BCP - Tópico Geral
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Tomate_Guloso Escreveu:Isso certamente não será a razão, já que a transacção foi feita a preço bastante superior ao preço do mercado.
Certamente deverá ter sido compra/troca/rearranjo de posição de algum cliente/fundo, fora de mercado.
Ao preço de 0,81 terá sido um mau negócio.
Se calhar andam a comprar a alguém que precisa de fundos para pagar à equipa de advogados e o BCP é um mãos largas.
É por estas e por outras que o Joe já começa a ter saudades do JG...
JAS
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
Tomate, não digas que eu não quero entender porque se há coisa que eu não faço e joguinhos desse género, tenho mais que fazer...
Só agora percebi melhor o que quiseste dizer, ou penso que percebi, mas continua a parecer-me um contra-senso pensar que quanto mais barato venderes melhor, ainda para mais quando falaste na hipótese de esperar pelo dia 1 de Janeiro para recomprar, ninguém te garante que vás recomprar ao mesmo preço ou a um preço inferior...
Quem anda nos mercados tenta vender o mais caro possível, e não o contrário... dizer que o interesse é em vender o mais barato possível é um paradoxo, pelo menos eu sempre acharei isso...
abraço
artista
Só agora percebi melhor o que quiseste dizer, ou penso que percebi, mas continua a parecer-me um contra-senso pensar que quanto mais barato venderes melhor, ainda para mais quando falaste na hipótese de esperar pelo dia 1 de Janeiro para recomprar, ninguém te garante que vás recomprar ao mesmo preço ou a um preço inferior...
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Sr_SNiper Escreveu:Qual a opinião sobre o BCP etar a comprar acções próprias, estando a fazer isto para defender a cotação?
Obrigado
Isso certamente não será a razão, já que a transacção foi feita a preço bastante superior ao preço do mercado.
Certamente deverá ter sido compra/troca/rearranjo de posição de algum cliente/fundo, fora de mercado.
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BCP aprova recuperação da Papelaria Fernandes
Hugo Real
28/12/09 18:45
--------------------------------------------------------------------------------
A dívida reclamada da Papelaria Fernandes chega aos 62,7 milhões de euros.
Collapse Comunidade
Partilhe: O BCP, que detém 58% da dívida reclamada à Papelaria Fernandes, aprovou o plano de recuperação financeira apresentado por José Morgado Henriques, actual presidente da retalhista.
A informação foi avançada ao Económico por Carlos Cintra Torres, gestor de insolvência da Papelaria Fernandes.
O responsável acrescentou ainda que o grupo BCP se absteve na proposta B, apresentada por Rui Delgado, vice-presidente da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários.
"O plano de insolvência elaborado por mim e votado favoravelmente pelos credores tinha falta de investidores. Agora já pode ser implementado", disse.
O próximo passo passa pela celebração de um contrato de exploração dos activos e direitos do grupo Papelaria Fernandes, que vão passar a ser controlados por uma empresa a criar. Esta vai pagar a dívida aos credores ao longo dos proximos 20 anos, amortizando, anualmente, 2% das receitas. Numa segunda fase o valor será de 5%.
A proposta de José Morgado Henriques prevê ainda a manuetanção das 20 lojas do grupo e de 80% dos trabalhadores do grupo que, actualmente, são aproximadamente 120.
Carlos Cintra Torres considera que se tratavam de "duas boas propostas", dizendo estar satisfeito por uma delas tenha sido aprovada. Isto porque assim serão criadas "as condições para que a empresa venha a ser recuperada".
A Papelaria Fernandes, actualmente com uma dívida reclamada de 62,7 milhões de euros, apresentou o plano de insolvência no primeiro trimestre deste ano ao Tribunal do Comércio, que o aceitou. A dívida da retalhista especializada em papelaria está em quase 60% nas mãos do BCP (36,58 milhões de euros), seguindo-se o Banif (3,5 milhões de euros), o Tesouro (3,2 milhões de euros) e João Lourenço Estrada (2,5 milhões de euros).
Hugo Real
28/12/09 18:45
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A dívida reclamada da Papelaria Fernandes chega aos 62,7 milhões de euros.
Collapse Comunidade
Partilhe: O BCP, que detém 58% da dívida reclamada à Papelaria Fernandes, aprovou o plano de recuperação financeira apresentado por José Morgado Henriques, actual presidente da retalhista.
A informação foi avançada ao Económico por Carlos Cintra Torres, gestor de insolvência da Papelaria Fernandes.
O responsável acrescentou ainda que o grupo BCP se absteve na proposta B, apresentada por Rui Delgado, vice-presidente da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários.
"O plano de insolvência elaborado por mim e votado favoravelmente pelos credores tinha falta de investidores. Agora já pode ser implementado", disse.
