BCP - Novo Tópico
Fica aqui a minha visão sobre o momento actual do BCP.
Desde meados de 2007 e até aos mínimos deste ano, o BCP desvalorizou cerca de 85% tornando-se num dos títulos do PSI 20 que mais desvalorizou com o Bear Market. Fortemente penalizado, o BCP tem demonstrado dificuldade em recuperar da desvalorização que sofreu e encontra-se neste momento em tendência lateral. Nesta altura em que escrevo e com a tendência global dos mercados, não será difícil encontrar acções nacionais com aspecto técnico mais apetecível que o BCP.
O bear market do título teve início no segundo semestre de 2007 e foi alimentado por uma linha de tendência descendente de médio prazo (desenhada a azul) que viria a ser quebrada em alta a 07 de Maio deste ano. Desde então, o BCP tem vindo a subir e atingiu rapidamente a sua resistência na zona dos 0,85 euros. Do meu ponto de vista, esta resistência é a zona chave do título e caso seja quebrada em alta, teremos então uma boa oportunidade de entrada. A resistência seguinte encontra-se a 1 euro dando um retorno de cerca de 15 a 20% (se a entrada for pouco acima dos 0,85 euros).
A suportar o título temos a zona dos 0,70 euros e ainda a linha de tendência ascendente de curto prazo que se encontra pouco acima dessa zona. Esta lateralização do BCP pode ser interpretada como falta de força, mas acredito que a probabilidade maior será a de quebra em alta da resistência nos 0,85 euros dado que me parece estar a querer consolidar a estes níveis. Ainda assim, parece-me demasiado arriscado entrar agora no título a menos que seja junto a dos suportes referidos.
Não querendo fazer futurologia e para quem tem alguma imaginação, poderemos estar a formar o último ombro de um H&S que nos levaria aos mínimos do ano.
Com todos estes dados considero haver aqui alguma indefinição pelo que preferiria optar por entrar noutros títulos com tendência técnica mais definida abstendo-me de negociar BCP até à quebra em alta dos 85 cêntimos.
Desde meados de 2007 e até aos mínimos deste ano, o BCP desvalorizou cerca de 85% tornando-se num dos títulos do PSI 20 que mais desvalorizou com o Bear Market. Fortemente penalizado, o BCP tem demonstrado dificuldade em recuperar da desvalorização que sofreu e encontra-se neste momento em tendência lateral. Nesta altura em que escrevo e com a tendência global dos mercados, não será difícil encontrar acções nacionais com aspecto técnico mais apetecível que o BCP.
O bear market do título teve início no segundo semestre de 2007 e foi alimentado por uma linha de tendência descendente de médio prazo (desenhada a azul) que viria a ser quebrada em alta a 07 de Maio deste ano. Desde então, o BCP tem vindo a subir e atingiu rapidamente a sua resistência na zona dos 0,85 euros. Do meu ponto de vista, esta resistência é a zona chave do título e caso seja quebrada em alta, teremos então uma boa oportunidade de entrada. A resistência seguinte encontra-se a 1 euro dando um retorno de cerca de 15 a 20% (se a entrada for pouco acima dos 0,85 euros).
A suportar o título temos a zona dos 0,70 euros e ainda a linha de tendência ascendente de curto prazo que se encontra pouco acima dessa zona. Esta lateralização do BCP pode ser interpretada como falta de força, mas acredito que a probabilidade maior será a de quebra em alta da resistência nos 0,85 euros dado que me parece estar a querer consolidar a estes níveis. Ainda assim, parece-me demasiado arriscado entrar agora no título a menos que seja junto a dos suportes referidos.
Não querendo fazer futurologia e para quem tem alguma imaginação, poderemos estar a formar o último ombro de um H&S que nos levaria aos mínimos do ano.
Com todos estes dados considero haver aqui alguma indefinição pelo que preferiria optar por entrar noutros títulos com tendência técnica mais definida abstendo-me de negociar BCP até à quebra em alta dos 85 cêntimos.
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BCP sem pressão aumentar emissão 300ME bonds perpétuos - CFO
O Millennium bcp não está pressionado para aumentar a recente emissão de 300 milhões de euros (ME) de obrigações perpétuas, disse Paulo Macedo, Chief Financial Officer (CFO).
Adiantou que, no imediato, não a subirá até ao máximo autorizado de 1.200 ME pois os spreads de yields se têm estado a estreitar.
O BCP -- maior banco privado português em activos -- anunciou no dia 25 de Maio o lançamento de uma emissão de 300 ME de obrigações subordinadas perpétuas, que reforçará o seu capital, com uma taxa fixa de 7,0 pct nos primeiros dois anos, vencendo posteriormente juros correspondentes à Euribor a 6 meses acrescida de 2,5 pct, com um mínimo de 5,0 pct.
Estes 300 ME são relativos a apenas uma tranche de uma emissão global de até 1.200 ME de dívida subordinada perpétua, que o Millennium bcp quer lançar e que, se se concretizar, aumentará o TIER1 do banco em cerca de 150 basis points (bp).
Em 12 de Maio último, o Chief Executive Officer (CEO) do Millennium bcp, Carlos Santos Ferreira, disse que, da emissão global com montante até 1.200 ME, 20 a 30 pct seria colocado no retalho e o restante junto de investidores institucionais.
Este programa global de até 1.200 ME, que foi aprovado pelos reguladores CMVM e Banco de Portugal, poderá ter diferentes tranches, mas o CFO frisou que o Millennium bcp está confortável em termos de liquidez, "que já não é assunto de discussão".
"Neste momento, não iremos até (aos) 1.200 ME porque o que está a acontecer agora é um estreitamento dos spreads. Daqui a três meses, pelo que estamos a ver, as taxas podem ser muito menores", disse Paulo Macedo à Reuters, à margem de uma conferência do Financial Times.
"Não, não temos pressão. Não estamos condicionados", disse, quando interrogado se estariam pressionados para aumentar a emissão.
Afirmou que, apesar de ainda não haver uma campanha de marketing, esta emissão está a ser bem recebida, adiantando: "no retalho, as primeiras notícias são positivas e ficámos satisfeitos".
"Podemos nem emitir os 300 ME agora ou até emitir mais, tudo vai depender dos 'timings' dos institucionais. Ainda não começámos a contactar institucionais nenhuns", disse, sem dar pormenores exactos quanto à procura.
Fonte: Reuters 2009/05/28
O Millennium bcp não está pressionado para aumentar a recente emissão de 300 milhões de euros (ME) de obrigações perpétuas, disse Paulo Macedo, Chief Financial Officer (CFO).
Adiantou que, no imediato, não a subirá até ao máximo autorizado de 1.200 ME pois os spreads de yields se têm estado a estreitar.
O BCP -- maior banco privado português em activos -- anunciou no dia 25 de Maio o lançamento de uma emissão de 300 ME de obrigações subordinadas perpétuas, que reforçará o seu capital, com uma taxa fixa de 7,0 pct nos primeiros dois anos, vencendo posteriormente juros correspondentes à Euribor a 6 meses acrescida de 2,5 pct, com um mínimo de 5,0 pct.
