Notícias de 1 de Agosto de 2003
PSI-20 cai mais de 1% na semana com Novabase a desvalorizar quase 10%
Sexta, 1 Ago 2003 18:55
A Euronext Lisbon terminou hoje a terceira semana consecutiva de perdas, pressionada pelas quedas da Electricidade de Portugal e Portugal Telecom, com o PSI20 a recuar 1,03%. No entanto a maior desvalorização semanal pertenceu à Novabase, que recuou 9,84% e não consegue uma sessão de ganhos desde 18 de Julho.
Na semana cinco títulos do PSI20 [Cot, Not, P.Target] acumularam valor, três fecharam sem variação e os restantes 12 acumularam quedas.
A pressionar o PSI-20 na semana esteve a Electricidade de Portugal [Cot, Not, P.Target] e a PT, que apresentaram desvalorizações de 3,5% e 2,78%, respectivamente.
A eléctrica corrigiu os ganhos das últimas semanas e voltou a cotar abaixo dos 2 euros, devido à indefinição com o possível reforço na Hidrocantábrico e a transferência do negócio de gás natural da Galp Energia.
A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] continua a ser pressionada e mantém a cotação abaixo dos 6 euros, com os investidores a preferirem a Telefónica que anunciou recentemente um dividendo «generoso».
No entanto a maior queda semanal pertenceu à Novabase [Cot, Not, P.Target], que anunciou uma queda nos lucros do primeiro semestre para 800 mil euros e um prejuízo de 200 mil euros entre Abril e Junho.
A empresa liderada por Rogério Carapuça não consegue uma sessão com ganhos desde 18 de Julho e atingiu hoje o valor mais baixo desde 20 de Março deste ano.
Também em semana de apresentação de resultados, a Portucel [Cot, Not, P.Target] fechou a semana sem variação, a Sonaecom [Cot, Not, P.Target] caiu 3,02% e o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] avançou 2,94%, o segundo melhor desempenho entre as empresas que integram o PSI-20.
O grupo Portucel Soporcel lucrou, no primeiro semestre do ano, 31,7 milhões de euros, menos 37% que no mesmo período de 2002. Os resultados líquidos do Banco BPI subiram 13,7% no primeiro semestre deste ano, totalizando 80,5 milhões de euros, acima das estimativas dos analistas, fruto da redução de custos e impostos pagos.
Já a Sonaecom [Cot, Not, P.Target] obteve prejuízos de 11 milhões de euros no primeiro semestre. No segundo trimestre, as perdas ascenderam aos 4 milhões de euros, enquanto as vendas subiram 2%.
Entre as empresas que mais desceram na semana encontram-se ainda a PT Multimédia [Cot, Not, P.Target], que caiu 3,58% e a Impresa, que desceu 2,85%.
A impedir maiores danos no índice a Brisa, que segunda-feira anuncia as receitas de portagens do primeiro semestre, ao avançar 1,85% e a Cimpor [Cot, Not, P.Target], que cresceu 1,19% na semana em que passou a ter um novo administrador.
por Nuno Carregueiro
Sexta, 1 Ago 2003 18:55
A Euronext Lisbon terminou hoje a terceira semana consecutiva de perdas, pressionada pelas quedas da Electricidade de Portugal e Portugal Telecom, com o PSI20 a recuar 1,03%. No entanto a maior desvalorização semanal pertenceu à Novabase, que recuou 9,84% e não consegue uma sessão de ganhos desde 18 de Julho.
Na semana cinco títulos do PSI20 [Cot, Not, P.Target] acumularam valor, três fecharam sem variação e os restantes 12 acumularam quedas.
A pressionar o PSI-20 na semana esteve a Electricidade de Portugal [Cot, Not, P.Target] e a PT, que apresentaram desvalorizações de 3,5% e 2,78%, respectivamente.
A eléctrica corrigiu os ganhos das últimas semanas e voltou a cotar abaixo dos 2 euros, devido à indefinição com o possível reforço na Hidrocantábrico e a transferência do negócio de gás natural da Galp Energia.
A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] continua a ser pressionada e mantém a cotação abaixo dos 6 euros, com os investidores a preferirem a Telefónica que anunciou recentemente um dividendo «generoso».
No entanto a maior queda semanal pertenceu à Novabase [Cot, Not, P.Target], que anunciou uma queda nos lucros do primeiro semestre para 800 mil euros e um prejuízo de 200 mil euros entre Abril e Junho.
A empresa liderada por Rogério Carapuça não consegue uma sessão com ganhos desde 18 de Julho e atingiu hoje o valor mais baixo desde 20 de Março deste ano.
Também em semana de apresentação de resultados, a Portucel [Cot, Not, P.Target] fechou a semana sem variação, a Sonaecom [Cot, Not, P.Target] caiu 3,02% e o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] avançou 2,94%, o segundo melhor desempenho entre as empresas que integram o PSI-20.
O grupo Portucel Soporcel lucrou, no primeiro semestre do ano, 31,7 milhões de euros, menos 37% que no mesmo período de 2002. Os resultados líquidos do Banco BPI subiram 13,7% no primeiro semestre deste ano, totalizando 80,5 milhões de euros, acima das estimativas dos analistas, fruto da redução de custos e impostos pagos.
Já a Sonaecom [Cot, Not, P.Target] obteve prejuízos de 11 milhões de euros no primeiro semestre. No segundo trimestre, as perdas ascenderam aos 4 milhões de euros, enquanto as vendas subiram 2%.
Entre as empresas que mais desceram na semana encontram-se ainda a PT Multimédia [Cot, Not, P.Target], que caiu 3,58% e a Impresa, que desceu 2,85%.
A impedir maiores danos no índice a Brisa, que segunda-feira anuncia as receitas de portagens do primeiro semestre, ao avançar 1,85% e a Cimpor [Cot, Not, P.Target], que cresceu 1,19% na semana em que passou a ter um novo administrador.
por Nuno Carregueiro
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Lucros da Axa Portugal cresceram 76,5% no primeiro semestre
Sexta, 1 Ago 2003 18:25
Os lucros da Axa Portugal cresceram, na primeira metade de 2003, 76,5% para os 13,726 milhões de euros, devido ao impacto da subida das receitas do Ramo Não Vida e a uma redução de custos, anunciou o grupo segurador francês em comunicado.
As despesas de exploração do grupo caíram 4,1% para os 56,3 milhões de euros e o saldo financeiro apresentou uma melhoria de 63,7% para os 13 milhões de euros.
As contas globais da seguradora foram também impulsionadas pela «performance» do resultado operacional do Ramo Não Vida tendo atingido 5,2 milhões de euros mais 50,9% do que em igual período de 2002.
O valor dos prémios reduziu em 0,9%, em Junho de 2003, para os 223,3 milhões de euros.
A produção do Ramo Vida ascendeu a 50,2 milhões de euros, mais 8,3% do no primeiro semestre de 2002. Este segmento registou um decréscimo nos lucros para os 3,62 milhões de euros.
por Bárbara Leite
Sexta, 1 Ago 2003 18:25
Os lucros da Axa Portugal cresceram, na primeira metade de 2003, 76,5% para os 13,726 milhões de euros, devido ao impacto da subida das receitas do Ramo Não Vida e a uma redução de custos, anunciou o grupo segurador francês em comunicado.
As despesas de exploração do grupo caíram 4,1% para os 56,3 milhões de euros e o saldo financeiro apresentou uma melhoria de 63,7% para os 13 milhões de euros.
As contas globais da seguradora foram também impulsionadas pela «performance» do resultado operacional do Ramo Não Vida tendo atingido 5,2 milhões de euros mais 50,9% do que em igual período de 2002.
O valor dos prémios reduziu em 0,9%, em Junho de 2003, para os 223,3 milhões de euros.
A produção do Ramo Vida ascendeu a 50,2 milhões de euros, mais 8,3% do no primeiro semestre de 2002. Este segmento registou um decréscimo nos lucros para os 3,62 milhões de euros.
por Bárbara Leite
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Fogo no centro do país destrói 70 km de fibra óptica da Portugal Telecom
Sexta, 1 Ago 2003 18:35
O fogo que assola o centro do país, em particular, nos concelhos de Vila de Rei e Oleiros, já provocou a destruição de 70 km de fibra óptica da Portugal Telecom, afectando as comunicações na região.
A PT Comunicações, proprietária da rede de telecomunicações fixas de Portugal, tem estado a acompanhar e a desenvolver esforços para atenuar o impacto do incêndio que lavra há vários dias na região de Vila de Rei e Oleiros, adianta a empresa em comunicado.
A PT [Cot, Not, P.Target] quer aferir as estações avariadas para proceder ao rápido conserto.
«Desde o início dos fogos foram já queimados em Vila de Reis cerca de 40 Km de fio de cobre e, cerca de 20 Km de fibra óptica», anuncia a empresa.
A reposição das comunicações na região tem sido afectada pelos diversos fogos que são reacendidos. Esta tarde, a PT procedeu à concretização de uma rede provisória que tanto servirá nas comunicações fixas como móveis, caso as antenas dos operadores móveis não tenham sido danificadas.
As comunicações nas freguesias de Orvalho, Cambas e Janeiro de Cima vão ficar normalizadas no dia de amanhã, garante a PT.
As acções da PT encerraram a cair 0,17% para os 5,95 euros.
por Bárbara Leite
Sexta, 1 Ago 2003 18:35
O fogo que assola o centro do país, em particular, nos concelhos de Vila de Rei e Oleiros, já provocou a destruição de 70 km de fibra óptica da Portugal Telecom, afectando as comunicações na região.
A PT Comunicações, proprietária da rede de telecomunicações fixas de Portugal, tem estado a acompanhar e a desenvolver esforços para atenuar o impacto do incêndio que lavra há vários dias na região de Vila de Rei e Oleiros, adianta a empresa em comunicado.
A PT [Cot, Not, P.Target] quer aferir as estações avariadas para proceder ao rápido conserto.
«Desde o início dos fogos foram já queimados em Vila de Reis cerca de 40 Km de fio de cobre e, cerca de 20 Km de fibra óptica», anuncia a empresa.