O próximo passo passa pela celebração de um contrato de exploração dos activos e direitos do grupo Papelaria Fernandes, que vão passar a ser controlados por uma empresa a criar. Esta vai pagar a dívida aos credores ao longo dos proximos 20 anos, amortizando, anualmente, 2% das receitas. Numa segunda fase o valor será de 5%.
A proposta de José Morgado Henriques prevê ainda a manuetanção das 20 lojas do grupo e de 80% dos trabalhadores do grupo que, actualmente, são aproximadamente 120.
Carlos Cintra Torres considera que se tratavam de "duas boas propostas", dizendo estar satisfeito por uma delas tenha sido aprovada. Isto porque assim serão criadas "as condições para que a empresa venha a ser recuperada".
A Papelaria Fernandes, actualmente com uma dívida reclamada de 62,7 milhões de euros, apresentou o plano de insolvência no primeiro trimestre deste ano ao Tribunal do Comércio, que o aceitou. A dívida da retalhista especializada em papelaria está em quase 60% nas mãos do BCP (36,58 milhões de euros), seguindo-se o Banif (3,5 milhões de euros), o Tesouro (3,2 milhões de euros) e João Lourenço Estrada (2,5 milhões de euros).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Tomate_Guloso Escreveu:majomo Escreveu:Eu percebo em parte o teu raciocínio, mas repara que, como já aqui escreveram, mesmo recomprando imediatamente, estarias a adiar o imposto para o próximo ano... o que até se pode revelar má ideia se (eu não acredito muito...) alterarem a taxa de 10% para 20%...
Já referi que sou um investidor a longo prazo,com visão sempre superior a 1 ano e faço sempre os possíveis por manter os títulos mais que 1 ano em carteira (só em casos excepcionais é que vendo) e portanto o que colocas em questão simplesmente não vai acontecer...
artista, parece que infelizmente ainda não entendeste...ou melhor...não queres entender...
Naturalmente que nesse caso, a tua estratégia já faz sentido (se vieres a ter mais valias no futuro), mas não percebo o porquê de aguardares por 2010, quando se comprares hoje ou se tivesses comprado no dia em que vendeste pois já não intervém no IRS deste ano(desde que as mantenhas para o próximo ano, pois conta a data de venda e não a de compra)...
No teu caso, pode ser bom se quando comprares estiver abaixo da cotação ou não, se o bcp subir... o que parece ser o caso actual já estás a perder face à tua venda.

Em qualquer caso, o importante é ter mais valias.

Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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Ou Elias, tal como eu expliquei, até pode diminuir:
1 - basta a acção descer e ele acabar o próximo ano com menos valias também (até pode vender logo em fevereiro). neste caso acabou por pagar menos por ter efectivado a menos valias agora.
2 - outra situação é ele ficar com as acções durante mais de 12 meses (com mais valias ou não) e nesse caso não pagar impostos.
e mesmo que isso não aconteça o que ele fez foi adiar o pagamento, mas nesse caso ficou o dinheiro que "adiou" pagar agora para investir entretanto. Se mudarem a taxa, azar. acho que isso não é possível prever.
Isto faz com que seja favorável fazer isto, certo?
Portanto não interessa a estratégia de cada um, é assim e pronto.
Eu só entrei nesta discussão para perguntar porque é que ele não as recomprava logo depois de vender. Esperar não fazia muito sentido, mas já percebemos o que ele queria fazer.
Abraço
1 - basta a acção descer e ele acabar o próximo ano com menos valias também (até pode vender logo em fevereiro). neste caso acabou por pagar menos por ter efectivado a menos valias agora.
2 - outra situação é ele ficar com as acções durante mais de 12 meses (com mais valias ou não) e nesse caso não pagar impostos.
e mesmo que isso não aconteça o que ele fez foi adiar o pagamento, mas nesse caso ficou o dinheiro que "adiou" pagar agora para investir entretanto. Se mudarem a taxa, azar. acho que isso não é possível prever.
Isto faz com que seja favorável fazer isto, certo?
Portanto não interessa a estratégia de cada um, é assim e pronto.
Eu só entrei nesta discussão para perguntar porque é que ele não as recomprava logo depois de vender. Esperar não fazia muito sentido, mas já percebemos o que ele queria fazer.
Abraço
Elias Escreveu:olá cannot,
Aqui vão alguns comentários:cannot Escreveu:estou a pensar em vender e comprar ao mesmo preço antes do final do ano de forma a efectivar a menos valias que tem neste momento, pagando assim menos imposto.
certo, mas não nos iludamos: como referi acima isso não diminui o imposto a pagar, apenas adia o seu pagamento (o que de qualquer forma é uma vantagem)cannot Escreveu:1- por razões financeiras é-lhe mais favorável não pagar agora tantos impostos.
lol, eu não estou a ver ninguém a quem dê jeito pagar agora mais impostos, lolololcannot Escreveu:2- se por acaso as acções continuarem a descer e no final do ano que vem tiver ainda menos valias da (re)compra das acções. Neste caso é claramente favorável vender e comprar de novo agora pois efectivamente poupou os 10% das menos valias efectivadas nos impostos deste ano.
de acordo, mas a quem é que interessa manter uma posição perdente durante 12 meses? essa situação só acontece se não houver stops...
