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Caldeirão da Bolsa

Hypermiling

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por joao bravo » 11/4/2011 22:35

Atomez Escreveu:Outra - num carro a diesel, em plano, arrancar em 2ª

O binário dos motores diesel é maior que os de gasolina e podem perfeitamente fazer isso.


Depois o que poupas em combustível (tenho muitas dúvidas que realmente poupes pois a eficiência motor/transmissão é inferior quanto mais alta é a mudança na situação de arranque do veículo) gastas de qualquer maneira prematuramente na embraiagem que terá de ser substituída mais cedo. A 1ª mudança, além de ser a de maior binário à roda está lá precisamente para poupar a embraiagem.
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por ferradura » 11/4/2011 22:24

Podia aplicar aqui muitas palavras, mas apetece-me ser banal.

Fazer um XIXI e um cóco, antes da vviagem, ajuda a consumir menos na viagem...

Se forem 4, poderá ser pelo menos uns 4 kg a menos !


Estou a falar sério.
 
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por ferreira10 » 11/4/2011 20:59

AlphaDraconisEP Escreveu:
Sargotronss Escreveu:Gigamiling!

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/XMtIMGmqESs&hl=en_US&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/XMtIMGmqESs&hl=en_US&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>


Adorei :)


Está engraçado!Bem, sem nenhuma maneira de refrigerar os «travões», LOL deve chegar lá a baixo com o corpo abrasado!
Parece que se mete de lado, de modo a diminuir a velocidade.Não é visível, mas parece usar umas placas situadas nos braços/mãos, para diminuir a velocidade.

Não se viu a ultrapassagem.(falo daquela que me pareceu ser a primeira ultrapassagem)Cá para mim abalroou a mota que ia à frente! :mrgreen: Resolveram fazer um corte na filmagem!
Editado pela última vez por ferreira10 em 11/4/2011 22:47, num total de 1 vez.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Re: Hypermiling

por MarcoAntonio » 11/4/2011 19:49

Atomez Escreveu:
-- Nas subidas e descidas não tentar manter sempre a mesma velocidade, tipo cruise control. Consome menos ganhar velocidade nas descidas e depois "deixar morrer" nas subidas. É como se fosses um ciclista, ninguém se põe a puxar nas subidas.



Este aspecto é importante. O cruise control é bom para manter uma velocidade constante em percursos mais ou menos planos mas pode levar a um aumento médio do consumo considerável se o percurso for irregular, ao forçar uma velocidade "excessivamente alta" nas subidas.

Uma boa utilidade do cruise control, em contrapartida, é a de acelerar com ele em lugar de utilizar o pedal do acelerador: a generalidade dos cruise control permite acelerar por pequenos incrementos. Também se pode carregar continuamente no "+" mas depende do modelo uma vez que há cruise controls que aceleram mais rapido do que outros se se carregar continuamente (por experiência própria em dois automóveis diferentes, a velocidade a que um acelera é da ordem do dobro do outro).





Outra medida que ainda não foi mencionada no tópico é o controlo da pressão dos pneus: grande parte dos utilizadores tende a utilizar uma pressão demasiado baixa. As próprias marcas tendem a indicar valores algo baixos numa tentativa de compromisso entre segurança e conforto, mas penalizando o consumo. Verificar qual a pressão que se pode utilizar com segurança e aplica-la aos pneus. A título de exemplo, se um condutor tiver uma pressão uns 0.3 a 0.4bar abaixo do necessário, pode acabar com consumos na ordem dos 3% ou mais.

Muitos "hypermilers" recorrem à pressão máxima indicada pelo pneu (em lugar da pressão indicada pelo construtor do automóvel). Em termos de segurança do pneu, não existe problema. Contudo, em termos de condução, pode causar problemas de estabilidade. Uma vez que estes "hypermilers" provavelmente nunca utilizam uma condução desportiva e conduzem quase sempre com velocidades muito moderadas, o perigo não será grande. Mas eu aqui sugeria que se tivesse em atenção o tipo de condução que se vai fazer e para não entrar em exageros... um despiste não compensa um consumo mais baixo!