A reposição das comunicações na região tem sido afectada pelos diversos fogos que são reacendidos. Esta tarde, a PT procedeu à concretização de uma rede provisória que tanto servirá nas comunicações fixas como móveis, caso as antenas dos operadores móveis não tenham sido danificadas.
As comunicações nas freguesias de Orvalho, Cambas e Janeiro de Cima vão ficar normalizadas no dia de amanhã, garante a PT.
As acções da PT encerraram a cair 0,17% para os 5,95 euros.
por Bárbara Leite
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Cushman & Wakefield diz que rendas podem subir já em 2004
Sexta, 1 Ago 2003 18:22
A Cushman & Wakefield considera que os valores das propriedades nos mercados emergentes da Europa de Leste são variáveis de país para país, mas podem ser decompostos em três tipos principais.
O primeiro deste tipo de mercados é um mercado imaturo, com procura limitada e oferta igualmente restrita.
Nestes casos, segundo esta consultora imobiliária multinacional, os valores são tipicamente baixos e, apesar de um futuro crescimento do mercado ser mais que provável, ele será apenas reflectido em novos desenvolvimentos imobiliários, cujo «stock» actualmente não existe.
A Cushman & Wakefield Healey & Baker acredita que os valores das propriedades deverão subir, numa jogada de antecipação face ao desenvolvimento previsto para o futuro no conjuntos destes países emergentes da Europa de Leste.
Um segundo tipo de mercados imobiliários neste espaço geográfico é aquele que tem escassez de oferta. Normalmente, quando têm algum desenvolvimento e uma procura firme deparam-se com a decorrente subida das rendas até um nível máximo («premium levels»).
À medida que este tipo de mercados vai registando um maior grau de desenvolvimento no segmento imobiliário, os valores das rendas têm por hábito registar uma descida.
O terceiro tipo de mercados imobiliários existentes nos países emergentes da Europa de Leste, segundo a Cushman & Wakefield, é aquele em que os mercados estão mais avançados, as taxas máximas de renda já se ajustaram automaticamente, na proporção em que os novos desenvolvimentos imobiliários já ocorreram, pelo que é normal que as rendas em diversas áreas possam começar a aumentar já em 2004.
por Nuno Miguel Silva
Sexta, 1 Ago 2003 18:22
A Cushman & Wakefield considera que os valores das propriedades nos mercados emergentes da Europa de Leste são variáveis de país para país, mas podem ser decompostos em três tipos principais.
O primeiro deste tipo de mercados é um mercado imaturo, com procura limitada e oferta igualmente restrita.
Nestes casos, segundo esta consultora imobiliária multinacional, os valores são tipicamente baixos e, apesar de um futuro crescimento do mercado ser mais que provável, ele será apenas reflectido em novos desenvolvimentos imobiliários, cujo «stock» actualmente não existe.
A Cushman & Wakefield Healey & Baker acredita que os valores das propriedades deverão subir, numa jogada de antecipação face ao desenvolvimento previsto para o futuro no conjuntos destes países emergentes da Europa de Leste.
Um segundo tipo de mercados imobiliários neste espaço geográfico é aquele que tem escassez de oferta. Normalmente, quando têm algum desenvolvimento e uma procura firme deparam-se com a decorrente subida das rendas até um nível máximo («premium levels»).
À medida que este tipo de mercados vai registando um maior grau de desenvolvimento no segmento imobiliário, os valores das rendas têm por hábito registar uma descida.
O terceiro tipo de mercados imobiliários existentes nos países emergentes da Europa de Leste, segundo a Cushman & Wakefield, é aquele em que os mercados estão mais avançados, as taxas máximas de renda já se ajustaram automaticamente, na proporção em que os novos desenvolvimentos imobiliários já ocorreram, pelo que é normal que as rendas em diversas áreas possam começar a aumentar já em 2004.
por Nuno Miguel Silva
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Dados económicos provocam quedas nas Bolsas Europeias
Sexta, 1 Ago 2003 18:11
Os dados económicos hoje divulgados na Europa e Estados Unidos condicionaram a evolução das Bolsas europeias, com os investidores a temerem que a recuperação económica não aconteça ainda em 2003. O DAX caia 1,72%.
O DJ Stoxx50 perdia 1,86% para os 2.428,02 pontos, acompanhando a evolução dos índices accionistas dos Estados Unidos.
A economia norte-americana surpreendeu os analistas, com o Departamento do Trabalho a divulgar que a taxa de desemprego caiu em Julho para 6,2%, depois de em Junho ter atingido 6,4%, um máximo em nove anos. Contudo, o recuo ficou a dever-se, não à criação de novos postos de trabalho, mas a uma contracção no universo da população activa, com 44 mil a abandonarem o mercado de trabalho.
O DAX desvalorizava 1,72% até aos 3.427 pontos. O Deutsche Bank deslizava 5,27% para os 54,8 euros, depois de o JP Morgan ter cortado a recomendação para o banco que apresentou ontem os resultados. A Allianz caia 3,16% para os 92 euros e a eléctrica RWE baixava 3,02% até aos 24,44 euros.
Em Paris o CAC-40 desceu 1,27% para os 3.169,63 pontos. A Société Générale caiu 0,08% para os 62,3 euros, apesar de ter chegado a apresentar ganhos avultados durante a sessão, na sequência dos resultados apresentados. A pressionar o índice esteve a queda de 3,13% da Vivendi e a descida de 2,35% da Total.
Em Londres o FTSE caiu 1,41% para os 4.098,40 pontos, com as farmacêuticas Astrazeneca e GlaxoSmithKline a desvalorizarem 2,13% e 2,85% e a seguradora Aviva depreciou 2,96%.
O IBEX35 caiu 0,94% até aos 6.995 pontos. A banca também pressionou a Bolsa espanhola, com o Santander a cair 0,76% para os 7,86 euros e o BBVA a descer 0,10%. Em reacção aos resultados de ontem, a companhia aérea Ibéria caiu 3,24%.
por Nuno Carregueiro
Sexta, 1 Ago 2003 18:11
Os dados económicos hoje divulgados na Europa e Estados Unidos condicionaram a evolução das Bolsas europeias, com os investidores a temerem que a recuperação económica não aconteça ainda em 2003. O DAX caia 1,72%.
O DJ Stoxx50 perdia 1,86% para os 2.428,02 pontos, acompanhando a evolução dos índices accionistas dos Estados Unidos.
A economia norte-americana surpreendeu os analistas, com o Departamento do Trabalho a divulgar que a taxa de desemprego caiu em Julho para 6,2%, depois de em Junho ter atingido 6,4%, um máximo em nove anos. Contudo, o recuo ficou a dever-se, não à criação de novos postos de trabalho, mas a uma contracção no universo da população activa, com 44 mil a abandonarem o mercado de trabalho.
O DAX desvalorizava 1,72% até aos 3.427 pontos. O Deutsche Bank deslizava 5,27% para os 54,8 euros, depois de o JP Morgan ter cortado a recomendação para o banco que apresentou ontem os resultados. A Allianz caia 3,16% para os 92 euros e a eléctrica RWE baixava 3,02% até aos 24,44 euros.
Em Paris o CAC-40 desceu 1,27% para os 3.169,63 pontos. A Société Générale caiu 0,08% para os 62,3 euros, apesar de ter chegado a apresentar ganhos avultados durante a sessão, na sequência dos resultados apresentados. A pressionar o índice esteve a queda de 3,13% da Vivendi e a descida de 2,35% da Total.
Em Londres o FTSE caiu 1,41% para os 4.098,40 pontos, com as farmacêuticas Astrazeneca e GlaxoSmithKline a desvalorizarem 2,13% e 2,85% e a seguradora Aviva depreciou 2,96%.
O IBEX35 caiu 0,94% até aos 6.995 pontos. A banca também pressionou a Bolsa espanhola, com o Santander a cair 0,76% para os 7,86 euros e o BBVA a descer 0,10%. Em reacção aos resultados de ontem, a companhia aérea Ibéria caiu 3,24%.
por Nuno Carregueiro
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Mercados imobiliários de Leste geram oportunidades sem provocar «big bang»
Sexta, 1 Ago 2003 17:59
O alargamento da União Europeia aos países de Leste terá diversas implicações nos mercados imobiliários dos diversos países, mas é muito pouco provável que ocorra um «big bang» neste sector, uma vez que a maior parte destas nações emergentes já tem um registo de desenvolvimento estável desde há vários anos.
Segundo um estudo da Cushman & Wakefield Healey & Baker, no segmento de escritórios, as tendências para o futuro indicam que a procura no sector privado registará um crescimento gradual, em vez de uma subida repentina.
Para essa eventualidade contribui muito o facto de a maior das multinacionais do sector imobiliário estarem já representadas nos diversos países considerados.
Em contrapartida, a procura imediata por parte do sector público dos diversos países incluídos no estudo da Cushman & Wakefield deverá ser mais significativa.
A própria União Europeia estabelece exigências a este nível e novos espaços serão necessários para a instalação de embaixadas, entidades de «lobbying» e organizações de comércio.
O ingresso destes países ao espaço da União Europeia poderá proporcionar uma aceleração no curto prazo, mas a procura de médio e longo prazo registará uma expansão gradual, à medida que estes mercados forem absorvidos pelas redes pan-europeias do sector imobiliário e desde que a transformação para escritórios mais modernos seja um processo conduzido em termos locais.
A modernização do retalho permanecerá em linha com o desenvolvimento de novos projectos a funcionar como um catalisador para a atracção de operadores estrangeiros e para a criação de novos «players» domésticos.
As empresas do sector mais mal preparadas perderão para a concorrência à medida que os custos aumentarem e a competição se intensificar. Desta forma, o processo de consolidação empresarial do sector deverá acelerar, mas as empresas bem sucedidas.
A qualidade das novas propriedades irá prosseguir cada vez mais com a experiência de promotores imobiliários credenciados, que tomarão normalmente uma crescente quota de mercado em cada um destes países.
