que entendo. Disse que o bcp teria que ir aos 0.66/0.70 e foi e este acerto foi tão na mouche que fiz referência. Ficaste indignado...e bem indignado. Tens bcp em carteira e depois? Não se pode dar uma opinião mesmo que ela seja contra aquilo que temos? Como não faço trading de acções sinto-me totalmente isento para dar uma opinião sobre qualquer titulo. Tenho uma forma própria de entrar nos titulos e não é porque subiu que agora é bom para entrar. Já passei essa fase logo no inicio quando ainda comprava e vendia acções...e isso já vai há muitos anos. Hoje já não sou assim, felizmente amadureci e irei certamente continuar a amadurecer. Entrei virtualmente na "carteira dos 20%" em Gigamedia e Repligen...e qual o problema de ter entrado virtualmente em Repligen a 3.50 se ela fechou nesse dia a 3.35? Já passa a ser má? Sabes o que é ter disciplina e confiança na própria análise?
Abraço e bons trades.
Estás enganado, não fiquei indignado coisa alguma. O que me surpreendeu foi teres tirado partido de um evento extraordinário para mostrar que a tua previsão acertou, quando, nos teus pressupostos, não deveria sequer ter sido esse evento extraordinário a ditar a tua previsão, entendes a diferença?
Sim, continuo dentro para médio/longo prazo e é nestas alturas que, nesses pressupostos, se aproveita para reforçar

Fico lisonjeado por esperares que eu escrevesse neste tópico algo sobre "disparos de sinais" mas não podia pois disparos são para as armas. Não desato aos saltos à primeira subida. Sou ponderado e normalmente acertivo. Não faço trading em Bolsa mas dou a minha opinião sobre os titulos que entendo. Disse que o bcp teria que ir aos 0.66/0.70 e foi e este acerto foi tão na mouche que fiz referência. Ficaste indignado...e bem indignado. Tens bcp em carteira e depois? Não se pode dar uma opinião mesmo que ela seja contra aquilo que temos? Como não faço trading de acções sinto-me totalmente isento para dar uma opinião sobre qualquer titulo. Tenho uma forma própria de entrar nos titulos e não é porque subiu que agora é bom para entrar. Já passei essa fase logo no inicio quando ainda comprava e vendia acções...e isso já vai há muitos anos. Hoje já não sou assim, felizmente amadureci e irei certamente continuar a amadurecer. Entrei virtualmente na "carteira dos 20%" em Gigamedia e Repligen...e qual o problema de ter entrado virtualmente em Repligen a 3.50 se ela fechou nesse dia a 3.35? Já passa a ser má? Sabes o que é ter disciplina e confiança na própria análise?
Abraço e bons trades.
Abraço e bons trades.
tugatuga11 Escreveu:kpt Escreveu:Estou apenas curioso para saber porque é que, segundo a tua análise técnica, não foi disparado nenhum sinal de compra no BCP na sexta ou na segunda? É que desde os mínimos de sexta já sobe 16%.
Ou pensavas continuar a eterna queda?
e?
Desta vez é, contra factos não há muitos argumentos não é?
Não precisas de explicar nada

Cumprimentos
tugatuga11 Escreveu:kpt Escreveu:Realmente, contra notícias não há argumentos
Isso mesmo!
Tuga, desculpa lá trazer de novo este assunto à superficie.
Estou apenas curioso para saber porque é que, segundo a tua análise técnica, não foi disparado nenhum sinal de compra no BCP na sexta ou na segunda? É que desde os mínimos de sexta já sobe 16%.
Ou pensavas continuar a eterna queda?
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