BCP - Tópico Geral
Sim, mas sendo uma instituição acreditada não deveria poder andar a influenciar o mercado...
Se existem crimes de tráfego de influência, este não deverá ser muito diferente pois, para todos os efeitos, tentam influenciar os accionistas a investir ou desinvestir, para benefício deles (Nomura).
A CMVM e o Banco de Portugal deveriam intervir... mas como se tem visto... é tudo uma cambada de "!"#$%$#%" que apenas dizem que recebem pelos riscos e responsabilidades que dizem ter, mas que para intervir já não o fazem pois o mercado é livre.... ou seja, não estão a fazer nada no poleiro!!!
(desculpem, mas "passo-me" com estas pequenas coisas!!!)
Se existem crimes de tráfego de influência, este não deverá ser muito diferente pois, para todos os efeitos, tentam influenciar os accionistas a investir ou desinvestir, para benefício deles (Nomura).
A CMVM e o Banco de Portugal deveriam intervir... mas como se tem visto... é tudo uma cambada de "!"#$%$#%" que apenas dizem que recebem pelos riscos e responsabilidades que dizem ter, mas que para intervir já não o fazem pois o mercado é livre.... ou seja, não estão a fazer nada no poleiro!!!
(desculpem, mas "passo-me" com estas pequenas coisas!!!)
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...em menos de um mês subiu o ‘target' em 66%, de 0,6 euros para 1 euro...
Porque é que não investigam o Nomura?!?! É óbvio que estará a especular as acções do BCP... primeiro apostou na descida e agora na subida!!!
Este aumento de target faz algum sentido sem ter havido mudanças "vistosas" no mercado?!?!
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Análise
Nomura quase duplica avaliação para o BCP
07/12/09 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: O banco japonês tem agora uma visão mais risonha para o futuro do banco português.
A frase de Carlos Santos Ferreira aquando da última apresentação de resultados ficou célebre: "Temos capital mais que suficiente. Portanto ou se mudam as recomendações do Banco de Portugal ou preferíamos que quem emite opiniões se calasse. Se não acontecer, paciência". O presidente do BCP referia-se aos rácios de capital do banco, vistos geralmente pelos analistas como um dos pontos fracos da instituição. Entre os principais críticos da posição de capital do banco estava o Nomura. Dois dias após a apresentação de resultados, a 13 de Novembro, as contas trimestrais do BCP não pareciam ter alterado a visão do banco japonês que escrevia em nota de ‘research': "Com a qualidade dos activos ainda a deteriorar-se e rácios de capital baixos face aos pares, mantemos a recomendação de ‘reduzir'". Mantinham também o preço-alvo em 0,6 euros por acção.
Menos de um mês volvido, o Nomura parece agora ter uma perspectiva mais risonha para o futuro do BCP. Em nota de ‘research' emitida na sexta-feira, o banco de investimento subiu o ‘target' em 66%, de 0,6 euros para 1 euro, o valor nominal dos títulos, bem como a recomendação para "neutral". E justificam: "A nossa revisão em alta é um reflexo do desconto a que a acção negoceia face aos pares e não esperamos qualquer deterioração adicional do sentimento do mercado em relação ao título". Para o Nomura, a fraca performance do BCP em 2009 teve subjacente a compressão das margens, a deterioração da qualidade dos activos, o défice no fundo de pensões, baixos níveis de capital face aos pares e um difícil ambiente macroeconómico. Mas, 2010 deverá trazer uma nova realidade: "Embora acreditemos que o BCP ainda tem muito para fazer de modo a melhorar o seu ‘investment case', não antecipamos um pior ambiente (quer de uma perspectiva operacional quer de sentimento) e acreditamos que grande parte dos aspectos negativos já estão incorporados no valor da acção".
Embora continue a afirmar que a posição de capital do BCP é baixa quando comparada com a dos pares - e estima que assim permaneça - o Nomura acredita que a melhoria destes rácios deverá ter um impacto positivo no sentimento dos investidores. "O BCP sinalizou uma melhoria dos rácios do capital até ao final do ano, e acreditamos que isto possa ter o apoio adicional da venda selectiva de alguns activos nos próximos 12 meses", escrevem os analistas do Nomura. O rácio Tier I do BCP está actualmente nos 8,9%, acima dos 8% recomendados pelo Banco de Portugal.
A venda de activos é apenas uma das opções que o banco de investimento adianta para o aumento dos rácios do BCP. O Nomura refere ainda a emissão de dívida - ou até mesmo um aumento de capital - bem como uma nova visita ao tema da fusão com o BPI, como alternativas. "Dada a dificuldade do actual ambiente económico e a pressão nas receitas e nos lucros, acreditamos que a fusão entre estes dois bancos tem mais lógica agora, de um ponto de vista estratégico, do que em qualquer período dos últimos três anos". No entanto, os analistas informam que "ambas as equipas de gestão reiteraram que, para já, não estão a considerar esta hipótese".
Nomura quase duplica avaliação para o BCP
07/12/09 00:05
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Partilhe: O banco japonês tem agora uma visão mais risonha para o futuro do banco português.
