Tudo O Que Quer Saber Sobre BPP...
Marco Martins Escreveu:Isto a ser verdade (e que pela entrevista assim o parece), poderá ser o principio do fim do BCP!!
Só é pena a nossa justiça não funcionar... as provas aparecem todas, e são apresentadas (banco de Portugal que não funcionou embora as pessoas tenham recebido valores para fazer as leis funcionarem..., desvios ilicitos nos bancos bpn, bpp, fraudes com cotações no bcp, influencias e políticas com dinheiros da Pt, declaraçoes de irs incorrectas e com falsos valores do responsável do bes, etc, etc, etc) milhoes, milhoes, milhoes... e o povinho a pagar cada vez mais para este circo se sustentar... porque afinal de contas ninguém é preso...
BPP, BCP e o tio do Sócrates, isto já dava um argumento para uma novela, hehe

Eu pergunto-me, depois de ver a reportagem, até que ponto não serão normais este tipo de colaborações entre bancos em operações como off-shores.
Adamhedge Escreveu:... o joao rendeiro vendeu os 18% que detinha na jeronimo martins a um fundo a 4.40,para depois ir comprar bcp...
Vou ler agora o livro João Rendeiro testemunho de um banqueiro.
Quero ver até q ponto chegou o ego.
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Texano Bill Escreveu:Ligações perigosas entre o BPP e o BCP
Leonor Elias/António Antunes/António Nunes
08 Mar, 2013, 20:32 / atualizado em 08 Mar, 2013, 20:32
As ligações entre o BPP e o BCP podem ser muito mais vastas do que é até agora publicamente conhecido. Uma investigação do Sexta às 9 desmontou uma offshore partilhada pelos dois bancos e com ramificações a um tio de José Sócrates.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61
Isto a ser verdade (e que pela entrevista assim o parece), poderá ser o principio do fim do BCP!!
Só é pena a nossa justiça não funcionar... as provas aparecem todas, e são apresentadas (banco de Portugal que não funcionou embora as pessoas tenham recebido valores para fazer as leis funcionarem..., desvios ilicitos nos bancos bpn, bpp, fraudes com cotações no bcp, influencias e políticas com dinheiros da Pt, declaraçoes de irs incorrectas e com falsos valores do responsável do bes, etc, etc, etc) milhoes, milhoes, milhoes... e o povinho a pagar cada vez mais para este circo se sustentar... porque afinal de contas ninguém é preso...
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Ligações perigosas entre o BPP e o BCP
Leonor Elias/António Antunes/António Nunes
08 Mar, 2013, 20:32 / atualizado em 08 Mar, 2013, 20:32
As ligações entre o BPP e o BCP podem ser muito mais vastas do que é até agora publicamente conhecido. Uma investigação do Sexta às 9 desmontou uma offshore partilhada pelos dois bancos e com ramificações a um tio de José Sócrates.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61
Leonor Elias/António Antunes/António Nunes
08 Mar, 2013, 20:32 / atualizado em 08 Mar, 2013, 20:32
As ligações entre o BPP e o BCP podem ser muito mais vastas do que é até agora publicamente conhecido. Uma investigação do Sexta às 9 desmontou uma offshore partilhada pelos dois bancos e com ramificações a um tio de José Sócrates.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61
Lion_Heart Escreveu:BPP, burla de milhões,Sexta às 9
Esta semana no ‹‹Sexta às 9›› vão revelar os verdadeiros contornos da burla de milhões que lesou 4500 clientes do BPP.
In RTP
Basta ver para perceber (mais uma vez) o País das bananas em que estamos.
Coração de Leão, ao postar só notícias más e tristes, não vives feliz e a vida é curta... relaxa... bebe umas minis numa esplanada, conversa com umas miúdas... a vida é curta... e posta ó noticias positivas ...
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BPP, burla de milhões,Sexta às 9
Esta semana no ‹‹Sexta às 9›› vão revelar os verdadeiros contornos da burla de milhões que lesou 4500 clientes do BPP.
In RTP
Basta ver para perceber (mais uma vez) o País das bananas em que estamos.
Esta semana no ‹‹Sexta às 9›› vão revelar os verdadeiros contornos da burla de milhões que lesou 4500 clientes do BPP.
In RTP
Basta ver para perceber (mais uma vez) o País das bananas em que estamos.