Estes 300 ME são relativos a apenas uma tranche de uma emissão global de até 1.200 ME de dívida subordinada perpétua, que o Millennium bcp quer lançar e que, se se concretizar, aumentará o TIER1 do banco em cerca de 150 basis points (bp).
Em 12 de Maio último, o Chief Executive Officer (CEO) do Millennium bcp, Carlos Santos Ferreira, disse que, da emissão global com montante até 1.200 ME, 20 a 30 pct seria colocado no retalho e o restante junto de investidores institucionais.
Este programa global de até 1.200 ME, que foi aprovado pelos reguladores CMVM e Banco de Portugal, poderá ter diferentes tranches, mas o CFO frisou que o Millennium bcp está confortável em termos de liquidez, "que já não é assunto de discussão".
"Neste momento, não iremos até (aos) 1.200 ME porque o que está a acontecer agora é um estreitamento dos spreads. Daqui a três meses, pelo que estamos a ver, as taxas podem ser muito menores", disse Paulo Macedo à Reuters, à margem de uma conferência do Financial Times.
"Não, não temos pressão. Não estamos condicionados", disse, quando interrogado se estariam pressionados para aumentar a emissão.
Afirmou que, apesar de ainda não haver uma campanha de marketing, esta emissão está a ser bem recebida, adiantando: "no retalho, as primeiras notícias são positivas e ficámos satisfeitos".
"Podemos nem emitir os 300 ME agora ou até emitir mais, tudo vai depender dos 'timings' dos institucionais. Ainda não começámos a contactar institucionais nenhuns", disse, sem dar pormenores exactos quanto à procura.
Fonte: Reuters 2009/05/28
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não vejo nada ...
sacaio1 Escreveu:que se passa com esta menina??
Nada


Cumps.
Primeira tranche de 300 milhões de euros
Valores mobiliários do BCP vão pagar juro de 7% durante dois anos
O Banco Comercial Português vai avançar com a emissão da primeira tranche de valores mobiliários, no valor de 300 milhões de euros. Estes títulos, que o banco vai começar a vender aos clientes de retalho já a partir de segunda-feira, vão pagar um juro bruto durante os dois primeiros anos e um mínimo de 5% posteriormente.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O Banco Comercial Português vai avançar com a emissão da primeira tranche de valores mobiliários, no valor de 300 milhões de euros. Estes títulos, que o banco vai começar a vender aos clientes de retalho já a partir de segunda-feira, vão pagar um juro bruto durante os dois primeiros anos e um mínimo de 5% posteriormente.
Valores mobiliários do BCP vão pagar juro de 7% durante dois anos
O Banco Comercial Português vai avançar com a emissão da primeira tranche de valores mobiliários, no valor de 300 milhões de euros. Estes títulos, que o banco vai começar a vender aos clientes de retalho já a partir de segunda-feira, vão pagar um juro bruto durante os dois primeiros anos e um mínimo de 5% posteriormente.
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O Banco Comercial Português vai avançar com a emissão da primeira tranche de valores mobiliários, no valor de 300 milhões de euros. Estes títulos, que o banco vai começar a vender aos clientes de retalho já a partir de segunda-feira, vão pagar um juro bruto durante os dois primeiros anos e um mínimo de 5% posteriormente.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
.........
eu entrei hoje aos 0,785. Vamos ver se fiz bem 

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aind não foi desta.....
que eu acertei em investir nesta menina.
Costuma-se dizer que há terceira é de vez, mas não comigo.
Este ano já é a sexta vez que entro nesta menina, e sempre a levar no pèlo, não há direito, caneco!!!!!
lá vou eu que esperar por dias melhores, se é que os vais haver.....
Abraços
Costuma-se dizer que há terceira é de vez, mas não comigo.
Este ano já é a sexta vez que entro nesta menina, e sempre a levar no pèlo, não há direito, caneco!!!!!
lá vou eu que esperar por dias melhores, se é que os vais haver.....




Abraços
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"Target" de 1,10 euros
Caixa BI retira 1.400 milhões à avaliação do BCP
O Caixa BI reviu em baixa a avaliação atribuída às acções do BCP, após ajustar negativamente as estimativas de resultados com base nas contas apresentadas no primeiros três meses. O "target" desceu para 1,10 euros, levando o banco de investimento a retirar 1.400 milhões de euros à avaliação da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira.
O Caixa BI reviu em baixa a avaliação atribuída às acções do BCP, após ajustar negativamente as estimativas de resultados com base nas contas apresentadas no primeiros três meses. O “target” desceu para 1,10 euros, levando o banco de investimento da Caixa Geral de Depósitos a retirar 1.400 milhões de euros à avaliação da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira.
“Efectuámos uma revisão das nossas estimativas para o BCP depois da divulgação dos resultados do primeiros trimestre de 2009”, refere o analista André Rodrigues. “Incorporámos uma postura mais conservadora no que se refere ao desempenho em termos de margem financeira (fundamentalmente na actividade polaca) e no que se refere às imparidades para crédito (a nível consolidado)”.
Como consequência, “reduzimos as nossas estimativas de lucros em 43.1% para 2009 e em 37.1% para 2010. As estimativas para a margem financeira consolidada foram reduzidas em cerca de 12% em 2009 e 2010, tendo previsões para as imparidades para crédito sido aumentadas em 69.5% e 65.4% para o mesmo período”, acrescenta o “research” do Caixa BI.
Neste contexto, o Caixa BI refere que procedeu “a uma revisão do justo valor da acção para o final de 2009 de 1,40 euros para 1,10 euros”. É um corte de 21,4% no preço-alvo, que avalia o BCP em 5.164 milhões de euros, 1.408 milhões a menos do que com o anterior “target”.
O BCP está hoje a negociar em alta de 1,27%, a cotar nos 0,798 euros. Apresenta um potencial de valorização de 37,8% face ao novo preço-alvo definido pelo analista André Rodrigues, pelo que, e de acordo com a matriz de avaliação do Caixa BI, mantém-se a recomendação de “comprar” para os títulos do maior banco privado nacional.
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Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
O Caixa BI reviu em baixa a avaliação atribuída às acções do BCP, após ajustar negativamente as estimativas de resultados com base nas contas apresentadas no primeiros três meses. O "target" desceu para 1,10 euros, levando o banco de investimento a retirar 1.400 milhões de euros à avaliação da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira.
O Caixa BI reviu em baixa a avaliação atribuída às acções do BCP, após ajustar negativamente as estimativas de resultados com base nas contas apresentadas no primeiros três meses. O “target” desceu para 1,10 euros, levando o banco de investimento da Caixa Geral de Depósitos a retirar 1.400 milhões de euros à avaliação da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira.
“Efectuámos uma revisão das nossas estimativas para o BCP depois da divulgação dos resultados do primeiros trimestre de 2009”, refere o analista André Rodrigues. “Incorporámos uma postura mais conservadora no que se refere ao desempenho em termos de margem financeira (fundamentalmente na actividade polaca) e no que se refere às imparidades para crédito (a nível consolidado)”.
