Europa...
British Airways poupa 10 milhões de libras com renúncias voluntárias de trabalhadores
Cerca de 7 mil dos 40 mil trabalhadores da British Airways aceitaram continuar a trabalhar na companhia a receber daqui a 3 ou 6 meses, ou tirar uma licença sem vencimento de uma a quatro semanas, anuncia um comunicado da companhia aérea.
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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt
Cerca de 7 mil dos 40 mil trabalhadores da British Airways aceitaram continuar a trabalhar na companhia a receber daqui a 3 ou 6 meses, ou tirar uma licença sem vencimento de uma a quatro semanas, anuncia um comunicado da companhia aérea.
A decisão foi tomada ontem e vai poupar à British Airways cerca de 10 milhões de libras (11,73 milhões de euros).
Os trabalhadores puderam optar entre uma licença sem vencimento de uma a quatro semanas ou continuar a trabalhar e receber os seus ordenados daqui a três ou seis meses com juros.
“Esta é uma resposta fantástica. Quero agradecer a todos os que se voluntariaram para nos ajudar nesta altura difícil”, afirmou Willie Walsh, CEO da companhia no comunicado.
Cerca de 7 mil dos 40 mil trabalhadores da British Airways aceitaram continuar a trabalhar na companhia a receber daqui a 3 ou 6 meses, ou tirar uma licença sem vencimento de uma a quatro semanas, anuncia um comunicado da companhia aérea.
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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt
Cerca de 7 mil dos 40 mil trabalhadores da British Airways aceitaram continuar a trabalhar na companhia a receber daqui a 3 ou 6 meses, ou tirar uma licença sem vencimento de uma a quatro semanas, anuncia um comunicado da companhia aérea.
A decisão foi tomada ontem e vai poupar à British Airways cerca de 10 milhões de libras (11,73 milhões de euros).
Os trabalhadores puderam optar entre uma licença sem vencimento de uma a quatro semanas ou continuar a trabalhar e receber os seus ordenados daqui a três ou seis meses com juros.
“Esta é uma resposta fantástica. Quero agradecer a todos os que se voluntariaram para nos ajudar nesta altura difícil”, afirmou Willie Walsh, CEO da companhia no comunicado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bolsas europeias encerram em forte alta com ganhos acima dos 2%
As principais praças europeias fecharam com ganhos acentuados impulsionadas pelos sectores das "commodities" e da banca. O Stoxx 50 fechou a sessão a ganhar 2,26% impulsionado pela mineira Anglo American.
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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt
As principais praças europeias fecharam com ganhos acentuados impulsionadas pelos sectores das "commodities" e da banca. O Stoxx 50 fechou a sessão a ganhar 2,26% impulsionado pela mineira Anglo American.
O Dow Jones Stoxx 50 marcava os 2.119,28 pontos no encerramento das praças europeias, impulsionado pelos sectores das matérias primas e da banca, depois de dois dias de perdas. Hoje, as bolsas norte-americanas também seguem em alta com os índices a valorizarem na ordem de 1%.
A impulsionar o índice que reúne as 50 maiores empresas da Europa esteve a Anglo American que subiu 10,02% para 18.175,5 pence depois da Xstrata ter comunicado que vai insistir nas conversações para uma possível fusão.
O IBEX destacou-se com um ganho de 2,88% para 9.617,60 pontos impulsionado pelo Santander que valorizou 3,26% para 8,24 euros, num dia marcado pelos fortes ganhos do índice europeu para a banca que apreciou quase 4%. A Telefónica valorizou 1,98% para 15,95 euros.
O índice alemão subiu 2,66% a marcar os 4.832,55 pontos. A impulsionar o DAX esteve a Volkswagen que valorizou 8,95% para 244,16 euros e o Deutsche Bank que apreciou 6,50% para 42,92 euros.
Na Holanda, o AEX ganhou 2,39% para 254,63 pontos. A Arcelormittal subiu 5,90% para 23,685 euros e o ING apreciou 6,69% para 7,259 euros.
A praça parisiense também encerrou a sessão com ganhos, o CAC subiu 2,18% para 3184,76 pontos. A impulsionar esteve o BNP Paribas que valorizou 4,46% para 45,865 euros.
O Footsie, do Reino Unido, foi o índice que fechou a subir menos com um ganho de 1,23% para 4.282,16 pontos, impulsionado pela Anglo American e pela Rio Tinto que apreciou 5,60% para 2.132 pence.
As principais praças europeias fecharam com ganhos acentuados impulsionadas pelos sectores das "commodities" e da banca. O Stoxx 50 fechou a sessão a ganhar 2,26% impulsionado pela mineira Anglo American.
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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt
As principais praças europeias fecharam com ganhos acentuados impulsionadas pelos sectores das "commodities" e da banca. O Stoxx 50 fechou a sessão a ganhar 2,26% impulsionado pela mineira Anglo American.
O Dow Jones Stoxx 50 marcava os 2.119,28 pontos no encerramento das praças europeias, impulsionado pelos sectores das matérias primas e da banca, depois de dois dias de perdas. Hoje, as bolsas norte-americanas também seguem em alta com os índices a valorizarem na ordem de 1%.
A impulsionar o índice que reúne as 50 maiores empresas da Europa esteve a Anglo American que subiu 10,02% para 18.175,5 pence depois da Xstrata ter comunicado que vai insistir nas conversações para uma possível fusão.
O IBEX destacou-se com um ganho de 2,88% para 9.617,60 pontos impulsionado pelo Santander que valorizou 3,26% para 8,24 euros, num dia marcado pelos fortes ganhos do índice europeu para a banca que apreciou quase 4%. A Telefónica valorizou 1,98% para 15,95 euros.
O índice alemão subiu 2,66% a marcar os 4.832,55 pontos. A impulsionar o DAX esteve a Volkswagen que valorizou 8,95% para 244,16 euros e o Deutsche Bank que apreciou 6,50% para 42,92 euros.
Na Holanda, o AEX ganhou 2,39% para 254,63 pontos. A Arcelormittal subiu 5,90% para 23,685 euros e o ING apreciou 6,69% para 7,259 euros.
A praça parisiense também encerrou a sessão com ganhos, o CAC subiu 2,18% para 3184,76 pontos. A impulsionar esteve o BNP Paribas que valorizou 4,46% para 45,865 euros.
O Footsie, do Reino Unido, foi o índice que fechou a subir menos com um ganho de 1,23% para 4.282,16 pontos, impulsionado pela Anglo American e pela Rio Tinto que apreciou 5,60% para 2.132 pence.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Crise económica
Trichet alerta para subida da dívida
Hoje
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, alertou ontem para a subida da dívida e defendeu que não são necessários mais planos de estímulo económico.
"Chega um momento em que não se pode gastar mais e acumular mais dívida. Acho que chegámos a esse momento", afirmou, em entrevista à rádio francesa Europe 1. O presidente do Banco Central Europeu reafirmou que a retoma da actividade no mundo deverá verificar-se no decorrer de 2010, mas alertou para a persistência de "incertezas e riscos". Sublinhando que não há condições para aumentar mais as dívidas e os défices públicos, Trichet insistiu na necessidade de retomar as políticas de redução dos défices no próximo ano, se a retoma da economia se confirmar.
Trichet alerta para subida da dívida
Hoje
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, alertou ontem para a subida da dívida e defendeu que não são necessários mais planos de estímulo económico.
"Chega um momento em que não se pode gastar mais e acumular mais dívida. Acho que chegámos a esse momento", afirmou, em entrevista à rádio francesa Europe 1. O presidente do Banco Central Europeu reafirmou que a retoma da actividade no mundo deverá verificar-se no decorrer de 2010, mas alertou para a persistência de "incertezas e riscos". Sublinhando que não há condições para aumentar mais as dívidas e os défices públicos, Trichet insistiu na necessidade de retomar as políticas de redução dos défices no próximo ano, se a retoma da economia se confirmar.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Crise
Crédito malparado em Espanha atinge valor mais elevado desde 1996
18.06.2009 - 17h28
Por Lusa
O crédito malparado em Espanha, de empresas e famílias, atingiu em Abril os 4,420 por cento, o valor mais elevado desde Agosto de 1996, segundo dados do Banco de Espanha.
A taxa de Abril supera em 0,25 por cento o valor registado em Março, tendo-se multiplicado por 3,5 vezes comparativamente a Abril do ano passado, quando se fixava nos 1,295 por cento.
Os dados confirmam que o saldo total de crédito mal parada dos bancos, caixas de aforro e cooperativas, atingiu em Abril os 79.017 milhões de euros, o que equivale a um aumento de 4.313 milhões de euros em apenas um mês.
As caixas de aforro são novamente as que registam pior taxa de crédito mal parado (5,046%), continuando assim uma tendência ascendente que apenas foi interrompida pela ligeira descida em Março, face ao mês anterior.