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"Houve prática de crimes no Banco Privado"
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
O ministro das Finanças acaba de fazer “um apelo à justiça” que funcione no âmbito das investigações ao Banco Privado Português. Isto porque, no seu entender, “houve prática de crimes no âmbito da actividade deste banco”.
“Houve operações fictícias, em prejuízo dos clientes. E falsificação contabilística”, adiantou Fernando Teixeira dos Santos.
O governante recordou ainda que estes crimes “foram objecto de averiguação pelas autoridades competentes e objecto de participações ao Ministério Público”. Teixeira dos Santos apela, por isso, “a que os órgãos de justiça funcionem na defesa” dos interesses dos clientes do BPP.
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Governo propõe solução para os produtos de retorno absoluto do BPP, mas não garante perdas
09.06.2009 - 14h46
Por José Manuel Rocha
Teixeira dos Santos não envolve Estado no BPP
O ministro das Finanças anunciou esta tarde que o Governo vai apoiar uma solução para os clientes do Banco Privado Português que subscreveram produtos de retorno absoluto, embora considere que eles não são "tecnicamente" depósitos e que, por isso, "os contribuintes não devem substituir-se ao banco nas garantias prestadas."
Em conjunto com as autoridades de supervisão, o Executivo irá promover uma solução que passa pela substituição dos títulos que os clientes detêm por outros títulos, a serem geridos por uma entidades exterior ao BPP, que serão transaccionados no mercado e gerarão rendimentos para reembolsar anualmente os clientes.
Teixeira dos Santos diz que os depósitos de retorno absoluto não são "tecnicamente" depósitos e que "não faz sentido que sejam os contribuintes a substituir-se ao banco nas garantias dadas pelo banco."
A solução preconizada pelo Governo, afirmou o ministro, "atenua ou minimiza" as perdas dos clientes com produtos de retorno absoluto, mas não garante a recuperação total dos montantes aplicados.
Os clientes não são obrigado a aderir a esta solução, adiantou Teixeira dos Santos.
in publico.pt
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Publico Escreveu:
Três antigos administradores do banco são suspeitos de vários crimes
BPP: Ministério Público apreende 12 milhões de euros
06.06.2009 - 11h25
O Ministério Público apreendeu ontem perto de 12 milhões de euros, depositados em contas off-shores presumivelmente ligadas a três ex-administradores do Banco Privado Português (BPP), no quadro da investigação iniciada há cerca de meio ano pelo Departamento de Investigação e de Acção Penal (DIAP) de Lisboa. A iniciativa policial surge após denúncias feitas pelo Banco de Portugal e pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), envolvendo a instituição fundada por João Rendeiro.
As diligências das autoridades tiveram como alvos a sede da instituição, em Lisboa, e o gabinete de um advogado da sociedade de advocacia PLMJ, de que é sócio o presidente da mesa da assembleia geral do BPP, José Miguel Júdice, também advogado do banco. A acção policial levou ao "arresto preventivo" de contas envolvendo uma quantia de cerca de 12 milhões de euros. Em causa estão suspeitas de práticas de branqueamento de capitais, de fraude fiscal qualificada, de abuso de confiança e de falsificação de contabilidade, por parte de três antigos administradores do BPP: João Rendeiro (fundador e ex-presidente), Paulo Guichard, ex-presidente executivo, e Salvador Fezas Vital, ex-CFO (gestor com o pelouro financeiro). As averiguações estão a cargo da nona secção do DIAP e as diligências de ontem resultaram da cooperação entre os procuradores e peritos da CMVM, que localizaram empresas sediadas em paraísos fiscais.
Eram 10h da manhã quando uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa se apresentou na sede do BPP, acompanhada de procuradores e de investigadores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária e da Divisão de Investigação da Fraude e de Acções Especiais do Ministério das Finanças. Os investigadores identificaram e apreenderam contas supostamente associadas a Rendeiro, Guichard e Fezas Vital, e que estão sediadas em off-shores nas ilhas Caimão. Cerca das 18h30, abandonaram o BPP, levando consigo extensa documentação bancária. Mas antes notificaram os responsáveis da instituição de crédito de que o dinheiro "confiscado" ficava congelado à ordem das autoridades para servir como meio de prova.