Como consequência, “reduzimos as nossas estimativas de lucros em 43.1% para 2009 e em 37.1% para 2010. As estimativas para a margem financeira consolidada foram reduzidas em cerca de 12% em 2009 e 2010, tendo previsões para as imparidades para crédito sido aumentadas em 69.5% e 65.4% para o mesmo período”, acrescenta o “research” do Caixa BI.
Neste contexto, o Caixa BI refere que procedeu “a uma revisão do justo valor da acção para o final de 2009 de 1,40 euros para 1,10 euros”. É um corte de 21,4% no preço-alvo, que avalia o BCP em 5.164 milhões de euros, 1.408 milhões a menos do que com o anterior “target”.
O BCP está hoje a negociar em alta de 1,27%, a cotar nos 0,798 euros. Apresenta um potencial de valorização de 37,8% face ao novo preço-alvo definido pelo analista André Rodrigues, pelo que, e de acordo com a matriz de avaliação do Caixa BI, mantém-se a recomendação de “comprar” para os títulos do maior banco privado nacional.
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Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Imparidades de crédito do BCP devem aumentar 70%
Os analistas do CaixaBI cortaram o seu preço-alvo para os títulos do BCP de 1,4 para 1,1 euros por acção, após ajustar as suas estimativas depois dos resultados trimestrais do banco.
“Efectuámos uma revisão das nossas estimativas para o Millennium BCP depois da divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2009. Nesse contexto, procedemos a uma revisão do valor justo da acção para o final de 2009 de 1,4 para 1,1 euros, mantendo a recomendação de ‘comprar’”, diz o CaixaBI em nota de análise hoje divulgada.
A mesma fonte diz ter assumido uma atitude mais conversadora relativamente à evolução da margem financeira do banco liderado por Carlos Santos Ferreira, em particular devido às suas operações na Polónia, bem como às imparidades para o crédito consolidado.
Assim, a casa de análise diz ter reduzido em 43,1% as suas estimativas de lucro para o BCP em 2009 e em 37,1% em 2010, ao mesmo tempo que as estimativas para a margem financeira consolidada foram reduzidas em 12% para os dois próximos anos, com as previsões das imparidades do crédito a serem revistas em alta de 69,5 e 65% no mesmo período de tempo.
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Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
“Efectuámos uma revisão das nossas estimativas para o Millennium BCP depois da divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2009. Nesse contexto, procedemos a uma revisão do valor justo da acção para o final de 2009 de 1,4 para 1,1 euros, mantendo a recomendação de ‘comprar’”, diz o CaixaBI em nota de análise hoje divulgada.
A mesma fonte diz ter assumido uma atitude mais conversadora relativamente à evolução da margem financeira do banco liderado por Carlos Santos Ferreira, em particular devido às suas operações na Polónia, bem como às imparidades para o crédito consolidado.
Assim, a casa de análise diz ter reduzido em 43,1% as suas estimativas de lucro para o BCP em 2009 e em 37,1% em 2010, ao mesmo tempo que as estimativas para a margem financeira consolidada foram reduzidas em 12% para os dois próximos anos, com as previsões das imparidades do crédito a serem revistas em alta de 69,5 e 65% no mesmo período de tempo.
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Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
asd
O que mais aprecio no Sr Ferreira é a calma, a fuga da exposiçao nos jornais e tvs.O homem está focado em trazer o Bcp de novo para primeiro banco privado e nao com a exposiçao mediatica.
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Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
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- Registado: 13/12/2007 10:15
será oportuno a compra agora???? 0,76
fitas Escreveu:Subscrevo a sua apreciação,e mais auguro que essa ponderação criará sustentabilidade, para que consiga os alicerces que pretende para a sua projecçao.
O tempo o dirá.![]()
BN
Fitas
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- Registado: 11/5/2009 23:02
- Localização: 12
Boa entrevista
Parece-me muito focado e consciente dos objectivos da missão que tem, ainda, pela frente.
Pela entrevista conclui-se que é uma pessoa equilibrada e nada precipitada, que analisa as situações calmamente e decide com cabeça, tronco e membros, sem desatar a vender ao desbarato operações estrangeiras que o BPC possui.
Resumidamente, vai fazendo o seu trabalho, sem publicidade e rebuliço, como acontecia antes.
Tudo se sabia e nada se fazia, pelo menos sem que resultasse numa nova batalha da mesma guerra fratricida.
Esperemos é que a administração liderada pelo Dr. Santos Ferreira chegue a bom porto, fique esse porto em Angola, na Polónia, Grécia ou mesmo e se possível em Portugal.
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Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Pela entrevista conclui-se que é uma pessoa equilibrada e nada precipitada, que analisa as situações calmamente e decide com cabeça, tronco e membros, sem desatar a vender ao desbarato operações estrangeiras que o BPC possui.
Resumidamente, vai fazendo o seu trabalho, sem publicidade e rebuliço, como acontecia antes.
Tudo se sabia e nada se fazia, pelo menos sem que resultasse numa nova batalha da mesma guerra fratricida.
Esperemos é que a administração liderada pelo Dr. Santos Ferreira chegue a bom porto, fique esse porto em Angola, na Polónia, Grécia ou mesmo e se possível em Portugal.
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Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
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- Registado: 29/11/2007 2:35
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Mas a banca pode ter uma revisão de 'rating' em baixa...
Chegou o momento das agências de rating terem rating. Não deixa de ser curioso que haja agências que tenham dado 'AAA' ao Lehman na véspera da falência e que ainda se permitam dar opiniões. Numa nova ordem financeira, o rating destas agências era algo que devia acontecer. As suas reacções actuais traduzem-se numa forma de passar culpas. E a maneira mais fácil de o fazer é baixar notas. Sobretudo se o fizer a países mais pequenos, então ainda é mais confortável. Precisariam de ser seriamente regulamentadas.
Ta tudo dito o sr Carlos Santos Ferreira também é daqueles que pensa que nem sempre e o mercado a funcionar.
Chegou o momento das agências de rating terem rating. Não deixa de ser curioso que haja agências que tenham dado 'AAA' ao Lehman na véspera da falência e que ainda se permitam dar opiniões. Numa nova ordem financeira, o rating destas agências era algo que devia acontecer. As suas reacções actuais traduzem-se numa forma de passar culpas. E a maneira mais fácil de o fazer é baixar notas. Sobretudo se o fizer a países mais pequenos, então ainda é mais confortável. Precisariam de ser seriamente regulamentadas.
Ta tudo dito o sr Carlos Santos Ferreira também é daqueles que pensa que nem sempre e o mercado a funcionar.
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Entrevista a Carlos Santos Ferreira
"BCP recupera de estratégias que deram cabo dele"
por PAULA CORDEIROOntem
Há 16 meses à frente do Banco Comercial Português (BCP), Carlos Santos Ferreira aponta prioridades, mas recusa anunciar metas.
O mercado reagiu de forma um pouco violenta aos vossos resultados do primeiro trimestre, considerando-os de baixa qualidade.O que pensa sobre isso?
