Off topic - Incentivo à natalidade
Mares Escreveu:É ter uma taxa de natalidade mais próxima da taxa de reposição (2,1 filhos por casal). Ter crianças e jovens é ter um país com futuro!
Mas essa história da taxa de reposição é uma falácia, por dois motivos:
1 - porque raio é que a população não pode diminuir? porque é que temos de garantir a taxa de reposição?
2 - numa aldeia global como aquela em que vivemos hoje, a falta de mão-de-obra resolve-se muito facilmente com recurso à imigração; basta abolir as barreiras à entrada de mão-de-obra e tudo se resolve.
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Mares: entao mas é assim?.... achas que alguém vai fazer filhos por decreto?... mesmos com incentivos.. por acaso nós alguma vez vamos poder de abandonar a nossa condição de pais?...e o resto?.... se ouver uam doença?...quem é sofre?... o estado porque deu o incentivo?...e se morrerem?....quem é que sofre?...
Isto não é tão linear assim...atenção... são filhos...são sentimentos..emoções...
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Elias Escreveu:Mares Escreveu:Faz sentido no seguinte:
- Tem alguns que podem e não tem (ou não querem).
- Tem muitos que querem e não podem.Elias Escreveu:Dentro dos que não podem, há os que não podem por razões médicas / biológicas e há os que não "podem" por razões económicas (mas estes deveriam incluir-se nos que não querem, dado que para todos os efeitos se trata de uma opção).
- Opção? Acho que os casais neste caso não considerem uma opção mais sim uma imposição.Mares Escreveu:Como dar a possibilidade aos que querem e não podem?
- Desonerar os custos em terem-se filhos.
- Dar incentivos aos jovens casais.
Os casais tendo "condições favoráveis", não colocariam isso como impedimento (o que continuo achando ser uma justificação pobre).
Então, incentivar a natalidade passa por medidas concretas, cativando os que "querem e não podem". Isso deverá partir do Estado.
Concordas?Elias Escreveu:Depende.
Primeiro, de que incentivos estamos a falar?
Segundo, qual é o objectivo de promover a natalidade: o de gerar contribuintes ou o de gerar desempregados?
-Por exemplo: O custo de 1 filho devería ser assegurado num valor percentual pelo Estado. Devería ser Lei. Bastava isso para desafogar os casais e incentivar a natalidade. É esse o assunto deste tópico.
- "gerar contribuintes ou o de gerar desempregados?"... Não sejas tão pessimista.
Eu acho que é mais simples que isso... É ter uma taxa de natalidade mais próxima da taxa de reposição (2,1 filhos por casal). Ter crianças e jovens é ter um país com futuro!
Mares Escreveu:Faz sentido no seguinte:
- Tem alguns que podem e não tem (ou não querem).
- Tem muitos que querem e não podem.
Dentro dos que não podem, há os que não podem por razões médicas / biológicas e há os que não "podem" por razões económicas (mas estes deveriam incluir-se nos que não querem, dado que para todos os efeitos se trata de uma opção).
Mares Escreveu:Como dar a possibilidade aos que querem e não podem?
- Desonerar os custos em terem-se filhos.
- Dar incentivos aos jovens casais.
Os casais tendo "condições favoráveis", não colocariam isso como impedimento (o que continuo achando ser uma justificação pobre).
Então, incentivar a natalidade passa por medidas concretas, cativando os que "querem e não podem". Isso deverá partir do Estado.
Concordas?
Depende.
Primeiro, de que incentivos estamos a falar?
Segundo, qual é o objectivo de promover a natalidade: o de gerar contribuintes ou o de gerar desempregados?
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Elias Escreveu:Mares Escreveu:Por isso mesmo questiono " Será que não existem muitos casais que terão condições suficientes para terem mais filhos e simplesmente não têem?"
Ok, já percebi o contexto da pergunta.
Fica por definir o que são condições suficientes, aliás tu próprio referiste atrás "Misturarmos o nascimento de crianças com questões economicas é empobrecermos o acto de gerar uma criança." por isso nessa linha de pensamento a questão das "condições suficientes" não faz lá muito sentido, ou faz?
Faz sentido no seguinte:
- Tem alguns que podem e não tem (ou não querem).
- Tem muitos que querem e não podem.
Como dar a possibilidade aos que querem e não podem?
- Desonerar os custos em terem-se filhos.
- Dar incentivos aos jovens casais.
Os casais tendo "condições favoráveis", não colocariam isso como impedimento (o que continuo achando ser uma justificação pobre).
Então, incentivar a natalidade passa por medidas concretas, cativando os que "querem e não podem". Isso deverá partir do Estado.
Concordas?
Mares Escreveu:Por isso mesmo questiono " Será que não existem muitos casais que terão condições suficientes para terem mais filhos e simplesmente não têem?"
Ok, já percebi o contexto da pergunta.
Fica por definir o que são condições suficientes, aliás tu próprio referiste atrás "Misturarmos o nascimento de crianças com questões economicas é empobrecermos o acto de gerar uma criança." por isso nessa linha de pensamento a questão das "condições suficientes" não faz lá muito sentido, ou faz?