Um comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgado ao final da tarde veio esclarecer que, no quadro das averiguações ao BPP, que levaram às buscas, "foram já adoptadas, com urgência, as medidas consideradas, nesta fase, adequadas e proporcionais a garantir a integridade patrimonial e a prevenir potenciais dissipações de património pelos presumíveis autores dos ilícitos criminais em investigação". A PJ já admitiu o congelamento de contas bancárias, mas não confirmou a quem pertencem: se aos três administradores, se ao banco.
Quando o Ministério Público entrou, ontem, na PLMJ, já tinha um mandado de busca devidamente preenchido visando um causídico daquela sociedade que é, desde ontem, o segundo arguido deste inquérito. O outro é Mário Sampaio, um pequeno accionista da Privado Holding, que controla o BPP, e que é próximo de Rendeiro, que adquiriu aquela qualidade processual, em 27 de Janeiro, quando o DIAP de Lisboa fez as primeiras buscas à sede do BPN e a várias residências.
A diligência naquela sociedade de advogados contou com a presença do presidente do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, Carlos Pinto de Abreu. A busca foi confirmada em dois comunicados divulgados pela sociedade, segundo os quais o advogado alvo de busca (ainda não identificado) terá sido constituído arguido, para dar seguimento às averiguações que decorreram na sociedade. Em comunicado, a PLMJ protestou, alegando que, por uma "razão puramente instrumental, um advogado desta sociedade foi constituído arguido para assim viabilizar a eventual apreensão de correspondência, considerando este facto "intolerável". Uma visão partilhada pelo bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho e Pinto, que considera "uma fraude à lei" a constituição de um advogado como arguido. Em declarações ao PÚBLICO, Marinho e Pinto explica que "este tipo de práticas consubstancia uma fraude à lei ao tentar obter resultados proibidos pela lei".
À frente do BPP está hoje uma gestão provisória, encabeçada por Adão da Fonseca, indicada pelo Banco de Portugal para gerir a instituição nesta fase. A intervenção pública surgiu em Dezembro e depois de João Rendeiro ter ido pedir ajuda, para evitar a insolvência do banco, afectado pela crise financeira. Na sequência, o BdP suspendeu os ex-gestores do BPP de exercer actividade no sector bancário. Neste momento o futuro do BPP está em aberto, mas o Governo já deu sinais de que está a estudar um plano para reembolsar os clientes do BPP com produtos de capital garantido, e que podem ser equiparados a depósitos.
Os clientes do BPP reclamam ter investimentos de 1,2 mil milhões de euros e que valem agora cerca de 700 milhões de euros.
http://www.correiodamanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&contentid=147E351C-2A59-4EAE-B8DA-F24E0E49D79E
Correio da Manhã Escreveu:06 Junho 2009 - 02h11
50 milhões de euros em paraísos fiscais
Morgado apanha bens de Rendeiro
Saldos bancários dos ex-administradores do BPP em contas nacionais e em paraísos fiscais apreendidos. Toda a documentação recolhida. Foi este o objectivo fixado pelos procuradores da 9ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) para as buscas realizadas ontem nas instalações do BPP e no escritório do advogado José Miguel Júdice.
A edição deste sábado do jornal 'Correio da Manhã' revela tudo.
Advogado da PLMJ constituído arguido
Um advogado da sociedade PLMJ foi hoje constituído arguido para possibilitar ao Ministério Público as diligências de busca no escritório, disse hoje fonte da empresa.
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Jornal de Negócios com Lusa
Um advogado da sociedade PLMJ foi hoje constituído arguido para possibilitar ao Ministério Público as diligências de busca no escritório, disse hoje fonte da empresa.
Segundo disse à Agência Lusa Pedro Melo, sócio da PLMJ, a constituição de um dos advogados como arguido foi "puramente instrumental" para possibilitar a realização de buscas pelas autoridades judiciais.
Pedro Melo afirmou, também, que "não é a actividade do escritório nem de nenhum dos advogados que está envolvida".
O sócio da PLMJ acrescentou que, no entender da sociedade, o método seguido pelo Ministério Público "resulta de uma interpretação errónea da lei, que estipula que só pode ser arguido alguém sobre quem recaiam fundadas suspeitas da prática de um crime, o que não é o caso".
Realizaram-se hoje buscas na sede do Banco Privado Português (BPP) e na sede da sociedade PLMJ, no âmbito de uma investigação a decorrer no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
Buscas
Polícia Judiciária na sede do BPP
Vários elementos da Polícia Judiciária (PJ) estão neste momento na sede do BPP em Lisboa a "recolher informações no seguimento de acções anteriores", disse à agência Lusa fonte oficial do BPP.