Demasiada pressão leva ainda a um desgaste mais rápido do pneu (uma pressão demasiado baixa também!). Aqui é uma área onde existe alguma folga relativamente aos valores indicados pelos construtores (e ainda mais quando os condutores são descuidados e acabam a circular com pressões ainda abaixo desses valores) mas onde convém igualmente não entrar em exageros que afectam a segurança, o conforto e o desgaste do pneu.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por AlphaDraconisEP » 23/7/2010 10:39

Sargotronss Escreveu:Gigamiling!

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/XMtIMGmqESs&hl=en_US&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/XMtIMGmqESs&hl=en_US&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>


Adorei :)
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por Elias » 23/7/2010 8:19

Atomez Escreveu:Uma ideia curiosa para reduzir o consumo do carro em 10% -- conduzir com um copo de água em cima da consola!

A ideia é conduzir de modo a não verter água.

Quem não quiser molhar o carro tem uma app de iphone para simular.

http://www.aglassofwater.org/


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Em Portugal há estradas que estão num estado tal, que nem a 10 km/hora se consegue evitar que a água verta... lol
 
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por atomez » 23/7/2010 4:22

Uma ideia curiosa para reduzir o consumo do carro em 10% -- conduzir com um copo de água em cima da consola!

A ideia é conduzir de modo a não verter água.

Quem não quiser molhar o carro tem uma app de iphone para simular.

http://www.aglassofwater.org/


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por MarcoAntonio » 11/12/2009 0:20

Aliás, parece-me evidente que o mais importante "truque" de todos não é referido (em parte já o deixei).


A sequência normal num abastecimento é: abrir o depósito; ir buscar a mangueira; abastecer; arrumar a mangueira; fechar o depósito.

O correcto, do ponto de vista da poupança, seria: ir buscar a mangueira; abrir o depósito; abastecer; fechar o depósito; arrumar a mangueira.


Sendo relevante a questão dos vapores, é evidente que é durante aqueles preciosos segundos em que o depósito está aberto e completamente desimpedido que mais vapor de gasolina se perde para a atmosfera!

Esse tempo deveria ser minimizado (o que porém é pouco prático e praticamente ninguém faz, estou certo).
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por MarcoAntonio » 11/12/2009 0:05

InversuS Escreveu:
Eco Tretas Escreveu:Indirectamente associado ao hypermiling é o conseguir-se poupar dinheiro derivada das deslocações em automóvel, por um processo engenhoso.

Uma das melhores que conheço, que faz sentido do ponto de vista físico, mas que até hoje não consegui, nem provar, nem contabilizar, é encher o depósito nos períodos mais frescos, como por exemplo ao final da madrugada. Nessas alturas, o volume do líquido (gasóleo/gasolina) é menor (menor temperatura provoca diminuição do volume), pelo que compra mais por menos. À tarde, a mesma quantidade de energia já tem um volume maior, e portanto pagar-se-á mais.

Todavia, acho que só o Myth busters é que vão dar conta desta...

Ecotretas


Boa tarde...
Sei que este post que irei escrever foge um pouco ao tema principal, mas aqui fica, algum tempo atrás andava a circular na net um mail com o assunto: Dicas para abastecer nas bombas de combustível‏.
(Não sei se o que aqui é escrito é totalmente verdade.)

Dicas para abastecer nas bombas de combustível‏

O autor deste texto trabalha numa refinaria há 31 anos e deseja que estes conselhos possam ser proveitosos, caso sejam seguidos com seriedade.

1º.Truque: Encher o depósito pela manhã cedo.