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Elias Escreveu:Mares Escreveu: Será que não existem muitos casais que terão condições suficientes para terem mais filhos e simplesmente não têem?
Há cada vez mais casais que optam por não ter filhos. Ter filhos deve ser visto como uma opção e não como uma obrigação, certo?
Nem por decreto...como referí no post anterior.
Mares Escreveu:Ontem assisti ao programa "30 minutos" na RTP1. Apareçeram vários casos de jovens que "sobrevivem" pois Portugal não lhes dá condições para vingarem.
Essas notícias fazem-me sempre alguma confusão. Há 50 anos vivia-se muito pior, não havia apoios do Estado e no entanto nascia muito mais gente.[/quote]
Por isso mesmo questiono " Será que não existem muitos casais que terão condições suficientes para terem mais filhos e simplesmente não têem?"
Mares Escreveu:Será que não existem muitos casais que terão condições suficientes para terem mais filhos e simplesmente não têem?
Há cada vez mais casais que optam por não ter filhos. Ter filhos deve ser visto como uma opção e não como uma obrigação, certo?
Mares Escreveu:Ontem assisti ao programa "30 minutos" na RTP1. Apareçeram vários casos de jovens que "sobrevivem" pois Portugal não lhes dá condições para vingarem.
Essas notícias fazem-me sempre alguma confusão. Há 50 anos vivia-se muito pior, não havia apoios do Estado e no entanto nascia muito mais gente.
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Elias Escreveu:Mares a notícia apresenta a frieza dos números.
Quanto à questão dos incentivos, eu inverto a questão: queremos que nasçam mais crianças exactamente para quê? Para gerar mais contribuintes para ajudar a sustentar um modelo de estado social que já se provou estar falido?
Elias,
a notícia não reporta a nenhum incentivo à natalidade, mas demonstra a "miséria em números", consequência de um contínuo desinvestimento aos casais jovens. Por isso mesmo tentei desanuviar o tom dramático da notícia.
Relativamente aos teus comentários poderei dizer o seguinte:
- Ter filhos é uma aspiração "nobre" de cada casal.
- O nascimento de crianças não vêm por decreto.
- Misturarmos o nascimento de crianças com questões economicas é empobrecermos o acto de gerar uma criança.
É evidente que as pessoas pensam nas condições que poderão ofereçer aos filhos, isso antes de os têr. Mas será que é completamente verdade isso? Será que não existem muitos casais que terão condições suficientes para terem mais filhos e simplesmente não têem?
Relativamente ao "modelo de estado social que já se provou estar falido", sabemos que não são as crianças que levam à falência deste modelo de estado social. O que se pode concluír é precisamente o contrário: que o modelo de estado social vigente, provadamente insustentável e falído, desincentiva à natalidade, levando mesmo à destruição do próprio Estado.
Ontem assisti ao programa "30 minutos" na RTP1. Apareçeram vários casos de jovens que
"sobrevivem" pois Portugal não lhes dá condições para vingarem. Um dos participantes disse "é uma geração perdida". Se esses jovens não tem lugar neste Estado, evidentemente que não terão condições para preservar um modelo económico saudável.
Políticas contraprodecendes, não ajudam a revertêr este quadro, por exemplo: Serem retirarmos uns míseros euros no abono de família, considerar-se que as crianças são um custo ao Estado (cobrando taxas pelos serviços), se a defesa das crianças fôr somente no aumento do IVA no "leitinho com chocolate", se o Estado desonera quem pode pagar em detrimento dos que tem menos recursos (normalmente os mais jovens em início da vida activa), se a população mais jovem (na fase de casar e ter filhos) não vê perspectivas de emprego e estabilidade, etc, etc...
Pergunto, como será essa notícia daqui a 10 ou 20 anos?
Abraço,
Mares.
Elias Escreveu:Mares a notícia apresenta a frieza dos números.
Quanto à questão dos incentivos, eu inverto a questão: queremos que nasçam mais crianças exactamente para quê? Para gerar mais contribuintes para ajudar a sustentar um modelo de estado social que já se provou estar falido?
O incentivo á natalidade só terá efeitos práticos e positivos, quando as pessoas se sentirem felizes... até lá.... nada feito
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Mares a notícia apresenta a frieza dos números.
Quanto à questão dos incentivos, eu inverto a questão: queremos que nasçam mais crianças exactamente para quê? Para gerar mais contribuintes para ajudar a sustentar um modelo de estado social que já se provou estar falido?
Quanto à questão dos incentivos, eu inverto a questão: queremos que nasçam mais crianças exactamente para quê? Para gerar mais contribuintes para ajudar a sustentar um modelo de estado social que já se provou estar falido?
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Elias Escreveu:Portugal tem população mais envelhecida e mais endividada
29 dezembro '10
rtp.pt
Portugal tem população mais envelhecida e mais endividada
Pela primeira vez registaram-se menos de 100 mil nascimentos num ano em Portugal. Apesar disso, em 2009, Portugal viu aumentar a sua população residente que envelheceu, viu aumentar o número de desempregados e consequentemente o número de endividados. A luta contra o abandono escolar está, no entanto, a ganhar terreno.
