Notícias de 4 de Julho de 2003
Euro pouco alterado em dia de feriado nos Estados Unidos
Sexta, 4 Jul 2003 18:33
O euro seguia hoje pouco alterado, afectado pelo facto de os mercados norte-americanos estarem encerrados devido ao feriado do «Dia da Independência» nos Estados Unidos e ausência de indicadores económicos, à excepção das encomendas industriais na Alemanha.
O euro perdia 0,09% para os 1,1491 dólares, voltando a cotar abaixo dos 1,15 dólares.
As encomendas às fábricas alemãs apresentaram em Maio a terceira queda em quatro meses, quando os analistas aguardavam que ficassem sem variação, sinalizando mais uma vez as dificuldades que atravessa a maior economia da Europa.
As encomendas desceram 2,2% em Maio contra o mês anterior, falhando as estimativas dos analistas, que aguardavam um nível de encomendas igual ao mês anterior.
por Canal de Negócios
Sexta, 4 Jul 2003 18:33
O euro seguia hoje pouco alterado, afectado pelo facto de os mercados norte-americanos estarem encerrados devido ao feriado do «Dia da Independência» nos Estados Unidos e ausência de indicadores económicos, à excepção das encomendas industriais na Alemanha.
O euro perdia 0,09% para os 1,1491 dólares, voltando a cotar abaixo dos 1,15 dólares.
As encomendas às fábricas alemãs apresentaram em Maio a terceira queda em quatro meses, quando os analistas aguardavam que ficassem sem variação, sinalizando mais uma vez as dificuldades que atravessa a maior economia da Europa.
As encomendas desceram 2,2% em Maio contra o mês anterior, falhando as estimativas dos analistas, que aguardavam um nível de encomendas igual ao mês anterior.
por Canal de Negócios
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Bolsas europeias fecham em queda com receios de estagnação económica
Sexta, 4 Jul 2003 18:56
As principais bolsas europeias fecharam com tendência de queda, em que Milão e Madrid foram excepção, devido a receios de que os resultados das empresas deverão ser afectados pelas perspectivas de estagnação económica. O DAX cedia 0,64%.
O Dow Jones Euro Stoxx 50, índice que agrega as 50 maiores empresas europeias em termos de liquidez e capitalização bolsista, terminou nos 2.392,59 pontos, a perder 0,36%. As bolsas nos EUA encontram-se encerradas para feriado de dia da Independência.
As encomendas às fábricas alemãs, que representam cerca de 20% da maior economia europeia, caíram 2,2% em Maio, quando os analistas previam que o indicador permanecesse inalterado.
Um inesperado corte dos juros dos 3% para os 2,75% anunciado hoje pelo banco central da Suécia acentuou preocupações com a evolução da economia europeia.
Na terça-feira, foram revelados dados económicos que revelaram a nona queda em dez meses da produção industrial em Junho, e a terceira descida em quatro meses das vendas a retalho na Alemanha.
Em Frankfurt, o DAX [Cot, Not, P.Target] recuava 0,64% para os 3.228,41 pontos. As quedas foram lideradas pelo Deutsche Bank, que recuou 1,3%, e pela eléctrica E.On, que desceu 1,55%.
Na praça de Paris, o CAC [Cot, Not, P.Target] desvalorizou 0,64% para os 3.072,40 pontos. O Carrefour cedeu 2,81%, enquanto o BNP Paribas desceu 1,69%.
Em Amsterdão, o AEX fechou nos 292,63 pontos, a valer menos 0,97%, com as quedas de 2,26% do banco Fortis e de 1,48% da Philips Electronics a serem as principais responsáveis pela tendência do índice.
O FTSE terminou pouco alterado, com o índice da praça de Londres [Cot, Not, P.Target] a deslizar 0,08% para os 4.021,50 pontos. As subidas de 0,37% da petrolífera BP e de 1,41% da British Telecom não foram suficientes para contrariar as quedas de 1,45% da Vodafone e de 0,9% do grupo financeiro HBOS.