O total do crédito mal parado das caixas de aforro era em Abril de 44.616 milhões de euros.
Este novo aumento mensal do crédito mal parado, é o 22º consecutivo.
Analistas mantêm as previsões pessimistas considerando que o volume de crédito mal parado deverá continuar a crescer até ao final do ano podendo atingir os 8 ou os 9 por cento.
Crédito malparado em Espanha atinge valor mais elevado desde 1996
18.06.2009 - 17h28
Por Lusa
O crédito malparado em Espanha, de empresas e famílias, atingiu em Abril os 4,420 por cento, o valor mais elevado desde Agosto de 1996, segundo dados do Banco de Espanha.
A taxa de Abril supera em 0,25 por cento o valor registado em Março, tendo-se multiplicado por 3,5 vezes comparativamente a Abril do ano passado, quando se fixava nos 1,295 por cento.
Os dados confirmam que o saldo total de crédito mal parada dos bancos, caixas de aforro e cooperativas, atingiu em Abril os 79.017 milhões de euros, o que equivale a um aumento de 4.313 milhões de euros em apenas um mês.
As caixas de aforro são novamente as que registam pior taxa de crédito mal parado (5,046%), continuando assim uma tendência ascendente que apenas foi interrompida pela ligeira descida em Março, face ao mês anterior.
O total do crédito mal parado das caixas de aforro era em Abril de 44.616 milhões de euros.
Este novo aumento mensal do crédito mal parado, é o 22º consecutivo.
Analistas mantêm as previsões pessimistas considerando que o volume de crédito mal parado deverá continuar a crescer até ao final do ano podendo atingir os 8 ou os 9 por cento.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Vendas a retalho no Reino unido caíram inesperadamente
18.06.2009 - 17h25
Por Lusa
As vendas a retalho no Reino Unido caíram inesperadamente em Maio pela primeira vez em três meses.
As vendas recuaram 0,6 por cento em Abril, anunciou hoje o Departamento de Estatísticas britânico. A média de previsões dos economistas consultados pela agência de informação financeira Bloomberg apontava par uma progressão de 0,3 por cento.
As vendas caíram 1,6 por cento face a Maio de 2008. A libra reagiu em baixa à divulgação destes números.
A economia britânica está a emitir sinais divergentes quanto à perspectivas de recuperação da pior recessão que conhece o país desde 1979. Enquanto os últimos inquéritos junto da indústria e dos serviços melhoravam, o Banco Central disse hoje que os fluxos de crédito às empresas se mantêm próximos de um mínimo de nove anos.
O governador Mervy King admitiu quarta-feira que a retoma possa ser demorada.
As dificuldades de acesso ao crédito e o aumento do desemprego estão a limitar o consumo dos britânicos.
18.06.2009 - 17h25
Por Lusa
As vendas a retalho no Reino Unido caíram inesperadamente em Maio pela primeira vez em três meses.
As vendas recuaram 0,6 por cento em Abril, anunciou hoje o Departamento de Estatísticas britânico. A média de previsões dos economistas consultados pela agência de informação financeira Bloomberg apontava par uma progressão de 0,3 por cento.
As vendas caíram 1,6 por cento face a Maio de 2008. A libra reagiu em baixa à divulgação destes números.
A economia britânica está a emitir sinais divergentes quanto à perspectivas de recuperação da pior recessão que conhece o país desde 1979. Enquanto os últimos inquéritos junto da indústria e dos serviços melhoravam, o Banco Central disse hoje que os fluxos de crédito às empresas se mantêm próximos de um mínimo de nove anos.
O governador Mervy King admitiu quarta-feira que a retoma possa ser demorada.
As dificuldades de acesso ao crédito e o aumento do desemprego estão a limitar o consumo dos britânicos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bancos europeus podem perder mais 283 mil milhões
Eudora Ribeiro
15/06/09 18:33
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Collapse Comunidade
Partilhe: Os bancos dos 16 países que usam o euro podem perder mais 205 mil milhões de euros até ao final de 2010, alerta o Banco Central Europeu (BCE).
O BCE informa no seu relatório sobre a estabilidade financeira de Junho que os "activos financeiros difíceis de avaliar continuaram nos balanços contabilísticos dos bancos e a forte deterioração das perspectivas económicas criaram receios sobre a dimensão das perdas potenciais com o crédito".
Assim sendo, o BCE estima que as perdas potenciais dos bancos relacionadas com o crédito no período entre 2007 e 2010 "podem ascender a 470 mil milhões de euros", sendo que 264 mil milhões já foram reportados, o que significa que os bancos ainda podem sofrer perdas de mais de 283 mil milhões até ao final do próximo ano.
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Eudora Ribeiro
15/06/09 18:33
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Partilhe: Os bancos dos 16 países que usam o euro podem perder mais 205 mil milhões de euros até ao final de 2010, alerta o Banco Central Europeu (BCE).
O BCE informa no seu relatório sobre a estabilidade financeira de Junho que os "activos financeiros difíceis de avaliar continuaram nos balanços contabilísticos dos bancos e a forte deterioração das perspectivas económicas criaram receios sobre a dimensão das perdas potenciais com o crédito".
Assim sendo, o BCE estima que as perdas potenciais dos bancos relacionadas com o crédito no período entre 2007 e 2010 "podem ascender a 470 mil milhões de euros", sendo que 264 mil milhões já foram reportados, o que significa que os bancos ainda podem sofrer perdas de mais de 283 mil milhões até ao final do próximo ano.
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"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Pior pode já ter passado para a economia britânica
O Reino Unido pode estar já a sair do "ponto mais baixo da recessão", revelou hoje Andrew Sentance, membro da comissão de política monetária do Banco de Inglaterra.
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
O Reino Unido pode estar já a sair do “ponto mais baixo da recessão”, revelou hoje Andrew Sentance, membro da comissão de política monetária do Banco de Inglaterra.
“Os efeitos dos enormes planos de estímulos implementado a nível global pelos governos e autoridades monetárias devem agora começar a fazer sentir-se”, afirmou num discurso proferido na Escócia, citado pela Bloomberg.
“É encorajador que nos últimos meses tenhamos assistido a sinais promissores de que a recessão – aqui e globalmente – pode já ter passado a fase pior”, afirmou Sentance. “O grande choque a que assistimos no Outono passado em relação à confiança dos consumidores e empresários parece ter sido ultrapassado”.
O Reino Unido pode estar já a sair do "ponto mais baixo da recessão", revelou hoje Andrew Sentance, membro da comissão de política monetária do Banco de Inglaterra.
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
O Reino Unido pode estar já a sair do “ponto mais baixo da recessão”, revelou hoje Andrew Sentance, membro da comissão de política monetária do Banco de Inglaterra.
“Os efeitos dos enormes planos de estímulos implementado a nível global pelos governos e autoridades monetárias devem agora começar a fazer sentir-se”, afirmou num discurso proferido na Escócia, citado pela Bloomberg.
“É encorajador que nos últimos meses tenhamos assistido a sinais promissores de que a recessão – aqui e globalmente – pode já ter passado a fase pior”, afirmou Sentance. “O grande choque a que assistimos no Outono passado em relação à confiança dos consumidores e empresários parece ter sido ultrapassado”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Taxas Euribor caem pela segunda sessão consecutiva
As taxas Euribor desceram hoje pela segunda sessão consecutiva, depois de vários dias em alta.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
As taxas Euribor desceram hoje pela segunda sessão consecutiva, depois de vários dias em alta.
A Euribor 6 meses desceu para 1,484%, depois de ter subido durante quatro sessões seguidas. O indexante a três meses, cada vez mais utilizado no crédito à habitação em Portugal, recuou para 1,277%, depois de ter avançado durante três sessões seguidas.
No prazo mais curto a Euribor a 1 mês deslizou para 0,963%, enquanto no prazo mais longo, de 12 meses, a taxa caiu para 1,666%.
Estas quedas acontecem numa altura em que a expectativa do mercado aponta para que Jean-Claude Trichet mantenha as taxas de juro no actual mínimo histórico de 1% ao longo dos próximos meses, até que a economia dê sinais mais firmes de que está a recuperar.
Apesar da autoridade monetária, na reunião da semana passada, não ter posto de lado novas descidas de juros, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, disse que o actual nível é o adequado para o actual conjuntura, sugerindo que não tenciona voltar a descer os juros nas próximas reuniões.
As taxas Euribor desceram hoje pela segunda sessão consecutiva, depois de vários dias em alta.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
As taxas Euribor desceram hoje pela segunda sessão consecutiva, depois de vários dias em alta.
A Euribor 6 meses desceu para 1,484%, depois de ter subido durante quatro sessões seguidas. O indexante a três meses, cada vez mais utilizado no crédito à habitação em Portugal, recuou para 1,277%, depois de ter avançado durante três sessões seguidas.