Problema que se acentuou nesta primeira década do século XXI foi o dos nascimentos. Tendo como comparação o ano de 2008, em 2009 houve menos de 5103 nascimentos. Este decréscimo traduz-se por uma redução de 4,9% de nados-vivos de mães que residem em território nacional.
Dos 104.594 nascimentos registados no ano de 2008, quedou-se para os 99.491 no ano de 2009, o que mais uma vez se traduziu “numa nova redução da taxa bruta de natalidade que se situa agora nos 9,4 nados – vivos por cada mil habitantes”.
Em contrapartida, o índice de envelhecimento – que mede o número de indivíduos com mais de 65 anos por cada cem habitantes – cresceu. Dos 115 em 2008 passaram a 118 em 2009.
População residente aumentou graças à imigração
O aumento da população foi muito ligeiro mas em 2009 a população residente em Portugal aumentou. "A população residente em Portugal, em 31 de Dezembro de 2009, foi estimada em 10.637.700 de indivíduos, dos quais cerca de 52 por cento eram mulheres. Comparativamente com as estimativas para o mesmo período de 2008, verificou-se um acréscimo de 10 463 indivíduos".
É o que revelam os indicadores sociais hoje tornados públicos pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
O aumento foi ligeiro e representou um aumento efectivo de 0,1%, apontando o INE o saldo positivo migratório como razão para a evolução positiva deste indicador. A taxa de crescimento migratório foi de 0,14% contra os apenas 0,9% em 2008. Já o saldo natural registou um decréscimo de 4.943 indivíduos o que se traduziu num crescimento negativo de -0,05%.
Diminuem os casamentos e o número de filhos
Os portugueses estão por outro a casar-se menos. Optam por outras formas de constituição de família nomeadamente a união de facto. O número de casamentos diminuiu 6,6% em 2009 quando comparado com igual índice de 2008.
O casamento é uma instituição em crise, dizem alguns, e os números parecem confirmá-lo. Entre 2003 e 2008 o número de casamentos diminuiu 24,8 por cento. Os que se casam, fazem-no cada vez mais tarde. Entre os homens a idade para fazer essa opção passou dos 28,4 anos de idade para os 30,2, enquanto nas mulheres passou dos 26,8 para os 28,6 anos de idade.
As famílias optaram por outro lado por ter menos filhos. Sinais da crise eventualmente, é a redução do número de famílias com mais de um filho.
Numa análise da estrutura das famílias com base no número de filhos constata-se que a proporção de famílias com um filho aumenta, passando de 31,3 por cento, em 2008, para 32,2 por cento, em 2009; em detrimento das famílias com dois ou três filhos, que perderam respectivamente, 0,7 e 0,2 pontos percentuais", revela o relatório do INE.
Luta contra o abandono escolar ganha terreno
Índice que mostra uma inversão da tendência é o do abandono escolar. Foi uma área onde a políticas governamentais e as campanhas de apoio e incentivo deram resultados palpáveis. Entre 2003 e 2008 a tendência de abandono escolar diminuiu e essa tendência manteve-se no ano de 2009.
Entre 2003 e 2009 "verificou-se que a taxa de abandono precoce de educação e formação de 2009 (31,2 por cento), quando comparada com a de 2003, apresentou uma diminuição de 10 pontos percentuais" pode ler-se no relatório hoje tornado público pelo INE.
A proporção de jovens entre 18 e 24 anos que concluíram no máximo o 3º ciclo do ensino básico e não se encontram em educação ou formação (abandono precoce da educação ou formação baixou para 31,2 por cento, contra os 35,4 por cento em 2008.
"Por outro lado, as taxas reais de escolarização, isto é, a relação entre o número de alunos matriculados nos referidos níveis de ensino (básico e secundário), em idade normal de frequência desses níveis, foram perto de 87 por cento e de 68 por cento, respectivamente", adianta o INE.
Cada vez mais endividados
Indicadores que não nos podem deixar satisfeitos são os económicos. De acordo com o estudo hoje conhecido são cada vez mais os portugueses que têm pagamentos de rendas ou encargos em atraso. O seu número foi significativo. 8,7 por cento em 2009 em relação aos 6,4 de 2008.
Em 2009, o endividamento de particulares, em percentagem do rendimento disponível, atingiu os 137,7 por cento, quando em 2008 era de 134,8 por cento.
O consumo das famílias inverteu a tendência dos primeiros anos do novo século e teve uma queda em 2008 tudo levando a crer que foi a crise despoletada em finais de 2007 início de 2008 o grande causador.
Se no período compreendido entre 2003 e 2008 o consumo aumentou em 23,3% e a poupança bruta cresceu 25,7%, em 2008 houve, pelo contrário, um decréscimo de 3,3 por cento no consumo final das famílias.