A frase de Carlos Santos Ferreira aquando da última apresentação de resultados ficou célebre: "Temos capital mais que suficiente. Portanto ou se mudam as recomendações do Banco de Portugal ou preferíamos que quem emite opiniões se calasse. Se não acontecer, paciência". O presidente do BCP referia-se aos rácios de capital do banco, vistos geralmente pelos analistas como um dos pontos fracos da instituição. Entre os principais críticos da posição de capital do banco estava o Nomura. Dois dias após a apresentação de resultados, a 13 de Novembro, as contas trimestrais do BCP não pareciam ter alterado a visão do banco japonês que escrevia em nota de ‘research': "Com a qualidade dos activos ainda a deteriorar-se e rácios de capital baixos face aos pares, mantemos a recomendação de ‘reduzir'". Mantinham também o preço-alvo em 0,6 euros por acção.
Menos de um mês volvido, o Nomura parece agora ter uma perspectiva mais risonha para o futuro do BCP. Em nota de ‘research' emitida na sexta-feira, o banco de investimento subiu o ‘target' em 66%, de 0,6 euros para 1 euro, o valor nominal dos títulos, bem como a recomendação para "neutral". E justificam: "A nossa revisão em alta é um reflexo do desconto a que a acção negoceia face aos pares e não esperamos qualquer deterioração adicional do sentimento do mercado em relação ao título". Para o Nomura, a fraca performance do BCP em 2009 teve subjacente a compressão das margens, a deterioração da qualidade dos activos, o défice no fundo de pensões, baixos níveis de capital face aos pares e um difícil ambiente macroeconómico. Mas, 2010 deverá trazer uma nova realidade: "Embora acreditemos que o BCP ainda tem muito para fazer de modo a melhorar o seu ‘investment case', não antecipamos um pior ambiente (quer de uma perspectiva operacional quer de sentimento) e acreditamos que grande parte dos aspectos negativos já estão incorporados no valor da acção".
Embora continue a afirmar que a posição de capital do BCP é baixa quando comparada com a dos pares - e estima que assim permaneça - o Nomura acredita que a melhoria destes rácios deverá ter um impacto positivo no sentimento dos investidores. "O BCP sinalizou uma melhoria dos rácios do capital até ao final do ano, e acreditamos que isto possa ter o apoio adicional da venda selectiva de alguns activos nos próximos 12 meses", escrevem os analistas do Nomura. O rácio Tier I do BCP está actualmente nos 8,9%, acima dos 8% recomendados pelo Banco de Portugal.
A venda de activos é apenas uma das opções que o banco de investimento adianta para o aumento dos rácios do BCP. O Nomura refere ainda a emissão de dívida - ou até mesmo um aumento de capital - bem como uma nova visita ao tema da fusão com o BPI, como alternativas. "Dada a dificuldade do actual ambiente económico e a pressão nas receitas e nos lucros, acreditamos que a fusão entre estes dois bancos tem mais lógica agora, de um ponto de vista estratégico, do que em qualquer período dos últimos três anos". No entanto, os analistas informam que "ambas as equipas de gestão reiteraram que, para já, não estão a considerar esta hipótese".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
BCP volta a ser alvo de vendas a descoberto
O Banco Comercial Português voltou, na semana passada, a estar sob a pressão vendedora dos fundos de investimento. Desde Maio que não se registavam movimentos nos negócios a descoberto.
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
O Banco Comercial Português voltou, na semana passada, a estar sob a pressão vendedora dos fundos de investimento. Desde Maio que não se registavam movimentos nos negócios a descoberto.
A aposta na descida das acções contraria as últimas indicações dos analistas, que estão mais optimistas quanto ao desempenho do banco.
A sociedade gestora PCE Investors, que gere o fundo de investimento Abaco Financials Master, revelou na noite de quinta-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a venda a descoberto de mais de 11,9 milhões de acções da instituição dirigida por Santos Ferreira.
É o regresso do "short selling", um movimento que foi bastante intenso nos primeiros dois meses do ano, período em que as acções do BCP caíram cerca de 27%. Nessa altura, fundos como o Amber Capital, sediado nas ilhas Caimão, o Egerton Capital e o TT Internacional revelavam ter, cada um, posições curtas nas acções superiores a 0,25% do capital social do banco português.
A aposta do fundo de investimento da PCE Investors na queda das acções do BCP, surge num momento em que diversas casas de investimento têm vindo a melhorar as estimativas para a instituição financeira, acreditando que os fracos resultados apresentados em Novembro, referentes ao terceiro trimestre, marcaram o ponto mais baixo do ciclo.
Na sexta-feira foi a vez do Nomura rever em alta a sua avaliação dos três maiores bancos cotados. E no caso da instituição presidida por Santos Ferreira, o preço-alvo passou dos anteriores 0,60 euros para um euro.
Os analistas justificam a alteração por acreditarem que "muitos dos [factores] negativos para a acções já se reflectem" no preço e no desempenho inferior aos seus pares (BES e BPI). Na opinião dos especialistas do Nomura, "o BCP vai tentar gerar ganhos adicionais, através da venda selectiva de activos".
Apesar da divergência entre a opinião dos analistas e a actuação do fundo, uma coisa é certa. Desde que o banco anunciou os resultados dos primeiros nove meses do ano, a 11 de Novembro, os títulos já caíram cerca de 6% em bolsa. Isto, apesar de nos últimos dias, o banco ter acumulado valor em bolsa.