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Jornal de Negócios com Lusa
Vários elementos da Polícia Judiciária (PJ) estão neste momento na sede do BPP em Lisboa a "recolher informações no seguimento de acções anteriores", disse à agência Lusa fonte oficial do BPP.
"Confirmo a presença de elementos da PJ na sede do banco na rua Mouzinho da Silveira", afirmou fonte oficial do BPP.
"A PJ está a proceder à recolha de informações no seguimento de acções anteriores", acrescentou.
A sede do BPP em Lisboa está há mais de três dias 'ocupada' com o consentimento da administração do banco por clientes do retorno absoluto com garantia de capital.
O canal de televisão Sic Notícias e o “Público” está também a noticiar que as autoridades estão também a recolher informações no escritório de advogados de José Miguel Júdice.
A recolha de informações está a recair sobre um advogado da sociedade, segundo a imprensa.
"A responsabilidade não é minha"
04/06/2009
O ministro das Finanças foi hoje "forçado" a falar com os clientes do BPP que o esperavam à porta de um hotel em Lisboa, tendo recusado "responsabilidades" e remetido respostas para a "administração e accionistas do banco".
"A administração do BPP é que tem de lidar com os seus clientes. A responsabilidade da situação não é minha, é do banco. Quem tem que assumir as responsabilidades é o banco e os accionistas do banco", disse Teixeira dos Santos aos clientes concentrados à porta do hotel.
As declarações de Teixeira dos Santos surgiram depois de momentos de alguma exaltação à porta do hotel onde o ministro encerrou uma conferência da Associação Portuguesa de Leasing e Factoring.
O ministro das Finanças entrou pela garagem nas traseiras do hotel onde o esperavam hoje o contacto com os clientes de retorno absoluto do BPP
A manobra frustou as intenções de um grupo de duas dezenas de clientes do BPP que se encontrava concentrado à entrada do hotel Tivoli, em Lisboa, à espera da chegada de Teixeira dos Santos, que tem agendada a participação numa conferência.
Os clientes do BPP disseram à agência Lusa que queriam confrontar o ministro com as suas "situações complicadas", "pedir explicações" e mostrar-lhe o seu "descontentamento".
Ministro "empurra" solução no BPP para os accionistas do banco
04/06/2009
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, deu explicações, hoje, à saída de uma conferência no Hotel Tivoli, aos clientes do Banco Privado Português, sublinhando que os produtos de retorno absoluto “são um problema dos clientes com o banco e com os accionistas do banco”.
E completou que “o Governo não pode brincar com o dinheiro dos contribuintes”, numa referência a uma eventual intervenção do Estado para solucionar as perdas acumuladas nos referidos produtos.
Cerca de duas dezenas de clientes do BPP esperaram o ministro à entrada para uma conferência sobre leasing e factoring. Num primeiro momento, Teixeira dos Santos evitou-os, entrando pela garagem, mas, depois da sua intervenção, acabou por falar com os clientes, remetendo qualquer solução para o banco e os seus accionistas.
Em cima da mesa continua uma eventual garantia pública à gestão de um veículo de investimento que recupere as perdas de 500 milhões de euros sofridas pelos activos que compõem os produtos de retorno absoluto. Outra das hipóteses passa pela compra dos activos por parte do próprio Estado. A libertação de liquidez imediata poderia ser feita através da tesouraria do banco ou através do recurso ao Sistema de Indemnização dos Investidores (SII). Tudo ideias que têm vindo a ser discutidas entre representantes do Ministério, Banco de Portugal e CMVM.
Recorde-se que os principais bancos portugueses já recusaram intervir numa solução se não contarem com uma garantia do Estado.
Protestantes interpelam também Ulrich
Teixeira dos Santos falou com clientes do BPP à porta do Tivoli
04.06.2009 - 18h59
Por Ana Rita Faria, Ana Brito
Daniel Rocha/PÚBLICO (arquivo)
Ministro das Finanças já se encontrou com clientes do BPP
O ministro das Finanças falou com os clientes do BPP à porta do Hotel Tivoli, em Lisboa, mas recusou recebê-los em reunião para discutir o problema do banco.
O ministro, que acedeu a falar com os clientes do BPP depois de estes o terem surpreendido num evento realizado esta tarde no Tivoli, explicou que não aceita a realização de uma reunião formal porque o Estado não tem responsabilidades sobre a sua situação.