1 abraço,
Elias
"Every solution breeds new problems." Murphy's Law
Bom sinal de entrada para investidores de médio-longo prazo.
Editado pela última vez por AC Investor Blog em 28/12/2009 19:17, num total de 1 vez.
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Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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BCP compra mais de 2,4 milhões de acções próprias
No dia 23 de Dezembro, o Banco Comercial Português (BCP) comprou 2.439.287 acções próprias por 1,98 milhões de euros.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
No dia 23 de Dezembro, o Banco Comercial Português (BCP) comprou 2.439.287 acções próprias por 1,98 milhões de euros.
O BCP comprou 2.439.287 de acções próprias por 1,98 milhões de euros, de acordo com um comunicado enviado pelo banco à CMVM.
Com esta aquisições, o BCP passou a deter 12.273.472 acções próprias.
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No dia 23 de Dezembro, o Banco Comercial Português (BCP) comprou 2.439.287 acções próprias por 1,98 milhões de euros.
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Com esta aquisições, o BCP passou a deter 12.273.472 acções próprias.
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majomo Escreveu:Eu percebo em parte o teu raciocínio, mas repara que, como já aqui escreveram, mesmo recomprando imediatamente, estarias a adiar o imposto para o próximo ano... o que até se pode revelar má ideia se (eu não acredito muito...) alterarem a taxa de 10% para 20%...
Já referi que sou um investidor a longo prazo,com visão sempre superior a 1 ano e faço sempre os possíveis por manter os títulos mais que 1 ano em carteira (só em casos excepcionais é que vendo) e portanto o que colocas em questão simplesmente não vai acontecer...
artista, parece que infelizmente ainda não entendeste...ou melhor...não queres entender...
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Tomate_Guloso Escreveu:majomo Escreveu:Exemplo: 1000€ mais valias pagas 10% e ficas com 900€
Neste caso vou pagar 100 € de imposto, certo ?majomo Escreveu:Agora,
-se venderes o BCP com menos valia de 200, ficas com mais valias de 800€, menos 10% ficas com 720€
Neste caso vou pagar 80 € de imposto, certo ?majomo Escreveu:-se venderes o BCP com menos valias de 500€, menos o imposto ficas com 450€...
Neste caso vou pagar 50 € de imposto, certo ?
Portanto quanto maior a menos-valia, menos imposto vou pagar. Onde está a dúvida ?
Assim que eu tenha efectuado esta venda (e sim, interessa-me vender com a maior menos-valia), volto a recomprar a posição e em termos de carteira não há absolutamente nenhuma alteração. Somente a nível de imposto a pagar.
Eu percebo em parte o teu raciocínio, mas repara que, como já aqui escreveram, mesmo recomprando imediatamente, estarias a adiar o imposto para o próximo ano... o que até se pode revelar má ideia se (eu não acredito muito...) alterarem a taxa de 10% para 20%...
Penso que já deves ter percebido a ideia dos outros membros.
Só tens beneficio na tua estratégia se recomprares abaixo do preço de venda, o que acontece mais dificilmente se optas por vender ao preço mais baixo possível, como afirmas...
Cumps.
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Re
artista Escreveu:não adia se a posição for de longo prazo, beneficia agora e depois, se mantiver a posição mais do que um ano acaba por não pagar imposto pela mais valia eventualmente obtida...
Vender e recomprar logo de seguida é a tecnica correcta.
Se conseguir recomprar ligeiramente mais abaixo tanto melhor.
Vender para trocar por outro Activo não tem nada a ver com as mais-valias propriamente ditas mas não invalida a tecnica relativa aos impostos.
É sempre uma opção.
Quanto à "certeza" de que não paga mais-valias quem detiver as acções por mais de 12 meses eu não a tenho.
Ainda teremos que ver se isso se mantém no O.E.2010...
Portanto é mais certo reduzir as menos valias em 2009 e deixar o 2010 para quando houver certezas.
Um abraço,
JAS
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Elias, não adia se a posição for de longo prazo, beneficia agora e depois, se mantiver a posição mais do que um ano acaba por não pagar imposto pela mais valia eventualmente obtida...
