UE pronta a aceitar tarifa de 10% dos EUA mas quer exceções para certos setores

[Elias]

Elias, queres dizer, então, que não concordas com o que eu disse num post anterior?

Citando-me:

Mas, para além disso, o voto em branco ou a abstenção, favorece, indirectamente e em termos relativos, os partidos em que nunca votaríamos e em relação aos quais somos manifestamente contra, no que eles, ideologicamente, representam!

Ou seja, nestas situações advogo o princípio "do mal, o menor"!

Teoricamente tens razão. Na prática não acredito muito nisso, porque penso (especulação minha) que a abstenção se distribui por todos os quadrantes políticos.

1 abraço,
Elias

[CrashXXI]

ponham lá uma sondagem para vermos a tendência deste forum...

convém não esquecer as opções "abstenção", "voto em branco" e "voto nulo"

Elias, queres dizer, então, que não concordas com o que eu disse num post anterior?

Citando-me:

Mas, para além disso, o voto em branco ou a abstenção, favorece, indirectamente e em termos relativos, os partidos em que nunca votaríamos e em relação aos quais somos manifestamente contra, no que eles, ideologicamente, representam!

Ou seja, nestas situações advogo o princípio "do mal, o menor"!

Abraço
Crash

[Branc0]

Achas que o que dizes corresponde à realidade?
Já exerceste algum "poder", ou seja, cargo de chefia ou de responsabilidade na gestão de recursos, traçado de estratégias, planos, projectos, sejam materiais, sejam humanos, em qualquer tipo de situação na tua actividade profissional ou como cidadão?

Se sim - desculpa a ironia provocatória subjacente, mas sem qualquer tipo de intenção em te ofender -, então quer dizer que te encaixas no perfil que traçaste para quem exerce o poder, ou tu serás/serias uma excepção à regra?

Reflecte um pouco, sem "pré-conceitos" apriorísticos (passe a redundância)!

Um abraço
Crash

Não sou o Atomez mas o que é que tu disseste tem a ver com a gestão de bens publicos?

O que é que estar numa posição de chefia de algo que é nosso tem a ver com eleger um tipo para gerir algo que não é dele?

[CrashXXI]

Como eu vejo as coisas no estado actual em que estão, o Estado é uma associação de malfeitores, estilo Mafia, que extorque da sociedade tudo o que pode em favor de uma camada de burocratas que se defendem com unhas e dentes, tendo o cuidado de não asfixiar por completo a galinha dos ovos de ouro e fornecendo alguns serviços caros e de má qualidade para ir mantendo o pessoal mais ou menos tranquilo.

Isto aplica-se a qualquer dos partidos existentes que consiga chegar ao poder e não confio minimamente que nenhum dos políticos/as existentes queira ou possa alterar esse estado de coisas.

Queres fazer concorrência ao Medina?


Atomez

Achas que o que dizes corresponde à realidade?
Já exerceste algum "poder", ou seja, cargo de chefia ou de responsabilidade na gestão de recursos, traçado de estratégias, planos, projectos, sejam materiais, sejam humanos, em qualquer tipo de situação na tua actividade profissional ou como cidadão?

Se sim - desculpa a ironia provocatória subjacente, mas sem qualquer tipo de intenção em te ofender -, então quer dizer que te encaixas no perfil que traçaste para quem exerce o poder, ou tu serás/serias uma excepção à regra?

Reflecte um pouco, sem "pré-conceitos" apriorísticos (passe a redundância)!

Um abraço
Crash

[Branc0]

ponham lá uma sondagem para vermos a tendência deste forum...

convém não esquecer as opções "abstenção", "voto em branco" e "voto nulo"

E a opção "não dou para esse peditório, podem ir todos apanhar na real ***"

[Elias]

ponham lá uma sondagem para vermos a tendência deste forum...

convém não esquecer as opções "abstenção", "voto em branco" e "voto nulo"

[CerealKiler]

ponham lá uma sondagem para vermos a tendência deste forum...

