Europa...
Fecho Europa: índices europeus finalizam semana em alta generalizada
Acentuando os ganhos observados nas últimas sessões, os principais índices accionistas Europeus finalizaram com ganhos generalizados, sendo que o DAX, CAC e AEX avançaram 1,42%, 2,14% e 1,87% respectivamente, destacando-se a outperformance evidenciada pelo sector financeiro, reflectindo a expectativa dos investidores em torno do desenvolvimento de um plano de auxílio visando minorar os problemas da dívida Pública Grega, em particular os ganhos registados pelo Commerzbank (+3,41%), Credit Agricole (+3,19%) e Société Générale (+4,83%). Igualmente em plano positivo, realce para o comportamento da Volkswagen (acções ordinárias) que avançou 7,68%, inseridas num movimento de correcção sectorial bastante pronunciado.
O índice PSI-20 encerrou a sessão a valorizar 2,21%, seguindo a tendência dos principais índices europeus, sendo que apenas a Jerónimo Martins encerrou a sessão a perdes, desvalorizando 0,93%, e a Inapa manteve-se inalterada ao longo da sessão. A liderar os ganhos a Sonae Indústria avançou 5,78%, seguida do BES que ganhou 5,45%. A EDP avançou 2,68% após ter apresentado resultados na véspera, e a Mota-Engil ganhou 2,63% apesar de ter sido noticiado que o Tráfego Médio Diário nas concessões da Lusoponte, concessionária da construtora, registou uma quebra em 2009 face ao ano anterior.
A nível macroeconómico destacamos a divulgação da variação do emprego não agrícola que, no mês de Janeiro, registou uma diminuição de 36 mil postos de trabalho tendo sido acima da redução de 68 mil empregos estimados pelos analistas. Nota para a taxa de desemprego nos EUA que, também em Fevereiro, registou uma leitura de 9,7% (vs 9,8% do mercado).
Acentuando os ganhos observados nas últimas sessões, os principais índices accionistas Europeus finalizaram com ganhos generalizados, sendo que o DAX, CAC e AEX avançaram 1,42%, 2,14% e 1,87% respectivamente, destacando-se a outperformance evidenciada pelo sector financeiro, reflectindo a expectativa dos investidores em torno do desenvolvimento de um plano de auxílio visando minorar os problemas da dívida Pública Grega, em particular os ganhos registados pelo Commerzbank (+3,41%), Credit Agricole (+3,19%) e Société Générale (+4,83%). Igualmente em plano positivo, realce para o comportamento da Volkswagen (acções ordinárias) que avançou 7,68%, inseridas num movimento de correcção sectorial bastante pronunciado.
O índice PSI-20 encerrou a sessão a valorizar 2,21%, seguindo a tendência dos principais índices europeus, sendo que apenas a Jerónimo Martins encerrou a sessão a perdes, desvalorizando 0,93%, e a Inapa manteve-se inalterada ao longo da sessão. A liderar os ganhos a Sonae Indústria avançou 5,78%, seguida do BES que ganhou 5,45%. A EDP avançou 2,68% após ter apresentado resultados na véspera, e a Mota-Engil ganhou 2,63% apesar de ter sido noticiado que o Tráfego Médio Diário nas concessões da Lusoponte, concessionária da construtora, registou uma quebra em 2009 face ao ano anterior.
A nível macroeconómico destacamos a divulgação da variação do emprego não agrícola que, no mês de Janeiro, registou uma diminuição de 36 mil postos de trabalho tendo sido acima da redução de 68 mil empregos estimados pelos analistas. Nota para a taxa de desemprego nos EUA que, também em Fevereiro, registou uma leitura de 9,7% (vs 9,8% do mercado).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bolsas europeias fecham sem tendência definida com petrolíferas a pressionar
As bolsas europeias encerraram sem tendência definida, com as petrolíferas a travarem os ganhos. O discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE) e a queda do petróleo acabaram por anular as notícias mais animadoras para as construtoras e retalhistas.
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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt
As bolsas europeias encerraram sem tendência definida, com as petrolíferas a travarem os ganhos. O discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE) e a queda do petróleo acabaram por anular as notícias mais animadoras para as construtoras e retalhistas.
A contribuir para os ganhos dos índices estiveram os resultados da construtora francesa Vinci e o aumento do dividendo por parte da retalhista Ahold. O resultado líquido da Vinci aumentou 2,8%, superando as expectativas dos analistas, e a retalhista Ahold aumentou o seu dividendo para o valor mais alto desde Maio do ano passado, sendo que apreciou 4,76% para 9,624 euros.
O BCE anunciou hoje, que vão haver cortes nas medidas de estímulo à economia e que a retoma económica da Zona Euro vai ser lenta, indicadores que acabaram por travar o entusiasmo dos investidores.
O espanhol IBEX ganhou 0,76% para 1.0745,30 pontos, com o Banco Santander a valorizar 1,10% para 10,045 euros e o banco BBVA a ganhar 1,44% para 10,06 euros
O francês CAC-40 depreciou 0,37% para 3.828,41 pontos, com a petrolífera Total a cair 0,50% para 41,55 euros, num dia em que o petróleo regressou às quedas, pressionado essencialmente pela valorização do dólar. Quando a divisa norte-americana sobe, os investimentos em matérias-primas que negoceiam em dólares tornam-se menos atractivos.
O inglês FTSE desvalorizou 0,11% para 5.527,16 pontos, com o banco HSBC a perder 0,93% para 693,4 pence e a farmacêutica Bayer a cair 1% para 51,67 pence. Também a petrolífera Royal Dutch Shell depreciou 0,43% para 1,863 pence.
O DAX caiu 0,39% para 5.795,32 pontos, com a Siemens a depreciar 1,12% para 66,45 euros e a BASF a cair 1,24% para 41,75 euros
O índice holandês, AEX perdeu 0,18% para 332,45 pontos, com a operadora de telecomunicações KPN a perder 0,88 para 22,45 euros e a *Arcelormittal* a desvalorizar 0,62% para 29,765 euros.
As bolsas europeias encerraram sem tendência definida, com as petrolíferas a travarem os ganhos. O discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE) e a queda do petróleo acabaram por anular as notícias mais animadoras para as construtoras e retalhistas.
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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt
As bolsas europeias encerraram sem tendência definida, com as petrolíferas a travarem os ganhos. O discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE) e a queda do petróleo acabaram por anular as notícias mais animadoras para as construtoras e retalhistas.
A contribuir para os ganhos dos índices estiveram os resultados da construtora francesa Vinci e o aumento do dividendo por parte da retalhista Ahold. O resultado líquido da Vinci aumentou 2,8%, superando as expectativas dos analistas, e a retalhista Ahold aumentou o seu dividendo para o valor mais alto desde Maio do ano passado, sendo que apreciou 4,76% para 9,624 euros.
O BCE anunciou hoje, que vão haver cortes nas medidas de estímulo à economia e que a retoma económica da Zona Euro vai ser lenta, indicadores que acabaram por travar o entusiasmo dos investidores.
O espanhol IBEX ganhou 0,76% para 1.0745,30 pontos, com o Banco Santander a valorizar 1,10% para 10,045 euros e o banco BBVA a ganhar 1,44% para 10,06 euros
O francês CAC-40 depreciou 0,37% para 3.828,41 pontos, com a petrolífera Total a cair 0,50% para 41,55 euros, num dia em que o petróleo regressou às quedas, pressionado essencialmente pela valorização do dólar. Quando a divisa norte-americana sobe, os investimentos em matérias-primas que negoceiam em dólares tornam-se menos atractivos.
O inglês FTSE desvalorizou 0,11% para 5.527,16 pontos, com o banco HSBC a perder 0,93% para 693,4 pence e a farmacêutica Bayer a cair 1% para 51,67 pence. Também a petrolífera Royal Dutch Shell depreciou 0,43% para 1,863 pence.
O DAX caiu 0,39% para 5.795,32 pontos, com a Siemens a depreciar 1,12% para 66,45 euros e a BASF a cair 1,24% para 41,75 euros
O índice holandês, AEX perdeu 0,18% para 332,45 pontos, com a operadora de telecomunicações KPN a perder 0,88 para 22,45 euros e a *Arcelormittal* a desvalorizar 0,62% para 29,765 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Vendas a retalho recuam 1,6% na Europa mas aumentam em Portugal
O volume de vendas a retalho caiu 0,3% na Europa, em Janeiro último. A variação homóloga revela que, em comparação com Janeiro de 2009, o retalho recuou 1,6% na Europa a 27, e 1,3% na área euro, que engloba 16 países. Os dados são do Eurostat e revelam que, em Portugal, o retalho aumentou 5,2% face a Dezembro.
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Bruno Simões
O volume de vendas a retalho caiu 0,3% na Europa, em Janeiro último. A variação homóloga revela que, em comparação com Janeiro de 2009, o retalho recuou 1,6% na Europa a 27, e 1,3% na área euro, que engloba 16 países. Os dados são do Eurostat e revelam que, em Portugal, o retalho aumentou 5,2% face a Dezembro.
Portugal surge, nesta estimativa do organismo de estatísticas europeu, com subidas nas vendas a retalho. A variação homóloga do retalho regista uma subida de 0,6%, relativamente a Janeiro de 2009, valor apenas superado por três países, com a Suécia à cabeça a subir 3,4%. Mesmo em Dezembro do ano passado, Portugal registou uma subida homóloga de 3%.
A nível europeu, a tendência tem sido de descida, em termos homólogos – a Letónia vê o retalho recuar 16%. Já relativamente a Dezembro, têm-se registado subidas acentuadas: a Lituânia viu as vendas subirem 7,1%.
Em termos de sectores, e apesar de vários dados estarem indisponíveis, a área euro regista um aumento de 0,2% nas vendas de comida, bebidas e tabaco. Este mesmo sector recua 0,6% na Europa a 27.
O volume de vendas a retalho caiu 0,3% na Europa, em Janeiro último. A variação homóloga revela que, em comparação com Janeiro de 2009, o retalho recuou 1,6% na Europa a 27, e 1,3% na área euro, que engloba 16 países. Os dados são do Eurostat e revelam que, em Portugal, o retalho aumentou 5,2% face a Dezembro.
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Bruno Simões
O volume de vendas a retalho caiu 0,3% na Europa, em Janeiro último. A variação homóloga revela que, em comparação com Janeiro de 2009, o retalho recuou 1,6% na Europa a 27, e 1,3% na área euro, que engloba 16 países. Os dados são do Eurostat e revelam que, em Portugal, o retalho aumentou 5,2% face a Dezembro.
Portugal surge, nesta estimativa do organismo de estatísticas europeu, com subidas nas vendas a retalho. A variação homóloga do retalho regista uma subida de 0,6%, relativamente a Janeiro de 2009, valor apenas superado por três países, com a Suécia à cabeça a subir 3,4%. Mesmo em Dezembro do ano passado, Portugal registou uma subida homóloga de 3%.
A nível europeu, a tendência tem sido de descida, em termos homólogos – a Letónia vê o retalho recuar 16%. Já relativamente a Dezembro, têm-se registado subidas acentuadas: a Lituânia viu as vendas subirem 7,1%.
Em termos de sectores, e apesar de vários dados estarem indisponíveis, a área euro regista um aumento de 0,2% nas vendas de comida, bebidas e tabaco. Este mesmo sector recua 0,6% na Europa a 27.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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UE lança "site" para receber denúncias anónimas de corrupção
A União Europeia lançou esta semana um site para receber denúncias anónimas de corrupção, fraude ou má gestão dos dinheiros comunitários. A iniciativa é do gabinete europeu de luta anti-fraude e visa ultrapassar os constrangimentos de quem sabendo que algo vai mal, não quer, ou não pode, dar a cara.
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
A União Europeia (UE) lançou esta semana um “site” para receber denúncias anónimas de corrupção, fraude ou má gestão dos dinheiros comunitários. A iniciativa é do gabinete europeu de luta anti-fraude (OLAF, na sigla em inglês) e visa ultrapassar os constrangimentos de quem sabendo que algo vai mal não quer ou não pode dar a cara.