A praça de Madrid foi excepção, com o IBEX [Cot, Not, P.Target] a ganhar 0,08% para os 6.800,40 pontos. Os ganhos de 0,26% do Santander Central Hispano e de 1,11% da Inditex - dona da Zara e Massimo Dutti - foram mais que suficientes para compensar as quebras da Telefónica e da Endesa.
por Ricardo Domingos
Sexta, 4 Jul 2003 18:56
As principais bolsas europeias fecharam com tendência de queda, em que Milão e Madrid foram excepção, devido a receios de que os resultados das empresas deverão ser afectados pelas perspectivas de estagnação económica. O DAX cedia 0,64%.
O Dow Jones Euro Stoxx 50, índice que agrega as 50 maiores empresas europeias em termos de liquidez e capitalização bolsista, terminou nos 2.392,59 pontos, a perder 0,36%. As bolsas nos EUA encontram-se encerradas para feriado de dia da Independência.
As encomendas às fábricas alemãs, que representam cerca de 20% da maior economia europeia, caíram 2,2% em Maio, quando os analistas previam que o indicador permanecesse inalterado.
Um inesperado corte dos juros dos 3% para os 2,75% anunciado hoje pelo banco central da Suécia acentuou preocupações com a evolução da economia europeia.
Na terça-feira, foram revelados dados económicos que revelaram a nona queda em dez meses da produção industrial em Junho, e a terceira descida em quatro meses das vendas a retalho na Alemanha.
Em Frankfurt, o DAX [Cot, Not, P.Target] recuava 0,64% para os 3.228,41 pontos. As quedas foram lideradas pelo Deutsche Bank, que recuou 1,3%, e pela eléctrica E.On, que desceu 1,55%.
Na praça de Paris, o CAC [Cot, Not, P.Target] desvalorizou 0,64% para os 3.072,40 pontos. O Carrefour cedeu 2,81%, enquanto o BNP Paribas desceu 1,69%.
Em Amsterdão, o AEX fechou nos 292,63 pontos, a valer menos 0,97%, com as quedas de 2,26% do banco Fortis e de 1,48% da Philips Electronics a serem as principais responsáveis pela tendência do índice.
O FTSE terminou pouco alterado, com o índice da praça de Londres [Cot, Not, P.Target] a deslizar 0,08% para os 4.021,50 pontos. As subidas de 0,37% da petrolífera BP e de 1,41% da British Telecom não foram suficientes para contrariar as quedas de 1,45% da Vodafone e de 0,9% do grupo financeiro HBOS.
A praça de Madrid foi excepção, com o IBEX [Cot, Not, P.Target] a ganhar 0,08% para os 6.800,40 pontos. Os ganhos de 0,26% do Santander Central Hispano e de 1,11% da Inditex - dona da Zara e Massimo Dutti - foram mais que suficientes para compensar as quebras da Telefónica e da Endesa.
por Ricardo Domingos
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Anacom obriga PT Comunicações a reduzir preços na oferta grossista de ADSL
Sexta, 4 Jul 2003 19:58
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) obrigou a PT Comunicações a reduzir em 20% as mensalidades cobradas aos fornecedores de acesso à Internet pelo aluguer dos circuitos com vista à oferta de Internet de banda larga (ADSL).
Depois de ouvidas as partes, a Anacom deliberou que, a partir de 1 de Julho, a PT Comunicações deve «eliminar os descontos sobre as mensalidades dos acessos locais e agregados previstos na oferta Rede ADSL PT», adianta em comunicado.
Além desta medida, o regulador obriga ainda à «redução em 20% as actuais mensalidades dos acessos locais nas diversas classes, e dos acessos agregados».