[habanero04]

Já agora, e como os outros talvez mereçam o esforço, aqui ficam os programas eleitorais dos restantes partidos:

MEP (Movimento Esperança Portugal)
http://www.mep.pt/images/DocumentosApro ... gresso.pdf

PCTP/MRPP (Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses / Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado)
http://www.garciapereira2009.net/attach ... litico.pdf

PND (Partido da Nova Democracia)
http://www.demoliberal.com.pt/noticias.php?noticia=7541 (só encontrei isto)

FEH (Frente Ecologia e Humanismo) [PH (Partido Humanista) e MPT (Movimento o Partido da Terra)]
http://www.movimentohumanista.com/ph/xp ... s&subtema=

PNR (Partido Nacional Renovador)
http://www.pnr.pt/portal/index.php?opti ... Itemid=148

POUS (Partido Operário de Unidade Socialista)
http://pous4.no.sapo.pt/page_2.html

PPM (Partido Popular Monárquico)
http://www.ppm.pt/ (este não o estou a conseguir abrir, mas como não encontrei mais nada...)

MMS (Movimento Mérito e Sociedade)
http://www.mudarportugal.pt/anexos/solucoes.pdf

PPV (Portugal pró Vida)
http://portugalprovida.blogspot.com/

PTP (Partido Trabalhista Português)
http://www.ptp.com.pt/

[atomez]

"Atomez escreveu:
Pelos vistos eu seria de "direita" em questões económicas e de "esquerda" em questões sociais."
Na práctica tal ideologia seria incompatível. A "generosidade" da esquerda é incompatível com o "pragmatismo" economico da direita!

A tua mão esquerda distribuiria o que a direita produzia e depois?! Estaria a tua mão direita disposta a continuar a produzir para a esquerda consumir?!

Não ponho a questão nesses termos. Quem produz e quem consome não é a "esquerda" nem a "direita", é toda a sociedade no seu conjunto.

O que eu "defendo" é a máxima liberdade individual a todos os níveis, tendo como limites a liberdade dos outros e a sua integridade e bem estar, e um papel o menor possível para o estado.

Por isso apoio coisas como a despenalização e regulamentação do consumo de drogas (todas elas), o casamento entre pessoas do mesmo sexo, coisas que são normalmente consideradas de "esquerda".

Mas também a redução do papel do estado na sociedade ao mínimo indispensável, a não ingerência nos negócios privados, coisas que são consideradas de "direita".

Acho por exemplo que o Estado deve proporcionar o acesso a serviços de saúde, educação e outros básicos a toda a gente MAS esses serviços não têm, nem devem, ser feitos por funcionários públicos empregados do estado.

E defendo outras coisas, como por exº o investimento em áreas vitais para o desenvolvimento da humanidade mas que não apresentam lucro económico a curto prazo, como a investigação científica básica ou a exploração espacial. Essas coisas nem sei se são de "esquerda" ou de "direita".

Como eu vejo as coisas no estado actual em que estão, o Estado é uma associação de malfeitores, estilo Mafia, que extorque da sociedade tudo o que pode em favor de uma camada de burocratas que se defendem com unhas e dentes, tendo o cuidado de não asfixiar por completo a galinha dos ovos de ouro e fornecendo alguns serviços caros e de má qualidade para ir mantendo o pessoal mais ou menos tranquilo.

Isto aplica-se a qualquer dos partidos existentes que consiga chegar ao poder e não confio minimamente que nenhum dos políticos/as existentes queira ou possa alterar esse estado de coisas.

[fsma]

"Atomez escreveu:
Pelos vistos eu seria de "direita" em questões económicas e de "esquerda" em questões sociais."
Na práctica tal ideologia seria incompatível. A "generosidade" da esquerda é incompatível com o "pragmatismo" economico da direita!

A tua mão esquerda distribuiria o que a direita produzia e depois?! Estaria a tua mão direita disposta a continuar a produzir para a esquerda consumir?!

[CrashXXI]

Pelos vistos eu seria de "direita" em questões económicas e de "esquerda" em questões sociais.

Por isso é que nem voto, não há nenhum partido que me represente...

http://sic.sapo.pt/online/noticias/portugal2009/multimedia/bussola-eleitoral.htm

De facto há um quadrante completamente vazio. E o mais estranho é que me parece corresponder, do ponto de vista sociológico, à grossa maioria do povo português!
Estranho mesmo...

Ainda assim um não-voto é na mesma uma forma de expressão eleitoral... Que não só não representa ninguém como também não representa nada...