O que foi referido dizia essencialmente respeito à margem, que estagnou em Portugal e caiu na Polónia. Não foi surpresa porque sabíamos o que se estava a passar na Polónia. Também não devia ter sido para analistas que tinham anunciado há seis meses um cataclismo no Leste. Em Portugal, o que se passa é que não podemos pedir que haja mais crédito e aumentar fortemente o seu preço. Decidimos pagar melhor os depósitos e fazer um repricing não tão agressivo no crédito. Tem uma vantagem: melhora e defende a relação com os clientes. E isso compensa.
Mesmo tendo em conta que esse reajustamento de preço não foi feito da mesma forma pelos concorrentes...
É normal que cada banco tenha a sua estratégia. Há bancos que fizeram um repricing mais agressivo e não quer dizer que tenham feito mal.
Já tem resultados?
É cedo. Mas pelo menos conseguimos que não ficassem connosco apenas os maus riscos, aqueles que aceitam quaisquer condições.
E onde pode o banco melhorar?
As indicações para a rede de retalho são claras: apoiar os clientes. O número de operações de crédito é hoje menor, o que significa que há mais tempo para apoiar os clientes, ouvi--los e resolver e os problemas, re-cuperando o crédito no início, evitando que a situação se agrave.
Há analistas que consideram que o BCP está sem rumo, sem estratégia. O que tem a dizer?
Os statements sobre estratégia são os mais fáceis de fazer. Anuncia-se que se compra ou vende qualquer coisa. Não custa nada. A não ser, a prazo, a reputação. O banco está a fazer o que deve, calado e a trabalhar. Está a recuperar de grandes estratégias que deram cabo dele.
O Programa Millennium 2010 foi revisto, foi abandonado?
Acabou. Fez a sua época e terminou. Não quer dizer que muitas das acções que lá estavam não tenham continuado a ser feitas.
Mas os objectivos e metas foram alcançados?
Se o programa terminou e estamos em 2009, de certeza que não. Como não podia alcançar, a partir do momento em que o banco teve a crise e os resultados que teve. O programa foi feito antes de qualquer crise.
Em anterior conferência de imprensa tinha anunciado uma revisão de metas, mas não as anunciou publicamente...
São metas que sabemos, que a estrutura sabe, que cumprimos e que levam a que quinzenalmente haja reuniões do comité que as dirige. É mais proveitoso que os resultados se vejam nas contas do que no papel, para depois não andarmos atrás deles sem os encontrar.
Vamos voltar a ter um BCP inovador, que surpreende?
Neste momento, em que há uma crise, é importante fazer com que as instituições a ultrapassem. É a prioridade número um. Tudo o que não for isso, é uma ' figura de estilo'. Mas não basta que passem a crise. Tem de ser de forma a que quando ela acabar estejam em condições de competir com os seus pares. Não está na minha tradição anunciar como gostaría que o BCP estivesse depois da crise acabar.
Falar da aposta no crescimento orgânico ou em algum segmento, para si são 'figuras de estilo'?
São opções. É uma 'figura de estilo' porque não vale a pena anunciar. Há uma diferença entre fazer e falar.
Vão reduzir efectivos?
Não. A ideia de que se resolve o problema dos custos com despedimentos é uma maneira rústica de o tratar. O problema é muito mais sério do que meramente despedir. Os nossos custos têm estado a cair sistematicamente no último ano e meio.
Por via das receitas, como é que o banco vai evoluir?
O negócio bancário que o BCP faz é o retalho, é o que está hoje de novo na moda. Admito que muitos bancos queiram voltar ao retalho, onde nunca deixámos de estar.
Já explicou como vão reforçar os rácios e as necessidades de financiamento. Não haverá pedidos de aumentos de capital?
O que o Banco de Portugal pede ou recomenda é que até Setembro os bancos tenham um Tier I igual ou superior a 8%.Estaremos até Junho com esse valor. Tanto quanto consigo prever, vamos conseguir sem aumento de capital.
Plano de negócios na Roménia vai ser revisto devido às actuais dificuldades de liquidez
A operação da Polónia vai continuar como está, ou poderá sofrer uma reestruturação?
Não prevejo. Quando, em Setembro, a equipa da Polónia se apercebeu da situação que se adivinhava, tomaram medidas. Não vamos rever o plano de actuação porque o fizemos no ano passado. E os resultados do primeiro trimestre mostram que a Polónia está a atravessar a crise com um plano de negócios revisto. A equipa andou francamente bem. Se nada tivesse sido feito, os resultados trimestrais teriam sido manifestamente piores.
Foi pedida uma auditoria ao banco do BCP na Roménia. É regular, ou tem a ver com a venda da operação?
Não é uma auditoria especial. Reavaliamos permanentemente as operações internacionais. A implementação da operação foi extremamente bem feita, dentro de um modelo de crédito ao consumo. Hoje, com as dificuldades de liquidez existentes, trata-se de um assunto que merece ser revisitado. A Roménia está a cumprir o plano de negócios que lhe foi definido, mas há que olhar de novo para o modelo, sobretudo devido ao enfoque da actividade. Profissionalmente, não pode deixar de ser visto. E da mesma maneira como não anunciámos que íamos rever o da Polónia, também não anunciaremos outras revisões.
A Grécia é para vender ou não?
Essa notícia já tem dois anos e a operação ainda lá está no mesmo sítio. Sempre dissemos que isso não estava dentro do nosso horizonte. Num momento de crise, os valores dos bens diminuem. A menos que se esteja muito aflito, por que razão fazer alienações em condições que não são as mais favoráveis? É uma operação com umas centenas de balcões, com uns milhares de colaboradores, com uma quota de mercado de 2 a 3%. Continuamos a dizer que não faz sentido.
No campo oposto está a operação na Turquia, com a venda a ser analisada. Quando se concretizará?
A operação na Turquia é curiosa e acreditamos no potencial do mercado. Para ser tratada, necessita de elevados investimentos. E,neste momento,estamos virados para passar pela crise e não para fazer investimentos. Assim, a operação perde valor, não faz sentido mantê-la. Não está em leilão, as pessoas continuam a trabalhar.
Há interessados?
Há investidores locais.
Em relação ao BIM, de Moçambique, para quando a alienação de uma posição de 10%?
Houve um protocolo com um grupo moçambicano e entrámos em discussão sobre a possibilidade de lhes alienar 10% do BIM. As conversas prosseguem. O BIM tem excelentes resultados, com 15 milhões de euros no primeiro trimestre e um contributo de 15% para os resultados totais, o que é excelente. Não estamos propriamente desesperados por alienar.
Em contrapartida, em Angola vão continuar a investir?
Sim. A opção feita com a alienação de 49% do Millennium Angola foi de aumentar o capital, o que significou que em vez de recebermos o dinheiro, este ficou em Angola. É uma das componentes do investimento que vai ser feito. Anunciámos que nos próximos dois a três anos investiremos cerca de 200 milhões de dólares e que duplicaremos por várias vezes o número de agências, que são muito poucas para a dimensão de Angola.
"Há que distinguir entre o que compete a accionistas e à gestão"
Depois da última assembleia geral, como classifica as relações com os accionistas?
Como sempre. São relações normais entre accionistas e gestão.
Sente que ganhou o banco?
Não sinto que tenha ganho nada. Ganhar ou perder é uma questão de resultados em assembleias gerais. Não sou capaz de lhe reproduzir com que percentagem o conselho de administração foi eleito e qual o voto de confiança nesta última assembleia. Mas admito que tenha andado à volta de 98, 99%.
