BCP - JAS
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Franceses sozinhos na corrida. à Seguros & Pensões
BCP alarga prazo para aliciar mais candidatos
Por Sílvia de Oliveira
Jornal de Negócios
(pg. 1 e 6)
10-07-2003
--------------------------------------------------------------------------------
Os franceses da CNP foram os únicos a entregar uma proposta de compra da Seguros & Pensões do grupo BCP. Ao que o Jornal de Negócios apurou, a CNP, que em Portugal controla a Global apresentou uma oferta apenas para os 50% do ramo vida. O BCP definiu, no "dossier de interessamento", que estaria disponível para vender 50% do ramo vida e a totalidade do ramo não vida. O BCP sublinhava ainda que daria preferência a quem licitasse para os dois negócios. O preço é, nesta operação um factor determinante. Para além da CNP, também a Allianz fez chegar ao BCP um "dossier", ainda que incompleto, dando conta do seu interesse em participar nesta fase da operação. Aguardam-se sinais da Mapfre, da Axa e da Generali, que pediram ao BCP mais dias.
Pág. 6
Allianz, Mapfre, Axa e Generali levam BCP a "esticar" calendário
CNP foi a única a avançar com proposta para a S&P
OS franceses da CNP Assurances foram os únicos a entregar, até segunda-feira, a data indicativa estipulada pelo Banco Comercial Português (BCP), uma proposta para a compra da Seguros & Pensões (S&P). Ao que o jornal de Negócios apurou, a oferta deste grupo, que em Portugal controla a Global, incide apenas sobre os 50% do ramo vida da "holding" de seguros do grupo BCP. Recorde-se que o formato definido pelo BCP no "dossier de interessamento" consistia na alienação de 50% do negócio vida e na venda da totalidade do ramo não vida.
Segundo uma fonte contactada pelo Jornal de Negócios, também a Allianz apresentou ao BCP, segunda-feira, um "dossier", ainda que incompleto, dando conta cio seu interesse de participar nesta fase da operação. "A proposta entregue não se encontrava completa, restando ainda apresentar uma segunda fase", sublinhou o mesmo responsável. Ou seja, o BCP conta, para já, apenas com "urna proposta e meia". No entanto também a Mapfre, a Axa e a Generali deverão avançar com "non-binding offers", ou seja, propostas não vinculativas. "Estas entidades não entregaram nada até segunda-feira, mas foram dados sinais de que estariam interessadas em participar nesta fase do processo", acrescentou outra fonte. O não cumprimento da data fixada pelo BCP não impede a participação destes grupos, até porque nesta fase, nada é rígido (ver caixa). Uma vez que o número de candidatos é, pelo menos por enquanto, reduzido, o BCP optará por avançar no processo negocia] com as entidades que se adiantaram e por se
manter disponível, por ima período de tempo mais alargado do que o inicialmente previsto, para receber propostas.
Contactada pelo jornal de Negócios, fonte oficial da Mapfre Espanha, limitou-se a referir que "está a estudar várias operações em Portugal". Por sua vez, José Araújo Alves, secretário-geral da Generali Portugal, adiantou, através da sua secretária, "que, neste momento, não tem qualquer resposta" à pergunta sobre se iria avançar com uma proposta para a S&P. Por sua vez, Pedro Seixas Vale e João Leandro, responsáveis da Allianz e da Axa em Portugal, mostraram-se indisponíveis, até ao fecho da edição, para comentar este "dossier".
Em relação à CNP, a única entidade, que até agora, formalizou o seu interesse na S&P, as expectativas apontam para que, conforme o previsto no "dossier de interessamento", ao longo da próxima semana, o BCP informe sobre se aceita, ou não, avançar para uma segunda fase do processo. "E improvável que recuse, porque não `chovem' candidatos", sublinhou uma das fontes contactadas. Isto, apesar de a oferta da CNP apenas incidir sobre o ramo vida o BCP informava os candidatos de que daria preferência a quem apresentasse propostas também para o negócio não vida. Por outro lado, o facto de, nesta fase, as propostas terem carácter não vinculativo, permite que as portas não se fechem no primeiro contacto. "Nada impede que os pressupostos da oferta da CNP sejam alterados", frisou. Embora a Global sustente grande parte da sua actividade nos ramos reais, a CNP, em França, actua, sobretudo, na área vida, um negócio mais interessante. Este compasso de espera poderá ditar, porém, alguns atrasos no
calendário indicativo do BCP.