No segmento industrial, a Cushman & Wakefield sublinha que a competição imposta por um mercado mais vasto irá originar a falência de empresas mais ineficientes.
Algumas dessas infra-estruturas serão substituídas por novos negócios ao ritmo que mais instalações produtivas serão realocadas do Ocidente para o Leste, mas num cenário de mais longo prazo. Nesta conjuntura, tentar competir apenas como um produtor de baixo custo poderá ser uma alternativa insustentável.
Sectores de valor acrescentado, como a biotecnologia, tecnologias de ponta e I&D - Investigação & Desenvolvimento deverão ser um fortemente suportados em termos de apoios financeiros pelos Governos dos diversos países emergentes da Europa de Leste.
Ainda de acordo com o estudo da consultora imobiliária multinacional Cushman & Wakefield Healey & Baker Em termos de investimento, o interesse do investidor institucional deverá incrementar de forma rápida no sentido em que o ingresso dos diversos países na União Europeia irá reduzindo os riscos associados às peculiariedades dos mercados emergentes de Leste.
por Nuno Miguel Silva
Sexta, 1 Ago 2003 17:59
O alargamento da União Europeia aos países de Leste terá diversas implicações nos mercados imobiliários dos diversos países, mas é muito pouco provável que ocorra um «big bang» neste sector, uma vez que a maior parte destas nações emergentes já tem um registo de desenvolvimento estável desde há vários anos.
Segundo um estudo da Cushman & Wakefield Healey & Baker, no segmento de escritórios, as tendências para o futuro indicam que a procura no sector privado registará um crescimento gradual, em vez de uma subida repentina.
Para essa eventualidade contribui muito o facto de a maior das multinacionais do sector imobiliário estarem já representadas nos diversos países considerados.
Em contrapartida, a procura imediata por parte do sector público dos diversos países incluídos no estudo da Cushman & Wakefield deverá ser mais significativa.
A própria União Europeia estabelece exigências a este nível e novos espaços serão necessários para a instalação de embaixadas, entidades de «lobbying» e organizações de comércio.
O ingresso destes países ao espaço da União Europeia poderá proporcionar uma aceleração no curto prazo, mas a procura de médio e longo prazo registará uma expansão gradual, à medida que estes mercados forem absorvidos pelas redes pan-europeias do sector imobiliário e desde que a transformação para escritórios mais modernos seja um processo conduzido em termos locais.
A modernização do retalho permanecerá em linha com o desenvolvimento de novos projectos a funcionar como um catalisador para a atracção de operadores estrangeiros e para a criação de novos «players» domésticos.
As empresas do sector mais mal preparadas perderão para a concorrência à medida que os custos aumentarem e a competição se intensificar. Desta forma, o processo de consolidação empresarial do sector deverá acelerar, mas as empresas bem sucedidas.
A qualidade das novas propriedades irá prosseguir cada vez mais com a experiência de promotores imobiliários credenciados, que tomarão normalmente uma crescente quota de mercado em cada um destes países.
No segmento industrial, a Cushman & Wakefield sublinha que a competição imposta por um mercado mais vasto irá originar a falência de empresas mais ineficientes.
Algumas dessas infra-estruturas serão substituídas por novos negócios ao ritmo que mais instalações produtivas serão realocadas do Ocidente para o Leste, mas num cenário de mais longo prazo. Nesta conjuntura, tentar competir apenas como um produtor de baixo custo poderá ser uma alternativa insustentável.
Sectores de valor acrescentado, como a biotecnologia, tecnologias de ponta e I&D - Investigação & Desenvolvimento deverão ser um fortemente suportados em termos de apoios financeiros pelos Governos dos diversos países emergentes da Europa de Leste.
Ainda de acordo com o estudo da consultora imobiliária multinacional Cushman & Wakefield Healey & Baker Em termos de investimento, o interesse do investidor institucional deverá incrementar de forma rápida no sentido em que o ingresso dos diversos países na União Europeia irá reduzindo os riscos associados às peculiariedades dos mercados emergentes de Leste.
por Nuno Miguel Silva
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CIP defende que nova lei das baixas por doença não pode implicar aumento da despesa das empresas
Sexta, 1 Ago 2003 17:58
A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) defendeu hoje a necessidade da nova legislação sobre as «baixas» por doença ter de vir a «conter um artigo a dispor expressa e inequivocamente que a modificação legal em causa não implicará qualquer aumento de despesa para os sectores ou empresas - e são numerosos - que, por disposição convencional ou prática habitual, completam o subsídio de doença pago pela Segurança Social».
Num comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, a Confederação presidida por Francisco Van Zeller entende que se da nova lei advier «qualquer aumento de despesa para os sectores ou empresas, isso significaria um grave atentado não só ao princípio da boa fé, como ao espírito social dessas entidades».
Em causa está o facto da futura legislação estabelecer que nos primeiros 30 dias, os beneficiários em situação de «baixa» por doença receberão um subsídio equivalente a 50% da sua remuneração (ou 55% se tiverem 3 ou mais filhos). No período que decorra entre 30 e 90 dias, receberão o equivalente a 60% da remuneração. A lei actual estabelece que os trabalhadores recebem 65% da remuneração até 365 dias da baixa.
A CIP lembra que os sectores e empresas «acordaram completar o subsídio de doença com base na lei existente, e não com base em eventuais alterações posteriores da lei que viessem a diminuir o subsídio de doença pago pela Segurança Social». Pelo que «seria totalmente inaceitável que os quantitativos a pagar pelos sectores ou empresas fossem aumentados de modo a completar o referido subsídio», refere o comunicado da CIP, salientando ainda que se a nova lei não contiver tal disposição «expressa e inequívoca, o Governo não obteria o efeito dissuasor e moralizador que pretende».
A confederação da indústria vai mais longe ao assegurar que «se a Segurança Social, quanto aos dois primeiros escalões - até 90 dias -, pagaria menos, as empresas - sem a salvaguarda que se impõe -, pagariam mais, e assim os objectivos pretendidos, ou seja, combater as situações fraudulentas, não seriam minimamente alcançados». E «os trabalhadores continuariam a receber o mesmo que hoje recebem», conclui.
por João d'Espiney
Sexta, 1 Ago 2003 17:58
A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) defendeu hoje a necessidade da nova legislação sobre as «baixas» por doença ter de vir a «conter um artigo a dispor expressa e inequivocamente que a modificação legal em causa não implicará qualquer aumento de despesa para os sectores ou empresas - e são numerosos - que, por disposição convencional ou prática habitual, completam o subsídio de doença pago pela Segurança Social».
Num comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, a Confederação presidida por Francisco Van Zeller entende que se da nova lei advier «qualquer aumento de despesa para os sectores ou empresas, isso significaria um grave atentado não só ao princípio da boa fé, como ao espírito social dessas entidades».
Em causa está o facto da futura legislação estabelecer que nos primeiros 30 dias, os beneficiários em situação de «baixa» por doença receberão um subsídio equivalente a 50% da sua remuneração (ou 55% se tiverem 3 ou mais filhos). No período que decorra entre 30 e 90 dias, receberão o equivalente a 60% da remuneração. A lei actual estabelece que os trabalhadores recebem 65% da remuneração até 365 dias da baixa.
A CIP lembra que os sectores e empresas «acordaram completar o subsídio de doença com base na lei existente, e não com base em eventuais alterações posteriores da lei que viessem a diminuir o subsídio de doença pago pela Segurança Social». Pelo que «seria totalmente inaceitável que os quantitativos a pagar pelos sectores ou empresas fossem aumentados de modo a completar o referido subsídio», refere o comunicado da CIP, salientando ainda que se a nova lei não contiver tal disposição «expressa e inequívoca, o Governo não obteria o efeito dissuasor e moralizador que pretende».
A confederação da indústria vai mais longe ao assegurar que «se a Segurança Social, quanto aos dois primeiros escalões - até 90 dias -, pagaria menos, as empresas - sem a salvaguarda que se impõe -, pagariam mais, e assim os objectivos pretendidos, ou seja, combater as situações fraudulentas, não seriam minimamente alcançados». E «os trabalhadores continuariam a receber o mesmo que hoje recebem», conclui.
por João d'Espiney
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EDP pressiona PSI-20 para queda de 0,5%; Novabase desliza 5,34% (act)
Sexta, 1 Ago 2003 17:18
A Euronext Lisbon fechou em queda, a acompanhar a Europa, que desceram após os dados do desemprego nos EUA. A EDP foi a principal responsável pela quebra de 0,5% do PSI-20 e a Novabase deslizou 5,34%, não conseguindo um dia de ganhos desde 18 de Julho.
O PSI20 fechou nos 5.773,06 ponto, com dois títulos a valorizar, nove em queda e os restantes nove inalterados.
O mercado nacional seguiu a tendência de queda das Bolsas europeias e norte-americanas, afectadas pelos dados desanimadores relativos ao desemprego. A economia norte-americana surpreendeu os analistas, com o Departamento do Trabalho a divulgar que a taxa de desemprego caiu em Julho para 6,2%, depois de em Junho ter atingido 6,4%, um máximo em nove anos. Contudo, o recuo ficou a dever-se, não à criação de novos postos de trabalho, mas a uma contracção no universo da população activa, com 44 mil a abandonarem o mercado de trabalho.
A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] foi a principal responsável pela quebra do PSI-20 ao perder 1,49% para 1,93 euros, com várias novidades a afectarem a evolução dos títulos. No outro lado do Atlântico, a participada Escelsa, eléctrica de Espírito Santo, atingiu lucros semestrais de 183,26 milhões de reais (56,3 milhões de euros), ajudada pela subida das vendas em 26,2% e melhoria dos resultados financeiros. A companhia brasileira tinha apresentado, na primeira metade de 2002, prejuízos de 174 milhões de reais (53,46 milhões de euros).
A eléctrica portuguesa vai participar, na qualidade de accionista detentor de 14%, numa assembleia geral extraordinária da Galp Energia marcada para o final de Setembro. A reunião pretende decidir a posição a tomar pela Galp Energia na reestruturação do sector energético em Portugal, o qual prevê a transferência do negócio de distribuição de gás da empresa para a EDP. A parceria da Galp Energia com a italiana ENI também estará em discussão.