Exactamente, quim.
Mas, para além disso, o voto em branco ou a abstenção, favorece, indirectamente e em termos relativos, os partidos em que nunca votaríamos e em relação aos quais somos manifestamente contra, no que eles, ideologicamente, representam!

Ou seja, nestas situações advogo o princípio "do mal, o menor"!

[Quimporta]

Pelos vistos eu seria de "direita" em questões económicas e de "esquerda" em questões sociais.

Por isso é que nem voto, não há nenhum partido que me represente...

http://sic.sapo.pt/online/noticias/portugal2009/multimedia/bussola-eleitoral.htm

De facto há um quadrante completamente vazio. E o mais estranho é que me parece corresponder, do ponto de vista sociológico, à grossa maioria do povo português!
Estranho mesmo...

Ainda assim um não-voto é na mesma uma forma de expressão eleitoral... Que não só não representa ninguém como também não representa nada...

[The Mechanic]

mais_um

Mención especial merecen los carteles de Ferreira Leite que jalonan las carreteras portuguesas. "Não desista. Todos somos precisos", reza. Pero la desolada foto en blanco y negro de la candidata, sin maquillar, podría hacer pensar a los turistas que visitan el Algarve que se trata del mensaje de una asociación de apoyo a la tercera edad o de prevención del suicidio."

Bem sacada pelos Espanhois ...


Um abraço ,

The Mechanic

[mais_um]

Ainda sobre a Madeira e a democracia...

Ainda a propósito da M. F. Leite:
Mais um tiro no pé, na sua campanha na Madeira, com as suas declarações e comentários sobre a "asfixia política"... dois pesos, duas medidas!

E hoje, no debate, o Sócrates teve a coragem de responder ao Louçã nos temas - referidos no meu post anterior - nos quais ela se omitiu a responder!

Com tudo isto, cada vez mais acho que MFL não tem perfil para PM, infelizmente!
Impõe-se novo sangue no PSD - e alternativas não faltam, a começar pelo por ela preterido!

Crash

Boas!

Concordo contigo mas mais do que isso, lamento que o Rui Rio não tenha avançado (para mim o melhor candidato a 1ºministro que o PSD tem), lamento que os militantes do PSD não tenham escolhido o Passos Coelho e lamento que a MFL não tenha colocado o Passos Coelho nas listas de candidatos a deputado.

Assim temos uma corja de dirigentes desacreditados, desactualizados e apenas com um fim dominarem o partido sem pensarem no futuro do partido e de portugal.

Ainda sobre a madeira:

Pedro Santos Guerreiro
Já chegámos à Madeira

Ir à Madeira em plenas eleições legislativas é, para um líder do PSD, uma atracção fatal entre o temerário e o suicida: Ferreira Leite foi lá ontem e deve estar arrependida hoje.


Ir à Madeira em plenas eleições legislativas é, para um líder do PSD, uma atracção fatal entre o temerário e o suicida: Ferreira Leite foi lá ontem e deve estar arrependida hoje.

Se não está arrependida, devia. A líder do PSD conseguiu o mais difícil, controlar as "boutades" de Alberto João Jardim*, mas não conseguiu conter-se a si mesma. Saíram elogios a "um bom governo do PSD" num arquipélago "bastião inamovível", sem sombra de "asfixia democrática", local de todo o País "em que a política social-democrata tem mais efeitos visíveis no que é o êxito, o progresso, o desenvolvimento e bem-estar das pessoas". Um exemplo a seguir.

"Êxito", "progresso", "desenvolvimento", "bem-estar"? Isto não é apenas um elogio à popularidade de Alberto João, é um discurso político sobre um modelo de desenvolvimento.

Talvez Ferreira Leite devesse ir a Câmara de Lobos e a Porto Santo para assistir à decadência que sobreveio às sociedades de desenvolvimento que o seu governante exemplar lançou...

Actos de Alberto João Jardim? Estão legitimados pelo "voto do povo". Candidatura faz-de-conta ao Parlamento, onde nunca entrou nem entrará? "Não está a candidatar-se a dois cargos ao mesmo tempo." Inaugurações na Madeira em eleições? "Fazer uma inauguração não gasta dinheiros públicos."

Não é preciso adjectivar o presidente do governo regional. "Alberto João Jardim" é adjectivo em si mesmo, que devia estar no dicionário com sinónimos que não é preciso aqui detalhar. A legitimidade do Governo é total, mas o mesmo critério não nos impede de ter repugnância por ditadores eleitos nas democracias planetárias no último século - e no próximo.