Jardim Gonçalves aposta na flexibilidade para "chamar" candidatos
"Temos muita flexibilidade em relação ao modelo de parceria [para a Seguros & Pensões]", adiantou Jardim Gonçalves em entrevista à Bloomberg na passada segunda-feira. O presidente do BCP acrescentou ainda que "compreende que as companhias no mundo segurador estejam também a gerir e a alocar capital da melhor maneira". Por isso, o BCP, "adaptar-se-á ao que será o interesse mútuo".
Foi desta forma que jardim Gonçalves lançou o convite a uma negociação flexível, ao nível do calendário, bem como do modelo definido no "dossier de interessamento" enviado aos potenciais parceiros do BCP na actividade seguradora.
BCP alarga prazo para aliciar mais candidatos
Por Sílvia de Oliveira
Jornal de Negócios
(pg. 1 e 6)
10-07-2003
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Os franceses da CNP foram os únicos a entregar uma proposta de compra da Seguros & Pensões do grupo BCP. Ao que o Jornal de Negócios apurou, a CNP, que em Portugal controla a Global apresentou uma oferta apenas para os 50% do ramo vida. O BCP definiu, no "dossier de interessamento", que estaria disponível para vender 50% do ramo vida e a totalidade do ramo não vida. O BCP sublinhava ainda que daria preferência a quem licitasse para os dois negócios. O preço é, nesta operação um factor determinante. Para além da CNP, também a Allianz fez chegar ao BCP um "dossier", ainda que incompleto, dando conta do seu interesse em participar nesta fase da operação. Aguardam-se sinais da Mapfre, da Axa e da Generali, que pediram ao BCP mais dias.
Pág. 6
Allianz, Mapfre, Axa e Generali levam BCP a "esticar" calendário
CNP foi a única a avançar com proposta para a S&P
OS franceses da CNP Assurances foram os únicos a entregar, até segunda-feira, a data indicativa estipulada pelo Banco Comercial Português (BCP), uma proposta para a compra da Seguros & Pensões (S&P). Ao que o jornal de Negócios apurou, a oferta deste grupo, que em Portugal controla a Global, incide apenas sobre os 50% do ramo vida da "holding" de seguros do grupo BCP. Recorde-se que o formato definido pelo BCP no "dossier de interessamento" consistia na alienação de 50% do negócio vida e na venda da totalidade do ramo não vida.
Segundo uma fonte contactada pelo Jornal de Negócios, também a Allianz apresentou ao BCP, segunda-feira, um "dossier", ainda que incompleto, dando conta cio seu interesse de participar nesta fase da operação. "A proposta entregue não se encontrava completa, restando ainda apresentar uma segunda fase", sublinhou o mesmo responsável. Ou seja, o BCP conta, para já, apenas com "urna proposta e meia". No entanto também a Mapfre, a Axa e a Generali deverão avançar com "non-binding offers", ou seja, propostas não vinculativas. "Estas entidades não entregaram nada até segunda-feira, mas foram dados sinais de que estariam interessadas em participar nesta fase do processo", acrescentou outra fonte. O não cumprimento da data fixada pelo BCP não impede a participação destes grupos, até porque nesta fase, nada é rígido (ver caixa). Uma vez que o número de candidatos é, pelo menos por enquanto, reduzido, o BCP optará por avançar no processo negocia] com as entidades que se adiantaram e por se
manter disponível, por ima período de tempo mais alargado do que o inicialmente previsto, para receber propostas.
Contactada pelo jornal de Negócios, fonte oficial da Mapfre Espanha, limitou-se a referir que "está a estudar várias operações em Portugal". Por sua vez, José Araújo Alves, secretário-geral da Generali Portugal, adiantou, através da sua secretária, "que, neste momento, não tem qualquer resposta" à pergunta sobre se iria avançar com uma proposta para a S&P. Por sua vez, Pedro Seixas Vale e João Leandro, responsáveis da Allianz e da Axa em Portugal, mostraram-se indisponíveis, até ao fecho da edição, para comentar este "dossier".