No prazo mais curto a Euribor a 1 mês deslizou para 0,963%, enquanto no prazo mais longo, de 12 meses, a taxa caiu para 1,666%.
Estas quedas acontecem numa altura em que a expectativa do mercado aponta para que Jean-Claude Trichet mantenha as taxas de juro no actual mínimo histórico de 1% ao longo dos próximos meses, até que a economia dê sinais mais firmes de que está a recuperar.
Apesar da autoridade monetária, na reunião da semana passada, não ter posto de lado novas descidas de juros, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, disse que o actual nível é o adequado para o actual conjuntura, sugerindo que não tenciona voltar a descer os juros nas próximas reuniões.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
BCE só prevê retoma na zona euro daqui a um ano
Económico
11/06/09 13:01
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O BCE, liderado por Jean-Claude Trichet, não antevê taxas de crescimento positivas na zona euro antes de meados de 2010.
Collapse Comunidade
Partilhe: A recessão na euro-zona é "longa e profunda" e a retoma só vai ocorrer daqui a 12 meses, prevê o Banco Central Europeu (BCE), que não exclui uma nova crise financeira, se o crescimento económico tardar.
"Depois de uma fase de estabilização no decorrer deste ano, só são de esperar taxas de crescimento positivas, em comparação com os trimestres homólogos, em meados do próximo ano", diz o relatório mensal do BCE publicado hoje.
O BCE considera também que a actual taxa de 1%, a mais baixa de sempre, é "adequada" à actual situação económica, uma vez que, a médio prazo, a inflação "deverá ser atenuada pela fraca actividade económica".
Quanto ao mercado de trabalho, a autoridade monetária da zona euro prevê que vai sofrer os efeitos retardados da recessão, "porque, em média, passam seis meses até que a má conjuntura se reflicta no emprego".
Económico
11/06/09 13:01
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O BCE, liderado por Jean-Claude Trichet, não antevê taxas de crescimento positivas na zona euro antes de meados de 2010.
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"Depois de uma fase de estabilização no decorrer deste ano, só são de esperar taxas de crescimento positivas, em comparação com os trimestres homólogos, em meados do próximo ano", diz o relatório mensal do BCE publicado hoje.
O BCE considera também que a actual taxa de 1%, a mais baixa de sempre, é "adequada" à actual situação económica, uma vez que, a médio prazo, a inflação "deverá ser atenuada pela fraca actividade económica".
Quanto ao mercado de trabalho, a autoridade monetária da zona euro prevê que vai sofrer os efeitos retardados da recessão, "porque, em média, passam seis meses até que a má conjuntura se reflicta no emprego".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Previsões do instituto alemão IW
Economia alemã regressa a crescimento muito moderado em 2010
A economia alemã irá regressar ao crescimento económico positivo, embora muito moderado, no próximo ano, após a maior contracção desde a II Guerra mundial em 2009, revelou hoje o instituto alemão IW, sediado em Kiel.
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
A economia alemã irá regressar ao crescimento económico positivo, embora “muito moderado, no próximo ano, após a maior contracção desde a II Guerra mundial em 2009, revelou hoje o instituto alemão IW, sediado em Kiel.
A maior economia da Zona Euro irá registar um crescimento de 0,4% em 2010, recuperando da contracção estimada em 6% este ano, de acordo com as previsões do instituto alemão IW, avançadas hoje.
O instituto alemão, consultor do Governo de Angela Merkel, considera que “até meados de 2009, as perspectivas económicas para a Alemanha, estabilizaram ligeiramente”. Ainda assim, adianta o instituto, “a recessão está longe de estar terminada”, revela a nota do IW, citada pela Bloomberg.
O desemprego, que em Maio chegou aos 8,2%, deverá aumentar para 8,5% no conjunto de 2009 e subir para 10,5% em 2010, de acordo com as novas previsões do IW.
Economia alemã regressa a crescimento muito moderado em 2010
A economia alemã irá regressar ao crescimento económico positivo, embora muito moderado, no próximo ano, após a maior contracção desde a II Guerra mundial em 2009, revelou hoje o instituto alemão IW, sediado em Kiel.
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
A economia alemã irá regressar ao crescimento económico positivo, embora “muito moderado, no próximo ano, após a maior contracção desde a II Guerra mundial em 2009, revelou hoje o instituto alemão IW, sediado em Kiel.
A maior economia da Zona Euro irá registar um crescimento de 0,4% em 2010, recuperando da contracção estimada em 6% este ano, de acordo com as previsões do instituto alemão IW, avançadas hoje.
O instituto alemão, consultor do Governo de Angela Merkel, considera que “até meados de 2009, as perspectivas económicas para a Alemanha, estabilizaram ligeiramente”. Ainda assim, adianta o instituto, “a recessão está longe de estar terminada”, revela a nota do IW, citada pela Bloomberg.
O desemprego, que em Maio chegou aos 8,2%, deverá aumentar para 8,5% no conjunto de 2009 e subir para 10,5% em 2010, de acordo com as novas previsões do IW.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Governador alemão do BCE
Weber defende que subida de juro será necessária antes do aumento da inflação
O governador alemão do Banco Central Europeu, Axel Weber, considera que os bancos centrais podem ter que subir as taxas de juro antes dos riscos de escalada da inflação se materializarem. A medida é classificada por Weber como de precaução .
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
O governador alemão do Banco Central Europeu, Axel Weber, considera que os bancos centrais podem ter que subir as taxas de juro antes dos riscos de escalada da inflação se materializarem. A medida é classificada por Weber como de “precaução”.
“Subir as taxas de juro como precaução quando precaução quando não é inicialmente exigido pela evolução de preços a médio prazo é, certamente, um desafio do ponto de vista da comunicação, mas é algo que tem que se conseguir”, afirmou Weber, num discurso proferido ontem em Frankfurt, na Alemanha.
O responsável deixou bem explicito na sua intervenção que as suas declarações não se referem à actual política do Banco Central Europeu.
A Zona Euro é, entre as economias do G7 (as sete economias mais industrializadas do mundo) aquela que tem, neste momento, o nível mais elevado de taxas de juro, em 1%.
O governador do “Bundesbank” tem sido um dos mais acérrimos opositores a descidas adicionais do custo do dinheiro na Zona Euro e a medidas de política monetária não convencionais como a impressão de dinheiro para adquirir títulos de dívida pública e corporativa directamente à banca, acções já implementadas pela Reserva Federal dos EUA e o Banco de Inglaterra.
O BCE cortou na semana passada as estimativas para a economia da Zona Euro, prevendo agora uma contracção de 4,6% este ano, com a inflação a rondar os 0,3%.
Embora a mensagem de Weber clarifique que o BCE não deverá, para já, subir juros, não deixa de ser o primeiro responsável a alertar para a necessidade de aumentar o custo do dinheiro, o que poderá ocorrer antes da economia do euro estar plenamente restabelecida da crise.
Weber defende que subida de juro será necessária antes do aumento da inflação
O governador alemão do Banco Central Europeu, Axel Weber, considera que os bancos centrais podem ter que subir as taxas de juro antes dos riscos de escalada da inflação se materializarem. A medida é classificada por Weber como de precaução .
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
O governador alemão do Banco Central Europeu, Axel Weber, considera que os bancos centrais podem ter que subir as taxas de juro antes dos riscos de escalada da inflação se materializarem. A medida é classificada por Weber como de “precaução”.
“Subir as taxas de juro como precaução quando precaução quando não é inicialmente exigido pela evolução de preços a médio prazo é, certamente, um desafio do ponto de vista da comunicação, mas é algo que tem que se conseguir”, afirmou Weber, num discurso proferido ontem em Frankfurt, na Alemanha.
O responsável deixou bem explicito na sua intervenção que as suas declarações não se referem à actual política do Banco Central Europeu.
A Zona Euro é, entre as economias do G7 (as sete economias mais industrializadas do mundo) aquela que tem, neste momento, o nível mais elevado de taxas de juro, em 1%.
O governador do “Bundesbank” tem sido um dos mais acérrimos opositores a descidas adicionais do custo do dinheiro na Zona Euro e a medidas de política monetária não convencionais como a impressão de dinheiro para adquirir títulos de dívida pública e corporativa directamente à banca, acções já implementadas pela Reserva Federal dos EUA e o Banco de Inglaterra.
O BCE cortou na semana passada as estimativas para a economia da Zona Euro, prevendo agora uma contracção de 4,6% este ano, com a inflação a rondar os 0,3%.