O Banco Comercial Português voltou, na semana passada, a estar sob a pressão vendedora dos fundos de investimento. Desde Maio que não se registavam movimentos nos negócios a descoberto.
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
O Banco Comercial Português voltou, na semana passada, a estar sob a pressão vendedora dos fundos de investimento. Desde Maio que não se registavam movimentos nos negócios a descoberto.
A aposta na descida das acções contraria as últimas indicações dos analistas, que estão mais optimistas quanto ao desempenho do banco.
A sociedade gestora PCE Investors, que gere o fundo de investimento Abaco Financials Master, revelou na noite de quinta-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a venda a descoberto de mais de 11,9 milhões de acções da instituição dirigida por Santos Ferreira.
É o regresso do "short selling", um movimento que foi bastante intenso nos primeiros dois meses do ano, período em que as acções do BCP caíram cerca de 27%. Nessa altura, fundos como o Amber Capital, sediado nas ilhas Caimão, o Egerton Capital e o TT Internacional revelavam ter, cada um, posições curtas nas acções superiores a 0,25% do capital social do banco português.
A aposta do fundo de investimento da PCE Investors na queda das acções do BCP, surge num momento em que diversas casas de investimento têm vindo a melhorar as estimativas para a instituição financeira, acreditando que os fracos resultados apresentados em Novembro, referentes ao terceiro trimestre, marcaram o ponto mais baixo do ciclo.
Na sexta-feira foi a vez do Nomura rever em alta a sua avaliação dos três maiores bancos cotados. E no caso da instituição presidida por Santos Ferreira, o preço-alvo passou dos anteriores 0,60 euros para um euro.
Os analistas justificam a alteração por acreditarem que "muitos dos [factores] negativos para a acções já se reflectem" no preço e no desempenho inferior aos seus pares (BES e BPI). Na opinião dos especialistas do Nomura, "o BCP vai tentar gerar ganhos adicionais, através da venda selectiva de activos".
Apesar da divergência entre a opinião dos analistas e a actuação do fundo, uma coisa é certa. Desde que o banco anunciou os resultados dos primeiros nove meses do ano, a 11 de Novembro, os títulos já caíram cerca de 6% em bolsa. Isto, apesar de nos últimos dias, o banco ter acumulado valor em bolsa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe

- Anexos
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PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS BCP.pdf
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"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Batmax Escreveu:O Bcp faz-me lembrar a Infineon que todos falavam que não prestava que ia a falência e vejam de 0,38€ já esta nos 3,31€ tendo já visitado os 4€ recentemente, nunca se esqueçam que a divida paga-se com divida e sempre sera assim.
batmax,
cada caso é um caso. até porque a infineon nem sequer é um banco. penso que estás consciente do risco de um banco ir a falencia é muito maior que uma empresa do sector tecnologico (diga-se de passagem está sempre em constante evolução).
bn
NEW
O Bcp faz-me lembrar a Infineon que todos falavam que não prestava que ia a falência e vejam de 0,38€ já esta nos 3,31€ tendo já visitado os 4€ recentemente, nunca se esqueçam que a divida paga-se com divida e sempre sera assim
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As contas do BCP
por Ricardo Reis, Publicado em 05 de Dezembro de 2009 |
.Se a carteira de empréstimos de um banco está concentrada nalguns clientes, o banco está exposto à falência se apenas um deles falhar
Do último relatório e contas do BCP, os jornais realçaram que seis clientes devem 3,5 mil milhões de euros ao banco, correspondentes a 80% do valor do BCP em bolsa, que é 4,3 mil milhões. Para interpretar este número, é preciso pensar um pouco.
Se a carteira de empréstimos de um banco está muito concentrada nalguns clientes, o banco está exposto a risco de falência se apenas um dos devedores entrar em incumprimento. Contudo, para aferir este risco, deve--se dividir os 3,5 mil milhões pelo valor total da carteira de empréstimos do BCP, 74 mil milhões, e não pelo valor em bolsa. A concentração de empréstimos nos seis clientes é só 5%, um número que não parece excessivo.
Outra forma de olhar para os números é dividir o valor em bolsa do banco pela carteira de empréstimos: 4,3/74=6%. Logo, por cada euro que o BCP empresta, só 6 cêntimos são do banco. Os outros 94 cêntimos foram emprestados ao BCP, por exemplo pelas pessoas que têm depósitos no banco. Para a maior parte das empresas, este número seria um susto. Implica que se o BCP tiver perdas de apenas 6% nos seus empréstimos, o banco vai à falência, não valendo sequer um euro. (Claro que também implica que ganhos de apenas 6% duplicam o investimento dos accionistas.) Chama-se "alavancagem" a este fenómeno responsável pela falência de muitas instituições financeiras nos últimos dois anos. Os 6% do BCP estão em linha com o normal no sistema bancário. No entanto, como a crise financeira mostrou, normalidade não quer dizer tranquilidade.
Mais invulgar no BCP é a identidade dos seis clientes: a Mota Engil, a Teixeira Duarte, a Soares da Costa, a Cimpor, Joe Berardo e Joaquim de Oliveira.