Nessa altura a temperatura ambiente e do solo é mais baixa. Todas as estações de serviço têm os seus depósitos debaixo da terra. Ao estar mais fria a terra, a densidade da gasolina e do diesel é menor. O contrário se passa durante o dia, onde a temperatura do solo sobe, e os combustíveis tendem a expandir-se. Por isso, se encher o depósito ao meio dia, à tarde ou ao anoitecer, o litro de combustível não será um litro exactamente. Na indústria petrolífera a gravidade específica e a temperatura de um solo têm um papel muito importante. Onde eu trabalho, cada carregamento de combustível nos camiões é cuidadosamente controlado no que diz respeito à temperatura. Para que a cada galão vertido na cisterna do camião seja exacto.

2º Truque: Quando encher o depósito, não aperte a pistola no máximo.

Segundo a pressão que se exerça sobre a pistola de combustível, a velocidade pode ser lenta, média ou alta. Prefira sempre o modo mais lento e poupará mais dinheiro. Ao abastecer mais lentamente, cria-se menos vapor, e a maior parte do combustível vertido converte-se num volume mais eficaz. Todas as mangueiras abastecedoras devolvem o vapor ao depósito de combustível. Se encherem o depósito apertando a pistola no máximo, uma verdadeira percentagem do precioso líquido que entra no depósito transforma-se em vapor e volta pela mangueira de combustível ao tanque da estação. Ao fazer-se isso consegue-se menos combustível pelo mesmo dinheiro.

3º. Truque: Encher o depósito antes que este fique abaixo da metade.

Quanto mais combustível houver no depósito, menos ar há no mesmo. O combustível evapora-se mais rapidamente do que se pensa. Os grandes depósitos cisterna das refinarias têm tectos flutuantes no interior, mantendo o ar separado do combustível, com o objectivo de manter a evaporação no mínimo.

4º Truque: Não encher o depósito quando o posto estiver a ser reabastecido e nem imediatamente depois.

Se chegar ao posto de serviço e vir um camião cisterna que está a abastecer os tanques subterrâneos dessa estação de serviço (ou os acaba de reabastecer) evite abastecer, nesse momento, se puder, nessa estação. Ao fazê-lo, nos tanques nas estações de serviço o combustível restante é remexido assim como os sedimentos depositados no fundo. Desse modo, corre-se o risco de se estar a abastecer o depósito com combustível sujo.

Bons negócios.


Já alguém tinha referido pelo menos um dos pontos (o da temperatura). Deixo aqui um link para um teste que apresenta uma tabela detalhada dos resultados. Para uma diferença de 20º (se se conseguir chegar a tanto, certamente não se consegue!) daria uma diferença da ordem dos 2%:

http://www.sincopetro.org.br/conteudo.asp?xmenu=121

Estando no subsolo, a diferença da temperatura ainda que existente, deve ser bem mais pequena que a variação de temperatura ambiente.

Por isso, a diferença deve ser mínima, próximo de desprezável...

Talvez ao fim de um ano se consiga poupar alguns litros, mas no total é pouco relevante e com (por exemplo) uma condução mais cuidadosa, consegue-se uma poupança mt mais relevante. Por isso, se esta preocupação não estiver em linha com a preocupação que se tem em pontos bem mais pertinentes, é incoerente e faz pouco sentido.


Em relação ao vapor, a menos que se ficasse com a mangueira ali o tempo todo enfiada no depósito, não estou a ver como retorna uma quantidade de vapor relevante. Aliás, pergunto-me se, se estivermos num dia de calor, não ocorre precisamente o contrário: quanto mais tempo demorarmos a abastecer, mais se perde. Se a mangueira está ocupada o tempo todo com gasolina de qq das formas não retorna nem de uma forma nem de outra, mas se não está tem mais espaço e mais tempo para retornar para o posto se se abastecer lentamente.

O meu "conselho" de leigo era de abastecer rapidamente e fechar o depósito o quanto antes pois quanto mais calor e mais tempo o depósito aberto... mais se perde!

O que certamente já todos sentimos, entrando-nos pelo nariz...

Não é realmente relevante (do ponto de vista do consumidor) para onde se perde ao certo mas se se perde e quanto. Se eu estiver a evitar que retorne para o posto mas o estiver a perder para atmosfera, não tem realmente interesse nenhum!


