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Especial BolsaPt.com: Resultados 2º trimestre BCP
22-7-2003 21:42
O BCP – Banco Comercial Português apresentou uma queda de 34,5 por cento no lucro dos primeiros seis meses do ano, para 210,3 milhões de euros, face ao mesmo período do ano passado. Esta evolução superou as estimativas médias dos analistas.
Esta evolução semestral foi penalizada pelos menos rendimentos de títulos, em 79,4 milhões de euros, pelo reforço das provisões para riscos de créditos em 60,1 milhões de euros, pela redução dos lucros de operacções financeiras em 28,8 milhões de euros e pela amortização adicional para o Fundo de Pensões.
Os resultados não são directamente comparáveis devido à integração integral da participação de 50 por cento do polaco Millenium, da contabilização da Seguros & Pensões pela equivalência patrimonial e pela exclusão da Seguros & Pensões.
No segundo trimestre, o lucro atingiu os 114,7 milhões de euros, mais 20 por cento que no primeiro trimestre. A rendibilidade dos capitais próprios subiu de 17,9 para 18,2 por cento, ainda longe do objectivo de 20 por cento, e a rendibilidade dos activos médios subiu de 0,6 para 0,7 por cento.
O banco beneficiou da recuperação da rendibilidade da Seguros & Pensões e do esforço geral em melhorar a rendibilidade, através da preservação da margem financeira (com o crescimento selectivo do crédito – especialmente hipotecário onde é líder com 30 por cento dos novos contratos –, com o aumento dos proveitos com comissões e com a racionalização dos custos operativos).
A Seguros & Pensões, onde decorre um processo de procura de parceiro, tem reduzido a exposição aos riscos de mercados, diminuído os custos e melhorado a evolução operacional. A aquisição desta unidade em 31 de Março influencia directamente os resultados, com um lucro de 51,1 milhões de euros no segundo trimestre, apesar do prejuízo de 32,2 milhões de euros no total do primeiro semestre.
As mais-valias obtidas pelo banco nos mercados de capitais possibilitaram o reforço das provisões para riscos de crédito, com as dotações para provisões a aumentarem quase 70 por cento para 133,1 milhões de euros. Os indicadores de qualidade de crédito aumentaram signsificativamente. O crédito vencido a mais de 90 dias passou a representar 1,6 por cento do crédito total, menos uma décima que no trimestre anterior. As provisões cobrem 145,2 por cento do crédito vencido, face aos 141,8 por cento do trimestre anterior.
A margem financeira subiu 10 por cento para 731 milhões de euros no primeiro semestre. No segundo trimestre, face ao primeiro, a margem aumentou de 364 para 367,3 milhões de euros, cumprindo o objectivo de preservação da margem financeira, com a taxa de margem operacional a recuar de 2,8 para 2,7 por cento. O rendimento com títulos cresceu para 65,5 milhões de euros, com a apropriação dos resultados da Seguros & Pensões e com os dividendos recebidos com as participações na EDP, Intensa e Friends Provident. As comissões líquidas atingiram os 143,1 milhões de euros, beneficiando dos proveitos com cartões e operações sobre títulos. Os créditos sobre clientes aumentaram de 48.285 para 48.526 milhões de euros. Os recursos sobre clientes recuaram de 50.670 para 50.339 milhões de euros. A instituição beneficiou do aumento do cross selling.
Os custos de transformação desceram ligeiramente de 419,3 para 419,1 milhões de euros, no âmbito do programa de melhoria da eficiência operativa, nomeadamente da medidas de redimensionamento do quadro de trabalhadores. Uma dessas medidas passou pela contratação em outsourcing das infra-estruturas de sistemas de informação. No entanto, os custos estão ainda inflacionados pela expansão internacional, nomeadamente do Banque Privée BCP e do Novabank. Os custos do pessoal recuaram de 218,5 para 216,8 milhões de euros, tendência a ser mantida no futuro, com destaque para a queda de 20,5 por cento no Bank Millenium. Os outros gastos administrativos aumentaram de 149,9 para 151 milhões de euros, com aumentos nos custos de publicidade e outsourcing. O banco pretende reduzir os custos em 6 milhões de euros até ao final do ano, segundo o administrador Magalhães Duarte.
Esta evolução gerou uma melhora do rácio cost-to-income de 60,7 para 56,5 por cento. O rácio de solvabilidade atingiu os 10,7 por cento segundo os critérios do Banco de Portugal e os 11,6 por cento segundo o BIS. O rácio Tier 1 atingiu os 7,2 por cento, nível considerado suficiente e estável pelo presidente executivo, Jardim Gonçaves. Esta evolução foi possível com operações de aumento de capital, operações de securitização e venda de imóveis (que garantiram mais-valias de 85 milhões de euros, com objectivo de 400 milhões de euros nos próximos dois anos).