O novo “sistema de notificação de fraudes”, como foi denominado, permite ainda a criação de uma conta email também anónima através da qual os investigadores europeus podem entrar em contacto com o denunciador, facilitando as investigações que, frequentemente, acabam por morrer na praia na ausência de pistas mais concretas.
Durante uma fase experimental, o sistema estará apenas disponível em inglês, francês, alemã e neerlandês. Depois será alargado a todas as línguas oficiais da UE.
A União Europeia lançou esta semana um site para receber denúncias anónimas de corrupção, fraude ou má gestão dos dinheiros comunitários. A iniciativa é do gabinete europeu de luta anti-fraude e visa ultrapassar os constrangimentos de quem sabendo que algo vai mal, não quer, ou não pode, dar a cara.
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
A União Europeia (UE) lançou esta semana um “site” para receber denúncias anónimas de corrupção, fraude ou má gestão dos dinheiros comunitários. A iniciativa é do gabinete europeu de luta anti-fraude (OLAF, na sigla em inglês) e visa ultrapassar os constrangimentos de quem sabendo que algo vai mal não quer ou não pode dar a cara.
O novo “sistema de notificação de fraudes”, como foi denominado, permite ainda a criação de uma conta email também anónima através da qual os investigadores europeus podem entrar em contacto com o denunciador, facilitando as investigações que, frequentemente, acabam por morrer na praia na ausência de pistas mais concretas.
Durante uma fase experimental, o sistema estará apenas disponível em inglês, francês, alemã e neerlandês. Depois será alargado a todas as línguas oficiais da UE.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Indústria e serviços crescem pelo sétimo mês consecutivo na Europa
O novo impulso da procura mundial está a impulsionar as empresas europeias para o crescimento. Nos sectores da manufactura e serviços, a Europa cresce pelo sétimo mês consecutivo.
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Bruno Simões
O novo impulso da procura mundial está a impulsionar as empresas europeias para o crescimento. Nos sectores da manufactura e serviços, a Europa cresce pelo sétimo mês consecutivo.
Um índice europeu baseado numa análise das duas indústrias atribui, em Fevereiro, um valor de 53,7. Uma leitura do valor do índice acima de 50 significa expansão.
A actividade das fábricas na Europa está a estimular a retoma económica, ao mesmo tempo que o desemprego e os custos energéticos estão a destruir o consumo. A produção fabril também aumentou nos EUA, a maior economia do mundo.
Apesar dos indicadores positivos, o Banco Central Europeu (BCE) vai manter as taxas de juro em mínimos históricos para impulsionar ainda mais a expansão da zona euro. As preocupações com a sustentabilidade da recuperação europeia são “persistentes”, para Howard Archer, economista da IHS Global Insight, que acredita que “o BCE não vai subir as taxas de juro até 2011”.
A economia mundial deve crescer 3,9% este ano, de acordo com a previsão do FMI.
O novo impulso da procura mundial está a impulsionar as empresas europeias para o crescimento. Nos sectores da manufactura e serviços, a Europa cresce pelo sétimo mês consecutivo.
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Bruno Simões
O novo impulso da procura mundial está a impulsionar as empresas europeias para o crescimento. Nos sectores da manufactura e serviços, a Europa cresce pelo sétimo mês consecutivo.
Um índice europeu baseado numa análise das duas indústrias atribui, em Fevereiro, um valor de 53,7. Uma leitura do valor do índice acima de 50 significa expansão.
A actividade das fábricas na Europa está a estimular a retoma económica, ao mesmo tempo que o desemprego e os custos energéticos estão a destruir o consumo. A produção fabril também aumentou nos EUA, a maior economia do mundo.
Apesar dos indicadores positivos, o Banco Central Europeu (BCE) vai manter as taxas de juro em mínimos históricos para impulsionar ainda mais a expansão da zona euro. As preocupações com a sustentabilidade da recuperação europeia são “persistentes”, para Howard Archer, economista da IHS Global Insight, que acredita que “o BCE não vai subir as taxas de juro até 2011”.
A economia mundial deve crescer 3,9% este ano, de acordo com a previsão do FMI.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
União Europeia prepara plano de ajuda financeira à Grécia
A União Europeia está a acelerar a preparação de um plano de ajuda financeira à Grécia, que poderá passar pela compra de 25 mil milhões de euros em dívida pública do país, numa altura em que as pressões para o Governo liderado por George Papandreou tomar mais medidas para reduzir o défice orçamental.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
A União Europeia está a acelerar a preparação de um plano de ajuda financeira à Grécia, que poderá passar pela compra de 25 mil milhões de euros em dívida pública do país, numa altura em que as pressões para o Governo liderado por George Papandreou tomar mais medidas para reduzir o défice orçamental.
A especulação de que o resgate da Grécia vai mesmo avançar cresceu este fim-de-semana, depois do comissário dos Assuntos Económicos ter decidido viajar esta noite para Atenas e de vários líderes europeus terem feito declarações nesse sentido.
Olli Rehn deverá intensificar os recados junto do Governo helénico de que são necessárias medidas mais agressivas para o país conseguir controlar as suas contas públicas. Mas ao mesmo tempo a Alemanha estará a desenhar o plano de ajuda financeira à Grécia que deverá ascender a 25 mil milhões de euros, através da compra de dívida pública.
Segundo um deputado do Parlamento Europeu, citado pelas agências internacionais, será a Alemanha, França e a Holanda a comprarem obrigações gregas, através dos bancos públicos, como o alemão KfW. Jorgo Chatzimarkakis afirmou mesmo que a Alemanha está a preparar a compra imediata de 5 a 7 mil milhões de euros em obrigações gregas, algo que o Governo alemão disse que “não faz sentido”. Segundo a imprensa internacional, Sarkozy terá dito ao primeiro-ministro grego que para a ajuda avançar, a Grécia terá que implementar novas medidas avaliadas em 4 mil milhões de euros.
Angela Merkel e o presidente do Eurogrupo deram ontem a entender que Rehn irá dizer ao Governo grego que só depois de este tomar medidas para controlar as contas públicas, poderá contar com a ajuda dos contribuintes europeus .
“A Grécia deve compreender que os contribuintes alemães, belgas ou luxemburgueses não estão prontos para pagar as despesas das más políticas orçamentais gregas”, disse o presidente do Eurogrupo.
A ministra das Finanças de França, Christine Lagarde, reconheceu à rádio Europe 1 que a Zona Euro tem uma série de propostas para ajudar a Grécia, que envolvem entidades públicas, privadas, ou ambas.
O Comissário Europeu chega a Atenas depois de responsáveis da União Europeia terem esta semana concluído em Atenas que os planos do Governo helénico não são suficientes para baixar o défice do país, que atingiu 12,7% no ano passado, em quatro pontos percentuais ao longo de 2010.
A Grécia tem agora até 16 de Março para mostrar que as medidas adoptadas são suficientes, caso contrário será obrigada pela UE a adoptar novos aumentos de impostos e cortes na despesa.
Outro importante teste para a Grécia consiste na vende de dívida pública que está prevista para os próximos dias. Um insucesso nesta operação poderá acelerar os planos de ajuda financeira da UE.
A União Europeia está a acelerar a preparação de um plano de ajuda financeira à Grécia, que poderá passar pela compra de 25 mil milhões de euros em dívida pública do país, numa altura em que as pressões para o Governo liderado por George Papandreou tomar mais medidas para reduzir o défice orçamental.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
A União Europeia está a acelerar a preparação de um plano de ajuda financeira à Grécia, que poderá passar pela compra de 25 mil milhões de euros em dívida pública do país, numa altura em que as pressões para o Governo liderado por George Papandreou tomar mais medidas para reduzir o défice orçamental.
A especulação de que o resgate da Grécia vai mesmo avançar cresceu este fim-de-semana, depois do comissário dos Assuntos Económicos ter decidido viajar esta noite para Atenas e de vários líderes europeus terem feito declarações nesse sentido.
Olli Rehn deverá intensificar os recados junto do Governo helénico de que são necessárias medidas mais agressivas para o país conseguir controlar as suas contas públicas. Mas ao mesmo tempo a Alemanha estará a desenhar o plano de ajuda financeira à Grécia que deverá ascender a 25 mil milhões de euros, através da compra de dívida pública.
Segundo um deputado do Parlamento Europeu, citado pelas agências internacionais, será a Alemanha, França e a Holanda a comprarem obrigações gregas, através dos bancos públicos, como o alemão KfW. Jorgo Chatzimarkakis afirmou mesmo que a Alemanha está a preparar a compra imediata de 5 a 7 mil milhões de euros em obrigações gregas, algo que o Governo alemão disse que “não faz sentido”. Segundo a imprensa internacional, Sarkozy terá dito ao primeiro-ministro grego que para a ajuda avançar, a Grécia terá que implementar novas medidas avaliadas em 4 mil milhões de euros.
Angela Merkel e o presidente do Eurogrupo deram ontem a entender que Rehn irá dizer ao Governo grego que só depois de este tomar medidas para controlar as contas públicas, poderá contar com a ajuda dos contribuintes europeus .
“A Grécia deve compreender que os contribuintes alemães, belgas ou luxemburgueses não estão prontos para pagar as despesas das más políticas orçamentais gregas”, disse o presidente do Eurogrupo.
A ministra das Finanças de França, Christine Lagarde, reconheceu à rádio Europe 1 que a Zona Euro tem uma série de propostas para ajudar a Grécia, que envolvem entidades públicas, privadas, ou ambas.
O Comissário Europeu chega a Atenas depois de responsáveis da União Europeia terem esta semana concluído em Atenas que os planos do Governo helénico não são suficientes para baixar o défice do país, que atingiu 12,7% no ano passado, em quatro pontos percentuais ao longo de 2010.
A Grécia tem agora até 16 de Março para mostrar que as medidas adoptadas são suficientes, caso contrário será obrigada pela UE a adoptar novos aumentos de impostos e cortes na despesa.
Outro importante teste para a Grécia consiste na vende de dívida pública que está prevista para os próximos dias. Um insucesso nesta operação poderá acelerar os planos de ajuda financeira da UE.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Em Fevereiro
Confiança dos empresários na economia alemã cai inesperadamente
A confiança dos empresários na economia da Alemanha, a maior da Europa, caiu em Fevereiro. A descida acabou por contrariar as expectativas dos economistas, que previam um novo aumento.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
A confiança dos empresários na economia da Alemanha, a maior da Europa, caiu em Fevereiro. A descida acabou por contrariar as expectativas dos economistas, que previam um novo aumento.
O Ifo revelou hoje que o índice que mede a confiança dos empresários – foram questionados 7.000 executivos – caiu para 95,2, neste mês de Fevereiro, o que compara com a leitura de 95,8 em Janeiro.
A quebra da confiança surpreendeu os economistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para um novo aumento no índice de confiança dos empresários da Alemanha, para 96,1.
A economia da Alemanha, a maior da Europa, foi uma das primeiras a sair da situação de recessão técnica. No quarto trimestre, contudo, estagnou. O índice revelado hoje indicia um arrefecimento das expectativas dos empresários quanto à força da retoma.
Confiança dos empresários na economia alemã cai inesperadamente
A confiança dos empresários na economia da Alemanha, a maior da Europa, caiu em Fevereiro. A descida acabou por contrariar as expectativas dos economistas, que previam um novo aumento.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
A confiança dos empresários na economia da Alemanha, a maior da Europa, caiu em Fevereiro. A descida acabou por contrariar as expectativas dos economistas, que previam um novo aumento.
O Ifo revelou hoje que o índice que mede a confiança dos empresários – foram questionados 7.000 executivos – caiu para 95,2, neste mês de Fevereiro, o que compara com a leitura de 95,8 em Janeiro.
A quebra da confiança surpreendeu os economistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para um novo aumento no índice de confiança dos empresários da Alemanha, para 96,1.