Em relação à CNP, a única entidade, que até agora, formalizou o seu interesse na S&P, as expectativas apontam para que, conforme o previsto no "dossier de interessamento", ao longo da próxima semana, o BCP informe sobre se aceita, ou não, avançar para uma segunda fase do processo. "E improvável que recuse, porque não `chovem' candidatos", sublinhou uma das fontes contactadas. Isto, apesar de a oferta da CNP apenas incidir sobre o ramo vida o BCP informava os candidatos de que daria preferência a quem apresentasse propostas também para o negócio não vida. Por outro lado, o facto de, nesta fase, as propostas terem carácter não vinculativo, permite que as portas não se fechem no primeiro contacto. "Nada impede que os pressupostos da oferta da CNP sejam alterados", frisou. Embora a Global sustente grande parte da sua actividade nos ramos reais, a CNP, em França, actua, sobretudo, na área vida, um negócio mais interessante. Este compasso de espera poderá ditar, porém, alguns atrasos no
calendário indicativo do BCP.
Jardim Gonçalves aposta na flexibilidade para "chamar" candidatos
"Temos muita flexibilidade em relação ao modelo de parceria [para a Seguros & Pensões]", adiantou Jardim Gonçalves em entrevista à Bloomberg na passada segunda-feira. O presidente do BCP acrescentou ainda que "compreende que as companhias no mundo segurador estejam também a gerir e a alocar capital da melhor maneira". Por isso, o BCP, "adaptar-se-á ao que será o interesse mútuo".
Foi desta forma que jardim Gonçalves lançou o convite a uma negociação flexível, ao nível do calendário, bem como do modelo definido no "dossier de interessamento" enviado aos potenciais parceiros do BCP na actividade seguradora.
Zé Povinho
zé povinho Escreveu:(...) a partir do momento em que o BCP revelou querer manter metade do ramo vida.
Se quer manter metade é porque o negócio não é assim tão mau...
E se não é assim tão mau, também não é assim tão urgente...
O que invalida os teus argumentos da necessidade do Aumento de Capital.
Um abraço,
JAS
Venda da S&P
Mesmo que a EDP não atinja esse valor (muito optimista...) parece-me que o BCP não tem grande urgência em vender a S&P.
Com o último AC até ficou com rácios melhores que o BES e o BPI.
E não me parece que a S&P e/ou a desvalorização dos investimentos possam "comer" assim tanto nos tempos mais próximos.
Mas como muita gente pensa isso, estou convencido que ao sair a notícia da venda da S&P, que seria sempre bem acolhida pelo mercado, esta irá provocar uma repentina subida da cotação.
JAS
Com o último AC até ficou com rácios melhores que o BES e o BPI.
E não me parece que a S&P e/ou a desvalorização dos investimentos possam "comer" assim tanto nos tempos mais próximos.
Mas como muita gente pensa isso, estou convencido que ao sair a notícia da venda da S&P, que seria sempre bem acolhida pelo mercado, esta irá provocar uma repentina subida da cotação.
JAS
Não concordo com o Zé
O BCP este ano mesmo que não venda a posição na S&P não tem necessidade de aumento de capital.Esse problema chegou a ser ventilado mas para o principio do próximo ano.
A previsão do crescimento das economias(se se verificar) afasta por completo esse aumento,mesmo sem a venda.De notar que a EDP já subiu bem para permitir ao BCP melhoria dos rácios e até fim de ano se a EDP for aos 2,80 como prevê muitos experimentados investidores, afasta por completo a necessidade do BCP aumentar o capital.Acresce que se vender a S&P já numa situação de melhoria económica as condições de venda serão melhores.
