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Caldeirão da Bolsa

PTC: Ao rubro!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MozHawk » 21/8/2003 22:28

É uma imagem igualmente interessante a tua Pata. Mas o que me parece é que a linha mais importante no teu gráfico é a lilás e que foi quebrada em alta. Quanto à amarela, se a PTC lá chegar entretanto, vamos aferir da sua consistência e importância. Até lá, o mercado é soberano... ;)

Beijinhos,

MozHawk
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por MozHawk » 21/8/2003 22:03

Caro Cook,

Claro que não é para ficar chateado.

Cá vai a interpretação da minha biblioteca de AT sobre triângulos:

"Triângulos Ascendentes e Descendentes

De entre as várias formações de consolidação existentes, os triângulos, em toda a sua
variedade, dariam só por si material suficiente para escrever um pequeno livro.

Um triângulo forma-se com uma linha de oferta a unir pelo menos dois pivots altos e uma
linha de procura a unir dois pivots baixos. Pela teoria dos suportes e resistências, as duas
linhas deverão fornecer S/R ao papel enquanto nenhuma delas fôr quebrada. Na
discussão que se segue, distinguimos os triângulos de base recta (com uma linha
horizontal, de procura ou oferta) dos triângulos com ambas as linhas inclinadas a
convergir (ou a divergir). A razão para esta distinção prende-se com a frequência com que
os triângulos de base recta se revelam de continuação ou de inversão, que é
completamente diferente da dos restantes.

Este tipo de triângulo resolve-se na maior parte das vezes pela quebra do suporte (o
triângulo ascendente quebra principalmente na oferta). Ou seja, a resolução dos triângulos
de base recta ocorre mais frequentemente no sentido da quebra da linha horizontal. Por
esse motivo, um triângulo descendente numa tendência ascendente é mais frequentemente
de inversão que de continuação, tal como um triângulo ascendente com linha de oferta a
numa tendência descendente. Para o investidor, esta diferença não é fundamental, uma
vez que a tomada de uma posição de compra ou venda a partir do triângulo faz-se na
quebra de qualquer das linhas.

O padrão de volume seguido ao longo de um triângulo consiste genericamente numa
contracção dos volumes à medida que as linhas se aproximam, até ao momento em que
ocorre a quebra de uma das linhas críticas. Nessa altura estamos necessariamente a
romper um suporte ou resistência e verifica-se sistematicamente um aumento considerável
de volume. Se tal não fôr o caso então o breakout deve ser encarado com alguma
circunspecção.

Outro aspecto interessante dos triângulos de base recta (e não só) é que a medida da
formação (o potencial de movimento depois da quebra de uma linha) é igual à distância
entre o primeiro pivot e a linha oposta.

Como regra geral, o triângulo tem uma maior probabilidade de se desenvolver do modo
indicado (continuação ou inversão, preço alvo a atingir) se o ponto onde ocorre a quebra
de uma das linhas se encontra entre 1/3 e 2/3 da distância horizontal entre o primeiro
pivot e o ponto onde as duas linhas convergem. A zona em torno dos 2/3 é onde se
verificam mais frequentemente quebras de triângulos. Quando a zona de 2/3 é ultrapassada sem quebra de qualquer linha, muitas vezes o triângulo acaba por perder efeito, saindo os preços pelo vértice (ou
quebrando uma das linhas mas continuando em consolidação perto do ponto de quebra)."

Logo, apesar de na sua maioria quando há ruptura a mesma se dê junto da linha horizontal há igualmente situações em que ocorre o inverso como muito bem referiu o Marco António. Na minha perspectiva, e só e apenas na minha, é o que parece estar a acontecer no gráfico semanal da PTC.

Um abraço,

MozHawk
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por Pata-Hari » 21/8/2003 21:58

Então aqui fica o meu contributo. Manténs a conclusão?
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por Kooc » 21/8/2003 21:49

Moz:

antes de mais, não é para se ficar chateado, nem estou a acusar ninguém de desonestidade intelectual. A referência a um H&S foi propositadamente óbvia, para tentar explicar o meu ponto de vista.

Quanto ao triangulo em si, a referência que eu uso é a "encyclopedia of chart patterns" de Thomas N. Bulkowski.
Há também referência a este tipo de triangulos em diversos sites. Como tive um virus há pouco tempo não tenho os sites. fica este

http://www.clubeinvest.com/absolut/showarticle.php?id=51



cumps
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por MarcoAntonio » 21/8/2003 21:37

Ainda estou sem net (está para breve a resolução do problema... :)) mas aproveito para deixar aqui uma pequena observação em relação à questão do triangulo descendente...