Outra noticia publicada hoje avança que a EDP pretende gastar apenas uma pequena quantia no projecto de alienação de terrenos da Rede Eléctrica Nacional (REN), avaliado em 500 milhões de euros. A eléctrica diz que está disposto a despender apenas 2% deste valor.
A Novabase destacou-se ao afundar 5,34% para 5,5 euros. A empresa de tecnologias de informação foi penalizada pelos resultados divulgados inferiores ao esperado, com resultado líquido a cair para os 80o mil euros. Os títulos da empresa de Rogério Carapuça já não registam uma valorização à 10 sessões consecutivas, tendo desvalorizado em seis desses dias.
O Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] não seguiu o comportamento dos congéneres e fechou a recuar 0,61% para 12,80 euros
O Banco Comercial Português também fechou inalterado nos 1,47 euros. O banco liderado por Jardim Gonçalves vai colocar em prática o novo modelo comercial, que assentará na unificação das três marcas de retalho a partir de Setembro, noticiou o Jornal de Negócios. O banco espera poupar 100 milhões de euros com a implementação de uma marca única, referiu o «Diário Económico».
O Banco BPI (BPI) [Cot, Not, P.Target] fechou inalterado nos 2,45 euros depois de ter passado a maior parte da sessão a liderar as perdas. O banco foi afectado pela realização de mais valias por alguns investidores.
A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] cede 0,17%, tendo encerrado nos 5,95 euros. A operadora, que continua abaixo da barreira psicológica dos seis euros, tem perdido investidores para a congénere Telefónica, depois da companhia espanhola ter anunciado o aumento da «dividend yield» para cerca de 4%.
A Sonaecom [Cot, Not, P.Target] quebrou 1,03% para 1,93 euros. A empresa do grupo de Belmiro de Azevedo anunciou que a Optimus efectuou a sindicalização de 575 milhões de euros de dívida sénior por um período de 8 anos. A operação refinancia a dívida da companhia e fornece os fundos necessários para o desenvolvimento da tecnologia UMTS.
A Brisa limitou a perda do índice ao avançar 0,4% para 4,96 euros. A concessionária de auto-estradas apresenta as suas receitas de tráfego referentes à primeira metade de 2003, na próxima segunda-feira.
Por Diogo Simão
por Canal de Negócios
Sexta, 1 Ago 2003 17:18
A Euronext Lisbon fechou em queda, a acompanhar a Europa, que desceram após os dados do desemprego nos EUA. A EDP foi a principal responsável pela quebra de 0,5% do PSI-20 e a Novabase deslizou 5,34%, não conseguindo um dia de ganhos desde 18 de Julho.
O PSI20 fechou nos 5.773,06 ponto, com dois títulos a valorizar, nove em queda e os restantes nove inalterados.
O mercado nacional seguiu a tendência de queda das Bolsas europeias e norte-americanas, afectadas pelos dados desanimadores relativos ao desemprego. A economia norte-americana surpreendeu os analistas, com o Departamento do Trabalho a divulgar que a taxa de desemprego caiu em Julho para 6,2%, depois de em Junho ter atingido 6,4%, um máximo em nove anos. Contudo, o recuo ficou a dever-se, não à criação de novos postos de trabalho, mas a uma contracção no universo da população activa, com 44 mil a abandonarem o mercado de trabalho.
A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] foi a principal responsável pela quebra do PSI-20 ao perder 1,49% para 1,93 euros, com várias novidades a afectarem a evolução dos títulos. No outro lado do Atlântico, a participada Escelsa, eléctrica de Espírito Santo, atingiu lucros semestrais de 183,26 milhões de reais (56,3 milhões de euros), ajudada pela subida das vendas em 26,2% e melhoria dos resultados financeiros. A companhia brasileira tinha apresentado, na primeira metade de 2002, prejuízos de 174 milhões de reais (53,46 milhões de euros).
A eléctrica portuguesa vai participar, na qualidade de accionista detentor de 14%, numa assembleia geral extraordinária da Galp Energia marcada para o final de Setembro. A reunião pretende decidir a posição a tomar pela Galp Energia na reestruturação do sector energético em Portugal, o qual prevê a transferência do negócio de distribuição de gás da empresa para a EDP. A parceria da Galp Energia com a italiana ENI também estará em discussão.
Outra noticia publicada hoje avança que a EDP pretende gastar apenas uma pequena quantia no projecto de alienação de terrenos da Rede Eléctrica Nacional (REN), avaliado em 500 milhões de euros. A eléctrica diz que está disposto a despender apenas 2% deste valor.
A Novabase destacou-se ao afundar 5,34% para 5,5 euros. A empresa de tecnologias de informação foi penalizada pelos resultados divulgados inferiores ao esperado, com resultado líquido a cair para os 80o mil euros. Os títulos da empresa de Rogério Carapuça já não registam uma valorização à 10 sessões consecutivas, tendo desvalorizado em seis desses dias.
O Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] não seguiu o comportamento dos congéneres e fechou a recuar 0,61% para 12,80 euros
O Banco Comercial Português também fechou inalterado nos 1,47 euros. O banco liderado por Jardim Gonçalves vai colocar em prática o novo modelo comercial, que assentará na unificação das três marcas de retalho a partir de Setembro, noticiou o Jornal de Negócios. O banco espera poupar 100 milhões de euros com a implementação de uma marca única, referiu o «Diário Económico».
O Banco BPI (BPI) [Cot, Not, P.Target] fechou inalterado nos 2,45 euros depois de ter passado a maior parte da sessão a liderar as perdas. O banco foi afectado pela realização de mais valias por alguns investidores.
A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] cede 0,17%, tendo encerrado nos 5,95 euros. A operadora, que continua abaixo da barreira psicológica dos seis euros, tem perdido investidores para a congénere Telefónica, depois da companhia espanhola ter anunciado o aumento da «dividend yield» para cerca de 4%.
A Sonaecom [Cot, Not, P.Target] quebrou 1,03% para 1,93 euros. A empresa do grupo de Belmiro de Azevedo anunciou que a Optimus efectuou a sindicalização de 575 milhões de euros de dívida sénior por um período de 8 anos. A operação refinancia a dívida da companhia e fornece os fundos necessários para o desenvolvimento da tecnologia UMTS.
A Brisa limitou a perda do índice ao avançar 0,4% para 4,96 euros. A concessionária de auto-estradas apresenta as suas receitas de tráfego referentes à primeira metade de 2003, na próxima segunda-feira.
Por Diogo Simão
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Lucros da Portucel caem 37% no primeiro semestre (act)
Sexta, 1 Ago 2003 17:39
O grupo Portucel Soporcel lucrou, no primeiro semestre do ano, 31,7 milhões de euros, menos 37% que no mesmo período de 2002. Um resultado que traduz, segundo a empresa em processo de privatização, o agravamento das condições de mercado.
Este valor situa-se próximo da margem inferior das estimativas dos analistas consultados pela agência Lusa, que apontavam para um resultado líquido entre 29,8 milhões de euros e os 38 milhões de euros.
Nos primeiros seis meses do ano passado, os lucros consolidados do grupo português fixaram-se nos 50,2 milhões de euros.
Segundo o comunicado da Portucel [Cot, Not, P.Target] esta redução reflecte «a situação de agravamento das condições de mercado que se fizeram sentir ao longo do semestre».
Para além de aspectos conjunturais, a má «performance» dos resultados semestrais «incorporam também um impacto negativo de cerca de 1,3 milhões de euros, que resulta do desempenho do fundo de pensões.
«Tal fica a dever-se essencialmente à desvalorização do mercado de capitais que, apesar de uma recuperação evidenciada no segundo trimestre, não foi, no entanto, suficiente para anular as perdas registadas nos primeiros três meses do ano», acrescenta o mesmo comunicado.
A tendência de quebra reflectiu-se também nos resultados operacionais, que totalizaram 70 milhões de euros, contra os 104 milhões de euros do primeiro semestre de 2002.
Uma queda de 33%, que reflecte «a redução da procura e a quebra dos preços.
Durante o semestre, a produção total de pasta caiu 7%, enquanto a produção de papel se manteve sensivelmente aos níveis do primeiro semestre de 2002.
Os resultados financeiros foram negativos em 22,5 milhões de euros, ainda assim, traduzindo uma melhoria de 6,8 milhões de euros em relação ao primeiro semestre de 2002.
Na opinião do grupo Portucel Soporcel, «poderá vir a verificar-se uma ligeira recuperação ao longo do segundo semestre», esperando-se, contudo que «a procura agregada no final do ano fique aquém de 2002, devendo permanecer a actual conjuntura de preços».
Quanto ao EBITDA, fixou-se, no final de Junho, nos 144 milhões de euros, o que se traduziu numa redução de 19% em relação ao gerado no primeiro semestre do ano passado.
«Com uma margem EBITDA (ou «cash flow» operacional) sobre vendas de 28%, o grupo continua a apresentar um valor muito superior aos valores divulgados este semestre pelos seus concorrentes europeus que, em média, atingem os 16%.
Por sua vez, o «cash flow» gerado atingiu os 107 milhões de euros, evidenciando uma quebra de 14% em relação ao período homólogo do ano anterior.
As vendas totais também caíram 8%. No final de Junho, esta rubrica totalizava 516 milhões de euros.
A contribuição do negócio do papel foi de 74%, «sendo de assinalar que, apesar do clima de franca retracção da procura, o volume de papel vendido registou uma quebra de apenas 0,5% relativamente ao mesmo período de 2002».
«A quebra das vendas deve-se, exclusivamente, ao produto em bobinas, tipicamente menos remunerador e mais sensível ao fraco desempenho das principais economias mundiais, que determinou um decréscimo sensível dos níveis de encomendas de papel de impressão e escrita», refere o comunicado.
Em contraciclo, comportaram-se os papéis de escritório e dos grandes formatos, que cresceram, respectivamente 6% e 3%.