O regulador estabeleceu, ainda a 25 de Junho que, para o serviço ADSL com um débito de velocidade de 512 kbps/128 kbps «o preço mensal da oferta grossista não poderá ser superior ao menor preço mensal de retalho, para este débito, praticado pelas empresas subsidiárias da Portugal Telecom, SGPS, deduzido de 40%».
A ANACOM «reavaliará esta matéria tendo em conta a evolução do parque de acessos ADSL e das condições de mercado», acrescenta o documento.
por Bárbara Leite
Sexta, 4 Jul 2003 19:58
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) obrigou a PT Comunicações a reduzir em 20% as mensalidades cobradas aos fornecedores de acesso à Internet pelo aluguer dos circuitos com vista à oferta de Internet de banda larga (ADSL).
Depois de ouvidas as partes, a Anacom deliberou que, a partir de 1 de Julho, a PT Comunicações deve «eliminar os descontos sobre as mensalidades dos acessos locais e agregados previstos na oferta Rede ADSL PT», adianta em comunicado.
Além desta medida, o regulador obriga ainda à «redução em 20% as actuais mensalidades dos acessos locais nas diversas classes, e dos acessos agregados».
O regulador estabeleceu, ainda a 25 de Junho que, para o serviço ADSL com um débito de velocidade de 512 kbps/128 kbps «o preço mensal da oferta grossista não poderá ser superior ao menor preço mensal de retalho, para este débito, praticado pelas empresas subsidiárias da Portugal Telecom, SGPS, deduzido de 40%».
A ANACOM «reavaliará esta matéria tendo em conta a evolução do parque de acessos ADSL e das condições de mercado», acrescenta o documento.
por Bárbara Leite
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04/07/2003 Banco Comercial Portugues, SA informa sobre contrato celebrado com a IBM
04/07/2003 Banco Nacional de Crédito Imobiliário, SA - Relatório do Conselho de Administração sobre a oportunidade e condições da OPA lançada pelo Banco Popular Español, SA
04/07/2003 Banco Totta & Açores, SA informa sobre reembolso das obrigações "TOTTA + VALORIZAÇÃO".
04/07/2003 Banco Totta & Açores, SA informa sobre reembolso das obrigações "TOTTA VALORIZAÇÃO MENSAL".
04/07/2003 Futebol Clube do Porto - Futebol,SAD informa sobre exercício de warrants autónomos
04/07/2003 Sumolis - Comp. Industrial de Frutas e Bebidas, SA informa sobre redução do valor nominal das acções e aumento de capital
04/07/2003 Banco Nacional de Crédito Imobiliário, SA - Relatório do Conselho de Administração sobre a oportunidade e condições da OPA lançada pelo Banco Popular Español, SA
04/07/2003 Banco Totta & Açores, SA informa sobre reembolso das obrigações "TOTTA + VALORIZAÇÃO".
04/07/2003 Banco Totta & Açores, SA informa sobre reembolso das obrigações "TOTTA VALORIZAÇÃO MENSAL".
04/07/2003 Futebol Clube do Porto - Futebol,SAD informa sobre exercício de warrants autónomos
04/07/2003 Sumolis - Comp. Industrial de Frutas e Bebidas, SA informa sobre redução do valor nominal das acções e aumento de capital
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Belmiro decide exercer opção de compra na Gescartão
Sexta, 4 Jul 2003 18:22
Belmiro de Azevedo, patrão da Sonae, escreveu, esta semana, uma carta ao ministro da Economia, a informar que pretende exercer o direito de compra, que considera ter, das acções da Gescartão objecto da oferta pública de venda (OPV) em curso, apurou o Negocios.pt.
A Imocapital, empresa detida em partes iguais pela Sonae e pelos espanhóis da Europac, escreveu esta semana ao Governo a informar que pretende exercer o direito de compra, que garante possuir, das acções da Gescartão, que serão alienadas no âmbito da OPV em curso.
A Imocapital detém 65% do capital da Gescartão.