A economia da Alemanha, a maior da Europa, foi uma das primeiras a sair da situação de recessão técnica. No quarto trimestre, contudo, estagnou. O índice revelado hoje indicia um arrefecimento das expectativas dos empresários quanto à força da retoma.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
União Europeia prepara operação "inequívoca" de salvamento da Grécia
11.02.2010 - 07h28
Por Isabel Arriaga e Cunha
Yiorgos Karahalis/Reuters (arquivo)
Milhares de pessoas manifestaram-se ontem nas ruas de Atenas
A Grécia vai hoje receber uma mensagem "forte" de apoio da União Europeia (UE) face aos ataques especulativos de que tem sido alvo, mensagem que poderá, se necessário, ser traduzida numa ajuda concreta aos seus problemas de financiamento.
Esta mensagem será expressa pelos líderes dos Vinte e Sete durante uma cimeira informal convocada em Janeiro para debater a sua estratégia económica a médio prazo, mas que será largamente dominada pelos problemas de solvabilidade da Grécia.
De acordo com vários diplomatas europeus, os líderes emitirão uma declaração dirigida aos mercados financeiros. A ideia é acalmar a especulação dos últimos dias sobre o risco de Atenas entrar em cessação de pagamentos devido ao prémio de risco cada vez mais elevado que tem de pagar para financiar a dívida pública colossal de 120 por cento do PIB. Sobretudo porque esta especulação começa a afectar a estabilidade do euro e corre o risco de contagiar outros países, como Portugal ou Espanha.
Os detalhes do apoio europeu foram ontem objecto de intensas discussões entre responsáveis europeus, dando mesmo lugar a uma teleconferência, considerada inédita, entre os ministros das Finanças da zona euro ao início da tarde. Algumas horas depois foi a vez de os membros do conselho de governadores dos Banco Central Europeu (BCE) usarem idêntico procedimento. "Estas reuniões todas dão um sinal de que está em preparação um apoio inequívoco à Grécia", afirmou um diplomata europeu, convicto de que "os mercados não vão acalmar enquanto não houver uma oferta de dinheiro".
O apoio europeu poderá começar por ser essencialmente político, através de uma mensagem clara aos mercados de que Atenas cumprirá as suas obrigações em qualquer cenário. Isto equivale à oferta de uma garantia sobre os títulos de dívida gregos por parte da zona euro, ou por alguns dos seus membros, o que permitirá baixar de imediato o prémio de risco.
Não era claro ontem se esta garantia será ou não acompanhada do anúncio de algum tipo de ajuda concreta bilateral ao Governo grego, já que o BCE ou a UE enquanto tal estão expressamente proibidos de o fazer. A França e a Alemanha, sobretudo - cujos bancos comerciais estão particularmente expostos à dívida grega - emitiram amplos sinais de que poderão fazê-lo, o representa uma viragem de 180 graus de Berlim: o Governo alemão tem resistido sistematicamente a este tipo de operações de salvamento, temendo criar um precedente para outros países pouco disciplinados. Lisboa e Madrid são os exemplos mais frequentemente citados.
Possível recurso ao FMI
Outra possibilidade em discussão passa por um possível recurso ao FMI, que, como referiu um diplomata, "está sentado numa montanha de dinheiro e não sabe o que lhe há-de fazer". O Reino Unido e a Suécia favorecem a intervenção do FMI, nos mesmos moldes da ajuda que já concedeu à Hungria, Lituânia e Roménia, países da UE mas não da zona euro. A Comissão Europeia é terminantemente contra, sobretudo por questões de soberania.
"No plano técnico é mais fácil ser o FMI a intervir", reconheceu um diplomata, embora sublinhando que a discussão não é técnica, mas política. "A conversa de que a zona euro não tem mecanismos [para ajudar] é política e vem de quem tenta pôr em causa o actual modelo de construção europeia", protestou.
Uma vertente essencial nas discussões de ontem prendeu-se com o tipo de garantias que terão de ser exigidos da Grécia em troca do apoio europeu. "Se houver ajuda, não será grátis, é preciso contrapartidas", frisou um perito monetário.
George Papandreou, primeiro-ministro grego, que ontem almoçou em Paris com o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, insistiu logo a seguir de forma particularmente clara que fará "tudo o que for preciso" para cumprir o compromisso assumido com os seus pares europeus de reduzir o défice orçamental de 12,7 por cento do PIB no ano passado para menos de 3 por cento em 2012. Nas ruas de Atenas, milhares de funcionários protestavam ao mesmo tempo contra o plano de austeridade de Papandreou que prevê, nomeadamente, o congelamento, ou mesmo redução, dos seus salários.
11.02.2010 - 07h28
Por Isabel Arriaga e Cunha
Yiorgos Karahalis/Reuters (arquivo)
Milhares de pessoas manifestaram-se ontem nas ruas de Atenas
A Grécia vai hoje receber uma mensagem "forte" de apoio da União Europeia (UE) face aos ataques especulativos de que tem sido alvo, mensagem que poderá, se necessário, ser traduzida numa ajuda concreta aos seus problemas de financiamento.
Esta mensagem será expressa pelos líderes dos Vinte e Sete durante uma cimeira informal convocada em Janeiro para debater a sua estratégia económica a médio prazo, mas que será largamente dominada pelos problemas de solvabilidade da Grécia.
De acordo com vários diplomatas europeus, os líderes emitirão uma declaração dirigida aos mercados financeiros. A ideia é acalmar a especulação dos últimos dias sobre o risco de Atenas entrar em cessação de pagamentos devido ao prémio de risco cada vez mais elevado que tem de pagar para financiar a dívida pública colossal de 120 por cento do PIB. Sobretudo porque esta especulação começa a afectar a estabilidade do euro e corre o risco de contagiar outros países, como Portugal ou Espanha.
Os detalhes do apoio europeu foram ontem objecto de intensas discussões entre responsáveis europeus, dando mesmo lugar a uma teleconferência, considerada inédita, entre os ministros das Finanças da zona euro ao início da tarde. Algumas horas depois foi a vez de os membros do conselho de governadores dos Banco Central Europeu (BCE) usarem idêntico procedimento. "Estas reuniões todas dão um sinal de que está em preparação um apoio inequívoco à Grécia", afirmou um diplomata europeu, convicto de que "os mercados não vão acalmar enquanto não houver uma oferta de dinheiro".
O apoio europeu poderá começar por ser essencialmente político, através de uma mensagem clara aos mercados de que Atenas cumprirá as suas obrigações em qualquer cenário. Isto equivale à oferta de uma garantia sobre os títulos de dívida gregos por parte da zona euro, ou por alguns dos seus membros, o que permitirá baixar de imediato o prémio de risco.
Não era claro ontem se esta garantia será ou não acompanhada do anúncio de algum tipo de ajuda concreta bilateral ao Governo grego, já que o BCE ou a UE enquanto tal estão expressamente proibidos de o fazer. A França e a Alemanha, sobretudo - cujos bancos comerciais estão particularmente expostos à dívida grega - emitiram amplos sinais de que poderão fazê-lo, o representa uma viragem de 180 graus de Berlim: o Governo alemão tem resistido sistematicamente a este tipo de operações de salvamento, temendo criar um precedente para outros países pouco disciplinados. Lisboa e Madrid são os exemplos mais frequentemente citados.
Possível recurso ao FMI
Outra possibilidade em discussão passa por um possível recurso ao FMI, que, como referiu um diplomata, "está sentado numa montanha de dinheiro e não sabe o que lhe há-de fazer". O Reino Unido e a Suécia favorecem a intervenção do FMI, nos mesmos moldes da ajuda que já concedeu à Hungria, Lituânia e Roménia, países da UE mas não da zona euro. A Comissão Europeia é terminantemente contra, sobretudo por questões de soberania.
"No plano técnico é mais fácil ser o FMI a intervir", reconheceu um diplomata, embora sublinhando que a discussão não é técnica, mas política. "A conversa de que a zona euro não tem mecanismos [para ajudar] é política e vem de quem tenta pôr em causa o actual modelo de construção europeia", protestou.
Uma vertente essencial nas discussões de ontem prendeu-se com o tipo de garantias que terão de ser exigidos da Grécia em troca do apoio europeu. "Se houver ajuda, não será grátis, é preciso contrapartidas", frisou um perito monetário.
George Papandreou, primeiro-ministro grego, que ontem almoçou em Paris com o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, insistiu logo a seguir de forma particularmente clara que fará "tudo o que for preciso" para cumprir o compromisso assumido com os seus pares europeus de reduzir o défice orçamental de 12,7 por cento do PIB no ano passado para menos de 3 por cento em 2012. Nas ruas de Atenas, milhares de funcionários protestavam ao mesmo tempo contra o plano de austeridade de Papandreou que prevê, nomeadamente, o congelamento, ou mesmo redução, dos seus salários.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Os dez trabalhos da nova Comissão Barroso
Durão Barroso foi hoje eleito para um segundo mandato na presidência da Comissão Europeia. Os desafios que tem pela frente não serão simples. Conheça os dez mais difíceis e os três rostos incontornáveis da nova equipa económica de Bruxelas
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
Durão Barroso foi hoje eleito para um segundo mandato na presidência da Comissão Europeia. Os desafios que tem pela frente não serão simples. Conheça os dez mais difíceis e os três rostos incontornáveis da nova equipa económica de Bruxelas
1- Superar a crise económica e social
Nunca nenhum Executivo comunitário esteve tão refém da conjuntura. Todas as medidas de Barroso II terão de ser orientadas – e “vendidas” – como sendo benéficas para relançar a economia e o emprego. É ainda de esperar uma maior flexibilidade na reorientanção e nos prazos de aplicação das verbas dos QREN (21,5 mil milhões prometidos até 2013, no caso português).
2- Preservar o Pacto de Estabilidade e o euro
Com 20 dos 27 Estados em défice excessivo (e 13 dos 16 do euro), vai ser exigido a Bruxelas que doseie, com muito tacto, apoio e pressão sobre os Governos europeus. Não pode ‘matar’ a retoma, exigindo austeridade a mais, mas tem de ajudar a convencer os mercados de que o Pacto do euro será cumprido até 2013 – o que não é nada fácil...
3 - Reforçar poderes do Eurostat
Deverá ser a primeira proposta legislativa da nova Comissão. O texto está praticamente pronto, assim como está praticamente assegurado o apoio dos Governos. O Eurostat vai passar a ter mais poderes de auditoria sobre os institutos nacionais de estatística. As manipulações na Grécia desencadearam o processo. E será em Atenas que o Eurostat reforçado terá o seu “teste de fogo”.
4- Avançar com nova supervisão financeira
Por pressão do Reino Unido, os ministros das Finanças acordaram uma reforma da supervisão financeira que fica aquém do proposto pela Comissão. O processo está agora no Parlamento Europeu que quer repor o texto mais próximo da sua versão inicial, que confere maiores poderes aos reguladores europeus. A mediação de Bruxelas poderá ser fundamental para um acordo final.
5 - Acordar sucessor da Estratégia de Lisboa
Em discussão está a redefinição de uma estratégia de longo prazo capaz de devolver a liderança económica à UE, em substituição da falhada Agenda de Lisboa e do seu “método de coordenação aberto”, que, em 2000, prometia fazer do Velho Continente a área do mundo mais dinâmica até 2010. O que for decidido terá implicações directas na atribuição futura dos dinheiros comunitários.
6- Reformar as finanças europeias
Quanto envolve cifrões, as discussões europeias são frequentemente pouco edificantes. E desta feita, vão ser cifrões a dobrar. É preciso negociar um novo pacote financeiro para o pós-2013, distribuindo verbas por políticas (e países). E está prometida uma reforma no modelo de financiamento da UE, que promete trazer à ribalta a velha ideia de um imposto europeu. Bruxelas dará o tiro de partida para ambas as discussões. Comissão
7- Conviver com PE mais forte e Presidente fixo
Barroso II será a primeira Comissão a ter de se acomodar às alterações do Tratado de Lisboa. Isso significa conviver com um PE com maiores poderes e onde, depois das eleições de Junho, as forças eurocepticas foram reforçadas. E significa também, sobretudo para o próprio Barroso, aprender a viver com um novo protagonista: Herman Van Rompuy, presidente permanente do Conselho Europeu.