Além de serem os maiores devedores, qual é a outra característica destes seis? Com a excepção do último, são todos accionistas importantes do BCP. O problema que isto levanta tem um nome curioso em inglês: "tunnelling". Quais seriam as consequências de o BCP perdoar 100 milhões de euros da dívida de Berardo, que detém cerca de 5% do banco? O banco perderia 100 milhões; logo, o accionista Berardo perderia 5 milhões, enquanto o empresário Berardo ganharia 100 milhões. A ganhar 95 em cada 100, a pessoa Berardo gostaria de usar a influência que as suas acções lhe dão nas decisões do banco para abrir um túnel entre o cofre do BCP e a sua conta pessoal.
Se eu fosse accionista ou regulador do BCP, seria esta coincidência entre accionistas e devedores que me preocuparia. Há dezenas de formas de desviar dinheiro do banco para os seus accionistas/devedores que são difíceis de detectar. Recentemente, as investigações à falência dos bancos na Islândia descobriram muitos túneis criados por cinco ou seis accionistas/devedores especiais.
http://www.ionline.pt/conteudo/36176-as-contas-do-bcp
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Shevet Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Gostava de saber, quem entra short, tem algum tempo máximo para comprar as acções? no PSI20 apenas é possivel entrar short durante 1 sessão?
Obrigado
Acho que não SNiper!! Ou melhor, tudo depende do tempo que "ALUGARAM" os titulos.
Eles não podem shortar, não podem fazer short selling, mas como "Alugam" os titulos é como se fossem deles, vendendo na expectativa de comprar mais baixo, e pagam uma taxa acordada, pelo "aluguer".
Nota: eles começam a subir os targets!!! agora foi a Nomura![]()
![]()
Abraço
Shevet
Penso que para transacções, passo a redundância, de "bolsa", ou seja, naquelas em que a ordem é dada de imediato, penso haver um sistema que automaticamente disponibiliza (empresta) as acções. Neste caso creio que a posição terá que ser fechada sim ao fim do dia.
Se a transacção for "OTC", ou seja, se não passar pelo sistema automático, haverá um acordo entre o short seller e alguém que detém acções e que por sua vez disponibiliza ao short seller. Neste caso o período limite pode ser qualquer um que ambas as partes tenham previamente acordado.
Qualquer incorrecção, apitem, pois não estou 100% seguro que se processe linearmente desta forma, ainda que em traços gerais deva ser isto.
Editado pela última vez por kpt em 4/12/2009 22:56, num total de 1 vez.
Sr_SNiper Escreveu:Gostava de saber, quem entra short, tem algum tempo máximo para comprar as acções? no PSI20 apenas é possivel entrar short durante 1 sessão?
Obrigado
Acho que não SNiper!! Ou melhor, tudo depende do tempo que "ALUGARAM" os titulos.
Eles não podem shortar, não podem fazer short selling, mas como "Alugam" os titulos é como se fossem deles, vendendo na expectativa de comprar mais baixo, e pagam uma taxa acordada, pelo "aluguer".
Nota: eles começam a subir os targets!!! agora foi a Nomura


Abraço
Shevet
Estás a sentir????
O 50 Cent, looooooool
O 50 Cent, looooooool
Banco de Portugal pede ao BCP informação sobre exposição a dívida da Mota-Engil
O Banco de Portugal terá pedido ao BCP, segundo avança a edição de hoje do jornal "Público", informação sobre as dívidas consolidadas da Mota-Engil, que é um dos principais clientes do banco presidido por Carlos Santos Ferreira.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
O Banco de Portugal terá pedido ao BCP, segundo avança a edição de hoje do jornal “Público”, informação sobre as dívidas consolidadas da Mota-Engil, que é um dos principais clientes do banco presidido por Carlos Santos Ferreira.
O Banco de Portugal, refere o “Público”, questionou o BCP sobre quais os montantes de endividamento directo da Mota-Engil e o valor dos empréstimos a suas participadas, nomeadamente os consórcios que gerem concessões rodoviárias. Em causa estão empresas como a Lusoponte e a Aenor, que devem ao BCP cerca de 900 milhões de euros.
O “Público” já tinha noticiado no final do mês passado que a Mota-Engil é um dos maiores clientes do BCP, com responsabilidades para com o banco de 1,2 mil milhões de euros, cerca de 28% do valor de mercado do BCP.
Na ocasião a Mota-Engil desmentiu ter um crédito contraído no BCP de 1,2 mil milhões de euros. A construtora, em comunicado à CMVM, disse que “além do facto do crédito obtido pela Mota-Engil, junto do Millennium BCP se ter mantido estável, nos últimos 18 meses, o número apontado é irreconciliável com qualquer montante determinado e reportado pela empresa”.
A Mota-Engil esclareceu ainda que no caso das participadas Lusoponte e Aenor “não só o crédito não é concedido à Mota-Engil, mas sim à concessionária, como a primeira não é, nem directa, nem indirectamente responsável pelo mesmo”.
O Banco de Portugal terá pedido ao BCP, segundo avança a edição de hoje do jornal "Público", informação sobre as dívidas consolidadas da Mota-Engil, que é um dos principais clientes do banco presidido por Carlos Santos Ferreira.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
O Banco de Portugal terá pedido ao BCP, segundo avança a edição de hoje do jornal “Público”, informação sobre as dívidas consolidadas da Mota-Engil, que é um dos principais clientes do banco presidido por Carlos Santos Ferreira.
