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Caldeirão da Bolsa

Portagens na A21 aumentam de 60 cêntimos para 2,10 euros

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Branc0 » 10/9/2009 16:48

Mais_um,

Comparando essa citação com as noticias avançadas anteriormente, partindo de um principio que ambas são verdadeiras, podemos concluir que houve uma derrapagem de 90 milhões de euros na brincadeira... ou, de outra forma, custou 50% a mais do que o previsto.
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por Elias » 10/9/2009 16:48

O IP7 é um itinerário principal de Portugal.

Liga Lisboa (ponte 25 de Abril) a Caia (fronteira de Espanha), sempre em perfil de auto-estrada.


http://pt.wikipedia.org/wiki/IP7
 
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por mais_um » 10/9/2009 16:44


http://www.oesteonline.pt/noticias/noticia.asp?nid=9158

Paulo Pinto // Edição de 05-05-2005
Auto-estrada A-21 já liga à A-8

A auto-estrada A-21, que une as vilas da Malveira e Mafra, abre esta tarde, quinta-feira 5 de maio, ao tráfego automóvel.

A obra vai ligar à Ericeira, dentro de dois anos, e, nesta fase, tem 5,5 quilómetros de extensão.

Os automobilistas deixam de percorrer dez quilómetros que atravessam cerca de uma dezena de povoações, num traçado sinuoso e de curvas perigosas, que se faz por vezes em vinte minutos, contra os cerca de três minutos na nova via.

Podem evitar também o atravessamento das povoações da Venda do Pinheiro e da Malveira.

“A obra custou 30 milhões de euros nesta primeira fase, toda a obra custa 150 milhões de euros, e deverá estar paga dentro de oito anos, segundo estudos de um sindicato bancário” explicou Ministro dos Santos, presidente da câmara de Mafra.

Segundo Ministro dos Santos, “já desde 1953 que a obra era desejada, com ligação a partir do Cacém nessa época”.

A obra foi construída pela empresa municipal Mafratlântico que a vai explorar, através de um protocolo, com a concessionária da A-8.



Taxas

Classe – 1- 0,50 €

Classe – 2 – 0,90 €

Classe – 3 – 1,15 €

Classe – 4 – 1,25 €

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por Elias » 10/9/2009 16:43

GRFinance Escreveu:Elias, duvido que a Ponte 25 de Abril seja AE, onde viste isso? Tenho ideia que só a partir da Margem Sul é considerada A2.


E quem escreveu A2?

A Ponte 25 de Abril pertece ao IP7 e integra a rede-nacional de auto-estradas.
http://www.estradasdeportugal.pt/index. ... o-estradas
 
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por GRFinance » 10/9/2009 16:35

Elias Escreveu:
GRFinance Escreveu:Elias, como vês as tais autopistas que saem de Madrid têm todas alternativas equivalentes e, por isso, são portajadas. Pessoalmente nunca andei numa das R aqui referidas, mas sim nas A. Por alguma razão foi.


GRFinance, de acordo relativamente ao caso de Madrid.

Mas na Catalunha e no País Basco é diferente...


São diferentes porque não foram feitas pelo Governo espanhol, mas pelas respectivas comunidades autónomas. E depois porque há interesses políticos e identitários por trás, muito por culpa do sentimento anti-Madrid existente nessas duas regiões, as mais acirradas contra Espanha. Mas se entrares no site da aseta, verificas na Catalunha e no Pais Basco que há autovias alternativas às autopistas.
 
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por GRFinance » 10/9/2009 16:27

Elias, duvido que a Ponte 25 de Abril seja AE, onde viste isso? Tenho ideia que só a partir da Margem Sul é considerada A2.

Já a Ponte Vasco da Gama é considerada AE (A12) e a velocidade máxima varia entre de 100km/h a 120km/h, dependendo da zona.
 
