PSI20
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Bem, já tive oportunidade para consultar o livro e a interpretação é mesmo aquela que estavas a dar... o que me deixou bastante perplexo. O autor refere inclusivamente que muitos se encontram a meio do range anual e não propriamente num fundo pelo que o próprio nome da formação é enganadora neste aspecto (ele especifica o termo «bottom» mas eu não resisto a acrescentar que o termo reversal fica desprovido de sentido pois a figura deixa de ser uma figura de inversão passando a enquadra-se nas figuras de consolidação e continuação de tendência como os pendões e bandeiras).
De qq das formas, há alguns aspectos que eu gostaria de sublinhar e espero mais tarde talvez vir a desenvolve-los mais (quem sabe para depois do tema «Alavancagem» que estou a abordar actualmente na secção de Artigos Didácticos) que é o tema que se refere aos padrões (figuras), reconhecimento, critérios de avaliação, etc...
O autor tem obviamente, neste caso do BARR, alguma autoridade para dizer o que bem entender da figura pois foi ele próprio que a propôs. No entanto, devo sublinhar o seguinte (já referi este aspecto aqui neste forum inclusivamente relativo a esse mesmo livro do Bulkowski) - o trabalho estatístico realizado pelo Bulkowski não deve ser considerado uma verdade absoluta pois como qq estatística está condicionado pela amostragem e pelos critérios de avaliação/definição de cada padrão.
Ora, estes aspectos não são nada insignificantes. Duas coisas me saltaram à vista qnd fui consultar o BARR Bottom. O Bulkowski foi pesquisar a figura por curiosidade depois de ter descoberto o BARR Top (uma figura que eu até considero fiável e tecnicamente interessante... se não me falha a memória detectei dois e falei deles nos foruns, salvo erro a Portucel e a Impresa em 2002 e ambos funcionaram na perfeição). Portanto, ele foi à procura da figura, partindo do princípio de que esta devería existir... Trata-se de uma «inversão», evidentemente, que poderá introduzir algumas falácias (de certa forma ele definiu que a figura existia e partiu em busca dela... e evidentemente ela surgiu-lhe nos gráficos, nem que para isso ele tivesse que fazer algumas concessões... E fez, como atrás se viu.
Outro aspecto que me saltou à vista foi o facto de a amostra que ele tomou dizer respeito aos anos 91 a 96... A década de 90 foi uma década de forte bull market. Ele próprio o refere na introdução do livro... Ora, parece-me natural que numa amostra que se situa entre 91 e 96 ele tenha tido dificuldade em encontrar fundos (realmente fundos) suficientes. Acabou por encontrar a figura a meio das subidas grande parte das vezes...
Ainda outro aspecto que merece ser sublinhado é o facto de ele ter utilizado, para reconhecer as figuras, um computador, ao qual ele «ensinou» previamente a reconher os padrões... Bem, são vários os casos em que eu olho para os gráficos e discordo destes «reconhecimentos automáticos» que o computador fez.
Sobre o processo que ele utilizou para reconhecer as figuras (creio que ele não esclarece ao certo o método que ele utilizou), esse é um tema que só ele dava para escrever vários livros.
Existem muitos estudos académicos sobre este tema (encontrei imensos papers numa pesquisa que fiz há algum tempo na net) e sobre ele havería muito a dizer, sobre os diversos processos e abordagens, validade estatística, etc...
Pessoalmente, embora considere o trabalho dele louvável, interessante e relativamente útil, coloco muitas reservas quanto à validade e interesse estatístico de muitos dos números apresentados e dos critérios de identificação que ele propõe (por vezes demasiado latos).
Quer a forma como o computador foi «ensinado» a reconhecer os padrões quer a amostra utilizada condiciona, e de que forma, os resultados...
Procurar uma figura que supostamente (em teoria) devería ocorrer nos fundos e analisa-la estatísticamente num fortíssimo Bull-Market tem que se lhe diga...

De qq das formas, há alguns aspectos que eu gostaria de sublinhar e espero mais tarde talvez vir a desenvolve-los mais (quem sabe para depois do tema «Alavancagem» que estou a abordar actualmente na secção de Artigos Didácticos) que é o tema que se refere aos padrões (figuras), reconhecimento, critérios de avaliação, etc...
O autor tem obviamente, neste caso do BARR, alguma autoridade para dizer o que bem entender da figura pois foi ele próprio que a propôs. No entanto, devo sublinhar o seguinte (já referi este aspecto aqui neste forum inclusivamente relativo a esse mesmo livro do Bulkowski) - o trabalho estatístico realizado pelo Bulkowski não deve ser considerado uma verdade absoluta pois como qq estatística está condicionado pela amostragem e pelos critérios de avaliação/definição de cada padrão.