O Banco de Portugal, refere o “Público”, questionou o BCP sobre quais os montantes de endividamento directo da Mota-Engil e o valor dos empréstimos a suas participadas, nomeadamente os consórcios que gerem concessões rodoviárias. Em causa estão empresas como a Lusoponte e a Aenor, que devem ao BCP cerca de 900 milhões de euros.
O “Público” já tinha noticiado no final do mês passado que a Mota-Engil é um dos maiores clientes do BCP, com responsabilidades para com o banco de 1,2 mil milhões de euros, cerca de 28% do valor de mercado do BCP.
Na ocasião a Mota-Engil desmentiu ter um crédito contraído no BCP de 1,2 mil milhões de euros. A construtora, em comunicado à CMVM, disse que “além do facto do crédito obtido pela Mota-Engil, junto do Millennium BCP se ter mantido estável, nos últimos 18 meses, o número apontado é irreconciliável com qualquer montante determinado e reportado pela empresa”.
A Mota-Engil esclareceu ainda que no caso das participadas Lusoponte e Aenor “não só o crédito não é concedido à Mota-Engil, mas sim à concessionária, como a primeira não é, nem directa, nem indirectamente responsável pelo mesmo”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Mais uma sessão onde no fecho tornaram a pressionar o titulo para baixo, continuam a shortar em força o BCP, vamos ver até quando isto vai continuar e se o titulo aguenta esta pressão.
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- BCP04122009.JPG (60.97 KiB) Visualizado 7455 vezes
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
kpt Escreveu:nunoand99 Escreveu:Boas kpt,
Repara que eu continuo longo, tanto na posição de longo prazo como na de curto (que se divide entre maturidades Dezembro e Março).
Eu acho que não compensa, dado que o potencial é de 1,20€, estar-se com mais 0,01€ menos 0,01€, quando se pode esperar pelo confimar da tendência (valores que referi mais coisa menos coisa).
Quanto ao movimento que disse que tinhas feito, então enganei-me.
Tinha ficado com a sensação que tinha sido no dia da apresentação de resultados de Julho (ou coisa assim); O dia em que fez o movimento que eu disse.
Saudações & Bons Negócios
Eu entendo-te mas se estou a investir num óptica de médio prazo (que para mim significa meia dúzia de meses) com possibilidade de virar longo prazo, tudo depende, este momento parece-me ser o mais oportuno, pois a tendência de médio prazo é ascendente e encontramo-nos numa zona de compra.
Quando temos uma tendência bem definida, não sou muito adepto de esperar por grandes confirmações quando estamos perante suportes deste género. Bem te lembras que eu foquei muito, quando o título andava entre os 0,92 e os 0,95 que esperava que corrigisse ainda mais um pouco, e aí sim entrar no suporte (numa zona razoavelmente confortável).
Repara que entrar "a sério" com dizes nos 0,98 seria perder 10% de valorização face à cotação de hoje.
O prémio de risco parece-me interessante. Aponto como 1º target os 1,2/1,3, o que, fazendo uma média de 1,25 dá-me 41% face ao valor que entrei.
Se quebrar o suporte e assumir a perda a, por exemplo, 0,83, representa 6,3%. O rácio prémio/risco está, então, em 6,5 vezes. Acho que interessante será até uma palavra modesta para descrever o rácio ganho/perda(ou risco).
Boas kpt,
A questão do prazo de investimento que referes é bastante relevante (e o tipo de instrumento utilizado)
Contudo, existe uma outra muito relevante que não referes, que é o prazo que pode levar a dar o salto para os 1,20€ (ou 1,25€ médio que dizes).
É que para saber se os 41% de valorização são aliciantes é preciso saber em quanto tempo são.
Porque 41% a 20 anos não é nada de especial...
Mas se for em 3 meses, toda a gente bate palmas

É exactamente essa a minha questão neste momento (não é só o racio).
Uma passagem dos 0,95€, e depois dos 0,986€, pode ser entendido como um claro sinal de ataque aos 1,20€, e nesse sentido, ser um sinal de 41% em 3 meses.
Enquanto não atacar esses valores, pode andar "ad eternum" no marasmo dos ultimoms 2 meses...
Espero ter sido claro na minha exposição

Saudações & Bons Negócios
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Nomura sobe preço-alvo do BCP, BPI e BES (act.)
O banco de investimento Nomura emitiu uma nota de investimento para os três maiores bancos cotados portugueses, onde aumentou as suas estimativas para o preço-alvo de cada um. O BES vê a sua recomendação mantida em "comprar", enquanto a do BCP subiu "neutral". Já o BPI viu a sua recomendação ser reduzida para "vender", de "neutral".
Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
O banco de investimento Nomura emitiu uma nota de investimento para os três maiores bancos cotados portugueses, onde aumentou as suas estimativas para o preço-alvo de cada um. O BES vê a sua recomendação mantida em “comprar”, enquanto a do BCP subiu “neutral”. Já o BPI viu a sua recomendação ser reduzida para “vender”, de “neutral”.