Não faz é sentido perder o máximo possível, se acha que um título vai cair mais vale vender e voltar a comprar mais abaixo, da diferenças perde 10% em IRS mas arrecada os outros 90%...
abraços
artista
Não faz é sentido perder o máximo possível, se acha que um título vai cair mais vale vender e voltar a comprar mais abaixo, da diferenças perde 10% em IRS mas arrecada os outros 90%...
abraços
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olá cannot,
Aqui vão alguns comentários:
certo, mas não nos iludamos: como referi acima isso não diminui o imposto a pagar, apenas adia o seu pagamento (o que de qualquer forma é uma vantagem)
lol, eu não estou a ver ninguém a quem dê jeito pagar agora mais impostos, lololol
de acordo, mas a quem é que interessa manter uma posição perdente durante 12 meses? essa situação só acontece se não houver stops...
1 abraço,
Elias
Aqui vão alguns comentários:
cannot Escreveu:estou a pensar em vender e comprar ao mesmo preço antes do final do ano de forma a efectivar a menos valias que tem neste momento, pagando assim menos imposto.
certo, mas não nos iludamos: como referi acima isso não diminui o imposto a pagar, apenas adia o seu pagamento (o que de qualquer forma é uma vantagem)
cannot Escreveu:1- por razões financeiras é-lhe mais favorável não pagar agora tantos impostos.
lol, eu não estou a ver ninguém a quem dê jeito pagar agora mais impostos, lololol
cannot Escreveu:2- se por acaso as acções continuarem a descer e no final do ano que vem tiver ainda menos valias da (re)compra das acções. Neste caso é claramente favorável vender e comprar de novo agora pois efectivamente poupou os 10% das menos valias efectivadas nos impostos deste ano.
de acordo, mas a quem é que interessa manter uma posição perdente durante 12 meses? essa situação só acontece se não houver stops...
1 abraço,
Elias
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Elias, há duas razões para fazer o que o Tomate diz. Não estou a falar da frase infeliz dele de fazer a maior menos valia possível, estou a pensar em vender e comprar ao mesmo preço antes do final do ano de forma a efectivar a menos valias que tem neste momento, pagando assim menos imposto.
1- por razões financeiras é-lhe mais favorável não pagar agora tantos impostos. Isto pode ser porque lhe dá jeito o dinheiro ou porque poderá até usar esse dinheiro agora para investir. Se usar esse dinheiro, que pagaria nos impostos para investir verão facilmente que mais vale pagar mais tarde que cedo. Quem anda na bolsa percebe bem isto.
2- se por acaso as acções continuarem a descer e no final do ano que vem tiver ainda menos valias da (re)compra das acções. Neste caso é claramente favorável vender e comprar de novo agora pois efectivamente poupou os 10% das menos valias efectivadas nos impostos deste ano.
Isto são suas razões muito claras. No entanto temos sempre que simplificar as contas. Para as fazer correctamente teríamos que saber toda a carteira do Tomate e teríamos que projectar as hipóteses mais uns anos. O que falando de bolsa fica muito difícil. Vamos pensar apenas a 1 ano.
Pensando assim o único caso potencialmente vantajoso caso não fizesse agora a venda/recompra seria ele ficar com as acções mais de 12 meses e elas fazerem mais valias. De qualquer forma as mais valias teriam que ser maiores do que o imposto poupado e os ganhos resultantes de reinvestir esse dinheiro poupado.
Sendo assim em certos casos faz sentido fazer o que ele diz, tudo depende da carteira que tens. A única coisa menos correcta (ou mesmo incorrecta) que ele disse foi que queria fazer as maiores menos valias possíveis. Mas acredito que não era isto que ele queria dizer. Para simplificar as coisas podemos assumir que vende e recompra ao mesmo preço ou melhor (ou seja recompra a um preço inferior).
Abraço
1- por razões financeiras é-lhe mais favorável não pagar agora tantos impostos. Isto pode ser porque lhe dá jeito o dinheiro ou porque poderá até usar esse dinheiro agora para investir. Se usar esse dinheiro, que pagaria nos impostos para investir verão facilmente que mais vale pagar mais tarde que cedo. Quem anda na bolsa percebe bem isto.
2- se por acaso as acções continuarem a descer e no final do ano que vem tiver ainda menos valias da (re)compra das acções. Neste caso é claramente favorável vender e comprar de novo agora pois efectivamente poupou os 10% das menos valias efectivadas nos impostos deste ano.
Isto são suas razões muito claras. No entanto temos sempre que simplificar as contas. Para as fazer correctamente teríamos que saber toda a carteira do Tomate e teríamos que projectar as hipóteses mais uns anos. O que falando de bolsa fica muito difícil. Vamos pensar apenas a 1 ano.
Pensando assim o único caso potencialmente vantajoso caso não fizesse agora a venda/recompra seria ele ficar com as acções mais de 12 meses e elas fazerem mais valias. De qualquer forma as mais valias teriam que ser maiores do que o imposto poupado e os ganhos resultantes de reinvestir esse dinheiro poupado.