Receber os clientes do BPP seria assumir que a responsabilidade é do Estado, quando pertence ao banco, afirmou Fernando Teixeira dos Santos.
Os clientes tentaram falar com o ministro antes da entrada dele para o encontro da Associação Portuguesa de Leasing e Factoring (ALF), mas Teixeira dos Santos terá entrado pela garagem, sem ser visto.
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No final da conferência, os clientes acorreram à garagem, à espera da saída da viatura onde ia o ministro. Face ao tumulto que se gerou, com os clientes a reivindicarem ser ouvidos pelo ministro, a viatura em que circulava Teixeira dos Santos acabou por fazer marcha-atrás dentro da garagem, fugindo aos protestantes.
Quando os clientes se preparavam já para desmobilizar e regressar à sede do BPP, onde estão em protesto desde terça-feira, Teixeira dos Santos assomou à porta do Hotel Tivoli, dispondo-se a falar com os clientes.
Clientes interpelam Ulrich
Depois da conversa com o ministro Teixeira dos Santos, os clientes do BPP interpelaram Fernando Ulrich, presidente do BPI, que estava a passar à frente do Hotel Tivoli, na Avenida da Liberdade em Lisboa.
Os clientes confrontaram o presidente do BPI com as declarações do ministro, mas Ulrich referiu apenas tratar-se de uma "situação difícil", tanto para os investidores como para Teixeira dos Santos.
Fernando Ulrich aconselhou ainda os clientes do BPP a falarem com os partidos com assento na Assembleia da República, de modo a que possa ser feita mais pressão sobre o Governo na resolução da situação.
Na passada terça-feira, o presidente do BPI sugeriu que o Governo comprasse os títulos aos clientes de retorno absoluto, que se encontram parados há seis meses no BPP. Os clientes poderiam assim reaver o seu dinheiro e o Estado ficaria com esses títulos, aguardando pela sua maturidade, visto que, segundo afirmou na altura, estes activos "têm grandes probabilidades de serem reembolsados pelo seu valor nominal na data de reembolso".
Os clientes têm feito eco da ideia avançada por Ulrich, pedindo ao Governo que compre os títulos que estão nas carteiras.
Elias Escreveu:Na conferência de imprensa que se seguiu à AG, Diogo Vaz Guedes, presidente da Privado Holding, afirmou que, pela primeira vez, foi dada aos accionistas a oportunidade de responsabilizar a anterior administração.
Essa tem piada: Então alguém tapou a boca aos accionistas nas AG anteriores? Quer-me parecer que a intenção é mais encontrar um bode expiatório (fugir com o rabo à seringa, como se diz na gíria), do que qualquer outra coisa.
Se essa foi a decisão fundamental da AG - e não sei se o foi ou não - então temos no BPP um corpo accionista que verdadeiramente se assume. Razão mais do que suficiente para ser chumbado qualquer plano de recuperação que estes accionistas tenham apresentado, diria eu...
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Accionistas aprovam voto de desconfiança à gestão de Rendeiro
Maria Ana Barroso
21/05/09 15:30
Os accionistas da Privado Holding, dono do Banco Privado Português (BPP), aprovaram um voto de desconfiança em relação à administração de João Rendeiro com 98% dos votos a favor.
Na conferência de imprensa que se seguiu à AG, Diogo Vaz Guedes, presidente da Privado Holding, afirmou que, pela primeira vez, foi dada aos accionistas a oportunidade de responsabilizar a anterior administração.
"As pessoas tiveram oportunidade de, pela primeira vez, responsabilizar a anterior administração", afirmou Vaz Guedes.
Fonte: economico.pt
Maria Ana Barroso
21/05/09 15:30
Os accionistas da Privado Holding, dono do Banco Privado Português (BPP), aprovaram um voto de desconfiança em relação à administração de João Rendeiro com 98% dos votos a favor.
Na conferência de imprensa que se seguiu à AG, Diogo Vaz Guedes, presidente da Privado Holding, afirmou que, pela primeira vez, foi dada aos accionistas a oportunidade de responsabilizar a anterior administração.
"As pessoas tiveram oportunidade de, pela primeira vez, responsabilizar a anterior administração", afirmou Vaz Guedes.
Fonte: economico.pt
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BPP suspende todos os pagamentos
04/05/2009
O Banco Privado Português (BPP) decidiu suspender todos os pagamentos aos clientes. Esta medida, com efeito imediato, foi tomada no âmbito da dispensa pelo Banco de Portugal do cumprimento pontual de obrigações contraídas pelo banco.