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por Elias » 10/9/2009 16:18

GR Finance está aqui um documento que esclarece a tua dúvida sobre as velocidades máximas.

http://www.inir.pt/portal/LinkClick.asp ... uage=pt-PT

Anexo imagem de um quadro que me parece de interesse.
Anexos
autoestradas.PNG
autoestradas.PNG (78.76 KiB) Visualizado 4459 vezes
 
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por Elias » 10/9/2009 16:14

GRFinance Escreveu:Uma coisa curiosa, que se calhar a maioria não deve saber, mas a A21 tem troços onde a velocidade máxima permitida é de apenas 100km/h, significando que há troços que não cumprem os requisitos mínimos para ser considerado AE, a não ser que haja disposições nos requisitos das AE que englobem este tipo de não conformidades.


GR Finance, tens vários casos desses em Portugal.

- a Ponte 25 de Abril é uma auto-estrada e no entanto não podes circular a mais de 70 km/h
- a A23 tem um túnel onde a velocidade máxima é de 80 km/h
- a A25 tem uma curva em Viseu (conhecida por "bossa do camelo") onde a velocidade máxima é de 80 km/h

E tenho ideia que há outras AE no país que têm limitação de 100 km/h em certos troços (não consigo dizer de memória mas poderei referir quando os encontrar).

Em qualquer auto-estrada há certos locais que pela sua perigosidade não permitem circular a 120 km/h em segurança.
 
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por Elias » 10/9/2009 16:11

axman Escreveu:Elias, a tua resposta:

O ser humano, como ser intrinsecamente egoísta, prefere o transporte individual ao transporte colectivo. O transporte público é apenas uma opção válida dentro das grandes cidades onde o transporte individual se torna pouco eficiente.


Ok, então a parte que está na petição em que se refere que não existe uma rede de transportes públicos viável é pura demagogia. Tu nem sequer queres uma rede de transportes públicos. Queres é andar de borla na auto-estrada.

Mas adiante. Houve outra pergunta a que não respondeste. Cito a petição:

Considerando que em algumas zonas de Portugal existem autoestradas sem qualquer tipo de portagem (SCUT) conferindo uma discriminação gritante e injusta sobre a população servida pela autoestrada A21;


Vocês não estão preocupados que uma grande parte da população do país esteja a ser discriminada enquanto outros andam de SCUTS.

Vocês estão preocupados que vocês pertençam aos que têm de pagar.

Se a A21 passar a ser uma SCUT e vocês passarem para o lote dos beneficiados, a discriminação deixa de ser gritante e injusta. É isto?
 
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por rmachado » 10/9/2009 16:07

O que eu acho que devia ser severamente penalizado são as atitudes destes presidentes de camara..

Fazem coisas para municipe ver, endividam-se pois claro que não são eles a pagar e ng os penaliza.

Isto assim tb eu era Presidente da Camâra.
 
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por GRFinance » 10/9/2009 16:07

Uma coisa curiosa, que se calhar a maioria não deve saber, mas a A21 tem troços onde a velocidade máxima permitida é de apenas 100km/h, significando que há troços que não cumprem os requisitos mínimos para ser considerado AE, a não ser que haja disposições nos requisitos das AE que englobem este tipo de não conformidades.
 
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por Elias » 10/9/2009 16:06

GRFinance Escreveu:Elias, como vês as tais autopistas que saem de Madrid têm todas alternativas equivalentes e, por isso, são portajadas. Pessoalmente nunca andei numa das R aqui referidas, mas sim nas A. Por alguma razão foi.


GRFinance, de acordo relativamente ao caso de Madrid.

Mas na Catalunha e no País Basco é diferente...
 
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por MarcoAntonio » 10/9/2009 16:04

Sobre o valor, ontem estive a analisar uma série de Autoestradas com Portagem e diversos troços. A maior parte cai no valor de €0.08 a €0.10 por Kilometro havendo alguns casos da ordem de €0.11, normalmente em lanços pequenos de auto-estradas também elas pequenas.

Ora, a A21 é das mais pequenas do país, onde diversos custos estarão muito pouco diluídos suponho que tanto em questão de diluição por kilómetro como por diluição em número de utilizadores. Parece-me, olhando para o panorama geral, uma auto-estrada com todo o potencial para ser das mais caras por kilometro, senão a mais cara.

Não consegui confirmar em exactidão se era a mais cara (uma vez que não testei todos os cenários pois muito embora tivesse o tarifário completo faltam-me certas distâncias) mas permitiu concluir que era das mais caras. O que em si não tem nada de especial...