O critério de Manuela Ferreira Leite para identificar a Madeira como um exemplo do melhor do que o PSD é e quer ser é o mesmo com que Elvis Presley vendia discos há 50 anos: tantas pessoas não podem estar erradas. Ir à Madeira negar a asfixia democrática é como ir à China celebrar o respeito pelos direitos humanos. O banho de multidão é encantório e ainda ontem fez parar o trânsito - e talvez também o cérebro.

Não se trata de ser prosélito, os madeirenses não precisam de lições. Mas o elogio de Ferreira Leite vira-se contra si como refluxo da mensagem moralista em que assenta a sua campanha "Verdade".

O programa eleitoral do PSD é minimalista porque não quer mudar de assunto - o assunto é quatro anos de PS. O trabalho feito no Instituto Francisco Sá Carneiro, por exemplo, está todo na gaveta. Falar da "Verdade" é uma estratégia de risco, porque é dogmática e porque há telhados de vidro. Na União Soviética, assim se chamava o jornal oficial: "Pravda", "Verdade". Em Portugal, noutros tempos, "O Diário", afecto ao PC, assinava: "A verdade a que temos direito".

Pois é, Dr.ª Ferreira Leite: a verdade vem sempre ao de cima. A verdade, os balões de éter e os vazios de ideias. Se o PSD também quer vir ao de cima, tem de se deslumbrar menos com a campanha que até aqui vinha fazendo e desvalorizar o efeito que a suspensão do "Jornal Nacional" de Manuela Moura Guedes tem no eleitorado. Esse efeito é uma combustão rápida.

A sondagem de ontem neste jornal revela uma vantagem do PS maior do que muitos supunham, além de uma subida do PP que o coloca próximo de viabilizar um governo de coligação. O PSD desvaloriza as sondagens mas não devia desvalorizar o significado dos elogios que faz e dos exemplos que segue. Para Alberto João, Cavaco é o "Senhor Silva" e Manuela também será a "Senhora Leite". É Alberto João que os utiliza, não o contrário.


*ND: este editorial foi escrito antes de Alberto João Jardim dizer, sobre os jornalistas críticos, "fuck them". Mais do que uma "boutade"...
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=385842

[CrashXXI]

Ainda sobre a Madeira e a democracia...

Ainda a propósito da M. F. Leite:
Mais um tiro no pé, na sua campanha na Madeira, com as suas declarações e comentários sobre a "asfixia política"... dois pesos, duas medidas!

E hoje, no debate, o Sócrates teve a coragem de responder ao Louçã nos temas - referidos no meu post anterior - nos quais ela se omitiu a responder!

Com tudo isto, cada vez mais acho que MFL não tem perfil para PM, infelizmente!
Impõe-se novo sangue no PSD - e alternativas não faltam, a começar pelo por ela preterido!

Crash

[mais_um]

Ainda sobre a Madeira e a democracia...

Alberto João Jardim, 65 años, es un político fuera de lo común, que ostenta el récord mundial de permanencia en el poder por vía democrática. Nada menos que 30 años como presidente del Gobierno Regional de Madeira, entidad autónoma de soberanía portuguesa, ganando elección tras elección por mayoría absoluta. Sólo Muammar el Gaddafi acumula más tiempo como líder supremo de Libia (39 años), pero el coronel nunca se ha sometido al veredicto de las urnas.

Adorado y odiado, Jardim no deja indiferente a nadie. Su carácter histriónico y el talante caudillesco le llevan a despreciar, insultar e incomodar a sus adversarios políticos, y también a quienes están en su bando, el Partido Social Demócrata (PSD). Estas cualidades personales no son impedimento para que el presidente regional de Madeira sea miembro de las más altas instancias portuguesas, como el Consejo de Estado y el Consejo Superior de la Defensa Nacional.

Jardim es un producto genuinamente madeirense, catapultado a partes iguales por la Iglesia y el antiguo régimen. Durante la dictadura fue el protegido del hombre del salazarismo en Madeira, su tío Agostinho Cardoso, cuyo pensamiento derechista quedó reflejado en las columnas, a veces incendiarias, que publicaba en La Voz de Madeira, altavoz del dictador en la isla. Hoy, Jardim es el caudillo local del PSD, cuya versión madeirense poco tiene que ver con el primer partido de oposición a escala nacional en Portugal. En Madeira, son del PSD viejos cuadros del salazarismo que conservan cargos locales.