8 - Pôr em marcha política energética comum
Com o novo Tratado, fica aberto o caminho para Bruxelas propor uma política energética comum. Mas a grande dificuldade vai ser convencer alguns dos “grandes” – a começar pela Alemanha e Itália – de que a Europa tem mais a ganhar negociando a uma só voz, por exemplo, com os seus fornecedores de gás. Um dos desafios será tirar o o projecto Nabucco da gaveta e avançar com o primeiro gasoduto pan-europeu.
9- Reforçar rede de acordos comerciais
Com a Ronda de Doha mergulhada num profundo “banho-maria”, é tempo de ressuscitar os acordos regionais. Na América Latina, por exemplo, a Europa perdeu o pé para os EUA. Apenas tem acordos com México e Chile (os EUA têm com cinco da região). A prioridade vai, porém, mais para Sul: para o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai) e para os seus 800 milhões de consumidores.
10- Não deixar cair “batalha” do clima
Depois de ter feito da luta contra o aquecimento global o seu grande cavalo de batalha, e elegido a “economia verde” como a área onde quer dar cartas a nível mundial, a UE não pode deixar cair o dossier. Promete continuar a dinamizar as discussões, mesmo depois do fracasso de Copenhaga, e persuadir EUA e China alinharem num acordo pós-Protocolo de Quioto. Mais uma tarefa difícil.
Os três rostos incontornáveis da nova equipa económica de Bruxelas
1- Olli Rehn
Assuntos Económicos e Monetários
Com crescimento travado e quase todos os países a violarem as regras de boa gestão orçamental, Rehn não terá vida fácil. Aos 47 anos, este doutorado em Filosofia por Oxford e formado em Economia, Relações Internacionais e Jornalismo nos EUA tem a seu favor a experiência (transita da pasta do Alargamento) e o facto de ser nacional de um dos poucos países ainda “bons alunos” do euro: a Finlândia.
2- Joaquín Almunia
Concorrência
O espanhol teria preferido permanecer à frente da Economia, onde se afirmou como um dos mais respeitados comissários de Barroso – apesar de ter terminado o seu mandato sob uma chuva de protestos dos Governos português e espanhol, após ter admitido algum paralelo entre a situação dos dois países e a da Grécia. Muda de posto, mas não é despromovido. Passa para a Concorrência, ficando com uma das pastas mais relevantes e poderosas.
3- Michel Barnier
Mercado Interno
Foi ministro Negócios Estrangeiros, Agricultura, Pescas e Assuntos Europeus e é um “repetente”, que regressa a Bruxelas depois de ter sido comissário da Política Regional de Romano Prodi. A atribuição à França do pelouro do Mercado Interno (onde permanecem os serviços financeiros e todo o pacote legislativo com vista ao aperto da sua regulamentação) foi encarada como um finca-pé a Londres. Mas Barnier é um pragmático e tem como director-geral Jonathan Faull, um dos britânicos (por sinal, casado com uma francesa) mais respeitados dentro da “máquina” comunitária.
Durão Barroso foi hoje eleito para um segundo mandato na presidência da Comissão Europeia. Os desafios que tem pela frente não serão simples. Conheça os dez mais difíceis e os três rostos incontornáveis da nova equipa económica de Bruxelas
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
Durão Barroso foi hoje eleito para um segundo mandato na presidência da Comissão Europeia. Os desafios que tem pela frente não serão simples. Conheça os dez mais difíceis e os três rostos incontornáveis da nova equipa económica de Bruxelas
1- Superar a crise económica e social
Nunca nenhum Executivo comunitário esteve tão refém da conjuntura. Todas as medidas de Barroso II terão de ser orientadas – e “vendidas” – como sendo benéficas para relançar a economia e o emprego. É ainda de esperar uma maior flexibilidade na reorientanção e nos prazos de aplicação das verbas dos QREN (21,5 mil milhões prometidos até 2013, no caso português).
2- Preservar o Pacto de Estabilidade e o euro
Com 20 dos 27 Estados em défice excessivo (e 13 dos 16 do euro), vai ser exigido a Bruxelas que doseie, com muito tacto, apoio e pressão sobre os Governos europeus. Não pode ‘matar’ a retoma, exigindo austeridade a mais, mas tem de ajudar a convencer os mercados de que o Pacto do euro será cumprido até 2013 – o que não é nada fácil...
3 - Reforçar poderes do Eurostat
Deverá ser a primeira proposta legislativa da nova Comissão. O texto está praticamente pronto, assim como está praticamente assegurado o apoio dos Governos. O Eurostat vai passar a ter mais poderes de auditoria sobre os institutos nacionais de estatística. As manipulações na Grécia desencadearam o processo. E será em Atenas que o Eurostat reforçado terá o seu “teste de fogo”.
4- Avançar com nova supervisão financeira
Por pressão do Reino Unido, os ministros das Finanças acordaram uma reforma da supervisão financeira que fica aquém do proposto pela Comissão. O processo está agora no Parlamento Europeu que quer repor o texto mais próximo da sua versão inicial, que confere maiores poderes aos reguladores europeus. A mediação de Bruxelas poderá ser fundamental para um acordo final.
5 - Acordar sucessor da Estratégia de Lisboa
Em discussão está a redefinição de uma estratégia de longo prazo capaz de devolver a liderança económica à UE, em substituição da falhada Agenda de Lisboa e do seu “método de coordenação aberto”, que, em 2000, prometia fazer do Velho Continente a área do mundo mais dinâmica até 2010. O que for decidido terá implicações directas na atribuição futura dos dinheiros comunitários.
6- Reformar as finanças europeias
Quanto envolve cifrões, as discussões europeias são frequentemente pouco edificantes. E desta feita, vão ser cifrões a dobrar. É preciso negociar um novo pacote financeiro para o pós-2013, distribuindo verbas por políticas (e países). E está prometida uma reforma no modelo de financiamento da UE, que promete trazer à ribalta a velha ideia de um imposto europeu. Bruxelas dará o tiro de partida para ambas as discussões. Comissão
7- Conviver com PE mais forte e Presidente fixo
Barroso II será a primeira Comissão a ter de se acomodar às alterações do Tratado de Lisboa. Isso significa conviver com um PE com maiores poderes e onde, depois das eleições de Junho, as forças eurocepticas foram reforçadas. E significa também, sobretudo para o próprio Barroso, aprender a viver com um novo protagonista: Herman Van Rompuy, presidente permanente do Conselho Europeu.
8 - Pôr em marcha política energética comum
Com o novo Tratado, fica aberto o caminho para Bruxelas propor uma política energética comum. Mas a grande dificuldade vai ser convencer alguns dos “grandes” – a começar pela Alemanha e Itália – de que a Europa tem mais a ganhar negociando a uma só voz, por exemplo, com os seus fornecedores de gás. Um dos desafios será tirar o o projecto Nabucco da gaveta e avançar com o primeiro gasoduto pan-europeu.
9- Reforçar rede de acordos comerciais
Com a Ronda de Doha mergulhada num profundo “banho-maria”, é tempo de ressuscitar os acordos regionais. Na América Latina, por exemplo, a Europa perdeu o pé para os EUA. Apenas tem acordos com México e Chile (os EUA têm com cinco da região). A prioridade vai, porém, mais para Sul: para o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai) e para os seus 800 milhões de consumidores.
10- Não deixar cair “batalha” do clima
Depois de ter feito da luta contra o aquecimento global o seu grande cavalo de batalha, e elegido a “economia verde” como a área onde quer dar cartas a nível mundial, a UE não pode deixar cair o dossier. Promete continuar a dinamizar as discussões, mesmo depois do fracasso de Copenhaga, e persuadir EUA e China alinharem num acordo pós-Protocolo de Quioto. Mais uma tarefa difícil.
Os três rostos incontornáveis da nova equipa económica de Bruxelas
1- Olli Rehn
Assuntos Económicos e Monetários
Com crescimento travado e quase todos os países a violarem as regras de boa gestão orçamental, Rehn não terá vida fácil. Aos 47 anos, este doutorado em Filosofia por Oxford e formado em Economia, Relações Internacionais e Jornalismo nos EUA tem a seu favor a experiência (transita da pasta do Alargamento) e o facto de ser nacional de um dos poucos países ainda “bons alunos” do euro: a Finlândia.
2- Joaquín Almunia
Concorrência
O espanhol teria preferido permanecer à frente da Economia, onde se afirmou como um dos mais respeitados comissários de Barroso – apesar de ter terminado o seu mandato sob uma chuva de protestos dos Governos português e espanhol, após ter admitido algum paralelo entre a situação dos dois países e a da Grécia. Muda de posto, mas não é despromovido. Passa para a Concorrência, ficando com uma das pastas mais relevantes e poderosas.
3- Michel Barnier
Mercado Interno
Foi ministro Negócios Estrangeiros, Agricultura, Pescas e Assuntos Europeus e é um “repetente”, que regressa a Bruxelas depois de ter sido comissário da Política Regional de Romano Prodi. A atribuição à França do pelouro do Mercado Interno (onde permanecem os serviços financeiros e todo o pacote legislativo com vista ao aperto da sua regulamentação) foi encarada como um finca-pé a Londres. Mas Barnier é um pragmático e tem como director-geral Jonathan Faull, um dos britânicos (por sinal, casado com uma francesa) mais respeitados dentro da “máquina” comunitária.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Opel anuncia corte de 8.300 postos de trabalho e apresenta plano de reestruturação
A Opel anunciou hoje um corte de 8.300 postos de trabalho na Europa, ao mesmo tempo que apresentou um programa de reestruturação que deverá permitir a fabricante de automóveis regressar aos lucros em 2012. A empresa espera agora que após este plano, os governos europeus ajudem a empresa.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A Opel anunciou hoje um corte de 8.300 postos de trabalho na Europa, ao mesmo tempo que apresentou um programa de reestruturação que deverá permitir a fabricante de automóveis regressar aos lucros em 2012. A empresa espera agora que após este plano, os governos europeus ajudem a empresa.
De acordo com a imprensa internacional, a Opel, unidade da General Motors, anunciou que vai cortar 8.300 postos de trabalho na Europa e reiterou a intenção de fechar a fábrica de Antuérpia.
A Opel vai investir 11 mil milhões de euros “numa nova ofensiva” nos próximos cinco anos, num investimento que faz parte de um plano de atingir o “break even” dentro de dois anos, anunciou a empresa citada pela BBC. Ou seja, em 2012 a empresa prevê regressar aos lucros.
O “Cinco Días” adianta que o conselheiro delegado da Opel, Nick Reilly, apresentou um plano de reestruturação que implica a redução de 8.300 postos de trabalho na Europa.
O jornal espanhol adianta que o plano da Opel contempla um investimento de 11 mil milhões de euros até 2014, destinado a renovar a gama e a desenvolver automóveis eficientes.
Já a Bloomberg adianta que o programa hoje apresentado tem, também, como objectivo conseguir ajudas governamentais à Opel. A fabricante de automóveis deverá tentar conseguir uma ajuda do Governo alemão de 1,5 mil milhões de euros, de acordo com dias fontes próximas do assunto citadas pela Bloomberg. No total, a Opel deverá procurar cerca de 2,7 mil milhões de euros de ajudas dos governos europeus.
A Opel anunciou hoje um corte de 8.300 postos de trabalho na Europa, ao mesmo tempo que apresentou um programa de reestruturação que deverá permitir a fabricante de automóveis regressar aos lucros em 2012. A empresa espera agora que após este plano, os governos europeus ajudem a empresa.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A Opel anunciou hoje um corte de 8.300 postos de trabalho na Europa, ao mesmo tempo que apresentou um programa de reestruturação que deverá permitir a fabricante de automóveis regressar aos lucros em 2012. A empresa espera agora que após este plano, os governos europeus ajudem a empresa.
De acordo com a imprensa internacional, a Opel, unidade da General Motors, anunciou que vai cortar 8.300 postos de trabalho na Europa e reiterou a intenção de fechar a fábrica de Antuérpia.