Contactada pelo Negocios.pt, fonte oficial do Ministério da Economia acusou a recepção de uma carta proveniente da Imocapital, mas adiantou que dificuldades de agenda impediram o ministro de conhecer o teor da mesma.
«Se tal for verdade, a única coisa que há para dizer é que a OPV está em curso e seguirá o seu curso normal», acrescentou a mesma responsável.
A decisão do Governo por alienar os 35% que ainda controla através de uma OPV, foi fortemente contestada por Belmiro de Azevedo, que se considera detentor de uma opção de compra daquela posição.
O Governo optou por avançar com uma OPV, sendo que podia ter optado por alienar esta participação ao vencedor da primeira fase de privatização, a Imocapital, conforme estava previsto no decreto-lei que definiu as regras da primeira fase de privatização.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) concedeu o registo, baseando-se em pareceres jurídicos que apontavam para a inexistência da referida opção de compra por parte da Imocapital.
No caso de optar por vender à Imocapital, o Governo venderia ao preço pago na primeira fase de privatização, acrescido de juros, ou seja, 4,20 euros por acção.
O preço fixado para a OPV, cuja sessão especial de bolsa para apuramento dos resultados está marcada para 14 de Julho, foi de 6,5 euros.
O período de subscrição da OPV termina no próximo dia 11 de Julho.
Por Sérgio Figueiredo e Sílvia de Oliveira.
por Canal de Negócios
Sexta, 4 Jul 2003 18:22
Belmiro de Azevedo, patrão da Sonae, escreveu, esta semana, uma carta ao ministro da Economia, a informar que pretende exercer o direito de compra, que considera ter, das acções da Gescartão objecto da oferta pública de venda (OPV) em curso, apurou o Negocios.pt.
A Imocapital, empresa detida em partes iguais pela Sonae e pelos espanhóis da Europac, escreveu esta semana ao Governo a informar que pretende exercer o direito de compra, que garante possuir, das acções da Gescartão, que serão alienadas no âmbito da OPV em curso.
A Imocapital detém 65% do capital da Gescartão.
Contactada pelo Negocios.pt, fonte oficial do Ministério da Economia acusou a recepção de uma carta proveniente da Imocapital, mas adiantou que dificuldades de agenda impediram o ministro de conhecer o teor da mesma.
«Se tal for verdade, a única coisa que há para dizer é que a OPV está em curso e seguirá o seu curso normal», acrescentou a mesma responsável.
A decisão do Governo por alienar os 35% que ainda controla através de uma OPV, foi fortemente contestada por Belmiro de Azevedo, que se considera detentor de uma opção de compra daquela posição.
O Governo optou por avançar com uma OPV, sendo que podia ter optado por alienar esta participação ao vencedor da primeira fase de privatização, a Imocapital, conforme estava previsto no decreto-lei que definiu as regras da primeira fase de privatização.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) concedeu o registo, baseando-se em pareceres jurídicos que apontavam para a inexistência da referida opção de compra por parte da Imocapital.
No caso de optar por vender à Imocapital, o Governo venderia ao preço pago na primeira fase de privatização, acrescido de juros, ou seja, 4,20 euros por acção.
O preço fixado para a OPV, cuja sessão especial de bolsa para apuramento dos resultados está marcada para 14 de Julho, foi de 6,5 euros.
O período de subscrição da OPV termina no próximo dia 11 de Julho.
Por Sérgio Figueiredo e Sílvia de Oliveira.
por Canal de Negócios
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Preço do petróleo cai com melhoria da situação nigeriana
Sexta, 4 Jul 2003 17:56
O preço de petróleo caiu hoje em Londres depois de os trabalhadores dos terminais da Nigéria, em greve, interromperem a sua evacuação dos poços, o que poderá significar que o fornecimento daquele país não deverá ser afectado.
O futuro do «brent» [Cot, Not, P.Target] caía 1,70% em Londres para 27,72 dólares (24,12 euros).