Agora, o que era anormal e ficou desde logo evidente era o anterior valor de €0.6 que dá um valor por kilómetro muito baixo (menos de metade) comparado com a generalidade das auto-estradas nacionais, o que "não se compreende". Isto é, olhando para o panorama geral e para as características desta A21 resulta óbvio que por esse valor, "tinha" de estar a dar um prejuízo bruto.


A onda de protesto, na minha opinião, deve-se essencialmente ao facto dos utilizadores estarem previamente "formatados" para os 0.6 que era um valor demasiadamente baixo mas que na perspectiva da generalidade dos utilizadores será entendido como o "preço normal". Para estar em linha com a generalidade das outras auto-estradas o valor deveria ser desde o início pelo menos algures entre 1.4 e 1.9 euros. Certamente que se desde o início estivesse com um preço correcto não haveria agora esta onda de protestos...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 10/9/2009 16:07, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por GRFinance » 10/9/2009 16:03

existen 5 autopistas radiales construidas como alternativa de acceso a Madrid a las autovías de referencia. Son las siguientes: R-1, R-2, R-3, R-4 y R-5. Estas autopistas parten de Madrid y discurren paralelamente a sus autovías radiales de referencia: A-1, A-2, A-3, A-4 y A-5. Fueron diseñadas y construidas durante la VI y VII Legislatura (gobiernos de José María Aznar) para descongestionar dichas autovías radiales que quedan colapsadas en puentes festivos, operaciones entrada/salida de vacaciones o simplemente en horas punta.

Retirado de http://es.wikipedia.org/wiki/Anexo:Autopistas_y_autov%C3%ADas_de_Espa%C3%B1a

Elias, como vês as tais autopistas que saem de Madrid têm todas alternativas equivalentes e, por isso, são portajadas. Pessoalmente nunca andei numa das R aqui referidas, mas sim nas A. Por alguma razão foi.
Editado pela última vez por GRFinance em 10/9/2009 16:04, num total de 1 vez.
 
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por Elias » 10/9/2009 15:57

mais_um Escreveu:
GRFinance Escreveu:Uma EN pode ser de um IP?


Nos primordios sim, pelo menos aparecia nos mapas, se tecnicamente estava correcto não sei, como ja escrevi antes de estar concluida a AE2 até ao algarve, (o IP1 sempre foi entre Valença e Castro Marim) actualmente essa estrada que antes era a ligação principal ao Algarve passou a fazer parte do IC1.

Eu sei que é algo confuso porque inicialmente existiam varias designações, por exemplo tens o IP3, que vai da figueira da foz até à fronteira, perto de chaves. Há uma parte que é auto estrada mas entre coimbra e viseu ainda há bastantes km que não é auto-estrada, em nada se diferencia de uma estrada normal.

Neste momento quase todos os IP correspondem a AE ou vias rapidas, mas à excepções, por exemplo entre Beja e Serpa tens um troço do IP8 que corresponde à EN260, mas mais tarde terá o perfil de via rapida ou auto estrada. Se verificares nos links que deixei tens a evolução do plano rodoviario nacional, está lá as definições.

Depois do PRN estar concluido terás todas as IP's em perfil de autoestrada e via rapida com ou sem separador central.

Mas o que é preciso reter é que uma AE tanto pode estar no IP como num IC, por exemplo, a AE8 faz parte do IC1.

Vai ao google maps e vê o percurso do IP8 entre beja e serpa.


Exacto, e acrescento que muitos IC também têm um número de auto-estrada, que não é usado mas um dia pode vir a ser quando se quiser introduzir portagens.

por exemplo:
- a Via de Cintura Interna (IC23) também se chama A20.
- a CRIL (IC17) também tem o nome de A36.
- o IC32 (Coina - Ponte Vasco da Gama) também se chama A33.

Por outro lado, a A9 (CREL) também se chama IC18.
E por aí adiante.
 