A Opel vai investir 11 mil milhões de euros “numa nova ofensiva” nos próximos cinco anos, num investimento que faz parte de um plano de atingir o “break even” dentro de dois anos, anunciou a empresa citada pela BBC. Ou seja, em 2012 a empresa prevê regressar aos lucros.
O “Cinco Días” adianta que o conselheiro delegado da Opel, Nick Reilly, apresentou um plano de reestruturação que implica a redução de 8.300 postos de trabalho na Europa.
O jornal espanhol adianta que o plano da Opel contempla um investimento de 11 mil milhões de euros até 2014, destinado a renovar a gama e a desenvolver automóveis eficientes.
Já a Bloomberg adianta que o programa hoje apresentado tem, também, como objectivo conseguir ajudas governamentais à Opel. A fabricante de automóveis deverá tentar conseguir uma ajuda do Governo alemão de 1,5 mil milhões de euros, de acordo com dias fontes próximas do assunto citadas pela Bloomberg. No total, a Opel deverá procurar cerca de 2,7 mil milhões de euros de ajudas dos governos europeus.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Unibail-Rodamco teve 1,47 mil milhões de prejuízo em 2009
A Unibail-Rodamco, um dos maiores grupos imobiliários europeus, registou um prejuízo de 1,47 mil milhões de euros em 2009, acima da perda de 1,12 mil milhões de euros no exercício anterior, um agravamento influenciado pela desvalorização dos seus activos.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A Unibail-Rodamco, um dos maiores grupos imobiliários europeus, registou um prejuízo de 1,47 mil milhões de euros em 2009, acima da perda de 1,12 mil milhões de euros no exercício anterior, um agravamento influenciado pela desvalorização dos seus activos.
A empresa, que tem a sua sede em Paris, registou uma descida de 15% do valor líquido do activo, para o equivalente a 128,2 euros por acção. Um resultado abaixo da média de 130,7 euros resultante das estimativas de sete analistas consultados pela Bloomberg.
A Unibail-Rodamco sublinhou a "qualidade dos activos" como justificação para que no plano operacional 2009 até tenha gerado crescimento. Com efeito, as receitas de rendas cresceram 3,9% no ano passado, para o que terá contribuído a continuação da procura por parte dos lojistas pelos centros comerciais da Unibail-Rodamco, que costumam ser dos maiores nas respectivas localizações.
Na semana passada a norte-americana Simon Property Group, um dos maiores proprietários de centros comerciais dos Estados Unidos da América, apresentou, pelo contrário, um ganho acima do esperado pelos analistas do mercado, com o resultado a ascender a 573 milhões de dólares [419 milhões de euros] no quarto trimestre.
Igualmente na última semana, mas no Reino Unido, a British Land concretizou o arrendamento de 20 mil metros quadrados de escritórios ao banco australiano Macquarie, que colocará cerca de um milhar de colaboradores para o edifício Ropemaker Place, em Londres.
Ainda maior foi o negócio de arrendamento anunciado pela Canary Wharf, imobiliária que arrendou a totalidade do complexo de escritórios londrino Drapers Gardens ao grupo BlackRock. Segundo as informações veiculadas pela Bloomberg, a subsidiária britânica da empresa de gestão de investimentos irá ocupar os 27 mil metros quadrados contratados por 25 anos, ficando isenta de pagamento de rendas por três anos.
A Unibail-Rodamco, um dos maiores grupos imobiliários europeus, registou um prejuízo de 1,47 mil milhões de euros em 2009, acima da perda de 1,12 mil milhões de euros no exercício anterior, um agravamento influenciado pela desvalorização dos seus activos.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A Unibail-Rodamco, um dos maiores grupos imobiliários europeus, registou um prejuízo de 1,47 mil milhões de euros em 2009, acima da perda de 1,12 mil milhões de euros no exercício anterior, um agravamento influenciado pela desvalorização dos seus activos.
A empresa, que tem a sua sede em Paris, registou uma descida de 15% do valor líquido do activo, para o equivalente a 128,2 euros por acção. Um resultado abaixo da média de 130,7 euros resultante das estimativas de sete analistas consultados pela Bloomberg.
A Unibail-Rodamco sublinhou a "qualidade dos activos" como justificação para que no plano operacional 2009 até tenha gerado crescimento. Com efeito, as receitas de rendas cresceram 3,9% no ano passado, para o que terá contribuído a continuação da procura por parte dos lojistas pelos centros comerciais da Unibail-Rodamco, que costumam ser dos maiores nas respectivas localizações.
Na semana passada a norte-americana Simon Property Group, um dos maiores proprietários de centros comerciais dos Estados Unidos da América, apresentou, pelo contrário, um ganho acima do esperado pelos analistas do mercado, com o resultado a ascender a 573 milhões de dólares [419 milhões de euros] no quarto trimestre.
Igualmente na última semana, mas no Reino Unido, a British Land concretizou o arrendamento de 20 mil metros quadrados de escritórios ao banco australiano Macquarie, que colocará cerca de um milhar de colaboradores para o edifício Ropemaker Place, em Londres.
Ainda maior foi o negócio de arrendamento anunciado pela Canary Wharf, imobiliária que arrendou a totalidade do complexo de escritórios londrino Drapers Gardens ao grupo BlackRock. Segundo as informações veiculadas pela Bloomberg, a subsidiária britânica da empresa de gestão de investimentos irá ocupar os 27 mil metros quadrados contratados por 25 anos, ficando isenta de pagamento de rendas por três anos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Nyk Escreveu:Especuladores apostam 8 mil milhões contra o euro
Margarida Vaqueiro Lopes
08/02/10 19:07
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O euro continua a desvalorizar enquanto o petróleo voltou aos ganhos.
Collapse Comunidade
Partilhe: Operadores e 'hedge funds' apostaram cerca de 8 mil milhões de euros contra a moeda única, naquela que é a maior aposta na desvalorização do euro desde a sua criação.
Os dados do Chicago Mercantile Exchange mostram que os investidores aumentaram as apostas contra o euro para níveis recorde na semana passada devido aos receios de uma crise na zona euro.
É mais um sinal de que os investidores estão a perder a confiança na capacidade da união monetária para evitar um contágio dos problemas das contas públicas da Grécia a outros países europeus.
É neste cenário que o euro seguia hoje novamente em queda, a valer 1,36 dólares, acumulando quatro sessões de perdas consecutivas.
Já os preços do petróleo voltaram aos ganhos, com o preço do barril de crude a subir 0,97%, para 71,88 dólares, impulsionado pelo mau tempo que se tem feito sentir na zona este dos EUA. Os avisos de tempestade, as baixas temperaturas e a neve aumentaram a corrida ao combustível para aquecimento.
"O tempo frio continua, e não mostra sinais de abrandamento", comentou um especialista à Bloomberg.
Já o barril de 'brent', que é a referência para as importações portuguesas, subia 0,76%, para cotar nos 70,12 dólares.
Que implicações tem isto para a economia da zona euro?
Se o euro desvalorizar as exportações tornam-se mais atractivas...
Especuladores apostam 8 mil milhões contra o euro
Margarida Vaqueiro Lopes
08/02/10 19:07
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O euro continua a desvalorizar enquanto o petróleo voltou aos ganhos.
Collapse Comunidade
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Os dados do Chicago Mercantile Exchange mostram que os investidores aumentaram as apostas contra o euro para níveis recorde na semana passada devido aos receios de uma crise na zona euro.
É mais um sinal de que os investidores estão a perder a confiança na capacidade da união monetária para evitar um contágio dos problemas das contas públicas da Grécia a outros países europeus.
É neste cenário que o euro seguia hoje novamente em queda, a valer 1,36 dólares, acumulando quatro sessões de perdas consecutivas.
Já os preços do petróleo voltaram aos ganhos, com o preço do barril de crude a subir 0,97%, para 71,88 dólares, impulsionado pelo mau tempo que se tem feito sentir na zona este dos EUA. Os avisos de tempestade, as baixas temperaturas e a neve aumentaram a corrida ao combustível para aquecimento.
"O tempo frio continua, e não mostra sinais de abrandamento", comentou um especialista à Bloomberg.
Já o barril de 'brent', que é a referência para as importações portuguesas, subia 0,76%, para cotar nos 70,12 dólares.
Margarida Vaqueiro Lopes
08/02/10 19:07
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O euro continua a desvalorizar enquanto o petróleo voltou aos ganhos.
Collapse Comunidade
Partilhe: Operadores e 'hedge funds' apostaram cerca de 8 mil milhões de euros contra a moeda única, naquela que é a maior aposta na desvalorização do euro desde a sua criação.
Os dados do Chicago Mercantile Exchange mostram que os investidores aumentaram as apostas contra o euro para níveis recorde na semana passada devido aos receios de uma crise na zona euro.
É mais um sinal de que os investidores estão a perder a confiança na capacidade da união monetária para evitar um contágio dos problemas das contas públicas da Grécia a outros países europeus.
É neste cenário que o euro seguia hoje novamente em queda, a valer 1,36 dólares, acumulando quatro sessões de perdas consecutivas.
Já os preços do petróleo voltaram aos ganhos, com o preço do barril de crude a subir 0,97%, para 71,88 dólares, impulsionado pelo mau tempo que se tem feito sentir na zona este dos EUA. Os avisos de tempestade, as baixas temperaturas e a neve aumentaram a corrida ao combustível para aquecimento.
"O tempo frio continua, e não mostra sinais de abrandamento", comentou um especialista à Bloomberg.
Já o barril de 'brent', que é a referência para as importações portuguesas, subia 0,76%, para cotar nos 70,12 dólares.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Contrai 0,1%
Economia espanhola contrai pelo sétimo trimestre consecutivo
A economia espanhola contraiu pelo sétimo mês consecutivo no final do ano passado, aumentando a diferença de crescimento face à Zona Euro no ano de 2009. Desta forma, a apreensão relativa às finanças públicas do país aumenta.
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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
A economia espanhola contraiu pelo sétimo mês consecutivo no final do ano passado, aumentando a diferença de crescimento face à Zona Euro no ano de 2009. Desta forma, a apreensão relativa às finanças públicas do país aumenta.
O PIB espanhol caiu 0,1% no trimestre que terminou a 31 de Dezembro do ano passado e acumula uma descida homóloga de 3,1%, segundo a Bloomberg que cita os dados divulgados no boletim mensal do Banco de Espanha.
A economia espanhola enfrenta a taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro e poderá ainda registar contracção económica no próximo ano. Os seus custos de financiamento estão a crescer face aos custos da dívida da Alemanha, com os investidores a recearem que o país se debata com dificuldades para controlar a divida pública.
“É perfeitamente natural que PIB não cresça nem em 2010 nem 2011”, disse o professor de economia da IESE e antigo adjunto do ministro das Finanças do país, Alfredo Pastor à Bloomberg. “Há muita dívida e os bancos ainda têm acesso a crédito limitado, a economia vai demorar algum tempo a responder”.
Economia espanhola contrai pelo sétimo trimestre consecutivo
A economia espanhola contraiu pelo sétimo mês consecutivo no final do ano passado, aumentando a diferença de crescimento face à Zona Euro no ano de 2009. Desta forma, a apreensão relativa às finanças públicas do país aumenta.
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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
A economia espanhola contraiu pelo sétimo mês consecutivo no final do ano passado, aumentando a diferença de crescimento face à Zona Euro no ano de 2009. Desta forma, a apreensão relativa às finanças públicas do país aumenta.
O PIB espanhol caiu 0,1% no trimestre que terminou a 31 de Dezembro do ano passado e acumula uma descida homóloga de 3,1%, segundo a Bloomberg que cita os dados divulgados no boletim mensal do Banco de Espanha.
A economia espanhola enfrenta a taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro e poderá ainda registar contracção económica no próximo ano. Os seus custos de financiamento estão a crescer face aos custos da dívida da Alemanha, com os investidores a recearem que o país se debata com dificuldades para controlar a divida pública.