A Eureko tentou fazer oposição na última assembleia. Falou-se também que podia substituir o Fortis na área dos seguros...
Não há novos negócios. Alguns assuntos que correram na última assembleia foram entre accionistas e não entre estes e a gestão. É importante distinguir-se entre o que compete a accionistas e à gestão.
Onde houve mais confusão entre esses princípios foi no BCP...
Não sei. Era preciso conhecer detalhadamente todas as situações. Eu não teria coragem de fazer essa afirmação. É cada vez mais necessário entender-se que cada um deve estar no seu lugar. Isto aplica-se à gestão e aos accionistas. Há campos e competências diferentes, tem de haver alguns interesses convergentes.
E neste momento cada um sabe onde é o seu lugar?
A gestão sabe qual é o seu lugar. Não tenho razão alguma para achar que os accionistas não sabem o que fazem.
Falou-se na entrada de novos accionistas, como o BBVA. Aí a gestão teria algo a dizer..
A gestão não tem nada a dizer.
A possível entrada do BBVA não o preocupa?
Rigorosamente nada. Não entenda as minhas palavras como uma posição de superioridade. Não se trata disso. É algo que se passa num mundo onde eu não devo actuar.
Mas pode perturbar...
Não vejo porque as mudanças accionistas perturbam. É importante distinguir o que cabe a cada um.
Mas não houve esses contactos do BBVA?
Não sei nada enquanto presidente. Tenho dúvidas de que se tenham verificado. Comigo não houve nenhum contacto.
O banco está pacificado?
A pacificação traduz-se em alguma coisa. O único índice que temos são as votações das assembleias gerais. Na última, foram provavelmente das maiores entre as empresas cotadas em Portugal. Se isto não é pacificação, onde é que ela está?
"Empresas têm de trabalhar em qualquer ambiente político"
Como é que se troca a presidência da CGD pelo BCP, com os problemas que este vivia?
Faço-lhe uma promessa. Se eu algum dia entender isso, prometo-lhe que é a primeira pessoa a saber, a seguir à minha mulher.
Não me responde que vai escrever um livro sobre isso...
Não, sou suficientemente sábio para não escrever livros.
Sente que é um gestor da "escola Champalimaud"?
Nunca ouvi falar nisso. Diga-me o que é.
Será uma gestão mais austera, sem dinheiro mal gasto...
Se é isso, então sou. Não sei se sou austero. Nunca me preocupei em que as empresas investissem, sempre me preocupou que gastassem. Há uma grande diferença. Gastar é desperdiçar, investir é construir o futuro.
Não gosta que lhe chamem banqueiro...
O que é ser banqueiro? É fazer parte de um conselho de administração de um banco? Se é isso, sou. Nos dias de hoje, admito que haja profissões que sejam mais apelativas.
Com lidou com as críticas de que era um gestor do PS colocado no maior banco privado?
Foi das partes que me ajudaram nesta passagem para o BCP. O riso é uma magnífica terapia. Essas considerações fazem parte dos chamados mitos urbanos e apenas permitem alimentar a conversa nos jantares de umas quantas almas bem pensantes. Deu-me uma enorme boa disposição. Tenho tendência para me rir, essa fez-me rir bastante.
O que preferiria nas próximas eleições, uma maioria absoluta ou um bloco central?
As empresas têm de trabalhar em qualquer ambiente político. Não pode haver empresas que só saibam trabalhar na situação A ou B. É algo que nos ultrapassa, que resulta da liberdade de votar. Digo-lhe que não contribuirei para a abstenção. Mas as empresas não votam.
Como ocupa o tempo fora da profissão?
Gosto muito de futebol. Sou um sócio histórico do Benfica, mas agora vou menos. Além do futebol, ouço música, adoro ópera. O facto de ter ido para a Caixa levou-me a interromper o mestrado em História Militar, na Academia Militar da Universidade dos Açores. Mas retomarei assim que terminar a minha presença nesta missão.
"Banca portuguesa tinha condições e aguentou bem a crise"
Prevê novo agravamento da situação económica?
Com toda a falibilidade de fazer previsões, a normalidade é que não melhore de um dia para o outro.
E quando se inverterá o ciclo?
Qualquer data que se dê representa o que cada um gostaria que fosse.
Como estão os bancos portugueses a comportar-se?
Francamente bem. Têm aguentado o embate. Tinham algumas condições para o fazer: uma grande tónica no retalho, inexistência de activos tóxicos, não concentração de créditos em poucos clientes. Julgo que a banca portuguesa tem mostrado uma grande resistência.
Prevê que a crise se agrave?
Não sei o que quer dizer agravamento. Se me pergunta se as imparidades têm tendência a subir, julgo que sim. Agora se isso põe em causa a solvabilidade dos bancos, obviamente que não.
Passariam num 'stress test' ?
Depende. Ano e meio antes da crise, o FMI veio fazer um stress test à banca portuguesa e o pior dos cenários previstos seria hoje um cenário benigno. Os bancos passam os stress tests consoantes estes sejam. As condições actuais são mais gravosas do que as mais gravosas previstas pelo FMI na altura.
Mas a banca pode ter uma revisão de 'rating' em baixa...
Chegou o momento das agências de rating terem rating. Não deixa de ser curioso que haja agências que tenham dado 'AAA' ao Lehman na véspera da falência e que ainda se permitam dar opiniões. Numa nova ordem financeira, o rating destas agências era algo que devia acontecer. As suas reacções actuais traduzem-se numa forma de passar culpas. E a maneira mais fácil de o fazer é baixar notas. Sobretudo se o fizer a países mais pequenos, então ainda é mais confortável. Precisariam de ser seriamente regulamentadas.
E a nossa supervisão?
Tem actuado como se tem visto.
O que quer dizer com isso?
Exactamente o que disse.
Os casos BPN e BPP não são uma prova de que actuou mal?
Penso que não é possível fazer esse juízo. Eu, pelo menos, não disponho dos elementos que me permitam ter a coragem de fazer esse tipo de afirmações. Para se dizer que uma supervisão actuou mal, temos de saber mais, muitíssimo mais do que aquilo que sabe quem o afirma.
"BCP recupera de estratégias que deram cabo dele"
por PAULA CORDEIROOntem
Há 16 meses à frente do Banco Comercial Português (BCP), Carlos Santos Ferreira aponta prioridades, mas recusa anunciar metas.
O mercado reagiu de forma um pouco violenta aos vossos resultados do primeiro trimestre, considerando-os de baixa qualidade.O que pensa sobre isso?
O que foi referido dizia essencialmente respeito à margem, que estagnou em Portugal e caiu na Polónia. Não foi surpresa porque sabíamos o que se estava a passar na Polónia. Também não devia ter sido para analistas que tinham anunciado há seis meses um cataclismo no Leste. Em Portugal, o que se passa é que não podemos pedir que haja mais crédito e aumentar fortemente o seu preço. Decidimos pagar melhor os depósitos e fazer um repricing não tão agressivo no crédito. Tem uma vantagem: melhora e defende a relação com os clientes. E isso compensa.