Embora a mensagem de Weber clarifique que o BCE não deverá, para já, subir juros, não deixa de ser o primeiro responsável a alertar para a necessidade de aumentar o custo do dinheiro, o que poderá ocorrer antes da economia do euro estar plenamente restabelecida da crise.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
quinta-feira, 11 de Junho de 2009 | 10:38 Imprimir Enviar por Email
UE-27: défice corrente atinge 50,8 mil M€ no 1º trimestre
A União Europeia (UE-27) registou um resultado negativo de 50,8 mil milhões de euros na balança de conta corrente, no primeiro trimestre de 2009, segundo dados ainda provisórios divulgados pelo Eurostat esta quinta-feira.
O resultado estimado compara com u desequilíbrio de 46,2 mil milhões de euros, um ano antes, e 57,3 mil M€ (negativos) no último trimestre de 2008. Em percentagem, o défice corrente contabilizado equivale a 1,8% do produto interno bruto (pib).
Não obstante, as contas incluem um saldo de 15,3 mil milhões de euros na rubra de serviços, embora comparando com um excedente superior um ano antes (18,5 mil M€).
Na zona euro, a conta corrente contabilizou um saldo negativo de 25,4 mil M€ (1,2% do pib), contra -17,3 mil M€ um ano antes, estima o organismo europeu de estatística.
Também no espaço da moeda única, o excedente na balança de serviços recuou, de 10 mil M€ (1ºT de 2008), para 4,2 mil milhões de euros no final do primeiro trimestre de 2009.
UE-27: défice corrente atinge 50,8 mil M€ no 1º trimestre
A União Europeia (UE-27) registou um resultado negativo de 50,8 mil milhões de euros na balança de conta corrente, no primeiro trimestre de 2009, segundo dados ainda provisórios divulgados pelo Eurostat esta quinta-feira.
O resultado estimado compara com u desequilíbrio de 46,2 mil milhões de euros, um ano antes, e 57,3 mil M€ (negativos) no último trimestre de 2008. Em percentagem, o défice corrente contabilizado equivale a 1,8% do produto interno bruto (pib).
Não obstante, as contas incluem um saldo de 15,3 mil milhões de euros na rubra de serviços, embora comparando com um excedente superior um ano antes (18,5 mil M€).
Na zona euro, a conta corrente contabilizou um saldo negativo de 25,4 mil M€ (1,2% do pib), contra -17,3 mil M€ um ano antes, estima o organismo europeu de estatística.
Também no espaço da moeda única, o excedente na balança de serviços recuou, de 10 mil M€ (1ºT de 2008), para 4,2 mil milhões de euros no final do primeiro trimestre de 2009.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
França: quase 190 mil empregos desapareceram no 1º trimestre
A economia francesa destruiu 187.800 postos de trabalho por conta de outrem só durante o primeiro trimestre deste ano, um número que supera os empregos desaparecidos durante todo o ano passado.
De acordo com os dados do instituto de estatísticas francês, estes quase 190 mil empregos destruídos representam cerca de 1% do total, o que eleva a queda dos últimos doze meses para 1,9%.
Os serviços lideraram, com 128.900 empregos, dos quais 80.800 eram temporários. A descida registada neste sector nos últimos doze meses ascende já a 2,3%.
Na indústria desapareceram 53.100 postos de trabalho, colocando a queda homóloga nos 3,1%. A construção, por seu lado, perdeu 10.400 empregos, sendo a queda anual de 0,7%.
No conjunto do ano passado, os empregos destruídos ascenderam a 100.500. Nos últimos três meses desapareceram mais de 117 mil e a queda do conjunto do ano só não foi maior porque outros trimestres tinham tido saldo positivo.
A economia francesa destruiu 187.800 postos de trabalho por conta de outrem só durante o primeiro trimestre deste ano, um número que supera os empregos desaparecidos durante todo o ano passado.
De acordo com os dados do instituto de estatísticas francês, estes quase 190 mil empregos destruídos representam cerca de 1% do total, o que eleva a queda dos últimos doze meses para 1,9%.
Os serviços lideraram, com 128.900 empregos, dos quais 80.800 eram temporários. A descida registada neste sector nos últimos doze meses ascende já a 2,3%.
Na indústria desapareceram 53.100 postos de trabalho, colocando a queda homóloga nos 3,1%. A construção, por seu lado, perdeu 10.400 empregos, sendo a queda anual de 0,7%.
No conjunto do ano passado, os empregos destruídos ascenderam a 100.500. Nos últimos três meses desapareceram mais de 117 mil e a queda do conjunto do ano só não foi maior porque outros trimestres tinham tido saldo positivo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Matérias-primas, automóvel e banca animam bolsas europeias
As bolsas europeias encerraram em alta, pela segunda sessão consecutiva, lideradas pela valorização dos títulos das energéticas e mineiras, com o cobre e petróleo a atingirem máximos de mais de sete meses.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
As bolsas europeias encerraram em alta, pela segunda sessão consecutiva, lideradas pela valorização dos títulos das energéticas e mineiras, com o cobre e petróleo a atingirem máximos de mais de sete meses.
O Dow Jones Stoxx 600 subiu 1,1%, para 212,58 pontos. O barómetro do Velho Continente acumula um ganho de 35% desde 9 de Março, devido ao optimismo de que o compromisso de ajuda no valor de 12,8 biliões de dólares por parte do governo americano e da Reserva Federal contribuam para pôr termo à primeira recessão global desde a Segunda Guerra Mundial.
Os principais índices nacionais subiram nos 18 mercados da Europa Ocidental, exceptuando o português.
Os títulos ligados à energia e aos metais industriais ganharam terreno, animados pela subida das cotações do crude e dos metais.
O sector automóvel esteve igualmente em alta, sustentado pela compra da maioria dos activos da Chrysler por parte da Fiat, que dá origem à sexta maior fabricante automóvel do mundo. A Fiat vai deter 20% da nova Chrysler, que está em processo de reestruturação depois de ter pedido protecção contra credores ao abrigo do Capítulo 11 da Lei de Falências.
A banca também esteve entre as melhores “performances” da Europa, liderada pelas entidades financeiras suecas. A Autoridade de Supervisão Financeira da Suécia referiu que os quatro maiores bancos do país são capazes de suportar perdas com os empréstimos na Estónia, Lituânia e Letónia, no valor de 19,5 mil milhões de dólares, durante um período de três anos.
Em Madrid, o IBEX encerrou a ganhar 1,37% , fixando-se nos 9.627,60 pontos. O Banco Santander e o BBVA foram os que mais contribuíram para a tendência positiva.
O DAX disparou 1,07%, estabelecendo-se nos 5.051,18 pontos. A E.ON e a Daimler foram as acções que mais contribuíram para o avanço do índice da Bolsa de Frankfurt.
Na praça londrina, o FTSE100 encerrou com um acréscimo de 0,73%, estabelecendo-se nos 4.436,75 pontos. Os títulos que mais influenciaram a tendência do Footsie foram o HSBC e a Rio Tinto.
Em Paris, o CAC fechou a marcar 3.315,27 pontos, um ganho de 0,56% face ao fecho da sessão de ontem. A Total, a Arcelor Mittal e a Societe Generale foram os títulos que mais peso tiveram neste movimento de valorização do índice.
O AEX não fugiu ao movimento de valorização, fixando-se nos 266,96 pontos, com um acréscimo de 1,49%. A Arcelor Mittal, Shell e Unilever estiveram entre as acções que mais influenciaram esta boa “performance” do índice de Amesterdão.
Em Itália, o índice FTSE Mib também subiu, a ganhar 1,1% no fecho para 20.299 pontos.
As bolsas europeias encerraram em alta, pela segunda sessão consecutiva, lideradas pela valorização dos títulos das energéticas e mineiras, com o cobre e petróleo a atingirem máximos de mais de sete meses.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
As bolsas europeias encerraram em alta, pela segunda sessão consecutiva, lideradas pela valorização dos títulos das energéticas e mineiras, com o cobre e petróleo a atingirem máximos de mais de sete meses.
O Dow Jones Stoxx 600 subiu 1,1%, para 212,58 pontos. O barómetro do Velho Continente acumula um ganho de 35% desde 9 de Março, devido ao optimismo de que o compromisso de ajuda no valor de 12,8 biliões de dólares por parte do governo americano e da Reserva Federal contribuam para pôr termo à primeira recessão global desde a Segunda Guerra Mundial.
Os principais índices nacionais subiram nos 18 mercados da Europa Ocidental, exceptuando o português.
Os títulos ligados à energia e aos metais industriais ganharam terreno, animados pela subida das cotações do crude e dos metais.
O sector automóvel esteve igualmente em alta, sustentado pela compra da maioria dos activos da Chrysler por parte da Fiat, que dá origem à sexta maior fabricante automóvel do mundo. A Fiat vai deter 20% da nova Chrysler, que está em processo de reestruturação depois de ter pedido protecção contra credores ao abrigo do Capítulo 11 da Lei de Falências.