Sendo assim em certos casos faz sentido fazer o que ele diz, tudo depende da carteira que tens. A única coisa menos correcta (ou mesmo incorrecta) que ele disse foi que queria fazer as maiores menos valias possíveis. Mas acredito que não era isto que ele queria dizer. Para simplificar as coisas podemos assumir que vende e recompra ao mesmo preço ou melhor (ou seja recompra a um preço inferior).
Abraço
Elias Escreveu:Relativamente a esta história das mais e menos-valias tenho lido os argumentos que aqui têm sido trocados e gostava de deixar a minha opinião.
Do ponto de vista fiscal, pode de facto fazer sentido largar uma posição perdente antes do final do ano, para reduzir o imposto a pagar. Mas isso aplica-se, quanto a mim, apenas a acções de que eu me quero desfazer. Acontece que o Tomate Guloso manifestou intenção de voltar a comprar BCP no início do ano que vem. Ora para mim não é linear que seja vantajoso vender agora. Vejamos com um exemplo prático (os números são obviamente todos inventados).
Imaginemos que são 10000 acções foram compradas a 1 euro. E que agora estão a 80 cêntimos (estou a arredondar tudo para facilitar as contas). Vendendo as 10000 acções a 80 cêntimos realiza-se uma menos-valia de 2000 euros (o que abatendo às mais-valias de outros títulos - que vou admitir serem de 5000 euros, a que corresponde um imposto de 500 euros - e considerando uma taxa de 10% vai permitir pagar menos 200 euros de imposto para o Estado - ou seja, o imposto total a liquidar será de 300 euros). Mas será mesmo um ganho real?
Admitamos que o Tomate Guloso volta a comprar as 10000 acções a 80 cêntimos, em Janeiro, e que elas sobre até, digamos, cerca de 1,50 euros e que nessa altura são vendidas. A mais-valia é agora de 7000 euros, a que corresponde um imposto líquido de 700 euros. Ou seja, +300 este ano e +700 no próximo ano, a que corresponde um imposto total de 1000 euros.
Na opção de não terem sido vendidas as acções inicialmente adquiridas a 1 euro, o imposto total seria de 500 euros no próximo ano (sobre uma mais-valia de 5000 euros) o que a somar ao resto das mais valias pagas este ano (também iguais a 500 euros, uma vez que não houve qualquer abate), conduz a um total igual: 500 + 500 = 1000.
O imposto total liquidado é igual, a única diferença é que no primeiro caso o imposto é pago mais tarde (há uma parcela de 200 euros que só é paga no próximo ano).
Ou seja, e ao abrigo da velha máxima "pagar e morrer, quanto mais tarde melhor", aparentemente é mais conveniente assumir as menos-valias e protelar o pagamento do imposto para o próximo ano (ainda que o valor total seja o mesmo).
Contudo, há outros dois aspectos que podem fazer alterar esta situação.
A primeira é que nada garante que o preço de compra seja igual. Por exemplo, se as acções forem recompradas a 90 cêntimos, serão vendidas a 1,50 logo a mais-valia é de 6000 euros em vez de 7000. Logo aqui houve uma perda (ou melhor, um lucro cessante) de 1000 euros.
Por outro lado, se as acções inicialmente adquiridas a 1 euro não forem vendidas e forem conservadas durante 12 meses, sendo finalmente vendidas a 1,50 euros, a mais-valia continua a ser de 5000 euros mas o imposto a pagar é ZERO. Ou seja neste caso em vez de ver o seu pagamento adiado, o imposto simplesmente desaparece. Logo, sob este ponto de vista pode haver vantagem em manter as acções em carteira no final do ano, sobretudo se já tiverem passado mais de 6 meses e houver perspectivas de valorização.
Resumindo e baralhando, eu penso que vender uma acção para a recomprar no início do ano apenas serve para adiar o pagamento de um imposto e não representa uma ganho real (incorrendo-se ainda em custos de comissões e eventualmente numa pequena perda por ter de se recomprar mais caro). Contudo, já vejo vantagem se estratégia for a de vender uma posição perdente aproveitando para trocar por outra acção com melhores perspectivas de ganhos.
É a minha visão.
1 abraço,
Elias
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Relativamente a esta história das mais e menos-valias tenho lido os argumentos que aqui têm sido trocados e gostava de deixar a minha opinião.
Do ponto de vista fiscal, pode de facto fazer sentido largar uma posição perdente antes do final do ano, para reduzir o imposto a pagar. Mas isso aplica-se, quanto a mim, apenas a acções de que eu me quero desfazer. Acontece que o Tomate Guloso manifestou intenção de voltar a comprar BCP no início do ano que vem. Ora para mim não é linear que seja vantajoso vender agora. Vejamos com um exemplo prático (os números são obviamente todos inventados).