Em relação ao negócio da pasta, as vendas do semestre ascenderam a 290 mil toneladas de pasta branqueada de eucalipto, menos 25 mil toneladas que no mesmo período do ano anterior.
Pela positiva, pontuou a redução do endividamento líquido em 10%, de 1,09 mil milhões de euros, no primeiro semestre de 2002, para 985 milhões de euros.
As acções da Portucel fecharam a subir 1,54% para os 1,32 euros.
por Sílvia de Oliveira
Sexta, 1 Ago 2003 17:39
O grupo Portucel Soporcel lucrou, no primeiro semestre do ano, 31,7 milhões de euros, menos 37% que no mesmo período de 2002. Um resultado que traduz, segundo a empresa em processo de privatização, o agravamento das condições de mercado.
Este valor situa-se próximo da margem inferior das estimativas dos analistas consultados pela agência Lusa, que apontavam para um resultado líquido entre 29,8 milhões de euros e os 38 milhões de euros.
Nos primeiros seis meses do ano passado, os lucros consolidados do grupo português fixaram-se nos 50,2 milhões de euros.
Segundo o comunicado da Portucel [Cot, Not, P.Target] esta redução reflecte «a situação de agravamento das condições de mercado que se fizeram sentir ao longo do semestre».
Para além de aspectos conjunturais, a má «performance» dos resultados semestrais «incorporam também um impacto negativo de cerca de 1,3 milhões de euros, que resulta do desempenho do fundo de pensões.
«Tal fica a dever-se essencialmente à desvalorização do mercado de capitais que, apesar de uma recuperação evidenciada no segundo trimestre, não foi, no entanto, suficiente para anular as perdas registadas nos primeiros três meses do ano», acrescenta o mesmo comunicado.
A tendência de quebra reflectiu-se também nos resultados operacionais, que totalizaram 70 milhões de euros, contra os 104 milhões de euros do primeiro semestre de 2002.
Uma queda de 33%, que reflecte «a redução da procura e a quebra dos preços.
Durante o semestre, a produção total de pasta caiu 7%, enquanto a produção de papel se manteve sensivelmente aos níveis do primeiro semestre de 2002.
Os resultados financeiros foram negativos em 22,5 milhões de euros, ainda assim, traduzindo uma melhoria de 6,8 milhões de euros em relação ao primeiro semestre de 2002.
Na opinião do grupo Portucel Soporcel, «poderá vir a verificar-se uma ligeira recuperação ao longo do segundo semestre», esperando-se, contudo que «a procura agregada no final do ano fique aquém de 2002, devendo permanecer a actual conjuntura de preços».
Quanto ao EBITDA, fixou-se, no final de Junho, nos 144 milhões de euros, o que se traduziu numa redução de 19% em relação ao gerado no primeiro semestre do ano passado.
«Com uma margem EBITDA (ou «cash flow» operacional) sobre vendas de 28%, o grupo continua a apresentar um valor muito superior aos valores divulgados este semestre pelos seus concorrentes europeus que, em média, atingem os 16%.
Por sua vez, o «cash flow» gerado atingiu os 107 milhões de euros, evidenciando uma quebra de 14% em relação ao período homólogo do ano anterior.
As vendas totais também caíram 8%. No final de Junho, esta rubrica totalizava 516 milhões de euros.
A contribuição do negócio do papel foi de 74%, «sendo de assinalar que, apesar do clima de franca retracção da procura, o volume de papel vendido registou uma quebra de apenas 0,5% relativamente ao mesmo período de 2002».
«A quebra das vendas deve-se, exclusivamente, ao produto em bobinas, tipicamente menos remunerador e mais sensível ao fraco desempenho das principais economias mundiais, que determinou um decréscimo sensível dos níveis de encomendas de papel de impressão e escrita», refere o comunicado.
Em contraciclo, comportaram-se os papéis de escritório e dos grandes formatos, que cresceram, respectivamente 6% e 3%.
Em relação ao negócio da pasta, as vendas do semestre ascenderam a 290 mil toneladas de pasta branqueada de eucalipto, menos 25 mil toneladas que no mesmo período do ano anterior.
Pela positiva, pontuou a redução do endividamento líquido em 10%, de 1,09 mil milhões de euros, no primeiro semestre de 2002, para 985 milhões de euros.
As acções da Portucel fecharam a subir 1,54% para os 1,32 euros.
por Sílvia de Oliveira
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Corticeira Amorim lucra mais 10% no semestre com melhoria das margens (act)
Sexta, 1 Ago 2003 17:18
Os lucros da Corticeira Amorim cresceram 10% no primeiro semestre para os 2,5 milhões de euros, devido a uma melhoria das margens, que mais que compensaram uma quebra de 7,2% nas vendas e que é justificada pela queda do dólar face ao euro, revelou em comunicado a maior fabricante mundial de cortiça.
O volume de negócios atingiu os 214 milhões de euros. Do total, cerca de 21,5% das vendas da Corticeira Amorim são realizadas em dólares, pelo que este indicador foi afectado por uma queda média de 23% da divisa americana face ao euro nos 12 meses terminados a 30 de Junho.
A margem bruta, que mede o quanto das vendas sobra após pagamento de custos recorrentes, melhorou dos 45% no período homólogo para os actuais 47,1%.
O «cash flow» operacional, ou EBITDA, mais do que duplicou ao saltar dos 11,8 milhões para os 26,6 milhões de euros, com a respectiva margem a subir dos 11,5% para os 13,6%.
«A actividade de todas as unidades de negócio da Corticeira Amorim foi afectada por uma conjuntura económica (?) recessiva. Especial impacto, porque afectando a actividade das suas mais relevantes unidades de negócio (rolhas e revestimentos), vem tendo a forte recessão nos mercados do Centro da Europa (Alemanha) e as dificuldades do vinho a nível mundial», esclarece a empresa em comunicado.
As acções da Corticeira Amorim fecharam nos 0,68 euros, a cair 1,49%, com 3.009 títulos negociados.
por Ricardo Domingos
Sexta, 1 Ago 2003 17:18
Os lucros da Corticeira Amorim cresceram 10% no primeiro semestre para os 2,5 milhões de euros, devido a uma melhoria das margens, que mais que compensaram uma quebra de 7,2% nas vendas e que é justificada pela queda do dólar face ao euro, revelou em comunicado a maior fabricante mundial de cortiça.
O volume de negócios atingiu os 214 milhões de euros. Do total, cerca de 21,5% das vendas da Corticeira Amorim são realizadas em dólares, pelo que este indicador foi afectado por uma queda média de 23% da divisa americana face ao euro nos 12 meses terminados a 30 de Junho.
A margem bruta, que mede o quanto das vendas sobra após pagamento de custos recorrentes, melhorou dos 45% no período homólogo para os actuais 47,1%.
O «cash flow» operacional, ou EBITDA, mais do que duplicou ao saltar dos 11,8 milhões para os 26,6 milhões de euros, com a respectiva margem a subir dos 11,5% para os 13,6%.
«A actividade de todas as unidades de negócio da Corticeira Amorim foi afectada por uma conjuntura económica (?) recessiva. Especial impacto, porque afectando a actividade das suas mais relevantes unidades de negócio (rolhas e revestimentos), vem tendo a forte recessão nos mercados do Centro da Europa (Alemanha) e as dificuldades do vinho a nível mundial», esclarece a empresa em comunicado.
As acções da Corticeira Amorim fecharam nos 0,68 euros, a cair 1,49%, com 3.009 títulos negociados.
por Ricardo Domingos
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Euro valoriza com dados do desemprego nos Estados Unidos
Sexta, 1 Ago 2003 16:58
O euro seguia hoje a subir, na primeira sessão de ganhos entre as últimas cinco, com os dados do desemprego nos Estados Unidos a penalizar a moeda americana, ao revelar que pelo sexto mês consecutivo a economia está a perder postos de trabalho.
O euro crescia 0,16% para os 1,1249 dólares, corrigindo parte das perdas das últimas sessões contra a moeda americana.
Hoje o Governo norte-americano anunciou que a taxa de desemprego nos Estados Unidos desceu para 6,2%, mas a economia, pelo sexto mês consecutivo, destruiu postos de trabalho, quando os analistas aguardavam uma situação inversa.
Foram hoje revelados outros indicadores sobre a economia americana, que saíram acima das estimativas, mas os dados do desemprego revelam que a recuperação forte da maior economia do mundo poderá demorar mais tempo que o estimado a chegar.
A confiança dos consumidores dos EUA subiu mais do que o esperado em Julho, com as famílias a ficarem mais optimistas quanto às actuais condições económicas, revelou hoje a Universidade de Michigan.
A indústria transformadora nos Estados Unidos cresceu pela primeira vez desde Fevereiro no mês de Julho, sinalizando que a maior economia do mundo começa a sair de um ciclo de três trimestres de crescimento lento.
por Nuno Carregueiro
Sexta, 1 Ago 2003 16:58
O euro seguia hoje a subir, na primeira sessão de ganhos entre as últimas cinco, com os dados do desemprego nos Estados Unidos a penalizar a moeda americana, ao revelar que pelo sexto mês consecutivo a economia está a perder postos de trabalho.
O euro crescia 0,16% para os 1,1249 dólares, corrigindo parte das perdas das últimas sessões contra a moeda americana.
Hoje o Governo norte-americano anunciou que a taxa de desemprego nos Estados Unidos desceu para 6,2%, mas a economia, pelo sexto mês consecutivo, destruiu postos de trabalho, quando os analistas aguardavam uma situação inversa.
Foram hoje revelados outros indicadores sobre a economia americana, que saíram acima das estimativas, mas os dados do desemprego revelam que a recuperação forte da maior economia do mundo poderá demorar mais tempo que o estimado a chegar.
A confiança dos consumidores dos EUA subiu mais do que o esperado em Julho, com as famílias a ficarem mais optimistas quanto às actuais condições económicas, revelou hoje a Universidade de Michigan.