O terceiro ponto, especialmente no Verão, é provavelmente o mais relevante de todos embora possivelmente meio impraticável e associado a custos extras também (requere mais viagens à bomba!) pelo que não sei se compensará.
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por InversuS » 10/12/2009 21:17

Eco Tretas Escreveu:Indirectamente associado ao hypermiling é o conseguir-se poupar dinheiro derivada das deslocações em automóvel, por um processo engenhoso.

Uma das melhores que conheço, que faz sentido do ponto de vista físico, mas que até hoje não consegui, nem provar, nem contabilizar, é encher o depósito nos períodos mais frescos, como por exemplo ao final da madrugada. Nessas alturas, o volume do líquido (gasóleo/gasolina) é menor (menor temperatura provoca diminuição do volume), pelo que compra mais por menos. À tarde, a mesma quantidade de energia já tem um volume maior, e portanto pagar-se-á mais.

Todavia, acho que só o Myth busters é que vão dar conta desta...

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Boa tarde...
Sei que este post que irei escrever foge um pouco ao tema principal, mas aqui fica, algum tempo atrás andava a circular na net um mail com o assunto: Dicas para abastecer nas bombas de combustível‏.
(Não sei se o que aqui é escrito é totalmente verdade.)

Dicas para abastecer nas bombas de combustível‏

O autor deste texto trabalha numa refinaria há 31 anos e deseja que estes conselhos possam ser proveitosos, caso sejam seguidos com seriedade.

1º.Truque: Encher o depósito pela manhã cedo.

Nessa altura a temperatura ambiente e do solo é mais baixa. Todas as estações de serviço têm os seus depósitos debaixo da terra. Ao estar mais fria a terra, a densidade da gasolina e do diesel é menor. O contrário se passa durante o dia, onde a temperatura do solo sobe, e os combustíveis tendem a expandir-se. Por isso, se encher o depósito ao meio dia, à tarde ou ao anoitecer, o litro de combustível não será um litro exactamente. Na indústria petrolífera a gravidade específica e a temperatura de um solo têm um papel muito importante. Onde eu trabalho, cada carregamento de combustível nos camiões é cuidadosamente controlado no que diz respeito à temperatura. Para que a cada galão vertido na cisterna do camião seja exacto.

2º Truque: Quando encher o depósito, não aperte a pistola no máximo.

Segundo a pressão que se exerça sobre a pistola de combustível, a velocidade pode ser lenta, média ou alta. Prefira sempre o modo mais lento e poupará mais dinheiro. Ao abastecer mais lentamente, cria-se menos vapor, e a maior parte do combustível vertido converte-se num volume mais eficaz. Todas as mangueiras abastecedoras devolvem o vapor ao depósito de combustível. Se encherem o depósito apertando a pistola no máximo, uma verdadeira percentagem do precioso líquido que entra no depósito transforma-se em vapor e volta pela mangueira de combustível ao tanque da estação. Ao fazer-se isso consegue-se menos combustível pelo mesmo dinheiro.

3º. Truque: Encher o depósito antes que este fique abaixo da metade.

Quanto mais combustível houver no depósito, menos ar há no mesmo. O combustível evapora-se mais rapidamente do que se pensa. Os grandes depósitos cisterna das refinarias têm tectos flutuantes no interior, mantendo o ar separado do combustível, com o objectivo de manter a evaporação no mínimo.

4º Truque: Não encher o depósito quando o posto estiver a ser reabastecido e nem imediatamente depois.

Se chegar ao posto de serviço e vir um camião cisterna que está a abastecer os tanques subterrâneos dessa estação de serviço (ou os acaba de reabastecer) evite abastecer, nesse momento, se puder, nessa estação. Ao fazê-lo, nos tanques nas estações de serviço o combustível restante é remexido assim como os sedimentos depositados no fundo. Desse modo, corre-se o risco de se estar a abastecer o depósito com combustível sujo.