“É perfeitamente natural que PIB não cresça nem em 2010 nem 2011”, disse o professor de economia da IESE e antigo adjunto do ministro das Finanças do país, Alfredo Pastor à Bloomberg. “Há muita dívida e os bancos ainda têm acesso a crédito limitado, a economia vai demorar algum tempo a responder”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
2010-02-05 11:31
Grécia anuncia que vai reduzir défice em 4% este ano
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... anceira%29
Grécia anuncia que vai reduzir défice em 4% este ano
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Produção industrial da Alemanha cai inesperadamente
A produção industrial alemã caiu inesperadamente em Dezembro, sugerindo que a recuperação da maior economia da Europa abrandou, penalizada pela redução do consumo doméstico e das exportações.
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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
A produção industrial alemã caiu inesperadamente em Dezembro, sugerindo que a recuperação da maior economia da Europa abrandou, penalizada pela redução do consumo doméstico e das exportações.
A produção industrial desceu 2,6% face a Novembro, mês em que cresceu 0,7%, segundo os dados do Ministério da Economia, citados pela Bloomberg. Face ao ano anterior, a produção industrial caiu 7,1% quando ajustado ao número de dias de úteis.
A Alemanha retomou o crescimento no segundo trimestre do ano passado, depois da maior crise desce a Segunda Guerra Mundial. A suportar o crescimento esteve o crescimento das exportações e os estímulos do governo à economia, que levaram as fabricas a aumentarem a produção.
“A forte recuperação que vimos no final do ano passado não vai durar”, disse o economista do Natixis, Costa Brunner à Bloomberg. “Vemos menos potencial de crescimento da produção industrial no futuro, à medida que as medidas de estímulo chegam ao fim, prejudicando a indústria”.
A produção industrial alemã caiu inesperadamente em Dezembro, sugerindo que a recuperação da maior economia da Europa abrandou, penalizada pela redução do consumo doméstico e das exportações.
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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
A produção industrial alemã caiu inesperadamente em Dezembro, sugerindo que a recuperação da maior economia da Europa abrandou, penalizada pela redução do consumo doméstico e das exportações.
A produção industrial desceu 2,6% face a Novembro, mês em que cresceu 0,7%, segundo os dados do Ministério da Economia, citados pela Bloomberg. Face ao ano anterior, a produção industrial caiu 7,1% quando ajustado ao número de dias de úteis.
A Alemanha retomou o crescimento no segundo trimestre do ano passado, depois da maior crise desce a Segunda Guerra Mundial. A suportar o crescimento esteve o crescimento das exportações e os estímulos do governo à economia, que levaram as fabricas a aumentarem a produção.
“A forte recuperação que vimos no final do ano passado não vai durar”, disse o economista do Natixis, Costa Brunner à Bloomberg. “Vemos menos potencial de crescimento da produção industrial no futuro, à medida que as medidas de estímulo chegam ao fim, prejudicando a indústria”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Praças europeias desvalorizam com receios relativos à dívida pública
As acções europeias estão a depreciar pelo terceiro dia, com as descidas a reflectirem os receios de que os esforços de combate à divida pública em Portugal, na Grécia e em Espanha atrasem a recuperação das suas economias.
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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
As acções europeias estão a depreciar pelo terceiro dia, com as descidas a reflectirem os receios de que os esforços de combate à divida pública em Portugal, na Grécia e em Espanha atrasem a recuperação das suas economias.
O Dow Jones Stoxx 600 recua 1,5% para 238,97 pontos, prolongando a quarta queda semanal consecutiva para 3,2%. O índice de referência para a Europa desce 6,1% desde o início do ano e perde 8,2% face ao máximo registado no dia 19 de Janeiro, segundo a Bloomberg.
“Ainda existem preocupações relativas a países como Espanha e Portugal e isso está a pesar”, disse gestor de fundos do CamGestion, Bruno Ducros à Bloomberg. “É um problema dos fundamentais que não pode ser resolvido em 24 horas”.
As acções da ICAP, que é a maior intermediária de operações entre bancos, depreciam 17% para 3,013 libras esterlinas e regista a sua maior queda intradiária, desde Novembro de 2008. A penalizar os títulos estão os resultados desapontantes do último trimestre que levaram a gestão a baixar as suas metas para o final de 2010, dizendo que as suas novas áreas de negócio estão a demorar mais a tornar-se lucrativas.
A LVMH Moet Hennessi apresentou resultados inferiores ao esperado e desceu 2,5% oara 76,01 euros em Paris, depois de ter apresentado uma descida de 13% dos resultado do ano passado.
Em Madrid, o IBEX perde 2,15% para 10.021,90 pontos e é penalizado essencialmente pelo sector da financeiro. O Banco Santander deprecia 2,2,4% para 9,043 euros e o BBVA recua 3,65% para 9,595 euros.
O britânico Footsie deprecia 1,45% para 5.064,70 pontos, com os títulos da mineira Rio Tinto a descerem 3,96% para 29,715 libras. Este é o terceiro dia de descidas da cotada a depreciar quase 10% nas três últimas sessões.
O parisiense CAC-40 recua 2,06% para 3.613,37 pontos, com os títulos do banco BNP Paribas a depreciarem 3,45% para 48,12 euros e os da Total declinarem 1,91% para 40,775 euros.
O alemão DAX regride 1,10% para 5.472,55 pontos, com a Siemens a ser a que mais pressiona. As acções da tecnológica desce 2,39% para 61,54 euros. A seguradora Allianz desce 1,83% para 77,84 euros.
O holandês AEX perde 2,14% para 316,30 pontos e é pressionado essencialmente pelo banco ING, que desce 6,02% para 6,26 euros, prolongando a queda de mais de 8% da sessão anterior.
Os investidores estarão atentos à divulgação dos dados relativos ao desempre nos Estados Unidos, que serão divulgados às 13h30.
As acções europeias estão a depreciar pelo terceiro dia, com as descidas a reflectirem os receios de que os esforços de combate à divida pública em Portugal, na Grécia e em Espanha atrasem a recuperação das suas economias.
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Hugo Paula
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As acções europeias estão a depreciar pelo terceiro dia, com as descidas a reflectirem os receios de que os esforços de combate à divida pública em Portugal, na Grécia e em Espanha atrasem a recuperação das suas economias.
O Dow Jones Stoxx 600 recua 1,5% para 238,97 pontos, prolongando a quarta queda semanal consecutiva para 3,2%. O índice de referência para a Europa desce 6,1% desde o início do ano e perde 8,2% face ao máximo registado no dia 19 de Janeiro, segundo a Bloomberg.
“Ainda existem preocupações relativas a países como Espanha e Portugal e isso está a pesar”, disse gestor de fundos do CamGestion, Bruno Ducros à Bloomberg. “É um problema dos fundamentais que não pode ser resolvido em 24 horas”.
As acções da ICAP, que é a maior intermediária de operações entre bancos, depreciam 17% para 3,013 libras esterlinas e regista a sua maior queda intradiária, desde Novembro de 2008. A penalizar os títulos estão os resultados desapontantes do último trimestre que levaram a gestão a baixar as suas metas para o final de 2010, dizendo que as suas novas áreas de negócio estão a demorar mais a tornar-se lucrativas.
A LVMH Moet Hennessi apresentou resultados inferiores ao esperado e desceu 2,5% oara 76,01 euros em Paris, depois de ter apresentado uma descida de 13% dos resultado do ano passado.
Em Madrid, o IBEX perde 2,15% para 10.021,90 pontos e é penalizado essencialmente pelo sector da financeiro. O Banco Santander deprecia 2,2,4% para 9,043 euros e o BBVA recua 3,65% para 9,595 euros.
O britânico Footsie deprecia 1,45% para 5.064,70 pontos, com os títulos da mineira Rio Tinto a descerem 3,96% para 29,715 libras. Este é o terceiro dia de descidas da cotada a depreciar quase 10% nas três últimas sessões.
O parisiense CAC-40 recua 2,06% para 3.613,37 pontos, com os títulos do banco BNP Paribas a depreciarem 3,45% para 48,12 euros e os da Total declinarem 1,91% para 40,775 euros.
O alemão DAX regride 1,10% para 5.472,55 pontos, com a Siemens a ser a que mais pressiona. As acções da tecnológica desce 2,39% para 61,54 euros. A seguradora Allianz desce 1,83% para 77,84 euros.
O holandês AEX perde 2,14% para 316,30 pontos e é pressionado essencialmente pelo banco ING, que desce 6,02% para 6,26 euros, prolongando a queda de mais de 8% da sessão anterior.
Os investidores estarão atentos à divulgação dos dados relativos ao desempre nos Estados Unidos, que serão divulgados às 13h30.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Nouriel Roubini
"Nenhuma união monetária sobreviveu sem uma união orçamental e política"
O economista Nouriel Roubini defende que a Grécia precisa de adoptar "um plano orçamental credível, que inclua elevadas reduções da despesa pública". Ainda assim, Roubini não exclui a possibilidade do país precisar de ajuda externa seja da União Europeia ou do Fundo Monetário Internacional para evitar o incumprimento da dívida.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
O economista Nouriel Roubini defende que a Grécia precisa de adoptar "um plano orçamental credível, que inclua elevadas reduções da despesa pública". Ainda assim, Roubini não exclui a possibilidade do país precisar de ajuda externa – seja da União Europeia ou do Fundo Monetário Internacional – para evitar o incumprimento da dívida.
"Espero que exista algum apoio financeiro. Esse apoio deve vir, ou directamente da União Europeia ou do Banco Central Europeu ou, como eu defendo, a Grécia deve pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional", afirmou o economista durante uma entrevista concedida à Bloomberg em Moscovo.
Roubini defende que o país precisa de adoptar um plano orçamental credível, com elevadas reduções da despesa. "Se o país não conseguir as medidas difíceis que são necessárias, isso leva-nos para uma verdade histórica desconfortável: nenhuma união monetária sobreviveu sem uma união orçamental e política", escreveu o economista num artigo de opinião publicado hoje no "Financial Times" em parceria com Arnab Das.
O programa de estabilidade grego, aprovado hoje pela Comissão Europeia, prevê reduzir o défice orçamental de 12,7% em 2009 para menos de 3% em 2012.
O comissário dos Assuntos Económicos, Joaquin Almunia, afirmou que a Grécia vai ser colocada sob uma "vigilância quase permanente", com Atenas obrigada a prestar contas todos os três meses, reservando-se Bruxelas ao direito de exigir novas medidas caso considere que os objectivos de saneamento das constas públicas não estão a ser alcançados.
"Nenhuma união monetária sobreviveu sem uma união orçamental e política"
O economista Nouriel Roubini defende que a Grécia precisa de adoptar "um plano orçamental credível, que inclua elevadas reduções da despesa pública". Ainda assim, Roubini não exclui a possibilidade do país precisar de ajuda externa seja da União Europeia ou do Fundo Monetário Internacional para evitar o incumprimento da dívida.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
O economista Nouriel Roubini defende que a Grécia precisa de adoptar "um plano orçamental credível, que inclua elevadas reduções da despesa pública". Ainda assim, Roubini não exclui a possibilidade do país precisar de ajuda externa – seja da União Europeia ou do Fundo Monetário Internacional – para evitar o incumprimento da dívida.
"Espero que exista algum apoio financeiro. Esse apoio deve vir, ou directamente da União Europeia ou do Banco Central Europeu ou, como eu defendo, a Grécia deve pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional", afirmou o economista durante uma entrevista concedida à Bloomberg em Moscovo.
Roubini defende que o país precisa de adoptar um plano orçamental credível, com elevadas reduções da despesa. "Se o país não conseguir as medidas difíceis que são necessárias, isso leva-nos para uma verdade histórica desconfortável: nenhuma união monetária sobreviveu sem uma união orçamental e política", escreveu o economista num artigo de opinião publicado hoje no "Financial Times" em parceria com Arnab Das.
O programa de estabilidade grego, aprovado hoje pela Comissão Europeia, prevê reduzir o défice orçamental de 12,7% em 2009 para menos de 3% em 2012.