Imaginemos que são 10000 acções foram compradas a 1 euro. E que agora estão a 80 cêntimos (estou a arredondar tudo para facilitar as contas). Vendendo as 10000 acções a 80 cêntimos realiza-se uma menos-valia de 2000 euros (o que abatendo às mais-valias de outros títulos - que vou admitir serem de 5000 euros, a que corresponde um imposto de 500 euros - e considerando uma taxa de 10% vai permitir pagar menos 200 euros de imposto para o Estado - ou seja, o imposto total a liquidar será de 300 euros). Mas será mesmo um ganho real?
Admitamos que o Tomate Guloso volta a comprar as 10000 acções a 80 cêntimos, em Janeiro, e que elas sobre até, digamos, cerca de 1,50 euros e que nessa altura são vendidas. A mais-valia é agora de 7000 euros, a que corresponde um imposto líquido de 700 euros. Ou seja, +300 este ano e +700 no próximo ano, a que corresponde um imposto total de 1000 euros.
Na opção de não terem sido vendidas as acções inicialmente adquiridas a 1 euro, o imposto total seria de 500 euros no próximo ano (sobre uma mais-valia de 5000 euros) o que a somar ao resto das mais valias pagas este ano (também iguais a 500 euros, uma vez que não houve qualquer abate), conduz a um total igual: 500 + 500 = 1000.
O imposto total liquidado é igual, a única diferença é que no primeiro caso o imposto é pago mais tarde (há uma parcela de 200 euros que só é paga no próximo ano).
Ou seja, e ao abrigo da velha máxima "pagar e morrer, quanto mais tarde melhor", aparentemente é mais conveniente assumir as menos-valias e protelar o pagamento do imposto para o próximo ano (ainda que o valor total seja o mesmo).
Contudo, há outros dois aspectos que podem fazer alterar esta situação.
A primeira é que nada garante que o preço de compra seja igual. Por exemplo, se as acções forem recompradas a 90 cêntimos, serão vendidas a 1,50 logo a mais-valia é de 6000 euros em vez de 7000. Logo aqui houve uma perda (ou melhor, um lucro cessante) de 1000 euros.
Por outro lado, se as acções inicialmente adquiridas a 1 euro não forem vendidas e forem conservadas durante 12 meses, sendo finalmente vendidas a 1,50 euros, a mais-valia continua a ser de 5000 euros mas o imposto a pagar é ZERO. Ou seja neste caso em vez de ver o seu pagamento adiado, o imposto simplesmente desaparece. Logo, sob este ponto de vista pode haver vantagem em manter as acções em carteira no final do ano, sobretudo se já tiverem passado mais de 6 meses e houver perspectivas de valorização.
Resumindo e baralhando, eu penso que vender uma acção para a recomprar no início do ano apenas serve para adiar o pagamento de um imposto e não representa uma ganho real (incorrendo-se ainda em custos de comissões e eventualmente numa pequena perda por ter de se recomprar mais caro). Contudo, já vejo vantagem se estratégia for a de vender uma posição perdente aproveitando para trocar por outra acção com melhores perspectivas de ganhos.
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1 abraço,
Elias
Do ponto de vista fiscal, pode de facto fazer sentido largar uma posição perdente antes do final do ano, para reduzir o imposto a pagar. Mas isso aplica-se, quanto a mim, apenas a acções de que eu me quero desfazer. Acontece que o Tomate Guloso manifestou intenção de voltar a comprar BCP no início do ano que vem. Ora para mim não é linear que seja vantajoso vender agora. Vejamos com um exemplo prático (os números são obviamente todos inventados).
Imaginemos que são 10000 acções foram compradas a 1 euro. E que agora estão a 80 cêntimos (estou a arredondar tudo para facilitar as contas). Vendendo as 10000 acções a 80 cêntimos realiza-se uma menos-valia de 2000 euros (o que abatendo às mais-valias de outros títulos - que vou admitir serem de 5000 euros, a que corresponde um imposto de 500 euros - e considerando uma taxa de 10% vai permitir pagar menos 200 euros de imposto para o Estado - ou seja, o imposto total a liquidar será de 300 euros). Mas será mesmo um ganho real?
Admitamos que o Tomate Guloso volta a comprar as 10000 acções a 80 cêntimos, em Janeiro, e que elas sobre até, digamos, cerca de 1,50 euros e que nessa altura são vendidas. A mais-valia é agora de 7000 euros, a que corresponde um imposto líquido de 700 euros. Ou seja, +300 este ano e +700 no próximo ano, a que corresponde um imposto total de 1000 euros.
Na opção de não terem sido vendidas as acções inicialmente adquiridas a 1 euro, o imposto total seria de 500 euros no próximo ano (sobre uma mais-valia de 5000 euros) o que a somar ao resto das mais valias pagas este ano (também iguais a 500 euros, uma vez que não houve qualquer abate), conduz a um total igual: 500 + 500 = 1000.