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Re: Hypermiling

por Luis19 » 10/12/2009 20:20

tonirai Escreveu:
Luis19 Escreveu: tonirai, se apanhares alguns camiões na subida de mesão frio até ao alto de carneiro e não os conseguires ultrapassar é complicado ter calma para fazer essa descida sem acelerares :mrgreen:

Cá vai a minha dica: pneus de baixo atrito
-> um jogo de pneus durou-me 83.000 Km e outro 60.000 Km numa utilização diária e sem grandes preocupações de poupança (sempre dentro dos limites de velocidade) que incluía Auto-estrada e estrada de montanha (essa estrada nacional entre Amarante e Régua, entre outras) :wink:

Eheh :lol:
Eu apanho pouco dessa subida... entro mais acima (venho de Resende) :P

Quanto aos pneus, menciono que apenas a mudança de estilo de condução contribui imenso à poupança em pneus (para além do combustível)...
O jogo de origem do meu primeiro carro (Dunlop) durou 15000 km à frente (18 anos, pé 'ainda' pesado);
O último par (Nokian) foi com o carro para abate, já com 70000 km (sempre à frente) e ainda regulamentar :mrgreen:


Sim o estilo de condução é fundamental para uma boa economia (desgaste do carro, pneus e combustível).

A kilometragem que referi foi com os Michelin Energy. Os Dunlop que vieram de origem com o meu carro actual (geração mais recente do mesmo carro) só aguentaram 30.000km (os pneus da frente)... :?
 
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Re: Hypermiling

por BYPASS » 10/12/2009 1:44

8-)
 
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por atomez » 10/12/2009 1:35

Curioso, estava mesmo a pensar trocar para um destes. Mas para o 1.6 TDI que tem a mesma potência do 1.9 mas graças à nossa "inteligente" política fiscal é bem mais barato...

Ou então aguentar mais um par de anos e mudar para um hibrido plug-in como o Volt (Opel Ampere na Europa).


<object width="580" height="360"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/6Uc3IesiyNE&hl=en_GB&fs=1&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/6Uc3IesiyNE&hl=en_GB&fs=1&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="580" height="360"></embed></object>
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Re: Hypermiling

por tonirai » 10/12/2009 1:21

Luis19 Escreveu: tonirai, se apanhares alguns camiões na subida de mesão frio até ao alto de carneiro e não os conseguires ultrapassar é complicado ter calma para fazer essa descida sem acelerares :mrgreen:

Cá vai a minha dica: pneus de baixo atrito
-> um jogo de pneus durou-me 83.000 Km e outro 60.000 Km numa utilização diária e sem grandes preocupações de poupança (sempre dentro dos limites de velocidade) que incluía Auto-estrada e estrada de montanha (essa estrada nacional entre Amarante e Régua, entre outras) :wink:

Eheh :lol:
Eu apanho pouco dessa subida... entro mais acima (venho de Resende) :P

Quanto aos pneus, menciono que apenas a mudança de estilo de condução contribui imenso à poupança em pneus (para além do combustível)...
O jogo de origem do meu primeiro carro (Dunlop) durou 15000 km à frente (18 anos, pé 'ainda' pesado);
O último par (Nokian) foi com o carro para abate, já com 70000 km (sempre à frente) e ainda regulamentar :mrgreen:
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Re: Hypermiling

por Luis19 » 10/12/2009 0:59

tonirai Escreveu:Para quem conhecer, a nacional que liga Amarante à Régua (que utilizo nos regressos de fim-de-semana) tem uma trecho com extensão de (talvez) 20km com inclinação média e constante...
Nesse sentido (a subir), sem trânsito faz-se bem em 4ª ou 5ª e velocidade cruzeiro de 60 a 80 km/h;
No sentido contrário, é uma descida que se faz perfeitamente desengatado e/ou (em certas partes) em 5ª... sendo possível, se o trânsito não atrapalhar, fazer a totalidade sem nunca acelerar! :lol: Uma delícia!


tonirai, se apanhares alguns camiões na subida de mesão frio até ao alto de carneiro e não os conseguires ultrapassar é complicado ter calma para fazer essa descida sem acelerares :mrgreen:

Cá vai a minha dica: pneus de baixo atrito
-> um jogo de pneus durou-me 83.000 Km e outro 60.000 Km numa utilização diária e sem grandes preocupações de poupança (sempre dentro dos limites de velocidade) que incluía Auto-estrada e estrada de montanha (essa estrada nacional entre Amarante e Régua, entre outras) :wink:
 
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por sharer » 9/12/2009 23:42

Sargotronss Escreveu:Gigamiling!