O comissário dos Assuntos Económicos, Joaquin Almunia, afirmou que a Grécia vai ser colocada sob uma "vigilância quase permanente", com Atenas obrigada a prestar contas todos os três meses, reservando-se Bruxelas ao direito de exigir novas medidas caso considere que os objectivos de saneamento das constas públicas não estão a ser alcançados.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Conjuntura: Sentimento económico na Europa aproxima-se dos níveis anteriores à crise
30 de Janeiro de 2010, 09:01
Lisboa, 30 jan (Lusa) - O sentimento económico registado na União Europeia em janeiro deste ano melhorou para níveis próximos da média registada antes da recessão económica, de acordo com os dados da Direcção-geral dos Assuntos Económicos (DGAE) da Comissão Europeia.
"Em janeiro, o Indicador de Sentimento Económico (ISE) subiu pelo décimo mês consecutivo, ficando nos 97,1 pontos na União Europeia e nos 95,7 na zona euro", o que revela que, "apesar de a retoma estar a desacelerar, o indicador está agora a um nível que se aproxima da média de longo prazo nas duas áreas", diz o relatório, disponível no site da Direcção-geral dos Assuntos Económicos.
Na sexta-feira, o organismo oficial de estatísticas da União Europeia, o Eurostat, divulgou que o desemprego em Portugal aumentou para 10,4 por cento em Dezembro, enquanto nos 16 países que compõem a zona euro subiu de 9,9 para 10 por cento, de Novembro para Dezembro. Em Portugal, o desemprego também subiu uma décima em Dezembro face ao mês anterior, passando de 103 para 10,4 por cento.
Também nesse dia o Eurostat divulgou que a inflação na zona euro acelerou, em Janeiro, para um por cento, o valor mais elevado dos últimos onze meses, devido sobretudo à subida dos preços do petróleo.
"A maioria dos Estados-membros reportou uma melhoria genérica no sentimento" sobre a evolução da economia, escreve a DGAE, acrescentando que "entre os maiores Estados, a Itália, com mais 4,2 pontos, revelou o aumento mais significativo, seguido do Reino Unido, com mais 3,2 pontos, e a Holanda, com mais 2,7". As melhorias nas perspectivas económicas que resultam do conjunto de inquéritos feitos aos agentes económicos dos países europeus foram mais suaves na Polónia, que melhorou 0,9 pontos, na Alemanha e em França (0,6) e em Espanha (0,3 pontos).
Espanha, também na sexta-feira, divulgou que em Dezembro tinha 4,3 milhões de desempregados, o número mais alto dos últimos 30 anos, e que corresponde a 18,83 por cento da população activa, segundo o Instituto Nacional de Estatística espanhol.
Em Portugal, de acordo com os números da DGAE, o ESI estava, em Janeiro, nos 94,7 pontos, abaixo da média da zona euro (95,7) e da União Europeia(97,1). Segundo a série longa apresentada por esta Direcção-geral, Portugal registou o valor mais baixo em Março do ano passado (79 pontos) e o mais alto aconteceu em Maio de 1996, com 121,8 pontos.
Decompondo o ESI por sectores, constata-se que os agentes económicos portugueses mostram-se mais pessimistas no sector dos Serviços e no Retalho, que pioraram o indicador face a Dezembro, e mais otimistas na Indústria, Construção e Consumidores. O único com indicadores em terreno positivo, no entanto, é a área dos Serviços, que passou de 6 para 4 pontos no último mês do ano.
A DGAE realiza inquéritos harmonizados e regulares a representantes da indústria, dos serviços, do retalho e da construção, bem como aos consumidores, nos diferentes setores das economias na União Europeia e nos seus países. Estes inquéritos, acrescenta a DGAE, permitem comparações entre os ciclos económicos dos diferentes países e "tornaram-se um instrumento indispensável para monitorizar a evolução das economias da União Europeia e da zona euro".
MBA
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Lusa/Fim
30 de Janeiro de 2010, 09:01
Lisboa, 30 jan (Lusa) - O sentimento económico registado na União Europeia em janeiro deste ano melhorou para níveis próximos da média registada antes da recessão económica, de acordo com os dados da Direcção-geral dos Assuntos Económicos (DGAE) da Comissão Europeia.
"Em janeiro, o Indicador de Sentimento Económico (ISE) subiu pelo décimo mês consecutivo, ficando nos 97,1 pontos na União Europeia e nos 95,7 na zona euro", o que revela que, "apesar de a retoma estar a desacelerar, o indicador está agora a um nível que se aproxima da média de longo prazo nas duas áreas", diz o relatório, disponível no site da Direcção-geral dos Assuntos Económicos.
Na sexta-feira, o organismo oficial de estatísticas da União Europeia, o Eurostat, divulgou que o desemprego em Portugal aumentou para 10,4 por cento em Dezembro, enquanto nos 16 países que compõem a zona euro subiu de 9,9 para 10 por cento, de Novembro para Dezembro. Em Portugal, o desemprego também subiu uma décima em Dezembro face ao mês anterior, passando de 103 para 10,4 por cento.
Também nesse dia o Eurostat divulgou que a inflação na zona euro acelerou, em Janeiro, para um por cento, o valor mais elevado dos últimos onze meses, devido sobretudo à subida dos preços do petróleo.
"A maioria dos Estados-membros reportou uma melhoria genérica no sentimento" sobre a evolução da economia, escreve a DGAE, acrescentando que "entre os maiores Estados, a Itália, com mais 4,2 pontos, revelou o aumento mais significativo, seguido do Reino Unido, com mais 3,2 pontos, e a Holanda, com mais 2,7". As melhorias nas perspectivas económicas que resultam do conjunto de inquéritos feitos aos agentes económicos dos países europeus foram mais suaves na Polónia, que melhorou 0,9 pontos, na Alemanha e em França (0,6) e em Espanha (0,3 pontos).
Espanha, também na sexta-feira, divulgou que em Dezembro tinha 4,3 milhões de desempregados, o número mais alto dos últimos 30 anos, e que corresponde a 18,83 por cento da população activa, segundo o Instituto Nacional de Estatística espanhol.
Em Portugal, de acordo com os números da DGAE, o ESI estava, em Janeiro, nos 94,7 pontos, abaixo da média da zona euro (95,7) e da União Europeia(97,1). Segundo a série longa apresentada por esta Direcção-geral, Portugal registou o valor mais baixo em Março do ano passado (79 pontos) e o mais alto aconteceu em Maio de 1996, com 121,8 pontos.
Decompondo o ESI por sectores, constata-se que os agentes económicos portugueses mostram-se mais pessimistas no sector dos Serviços e no Retalho, que pioraram o indicador face a Dezembro, e mais otimistas na Indústria, Construção e Consumidores. O único com indicadores em terreno positivo, no entanto, é a área dos Serviços, que passou de 6 para 4 pontos no último mês do ano.
A DGAE realiza inquéritos harmonizados e regulares a representantes da indústria, dos serviços, do retalho e da construção, bem como aos consumidores, nos diferentes setores das economias na União Europeia e nos seus países. Estes inquéritos, acrescenta a DGAE, permitem comparações entre os ciclos económicos dos diferentes países e "tornaram-se um instrumento indispensável para monitorizar a evolução das economias da União Europeia e da zona euro".
MBA
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Lusa/Fim
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
BCE empresta 96,9 mil milhões de euros a 224 bancos
Já são conhecidos os resultados do último leilão a 12 meses, e a baixo custo, realizado pelo Banco Central Europeu (BCE). A autoridade monetária da Zona Euro vai emprestar 96,9 mil milhões de euros a um total de 224 instituições bancárias.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Já são conhecidos os resultados do último leilão a 12 meses, e a baixo custo, realizado pelo Banco Central Europeu (BCE). A autoridade monetária da Zona Euro vai emprestar 96,9 mil milhões de euros a um total de 224 instituições bancárias.
Este foi o último leilão do BCE a 12 meses e com juros baixos. Apesar de ainda não se saber exactamente qual será o preço a pagar pelos bancos nesta operação será certo que ronda os 1%. Isto porque os juros cobrados nesta operação são a média mínima das taxas de juros.
Ou seja, é uma média dos juros cobrados pelo BCE, e como as estimativas apontam para que a autoridade monetária só comece a subir juros na segunda metade de 2010 e de uma forma moderada, as expectativas é que as taxa de juro paga pela banca nesta operação seja baixa.
De acordo com a Bloomberg recorreram a esta operação 224 bancos, tendo sido pedido 96,9 mil milhões de euros, um valor superior aos 75 mil milhões de euros estimados pelos economistas consultados por aquela agência noticiosa.
Este foi o primeiro, e único, leilão a 12 meses a ter uma taxa de juro indexada. Os anteriores financiamentos realizados desta forma contaram com um juro de 1%. No último leilão do género, o BCE cedeu 75,2 mil milhões de euros aos bancos, depois de em Junho ter “injectado” mais de 442 mil milhões no sistema financeiro.
Já são conhecidos os resultados do último leilão a 12 meses, e a baixo custo, realizado pelo Banco Central Europeu (BCE). A autoridade monetária da Zona Euro vai emprestar 96,9 mil milhões de euros a um total de 224 instituições bancárias.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Já são conhecidos os resultados do último leilão a 12 meses, e a baixo custo, realizado pelo Banco Central Europeu (BCE). A autoridade monetária da Zona Euro vai emprestar 96,9 mil milhões de euros a um total de 224 instituições bancárias.
Este foi o último leilão do BCE a 12 meses e com juros baixos. Apesar de ainda não se saber exactamente qual será o preço a pagar pelos bancos nesta operação será certo que ronda os 1%. Isto porque os juros cobrados nesta operação são a média mínima das taxas de juros.
Ou seja, é uma média dos juros cobrados pelo BCE, e como as estimativas apontam para que a autoridade monetária só comece a subir juros na segunda metade de 2010 e de uma forma moderada, as expectativas é que as taxa de juro paga pela banca nesta operação seja baixa.
De acordo com a Bloomberg recorreram a esta operação 224 bancos, tendo sido pedido 96,9 mil milhões de euros, um valor superior aos 75 mil milhões de euros estimados pelos economistas consultados por aquela agência noticiosa.
Este foi o primeiro, e único, leilão a 12 meses a ter uma taxa de juro indexada. Os anteriores financiamentos realizados desta forma contaram com um juro de 1%. No último leilão do género, o BCE cedeu 75,2 mil milhões de euros aos bancos, depois de em Junho ter “injectado” mais de 442 mil milhões no sistema financeiro.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Grécia vende 2 mil milhões de dívida a cinco bancos
A Grécia, que tem centrado atenções devido aos receios de incumprimento com a dívida, colocou obrigações no valor de 2 mil milhões de euros, numa operação privada . Cinco bancos adquiriram estes títulos cuja maturidade é atingida em 2015.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
A Grécia, que tem centrado atenções devido aos receios de incumprimento com a dívida, colocou obrigações no valor de 2 mil milhões de euros, numa operação “privada”. Cinco bancos adquiriram estes títulos cuja maturidade é atingida em 2015.
A “yield” paga pela Grécia ascendeu aos 250 pontos base, acima da Euribor a seis meses, revelaram as instituições envolvidas na operação, citadas pela Bloomberg. Os compradores foram o National Bank of Greece, o Alpha Bank, o EFG Eurobank, o Piraeus Bank e o Sanpaolo Imi.
As obrigações da Grécia afundaram nos últimos dias com os investidores a temerem que este país da Zona Euro possa vir a enfrentar dificuldades no cumprimento do pagamento da dívida, numa altura em que o défice grego atinge os 12%. Recentemente, foi apresentado um plano para conseguir colocar o défice abaixo dos 3% em 2013.
A Grécia, que tem centrado atenções devido aos receios de incumprimento com a dívida, colocou obrigações no valor de 2 mil milhões de euros, numa operação privada . Cinco bancos adquiriram estes títulos cuja maturidade é atingida em 2015.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
A Grécia, que tem centrado atenções devido aos receios de incumprimento com a dívida, colocou obrigações no valor de 2 mil milhões de euros, numa operação “privada”. Cinco bancos adquiriram estes títulos cuja maturidade é atingida em 2015.