A banca também esteve entre as melhores “performances” da Europa, liderada pelas entidades financeiras suecas. A Autoridade de Supervisão Financeira da Suécia referiu que os quatro maiores bancos do país são capazes de suportar perdas com os empréstimos na Estónia, Lituânia e Letónia, no valor de 19,5 mil milhões de dólares, durante um período de três anos.
Em Madrid, o IBEX encerrou a ganhar 1,37% , fixando-se nos 9.627,60 pontos. O Banco Santander e o BBVA foram os que mais contribuíram para a tendência positiva.
O DAX disparou 1,07%, estabelecendo-se nos 5.051,18 pontos. A E.ON e a Daimler foram as acções que mais contribuíram para o avanço do índice da Bolsa de Frankfurt.
Na praça londrina, o FTSE100 encerrou com um acréscimo de 0,73%, estabelecendo-se nos 4.436,75 pontos. Os títulos que mais influenciaram a tendência do Footsie foram o HSBC e a Rio Tinto.
Em Paris, o CAC fechou a marcar 3.315,27 pontos, um ganho de 0,56% face ao fecho da sessão de ontem. A Total, a Arcelor Mittal e a Societe Generale foram os títulos que mais peso tiveram neste movimento de valorização do índice.
O AEX não fugiu ao movimento de valorização, fixando-se nos 266,96 pontos, com um acréscimo de 1,49%. A Arcelor Mittal, Shell e Unilever estiveram entre as acções que mais influenciaram esta boa “performance” do índice de Amesterdão.
Em Itália, o índice FTSE Mib também subiu, a ganhar 1,1% no fecho para 20.299 pontos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Crise
Preços na Alemanha estagnam pela primeira vez em 22 anos
10.06.2009 - 12h36
Por Lusa, PÚBLICO
Vincent Kessler/Reuters (arquivo)
Preços mantiveram-se inalterados em Maio
Pela primeira vez em 22 anos, a evolução homóloga nos preços não registou uma subida. Entre Maio do corrente ano e o mesmo mês do ano passado os preços ficaram inalterados.
O Índice de Preços ao Consumidor na Alemanha retrocedeu 0,1 por cento em Maio, relativamente a Abril, e pela primeira vez em 22 anos não registou um aumento anual, segundo os dados publicados hoje pelo Gabinete Federal de Estatística.
É a primeira vez em 22 anos que os preços se mantêm estáveis na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Segundo aquela entidade, isto deve-se fundamentalmente ao elevado nível dos preços no ano passado.
Os preços que têm maior pressão inflacionista, como os dos produtos energéticos ou da alimentação, baixaram substancialmente.
A energia, por exemplo, baixou oito por cento relativamente a Maio de 2008 e, dentro deste sector, aconteceu a maior descida no combustível para aquecimentos, cujo preço reduziu 42,4 por cento, seguido dos carburantes, que recuaram 16,9 por cento. Em contrapartida, a energia doméstica, como a electricidade e o gás, aumentaram 6,9 por cento e 3,6 por cento, respectivamente.
Os preços da alimentação baixaram 1,2 por cento relativamente a Maio do ano passado.
O índice harmonizado, utilizado no cálculo europeu, reduziu-se igualmente 0,1 por cento relativamente a Abril e manteve-se inalterado face a Maio de 2008.
Preços na Alemanha estagnam pela primeira vez em 22 anos
10.06.2009 - 12h36
Por Lusa, PÚBLICO
Vincent Kessler/Reuters (arquivo)
Preços mantiveram-se inalterados em Maio
Pela primeira vez em 22 anos, a evolução homóloga nos preços não registou uma subida. Entre Maio do corrente ano e o mesmo mês do ano passado os preços ficaram inalterados.
O Índice de Preços ao Consumidor na Alemanha retrocedeu 0,1 por cento em Maio, relativamente a Abril, e pela primeira vez em 22 anos não registou um aumento anual, segundo os dados publicados hoje pelo Gabinete Federal de Estatística.
É a primeira vez em 22 anos que os preços se mantêm estáveis na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Segundo aquela entidade, isto deve-se fundamentalmente ao elevado nível dos preços no ano passado.
Os preços que têm maior pressão inflacionista, como os dos produtos energéticos ou da alimentação, baixaram substancialmente.
A energia, por exemplo, baixou oito por cento relativamente a Maio de 2008 e, dentro deste sector, aconteceu a maior descida no combustível para aquecimentos, cujo preço reduziu 42,4 por cento, seguido dos carburantes, que recuaram 16,9 por cento. Em contrapartida, a energia doméstica, como a electricidade e o gás, aumentaram 6,9 por cento e 3,6 por cento, respectivamente.
Os preços da alimentação baixaram 1,2 por cento relativamente a Maio do ano passado.
O índice harmonizado, utilizado no cálculo europeu, reduziu-se igualmente 0,1 por cento relativamente a Abril e manteve-se inalterado face a Maio de 2008.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Taxas Euribor regressam às quedas
As taxas Euribor voltaram hoje a descer, depois de vários dias em alta. As quedas foram ligeiras, reflectindo a expectativa do mercado de que o Banco Central Europeu vai manter as taxas de juro em 1% nos próximos meses.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
As taxas Euribor voltaram hoje a descer, depois de vários dias em alta. As quedas foram ligeiras, reflectindo a expectativa do mercado de que o Banco Central Europeu vai manter as taxas de juro em 1% nos próximos meses.
A Euribor 6 meses desce 0,2 pontos base para 1,488%, depois de ter subido durante quatro sessões seguidas. O indexante a três meses, cada vez mais utilizado no crédito à habitação em Portugal, recuou 3 pontos base para 1,283%, depois de ter avançado durante três sessões seguidas.
No prazo mais curto a Euribor a 1 mês subiu 0,3 pontos base para 0,965%, enquanto no prazo mais longo, de 12 meses, a taxa subiu 0,3 pontos base para 1,672%.
Estas alterações ligeiras nos indexantes reflectem a expectativa do mercado de que Jean-Claude Trichet vai manter as taxas de juro no actual mínimo histórico de 1% ao longo dos próximos meses, até que a economia dê sinais mais firmes de que está a recuperar.
Apesar da autoridade monetária, na reunião da semana passada, não ter posto de lado novas descidas de juros, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, disse que o actual nível é o adequado para o actual conjuntura, sugerindo que não tenciona voltar a descer os juros nas próximas reuniões.
As taxas Euribor voltaram hoje a descer, depois de vários dias em alta. As quedas foram ligeiras, reflectindo a expectativa do mercado de que o Banco Central Europeu vai manter as taxas de juro em 1% nos próximos meses.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
As taxas Euribor voltaram hoje a descer, depois de vários dias em alta. As quedas foram ligeiras, reflectindo a expectativa do mercado de que o Banco Central Europeu vai manter as taxas de juro em 1% nos próximos meses.
A Euribor 6 meses desce 0,2 pontos base para 1,488%, depois de ter subido durante quatro sessões seguidas. O indexante a três meses, cada vez mais utilizado no crédito à habitação em Portugal, recuou 3 pontos base para 1,283%, depois de ter avançado durante três sessões seguidas.
No prazo mais curto a Euribor a 1 mês subiu 0,3 pontos base para 0,965%, enquanto no prazo mais longo, de 12 meses, a taxa subiu 0,3 pontos base para 1,672%.
Estas alterações ligeiras nos indexantes reflectem a expectativa do mercado de que Jean-Claude Trichet vai manter as taxas de juro no actual mínimo histórico de 1% ao longo dos próximos meses, até que a economia dê sinais mais firmes de que está a recuperar.
Apesar da autoridade monetária, na reunião da semana passada, não ter posto de lado novas descidas de juros, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, disse que o actual nível é o adequado para o actual conjuntura, sugerindo que não tenciona voltar a descer os juros nas próximas reuniões.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Vem aí o maior corte nos dividendos da última década
Eudora Ribeiro
04/06/09 18:30
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Os investidores vão receber menos dinheiro nos próximos anos.
Collapse Comunidade
Partilhe: As empresas europeias vão reduzir os dividendos nos próximos 18 meses ao ritmo mais acentuado dos últimos 10 anos, mostram os contratos de futuros.
O índice Dow Jones Euro Stoxx 50 Index Dividend, que dá aos investidores indicações sobre os dividendos que as empresas vão pagar no futuro, mostra que as firmas europeias vão cortar os dividendos deste ano em 28%, o que constitui a maior queda desde 1999, segundo a Bloomberg.
Já para 2010, o cenário ainda é pior, uma vez que as empresas devem descer as remunerações dos accionistas em 32%.
Este ano, o corte nos prémios a pagar aos investidores já foi uma tendência generalizada na Europa, numa tentativa das empresas pouparem dinheiro para enfrentarem a primeira recessão mundial desde a Segunda Guerra Mundial.