BES é o "banco português preferido"
O banco de investimento reviu em alta a sua avaliação para as acções do BES para 5,6 euros, de 5,3 euros, um preço-alvo que confere um potencial de valorização de 21,6%, às acções do banco e que leva o banco a recomendar “comprar” as acções do banco liderado por Ricardo Salgado.
Na nota de investimento a que o Negócios teve acesso, os analistas sublinham que, devido aos níveis de capital e à qualidade dos seus activos, “mantemos o BES como o nosso banco português preferido” e referem que “os resultados do terceiro trimestre destacam a resiliência dos lucros, antes de provisões”.
BCP negoceia a desconto
A avaliação do Nomura para o BCP subiu para 1 euro, de 60 cêntimos, em resultado do desconto a que o banco negoceia, sendo que os analistas não esperam uma “futura deterioração do sentimento para as acções” do banco.
Os analistas referem que acreditam que “muitos dos [factores] negativos para a acções já se reflectem” no preço e no desempenho inferior aos seus pares, avançando que as melhorias esperadas nos rácios de capital, podem impulsionar o preço das acções.
“Acreditamos que o BCP vai tentar gerar ganhos adicionais, através da venda selectiva de activos”. Com a nova avaliação para o banco liderado por Carlos Santos Ferreira, as suas acções adquirem um potencial de valorização de 13%.
BPI tem falta de catalizadores bolsistas
Já a recomendação do BPI foi revista em baixa, para “reduzir”, de “neutral”, “dada a menor contribuição de Angola, para o seu perfil de crescimento”, bem como o facto de o banco negociar a um prémio face aos outros bancos portugueses e a falta de catalizadores para as acções, enumeram os analistas.
O preço-alvo do banco subiu para 2,1 euros, de 1,9 euros, o que lhe confere um potencial de desvalorização de 5,5%.
Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
O banco de investimento Nomura emitiu uma nota de investimento para os três maiores bancos cotados portugueses, onde aumentou as suas estimativas para o preço-alvo de cada um. O BES vê a sua recomendação mantida em “comprar”, enquanto a do BCP subiu “neutral”. Já o BPI viu a sua recomendação ser reduzida para “vender”, de “neutral”.
BES é o "banco português preferido"
O banco de investimento reviu em alta a sua avaliação para as acções do BES para 5,6 euros, de 5,3 euros, um preço-alvo que confere um potencial de valorização de 21,6%, às acções do banco e que leva o banco a recomendar “comprar” as acções do banco liderado por Ricardo Salgado.
Na nota de investimento a que o Negócios teve acesso, os analistas sublinham que, devido aos níveis de capital e à qualidade dos seus activos, “mantemos o BES como o nosso banco português preferido” e referem que “os resultados do terceiro trimestre destacam a resiliência dos lucros, antes de provisões”.
BCP negoceia a desconto
A avaliação do Nomura para o BCP subiu para 1 euro, de 60 cêntimos, em resultado do desconto a que o banco negoceia, sendo que os analistas não esperam uma “futura deterioração do sentimento para as acções” do banco.
Os analistas referem que acreditam que “muitos dos [factores] negativos para a acções já se reflectem” no preço e no desempenho inferior aos seus pares, avançando que as melhorias esperadas nos rácios de capital, podem impulsionar o preço das acções.
“Acreditamos que o BCP vai tentar gerar ganhos adicionais, através da venda selectiva de activos”. Com a nova avaliação para o banco liderado por Carlos Santos Ferreira, as suas acções adquirem um potencial de valorização de 13%.
BPI tem falta de catalizadores bolsistas
Já a recomendação do BPI foi revista em baixa, para “reduzir”, de “neutral”, “dada a menor contribuição de Angola, para o seu perfil de crescimento”, bem como o facto de o banco negociar a um prémio face aos outros bancos portugueses e a falta de catalizadores para as acções, enumeram os analistas.
O preço-alvo do banco subiu para 2,1 euros, de 1,9 euros, o que lhe confere um potencial de desvalorização de 5,5%.
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ERF
Os mercados nao gostam de duvidas e quando veem descargas como as que aconteceram especulam logo que algum insider possa estar a desfazer posiçao, nestes caso de ,,shorts,, até reagem positivamente..
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Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
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Bem falando das boas noticias pois parece que os media ignoram essa importância para o Bcp, a aprovação do AC na Polónia em 80% só revela o forte interesse de crescer neste pais com uma projecção de crescimento nos próximos anos fabuloso eu aplaudo este investimento pois devera dar frutos entretanto senão vejam no caso da Jeronimo Martins





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Vara conhecia segredos da investigação ao BCP
Ex-ministro indiciado por tráfico de influências e obrigado a pagar caução
Armando Vara tinha em sua casa documentos de uma investigação relacionada com o BCP que se encontrava em segredo de justiça. Os documentos foram apreendidos na busca feita pela Polícia Judiciária a 28 de Outubro e deram origem a um inquérito que está no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e que poderá ser anexado ao já existente, em que se investiga negócios pouco claros que envolvem o maior banco privado português. Armando Vara não nega, mas ao CM garantiu que o que lhe foi apreendido não estava coberto pelo segredo. 'Desconheço se foi aberto qualquer inquérito. Ainda não fui ouvido', disse.