A indústria transformadora nos Estados Unidos cresceu pela primeira vez desde Fevereiro no mês de Julho, sinalizando que a maior economia do mundo começa a sair de um ciclo de três trimestres de crescimento lento.
por Nuno Carregueiro
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Telecom Itália paga indemnização de 55 milhões a Berlusconi
Sexta, 1 Ago 2003 16:54
A Telecom Itália, maior operadora italiana de telecomunicações, irá pagar uma indemnização de 55 milhões de euros ao primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, por não pretender adquirir o negócio de páginas amarelas da sua empresa deste, a Fininvest.
A Telecom Itália revelou que não quer adquirir a unidade, Pagine Utili, detida pela Fininvest, empresa de Sílvio Berlusconi, porque irá dar início ao seu próprio negócio de páginas amarelas.
Em Setembro, a maior operadora italiana tinha revelado que pretendia adquirir a Pagine Utili em troca de acções do seu próprio negócio, Seat Pagine Gialle. Durante o mês de Junho, por sua vez, acordou em vender parte desta divisão a um grupo de investidores privados.
O «chairman» da Telecom Itália, Marco Tronchetti Provera, para financiar o negócio da fusão com a Olivetti, acordou em alienar a divisão de páginas amarelas que irá permitir reduzir a dívida da empresa em cerca de 3,7 mil milhões de euros.
A Telecom Itália irá manter os negócios de Internet e televisão, detidos pela Telecom Itália Media.
As acções da Telecom Italia fecharam nos 7,49 euros, a cair 0,66%.
por Ana Torres Pereira
Sexta, 1 Ago 2003 16:54
A Telecom Itália, maior operadora italiana de telecomunicações, irá pagar uma indemnização de 55 milhões de euros ao primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, por não pretender adquirir o negócio de páginas amarelas da sua empresa deste, a Fininvest.
A Telecom Itália revelou que não quer adquirir a unidade, Pagine Utili, detida pela Fininvest, empresa de Sílvio Berlusconi, porque irá dar início ao seu próprio negócio de páginas amarelas.
Em Setembro, a maior operadora italiana tinha revelado que pretendia adquirir a Pagine Utili em troca de acções do seu próprio negócio, Seat Pagine Gialle. Durante o mês de Junho, por sua vez, acordou em vender parte desta divisão a um grupo de investidores privados.
O «chairman» da Telecom Itália, Marco Tronchetti Provera, para financiar o negócio da fusão com a Olivetti, acordou em alienar a divisão de páginas amarelas que irá permitir reduzir a dívida da empresa em cerca de 3,7 mil milhões de euros.
A Telecom Itália irá manter os negócios de Internet e televisão, detidos pela Telecom Itália Media.
As acções da Telecom Italia fecharam nos 7,49 euros, a cair 0,66%.
por Ana Torres Pereira
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Lucros da Portucel caem 37% no primeiro semestre
Sexta, 1 Ago 2003 16:40
Os resultados líquidos da Portucel recuaram 37% no primeiro semestre para os 31,72 milhões de euros, enquanto as vendas desceram 8% para os 516,46 milhões de euros, revelou em comunicado a empresa especializada no fabrico de pasta e papel.
por Sílvia de Oliveira
Sexta, 1 Ago 2003 16:40
Os resultados líquidos da Portucel recuaram 37% no primeiro semestre para os 31,72 milhões de euros, enquanto as vendas desceram 8% para os 516,46 milhões de euros, revelou em comunicado a empresa especializada no fabrico de pasta e papel.
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Corticeira Amorim regista crescimento de 10% nos lucros semestrais
Sexta, 1 Ago 2003 16:47
Os lucros da Corticeira Amorim cresceram 10% no primeiro semestre do ano para os 2,5 milhões de euros, enquanto as vendas desceram 7,2% para ops 214 milhões de euros, devido a uma queda do dólar.
por Ricardo Domingos
Sexta, 1 Ago 2003 16:47
Os lucros da Corticeira Amorim cresceram 10% no primeiro semestre do ano para os 2,5 milhões de euros, enquanto as vendas desceram 7,2% para ops 214 milhões de euros, devido a uma queda do dólar.
por Ricardo Domingos
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SIC reforça liderança em Julho com maior audiência mensal de 2003
Sexta, 1 Ago 2003 16:31
A Impresa anunciou hoje que a SIC reforçou a sua liderança no «ranking» das audiências entre os vários canais de televisão nacionais, com uma quota de 31,3% em Julho, o valor mensal mais elevado deste ano.
Num comunicado a Impresa diz que a SIC em Julho conseguiu ficar 3,6 pontos percentuais à frente da TVI, que teve uma quota de 27,7%.
Em termos acumulados este ano a SIC tem agora uma quota de 30,1% nas audiências, mais 0,6 pontos que o registado pela estação de televisão de Queluz.
«Tal como no mês anterior, os ganhos de audiência aconteceram ao longo de todos os períodos do dia, com os avanços mais importantes a acontecerem nas manhãs e no prime time, onde a SIC atingiu novos recordes de rating», refere a empresa.
Apesar do reforço da SIC a RTP continua a subir nas audiências, com o Canal 1 a subir a audiência de Julho para 22,5%, contra os 22,2% do mês anterior.
Nos canais por cabo a SIC Notícias também manteve a liderança, apesar de a audiência média ter descido para 13,7% em Julho, contra os 14,8% de Junho.
As acções da Impresa seguiam a descer 0,83% para os 2,38 euros.
por Nuno Carregueiro
Sexta, 1 Ago 2003 16:31
A Impresa anunciou hoje que a SIC reforçou a sua liderança no «ranking» das audiências entre os vários canais de televisão nacionais, com uma quota de 31,3% em Julho, o valor mensal mais elevado deste ano.
Num comunicado a Impresa diz que a SIC em Julho conseguiu ficar 3,6 pontos percentuais à frente da TVI, que teve uma quota de 27,7%.
Em termos acumulados este ano a SIC tem agora uma quota de 30,1% nas audiências, mais 0,6 pontos que o registado pela estação de televisão de Queluz.
«Tal como no mês anterior, os ganhos de audiência aconteceram ao longo de todos os períodos do dia, com os avanços mais importantes a acontecerem nas manhãs e no prime time, onde a SIC atingiu novos recordes de rating», refere a empresa.
Apesar do reforço da SIC a RTP continua a subir nas audiências, com o Canal 1 a subir a audiência de Julho para 22,5%, contra os 22,2% do mês anterior.
Nos canais por cabo a SIC Notícias também manteve a liderança, apesar de a audiência média ter descido para 13,7% em Julho, contra os 14,8% de Junho.
As acções da Impresa seguiam a descer 0,83% para os 2,38 euros.
por Nuno Carregueiro
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Petróleo sobe com receios de atrasos na produção iraquiana
Sexta, 1 Ago 2003 16:26
O preço do petróleo subiu devido a receios de que movimentos de sabotagem e pilhagem continuarão a afectar os esforços para restaurar a produção de crude no Iraque até aos níveis praticados antes da guerra.
Um oleoduto que alimenta gás natural para uma unidade de electricidade em Bagdad explodiu ontem, constituindo o sexto ataque a um transportador de combustível iraquiano no espaço de dois meses.
A produção de petróleo do Iraque tem ficado abaixo das previsões com as pilhagens e sabotagens a atrasar a produção e a afectar a retoma das exportações daquele bem. EM Fevereiro, o Iraque era responsável pela produção de 3% do petróleo em todo o mundo.
O crude para entrega em Setembro [Cot, Not, P.Target]negociava nos 30,96 dólares (27,51 euros) por barril em Nova Iorque, a ganhar 1,38%. Em Londres, o «brent» [Cot, Not, P.Target] para entrega no mesmo mês avançava 1,66% para os 28,84 dólares (25,63 euros).
por Canal de Negócios
Sexta, 1 Ago 2003 16:26
O preço do petróleo subiu devido a receios de que movimentos de sabotagem e pilhagem continuarão a afectar os esforços para restaurar a produção de crude no Iraque até aos níveis praticados antes da guerra.
Um oleoduto que alimenta gás natural para uma unidade de electricidade em Bagdad explodiu ontem, constituindo o sexto ataque a um transportador de combustível iraquiano no espaço de dois meses.
A produção de petróleo do Iraque tem ficado abaixo das previsões com as pilhagens e sabotagens a atrasar a produção e a afectar a retoma das exportações daquele bem. EM Fevereiro, o Iraque era responsável pela produção de 3% do petróleo em todo o mundo.
O crude para entrega em Setembro [Cot, Not, P.Target]negociava nos 30,96 dólares (27,51 euros) por barril em Nova Iorque, a ganhar 1,38%. Em Londres, o «brent» [Cot, Not, P.Target] para entrega no mesmo mês avançava 1,66% para os 28,84 dólares (25,63 euros).
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Confiança do consumidor cresce em Julho
1-8-2003 15:51
O indicador de confiança do consumidor apresentou, em Julho, uma evolução positiva, ainda que permanecendo a um nível baixo, revelou o Instituto Nacional de Estatística.
O resultado reflecte o comportamento positivo evidenciado por quase todas as suas componentes. A única contribuição negativa foi observada nas respostas sobre a oportunidade de constituição de poupança nos próximos meses.
Contudo, um quadro mais pessimista continua a ser observado nas respostas às questões sobre as intenções de aquisição de automóvel, de compra ou construção de habitação própria e na realização de melhoramentos nas instalações domiciliárias. Com efeito, as expectativas das famílias inquiridas reforçam o perfil descendente iniciado no terceiro trimestre de 2001, atingindo-se, em todas as séries, os valores mais baixos desde o quarto trimestre de 1989.
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1-8-2003 15:51
O indicador de confiança do consumidor apresentou, em Julho, uma evolução positiva, ainda que permanecendo a um nível baixo, revelou o Instituto Nacional de Estatística.
O resultado reflecte o comportamento positivo evidenciado por quase todas as suas componentes. A única contribuição negativa foi observada nas respostas sobre a oportunidade de constituição de poupança nos próximos meses.