Mesmo tendo em conta que esse reajustamento de preço não foi feito da mesma forma pelos concorrentes...
É normal que cada banco tenha a sua estratégia. Há bancos que fizeram um repricing mais agressivo e não quer dizer que tenham feito mal.
Já tem resultados?
É cedo. Mas pelo menos conseguimos que não ficassem connosco apenas os maus riscos, aqueles que aceitam quaisquer condições.
E onde pode o banco melhorar?
As indicações para a rede de retalho são claras: apoiar os clientes. O número de operações de crédito é hoje menor, o que significa que há mais tempo para apoiar os clientes, ouvi--los e resolver e os problemas, re-cuperando o crédito no início, evitando que a situação se agrave.
Há analistas que consideram que o BCP está sem rumo, sem estratégia. O que tem a dizer?
Os statements sobre estratégia são os mais fáceis de fazer. Anuncia-se que se compra ou vende qualquer coisa. Não custa nada. A não ser, a prazo, a reputação. O banco está a fazer o que deve, calado e a trabalhar. Está a recuperar de grandes estratégias que deram cabo dele.
O Programa Millennium 2010 foi revisto, foi abandonado?
Acabou. Fez a sua época e terminou. Não quer dizer que muitas das acções que lá estavam não tenham continuado a ser feitas.
Mas os objectivos e metas foram alcançados?
Se o programa terminou e estamos em 2009, de certeza que não. Como não podia alcançar, a partir do momento em que o banco teve a crise e os resultados que teve. O programa foi feito antes de qualquer crise.
Em anterior conferência de imprensa tinha anunciado uma revisão de metas, mas não as anunciou publicamente...
São metas que sabemos, que a estrutura sabe, que cumprimos e que levam a que quinzenalmente haja reuniões do comité que as dirige. É mais proveitoso que os resultados se vejam nas contas do que no papel, para depois não andarmos atrás deles sem os encontrar.
Vamos voltar a ter um BCP inovador, que surpreende?
Neste momento, em que há uma crise, é importante fazer com que as instituições a ultrapassem. É a prioridade número um. Tudo o que não for isso, é uma ' figura de estilo'. Mas não basta que passem a crise. Tem de ser de forma a que quando ela acabar estejam em condições de competir com os seus pares. Não está na minha tradição anunciar como gostaría que o BCP estivesse depois da crise acabar.
Falar da aposta no crescimento orgânico ou em algum segmento, para si são 'figuras de estilo'?
São opções. É uma 'figura de estilo' porque não vale a pena anunciar. Há uma diferença entre fazer e falar.
Vão reduzir efectivos?
Não. A ideia de que se resolve o problema dos custos com despedimentos é uma maneira rústica de o tratar. O problema é muito mais sério do que meramente despedir. Os nossos custos têm estado a cair sistematicamente no último ano e meio.
Por via das receitas, como é que o banco vai evoluir?
O negócio bancário que o BCP faz é o retalho, é o que está hoje de novo na moda. Admito que muitos bancos queiram voltar ao retalho, onde nunca deixámos de estar.
Já explicou como vão reforçar os rácios e as necessidades de financiamento. Não haverá pedidos de aumentos de capital?
O que o Banco de Portugal pede ou recomenda é que até Setembro os bancos tenham um Tier I igual ou superior a 8%.Estaremos até Junho com esse valor. Tanto quanto consigo prever, vamos conseguir sem aumento de capital.
Plano de negócios na Roménia vai ser revisto devido às actuais dificuldades de liquidez
A operação da Polónia vai continuar como está, ou poderá sofrer uma reestruturação?
Não prevejo. Quando, em Setembro, a equipa da Polónia se apercebeu da situação que se adivinhava, tomaram medidas. Não vamos rever o plano de actuação porque o fizemos no ano passado. E os resultados do primeiro trimestre mostram que a Polónia está a atravessar a crise com um plano de negócios revisto. A equipa andou francamente bem. Se nada tivesse sido feito, os resultados trimestrais teriam sido manifestamente piores.
Foi pedida uma auditoria ao banco do BCP na Roménia. É regular, ou tem a ver com a venda da operação?
Não é uma auditoria especial. Reavaliamos permanentemente as operações internacionais. A implementação da operação foi extremamente bem feita, dentro de um modelo de crédito ao consumo. Hoje, com as dificuldades de liquidez existentes, trata-se de um assunto que merece ser revisitado. A Roménia está a cumprir o plano de negócios que lhe foi definido, mas há que olhar de novo para o modelo, sobretudo devido ao enfoque da actividade. Profissionalmente, não pode deixar de ser visto. E da mesma maneira como não anunciámos que íamos rever o da Polónia, também não anunciaremos outras revisões.
A Grécia é para vender ou não?
Essa notícia já tem dois anos e a operação ainda lá está no mesmo sítio. Sempre dissemos que isso não estava dentro do nosso horizonte. Num momento de crise, os valores dos bens diminuem. A menos que se esteja muito aflito, por que razão fazer alienações em condições que não são as mais favoráveis? É uma operação com umas centenas de balcões, com uns milhares de colaboradores, com uma quota de mercado de 2 a 3%. Continuamos a dizer que não faz sentido.
No campo oposto está a operação na Turquia, com a venda a ser analisada. Quando se concretizará?
A operação na Turquia é curiosa e acreditamos no potencial do mercado. Para ser tratada, necessita de elevados investimentos. E,neste momento,estamos virados para passar pela crise e não para fazer investimentos. Assim, a operação perde valor, não faz sentido mantê-la. Não está em leilão, as pessoas continuam a trabalhar.
Há interessados?
Há investidores locais.
Em relação ao BIM, de Moçambique, para quando a alienação de uma posição de 10%?
Houve um protocolo com um grupo moçambicano e entrámos em discussão sobre a possibilidade de lhes alienar 10% do BIM. As conversas prosseguem. O BIM tem excelentes resultados, com 15 milhões de euros no primeiro trimestre e um contributo de 15% para os resultados totais, o que é excelente. Não estamos propriamente desesperados por alienar.
Em contrapartida, em Angola vão continuar a investir?
Sim. A opção feita com a alienação de 49% do Millennium Angola foi de aumentar o capital, o que significou que em vez de recebermos o dinheiro, este ficou em Angola. É uma das componentes do investimento que vai ser feito. Anunciámos que nos próximos dois a três anos investiremos cerca de 200 milhões de dólares e que duplicaremos por várias vezes o número de agências, que são muito poucas para a dimensão de Angola.
"Há que distinguir entre o que compete a accionistas e à gestão"
Depois da última assembleia geral, como classifica as relações com os accionistas?
Como sempre. São relações normais entre accionistas e gestão.
Sente que ganhou o banco?
Não sinto que tenha ganho nada. Ganhar ou perder é uma questão de resultados em assembleias gerais. Não sou capaz de lhe reproduzir com que percentagem o conselho de administração foi eleito e qual o voto de confiança nesta última assembleia. Mas admito que tenha andado à volta de 98, 99%.
A Eureko tentou fazer oposição na última assembleia. Falou-se também que podia substituir o Fortis na área dos seguros...