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por tiago_ferreira » 10/9/2009 15:53

Eu moro na Malveira e não sou contra a portagem para a Ericeira por um motivo muito simples: quando a AE foi feita já se sabia que ia ser aquele o preço. Só não sabia disso quem não estava minimamente interessado em saber.
Acho que a autarquia cometeu um enorme erro ao abrir a AE a cobrar apenas 0,60€ fosse qual fosse o percurso realizado. Deviam ter logo aberto a AE com os preços reais, aí já não haveria esta sensação do "aumento" de 350%.

Contudo, sou contra o facto do percurso Venda do Pinheiro->Malveira ser pago (0,30€). Esta parte da A21 nunca foi paga e anteriormente era uma estrada nacional. Ora, transformar uma EN numa AE com portagem, não me parece correcto.
Além disso, e já se nota bem no trânsito, o portajar estes 2 kms vai entupir completamente a estrada Venda do Pinheiro-Venda do Valador-Malveira.
 
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por mais_um » 10/9/2009 15:21

GRFinance Escreveu:Uma EN pode ser de um IP?


Nos primordios sim, pelo menos aparecia nos mapas, se tecnicamente estava correcto não sei, como ja escrevi antes de estar concluida a AE2 até ao algarve, (o IP1 sempre foi entre Valença e Castro Marim) actualmente essa estrada que antes era a ligação principal ao Algarve passou a fazer parte do IC1.

Eu sei que é algo confuso porque inicialmente existiam varias designações, por exemplo tens o IP3, que vai da figueira da foz até à fronteira, perto de chaves. Há uma parte que é auto estrada mas entre coimbra e viseu ainda há bastantes km que não é auto-estrada, em nada se diferencia de uma estrada normal.

Neste momento quase todos os IP correspondem a AE ou vias rapidas, mas à excepções, por exemplo entre Beja e Serpa tens um troço do IP8 que corresponde à EN260, mas mais tarde terá o perfil de via rapida ou auto estrada. Se verificares nos links que deixei tens a evolução do plano rodoviario nacional, está lá as definições.

Depois do PRN estar concluido terás todas as IP's em perfil de autoestrada e via rapida com ou sem separador central.

Mas o que é preciso reter é que uma AE tanto pode estar no IP como num IC, por exemplo, a AE8 faz parte do IC1.

Vai ao google maps e vê o percurso do IP8 entre beja e serpa.
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por Elias » 10/9/2009 15:01

GRFinance Escreveu:Eu entendi tudo o que disseste.

Mas antigamente, um IP era um troço, tal como a AE era um troço. E um IP tinha de cumprir certos critérios de construção para ser considerado como tal. Assim como as AE também têm de cumprir certos critérios para serem consideradas como tal. Foi isto que eu quis dizer.


GRFinance, estás a confundir as coisas.

IP e IC são itinerários, não são tipos de vias.

AE e EN (e já agora EM) são tipos de vias e não itinerários.


Ou seja, tens uma classificação em dois eixos: o tipo de via por um lado e o tipo de itinerário por outro.

Por este motivo, todas as auto-estradas de Portugal têm também um número de IC ou de IP.

Por exemplo, tu podes referir-te à auto-estrada do Norte como AE1 ou como IP1. São designações diferentes para a mesma via, em que uma designa a via em si e outra o itinerário em que está integrada.
 
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por GRFinance » 10/9/2009 14:50

Eu entendi tudo o que disseste.

Mas antigamente, um IP era um troço, tal como a AE era um troço. E um IP tinha de cumprir certos critérios de construção para ser considerado como tal. Assim como as AE também têm de cumprir certos critérios para serem consideradas como tal. Foi isto que eu quis dizer.
 
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por mais_um » 10/9/2009 12:59

GRFinance Escreveu:Caro mais_um, eu percebo a tua questão.

Mas eu não me estou a cingir às denominações das redes viárias em Portugal. Estou sim a dar ênfase à caracterização de um IP versus AE. Um IP tem critérios de construção que não são os mesmos de uma AE. O que não quer dizer que um IP ou IC ou até AE não possam ser considerados uma EN. Pode. Não pode é fugir a esses critérios de construção que eu usei para poder analisar a alternativa semelhante a um AE. Neste caso deveria ser do tipo vias 2x2, por exemplo, para haver comparabilidade com AE.


Continuas a confundir conceitos não há IP versus AE,
assim como não há IC versus AE. Eu sei que muitas pessoas tem essa ideia mas está errado.