Ora, estes aspectos não são nada insignificantes. Duas coisas me saltaram à vista qnd fui consultar o BARR Bottom. O Bulkowski foi pesquisar a figura por curiosidade depois de ter descoberto o BARR Top (uma figura que eu até considero fiável e tecnicamente interessante... se não me falha a memória detectei dois e falei deles nos foruns, salvo erro a Portucel e a Impresa em 2002 e ambos funcionaram na perfeição). Portanto, ele foi à procura da figura, partindo do princípio de que esta devería existir... Trata-se de uma «inversão», evidentemente, que poderá introduzir algumas falácias (de certa forma ele definiu que a figura existia e partiu em busca dela... e evidentemente ela surgiu-lhe nos gráficos, nem que para isso ele tivesse que fazer algumas concessões... E fez, como atrás se viu.
Outro aspecto que me saltou à vista foi o facto de a amostra que ele tomou dizer respeito aos anos 91 a 96... A década de 90 foi uma década de forte bull market. Ele próprio o refere na introdução do livro... Ora, parece-me natural que numa amostra que se situa entre 91 e 96 ele tenha tido dificuldade em encontrar fundos (realmente fundos) suficientes. Acabou por encontrar a figura a meio das subidas grande parte das vezes...
Ainda outro aspecto que merece ser sublinhado é o facto de ele ter utilizado, para reconhecer as figuras, um computador, ao qual ele «ensinou» previamente a reconher os padrões... Bem, são vários os casos em que eu olho para os gráficos e discordo destes «reconhecimentos automáticos» que o computador fez.
Sobre o processo que ele utilizou para reconhecer as figuras (creio que ele não esclarece ao certo o método que ele utilizou), esse é um tema que só ele dava para escrever vários livros.
Existem muitos estudos académicos sobre este tema (encontrei imensos papers numa pesquisa que fiz há algum tempo na net) e sobre ele havería muito a dizer, sobre os diversos processos e abordagens, validade estatística, etc...
Pessoalmente, embora considere o trabalho dele louvável, interessante e relativamente útil, coloco muitas reservas quanto à validade e interesse estatístico de muitos dos números apresentados e dos critérios de identificação que ele propõe (por vezes demasiado latos).
Quer a forma como o computador foi «ensinado» a reconhecer os padrões quer a amostra utilizada condiciona, e de que forma, os resultados...
Procurar uma figura que supostamente (em teoria) devería ocorrer nos fundos e analisa-la estatísticamente num fortíssimo Bull-Market tem que se lhe diga...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Depreendo que te referes ao livro do Bulkowski. Eu tenho uma cópia desse livro mas não a tenho aqui comigo pelo que não posso confirmar de momento, mas parece-me que terás tirado uma interpretação diferente da que o autor pretenderia dar...
Suponho que ele se referirá à tendência (neste caso) descendente. Nota que a figura de um Bump and Run é uma figura de inversão pelo que a tendência a que o autor se estará a referir é a tendência anterior e não a tendência que vem de seguida (nesse caso o Bump and Run virava figura de continuação - ou figura de consolidação).
O que é aliás o que se passaria neste caso. Se considerarmos válido o Bump & Run que sugeriste, então estaríamos perante um Bump & Run de continuação de tendência (e não um reversal) com uma tendência anterior ascendente e posterior ambas ascendentes, surgindo ali o B&R em <i>counter-trend</i> de forma análoga ao que se passa, por exemplo, numa bandeira de alta (a figura que como já referi considero que melhor se enquadra na configuração do gráfico).
De qq das formas irei mais tarde consultar o livro e ver o que o autor diz ao certo nessa questão das tendências...
Suponho que ele se referirá à tendência (neste caso) descendente. Nota que a figura de um Bump and Run é uma figura de inversão pelo que a tendência a que o autor se estará a referir é a tendência anterior e não a tendência que vem de seguida (nesse caso o Bump and Run virava figura de continuação - ou figura de consolidação).
O que é aliás o que se passaria neste caso. Se considerarmos válido o Bump & Run que sugeriste, então estaríamos perante um Bump & Run de continuação de tendência (e não um reversal) com uma tendência anterior ascendente e posterior ambas ascendentes, surgindo ali o B&R em <i>counter-trend</i> de forma análoga ao que se passa, por exemplo, numa bandeira de alta (a figura que como já referi considero que melhor se enquadra na configuração do gráfico).
De qq das formas irei mais tarde consultar o livro e ver o que o autor diz ao certo nessa questão das tendências...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Já agora mais uma observação que considero importante, eu não consegui vislumbrar o BARR que referiste (agora sei ao que te referes embora não concorde com a fiabilidade da figura) porque referiste-te um «bump and run reversal bottom»... Ora, a figura que estás a apontar encontra-se num topo de curto/médio-prazo o que aliás põe igualmente a figura em causa - olhando para o primeiro gráfico dos dois gráficos e vendo quão acima estamos dos mínimos recentes (Fevereiro/Março) é dificil considerar o mínimo relativo dos últimos dias um «bottom».