Quem se fala que terá que fazer um GRANDE aumento de capital é a PT e rápidamente, para resolver o déficit do fundo de pensões, a dispensa de 1.500 trabalhadores e investimentos no UMTS. Este aumento anda a ser escondido mas alguém já percebeu que ele terá que acontecer
A previsão do crescimento das economias(se se verificar) afasta por completo esse aumento,mesmo sem a venda.De notar que a EDP já subiu bem para permitir ao BCP melhoria dos rácios e até fim de ano se a EDP for aos 2,80 como prevê muitos experimentados investidores, afasta por completo a necessidade do BCP aumentar o capital.Acresce que se vender a S&P já numa situação de melhoria económica as condições de venda serão melhores.
Quem se fala que terá que fazer um GRANDE aumento de capital é a PT e rápidamente, para resolver o déficit do fundo de pensões, a dispensa de 1.500 trabalhadores e investimentos no UMTS. Este aumento anda a ser escondido mas alguém já percebeu que ele terá que acontecer
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CIRT
costuma dizer-se que
na falta de notícias, boas noticias.
neste caso da venda da S&P não é bem assim, muito pelo contrário.
se até final de Setembro não surgirem as boas notícias, vamos ouvir falar seriamente num novo aumento de capital.
será com medo disso que ela continua a descer?
alguém se está a antecipar?
na falta de notícias, boas noticias.
neste caso da venda da S&P não é bem assim, muito pelo contrário.
se até final de Setembro não surgirem as boas notícias, vamos ouvir falar seriamente num novo aumento de capital.
será com medo disso que ela continua a descer?
alguém se está a antecipar?
aqui ...
...acho que esse filme é bem provável!!
De qq modo a forma como fechou não é lá muito brilhante e se começa a vacilar aqui os 1.36 é um ápice!!
abraço
De qq modo a forma como fechou não é lá muito brilhante e se começa a vacilar aqui os 1.36 é um ápice!!
abraço
scuba
Fear blind us the opportunity, greed blind us the danger!
Fear blind us the opportunity, greed blind us the danger!
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- Registado: 10/11/2002 1:03
- Localização: 24
BCP
Apenas pelos cofres.
Vi maior força vendedora do que compradora no intervalo 1,48/1,49 pelo que me parece que a consolidação se fará abaixo.
Foi isso que me fez reduzir a posição pois contunuo optimista no médio prazo.
Mas convém ter em atenção que uma notícia sobre a S&P pode originar uma repentina subida.
JAS
Vi maior força vendedora do que compradora no intervalo 1,48/1,49 pelo que me parece que a consolidação se fará abaixo.
Foi isso que me fez reduzir a posição pois contunuo optimista no médio prazo.
Mas convém ter em atenção que uma notícia sobre a S&P pode originar uma repentina subida.
JAS
BCP
O que eu penso do BCP está escrito no post com a minha carteira em:
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... hp?t=13071
Apesar de muita gente olhar para o gráfico e concluir que vai cair eu aposto mais numa consolidação entre 1,45/1,48 para ganhar folego.
JAS
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... hp?t=13071
Apesar de muita gente olhar para o gráfico e concluir que vai cair eu aposto mais numa consolidação entre 1,45/1,48 para ganhar folego.
JAS
As dúvidas que eu tinha ontem foram esclarecidas com o dia de hoje. Vendi hoje de manhã, na abertura, metade da minha posição a 1.49. Penso que vai atingir 1.45 brevemente (até hoje caminhou para lá mais rápido do que aquilo que tinha pensado). Quando chegar lá, entro novamente esperando um ressalto ao suporte. A ver vamos...
Um abraço,
Paulo Moreira
Um abraço,
Paulo Moreira
Paulo Moreira
BCP - JAS
O BCP já está nos 1,46 fechando no minimo da Sessão, o que é mau sinal, embora com pouca liquidez.
Tem suporte nos 1,45 será que vai mais abaixo do que este valor ? Será uma boa altura para entrar no curto espaço ( máximo um mês ), para sair por volta dos 1,50 (agora resistência) Gostava da vossa opinião.
Tem suporte nos 1,45 será que vai mais abaixo do que este valor ? Será uma boa altura para entrar no curto espaço ( máximo um mês ), para sair por volta dos 1,50 (agora resistência) Gostava da vossa opinião.
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BCP- JAS
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