Relativamente ao crime de tráfico de influências pelo qual já foi indiciado pelo juiz de Aveiro, Armando Vara mostrou-se decepcionado, frustrado e revoltado com a decisão do juiz de instrução criminal que validou os indícios. Vara vai ter de pagar 25 mil euros de caução e está proibido de contactar com o empresário Manuel Godinho, bem como com os outros quatro elementos do núcleo-duro do sucateiro, já indiciados por associação criminosa. Trata-se de uma caução carcerária que poderá ser paga mediante apresentação de uma garantia bancária e que nada tem a ver com o valor em causa em julgamento.
'Estou frustrado com a forma como o senhor juiz entendeu os esclarecimentos que eu prestei, porque não foram completamente esclarecedores', disse Armando Vara em Aveiro, após conhecer as medidas de coacção.
Uma hora antes, à chegada, confiava em sair apenas com termo de identidade e residência. À saída não escondia a irritação, e disse 'que devia ser só testemunha'. 'Parece haver na Justiça portuguesa uma tendência para o julgamento na praça pública, que é o que está a acontecer neste processo', disse Vara, entre outras frases em que criticou a Justiça.
Recorde-se que neste processo Vara é ainda suspeito de ter recebido dez mil euros de Manuel Godinho na sede do BCP. O alegado pagamento terá sido feito como contrapartida para o ex-ministro apresentar Manuel Godinho a Paiva Nunes.
'NÃO FUI EU QUE ENVOLVI SÓCRATES. FOI QUEM PERMITIU AS ESCUTAS'
Lamenta ter envolvido José Sócrates neste processo?', perguntou o CM a Armando Vara. 'Eu não envolvi. Quem o envolveu foi quem permitiu as escutas, não fui eu que o envolvi', respondeu. Ontem, foi a primeira vez que comentou o envolvimento do primeiro-ministro no processo ‘Face Oculta’ e das escutas com conversas entre os dois.
Vara admitiu ainda que as relações com José Sócrates não são agora as melhores por força deste caso. 'Não tenho falado com ele, nem sei se vou falar. E nem é um assunto que lhes diga respeito, como compreenderão', respondeu Vara, visivelmente incomodado com as questões sobre a relação de amizade com o líder socialista. Também não respondeu a questões sobre se recebeu manifestações de solidariedade por parte do PS e recusou comentar a polémica 'espionagem política', proferida pelo ministro de Vieira da Silva.
in correiodamanha.pt
Ex-ministro indiciado por tráfico de influências e obrigado a pagar caução
Armando Vara tinha em sua casa documentos de uma investigação relacionada com o BCP que se encontrava em segredo de justiça. Os documentos foram apreendidos na busca feita pela Polícia Judiciária a 28 de Outubro e deram origem a um inquérito que está no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e que poderá ser anexado ao já existente, em que se investiga negócios pouco claros que envolvem o maior banco privado português. Armando Vara não nega, mas ao CM garantiu que o que lhe foi apreendido não estava coberto pelo segredo. 'Desconheço se foi aberto qualquer inquérito. Ainda não fui ouvido', disse.
Relativamente ao crime de tráfico de influências pelo qual já foi indiciado pelo juiz de Aveiro, Armando Vara mostrou-se decepcionado, frustrado e revoltado com a decisão do juiz de instrução criminal que validou os indícios. Vara vai ter de pagar 25 mil euros de caução e está proibido de contactar com o empresário Manuel Godinho, bem como com os outros quatro elementos do núcleo-duro do sucateiro, já indiciados por associação criminosa. Trata-se de uma caução carcerária que poderá ser paga mediante apresentação de uma garantia bancária e que nada tem a ver com o valor em causa em julgamento.
'Estou frustrado com a forma como o senhor juiz entendeu os esclarecimentos que eu prestei, porque não foram completamente esclarecedores', disse Armando Vara em Aveiro, após conhecer as medidas de coacção.
Uma hora antes, à chegada, confiava em sair apenas com termo de identidade e residência. À saída não escondia a irritação, e disse 'que devia ser só testemunha'. 'Parece haver na Justiça portuguesa uma tendência para o julgamento na praça pública, que é o que está a acontecer neste processo', disse Vara, entre outras frases em que criticou a Justiça.
Recorde-se que neste processo Vara é ainda suspeito de ter recebido dez mil euros de Manuel Godinho na sede do BCP. O alegado pagamento terá sido feito como contrapartida para o ex-ministro apresentar Manuel Godinho a Paiva Nunes.
'NÃO FUI EU QUE ENVOLVI SÓCRATES. FOI QUEM PERMITIU AS ESCUTAS'
Lamenta ter envolvido José Sócrates neste processo?', perguntou o CM a Armando Vara. 'Eu não envolvi. Quem o envolveu foi quem permitiu as escutas, não fui eu que o envolvi', respondeu. Ontem, foi a primeira vez que comentou o envolvimento do primeiro-ministro no processo ‘Face Oculta’ e das escutas com conversas entre os dois.