Em Nova Iorque, onde não se negociaram os contratos do crude, devido ao encerramento dos mercados norte-americanos por causa do Dia de Independência que hoje se celebra, este indicador [Cot, Not, P.Target] encerrou ontem em 30,42 dólares (26,46 euros) por barril.
Uma greve geral, iniciada na passada segunda-feira, tem assolado a Nigéria em forma de protesto pelo aumento dos preços dos combustíveis naquele país.
Hoje o maior produtor estrangeiro a operar na Nigéria, a Royal Dutch/Shell Group, anunciou que as paralisações não têm afectado nem a extracção de petróleo nem a exportação.
O Governo da Nigéria propôs hoje um acordo que os líderes do Congresso Trabalhista Nigeriano irão discutir amanhã.
Em Abril último a Nigéria forneceu 7% do total das importações norte-americanas de petróleo.
por Isabel Aveiro
Sexta, 4 Jul 2003 17:56
O preço de petróleo caiu hoje em Londres depois de os trabalhadores dos terminais da Nigéria, em greve, interromperem a sua evacuação dos poços, o que poderá significar que o fornecimento daquele país não deverá ser afectado.
O futuro do «brent» [Cot, Not, P.Target] caía 1,70% em Londres para 27,72 dólares (24,12 euros).
Em Nova Iorque, onde não se negociaram os contratos do crude, devido ao encerramento dos mercados norte-americanos por causa do Dia de Independência que hoje se celebra, este indicador [Cot, Not, P.Target] encerrou ontem em 30,42 dólares (26,46 euros) por barril.
Uma greve geral, iniciada na passada segunda-feira, tem assolado a Nigéria em forma de protesto pelo aumento dos preços dos combustíveis naquele país.
Hoje o maior produtor estrangeiro a operar na Nigéria, a Royal Dutch/Shell Group, anunciou que as paralisações não têm afectado nem a extracção de petróleo nem a exportação.
O Governo da Nigéria propôs hoje um acordo que os líderes do Congresso Trabalhista Nigeriano irão discutir amanhã.
Em Abril último a Nigéria forneceu 7% do total das importações norte-americanas de petróleo.
por Isabel Aveiro
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Novos Bilhetes do Tesouro com linhas de 2,5 mil milhões
Sexta, 4 Jul 2003 17:41
O Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) vai colocar no mercado três novas séries de bilhetes de tesouro, recuperando um instrumento financeiro que tinha sido suspenso em 1999.
A primeira emissão da série de Bilhetes de Tesouro, com maturidade em Julho de 2004, vai ser realizada no próximo dia 16 e ascenderá a 750 milhões de euros. A 9 de Agosto, a linha será reforçada com uma emissão de 500 milhões de euros.
De acordo com Vasco Leitão, do IGCP, «o montante total objectivo de cada linha no vencimento é de aproximadamente 2,5 mil milhões de euros».
por Diogo Simão
Sexta, 4 Jul 2003 17:41
O Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) vai colocar no mercado três novas séries de bilhetes de tesouro, recuperando um instrumento financeiro que tinha sido suspenso em 1999.
A primeira emissão da série de Bilhetes de Tesouro, com maturidade em Julho de 2004, vai ser realizada no próximo dia 16 e ascenderá a 750 milhões de euros. A 9 de Agosto, a linha será reforçada com uma emissão de 500 milhões de euros.
De acordo com Vasco Leitão, do IGCP, «o montante total objectivo de cada linha no vencimento é de aproximadamente 2,5 mil milhões de euros».
por Diogo Simão
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PSI-20 perde 0,53% na semana com EDP em máximo anual a evitar maior queda
Sexta, 4 Jul 2003 17:55
A Euronext Lisbon acumulou esta semana uma desvalorização, em linha com as congéneres europeias. O PSI-20 caiu 0,53% mas a valorização da EDP, que fixou um máximo anual, compensou as quedas da banca e tecnologias.