Área sensível dos indicadores sociais, o desemprego também aumentou no nosso país.
o INE salienta que em 2009 o número de pessoas empregadas diminuiu 2,8 por cento em relação ao ano anterior, havendo também um decréscimo do número de horas habitualmente trabalhadas e um consequente aumento da taxa de desemprego.
Elias,
essa notícia ainda desincentiva mais a natalidade em Portugal...
O incentivo à natalidade deverá passar por mensagens simples, claras e ilustrativas.
Deixo em anexo uma possivel mensagem de "incentivo" à natalidade".
Abraço,
Mares.
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Portugal tem população mais envelhecida e mais endividada
29 dezembro '10
rtp.pt
Portugal tem população mais envelhecida e mais endividada
Pela primeira vez registaram-se menos de 100 mil nascimentos num ano em Portugal. Apesar disso, em 2009, Portugal viu aumentar a sua população residente que envelheceu, viu aumentar o número de desempregados e consequentemente o número de endividados. A luta contra o abandono escolar está, no entanto, a ganhar terreno.
Problema que se acentuou nesta primeira década do século XXI foi o dos nascimentos. Tendo como comparação o ano de 2008, em 2009 houve menos de 5103 nascimentos. Este decréscimo traduz-se por uma redução de 4,9% de nados-vivos de mães que residem em território nacional.
Dos 104.594 nascimentos registados no ano de 2008, quedou-se para os 99.491 no ano de 2009, o que mais uma vez se traduziu “numa nova redução da taxa bruta de natalidade que se situa agora nos 9,4 nados – vivos por cada mil habitantes”.
Em contrapartida, o índice de envelhecimento – que mede o número de indivíduos com mais de 65 anos por cada cem habitantes – cresceu. Dos 115 em 2008 passaram a 118 em 2009.
População residente aumentou graças à imigração
O aumento da população foi muito ligeiro mas em 2009 a população residente em Portugal aumentou. "A população residente em Portugal, em 31 de Dezembro de 2009, foi estimada em 10.637.700 de indivíduos, dos quais cerca de 52 por cento eram mulheres. Comparativamente com as estimativas para o mesmo período de 2008, verificou-se um acréscimo de 10 463 indivíduos".
É o que revelam os indicadores sociais hoje tornados públicos pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
O aumento foi ligeiro e representou um aumento efectivo de 0,1%, apontando o INE o saldo positivo migratório como razão para a evolução positiva deste indicador. A taxa de crescimento migratório foi de 0,14% contra os apenas 0,9% em 2008. Já o saldo natural registou um decréscimo de 4.943 indivíduos o que se traduziu num crescimento negativo de -0,05%.
Diminuem os casamentos e o número de filhos
Os portugueses estão por outro a casar-se menos. Optam por outras formas de constituição de família nomeadamente a união de facto. O número de casamentos diminuiu 6,6% em 2009 quando comparado com igual índice de 2008.
O casamento é uma instituição em crise, dizem alguns, e os números parecem confirmá-lo. Entre 2003 e 2008 o número de casamentos diminuiu 24,8 por cento. Os que se casam, fazem-no cada vez mais tarde. Entre os homens a idade para fazer essa opção passou dos 28,4 anos de idade para os 30,2, enquanto nas mulheres passou dos 26,8 para os 28,6 anos de idade.
As famílias optaram por outro lado por ter menos filhos. Sinais da crise eventualmente, é a redução do número de famílias com mais de um filho.
Numa análise da estrutura das famílias com base no número de filhos constata-se que a proporção de famílias com um filho aumenta, passando de 31,3 por cento, em 2008, para 32,2 por cento, em 2009; em detrimento das famílias com dois ou três filhos, que perderam respectivamente, 0,7 e 0,2 pontos percentuais", revela o relatório do INE.
Luta contra o abandono escolar ganha terreno
Índice que mostra uma inversão da tendência é o do abandono escolar. Foi uma área onde a políticas governamentais e as campanhas de apoio e incentivo deram resultados palpáveis. Entre 2003 e 2008 a tendência de abandono escolar diminuiu e essa tendência manteve-se no ano de 2009.
Entre 2003 e 2009 "verificou-se que a taxa de abandono precoce de educação e formação de 2009 (31,2 por cento), quando comparada com a de 2003, apresentou uma diminuição de 10 pontos percentuais" pode ler-se no relatório hoje tornado público pelo INE.
A proporção de jovens entre 18 e 24 anos que concluíram no máximo o 3º ciclo do ensino básico e não se encontram em educação ou formação (abandono precoce da educação ou formação baixou para 31,2 por cento, contra os 35,4 por cento em 2008.
"Por outro lado, as taxas reais de escolarização, isto é, a relação entre o número de alunos matriculados nos referidos níveis de ensino (básico e secundário), em idade normal de frequência desses níveis, foram perto de 87 por cento e de 68 por cento, respectivamente", adianta o INE.
Cada vez mais endividados
Indicadores que não nos podem deixar satisfeitos são os económicos. De acordo com o estudo hoje conhecido são cada vez mais os portugueses que têm pagamentos de rendas ou encargos em atraso. O seu número foi significativo. 8,7 por cento em 2009 em relação aos 6,4 de 2008.