A britânica Anglo American, por exemplo, suspendeu o pagamento de dividendos em Fevereiro e também a proposta da Peugeot para não pagar os dividendos de 2008 foi aprovada ontem na assembleia-geral de accionistas da empresa.
Os lucros até podem subir mas os dividendos não
Os futuros sugerem que os estragos causados pela crise foram de tal forma profundos que os cortes nos dividendos se vão acentuar, mesmo numa altura em que os analistas prevêem que os lucros das empresas devem crescer 10% este ano e 22% em 2010.
Eudora Ribeiro
04/06/09 18:30
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Os investidores vão receber menos dinheiro nos próximos anos.
Collapse Comunidade
Partilhe: As empresas europeias vão reduzir os dividendos nos próximos 18 meses ao ritmo mais acentuado dos últimos 10 anos, mostram os contratos de futuros.
O índice Dow Jones Euro Stoxx 50 Index Dividend, que dá aos investidores indicações sobre os dividendos que as empresas vão pagar no futuro, mostra que as firmas europeias vão cortar os dividendos deste ano em 28%, o que constitui a maior queda desde 1999, segundo a Bloomberg.
Já para 2010, o cenário ainda é pior, uma vez que as empresas devem descer as remunerações dos accionistas em 32%.
Este ano, o corte nos prémios a pagar aos investidores já foi uma tendência generalizada na Europa, numa tentativa das empresas pouparem dinheiro para enfrentarem a primeira recessão mundial desde a Segunda Guerra Mundial.
A britânica Anglo American, por exemplo, suspendeu o pagamento de dividendos em Fevereiro e também a proposta da Peugeot para não pagar os dividendos de 2008 foi aprovada ontem na assembleia-geral de accionistas da empresa.
Os lucros até podem subir mas os dividendos não
Os futuros sugerem que os estragos causados pela crise foram de tal forma profundos que os cortes nos dividendos se vão acentuar, mesmo numa altura em que os analistas prevêem que os lucros das empresas devem crescer 10% este ano e 22% em 2010.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bolsas europeias mistas num dia marcado pela reunião do BCE
As praças europeias fecharam mistas depois da reunião do presidente do Banco Central Europeu (BCE) ter assinalado que a recuperação poderá estar próxima mas será lenta. O Stoxx50 encerrou a sessão a cair 0,09% para os 2.131,10 pontos.
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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt
As praças europeias fecharam mistas depois da reunião do presidente do Banco Central Europeu (BCE) ter assinalado que a recuperação poderá estar próxima mas será lenta. O Stoxx50 encerrou a sessão a cair 0,09% para os 2.131,10 pontos.
A cair mais na Europa esteve o índice holandês, o AEX, que encerrou a cessão a desvalorizar 0,22% para 263,80 pontos. O índice espanhol, o IBEX também fechou a cair 0,11% para 9.454,60 pontos.
A contribuir para a queda do índice holandês estiveram as acções do banco ING, ao perderem mais de 1% para os 7,539 euros. Já o IBEX foi penalizado pelo BBVA, que desceu 0,7% para os 8,48 euros e pela Fenosa que cedeu 2,17% para os 7,23 euros.
Em alta esteve o índice alemão. O DAX regressou às subidas e encerrou a cessão a crescer 0,20% para 5.064,80 pontos, num dia em que a farmacêutica Bayer subiu mais de 3% para os 41,92 euros.
O FTSE fechou a subir 0,8% para 4.386,94 pontos, com o Royal Bank of Scotland (RBS) a ganhar mais de 3% para 37,2 pence e a Shell a subir mais de 1% para 1.684 pence, no dia em que os preços do petróleo regressaram aos ganhos.
O francês CAC ganhou 0,07% para 3.312,03 pontos, num dia em que a Total avançou 1,35% para os 41,19 euros, enquanto a France Telecom cedeu 1,23% para os 16,11 euros.
A mineira Rio Tinto caiu mais de 10% depois de ter sido noticiado que a empresa está a considerar um plano de aumento de capital de 15 mil milhões de dólares através da emissão de acções, após de ter rejeitado um investimento da Aluminium Corp. of China.
Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, anunciou que não há qualquer intenção de avançar com mais cortes de juros ou de aumentar o plano de compra de obrigações, no mesmo dia em que anunciou que as previsões do BCE apontam para que a economia da Zona Euro contraia entre 4% e 5,1% este ano. Até agora, estas são as previsões mais pessimistas avançadas pelas instituições internacionais.
As praças europeias fecharam mistas depois da reunião do presidente do Banco Central Europeu (BCE) ter assinalado que a recuperação poderá estar próxima mas será lenta. O Stoxx50 encerrou a sessão a cair 0,09% para os 2.131,10 pontos.
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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt
As praças europeias fecharam mistas depois da reunião do presidente do Banco Central Europeu (BCE) ter assinalado que a recuperação poderá estar próxima mas será lenta. O Stoxx50 encerrou a sessão a cair 0,09% para os 2.131,10 pontos.
A cair mais na Europa esteve o índice holandês, o AEX, que encerrou a cessão a desvalorizar 0,22% para 263,80 pontos. O índice espanhol, o IBEX também fechou a cair 0,11% para 9.454,60 pontos.
A contribuir para a queda do índice holandês estiveram as acções do banco ING, ao perderem mais de 1% para os 7,539 euros. Já o IBEX foi penalizado pelo BBVA, que desceu 0,7% para os 8,48 euros e pela Fenosa que cedeu 2,17% para os 7,23 euros.
Em alta esteve o índice alemão. O DAX regressou às subidas e encerrou a cessão a crescer 0,20% para 5.064,80 pontos, num dia em que a farmacêutica Bayer subiu mais de 3% para os 41,92 euros.
O FTSE fechou a subir 0,8% para 4.386,94 pontos, com o Royal Bank of Scotland (RBS) a ganhar mais de 3% para 37,2 pence e a Shell a subir mais de 1% para 1.684 pence, no dia em que os preços do petróleo regressaram aos ganhos.
O francês CAC ganhou 0,07% para 3.312,03 pontos, num dia em que a Total avançou 1,35% para os 41,19 euros, enquanto a France Telecom cedeu 1,23% para os 16,11 euros.
A mineira Rio Tinto caiu mais de 10% depois de ter sido noticiado que a empresa está a considerar um plano de aumento de capital de 15 mil milhões de dólares através da emissão de acções, após de ter rejeitado um investimento da Aluminium Corp. of China.
Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, anunciou que não há qualquer intenção de avançar com mais cortes de juros ou de aumentar o plano de compra de obrigações, no mesmo dia em que anunciou que as previsões do BCE apontam para que a economia da Zona Euro contraia entre 4% e 5,1% este ano. Até agora, estas são as previsões mais pessimistas avançadas pelas instituições internacionais.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bolsas europeias sobem mais de 2% após dados económicos animadores
Os dados económicos hoje divulgados, na China e nos EUA, provocaram subidas acentuadas das bolsas um pouco por todo o mundo. A especulação de que o pior da crise já passou impulsionou os índices, com as empresas ligadas às matérias-primas a destacarem-se.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Os dados económicos hoje divulgados, na China e nos EUA, provocaram subidas acentuadas das bolsas um pouco por todo o mundo. A especulação de que o pior da crise já passou impulsionou os índices, com as empresas ligadas às matérias-primas a destacarem-se.
O europeu Dow Jones Stoxx 50 subiu 2,88% para os 2.186,07 pontos.
As bolsas beneficiaram dos dados económicos divulgados ao longo do dia e que aumentaram a expectativa de que o pior da crise económica poderá estar perto do fim.
A actividade industrial, na China, cresceu pelo terceiro mês consecutivo, em Maio; os gastos na construção aumentaram, nos EUA, inesperadamente em Abril, e a produção industrial norte-americana contraiu, em Maio, ao ritmo mais baixo dos últimos oito meses. Tudo sinais que reforçam a expectativa de recuperação da economia.
Os principais catalizadores das bolsas europeias foram precisamente as matérias-primas, que com o aproximar do fim da recessão é de esperar que os seus preços subam, o que anima a negociação das empresas ligadas a estes produtos.
O índice alemão DAX foi dos que mais subiu na Europa ao crescer 4,08% para os 5.142,56 pontos, com 29 dos 30 membros a valorizar. A Siemens e a E.ON foram as acções que mais contribuíram para os ganhos ao subirem 5,75% para os 754,40 euros e 4,45% para os 26,04 euros, respectivamente.
O holandês AEX avançou 3,46% para os 268,42 pontos, num dia em que a *ArcelorMittal* disparou mais de 10% para os 25,63 euro e a Royal Dutch Shell a subiu 2,79% para os 19,53 euros.