Treinta años en el poder y el pueblo le sigue votando. ¿Cuál es la clave del éxito? El dinero, en primer lugar. Madeira ha sido durante décadas la región portuguesa que, proporcionalmente, más se ha beneficiado de la solidaridad nacional y de la Unión Europea (UE). El régimen autonómico le permite recaudar íntegramente todos los impuestos que se pagan en el archipiélago, sin devolver nada a Lisboa; el Estado portugués aporta unos 300 millones de euros por año para compensar los efectos de la insularidad; y, durante décadas, la UE ha inyectado grandes sumas de dinero: 2.000 millones de euros en los fondos comunitarios de los últimos 15 años. Con este colchón, ¿quién no gana unas elecciones por mayoría absoluta? "En estas condiciones, ni el Papa sería capaz de derrotar a Jardim", dice el diputado socialista Carlos Pereira, uno de sus críticos más mordaces.

En medio del Atlántico, a 313 millas marinas de la tierra firme más próxima (la costa africana) y a dos horas de vuelo de Lisboa, está la isla de Madeira, con 200.000 habitantes. Otros 600.000 viven en el exterior como emigrantes, repartidos sobre todo entre Venezuela y Suráfrica. Destino tradicional del turismo de la tercera edad, con predominio británico, y escala de grandes cruceros que surcan el Atlántico, la isla ha cambiado de cara en los últimos 30 años, dejando atrás parte de la pobreza ancestral, con la construcción de túneles, viaductos y vías rápidas que permiten el acceso hasta las zonas más alejadas. La obra pública fue desde el primer día la gran apuesta de los Gobiernos de Jardim. Contaba para ello con los cuantiosos fondos recibidos desde Lisboa y Bruselas. "Con millones hago inauguraciones, con inauguraciones gano elecciones", fue el lema que le permitió triunfar por mayoría absoluta en nueve comicios consecutivos. Haciendo caso omiso a las recomendaciones del Tribunal Constitucional, las inauguraciones se han convertido en actos de campaña, con comidas pagadas a la población.

En Madeira, la línea que separa medios de comunicación y propaganda es imperceptible. El Telejornal de la cadena pública RTP Madeira es conocido popularmente como TeleJardim. De la decena de emisoras de radio privadas, todas reciben subsidios del Estado. El Jornal de Madeira, antaño propiedad de la Iglesia, es el único diario estatal en Portugal como instrumento de propaganda política. La ley impide que sea gratuito y se vende al precio simbólico de 10 céntimos.

"Jardim gana siempre porque tiene una maquinaria de propaganda gigantesca. Aparece todos los días en la televisión local, donde no existen los debates. La prensa está amordazada y hay miedo a informar", dice Carlos Pereira, portavoz del grupo socialista en el Parlamento regional, que vivió en carne propia el clima político agobiante para los disidentes que impera en Madeira. En 2005 era director del Centro Internacional de Negocios, zona franca libre de impuestos, cuando decidió competir por la alcaldía de Funchal en las municipales de aquel año. "Perdí tras una tremenda campaña del miedo. Pero lo más grave fue la persecución personal y discriminación social. Hasta el grupo de compañeros con los que corría los domingos se apartó de mí. Finalmente, lograron mi dimisión como director de la Zona Franca".

Los 30.000 funcionarios repartidos en dependencias de la administración regional, ayuntamientos y servicios de la República son un pilar fundamental del régimen de Jardim. Es una cifra que habla por sí sola para una población activa de 120.000 personas y que absorbe el 23,9% del presupuesto de Madeira. No es preciso preguntar por quién vota este ejército de burócratas en cada consulta electoral.

Los ministros rara vez comparecen para rendir cuentas. Y temas no faltan. La deuda global, por ejemplo, asciende a 3.000 millones de euros, que equivale a la mitad del PIB regional. Sí acude a la Cámara, en alguna ocasión, el presidente, a quien el reglamento le autoriza a hablar sin límite de tiempo y no le obliga a responder eventuales preguntas de los diputados. El debate brilla por su ausencia en un Parlamento que no ejerce sus funciones de fiscalización, y en cuya Mesa sólo está representado el PSD, partido oficialista. Sus señorías, además, no están sujetas a ningún régimen de incompatibilidades, caso único en Portugal, lo que les permite hacer negocios con o al margen del Gobierno.