Em 2009, o endividamento de particulares, em percentagem do rendimento disponível, atingiu os 137,7 por cento, quando em 2008 era de 134,8 por cento.
O consumo das famílias inverteu a tendência dos primeiros anos do novo século e teve uma queda em 2008 tudo levando a crer que foi a crise despoletada em finais de 2007 início de 2008 o grande causador.
Se no período compreendido entre 2003 e 2008 o consumo aumentou em 23,3% e a poupança bruta cresceu 25,7%, em 2008 houve, pelo contrário, um decréscimo de 3,3 por cento no consumo final das famílias.
Área sensível dos indicadores sociais, o desemprego também aumentou no nosso país.
o INE salienta que em 2009 o número de pessoas empregadas diminuiu 2,8 por cento em relação ao ano anterior, havendo também um decréscimo do número de horas habitualmente trabalhadas e um consequente aumento da taxa de desemprego.
29 dezembro '10
rtp.pt
Portugal tem população mais envelhecida e mais endividada
Pela primeira vez registaram-se menos de 100 mil nascimentos num ano em Portugal. Apesar disso, em 2009, Portugal viu aumentar a sua população residente que envelheceu, viu aumentar o número de desempregados e consequentemente o número de endividados. A luta contra o abandono escolar está, no entanto, a ganhar terreno.
Problema que se acentuou nesta primeira década do século XXI foi o dos nascimentos. Tendo como comparação o ano de 2008, em 2009 houve menos de 5103 nascimentos. Este decréscimo traduz-se por uma redução de 4,9% de nados-vivos de mães que residem em território nacional.
Dos 104.594 nascimentos registados no ano de 2008, quedou-se para os 99.491 no ano de 2009, o que mais uma vez se traduziu “numa nova redução da taxa bruta de natalidade que se situa agora nos 9,4 nados – vivos por cada mil habitantes”.
Em contrapartida, o índice de envelhecimento – que mede o número de indivíduos com mais de 65 anos por cada cem habitantes – cresceu. Dos 115 em 2008 passaram a 118 em 2009.
População residente aumentou graças à imigração
O aumento da população foi muito ligeiro mas em 2009 a população residente em Portugal aumentou. "A população residente em Portugal, em 31 de Dezembro de 2009, foi estimada em 10.637.700 de indivíduos, dos quais cerca de 52 por cento eram mulheres. Comparativamente com as estimativas para o mesmo período de 2008, verificou-se um acréscimo de 10 463 indivíduos".
É o que revelam os indicadores sociais hoje tornados públicos pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
O aumento foi ligeiro e representou um aumento efectivo de 0,1%, apontando o INE o saldo positivo migratório como razão para a evolução positiva deste indicador. A taxa de crescimento migratório foi de 0,14% contra os apenas 0,9% em 2008. Já o saldo natural registou um decréscimo de 4.943 indivíduos o que se traduziu num crescimento negativo de -0,05%.
Diminuem os casamentos e o número de filhos
Os portugueses estão por outro a casar-se menos. Optam por outras formas de constituição de família nomeadamente a união de facto. O número de casamentos diminuiu 6,6% em 2009 quando comparado com igual índice de 2008.
O casamento é uma instituição em crise, dizem alguns, e os números parecem confirmá-lo. Entre 2003 e 2008 o número de casamentos diminuiu 24,8 por cento. Os que se casam, fazem-no cada vez mais tarde. Entre os homens a idade para fazer essa opção passou dos 28,4 anos de idade para os 30,2, enquanto nas mulheres passou dos 26,8 para os 28,6 anos de idade.
As famílias optaram por outro lado por ter menos filhos. Sinais da crise eventualmente, é a redução do número de famílias com mais de um filho.
Numa análise da estrutura das famílias com base no número de filhos constata-se que a proporção de famílias com um filho aumenta, passando de 31,3 por cento, em 2008, para 32,2 por cento, em 2009; em detrimento das famílias com dois ou três filhos, que perderam respectivamente, 0,7 e 0,2 pontos percentuais", revela o relatório do INE.
Luta contra o abandono escolar ganha terreno
Índice que mostra uma inversão da tendência é o do abandono escolar. Foi uma área onde a políticas governamentais e as campanhas de apoio e incentivo deram resultados palpáveis. Entre 2003 e 2008 a tendência de abandono escolar diminuiu e essa tendência manteve-se no ano de 2009.
Entre 2003 e 2009 "verificou-se que a taxa de abandono precoce de educação e formação de 2009 (31,2 por cento), quando comparada com a de 2003, apresentou uma diminuição de 10 pontos percentuais" pode ler-se no relatório hoje tornado público pelo INE.
A proporção de jovens entre 18 e 24 anos que concluíram no máximo o 3º ciclo do ensino básico e não se encontram em educação ou formação (abandono precoce da educação ou formação baixou para 31,2 por cento, contra os 35,4 por cento em 2008.