Não há novos negócios. Alguns assuntos que correram na última assembleia foram entre accionistas e não entre estes e a gestão. É importante distinguir-se entre o que compete a accionistas e à gestão.
Onde houve mais confusão entre esses princípios foi no BCP...
Não sei. Era preciso conhecer detalhadamente todas as situações. Eu não teria coragem de fazer essa afirmação. É cada vez mais necessário entender-se que cada um deve estar no seu lugar. Isto aplica-se à gestão e aos accionistas. Há campos e competências diferentes, tem de haver alguns interesses convergentes.
E neste momento cada um sabe onde é o seu lugar?
A gestão sabe qual é o seu lugar. Não tenho razão alguma para achar que os accionistas não sabem o que fazem.
Falou-se na entrada de novos accionistas, como o BBVA. Aí a gestão teria algo a dizer..
A gestão não tem nada a dizer.
A possível entrada do BBVA não o preocupa?
Rigorosamente nada. Não entenda as minhas palavras como uma posição de superioridade. Não se trata disso. É algo que se passa num mundo onde eu não devo actuar.
Mas pode perturbar...
Não vejo porque as mudanças accionistas perturbam. É importante distinguir o que cabe a cada um.
Mas não houve esses contactos do BBVA?
Não sei nada enquanto presidente. Tenho dúvidas de que se tenham verificado. Comigo não houve nenhum contacto.
O banco está pacificado?
A pacificação traduz-se em alguma coisa. O único índice que temos são as votações das assembleias gerais. Na última, foram provavelmente das maiores entre as empresas cotadas em Portugal. Se isto não é pacificação, onde é que ela está?
"Empresas têm de trabalhar em qualquer ambiente político"
Como é que se troca a presidência da CGD pelo BCP, com os problemas que este vivia?
Faço-lhe uma promessa. Se eu algum dia entender isso, prometo-lhe que é a primeira pessoa a saber, a seguir à minha mulher.
Não me responde que vai escrever um livro sobre isso...
Não, sou suficientemente sábio para não escrever livros.
Sente que é um gestor da "escola Champalimaud"?
Nunca ouvi falar nisso. Diga-me o que é.
Será uma gestão mais austera, sem dinheiro mal gasto...
Se é isso, então sou. Não sei se sou austero. Nunca me preocupei em que as empresas investissem, sempre me preocupou que gastassem. Há uma grande diferença. Gastar é desperdiçar, investir é construir o futuro.
Não gosta que lhe chamem banqueiro...
O que é ser banqueiro? É fazer parte de um conselho de administração de um banco? Se é isso, sou. Nos dias de hoje, admito que haja profissões que sejam mais apelativas.
Com lidou com as críticas de que era um gestor do PS colocado no maior banco privado?
Foi das partes que me ajudaram nesta passagem para o BCP. O riso é uma magnífica terapia. Essas considerações fazem parte dos chamados mitos urbanos e apenas permitem alimentar a conversa nos jantares de umas quantas almas bem pensantes. Deu-me uma enorme boa disposição. Tenho tendência para me rir, essa fez-me rir bastante.
O que preferiria nas próximas eleições, uma maioria absoluta ou um bloco central?
As empresas têm de trabalhar em qualquer ambiente político. Não pode haver empresas que só saibam trabalhar na situação A ou B. É algo que nos ultrapassa, que resulta da liberdade de votar. Digo-lhe que não contribuirei para a abstenção. Mas as empresas não votam.
Como ocupa o tempo fora da profissão?
Gosto muito de futebol. Sou um sócio histórico do Benfica, mas agora vou menos. Além do futebol, ouço música, adoro ópera. O facto de ter ido para a Caixa levou-me a interromper o mestrado em História Militar, na Academia Militar da Universidade dos Açores. Mas retomarei assim que terminar a minha presença nesta missão.
"Banca portuguesa tinha condições e aguentou bem a crise"
Prevê novo agravamento da situação económica?
Com toda a falibilidade de fazer previsões, a normalidade é que não melhore de um dia para o outro.
E quando se inverterá o ciclo?
Qualquer data que se dê representa o que cada um gostaria que fosse.
Como estão os bancos portugueses a comportar-se?
Francamente bem. Têm aguentado o embate. Tinham algumas condições para o fazer: uma grande tónica no retalho, inexistência de activos tóxicos, não concentração de créditos em poucos clientes. Julgo que a banca portuguesa tem mostrado uma grande resistência.
Prevê que a crise se agrave?
Não sei o que quer dizer agravamento. Se me pergunta se as imparidades têm tendência a subir, julgo que sim. Agora se isso põe em causa a solvabilidade dos bancos, obviamente que não.
Passariam num 'stress test' ?
Depende. Ano e meio antes da crise, o FMI veio fazer um stress test à banca portuguesa e o pior dos cenários previstos seria hoje um cenário benigno. Os bancos passam os stress tests consoantes estes sejam. As condições actuais são mais gravosas do que as mais gravosas previstas pelo FMI na altura.
Mas a banca pode ter uma revisão de 'rating' em baixa...
Chegou o momento das agências de rating terem rating. Não deixa de ser curioso que haja agências que tenham dado 'AAA' ao Lehman na véspera da falência e que ainda se permitam dar opiniões. Numa nova ordem financeira, o rating destas agências era algo que devia acontecer. As suas reacções actuais traduzem-se numa forma de passar culpas. E a maneira mais fácil de o fazer é baixar notas. Sobretudo se o fizer a países mais pequenos, então ainda é mais confortável. Precisariam de ser seriamente regulamentadas.
E a nossa supervisão?
Tem actuado como se tem visto.
O que quer dizer com isso?
Exactamente o que disse.
Os casos BPN e BPP não são uma prova de que actuou mal?
Penso que não é possível fazer esse juízo. Eu, pelo menos, não disponho dos elementos que me permitam ter a coragem de fazer esse tipo de afirmações. Para se dizer que uma supervisão actuou mal, temos de saber mais, muitíssimo mais do que aquilo que sabe quem o afirma.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Entrada do BBVA no BCP não preocupa "rigorosamente nada
A possível entrada dos espanhóis do BBVA (Banco Bilbao Vizcaya) no capital social não preocupa “rigorosamente nada” Carlos Santos Ferreira. O presidente do Millennium Bcp, em entrevista ao Diário de Notícias, sublinha que “a gestão não tem nada a dizer” sobre esta matéria.
“Não entenda as minhas palavras como uma posição de superioridade. Não se trata disso. É algo que se passa num mundo onde eu não devo actuar. O BBVA há muito que insiste em ter uma posição mais forte em Portugal", diz Santos Ferreira.
Em 2003 o presidente do BBVA, Francisco González, chegou a sondar o então Presidente da República, Jorge Sampaio, sobre este, mas ter-lhe-á sido respondido que uma eventual entrada no capital do BCP iria agravar o desequilíbrio nas relações económicas entre Portugal e Espanha.
O tema volta a estar na ordem do dia depois da seguradora holandesa, Eureko, até agora accionista de referência, ter vendido uma participação de quase 5% do banco. “Comigo não houve nenhum contacto”, garantiu Santos Ferreira, questionado sobre uma eventual entrada do BBVA.