"La democracia es una apariencia en Madeira", afirma João Marques de Freitas, ex fiscal general adjunto, que reconoce que la manera de vivir tranquilo es "no meterse en política". Por eso, "mejor hablar de fútbol y de Cristiano Ronaldo".

Para anomalías, la registrada el mes pasado en una sesión plenaria de la Cámara, en la que el diputado José Manuel Coelho, del grupúsculo opositor Partido Nueva Democracia (PND), acusó al Gobierno de Jardim de "nazi-fascista", tras lo cual exhibió una bandera con la cruz gamada. Al día siguiente, agentes de seguridad privada impidieron la entrada del diputado en las dependencias parlamentarias.

La oposición, sea de izquierda o de derecha, coincide en que el régimen político de Madeira tiene todos los tics de una república bananera. En plena Europa. "El Gobierno confunde mayoría absoluta con poder absoluto", subraya José Manuel Rodrigues, presidente del Centro Democrático Social (CDS), el partido que ejerce como oposición de derecha.

Pese a la unanimidad de las críticas, que el presidente Jardim ha rehusado comentar en las páginas de este periódico, en 30 años no ha cuajado un frente opositor. La explicación, probablemente, no hay que buscarla en Madeira, sino en Lisboa, donde hay un gran desconocimiento y desinterés sobre lo que ocurre en aquella isla en el Atlántico. "No hay voluntad política de mirar a Madeira como parte de Portugal", lamenta Carlos Pereira. -
http://www.elpais.com/articulo/reportaj ... grep_6/Tes

[marianonunes]

Tens o MMS

[atomez]

Pelos vistos eu seria de "direita" em questões económicas e de "esquerda" em questões sociais.

Por isso é que nem voto, não há nenhum partido que me represente...

http://sic.sapo.pt/online/noticias/portugal2009/multimedia/bussola-eleitoral.htm

[CrashXXI]

mais_um disse

"Mención especial merecen los carteles de Ferreira Leite que jalonan las carreteras portuguesas. "Não desista. Todos somos precisos", reza. Pero la desolada foto en blanco y negro de la candidata, sin maquillar, podría hacer pensar a los turistas que visitan el Algarve que se trata del mensaje de una asociación de apoyo a la tercera edad o de prevención del suicidio."

De facto.
É urgente sangue novo!


Mais uma vez, a M.F. Leite desiludiu muito, em concreto, desta vez, no debate com o Louçã!
O debate foi ganho por ele e chegou a encostá-la "à parede" por várias vezes.

Só numa pequena apreciação, como exemplo:
Foi confrangedor, quando várias vezes ele se referiu à privatização da Galp e da EDP (contei umas 3), manifestando-se contra, é claro - já todos conhecemos os motivos -, e aos maléficos bancos privados, causadores da crise (e de todos os males da sociedade...) e a Manuela não teve a coragem de manifestar, uma única vez, qual a sua posição sobre o assunto, respondendo sempre que o que lhe interessava eram - as pequenas e médias empresas, e não as grandes empresas, porque eram as que geravam emprego, porque eram o motor da economia,...etc,... etc... e outros "clichés" que todos conhecemos; parecia, mais, um discurso extraído das cassetes do PCP!

Eu digo, tudo bem, há que apoiar as PME, que representam, de facto, o maior peso económico e empregador, quer em termos relativos, quer absolutos!
Mas afinal,... e as grandes empresas, e o sistema bancário, que são, sempre, estrategicamente importantes para o país?

Simplesmente omissa, sem coragem, querendo passar a imagem de advogar uma política económica de esquerda (bastante mais à esquerda do que a do PS, pelos vistos...), quando todos sabemos que não é assim.

(Referi, apenas, alguns exemplos, porque houve muitos mais em que a Manuela se engasgou..., haveria muito mais a dizer!)

Onde é que está, afinal, a política de verdade?
Só é de verdade - só se refere - quando não é incómoda e quando amacia o eleitorado?!
Não lhe ouvi dizer uma só coisa que fosse incómoda, - um discurso todo ele redondo! E quando assim é,...