Vara admitiu ainda que as relações com José Sócrates não são agora as melhores por força deste caso. 'Não tenho falado com ele, nem sei se vou falar. E nem é um assunto que lhes diga respeito, como compreenderão', respondeu Vara, visivelmente incomodado com as questões sobre a relação de amizade com o líder socialista. Também não respondeu a questões sobre se recebeu manifestações de solidariedade por parte do PS e recusou comentar a polémica 'espionagem política', proferida pelo ministro de Vieira da Silva.
in correiodamanha.pt
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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nunoand99 Escreveu:Boas kpt,
Repara que eu continuo longo, tanto na posição de longo prazo como na de curto (que se divide entre maturidades Dezembro e Março).
Eu acho que não compensa, dado que o potencial é de 1,20€, estar-se com mais 0,01€ menos 0,01€, quando se pode esperar pelo confimar da tendência (valores que referi mais coisa menos coisa).
Quanto ao movimento que disse que tinhas feito, então enganei-me.
Tinha ficado com a sensação que tinha sido no dia da apresentação de resultados de Julho (ou coisa assim); O dia em que fez o movimento que eu disse.
Saudações & Bons Negócios
Eu entendo-te mas se estou a investir num óptica de médio prazo (que para mim significa meia dúzia de meses) com possibilidade de virar longo prazo, tudo depende, este momento parece-me ser o mais oportuno, pois a tendência de médio prazo é ascendente e encontramo-nos numa zona de compra.
Quando temos uma tendência bem definida, não sou muito adepto de esperar por grandes confirmações quando estamos perante suportes deste género. Bem te lembras que eu foquei muito, quando o título andava entre os 0,92 e os 0,95 que esperava que corrigisse ainda mais um pouco, e aí sim entrar no suporte (numa zona razoavelmente confortável).
Repara que entrar "a sério" com dizes nos 0,98 seria perder 10% de valorização face à cotação de hoje.
O prémio de risco parece-me interessante. Aponto como 1º target os 1,2/1,3, o que, fazendo uma média de 1,25 dá-me 41% face ao valor que entrei.
Se quebrar o suporte e assumir a perda a, por exemplo, 0,83, representa 6,3%. O rácio prémio/risco está, então, em 6,5 vezes. Acho que interessante será até uma palavra modesta para descrever o rácio ganho/perda(ou risco).
Boas kpt,
Repara que eu continuo longo, tanto na posição de longo prazo como na de curto (que se divide entre maturidades Dezembro e Março).
Eu acho que não compensa, dado que o potencial é de 1,20€, estar-se com mais 0,01€ menos 0,01€, quando se pode esperar pelo confimar da tendência (valores que referi mais coisa menos coisa).
Quanto ao movimento que disse que tinhas feito, então enganei-me.
Tinha ficado com a sensação que tinha sido no dia da apresentação de resultados de Julho (ou coisa assim); O dia em que fez o movimento que eu disse.
Saudações & Bons Negócios
Repara que eu continuo longo, tanto na posição de longo prazo como na de curto (que se divide entre maturidades Dezembro e Março).
Eu acho que não compensa, dado que o potencial é de 1,20€, estar-se com mais 0,01€ menos 0,01€, quando se pode esperar pelo confimar da tendência (valores que referi mais coisa menos coisa).
Quanto ao movimento que disse que tinhas feito, então enganei-me.
Tinha ficado com a sensação que tinha sido no dia da apresentação de resultados de Julho (ou coisa assim); O dia em que fez o movimento que eu disse.
Saudações & Bons Negócios
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- Registado: 16/5/2005 21:38
nunoand99 Escreveu:kpt Escreveu:Nuno, reparo que mudaste de opinião quanto ao BCP, certo? A que se deve?
Não vejo qualquer inocência em comprar em suportes, principalmente quando a tendência conhecida é bull. Inocência diria que seria shortar em suportes e comprar em resistências.
Boas kpt,
Não mudei nada...
E continuo a achar que o treu trade foi próximo do perfeito (o que se passa depois ninguém pode adivinhar e todos tomamos decisões com base na melhor informação disponivel no momento)
Como te tinha referido na altura, o cenário de vinda aos 0,88€, para ser positivo, teria de ser um toca e foge...
Acontece que não foi!
O que não quer dizer que não continue "bull" (usando o termo que referes).
Mas como, em retomando a tendência bull, a projecção será sempre pelo menos até aos 1,20€, o prémio de risco (com base na informação movimento/volume dos dias que passaram entretanto) de entrar agora (abaixo dos valores que mencionei) deixaram de compensar.
A não ser que se verifiquem padrões estranhos intra-day, como aliás, deverás ter reparado que se passaram na última vez que entraste (no dia em que abriu negativo com minimo a 0,73€, e fez rebound intra-day e o apanhaste por volta dos 0,75€-0,77€->Julho ou Agosto).
Saudações & Bons Negócios
O facto de não ter feito um "toca e foge" não inviabiliza a estratégia, enquanto se encontrar acima do suporte. Vejamos que ele nem sequer testou mesmo o suporte os 0,85/86 (este sim é o grande suporte), daí que o toca e foge até poderia ser aplicável a essa zona e não à actual.
Não achas que o prémio de risco compensa visto que o suporte está logo aqui (e que o target pode ser os 1,2/1,3 como dizes) e que a posição pode ser fechada em caso de quebra do mesmo?
Não entrei Julho/Agosto. Foi em Maio...
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