"Por outro lado, as taxas reais de escolarização, isto é, a relação entre o número de alunos matriculados nos referidos níveis de ensino (básico e secundário), em idade normal de frequência desses níveis, foram perto de 87 por cento e de 68 por cento, respectivamente", adianta o INE.
Cada vez mais endividados
Indicadores que não nos podem deixar satisfeitos são os económicos. De acordo com o estudo hoje conhecido são cada vez mais os portugueses que têm pagamentos de rendas ou encargos em atraso. O seu número foi significativo. 8,7 por cento em 2009 em relação aos 6,4 de 2008.
Em 2009, o endividamento de particulares, em percentagem do rendimento disponível, atingiu os 137,7 por cento, quando em 2008 era de 134,8 por cento.
O consumo das famílias inverteu a tendência dos primeiros anos do novo século e teve uma queda em 2008 tudo levando a crer que foi a crise despoletada em finais de 2007 início de 2008 o grande causador.
Se no período compreendido entre 2003 e 2008 o consumo aumentou em 23,3% e a poupança bruta cresceu 25,7%, em 2008 houve, pelo contrário, um decréscimo de 3,3 por cento no consumo final das famílias.
Área sensível dos indicadores sociais, o desemprego também aumentou no nosso país.
o INE salienta que em 2009 o número de pessoas empregadas diminuiu 2,8 por cento em relação ao ano anterior, havendo também um decréscimo do número de horas habitualmente trabalhadas e um consequente aumento da taxa de desemprego.
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E quem é que disse que não há muios casais da classe média que poderia aproveitar a situação. Em nenhum país civilizado que conheço as mães trabalham tanto como em Portugal, algumas gostariam de ser mães a tempo inteiro e só não o fazem porque precisam de trabalhar, desculpem lá vocês não estam a falar da classe média mas sim da classe alta, se não expliquem afinal quem é que está dentro da classe média? Não será a maioria dos portugueses. E não sei porque o espanto são vários os países europeus que subsidiam as mães para ficarem em casa a ter e educar os filhos.
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ul Escreveu:Como é possível alguém escrever isto. Não leu um trabalho sobre a demografia em Inglaterra entre o século XXIII ao XVIII.
Pagando vai favorecer a descendência dos que tem menos sucesso na sociedade . Seria mais lógico aplicar multas para quem não tem filhos como Roma, antes da queda do império .
Há países onde mulheres e casais ganham a vida fazendo filhos ,são crianças criadas ao abandono
Um governo responsável criava condições para que a classe media possa ter filhos , estes serão educados com o dinheiro dos paisfafite Escreveu:Eu acho este incentivo ridículo, e o estado devia deixar-se destas gracinhas e tratar do assunto seriamente, porque quer queiramos quer não é efectivamente um problema sério.
Eu á muito que tenho uma opinião definida para o assunto e que passa por incentivar as mulheres a terem filhos e para isso devia num periodo de cerca de dez anos (os mais férteis na mulher), todas as mulheres que tivessem um filho com a idade minima de 3 anos deveriam receber um ordenado igual ao salário minimo nacional, ora isto quer dizer que neste prazo poderiam ter 3 filhos. Resolvia dois problemas, o da natalidade e o do desemprego, e assim como assim em vez de receberem o subsidio de desemprego receberiam o incentivo á natalidade. ficando em casa durante este tempo deixariam naturalmente lugar para todas aquelas que depois de passar este periodo entrariam no mescado de trabalho.
Completamente de acordo, regar os problemas com dinheiro não os vai resolver, antes pelo contrário.
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
Turney Duff
Como é possível alguém escrever isto. Não leu um trabalho sobre a demografia em Inglaterra entre o século XXIII ao XVIII.
Pagando vai favorecer a descendência dos que tem menos sucesso na sociedade . Seria mais lógico aplicar multas para quem não tem filhos como Roma, antes da queda do império .
Há países onde mulheres e casais ganham a vida fazendo filhos ,são crianças criadas ao abandono
Um governo responsável criava condições para que a classe media possa ter filhos , estes serão educados com o dinheiro dos pais
Pagando vai favorecer a descendência dos que tem menos sucesso na sociedade . Seria mais lógico aplicar multas para quem não tem filhos como Roma, antes da queda do império .
Há países onde mulheres e casais ganham a vida fazendo filhos ,são crianças criadas ao abandono
Um governo responsável criava condições para que a classe media possa ter filhos , estes serão educados com o dinheiro dos pais
fafite Escreveu:Eu acho este incentivo ridículo, e o estado devia deixar-se destas gracinhas e tratar do assunto seriamente, porque quer queiramos quer não é efectivamente um problema sério.
Eu á muito que tenho uma opinião definida para o assunto e que passa por incentivar as mulheres a terem filhos e para isso devia num periodo de cerca de dez anos (os mais férteis na mulher), todas as mulheres que tivessem um filho com a idade minima de 3 anos deveriam receber um ordenado igual ao salário minimo nacional, ora isto quer dizer que neste prazo poderiam ter 3 filhos. Resolvia dois problemas, o da natalidade e o do desemprego, e assim como assim em vez de receberem o subsidio de desemprego receberiam o incentivo á natalidade. ficando em casa durante este tempo deixariam naturalmente lugar para todas aquelas que depois de passar este periodo entrariam no mescado de trabalho.