Mais uma grande desilusão! (falo como apoiante político da área do PSD, desacreditando, cada vez mais, no actual!)
Espero, expectante, para ver a sua prestação - e a "sua verdade" - frente ao Sócrates.


Crash

[mais_um]

"Jardim insulta os “medíocres” que se preocupam por Ferreira Leite ter usado carro do Estado em campanha"

Jardim no seu melhor, ou será no seu pior?


http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=12

Eu diria ao seu melhor nivel

A 1ª vez que fui á Madeira foi em trabalho, fui reparar um equipamento informatico em 1990, depois de eu reparar o equipamento, o cliente foi dar uma volta comigo ali na zona do Funchal para eu conhecer e foi pagar-me o almoço, fomos os2 almoçar a um restaurante do qual já não me lembro o nome mas muito bom, junto ao mar. A conversa foi parar à politica e depois de ele ja ter bebido uns copitos começou a contar-me umas historias "engraçadas", sobre como eles "expulsaram" os comunistas da ilha, enfim uma tristeza, a democracia na Madeira não existe, os votos são "comprados" com o nosso dinheiro, sim com os nossos impostos, por isso só posso rir quando vejo a MFL e o Cavaco, (Cavaco não, Sr. Silva...) com aquela carinha a falar de democracia...eheheheh

[tava3]

"Jardim insulta os “medíocres” que se preocupam por Ferreira Leite ter usado carro do Estado em campanha"

Jardim no seu melhor, ou será no seu pior?


http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=12

[mais_um]

Link para o programa do BE:

http://www.bloco.org/media/programabe.pdf

Porque não voto no BE

Estes "gajos" esforçaram-se, 113 paginas, já deu um pouco mais de trabalho.

Saida da NATO, fim do acordo da base das lages, aumento do RSI, nacionalização da EDP, Galp e REN, cancelamento da construção das novas barragens do Sabor, Tua e Fridão, um pouco de regionalização encapotada, alargamento do casamento civil de lesbicas, gays e afins (com outro nome e com os mesmos direitos sim, mas casamento não, chamem-lhe contrato de qualquer coisa), adopção por parte de homossexuais, são medidas com as quais não concordo.

Concordo com prescrição de drogas como medicamento de uma forma controlada, com a escolaridade obrigatoria gratuita para todos e com o levantamento do segredo bancario.

Supresas, não são contra o novo aeroporto, desde que não coloque em causa a reabilitação urbana e são a favor do TGV para Madrid.

De resto o mesmo que os outros até agora, traçam objectivos mas dizer onde vão buscar o dinheiro está de chuva, enfim falam em reduzir o orçamento das forças armadas ..



Alexandre Santos

[habanero04]

Epá! Ó mais_um essa tá demais... Se calhar a culpa também é do Sócrates...

[mais_um]

Desculpem mas não sabia mutio bem onde colocar isto, ainda pensei no topico "para a descontra", mas como é relacionado com as legislativas, coloquei aqui....

Os nuestros hermanos, andam brincalhões...

"Mención especial merecen los carteles de Ferreira Leite que jalonan las carreteras portuguesas. "Não desista. Todos somos precisos", reza. Pero la desolada foto en blanco y negro de la candidata, sin maquillar, podría hacer pensar a los turistas que visitan el Algarve que se trata del mensaje de una asociación de apoyo a la tercera edad o de prevención del suicidio."
http://www.lavanguardia.es/lv24h/200905 ... 74068.html

[mais_um]

Link para o programa da CDU:
http://www.pcp.pt/dmfiles/programa-eleitoral-ar2009.pdf

Porque não voto na CDU:

O programa da CDU não é muito extenso, 55 páginas, até se lê bem.

Basicamente o programa resume-se a aumentar e estender todos os subsídios, abonos, ordenado mínimo, etc aos desempregados, empregados e afins, nacionaliza a banca e companhias de seguros.

Baixa os impostos às pequenas empresas e aumenta às restantes.

Para mim as surpresas são: não sair da UE e da Nato e a mais espantosa de todas, defendem a construção do TGV a Madrid e o novo aeroporto, mas tudo suportado pelos cofres do Estado.

O que eu considero extraordinário é não quantificarem quanto custa todas estas medidas e onde vão buscar o dinheiro, provavelmente colocam as rotativas a fazer notas...