Contudo, um quadro mais pessimista continua a ser observado nas respostas às questões sobre as intenções de aquisição de automóvel, de compra ou construção de habitação própria e na realização de melhoramentos nas instalações domiciliárias. Com efeito, as expectativas das famílias inquiridas reforçam o perfil descendente iniciado no terceiro trimestre de 2001, atingindo-se, em todas as séries, os valores mais baixos desde o quarto trimestre de 1989.
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Confiança na construção e obras públicas fixa novo mínimo histórico
1-8-2003 16:3
Em Julho, o indicador de confiança no sector de construção e obras públicas fixou-se num novo mínimo histórico, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Para esta evolução contribuiu a degradação das expectativas de emprego, cujo efeito suplantou a recuperação, ainda que marginal, das apreciações sobre a carteira de encomendas corrente. Mas a avaliação dos empresários sobre a evolução da actividade apresentou um ligeiro desagravamento, suportado pelas Obras Públicas. Em termos globais, no entanto, este indicador continuou muito deprimido.
Segundo o INE, a proporção de empresas declarando obstáculos ao desenvolvimento da actividade aumentou face ao mês homólogo do ano precedente em todos os tipos de obra, principalmente devido a factores ligados à insuficiência da procura e à deterioração das perspectivas de vendas. No segundo trimestre, a taxa de utilização da capacidade produtiva diminuiu em termos homólogos, tendo-se situado no nível mínimo da série.
As perspectivas sobre a evolução da actividade nos próximos meses apresentam-se mais favoráveis, fundamentalmente devido à evolução esperada nas Obras Públicas. Inversamente, as expectativas quanto à actividade futura reveladas pelo segmento de Construção de Edifícios Não Residenciais voltaram a agravar-se.
Para o conjunto do sector, o número de meses de produção assegurada retornou para o seu valor médio, tendo aumentado face ao observado no trimestre precedente.
Em Julho, registou-se uma recuperação das perspectivas de evolução dos preços a praticar nos próximos três meses, cujo indicador se mantém, no entanto, a um nível muito baixo. A única excepção a esta tendência verificou-se no segmento de Obras Públicas.
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1-8-2003 16:3
Em Julho, o indicador de confiança no sector de construção e obras públicas fixou-se num novo mínimo histórico, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Para esta evolução contribuiu a degradação das expectativas de emprego, cujo efeito suplantou a recuperação, ainda que marginal, das apreciações sobre a carteira de encomendas corrente. Mas a avaliação dos empresários sobre a evolução da actividade apresentou um ligeiro desagravamento, suportado pelas Obras Públicas. Em termos globais, no entanto, este indicador continuou muito deprimido.
Segundo o INE, a proporção de empresas declarando obstáculos ao desenvolvimento da actividade aumentou face ao mês homólogo do ano precedente em todos os tipos de obra, principalmente devido a factores ligados à insuficiência da procura e à deterioração das perspectivas de vendas. No segundo trimestre, a taxa de utilização da capacidade produtiva diminuiu em termos homólogos, tendo-se situado no nível mínimo da série.
As perspectivas sobre a evolução da actividade nos próximos meses apresentam-se mais favoráveis, fundamentalmente devido à evolução esperada nas Obras Públicas. Inversamente, as expectativas quanto à actividade futura reveladas pelo segmento de Construção de Edifícios Não Residenciais voltaram a agravar-se.
Para o conjunto do sector, o número de meses de produção assegurada retornou para o seu valor médio, tendo aumentado face ao observado no trimestre precedente.
Em Julho, registou-se uma recuperação das perspectivas de evolução dos preços a praticar nos próximos três meses, cujo indicador se mantém, no entanto, a um nível muito baixo. A única excepção a esta tendência verificou-se no segmento de Obras Públicas.
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EUA: Indústria expande-se pela primeira vez desde Fevereiro
1-8-2003 15:21
O sector industrial norte-americano espandiu-se pela primeira vez desde Fevereiro, em Julho, revela o Institute for Supply Management. O índice cresceu para 51,8 por cento, face aos 49,8 por cento do mês anterior.
Trata-se do máximo desde Janeiro e correspondeu às estimativas dos economistas.
O sub-índice das novas encomendas cresceu de 52,2 para 56,6 por cento e o da produção aumentou de 52,9 para 53,3 por cento.
Leituras acima dos 50 por cento indicam que a maioria das empresas considera que a actividade está a crescer ou, pelo menos, não está a piorar.
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1-8-2003 15:21
O sector industrial norte-americano espandiu-se pela primeira vez desde Fevereiro, em Julho, revela o Institute for Supply Management. O índice cresceu para 51,8 por cento, face aos 49,8 por cento do mês anterior.
Trata-se do máximo desde Janeiro e correspondeu às estimativas dos economistas.
O sub-índice das novas encomendas cresceu de 52,2 para 56,6 por cento e o da produção aumentou de 52,9 para 53,3 por cento.
Leituras acima dos 50 por cento indicam que a maioria das empresas considera que a actividade está a crescer ou, pelo menos, não está a piorar.
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EUA: Despesas de construção ficam abaixo das estimativas
1-8-2003 15:7
As despesas de construção estagnaram, em Junho, nos EUA, nos 864,3 mil milhões de dólares, abaixo das estimativas, segundo revelou o Departamento do Comércio.
O sector privado exibe uma queda de 0,3 por cento para 652,1 mil milhões de dólares. A construção residencial diminuiu 0,4 por cento para 434,8 mil milhões de dólares. A construção pública aumentou um por cento para 212,2 mil milhões de dólares.
Os economistas esperavam um crescimento, face ao mês anterior, de 0,5 por cento. Em termos homólogos, as despesas subiram 1,1 por cento. Nos primeiros seis meses, a construção cresceu 1,5 por cento, face ao primeiro semestre de 2002, para 409,3 mil milhões de dólares.
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1-8-2003 15:7
As despesas de construção estagnaram, em Junho, nos EUA, nos 864,3 mil milhões de dólares, abaixo das estimativas, segundo revelou o Departamento do Comércio.
O sector privado exibe uma queda de 0,3 por cento para 652,1 mil milhões de dólares. A construção residencial diminuiu 0,4 por cento para 434,8 mil milhões de dólares. A construção pública aumentou um por cento para 212,2 mil milhões de dólares.
Os economistas esperavam um crescimento, face ao mês anterior, de 0,5 por cento. Em termos homólogos, as despesas subiram 1,1 por cento. Nos primeiros seis meses, a construção cresceu 1,5 por cento, face ao primeiro semestre de 2002, para 409,3 mil milhões de dólares.
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Metrovacesa oferece uma acção por cada 6,54 da Bami para ultimar fusão
Sexta, 1 Ago 2003 14:48
A imobiliária espanhola Metrovacesa tenciona oferecer uma acção por cada 6,54 da promotora imobiliária Bami, por forma a concluir a fusão entre as duas empresas, divulgaram as companhias em comunicado.
A Metrovacesa irá emitir mais 14,8 milhões de novas acções para trocar pelos papéis da Bami. Neste processo, 22,9 milhões de acções da Metrovacesa detidas pela Bami serão canceladas.
A Bami, que detém 35% do capital social da Metrovacesa, ofereceu 32 euros, em dinheiro, por acção, para adquirir mais 10% da sua rival Metrovacesa.
A mesma fonte refere que as empresas estimam concluir a fusão em Novembro, sob o aconselhamento da Merrill Lynch e do Deutsche Bank. Os termos da fusão irão ser apresentados aos accionistas, provavelmente, em Setembro, segundo a mesma fonte.
A principal actividade da Bami é a construção de residências. A empresa quer aumentar os seus activos na área de escritórios, o que levou à oferta sobre a Metrovacesa, cujo valor de mercado é cinco vezes maior.
O objectivo da Bami é recuperar a capacidade total de voto das acções da Metrovacesa.
As acções da Metrovacesa caíam 1,7% para os 21,95 euros.
por Ana Torres Pereira
Sexta, 1 Ago 2003 14:48
A imobiliária espanhola Metrovacesa tenciona oferecer uma acção por cada 6,54 da promotora imobiliária Bami, por forma a concluir a fusão entre as duas empresas, divulgaram as companhias em comunicado.
A Metrovacesa irá emitir mais 14,8 milhões de novas acções para trocar pelos papéis da Bami. Neste processo, 22,9 milhões de acções da Metrovacesa detidas pela Bami serão canceladas.
A Bami, que detém 35% do capital social da Metrovacesa, ofereceu 32 euros, em dinheiro, por acção, para adquirir mais 10% da sua rival Metrovacesa.
A mesma fonte refere que as empresas estimam concluir a fusão em Novembro, sob o aconselhamento da Merrill Lynch e do Deutsche Bank. Os termos da fusão irão ser apresentados aos accionistas, provavelmente, em Setembro, segundo a mesma fonte.
A principal actividade da Bami é a construção de residências. A empresa quer aumentar os seus activos na área de escritórios, o que levou à oferta sobre a Metrovacesa, cujo valor de mercado é cinco vezes maior.
O objectivo da Bami é recuperar a capacidade total de voto das acções da Metrovacesa.
As acções da Metrovacesa caíam 1,7% para os 21,95 euros.
por Ana Torres Pereira
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Frontier quer mais 15 Airbus A319
1-8-2003 14:42
A norte-americana Frontier Airlines anunciou que assinou um acordo de intenções para a compra de 15 aviões Airbus A319 em 2004.
A companhia aérea regional pretende aumentar a capacidade em 27 por cento em 2005. O acordo prevê ainda os direitos de compra sobre mais 23 aparelhos.
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1-8-2003 14:42
A norte-americana Frontier Airlines anunciou que assinou um acordo de intenções para a compra de 15 aviões Airbus A319 em 2004.
A companhia aérea regional pretende aumentar a capacidade em 27 por cento em 2005. O acordo prevê ainda os direitos de compra sobre mais 23 aparelhos.
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EUA iniciam a perder
1-8-2003 14:32
Os mercados norte-americanos iniciaram a última sessão da semana a perder, preocupados com os mais recentes dados sobre o mercado de trabalho.