O francês CAC apreciou 3,11% para os 3.379,49 pontos, com 36 dos 40 títulos que compõem o índice a contribuírem para esta evolução. A petrolífera Total avançou 2,87% para os 41,92 euros, num dia em que o petróleo chegou a tocar nos 68 dólares por barril em Nova Iorque.
Em Espanha, o IBEX ganhou 2,19% para os 9.630,90 pontos, num dia em que a banca e as energias lideraram os ganhos. O Banco Santander e o BBVA cresceram 4,14% para os 7,80 euros e 2,68% para os 8,81 euros, respectivamente. A Repsol e a Iberdrola avançaram 3,66% para os 16,41 euros e 1,49% para os 6,12 euros, respectivamente.
O principal índice britânico, o Footsie avançou 2% para os 4.506,19 pontos, com a BP a ganhar 2,69% para os 524,75 pence e as mineiras Rio Tinto e Anglo American a ganharem 6,50% e 7,48%, respectivamente.
Os dados económicos hoje divulgados, na China e nos EUA, provocaram subidas acentuadas das bolsas um pouco por todo o mundo. A especulação de que o pior da crise já passou impulsionou os índices, com as empresas ligadas às matérias-primas a destacarem-se.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Os dados económicos hoje divulgados, na China e nos EUA, provocaram subidas acentuadas das bolsas um pouco por todo o mundo. A especulação de que o pior da crise já passou impulsionou os índices, com as empresas ligadas às matérias-primas a destacarem-se.
O europeu Dow Jones Stoxx 50 subiu 2,88% para os 2.186,07 pontos.
As bolsas beneficiaram dos dados económicos divulgados ao longo do dia e que aumentaram a expectativa de que o pior da crise económica poderá estar perto do fim.
A actividade industrial, na China, cresceu pelo terceiro mês consecutivo, em Maio; os gastos na construção aumentaram, nos EUA, inesperadamente em Abril, e a produção industrial norte-americana contraiu, em Maio, ao ritmo mais baixo dos últimos oito meses. Tudo sinais que reforçam a expectativa de recuperação da economia.
Os principais catalizadores das bolsas europeias foram precisamente as matérias-primas, que com o aproximar do fim da recessão é de esperar que os seus preços subam, o que anima a negociação das empresas ligadas a estes produtos.
O índice alemão DAX foi dos que mais subiu na Europa ao crescer 4,08% para os 5.142,56 pontos, com 29 dos 30 membros a valorizar. A Siemens e a E.ON foram as acções que mais contribuíram para os ganhos ao subirem 5,75% para os 754,40 euros e 4,45% para os 26,04 euros, respectivamente.
O holandês AEX avançou 3,46% para os 268,42 pontos, num dia em que a *ArcelorMittal* disparou mais de 10% para os 25,63 euro e a Royal Dutch Shell a subiu 2,79% para os 19,53 euros.
O francês CAC apreciou 3,11% para os 3.379,49 pontos, com 36 dos 40 títulos que compõem o índice a contribuírem para esta evolução. A petrolífera Total avançou 2,87% para os 41,92 euros, num dia em que o petróleo chegou a tocar nos 68 dólares por barril em Nova Iorque.
Em Espanha, o IBEX ganhou 2,19% para os 9.630,90 pontos, num dia em que a banca e as energias lideraram os ganhos. O Banco Santander e o BBVA cresceram 4,14% para os 7,80 euros e 2,68% para os 8,81 euros, respectivamente. A Repsol e a Iberdrola avançaram 3,66% para os 16,41 euros e 1,49% para os 6,12 euros, respectivamente.
O principal índice britânico, o Footsie avançou 2% para os 4.506,19 pontos, com a BP a ganhar 2,69% para os 524,75 pence e as mineiras Rio Tinto e Anglo American a ganharem 6,50% e 7,48%, respectivamente.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Hewllet-Packard corta mais de 5 mil empregos na Europa
A Hewllet-Packard (HP) vai cortar 5.700 postos de trabalho na unidade EMEA - Europa, Médio Oriente e África nos próximos dois anos, noticia a Reuters.
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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt
A Hewllet-Packard (HP) vai cortar 5.700 postos de trabalho na unidade EMEA - Europa, Médio Oriente e África nos próximos dois anos, noticia a Reuters.
A porta-voz da HP não revelou se os cortes estarão relacionados com o programa de corte de custos da empresa apresentado no dia 19 de Maio.
A HP deverá pôr 6.400 trabalhadores em regime de “lay-off” devido à quebra do consumo de material informático e transferir unidades de produção da Alemanha e Escócia para a República Checa.
A empresa apresentou uma proposta de plano de reestruturação das unidades da região EMEA ao Comité Europeu do Emprego.
A Hewllet-Packard (HP) vai cortar 5.700 postos de trabalho na unidade EMEA - Europa, Médio Oriente e África nos próximos dois anos, noticia a Reuters.
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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt
A Hewllet-Packard (HP) vai cortar 5.700 postos de trabalho na unidade EMEA - Europa, Médio Oriente e África nos próximos dois anos, noticia a Reuters.
A porta-voz da HP não revelou se os cortes estarão relacionados com o programa de corte de custos da empresa apresentado no dia 19 de Maio.
A HP deverá pôr 6.400 trabalhadores em regime de “lay-off” devido à quebra do consumo de material informático e transferir unidades de produção da Alemanha e Escócia para a República Checa.
A empresa apresentou uma proposta de plano de reestruturação das unidades da região EMEA ao Comité Europeu do Emprego.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Cenário de absorção ou fusão das instituições financeiras mais pequenas
Responsável do Deutsche Bank considera inevitáveis concentrações em Portugal
28.05.2009 - 17h50
Por Lusa
O administrador executivo do Deutsche Bank em Portugal considera inevitável a concentração no sector bancário em Portugal, com a absorção ou fusão das instituições financeiras mais pequenas.
Filipe Silva, que participou hoje na conferência do "Financial Times" em Lisboa, disse que essa concentração será uma das adaptações e mudanças no sector financeiro depois da actual crise, que levam a um modelo de negócio "mais tradicional" em que "é necessário ter escala".
O responsável do banco alemão questionou qual o número de bancos "necessários em Portugal para que o mercado e a economia funcionem", dizendo ser claro que são os bancos pequenos que mais sentem as dificuldades provocadas pela escassa liquidez no mercado e as alterações no modo como a actividade se vai fazer.
O administrador do BCP, Paulo Macedo, que participou também no evento, considera essa possível concentração "natural no que respeita aos mais pequenos".
Nas projecções de crescimento da actividade bancária em Portugal este ano, tema do debate, Paulo Macedo adiantou que será visível a redução da concessão de crédito "sobretudo a particulares e destinado ao sector imobiliário, e menos no crédito a empresas".
"Crescimentos do crédito de dois dígitos, como os que temos tido, não é sustentável, nem desejável", disse o administrador financeiro do Millennium bcp.
"Em 2009 será mais moderado, crescerá a um digito médio, ou seja a cinco ou seis por cento", prevê Paulo Macedo, referindo que a procura por pare dos particulares já "decresceu claramente".
As oportunidades estarão sobretudo nos mercados externos, e os maiores bancos portugueses já estão bastante internacionalizados, referiu.
Já o director da agência de notação financeira Fitch, Philip Smith, considera e salientou que os principais bancos portugueses "estão razoavelmente capitalizados", e podem concentrar-se no negócio e no crescimento da actividade.
Responsável do Deutsche Bank considera inevitáveis concentrações em Portugal
28.05.2009 - 17h50
Por Lusa
O administrador executivo do Deutsche Bank em Portugal considera inevitável a concentração no sector bancário em Portugal, com a absorção ou fusão das instituições financeiras mais pequenas.
Filipe Silva, que participou hoje na conferência do "Financial Times" em Lisboa, disse que essa concentração será uma das adaptações e mudanças no sector financeiro depois da actual crise, que levam a um modelo de negócio "mais tradicional" em que "é necessário ter escala".
O responsável do banco alemão questionou qual o número de bancos "necessários em Portugal para que o mercado e a economia funcionem", dizendo ser claro que são os bancos pequenos que mais sentem as dificuldades provocadas pela escassa liquidez no mercado e as alterações no modo como a actividade se vai fazer.
O administrador do BCP, Paulo Macedo, que participou também no evento, considera essa possível concentração "natural no que respeita aos mais pequenos".
Nas projecções de crescimento da actividade bancária em Portugal este ano, tema do debate, Paulo Macedo adiantou que será visível a redução da concessão de crédito "sobretudo a particulares e destinado ao sector imobiliário, e menos no crédito a empresas".
"Crescimentos do crédito de dois dígitos, como os que temos tido, não é sustentável, nem desejável", disse o administrador financeiro do Millennium bcp.