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Eu acho este incentivo ridículo, e o estado devia deixar-se destas gracinhas e tratar do assunto seriamente, porque quer queiramos quer não é efectivamente um problema sério.
Eu á muito que tenho uma opinião definida para o assunto e que passa por incentivar as mulheres a terem filhos e para isso devia num periodo de cerca de dez anos (os mais férteis na mulher), todas as mulheres que tivessem um filho com a idade minima de 3 anos deveriam receber um ordenado igual ao salário minimo nacional, ora isto quer dizer que neste prazo poderiam ter 3 filhos. Resolvia dois problemas, o da natalidade e o do desemprego, e assim como assim em vez de receberem o subsidio de desemprego receberiam o incentivo á natalidade. ficando em casa durante este tempo deixariam naturalmente lugar para todas aquelas que depois de passar este periodo entrariam no mescado de trabalho.
Eu á muito que tenho uma opinião definida para o assunto e que passa por incentivar as mulheres a terem filhos e para isso devia num periodo de cerca de dez anos (os mais férteis na mulher), todas as mulheres que tivessem um filho com a idade minima de 3 anos deveriam receber um ordenado igual ao salário minimo nacional, ora isto quer dizer que neste prazo poderiam ter 3 filhos. Resolvia dois problemas, o da natalidade e o do desemprego, e assim como assim em vez de receberem o subsidio de desemprego receberiam o incentivo á natalidade. ficando em casa durante este tempo deixariam naturalmente lugar para todas aquelas que depois de passar este periodo entrariam no mescado de trabalho.
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FILHOS: TER OU NÃO TER
Nunca nasceram tão poucas crianças em Portugal.
Feitas as contas 2009 volta a ser um ano negro para a natalidade.
Mas há quem contrarie a tendência. As famílias numerosas.
Esta noite no Linha da Frente, descubra as diferença entre ter uma família com 12 pessoas sentadas à mesa e outra que não quer ouvir falar de filhos.
Uma reportagem da jornalista Teresa Botelheiro, com imagem de Carlos Oliveira e edição de Sara Cravina.
Domingo às 11h55m na RTP-1
http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.p ... 26-09-2010
Nunca nasceram tão poucas crianças em Portugal.
Feitas as contas 2009 volta a ser um ano negro para a natalidade.
Mas há quem contrarie a tendência. As famílias numerosas.
Esta noite no Linha da Frente, descubra as diferença entre ter uma família com 12 pessoas sentadas à mesa e outra que não quer ouvir falar de filhos.
Uma reportagem da jornalista Teresa Botelheiro, com imagem de Carlos Oliveira e edição de Sara Cravina.
Domingo às 11h55m na RTP-1
http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.p ... 26-09-2010
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Entramos na fase do desespero...
O "nosso" Socrates está a ver a vidinha a andar para trás... Por isso a partir de agora vai ser uma medida nova a cada dia que passa...
Engraçado que na Câmara da mesma terra acontece o mesmo... o actual presidente que por acaso tb é do clube do Socras, tá a ver a vida mal parada e a cada dia que passa tem uma iniciativa nova... cada uma com menos pés a cabeça que a outra...
Sinais dos ventos de mudança que aí vêm...
O "nosso" Socrates está a ver a vidinha a andar para trás... Por isso a partir de agora vai ser uma medida nova a cada dia que passa...
Engraçado que na Câmara da mesma terra acontece o mesmo... o actual presidente que por acaso tb é do clube do Socras, tá a ver a vida mal parada e a cada dia que passa tem uma iniciativa nova... cada uma com menos pés a cabeça que a outra...
Sinais dos ventos de mudança que aí vêm...
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Boa tarde
Tenho 3 Filhos e a mim o Estado sempre me deu 0.
Nem abono de Família, pois aqui o desgraçado matou-se a estudar paga impostos que nunca mais acaba, e este Bandido teve a “sorte” de arranjar um emprego onde lhe pagam razoavelmente, vai dai como não me escapo dos impostos IRS jeitoso Abono zero.
Está bem é para quem precisa.
Então os nossos “inteligentes” aquando da criação das tabelas de imposto acham que para quem ganhe mais de 1200 euros, mês, ter um dois ou três filhos é exactamente a mesma coisa.
Depois vem este “esperto” falar em incentivos.
Vai-te curar Socrates.
Tenho 3 Filhos e a mim o Estado sempre me deu 0.
Nem abono de Família, pois aqui o desgraçado matou-se a estudar paga impostos que nunca mais acaba, e este Bandido teve a “sorte” de arranjar um emprego onde lhe pagam razoavelmente, vai dai como não me escapo dos impostos IRS jeitoso Abono zero.
Está bem é para quem precisa.
Então os nossos “inteligentes” aquando da criação das tabelas de imposto acham que para quem ganhe mais de 1200 euros, mês, ter um dois ou três filhos é exactamente a mesma coisa.