A economia perdeu 44 mil postos de trabalho, em Julho, contra as estimativas de criação de dez mil empregos. A taxa de desemprego caiu para 6,2 por cento, face aos 6,4 por cento do mês anterior, revelou o Departamento do Trabalho. Os economistas apontavam para 6,3 por cento.
Em contra-ciclo, a Altria ganha 2,3 por cento, depois de um tribunal ter decretado que a divisão tabaqueira Philip Morris não é responsável pelo cancro de um fumador que interpôs queixa. É a primeira vitória da Philip Morris em Los Angeles, depois de ter perdido causas de três mil milhões e 28 mil milhões de dólares nos últimos dois anos. Estas duas indemnizações foram, entretanto, reduzidas e estão em recurso.
A Walt Disney soma 7,21 por cento, após ter revelado resultados acima das estimativas dos analistas. Os lucros do terceiro trimestre fiscal ascenderam a 19 cêntimos, acima dos 16 cêntimos antecipados pelo mercado. As vendas cresceram 6,6 por cento para 6,18 mil milhões de dólares, graças à subida das vendas das unidades de televisão e de estúdios de cinema.
O Dow Jones desce 0,02 por cento para 9.231,56 pontos e o Nasdaq Composite recua 0,2 por cento para 1.731,38 pontos.
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1-8-2003 14:32
Os mercados norte-americanos iniciaram a última sessão da semana a perder, preocupados com os mais recentes dados sobre o mercado de trabalho.
A economia perdeu 44 mil postos de trabalho, em Julho, contra as estimativas de criação de dez mil empregos. A taxa de desemprego caiu para 6,2 por cento, face aos 6,4 por cento do mês anterior, revelou o Departamento do Trabalho. Os economistas apontavam para 6,3 por cento.
Em contra-ciclo, a Altria ganha 2,3 por cento, depois de um tribunal ter decretado que a divisão tabaqueira Philip Morris não é responsável pelo cancro de um fumador que interpôs queixa. É a primeira vitória da Philip Morris em Los Angeles, depois de ter perdido causas de três mil milhões e 28 mil milhões de dólares nos últimos dois anos. Estas duas indemnizações foram, entretanto, reduzidas e estão em recurso.
A Walt Disney soma 7,21 por cento, após ter revelado resultados acima das estimativas dos analistas. Os lucros do terceiro trimestre fiscal ascenderam a 19 cêntimos, acima dos 16 cêntimos antecipados pelo mercado. As vendas cresceram 6,6 por cento para 6,18 mil milhões de dólares, graças à subida das vendas das unidades de televisão e de estúdios de cinema.
O Dow Jones desce 0,02 por cento para 9.231,56 pontos e o Nasdaq Composite recua 0,2 por cento para 1.731,38 pontos.
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Escelsa atinge lucros de 56,3 milhões de euros; vendas sobem 26,2% no semestre
Sexta, 1 Ago 2003 14:19
A Escelsa, eléctrica de Espírito Santo da Electricidade de Portugal (EDP), atingiu, nos primeiros seis meses deste ano, lucros de 183,26 milhões de reais (56,3 milhões de euros), ajudado pela subida das vendas em 26,2% e melhoria dos resultados financeiros.
Este valor consolidado da Escelsa inclui as contas das Enersul. No primeiro semestre, esta eléctrica que opera no Mato Grosso do Sul registou, por seu lado, um prejuízo de 10,73 milhões de reais (3,29 milhões de euros), o que representa uma melhoria face aos 15,13 milhões de reais (4,64 milhões de euros) registados no primeiro semestre de 2002. A Enersul vendeu 1.400.833 Mwh ed electricidade, um valor superior em 3,7% ao mesmo período do ano anterior.
A brasileira Escelsa tinha apresentado, na primeira metade de 2002, prejuízos de 174 milhões de reais (53,46 milhões de euros).
Os resultados desta eléctrica foram impulsionados pela subida das vendas e da melhoria dos resultados financeiros.
A receitas operacionais brutas da Escelsa ficaram, em Junho deste ano, nos 979,8 milhões de reais (301 milhões de euros), mais 26% do que no período homólogo.
Os resultados financeiros do grupo atingiram valores positivos no semestre de 225 milhões de reais (69,13 milhões de euros), ocasionado pela valorização do real face ao dólar da ordem de 18,8%. Esta valorização provocou uma redução da variação cambial da dívida em moeda estrangeira, segundo um comunicado da eléctrica brasileira.
Em Junho de 2002, os resultados da Escelsa foram afectados pelos prejuízos financeiros de 259 milhões de reais (79,57 milhões de euros).
Embora os resultados líquidos tenham aumentado, os custos operacionais da Escelsa apresentaram uma subida de 10,6% para os 392,3 milhões de reais (120,5 milhões de euros), com aumento das despesas com pessoal, acréscimo dos preços de combustível e ajustamento de provisões e mais despesas nas compras de energia.
Neste semestre, a companhia provisionou o valor de 14 milhões de reais (4,3 milhões de euros) decorrentes de ajustamentos das provisões dos trabalhadores e fiscais.
Nesta primeira metade do ano, a participada da EDP [Cot, Not, P.Target], em Espírito Santo, vendeu 2.957.197 Mwh de energia, menos 3,3% do que no mesmo período do ano passado. Este decréscimo é devido à perda dos clientes Vale do Rio Doce e da Samarco Mineração, que optaram por serem livres a partir de Janeiro deste ano.
A empresa empregava, em Junho, 2.333 colaboradores, menos 77 pessoas do que em Junho de 2002.
A EDP controla a maioria do capital da Escelsa sendo que a outra eléctrica que controla no Brasil, a Bandeirante, também anunciou ontem que apurou lucros nos primeiros seis meses deste ano.
As acções da EDP seguiam a descer 1,52% para os 1,94 euros.
por Bárbara Leite
Ler também
Bandeirante lucra 6,25 milhões de euros no segundo trimestre
Sexta, 1 Ago 2003 14:19
A Escelsa, eléctrica de Espírito Santo da Electricidade de Portugal (EDP), atingiu, nos primeiros seis meses deste ano, lucros de 183,26 milhões de reais (56,3 milhões de euros), ajudado pela subida das vendas em 26,2% e melhoria dos resultados financeiros.
Este valor consolidado da Escelsa inclui as contas das Enersul. No primeiro semestre, esta eléctrica que opera no Mato Grosso do Sul registou, por seu lado, um prejuízo de 10,73 milhões de reais (3,29 milhões de euros), o que representa uma melhoria face aos 15,13 milhões de reais (4,64 milhões de euros) registados no primeiro semestre de 2002. A Enersul vendeu 1.400.833 Mwh ed electricidade, um valor superior em 3,7% ao mesmo período do ano anterior.
A brasileira Escelsa tinha apresentado, na primeira metade de 2002, prejuízos de 174 milhões de reais (53,46 milhões de euros).
Os resultados desta eléctrica foram impulsionados pela subida das vendas e da melhoria dos resultados financeiros.
A receitas operacionais brutas da Escelsa ficaram, em Junho deste ano, nos 979,8 milhões de reais (301 milhões de euros), mais 26% do que no período homólogo.
Os resultados financeiros do grupo atingiram valores positivos no semestre de 225 milhões de reais (69,13 milhões de euros), ocasionado pela valorização do real face ao dólar da ordem de 18,8%. Esta valorização provocou uma redução da variação cambial da dívida em moeda estrangeira, segundo um comunicado da eléctrica brasileira.
Em Junho de 2002, os resultados da Escelsa foram afectados pelos prejuízos financeiros de 259 milhões de reais (79,57 milhões de euros).
Embora os resultados líquidos tenham aumentado, os custos operacionais da Escelsa apresentaram uma subida de 10,6% para os 392,3 milhões de reais (120,5 milhões de euros), com aumento das despesas com pessoal, acréscimo dos preços de combustível e ajustamento de provisões e mais despesas nas compras de energia.
Neste semestre, a companhia provisionou o valor de 14 milhões de reais (4,3 milhões de euros) decorrentes de ajustamentos das provisões dos trabalhadores e fiscais.
Nesta primeira metade do ano, a participada da EDP [Cot, Not, P.Target], em Espírito Santo, vendeu 2.957.197 Mwh de energia, menos 3,3% do que no mesmo período do ano passado. Este decréscimo é devido à perda dos clientes Vale do Rio Doce e da Samarco Mineração, que optaram por serem livres a partir de Janeiro deste ano.
A empresa empregava, em Junho, 2.333 colaboradores, menos 77 pessoas do que em Junho de 2002.
A EDP controla a maioria do capital da Escelsa sendo que a outra eléctrica que controla no Brasil, a Bandeirante, também anunciou ontem que apurou lucros nos primeiros seis meses deste ano.
As acções da EDP seguiam a descer 1,52% para os 1,94 euros.
por Bárbara Leite
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Bandeirante lucra 6,25 milhões de euros no segundo trimestre
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BMW passa a operar directamente em Portugal em 2005
1-8-2003 12:36
O fabricante de automóveis alemão BMW vai passar a operar directamente em Portugal a partir de 1 de Janeiro de 2005, constituindo a BMW Portugal. Essa empresa será responsável pela distribuição dos produtos do grupo.
Esta decisão é justificada com o plano de harmonização das operações na Europa e com o aumento das vendas da marca no país.
A Baviera, actual representante da marca, mantém-se como responsável pela gestão da rede de retalho. No entanto, deixa de importar as marcas da BMW e Mini.
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1-8-2003 12:36
O fabricante de automóveis alemão BMW vai passar a operar directamente em Portugal a partir de 1 de Janeiro de 2005, constituindo a BMW Portugal. Essa empresa será responsável pela distribuição dos produtos do grupo.
Esta decisão é justificada com o plano de harmonização das operações na Europa e com o aumento das vendas da marca no país.
A Baviera, actual representante da marca, mantém-se como responsável pela gestão da rede de retalho. No entanto, deixa de importar as marcas da BMW e Mini.
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