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bem, confesso que não concordo com o BARR sugerido.
O BARR é consitituído por uma tendência descendente (que mal se vislumbra neste caso). Refiro-me à chamada fase <i>lead-in</i> que devería apresentar uma tendência claramente ordenada.
Em minha opinião, naquele período o que se constata é uma consolidação do movimento ascendente anterior (Março-Junho) num movimento praticamente lateral (Junho-Julho). Esta característica de movimento de consolidação ligeiramente <i>counter-trend</i> é bastante evidente se se atentar na anterior tendência ascendente (bem definida) que durou vários meses...
O que vejo, curiosamente, é um BARR falhado (e na posição inversa) que se formou nos meses Março a Agosto.
A fase de lead-in pode ser vista clarameente nos meses Março/Abril/Maio, numa tendência claramente definida e num plano temporal aceitável para um Bump and Run e com o Bump em Junho, numa clara acelaração da tendência.
Entramos entratanto na fase de roll-over, com um segundo topo em Julho a apresentar perda de momentum (uma situação habitual nos BARR que muitas vezes forma duplos e triplos topos antes de cederem e quebrarem a LTa da primeira tendência). E foi aí mesmo que o BARR falhou...
Quebrou a LTa de forma não muito evidente e acabou por reagir em alta de forma vigorosa. O resultado final acaba por se aproximar bastante de uma bandeira de alta (agora já com a fase de consolidação quebrada em alta).
Já agora deixo algumas imagens de um BARR (top e bottom) para se ter uma ideia da configuração habitual da figura).
O BARR é consitituído por uma tendência descendente (que mal se vislumbra neste caso). Refiro-me à chamada fase <i>lead-in</i> que devería apresentar uma tendência claramente ordenada.
Em minha opinião, naquele período o que se constata é uma consolidação do movimento ascendente anterior (Março-Junho) num movimento praticamente lateral (Junho-Julho). Esta característica de movimento de consolidação ligeiramente <i>counter-trend</i> é bastante evidente se se atentar na anterior tendência ascendente (bem definida) que durou vários meses...
O que vejo, curiosamente, é um BARR falhado (e na posição inversa) que se formou nos meses Março a Agosto.
A fase de lead-in pode ser vista clarameente nos meses Março/Abril/Maio, numa tendência claramente definida e num plano temporal aceitável para um Bump and Run e com o Bump em Junho, numa clara acelaração da tendência.
Entramos entratanto na fase de roll-over, com um segundo topo em Julho a apresentar perda de momentum (uma situação habitual nos BARR que muitas vezes forma duplos e triplos topos antes de cederem e quebrarem a LTa da primeira tendência). E foi aí mesmo que o BARR falhou...
Quebrou a LTa de forma não muito evidente e acabou por reagir em alta de forma vigorosa. O resultado final acaba por se aproximar bastante de uma bandeira de alta (agora já com a fase de consolidação quebrada em alta).
Já agora deixo algumas imagens de um BARR (top e bottom) para se ter uma ideia da configuração habitual da figura).
- Anexos
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- barr-intl.gif (8.29 KiB) Visualizado 451 vezes
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- barr-b.gif (61.28 KiB) Visualizado 449 vezes
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
bem, a figura é aquela que está no circulo a amarelo. Uma linha de tendencia descendente, os preços vem a deslizar ao longo dela e por fim um sell, um fundo arredondado e um rally que quebra essa LT. A unica coisa que ali não estará bem, é que o seel deveria ter sido mais pronunciado
cumps
cumps
- Anexos
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- bum and run.gif (3.35 KiB) Visualizado 464 vezes
Cook, não estou a conseguir visualizar o BARR que referes, pelo menos nestes gráficos...
Consigo vislumbrar outras figuras, mal definidas mas ainda assim relativamente perceptíveis (duplo-fundo, pendão, etc) mas o BARR não estou a ver..
Consigo vislumbrar outras figuras, mal definidas mas ainda assim relativamente perceptíveis (duplo-fundo, pendão, etc) mas o BARR não estou a ver..
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
PSI20
Estará o PSI20 a fazer um Bump and Run reversal Bottom(BARR).
parece
duração até 3 meses
taxa de falhanços 19%- 9% se esperarmos pelo brackout(que já ocorreu)
throwbacks-38%
média de crescimento dos preços 37%, mais provavel 20%
cumps

parece
duração até 3 meses
taxa de falhanços 19%- 9% se esperarmos pelo brackout(que já ocorreu)
throwbacks-38%
média de crescimento dos preços 37%, mais provavel 20%
cumps
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