O presidente do Millennium Bcp, na entrevista, diz que o banco está a recuperar das “grandes estratégias que deram cabo dele” e diz que o plano de negócios na Roménia “vai ser revisto devido às actuais dificuldades de liquidez.
Sobre a operação da Turquia, Santos Ferreira diz que “necessita de investimentos elevados”.
Esta semana, durante a visita de Cavaco Silva à Turquia, o presidente da AICEP, Basílio Horta, afirmou que este organismo está disponível para ajudar o banco a manter a rede de balcões naquele país.
Contudo, Santos Ferreira, admite que esta presença de investimentos que o banco não está em condições de fazer, abrindo as portas à venda. “Assim [sem investimentos], a operação perde valor, não faz sentido mantê-la”. Sublinha o líder do Millennium Bcp.
“Não entenda as minhas palavras como uma posição de superioridade. Não se trata disso. É algo que se passa num mundo onde eu não devo actuar. O BBVA há muito que insiste em ter uma posição mais forte em Portugal", diz Santos Ferreira.
Em 2003 o presidente do BBVA, Francisco González, chegou a sondar o então Presidente da República, Jorge Sampaio, sobre este, mas ter-lhe-á sido respondido que uma eventual entrada no capital do BCP iria agravar o desequilíbrio nas relações económicas entre Portugal e Espanha.
O tema volta a estar na ordem do dia depois da seguradora holandesa, Eureko, até agora accionista de referência, ter vendido uma participação de quase 5% do banco. “Comigo não houve nenhum contacto”, garantiu Santos Ferreira, questionado sobre uma eventual entrada do BBVA.
O presidente do Millennium Bcp, na entrevista, diz que o banco está a recuperar das “grandes estratégias que deram cabo dele” e diz que o plano de negócios na Roménia “vai ser revisto devido às actuais dificuldades de liquidez.
Sobre a operação da Turquia, Santos Ferreira diz que “necessita de investimentos elevados”.
Esta semana, durante a visita de Cavaco Silva à Turquia, o presidente da AICEP, Basílio Horta, afirmou que este organismo está disponível para ajudar o banco a manter a rede de balcões naquele país.
Contudo, Santos Ferreira, admite que esta presença de investimentos que o banco não está em condições de fazer, abrindo as portas à venda. “Assim [sem investimentos], a operação perde valor, não faz sentido mantê-la”. Sublinha o líder do Millennium Bcp.
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Barclays analisa possíveis aquisições
Grupo mantém estratégia de forte expansão orgânica, mas está a analisar possíveis aquisições. Não há prazos para atingir objectivo de fazer parte do ‘top 5’.
Portugal é uma das apostas estratégicas do Barclays na expansão internacional. O banco tem apostado num crescimento orgânico agressivo nos últimos três anos e a expansão deverá passar, num prazo não muito longo, por aquisições. Frits Seegers, administrador do grupo britânico para a área de banca de retalho e comercial, diz que o objectivo é estar no ‘top 5' em Portugal. Não adianta pormenores, apenas que vão sendo analisados possíveis alvos de aquisição.
Já é a segunda entrevista do género que leio acerca de aquisições na área bancária sendo que a primeira foi há cerca de um mês e partiu do administrador do BBVA em Portugal dizendo que tinha muita liquidez e que estava interessado em fazer aquisições em Portugal.
Percebe-se bem que quem tenha liquidez e não necessite de fazer aumentos de capital tenha interesse em aproveitar os preços de saldos a que alguns bancos portugueses estão.
Será que podemos esperar uma OPA ou duas para este ano? Penso que se houver interesse terá de ser afirmado o mais cedo possível, pois quanto mais se aguardar mais o valor em bolsa tenderá a aumentar.
Assim sendo outras questões se colocam:
- Que bancos poderão ser alvo desses interesses?
- Bancos mais pequenos como Finibanco e Banif?
- Ou bancos maiores como BCP e BPI?
Se o objectivo for entrar no top 5, como referido acima, parece óbvio que o alvo pretendido seá um dos grandes, pois não fará sentido adquirir um pequeno banco para ter uma pequena quota do mercado nacional.
Além do mais, bancos como BCP e BPI têm já interessantes operações noutros mercados em que bancos como BBVA e Barclays ainda não entraram, pelo menos em força, como o angolano e outros.
A ver vamos, mas já era altura de haver algum desenvolvimento pois até parece estranho não haver M&A neste mercado quando foi tão abalado e sabendo que a banca portuguesa até está sólida, livre do sub-prime.
_______________________________________________________
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Portugal é uma das apostas estratégicas do Barclays na expansão internacional. O banco tem apostado num crescimento orgânico agressivo nos últimos três anos e a expansão deverá passar, num prazo não muito longo, por aquisições. Frits Seegers, administrador do grupo britânico para a área de banca de retalho e comercial, diz que o objectivo é estar no ‘top 5' em Portugal. Não adianta pormenores, apenas que vão sendo analisados possíveis alvos de aquisição.
Já é a segunda entrevista do género que leio acerca de aquisições na área bancária sendo que a primeira foi há cerca de um mês e partiu do administrador do BBVA em Portugal dizendo que tinha muita liquidez e que estava interessado em fazer aquisições em Portugal.
Percebe-se bem que quem tenha liquidez e não necessite de fazer aumentos de capital tenha interesse em aproveitar os preços de saldos a que alguns bancos portugueses estão.
Será que podemos esperar uma OPA ou duas para este ano? Penso que se houver interesse terá de ser afirmado o mais cedo possível, pois quanto mais se aguardar mais o valor em bolsa tenderá a aumentar.
Assim sendo outras questões se colocam:
- Que bancos poderão ser alvo desses interesses?
- Bancos mais pequenos como Finibanco e Banif?
- Ou bancos maiores como BCP e BPI?
Se o objectivo for entrar no top 5, como referido acima, parece óbvio que o alvo pretendido seá um dos grandes, pois não fará sentido adquirir um pequeno banco para ter uma pequena quota do mercado nacional.
Além do mais, bancos como BCP e BPI têm já interessantes operações noutros mercados em que bancos como BBVA e Barclays ainda não entraram, pelo menos em força, como o angolano e outros.
A ver vamos, mas já era altura de haver algum desenvolvimento pois até parece estranho não haver M&A neste mercado quando foi tão abalado e sabendo que a banca portuguesa até está sólida, livre do sub-prime.
_______________________________________________________
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Re: Resistencia do BCP
Eu só fico mais descansado quando a vir passar os 0.80€, até lá há que esperar com sereniadade.
Abraços
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canheto Escreveu:proxima resistencia para hoje, situar-se há na zona dos 0,78...?
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Resistencia do BCP
proxima resistencia para hoje, situar-se há na zona dos 0,78...?
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Acredito que o BCP amanhã possa continuar a sua recuperação até aos 0.787.
MAC, e Monemtum ainda não cruzaram para terreno negativo. Além de que, voltamos novamente para cima da MM13.
Disclosure : Não tenho posições no BCP
MAC, e Monemtum ainda não cruzaram para terreno negativo. Além de que, voltamos novamente para cima da MM13.
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