NO plano rodoviario portugues foram definidos varios itinerarios, o primeiro e mais importante é o IP1, que é constituido por várias AE. Assim como tens IC constituidos por AE, entendeste?
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Esta gentalha, uma vez alojada no Poder,

por bboniek33 » 10/9/2009 12:53

faz tudo o que pode para por a Classe Media a andar a pee.

Nao seraa caso para um Levantamento Nacional... mas causaraa uma Grande Indignacao.

Tirem-nos tudo: empregos, escola decente, Justica celere e equalitaria, e outras minudencias sociais. Mas NAO toquem no nosso poopoo ! NAO toquem no nosso direito a pisar o alcatrao que, durante 2 decadas, andaamos a espalhar com as verbas da UE.

SENAO... :evil:
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por GRFinance » 10/9/2009 12:49

Elias Escreveu:GRFinance,

Agora estou de saída, por isso não posso responder em detalhe.

Mas deixo aqui uma notícia relacionada com o assunto.
http://aeiou.expresso.pt/nove-auto-estr ... s-=f507569

Depois comentarei o resto dos pontos.

1 abraço,
Elias


Acho que já foi dito bastante aqui que sirva para perceber as posições de cada um.

Essa notícia do Expresso acaba por ir de encontro ao que eu defendo. Principalmente a parte em que os especialistas do IST falam das alternativas à AE, com menores custos e que servem os mesmos propósitos, tal como acontece com as autopistas vs autopistas em Espanha.

Cumps.
 
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por GRFinance » 10/9/2009 12:33

Caro mais_um, eu percebo a tua questão.

Mas eu não me estou a cingir às denominações das redes viárias em Portugal. Estou sim a dar ênfase à caracterização de um IP versus AE. Um IP tem critérios de construção que não são os mesmos de uma AE. O que não quer dizer que um IP ou IC ou até AE não possam ser considerados uma EN. Pode. Não pode é fugir a esses critérios de construção que eu usei para poder analisar a alternativa semelhante a um AE. Neste caso deveria ser do tipo vias 2x2, por exemplo, para haver comparabilidade com AE.
 
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por mais_um » 10/9/2009 12:14

GRFinance Escreveu: Mas poderá ser suficiente para desenvolver a rede do tipo IP ou IC. E esta é, também, uma das temáticas que se pode debater aqui, Há sempre a tendência para se lançarem AE em zonas onde os propósitos poderiam ser atingidos com outro tipo de vias. Esta é uma das principais críticas que faço ao planeamento rodoviário português.


Boas,

Como já expliquei noutro comentário estás a confundir "alhos" com "bugalhos" quando misturas IP, IC e AE.


Há por ai alguma confusão, IP E IC são uma coisa, AE, e EN são outra.

Um IP pode ser constituido por varios tipos de estradas , por exemplo, antes de existir a AE para o algarve, era a EN que fazia parte do IP1, que começa em Valença e termina em Castro Marim, actualmente é constituido por AE1, AE2, AE12, Ponte vasco da Gama, AE3 e parte da AE22

Eu sei que a esmagadora maioria da população desconhece uma coisa chamado plano rodoviario nacional, onde estão traçados os IP (Itinerário principal) e os IC (Itinerário complementar).

Por exemplo, o IC1 é constituido pela AE8, AE17, AE29, AE28, vai de Lisboa a VN de Cerveira e depois começa novamente na marateca e é a EN desde a Marateca até chegar ao ALgarve ( a antiga estrada para o Algarve).


Nota: poderá existir algumas incorreções pois o plano foi sendo actualizado varias vezes, mas penso que perceberam a ideia.


Quem quiser seguir a evolução dos planos desde 1998, deixo aqui o link
http://www.moptc.pt/cs2.asp?idcat=1436
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por Elias » 10/9/2009 12:13

GRFinance,

Agora estou de saída, por isso não posso responder em detalhe.

Mas deixo aqui uma notícia relacionada com o assunto.
http://aeiou.expresso.pt/nove-auto-estr ... s-=f507569

Depois comentarei o resto dos pontos.

1 abraço,
Elias
 
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