"Em 2009 será mais moderado, crescerá a um digito médio, ou seja a cinco ou seis por cento", prevê Paulo Macedo, referindo que a procura por pare dos particulares já "decresceu claramente".
As oportunidades estarão sobretudo nos mercados externos, e os maiores bancos portugueses já estão bastante internacionalizados, referiu.
Já o director da agência de notação financeira Fitch, Philip Smith, considera e salientou que os principais bancos portugueses "estão razoavelmente capitalizados", e podem concentrar-se no negócio e no crescimento da actividade.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Europa vive melhor sessão em seis semanas
João Cerca
18/05/09 19:25
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A Goldman Sachs diz que a subida das bolsas vai continuar.
Collapse Comunidade
Partilhe: O índice que reúne as 600 maiores empresas europeias registou hoje a maior subida das últimas seis semanas, graças aos ganhos do sector financeiro.
Foi uma sessão positiva na Europa. A bolsa londrina cresceu 2,26%, enquanto que a praça de Madrid avançou 2,01% e o índice parisiense CAC 40 avançou 2,41%.
A banca foi o sector que mais contribuiu para os ganhos, depois da Goldman Sachs ter previsto que a recuperação das bolsas deve continuar.
Os títulos do Lloyds Banking Group foram os que mais subiram na sessão de hoje. O banco terminou o dia a disparar 10%, depois de ter confirmado que vai avançar com um aumento de capital, no valor de 4 mil milhões de libras (4,5 mil milhões de euros), para pagar as acções preferenciais detidas pelo Governo inglês.
Já as acções da Thomas Cook subiram, por seu turno, 6,3%, depois da empresa de aviação suíça, a Kuoni Reisen Holding, ter dito que está a pensar adquirir empresas concorrentes do sector.
Desde o início do mês de Março o Dow Jones Stoxx 600 já subiu 32%, devido às expectativas de que o pior da recessão já passou.
Charles Lieberman, CEO do Advisors Capital Management, disse em declarações à Bloomberg, que "sempre que pensarmos que a economia já bateu no fundo e que a recuperação vai chegar num futuro próximo, então teremos boas oportunidades para comprar acções."
João Cerca
18/05/09 19:25
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A Goldman Sachs diz que a subida das bolsas vai continuar.
Collapse Comunidade
Partilhe: O índice que reúne as 600 maiores empresas europeias registou hoje a maior subida das últimas seis semanas, graças aos ganhos do sector financeiro.
Foi uma sessão positiva na Europa. A bolsa londrina cresceu 2,26%, enquanto que a praça de Madrid avançou 2,01% e o índice parisiense CAC 40 avançou 2,41%.
A banca foi o sector que mais contribuiu para os ganhos, depois da Goldman Sachs ter previsto que a recuperação das bolsas deve continuar.
Os títulos do Lloyds Banking Group foram os que mais subiram na sessão de hoje. O banco terminou o dia a disparar 10%, depois de ter confirmado que vai avançar com um aumento de capital, no valor de 4 mil milhões de libras (4,5 mil milhões de euros), para pagar as acções preferenciais detidas pelo Governo inglês.
Já as acções da Thomas Cook subiram, por seu turno, 6,3%, depois da empresa de aviação suíça, a Kuoni Reisen Holding, ter dito que está a pensar adquirir empresas concorrentes do sector.
Desde o início do mês de Março o Dow Jones Stoxx 600 já subiu 32%, devido às expectativas de que o pior da recessão já passou.
Charles Lieberman, CEO do Advisors Capital Management, disse em declarações à Bloomberg, que "sempre que pensarmos que a economia já bateu no fundo e que a recuperação vai chegar num futuro próximo, então teremos boas oportunidades para comprar acções."
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
O pior da recessão pode ter sido ultrapassado
Por Nuno Serafim, analista da IG Markets - Portugal
Na passada sexta-feira foram divulgados os dados relativos ao PIB na Zona Euro.
Os números mostram que a economia europeia contraiu no primeiro trimestre 2,5%. Este é o pior registo em mais de 13 anos, tantos quantos de vida tem esta estatística do Eurostat, e pior que o inicialmente estimado pelos analistas (-2%). Na Europa a 16 os destaques negativos vão para a Alemanha e Itália. A locomotiva da economia europeia registou um recuo de 3,8% no 1º trimestre e 6,5% em termos homólogos. Este é o valor mais negativo registado desde 1970, o que confirma que a actual recessão na Europa é a pior desde a 2ª Grande Guerra.
Países como a Alemanha, pelo seu perfil industrial e modelo eminentemente exportador, têm sido profundamente afectados pela pior recessão global em 50 anos.
Neste particular, na Alemanha, estima-se que apenas o abrandamento das exportações terá custado 2 a 2,5% do recuo global de 3,8% registado pelo PIB. Por mais estranho que possa parecer, a violência do recuo registado pela economia europeia, em particular na Alemanha, pode eventualmente representar uma boa notícia para os próximos trimestres.
No processo de adaptação às novas condições económicas as empresas têm sido muito agressivas a ajustar os seus stocks. Isto quer dizer que nos próximos trimestres este ajustamento não será tão agressivo, e portanto o crescimento não será tão afectado. Resumindo: pior é impossível.
À medida que as políticas expansionistas, quer ao nível monetário quer ao nível orçamental e fiscal, comecem a fazer-se sentir, é expectável que assistamos ao suavizar da crise. Provavelmente, o próximo trimestre ainda será ligeiramente negativo. Porém é muito provável que o terceiro trimestre possa já ser positivo para as principais economias do mundo.
Numa sondagem de 13 de Maio, conduzida pela Reuters a economistas norte-americanos, 51 em 55 dos inquiridos confessaram que o pior da recessão já tinha sido ultrapassado.
No passado mês de Abril a capitalização bolsista mundial registou a sua maior subida mensal de sempre, com a criação de 4,2 triliões de dólares de valor bolsista. Outro factor técnico, mas muito interessante e encorajador para os investidores bolsistas, é o facto de nas últimas cinco sextas-feiras o mercado norte-americano ter subido. Isto demonstra um aumento assinalável na confiança dos investidores.
No entanto, a volatilidade continuará a estar presente e correcções como as sentidas na semana passada continuarão a fazer parte do menu, num ano que esperamos globalmente positivo.
Por Nuno Serafim, analista da IG Markets - Portugal
Na passada sexta-feira foram divulgados os dados relativos ao PIB na Zona Euro.
Os números mostram que a economia europeia contraiu no primeiro trimestre 2,5%. Este é o pior registo em mais de 13 anos, tantos quantos de vida tem esta estatística do Eurostat, e pior que o inicialmente estimado pelos analistas (-2%). Na Europa a 16 os destaques negativos vão para a Alemanha e Itália. A locomotiva da economia europeia registou um recuo de 3,8% no 1º trimestre e 6,5% em termos homólogos. Este é o valor mais negativo registado desde 1970, o que confirma que a actual recessão na Europa é a pior desde a 2ª Grande Guerra.
Países como a Alemanha, pelo seu perfil industrial e modelo eminentemente exportador, têm sido profundamente afectados pela pior recessão global em 50 anos.
Neste particular, na Alemanha, estima-se que apenas o abrandamento das exportações terá custado 2 a 2,5% do recuo global de 3,8% registado pelo PIB. Por mais estranho que possa parecer, a violência do recuo registado pela economia europeia, em particular na Alemanha, pode eventualmente representar uma boa notícia para os próximos trimestres.
No processo de adaptação às novas condições económicas as empresas têm sido muito agressivas a ajustar os seus stocks. Isto quer dizer que nos próximos trimestres este ajustamento não será tão agressivo, e portanto o crescimento não será tão afectado. Resumindo: pior é impossível.
À medida que as políticas expansionistas, quer ao nível monetário quer ao nível orçamental e fiscal, comecem a fazer-se sentir, é expectável que assistamos ao suavizar da crise. Provavelmente, o próximo trimestre ainda será ligeiramente negativo. Porém é muito provável que o terceiro trimestre possa já ser positivo para as principais economias do mundo.
Numa sondagem de 13 de Maio, conduzida pela Reuters a economistas norte-americanos, 51 em 55 dos inquiridos confessaram que o pior da recessão já tinha sido ultrapassado.
No passado mês de Abril a capitalização bolsista mundial registou a sua maior subida mensal de sempre, com a criação de 4,2 triliões de dólares de valor bolsista. Outro factor técnico, mas muito interessante e encorajador para os investidores bolsistas, é o facto de nas últimas cinco sextas-feiras o mercado norte-americano ter subido. Isto demonstra um aumento assinalável na confiança dos investidores.
No entanto, a volatilidade continuará a estar presente e correcções como as sentidas na semana passada continuarão a fazer parte do menu, num ano que esperamos globalmente positivo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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