Depois vem este “esperto” falar em incentivos.
Vai-te curar Socrates.
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EALM Escreveu:Isto não passa duma transferência de dinheiro do Orçamento do Estado para o balanço da CGD.
Em 2001 nasceram 112.800 crianças.
Se nascerem em 2010 100.000 x 200€ a CGD em 2011 tem
20.000.000 € transferidos do Orçamento, que ficarão lá obrigatoriamente até 2028. Realmente será uma ajuda aos jovens ou à CGD ???!!

"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
EALM Escreveu:mais_um Escreveu:LCTN Escreveu:Na linha do que aqui tem sido dito, não sou apoiante desta medida. Quem é que vai ter um filho só por o estado dar 200€?ainda por cima só o puto os pode levantar aos 18 anos. É que para mim a palavra incentivo é algo que nos leva a fazer uma coisa que sem o incentivo seria menos apetecível fazer. Não tou as pessoas a pensar em ter filhos por o estado dar 200€.
Cumps.
Parece-me que o unico que leu e percebeu o alcance do que se pretende atingir com esta proposta foi o Marco António (ja sei o que estão a pensar, estou a passar graxa aos administradores do forum...), apercebi-me disso hoje em conversa com 2 colegas e depois fui confirmar e realmente o que está proposto e justifica a proposta, passo a citar:
a) Criar a Conta Poupança-Futuro, a favor de cada criança por ocasião do seu nascimento, destinada a incentivar: I) a conclusão dos estudos obrigatórios; II) a criação de hábitos de poupança; III) o início de novos projecto na vida dos jovens e iv) a natalidade. A Conta é aberta com um depósito inicial a cargo do Estado, pode ser reforçada com outros depósitos e beneficiará de um regime fiscal favorável, de modo a incentivar a poupança. A Conta será mobilizável pelo jovem titular no final dos seus estudos obrigatórios;
Não vejo outro objectivo que se consiga com esta medida do que o "a criação de hábitos de poupança", já que não vejo maneira de atingir os restantes, especialmente a natalidade, como já foi escrito aqui.
Tu próprio te respondeste neste post.
Transferir 200€ do Estado para um banco e ficar lá parado durante 18 anos favorece mais quem? O particular ou o Banco que recebe esses fundos?
EALM Escreveu:Isto não passa duma transferência de dinheiro do Orçamento do Estado para o balanço da CGD
A minha pergunta foi clara, de onde retiras esta conclusão?
O tempo que o dinheiro está imobilizado é irrelevante, há pessoas que fazem PPR e só recebem o dinheiro passado mais de 18 anos, como sabes os bancos também remuneram melhor este tipo de depositos, basta consultares qualquer site bancário, é uma relação estritamente comercial em quem entra com valor inicial é o Estado, já agora não sei se repararam mas a noticia refere que:
"Este tipo de iniciativa já existe noutros países da União Europeia"
A ser verdade parece-me que não estamos sós nesta transferencia de dinheiro do Estado para Bancos, refiro isto apenas porque há muita boa gente que gosta de utilizar como padrão o que se faz noutros paises para criticar o que se faz cá neste cantinho à beira mar plantado.
E para o caso de teres duvidas, afirmo que não sou a favor desta medida, não pelo facto de supostamente favorecer mais os bancos mas sim pelo facto que duvido que se consiga atingir os objectivos propostos e porque vou pagar mais impostos se for implementada.
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:LCTN Escreveu:Na linha do que aqui tem sido dito, não sou apoiante desta medida. Quem é que vai ter um filho só por o estado dar 200€?ainda por cima só o puto os pode levantar aos 18 anos. É que para mim a palavra incentivo é algo que nos leva a fazer uma coisa que sem o incentivo seria menos apetecível fazer. Não tou as pessoas a pensar em ter filhos por o estado dar 200€.
Cumps.
Parece-me que o unico que leu e percebeu o alcance do que se pretende atingir com esta proposta foi o Marco António (ja sei o que estão a pensar, estou a passar graxa aos administradores do forum...), apercebi-me disso hoje em conversa com 2 colegas e depois fui confirmar e realmente o que está proposto e justifica a proposta, passo a citar:
a) Criar a Conta Poupança-Futuro, a favor de cada criança por ocasião do seu nascimento, destinada a incentivar: I) a conclusão dos estudos obrigatórios; II) a criação de hábitos de poupança; III) o início de novos projecto na vida dos jovens e iv) a natalidade. A Conta é aberta com um depósito inicial a cargo do Estado, pode ser reforçada com outros depósitos e beneficiará de um regime fiscal favorável, de modo a incentivar a poupança. A Conta será mobilizável pelo jovem titular no final dos seus estudos obrigatórios;
Não vejo outro objectivo que se consiga com esta medida do que o "a criação de hábitos de poupança", já que não vejo maneira de atingir os restantes, especialmente a natalidade, como já foi escrito aqui.
Tu próprio te respondeste neste post.
Transferir 200€ do Estado para um banco e ficar lá parado durante 18 anos favorece mais quem? O particular ou o Banco que recebe esses fundos?
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