O PSI-20 fechou a semana nos 5.838,58 pontos, com cinco empresas a subir, três inalteradas e as restantes em queda.
As desvalorizações da Portugal Telecom e do Banco Comercial Português foram as principais responsáveis pela performance semanal do principal índice nacional. A acompanharem o sector o Banco Comercial Português [Cot, Not, P.Target] depreciou 2,61% e a Portugal Telecom caiu 1,2%, fixando hoje um novo mínimo desde Março deste ano.
A banca teve uma semana negativa, a espelhar os dados económicos divulgados nas principais economias mundiais. O Banco BPI caiu 3,2% e o Banco Espírito Santo fechou com a cotação de sexta-feira passada.
As maiores desvalorizações no PSI-20 foram protagonizadas pelas duas empresas do grupo de Belmiro de Azevedo. A Sonae SGPS depreciou 4% e a SonaeCom caiu 2,92%.
Na semana a Semapa desvalorizou 3,85% e a Soluções Automóvel Globais [Cot, Not, P.Target] caiu 3,36%, com as duas empresas a espelharem a crise que atravessa os sectores em que actuam: as vendas de cimento registaram até Maio deste ano a maior queda em cinco anos e as vendas de automóveis, no primeiro semestre, foram as mais baixas em 15 anos.
EDP acima dos 2 euros pela primeira vez desde Junho 2002
A evitar maiores quedas na Bolsa nacional esteve esta semana a Electricidade de Portugal, que hoje fixou um novo máximo desde Junho de 2002, ao cotar acima dos 2 euros.
No entanto, a eléctrica - que tem sido alvo do interesse de investidores estrangeiros - fechou hoje em queda e reduziu o ganho semanal para 3,68%, ainda assim o maior entre as empresas do PSI-20.
Depois da eléctrica surge a Teixeira Duarte, com uma valorização de 3,66%, a beneficiar do aumento de peso no PSI-20 e a Impresa, que beneficiou da liderança da SIC nas audiências televisivas em Junho.
A Brisa registou uma valorização semanal de 1,63%, com os investidores a entrarem na empresa de auto-estradas nacional, pelo facto de a empresa apresentar uma performance bolsista inferior às suas congéneres europeias este ano.
por Nuno Carregueiro
Sexta, 4 Jul 2003 17:55
A Euronext Lisbon acumulou esta semana uma desvalorização, em linha com as congéneres europeias. O PSI-20 caiu 0,53% mas a valorização da EDP, que fixou um máximo anual, compensou as quedas da banca e tecnologias.
O PSI-20 fechou a semana nos 5.838,58 pontos, com cinco empresas a subir, três inalteradas e as restantes em queda.
As desvalorizações da Portugal Telecom e do Banco Comercial Português foram as principais responsáveis pela performance semanal do principal índice nacional. A acompanharem o sector o Banco Comercial Português [Cot, Not, P.Target] depreciou 2,61% e a Portugal Telecom caiu 1,2%, fixando hoje um novo mínimo desde Março deste ano.
A banca teve uma semana negativa, a espelhar os dados económicos divulgados nas principais economias mundiais. O Banco BPI caiu 3,2% e o Banco Espírito Santo fechou com a cotação de sexta-feira passada.
As maiores desvalorizações no PSI-20 foram protagonizadas pelas duas empresas do grupo de Belmiro de Azevedo. A Sonae SGPS depreciou 4% e a SonaeCom caiu 2,92%.
Na semana a Semapa desvalorizou 3,85% e a Soluções Automóvel Globais [Cot, Not, P.Target] caiu 3,36%, com as duas empresas a espelharem a crise que atravessa os sectores em que actuam: as vendas de cimento registaram até Maio deste ano a maior queda em cinco anos e as vendas de automóveis, no primeiro semestre, foram as mais baixas em 15 anos.