A “yield” paga pela Grécia ascendeu aos 250 pontos base, acima da Euribor a seis meses, revelaram as instituições envolvidas na operação, citadas pela Bloomberg. Os compradores foram o National Bank of Greece, o Alpha Bank, o EFG Eurobank, o Piraeus Bank e o Sanpaolo Imi.
As obrigações da Grécia afundaram nos últimos dias com os investidores a temerem que este país da Zona Euro possa vir a enfrentar dificuldades no cumprimento do pagamento da dívida, numa altura em que o défice grego atinge os 12%. Recentemente, foi apresentado um plano para conseguir colocar o défice abaixo dos 3% em 2013.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Inflação na Zona Euro fixa-se em 0,5% na Zona Euro em Novembro
A taxa de inflação anual situou-se em 0,5%, em Novembro, na Zona Euro, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Eurostat, que revelam assim uma variação menor que a primeira estimativa (0,6%). Em Portugal, os preços no consumidor caíram 0,8%.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A taxa de inflação anual situou-se em 0,5%, em Novembro, na Zona Euro, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Eurostat, que revelam assim uma variação menor que a primeira estimativa (0,6%). Em Portugal, os preços no consumidor caíram 0,8%.
O Eurostat revelou esta manhã que a taxa de inflação na Zona Euro foi de 0,5%, em Novembro. No final daquele mês, o instituto revelou a primeira estimativa de inflação apontando para um crescimento de 0,6% nos preços.
Em Portugal, a variação homóloga dos preços no consumidor foi de -0,8%, a segunda maior queda entre os membros da União Europeia, apenas superado pela Irlanda, onde os preços caíram 1,4%, no período em análise.
Do lado das subidas de preços, destacou-se a Roménia, com um aumento de 5,7%, e a Lituânia, que registou um aumento de preços de 4,8%.
A taxa de inflação anual situou-se em 0,5%, em Novembro, na Zona Euro, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Eurostat, que revelam assim uma variação menor que a primeira estimativa (0,6%). Em Portugal, os preços no consumidor caíram 0,8%.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A taxa de inflação anual situou-se em 0,5%, em Novembro, na Zona Euro, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Eurostat, que revelam assim uma variação menor que a primeira estimativa (0,6%). Em Portugal, os preços no consumidor caíram 0,8%.
O Eurostat revelou esta manhã que a taxa de inflação na Zona Euro foi de 0,5%, em Novembro. No final daquele mês, o instituto revelou a primeira estimativa de inflação apontando para um crescimento de 0,6% nos preços.
Em Portugal, a variação homóloga dos preços no consumidor foi de -0,8%, a segunda maior queda entre os membros da União Europeia, apenas superado pela Irlanda, onde os preços caíram 1,4%, no período em análise.
Do lado das subidas de preços, destacou-se a Roménia, com um aumento de 5,7%, e a Lituânia, que registou um aumento de preços de 4,8%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Merkel poderá emitir menos obrigações em 2010 com crescimento económico
A aceleração do crescimento económico alemão, poderá permitir ao país vender menos obrigações do que esperado, de acordo com economistas e estrategas de investimento em activos de renda-fixa citados pela Bloomberg.
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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
A aceleração do crescimento económico alemão, poderá permitir ao país vender menos obrigações do que esperado, de acordo com economistas e estrategas de investimento em activos de renda-fixa citados pela Bloomberg.
A Alemanha espera vender entre 330 e 350 mil milhões de euros em obrigações, no próximo ano, segundo disse ministro-adjunto das Finanças, Stephen Kampeter a 13 de Dezembro. A Agência Financeira Federal deverá publicar hoje das vendas de obrigações a realizar, depois de a Primeira-Ministra Angela Merkel aprovar um rascunho do orçamento de Estado para 2010.
As vendas de obrigações para 2010 são estimadas com base nas estimativas de crescimento de dia 16 de Outubro, que apontavam para um crescimento de 1,2%. Essa estimativa é anterior a estimativas mais recentes da OCDE, do Bundesbank e do concelho de curadores do governo alemão.
“É possível que a venda real seja inferior” ao que tinha sido estimado, disse um analista do ING, que estima um crescimento de 2% para a Alemanha, no próximo ano. “O plano de financiamento que vão anunciar esta semana provavelmente será baseado numa estimativa de crescimento mais conservadora”.
A aceleração do crescimento económico alemão, poderá permitir ao país vender menos obrigações do que esperado, de acordo com economistas e estrategas de investimento em activos de renda-fixa citados pela Bloomberg.
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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
A aceleração do crescimento económico alemão, poderá permitir ao país vender menos obrigações do que esperado, de acordo com economistas e estrategas de investimento em activos de renda-fixa citados pela Bloomberg.
A Alemanha espera vender entre 330 e 350 mil milhões de euros em obrigações, no próximo ano, segundo disse ministro-adjunto das Finanças, Stephen Kampeter a 13 de Dezembro. A Agência Financeira Federal deverá publicar hoje das vendas de obrigações a realizar, depois de a Primeira-Ministra Angela Merkel aprovar um rascunho do orçamento de Estado para 2010.
As vendas de obrigações para 2010 são estimadas com base nas estimativas de crescimento de dia 16 de Outubro, que apontavam para um crescimento de 1,2%. Essa estimativa é anterior a estimativas mais recentes da OCDE, do Bundesbank e do concelho de curadores do governo alemão.
“É possível que a venda real seja inferior” ao que tinha sido estimado, disse um analista do ING, que estima um crescimento de 2% para a Alemanha, no próximo ano. “O plano de financiamento que vão anunciar esta semana provavelmente será baseado numa estimativa de crescimento mais conservadora”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Dívida pública alemã aumentará mais de 100 mil milhões de euros em 2010
Hoje às 18:51
A dívida pública alemã deverá aumentar cerca de 100 mil milhões de euros no próximo ano, confirmou esta quinta-feira o ministro das finanças, Wolfgang Schaeuble, após uma reunião, em Berlim, da Comissão Nacional de Planeamento Económico.
«A crise económica ainda não foi ultrapassada, apesar de haver sinais positivos», disse o político democrata-cristão, referindo-se à difícil situação orçamental e no mercado de trabalho.
O aumento da dívida pública resulta de 86 mil milhões de Euros ao serviço da dívida no Orçamento do Estado para 2010, acrescidos de 14 mil milhões de euros dos orçamentos paralelos para investimentos e amortizações do programa de estímulos do governo à conjuntura.
Os números apresentados por Wolfgang Schaeuble, que serão a base do projecto do Orçamento do Estado do governo para 2010, prevêem um aumento de 10,5 por cento da despesa no Orçamento do Estado para 2010, para 325,5 mil milhões de euros.
Quanto às receitas, atingirão 239 mil milhões de euros, incluindo 212 mil milhões de euros da colecta fiscal, que ficará assim 6,5 por cento abaixo da colecta deste ano.
No que se refere a 2009, o serviço da dívida da maior economia europeia deverá atingir 37,5 mil milhões de euros, menos 11,5 mil milhões do que a última previsão do Governo, que era de 49,1 mil milhões de Euros.
Esta nota positiva deve-se sobretudo à evolução no mercado de trabalho, que tem suportado os efeitos da crise melhor do que se esperava, nomeadamente graças aos apoios do Estado ao regime de trabalho parcial.
Ao contrário do que se receava, o aumento da dívida pública não baterá, portanto, o recorde de 40 mil milhões de euros estabelecido em 1996 pelo ministro das Finanças, Theo Waigel.
O défice orçamental alemão poderá assim ficar este ano no limite dos três por cento fixado no Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia, e atingir os seis por cento em 2010.
No que respeita ao segundo critério, que estabelece um limite de 60 por cento do Produto Interno bruto para a dívida pública, em 2009 a Alemanha deverá atingir os 73 por cento, e em 2010 este valor subirá para 78 por cento.
Hoje às 18:51
A dívida pública alemã deverá aumentar cerca de 100 mil milhões de euros no próximo ano, confirmou esta quinta-feira o ministro das finanças, Wolfgang Schaeuble, após uma reunião, em Berlim, da Comissão Nacional de Planeamento Económico.
«A crise económica ainda não foi ultrapassada, apesar de haver sinais positivos», disse o político democrata-cristão, referindo-se à difícil situação orçamental e no mercado de trabalho.
O aumento da dívida pública resulta de 86 mil milhões de Euros ao serviço da dívida no Orçamento do Estado para 2010, acrescidos de 14 mil milhões de euros dos orçamentos paralelos para investimentos e amortizações do programa de estímulos do governo à conjuntura.
Os números apresentados por Wolfgang Schaeuble, que serão a base do projecto do Orçamento do Estado do governo para 2010, prevêem um aumento de 10,5 por cento da despesa no Orçamento do Estado para 2010, para 325,5 mil milhões de euros.
Quanto às receitas, atingirão 239 mil milhões de euros, incluindo 212 mil milhões de euros da colecta fiscal, que ficará assim 6,5 por cento abaixo da colecta deste ano.
No que se refere a 2009, o serviço da dívida da maior economia europeia deverá atingir 37,5 mil milhões de euros, menos 11,5 mil milhões do que a última previsão do Governo, que era de 49,1 mil milhões de Euros.
Esta nota positiva deve-se sobretudo à evolução no mercado de trabalho, que tem suportado os efeitos da crise melhor do que se esperava, nomeadamente graças aos apoios do Estado ao regime de trabalho parcial.
Ao contrário do que se receava, o aumento da dívida pública não baterá, portanto, o recorde de 40 mil milhões de euros estabelecido em 1996 pelo ministro das Finanças, Theo Waigel.
O défice orçamental alemão poderá assim ficar este ano no limite dos três por cento fixado no Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia, e atingir os seis por cento em 2010.
No que respeita ao segundo critério, que estabelece um limite de 60 por cento do Produto Interno bruto para a dívida pública, em 2009 a Alemanha deverá atingir os 73 por cento, e em 2010 este valor subirá para 78 por cento.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Acções europeias devem subir 15% em 2010
As acções europeias deverão subir 15% durante o próximo, excluindo as cotadas do sector financeiro, segundo a nota de investimento do Exane BNP a que a Bloomberg teve acesso.
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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
As acções europeias deverão subir 15% durante o próximo, excluindo as cotadas do sector financeiro, segundo a nota de investimento do Exane BNP a que a Bloomberg teve acesso.
Os estrategas do banco de investimento prevêem que a recuperação das vendas impulsionem as acções europeias durante 2010 e as levem a valorizar 15%, excluindo as acções do sector financeiro. A subida das acções deverá saldar-se num retorno médio, entre os 12% e os 14%, quando ajustado à inflação.
O EuroStoxx 600 sobe 57% desde o dia 9 de Março, com a introdução de medidas extraordinárias por parte dos bancos centrais, para impedir o colapso do sistema financeiro e os programas de despesa dos governos a impulsionarem o crescimento económico. Esta subida leva o índice de referência para a Europa a valorizar 25% desde o início do ano.
As estimativas de crescimento para 2010 para as cotadas
As acções europeias deverão subir 15% durante o próximo, excluindo as cotadas do sector financeiro, segundo a nota de investimento do Exane BNP a que a Bloomberg teve acesso.
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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
As acções europeias deverão subir 15% durante o próximo, excluindo as cotadas do sector financeiro, segundo a nota de investimento do Exane BNP a que a Bloomberg teve acesso.
Os estrategas do banco de investimento prevêem que a recuperação das vendas impulsionem as acções europeias durante 2010 e as levem a valorizar 15%, excluindo as acções do sector financeiro. A subida das acções deverá saldar-se num retorno médio, entre os 12% e os 14%, quando ajustado à inflação.
O EuroStoxx 600 sobe 57% desde o dia 9 de Março, com a introdução de medidas extraordinárias por parte dos bancos centrais, para impedir o colapso do sistema financeiro e os programas de despesa dos governos a impulsionarem o crescimento económico. Esta subida leva o índice de referência para a Europa a valorizar 25% desde o início do ano.
As estimativas de crescimento para 2010 para as cotadas
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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