Também quero

Até faz ultrapassagens

Isto para os picanços não há melhor

E só preciso uma descida
 
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por tonirai » 9/12/2009 23:13

Sargotronss Escreveu:Gigamiling!

:shock: :shock: :shock:
Altamente...!!! Onde é que eu arranjo um fato/equipamento daqueles? :mrgreen:
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por sargotrons » 9/12/2009 22:53

Gigamiling!

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/XMtIMGmqESs&hl=en_US&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/XMtIMGmqESs&hl=en_US&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
Não faz mal!...
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Re: Hypermiling

por tonirai » 9/12/2009 22:41

Acho que já disseste mais ou menos tudo.


Atomez Escreveu: -- Nas descidas deixar o carro engatado na mudança mais alta possível tirando o pé do acelerador. Nos motores actuais com injecção electrónica o sistema corta por completo o combustível e o consumo é zero. Deixar ir em ponto morto consome mais porque o motor ao ralenti também consome algum e é perigoso porque se o motor for abaixo a direcção assistida e os travões assistidos deixam de funcionar.

Já falei nisto no outro tópico:
- Se a inclinação o permitir, utilizo a mudança mais alta, de modo a permitir manter uma velocidade ideal, sem ter de acelerar;
- Se a inclinação for ligeira demais para tal (abrandando o carro mesmo numa mudança alta), caso o mesmo fim possa ser obtido desengatando, faço-o, logo que o possa fazer em segurança.

Para quem conhecer, a nacional que liga Amarante à Régua (que utilizo nos regressos de fim-de-semana) tem uma trecho com extensão de (talvez) 20km com inclinação média e constante...
Nesse sentido (a subir), sem trânsito faz-se bem em 4ª ou 5ª e velocidade cruzeiro de 60 a 80 km/h;
No sentido contrário, é uma descida que se faz perfeitamente desengatado e/ou (em certas partes) em 5ª... sendo possível, se o trânsito não atrapalhar, fazer a totalidade sem nunca acelerar! :lol: Uma delícia!

Atomez Escreveu: -- Prever o que vai acontecer a adaptar logo. Isto é, se o trânsito estiver parado ou a abrandar mais à frente, tirar logo o pé do acelerador e deixar ir abrandando. Não vale a pena acelerar até estar em cima do da frente e depois travar violentamente em cima dele, não se ganha nada com isso e perde-se combustível.

-- Em situação de pára-arranca, deixar criar algum espaço à nossa frente e depois arrancar suavemente e desengatar de seguida deixando o carro deslizar. O ideal é que o carro pare por si próprio mesmo atrás do que está à frente.

Quanto a mim, é dos comportamentos mais essenciais, sobretudo para quem circule muito em trânsito citadino, de modo a moderar consideravelmente o consumo.


Atomez Escreveu: É claro que quando há muito trânsito fica a aberto um espaço à nossa frente e lá aparece um chicoesperto armado em acelera a meter-se à frente para logo a seguir travar imenso, mas enfim palermas há sempre, faz parte...

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por Eco Tretas » 9/12/2009 22:35

Acho que a fonte definitiva do hypermiling é http://www.cleanmpg.com/

Vejam um dos melhores resumos em http://www.cleanmpg.com/forums/showthread.php?t=1510

Uma das técnicas intermédias é sugestiva:
PP: Potential Parking: When entering a parking lot of any description, seek out the highest spot in said parking area. What this encompasses is looking for the highest elevation (Potential) and usually FAS’ing to bleed off speed so you DWB into said spot. On egress, you have a downhill slope to help you accelerate in a FAS or with ICE-On thus increasing your overall average FE. Pros, decreased fuel consumption and usually easier egress as you are usually in the back of the mall, grocery store, whatever. Cons, usually farther from the store entrance and thus a longer walk.