Segundo apurou o Negócios, esta decisão abrange, entre outras operações, os depósitos que ainda não terão sido liquidados na sequência do empréstimo de 450 milhões de euros garantido pelo Estado.
A administração do BPP decidiu esta suspensão na reunião do passado dia 24 de Abril, tendo entretanto informado as autoridades, nomeadamente o Banco de Portugal e o Ministério das Finanças. O argumento utilizado para justificar a medida foi a necessidade de garantir um tratamento equitativo de todos os clientes, numa altura em que continua em cima da mesa um cenário possível de insolvência.
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Banco BPI
04/05/2009
O Banco Privado Português (BPP) decidiu suspender todos os pagamentos aos clientes. Esta medida, com efeito imediato, foi tomada no âmbito da dispensa pelo Banco de Portugal do cumprimento pontual de obrigações contraídas pelo banco.
Segundo apurou o Negócios, esta decisão abrange, entre outras operações, os depósitos que ainda não terão sido liquidados na sequência do empréstimo de 450 milhões de euros garantido pelo Estado.
A administração do BPP decidiu esta suspensão na reunião do passado dia 24 de Abril, tendo entretanto informado as autoridades, nomeadamente o Banco de Portugal e o Ministério das Finanças. O argumento utilizado para justificar a medida foi a necessidade de garantir um tratamento equitativo de todos os clientes, numa altura em que continua em cima da mesa um cenário possível de insolvência.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
CMVM envia novos indícios sobre o BPP ao Ministério Público
27.04.2009 - 12h38
Por Lusa
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) enviou para investigação pelo Ministério Público novos indícios relativos ao caso BPP, disse hoje o presidente do regulador, Carlos Tavares.
Carlos Tavares precisou ainda que a CMVM detectou situações na área da gestão de activos do BPP com semelhanças com o caso Madoff.
"Há alguns elementos na área da gestão de activos [do BPP] em que podemos encontrar algumas situações do mesmo tipo do caso Madoff", especificou Carlos Tavares, à margem do seminário que assinala os 35 anos da DECO - Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores, acrescentando que "não houve uma comparação total entre o caso BPP e o caso Madoff".
O presidente da CMVM admitiu ainda que as irregularidades "num caso e noutro não foram detectadas atempadamente pelas supervisões próprias".
Carlos Tavares, no decorrer da Comissão de Orçamento e Finanças, no âmbito da audição anual das Entidades Reguladoras do Sistema Financeiro que decorreu a 22 de Abril, considerou, a propósito do BPP, que "há semelhanças com o caso Madoff".
"Quando se criam veículos fictícios, com activos fictícios, para alimentar outros veículos" o trabalho de detecção é muito mais complicado para os supervisores, afirmou então Carlos Tavares, apontando para o recente escândalo que aconteceu em Wall Street envolvendo Madoff, financeiro norte-americano preso há mais de um mês após se declarar culpado das acusações de branqueamento de capitais, fraude e falsificação de documentos, num esquema piramidal superior a 50 mil milhões de euros.
Unitel, sim, concordo contigo que a ser verdade que há discriminação e que, mais uma vez, terá possivelmente havido falha de supervisão (que, a meu ver, foi o que provocou a nacionalização do BPN).
Já estou a imaginar o que seria aplicar-se a medida que estão a tentar aplicar no caso Madoff e a pedir a devolução de todo o dinheiro retirado nos últimos anos dos banco (mas, claro, a nossa legislação não prevê isso certamente)
Já estou a imaginar o que seria aplicar-se a medida que estão a tentar aplicar no caso Madoff e a pedir a devolução de todo o dinheiro retirado nos últimos anos dos banco (mas, claro, a nossa legislação não prevê isso certamente)
25 Abril 2009 - 00h30
BPP: Plano de viabilização foi entregue ontem
Rendeiro geria produtos fictícios
O Banco Privado Português (BPP) terá comercializado produtos financeiros em relação aos quais não houve qualquer tipo de investimento subjacente. Segundo apurou o CM junto de várias entidades, foram lançados investimentos cujo único objectivo seria angariar poupanças que serviam para pagar resgates de outros clientes do banco.