O imposto total liquidado é igual, a única diferença é que no primeiro caso o imposto é pago mais tarde (há uma parcela de 200 euros que só é paga no próximo ano).
Ou seja, e ao abrigo da velha máxima "pagar e morrer, quanto mais tarde melhor", aparentemente é mais conveniente assumir as menos-valias e protelar o pagamento do imposto para o próximo ano (ainda que o valor total seja o mesmo).
Contudo, há outros dois aspectos que podem fazer alterar esta situação.
A primeira é que nada garante que o preço de compra seja igual. Por exemplo, se as acções forem recompradas a 90 cêntimos, serão vendidas a 1,50 logo a mais-valia é de 6000 euros em vez de 7000. Logo aqui houve uma perda (ou melhor, um lucro cessante) de 1000 euros.
Por outro lado, se as acções inicialmente adquiridas a 1 euro não forem vendidas e forem conservadas durante 12 meses, sendo finalmente vendidas a 1,50 euros, a mais-valia continua a ser de 5000 euros mas o imposto a pagar é ZERO. Ou seja neste caso em vez de ver o seu pagamento adiado, o imposto simplesmente desaparece. Logo, sob este ponto de vista pode haver vantagem em manter as acções em carteira no final do ano, sobretudo se já tiverem passado mais de 6 meses e houver perspectivas de valorização.
Resumindo e baralhando, eu penso que vender uma acção para a recomprar no início do ano apenas serve para adiar o pagamento de um imposto e não representa uma ganho real (incorrendo-se ainda em custos de comissões e eventualmente numa pequena perda por ter de se recomprar mais caro). Contudo, já vejo vantagem se estratégia for a de vender uma posição perdente aproveitando para trocar por outra acção com melhores perspectivas de ganhos.
É a minha visão.
1 abraço,
Elias
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artista Escreveu:Tomate, o que estás a dizer é que preferes perder 2000 euros do que perder só 1000 (os valores são meramente exemplificativos), isto faz algum sentido?! Perdes mais 1000 euros para teres pagares menos 100 de IRS?!?
Ainda para mais estavas a pensar comprar só no início de Janeiro, quando nada te garante que não tenhas de comprar os títulos a um valor superior...
Se achas que os títulos vão cair não os deves guardar para os vender o mais baixo possível, deves vendê-los para os comprar o mais baixo possível, simplesmente porque o que ganhas ou perdes apenas tem implicações de 10% no IRS... eu prefiro ganhar mais 1000 euros e pagar mais 100 de IRS do que perder 1000 euros e poupar 100 no IRS, mas parece que tu preferes o contrário?!?!
Abraços
artista
pois artista eu tambem penso o mesmo, apesar de inicialmente nao ter percebido o mecanismo dele.
Agora que penso novamente, se ele vende agora para depois comprar em janeiro, ele pagara na mesma as mais valias do trade que fara em janeiro (se ele vai recomprar em janeiro é porque acredita que vai subir, ou entao gosta de perder dinheiro), no final do ano 2010.
bons negocios
Tomate, o que estás a dizer é que preferes perder 2000 euros do que perder só 1000 (os valores são meramente exemplificativos), isto faz algum sentido?! Perdes mais 1000 euros para teres pagares menos 100 de IRS?!?
Ainda para mais estavas a pensar comprar só no início de Janeiro, quando nada te garante que não tenhas de comprar os títulos a um valor superior...
Se achas que os títulos vão cair não os deves guardar para os vender o mais baixo possível, deves vendê-los para os comprar o mais baixo possível, simplesmente porque o que ganhas ou perdes apenas tem implicações de 10% no IRS... eu prefiro ganhar mais 1000 euros e pagar mais 100 de IRS do que perder 1000 euros e poupar 100 no IRS, mas parece que tu preferes o contrário?!?!
Abraços
artista
Ainda para mais estavas a pensar comprar só no início de Janeiro, quando nada te garante que não tenhas de comprar os títulos a um valor superior...
Se achas que os títulos vão cair não os deves guardar para os vender o mais baixo possível, deves vendê-los para os comprar o mais baixo possível, simplesmente porque o que ganhas ou perdes apenas tem implicações de 10% no IRS... eu prefiro ganhar mais 1000 euros e pagar mais 100 de IRS do que perder 1000 euros e poupar 100 no IRS, mas parece que tu preferes o contrário?!?!
Abraços
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Conheço dois casos do género:
1 - O marido de uma funcionária da minha mãe foi induzido há uns anos a comprar acções do BCP para poder obter um empréstimo. Ao que parece perdeu imenso dinheiro com isso e nunca mais quer ouvir falar de acções.