Não percam também os campeonatos da modalidade (recorde de 1.1L/100km):
http://www.cleanmpg.com/forums/showthread.php?t=12620

E finalmente um vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=p7iUqf-H6Q0

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por Eco Tretas » 9/12/2009 22:15

Indirectamente associado ao hypermiling é o conseguir-se poupar dinheiro derivada das deslocações em automóvel, por um processo engenhoso.

Uma das melhores que conheço, que faz sentido do ponto de vista físico, mas que até hoje não consegui, nem provar, nem contabilizar, é encher o depósito nos períodos mais frescos, como por exemplo ao final da madrugada. Nessas alturas, o volume do líquido (gasóleo/gasolina) é menor (menor temperatura provoca diminuição do volume), pelo que compra mais por menos. À tarde, a mesma quantidade de energia já tem um volume maior, e portanto pagar-se-á mais.

Todavia, acho que só o Myth busters é que vão dar conta desta...

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por tava3 » 9/12/2009 22:10

" Fazer as curvas pela trajectória "de competição" de modo a perder o mínimo de velocidade possível "

"A minha máxima é justamente não travar!"



Completamente passados, diria eu. (brincadeira)

:P
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por atomez » 9/12/2009 22:05

Outra - num carro a diesel, em plano, arrancar em 2ª

O binário dos motores diesel é maior que os de gasolina e podem perfeitamente fazer isso.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: Hypermiling

por Eco Tretas » 9/12/2009 21:59

Atomez Escreveu:Não esquecer que usar os travões é deitar energia fora...

A minha máxima é justamente não travar! Não há grandes problemas nas acelerações, se não se travar a seguir. Sempre que se preveja que se tenha que vir a travar, primeira medida é largar o acelerador.

Para esta teoria funcionar bem, o conhecimento do status-quo do trânsito é importante. Se se conhecer a sequência de semáforos, tanto melhor. Eu pessoalmente tenho algumas sequências de semáforos cronometradas e num deles deixo descair o carro até ao semáforo seguinte, onde chego embalado a cerca de 20Km/h a tempo do semáforo abrir. É aqui que levo as maiores apitadelas, mas uns sorrisos vão convencendo alguns quando passo por eles a 20Km/h, e eles ficam novamente para trás ;-)

Também poupa muito os travões, como é fácil de imaginar.

Esta teoria provavelmente não se aplica tão bem a determinadas tecnologias, como por exemplo os híbridos.

Qualquer utilização destas técnicas deve ser utilizada com cuidado, e respeito pelo código da estrada!

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Hypermiling

por atomez » 9/12/2009 21:31

Já se falou nisto noutro tópico, mas acho que é interessante e devia estar separado.

Ainda por cima num forum de investidores que pretendem sempre retirar o máximo rendimento de um investimento!

Hypermiling -- técnicas de condução que levam ao mínimo consumo possível de combustível. Até há quem faça disso um desporto competitivo!

Pratico esse tipo de condução no dia a dia e posso dizer que consegui uma redução de 35% no consumo médio mantendo uma velocidade média idêntica.

Há alguns princípios básicos:

-- conduzir com calma, sem arranques, acelerações e travagens bruscas (isto não significa "devagar")

-- evitar o máximo possível os arranques, acelerações e travagens bruscas

-- prever o que vai acontecer e adaptar logo a condução antes de isso acontecer

-- olhar para o consumo indicado no computador de bordo, muitas vezes há surpresas onde é que se consome mais e menos

-- fazer umas continhas e ver se compensa andar muito depressa, por exº das portagens de Carcavelos à entrada em Lisboa são 15 km; se fores a 180 levas 5 minutos, se fores a 120 levas 7,5 minutos. Valerá a pena ir a consumir o dobro para poupar 2,5 minutos?