Em causa estarão várias emissões de dois produtos financeiros: os STL – Short Term Liquidity, aplicações com vencimento trimestral e que tinham uma taxa evolutiva até ao máximo de 5,25 por cento, e os produtos designados como ‘Oportunidades’. Em particular a emissão ‘Oportunidade’ 25 de Março de 2010, que oferecia uma rentabilidade anual de seis por cento. Bem como aplicações directas realizadas em produtos fictícios que serviriam para garantir rentabilidades "falsas".
Questionada a administração do BPP, fonte oficial do banco afirmou não ser verdade "que tenham sido identificados quaisquer veículos comerciais sem nenhuns colaterais subjacentes". O gabinete de Adão da Fonseca reafirma que "o dinheiro dos clientes foi usado na totalidade para adquirir activos, que existem no banco".
Estas afirmações contrariam as declarações de Carlos Tavares, proferidas esta semana na Comissão Parlamentar. O presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em resposta a uma pergunta de um deputado, afirmou terem existido "transacções fictícias para alimentar veículos fictícios".
O CM tentou chegar à fala com João Rendeiro, ex-presidente do BPP, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.
Ontem a administração liderada por Adão da Fonseca entregou o plano de viabilização da instituição, que deverá passar pelo recurso ao programa de recapitalização do Estado, acompanhado de um aumento de capital (a subscrever pelos accionistas da Privado Holding) que deverá trazer ao BPP cerca de 300 milhões de euros.
PORMENORES
CONTRA CONSTÂNCIO
Um grupo de 20 clientes do BPP enviou para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DIAP) uma queixa-crime contra a administração do Banco de Portugal. Segundo estes clientes, a actuação do BdP foi ilegal e discriminatória".
SEM CULPA
O ex-presidente do BPP, João Rendeiro, rejeitou a responsabilidade pelo estado do banco afirmando em Dezembro: "Não me sinto culpado, não há lugar para culpas, há lugar para uma situação financeira complexa" e ameaçou, num artigo de opinião, processar quem o comparasse à Dona Branca
Editado pela última vez por Pata-Hari em 27/4/2009 13:12, num total de 1 vez.
à luz do BPN seria sim justo, ou pelo menos que garantisse para esses que tinham documentos que provam que queriam um DP (mesmo que não o fosse) deveria garantir (dando a tal garantia de tesouro que lhe foi sugerida no plano original)...
Mas agora, em ano de eleições, depois de tudo (ou o grande nada) que se veio a descobrir no BPN. Não estou a ver nenhum politico a sugerir isso! (e sabemos que as eleições e não a justiça é que move a nossa politica neste país...)
Mas agora, em ano de eleições, depois de tudo (ou o grande nada) que se veio a descobrir no BPN. Não estou a ver nenhum politico a sugerir isso! (e sabemos que as eleições e não a justiça é que move a nossa politica neste país...)
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Caros,
sem querer "puxar a brasa a minha sardinha"... será que á luz das ultimas afirmações, os clientes do BPP não estarão a ser descriminados em relação aos do BPN ??? Porque não pode ser o BPP nacionalizado, salvaguardando os depositos dos clientes ???
Eu pessoalmente tenho documentos que provam que o que possuo no BPP eram até 24-NOV-2008 deposito a prazo a 5,5% a ano...
E para os que acham esse valor estravagante, lembrem-se que a propria CGD em Espanha está no preciso momento a oferecer 4% ao ano...
Com tantas provas documentadas dos crimes de falsificação e abuso de confiança no BPP porque não intervem o estado, penalizando os prevericadores e assegurando justiça para os clientes que possuam provas em como tinham depositos a prazo até á data de 24-NOV-2008 ?
sem querer "puxar a brasa a minha sardinha"... será que á luz das ultimas afirmações, os clientes do BPP não estarão a ser descriminados em relação aos do BPN ??? Porque não pode ser o BPP nacionalizado, salvaguardando os depositos dos clientes ???
Eu pessoalmente tenho documentos que provam que o que possuo no BPP eram até 24-NOV-2008 deposito a prazo a 5,5% a ano...
E para os que acham esse valor estravagante, lembrem-se que a propria CGD em Espanha está no preciso momento a oferecer 4% ao ano...
Com tantas provas documentadas dos crimes de falsificação e abuso de confiança no BPP porque não intervem o estado, penalizando os prevericadores e assegurando justiça para os clientes que possuam provas em como tinham depositos a prazo até á data de 24-NOV-2008 ?
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