2 - O irmão de um amigo meu para conseguir um melhor crédito à habitação teve que comprar algumas acções do bcp (embora neste caso ainda esteja a ganhar dinheiro).
A minha primeira reacção foi de que isto talvez ajudasse a subir a cotação do BCP antes de chegar lá pelos 40 cêntimos. Mas agora que vejo que isto já é notícia e ainda por cima anda pelos tribunais. Não sei não. Pode ser que sejam os shorts a salvar a cotação do BCP antes de chegar mais fundo.
1 - O marido de uma funcionária da minha mãe foi induzido há uns anos a comprar acções do BCP para poder obter um empréstimo. Ao que parece perdeu imenso dinheiro com isso e nunca mais quer ouvir falar de acções.
2 - O irmão de um amigo meu para conseguir um melhor crédito à habitação teve que comprar algumas acções do bcp (embora neste caso ainda esteja a ganhar dinheiro).
A minha primeira reacção foi de que isto talvez ajudasse a subir a cotação do BCP antes de chegar lá pelos 40 cêntimos. Mas agora que vejo que isto já é notícia e ainda por cima anda pelos tribunais. Não sei não. Pode ser que sejam os shorts a salvar a cotação do BCP antes de chegar mais fundo.
Realmente muitas coisas se passaram (passam?) que desafiam tudo o que é boa conduta... Esse exemplo é apenas um caso e faço ideia o que mais terão feito os funcionários dos banco em nome de tantos outros clientes (e tudo bem escondidinho em quanto deu para esconder). Deplorável isto.
JCS
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---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Menos bom para o BCP vão ser os desfechos dos muitos casos que estão em tribunal e que agora começam a ser resolvidos. No artigo, para quem não sabe como foram as vendas alegadamente forçadas de acções do bcp aos clientes, fica uma explicação.
Emigrante na África do Sul enfrenta BCP na justiça e ganha
http://economia.publico.clix.pt/noticia ... lico.pt%29
Emigrante na África do Sul enfrenta BCP na justiça e ganha
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Realizar menos valias (infelizes, mas não provocadas ou ampliadas para o efeito, evidentemente) para diminuir mais valias é normal, lógico e corrente.
É positivo este ano, para o próximo logo se vê.
Ter menos valias infelizes mas ampliá-las para diminuir as mais valias é estar a dar 100 ao bandido para receber 10 ou 20. É como não querer um negocio em que ganha 100 porque tem medo ou vergonha de pagar 10 ou 20 de imposto.
Ajudou? espero, é essa a intenção.
É positivo este ano, para o próximo logo se vê.
Ter menos valias infelizes mas ampliá-las para diminuir as mais valias é estar a dar 100 ao bandido para receber 10 ou 20. É como não querer um negocio em que ganha 100 porque tem medo ou vergonha de pagar 10 ou 20 de imposto.
Ajudou? espero, é essa a intenção.
Editado pela última vez por jlmf em 28/12/2009 12:56, num total de 1 vez.
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Tomate_Guloso Escreveu:(...)
Portanto quanto maior a menos-valia, menos imposto vou pagar. Onde está a dúvida ?
Assim que eu tenha efectuado esta venda (e sim, interessa-me vender com a maior menos-valia), volto a recomprar a posição e em termos de carteira não há absolutamente nenhuma alteração. Somente a nível de imposto a pagar.
Nem me queria meter nisto, mas... já que são 5h30 da manhã... deixa lá ver se acordo entrando numa destas discussões!
ó Tomate pensa lá bem no que dizes! O problema está no conceito. Vender com a maior perda possível?! Isso realmente não faz sentido nenhum. Eu percebo que faz sentido em termos fiscais mas na prática é uma estupidez dizer uma coisa destas.
Agora lê o post até ao fim e não respondas já com as contas de novo. já todos perceberam essas contas e o que as pessoas aqui te estão a querer dizer é outra coisa, que também é muito simples.
É assim: Se vendes ao menor preço possível, e assumindo que afinal vais comprar logo a seguir e não no ano que vêm, e que o menor preço possível na realidade é ao melhor preço, ou seja à melhor oferta, quem te garante que consegues comprar a esse preço?
O problema está na forma como dizes as coisas. Se venderes a um preço e comprares a um preço maior na realidade estás a perder dinheiro, mesmo que esse preço a que vendes anule as tuas mais valias todas e com isso deixes de pagar imposto, certo?
Eu nem estou a discutir se isto de reduzir o imposto o mais possível faz sentido, estou a assumir que é isso que queres fazer porque te dá jeito este ano. Mas deves ter o cuidado de não perder dinheiro neste processo, e quando dizes que vais vender ao menor preço possível até me apetece combinar aqui contigo já um preço. Eu ofereço .5eur por acção, aceitas ou queres mais baixo?

Abraço
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