E depois há umas quantas técnicas:

-- em plano, o modo de conduzir que minimiza o consumo é "aos solavancos", i.e., acelerar até à velocidade de cruzeiro e depois desengatar ou parar o motor deixando cair a velocidade ao mínimo que suporta a mudança mais alta. Por exº, acelerar até aos 120 e depois desengatar e deixar cair até aos 60 e depois voltar a acelerar em 5ª até aos 120 e assim sucessivamente.

Esta é a técnica que usam os especialistas nas provas de consumo mínimo, mas é claro que no dia a dia não é prática e nem sempre é possível. No dia a dia o melhor é escolher uma velocidade de cruzeiro que optimize a relação consumo/tempo de deslocação. Para mim em vias rápidas com pouco trânsito é à volta dos 100.

-- Nas subidas e descidas não tentar manter sempre a mesma velocidade, tipo cruise control. Consome menos ganhar velocidade nas descidas e depois "deixar morrer" nas subidas. É como se fosses um ciclista, ninguém se põe a puxar nas subidas.

-- Nas descidas deixar o carro engatado na mudança mais alta possível tirando o pé do acelerador. Nos motores actuais com injecção electrónica o sistema corta por completo o combustível e o consumo é zero. Deixar ir em ponto morto consome mais porque o motor ao ralenti também consome algum e é perigoso porque se o motor for abaixo a direcção assistida e os travões assistidos deixam de funcionar.

-- O mesmo se deve fazer em plano ou até a subir. É preferível travar com o motor do que com os travões. Não esquecer que usar os travões é deitar energia fora...

-- Prever o que vai acontecer a adaptar logo. Isto é, se o trânsito estiver parado ou a abrandar mais à frente, tirar logo o pé do acelerador e deixar ir abrandando. Não vale a pena acelerar até estar em cima do da frente e depois travar violentamente em cima dele, não se ganha nada com isso e desperdiça-se combustível.

-- Em situação de pára-arranca, deixar criar algum espaço à frente e depois arrancar suavemente e desengatar de seguida deixando o carro deslizar. O ideal é que o carro pare por si próprio mesmo atrás do que está à frente, ou melhor ainda que dê tempo ao da frente para arrancar e nem chegar a parar.

É claro que quando há muito trânsito fica a aberto um espaço à nossa frente e lá aparece um chicoesperto armado em acelera a meter-se à frente para logo a seguir travar imenso, mas enfim há sempre palermas que acham que qualquer buraquinho que vêem é para se lá meterem, faz parte...

-- Ao arrancar sem trânsito pela frente, por exº depois de um sinal vermelho ou entrada em auto-estrada, arrancar de forma viva e acelerar cada mudança até à velocidade mínima para meter a seguinte, com o acelerador aí nos 2/3, até atingir a velocidade de cruzeiro e depois mantê-la. A ideia é chegar rapidamente à velocidade de cruzeiro, as acelerações lentas e longas acabam por consumir mais.

-- Fazer as curvas pela trajectória "de competição" de modo a perder o mínimo de velocidade possível

E depois algumas pequenas dicas que sempre ajudam a poupar algum:

-- Planear a deslocação o mais possível para fora das horas de ponta. Por vezes uma diferença de 10 ou 15 minutos evita que já se ande em pára-arranca.

-- Estacionar num local mais longe onde se sabe que vai haver lugar em vez de ir até ao sítio onde se quer ficar e depois andar às voltas à procura de lugar.

-- Num estacionamento, estacionar o carro de modo a que fique logo virado para a saída. É preferível fazer as manobras de estacionamento à entrada com o motor quente do que à saída com o motor frio.


Há muita info interessante aqui http://en.wikipedia.org/wiki/Fuel_economy-maximizing_behaviors

E com certeza que há outras dicas. Digam aí.
Editado pela última vez por atomez em 23/7/2010 4:23, num total de 2 vezes.
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