A formação também pode ser resolvida em alta obviamente (o que não afecta a validade da figura). Em relação à comparação com o H&S, a comparação não é adequada porque a figura do H&S é uma figura de inversão enquanto que a do triangulo é uma figura de consolidação que tanto pode ser de inversão como de continuação de tendência. Os triangulos descendentes são alias muitas vezes vistos como figuras bullish após um forte movimento ascendente (de forma semelhante ao que se passa com as populares bandeiras de alta ou ainda com os pendões, a título de exemplo).

Peço no entanto que não deixem o calor da época estival influenciar o calor da discussão...
:wink:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MozHawk » 21/8/2003 21:24

Patarolas,

Desculpa mas ainda não tenho os semi-logs elaborados por isso não o posso postar aqui. :oops: :oops: :oops:

Beijinhos,

MozHawk
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por MozHawk » 21/8/2003 21:07

Meu caro Cook,

Isto agora não é um problema de chatice. Se há uma coisa que não aceito é acusarem-me de falta de honestidade intelectual. Diz-me em que manual se diz que o triângulo não se desenha assim e que não pode ser, etc etc etc. Quanto à comparação com um H&S nem sequer vou tecer comentários, pela falácia que em si encerra.

Vê que formação a Brisa fez no gráfico diário entre Junho de 2000 e Janeiro de 2001 e de que forma a mesma foi resolvida. Se isso não te chegar diz que virei aqui responder-te por uma última vez sobre este assunto.

Um abraço,

MozHawk
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por Kooc » 21/8/2003 20:52

eu sei que sou chato, mas não podes utilizar assim um triangulo descendente. Até pode subir, mas o que desenhás-te não se pode fazer. é como utilizar um H&S normal e dizer que vai subir.

o meu target para a PT agora é 6.62, a linha a azul e uma zona de forte resistência


cumps
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por Pata-Hari » 21/8/2003 20:34

Agora faz o mesmo em escala semi log, please :wink:
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por MozHawk » 21/8/2003 20:32

Actualização do gráfico semanal.

Com o fecho de hoje a PTC quebra em fecho a LTDmp iniciada em Outubro 2001-Janeiro 2002 e quebra em alta o triângulo descendente desenhado.

Faltam os dados de amanhã para que este cenário se confirme. Para que o mesmo seja validado, seria fundamental que o breakout fosse acompanhado de forte volume. Ora não acredito que amanhã se verifique o volume necessário, ie, algumas dezenas de milhões de acções transaccionadas.

Pelo aquecimento do gráfico diário, tal não parece muito provável.

Contudo, os indicadores passaram esta semana (até à sessão de hoje) a bullish.

Nota final para o facto a vela semanal ter falhado a ruptura em fecho da MME50 actualmente nos 6.51!

Para referência:

MME20...6.30
MME50...6.51
MME200...8.20

Um abraço,

MozHawk
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PTC: Ao rubro!

por MozHawk » 21/8/2003 20:18

A sessão de hoje da PTC foi impressionante pela relativa facilidade com que se limpavam os sucessivos níveis de preços de uma assentada.

Na parte final da sessão tudo apontava para uma retracção, acabando o mercado por surpreender ao lograr fechar no máximo da sessão.

Histograma do MACD achatado, MACD claramente bullish, RSI bullish e em alta e Estocástico bullish em zona de sobrecompra. Finalmente aumento de volume a acompanhar as subidas.

Ruptura em fecho da MME200 com uma vela branca.

E agora, o que esperar da PTC? Não faço a mínima ideia. Pelo bom senso deveria haver alguma correcção, mas o desempenho do papel tem sido verdadeiramente impressionante.

Para que se tenha uma ideia clara de quão impressionante é este swing, uma referência apenas:

A PTC não regista uma queda há já 11 sessões consecutivas. A última vez que isto aconteceu foi em 1997, mais propriamente entre 14.11.1997 e 03.12.1997!!!

A acompanhar com muita curiosidade como é que fechará a semana.

Para referência:

MME20...6.21
MME50...6.23
MME200...6.42

Um abraço,

MozHawk
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