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22-7-2003 21:42
O BCP – Banco Comercial Português apresentou uma queda de 34,5 por cento no lucro dos primeiros seis meses do ano, para 210,3 milhões de euros, face ao mesmo período do ano passado. Esta evolução superou as estimativas médias dos analistas.
Esta evolução semestral foi penalizada pelos menos rendimentos de títulos, em 79,4 milhões de euros, pelo reforço das provisões para riscos de créditos em 60,1 milhões de euros, pela redução dos lucros de operacções financeiras em 28,8 milhões de euros e pela amortização adicional para o Fundo de Pensões.
Os resultados não são directamente comparáveis devido à integração integral da participação de 50 por cento do polaco Millenium, da contabilização da Seguros & Pensões pela equivalência patrimonial e pela exclusão da Seguros & Pensões.
No segundo trimestre, o lucro atingiu os 114,7 milhões de euros, mais 20 por cento que no primeiro trimestre. A rendibilidade dos capitais próprios subiu de 17,9 para 18,2 por cento, ainda longe do objectivo de 20 por cento, e a rendibilidade dos activos médios subiu de 0,6 para 0,7 por cento.
O banco beneficiou da recuperação da rendibilidade da Seguros & Pensões e do esforço geral em melhorar a rendibilidade, através da preservação da margem financeira (com o crescimento selectivo do crédito – especialmente hipotecário onde é líder com 30 por cento dos novos contratos –, com o aumento dos proveitos com comissões e com a racionalização dos custos operativos).
A Seguros & Pensões, onde decorre um processo de procura de parceiro, tem reduzido a exposição aos riscos de mercados, diminuído os custos e melhorado a evolução operacional. A aquisição desta unidade em 31 de Março influencia directamente os resultados, com um lucro de 51,1 milhões de euros no segundo trimestre, apesar do prejuízo de 32,2 milhões de euros no total do primeiro semestre.
As mais-valias obtidas pelo banco nos mercados de capitais possibilitaram o reforço das provisões para riscos de crédito, com as dotações para provisões a aumentarem quase 70 por cento para 133,1 milhões de euros. Os indicadores de qualidade de crédito aumentaram signsificativamente. O crédito vencido a mais de 90 dias passou a representar 1,6 por cento do crédito total, menos uma décima que no trimestre anterior. As provisões cobrem 145,2 por cento do crédito vencido, face aos 141,8 por cento do trimestre anterior.
A margem financeira subiu 10 por cento para 731 milhões de euros no primeiro semestre. No segundo trimestre, face ao primeiro, a margem aumentou de 364 para 367,3 milhões de euros, cumprindo o objectivo de preservação da margem financeira, com a taxa de margem operacional a recuar de 2,8 para 2,7 por cento. O rendimento com títulos cresceu para 65,5 milhões de euros, com a apropriação dos resultados da Seguros & Pensões e com os dividendos recebidos com as participações na EDP, Intensa e Friends Provident. As comissões líquidas atingiram os 143,1 milhões de euros, beneficiando dos proveitos com cartões e operações sobre títulos. Os créditos sobre clientes aumentaram de 48.285 para 48.526 milhões de euros. Os recursos sobre clientes recuaram de 50.670 para 50.339 milhões de euros. A instituição beneficiou do aumento do cross selling.
Os custos de transformação desceram ligeiramente de 419,3 para 419,1 milhões de euros, no âmbito do programa de melhoria da eficiência operativa, nomeadamente da medidas de redimensionamento do quadro de trabalhadores. Uma dessas medidas passou pela contratação em outsourcing das infra-estruturas de sistemas de informação. No entanto, os custos estão ainda inflacionados pela expansão internacional, nomeadamente do Banque Privée BCP e do Novabank. Os custos do pessoal recuaram de 218,5 para 216,8 milhões de euros, tendência a ser mantida no futuro, com destaque para a queda de 20,5 por cento no Bank Millenium. Os outros gastos administrativos aumentaram de 149,9 para 151 milhões de euros, com aumentos nos custos de publicidade e outsourcing. O banco pretende reduzir os custos em 6 milhões de euros até ao final do ano, segundo o administrador Magalhães Duarte.
Esta evolução gerou uma melhora do rácio cost-to-income de 60,7 para 56,5 por cento. O rácio de solvabilidade atingiu os 10,7 por cento segundo os critérios do Banco de Portugal e os 11,6 por cento segundo o BIS. O rácio Tier 1 atingiu os 7,2 por cento, nível considerado suficiente e estável pelo presidente executivo, Jardim Gonçaves. Esta evolução foi possível com operações de aumento de capital, operações de securitização e venda de imóveis (que garantiram mais-valias de 85 milhões de euros, com objectivo de 400 milhões de euros nos próximos dois anos).
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