EDP acima dos 2 euros pela primeira vez desde Junho 2002
A evitar maiores quedas na Bolsa nacional esteve esta semana a Electricidade de Portugal, que hoje fixou um novo máximo desde Junho de 2002, ao cotar acima dos 2 euros.
No entanto, a eléctrica - que tem sido alvo do interesse de investidores estrangeiros - fechou hoje em queda e reduziu o ganho semanal para 3,68%, ainda assim o maior entre as empresas do PSI-20.
Depois da eléctrica surge a Teixeira Duarte, com uma valorização de 3,66%, a beneficiar do aumento de peso no PSI-20 e a Impresa, que beneficiou da liderança da SIC nas audiências televisivas em Junho.
A Brisa registou uma valorização semanal de 1,63%, com os investidores a entrarem na empresa de auto-estradas nacional, pelo facto de a empresa apresentar uma performance bolsista inferior às suas congéneres europeias este ano.
por Nuno Carregueiro
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ParaRede diz BPI, BCP e BES subscrevem aumento de capital para 43,8 milhões
Sexta, 4 Jul 2003 18:18
A ParaRede, empresa nacional de sistemas de informação, anunciou que realizou um aumento de capital de 25,017 milhões de euros, para 43,8 milhões de euros, sendo que os subscritores foram o Banco BPI, o BES e o BCP.
por Ana Torres Pereira
Sexta, 4 Jul 2003 18:18
A ParaRede, empresa nacional de sistemas de informação, anunciou que realizou um aumento de capital de 25,017 milhões de euros, para 43,8 milhões de euros, sendo que os subscritores foram o Banco BPI, o BES e o BCP.
por Ana Torres Pereira
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Cablevision está sob investigação
4-7-2003 17:32
O grupo de media norte-americano Cablevision anunciou, na última quinta-feira, que recebeu um aviso formal de investigação e uma intimação da entidade reguladora do mercado de valores mobiliários.
A Cablevision afirma, em comunicado, que pretende colaborar com a Securities and Exchange Commission.
A empresa anunciara, a 18 de Julho, irregularidades contabilísticas na subsidiária de televisão por cabo com mais de três anos. Depois de cinco meses de investigação interna, a Cablevision detectou irregularidades na forma como funcionários da divisão Rainbow Media registavam as despesas. Os montantes em causa são pouco significativos.
BolsaPt.com
4-7-2003 17:32
O grupo de media norte-americano Cablevision anunciou, na última quinta-feira, que recebeu um aviso formal de investigação e uma intimação da entidade reguladora do mercado de valores mobiliários.
A Cablevision afirma, em comunicado, que pretende colaborar com a Securities and Exchange Commission.
A empresa anunciara, a 18 de Julho, irregularidades contabilísticas na subsidiária de televisão por cabo com mais de três anos. Depois de cinco meses de investigação interna, a Cablevision detectou irregularidades na forma como funcionários da divisão Rainbow Media registavam as despesas. Os montantes em causa são pouco significativos.
BolsaPt.com
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Governo garante absorção de 90% do passivo da OGMA
Sexta, 4 Jul 2003 17:15
O Governo garantiu hoje que irá absorver cerca de 90% do passivo das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), num esforço financeiro que ascende aos 135 milhões de euros, e que permitirá à empresa iniciar um processo de internacionalização, anunciou hoje o ministro da Defesa.
Paulo Portas, ministro de Estado e da Defesa Nacional, revelou que foi assinado um protocolo entre o seu ministério e o das Finanças na semana passada com vista à limpeza das contas da empresa aeronáutica. Na próxima semana, o ministério de Ferreira Leite detalhará o modelo utilizado.
O governante adiantou ainda que o saneamento financeiro da empresa não terá qualquer impacto na contas públicas do Estado e, concretamente, não irá violar as regras comunitárias.
Este acordo «respeitará as regras comunitárias neste domínio, pelo que a absorção do passivo não contará para o défice orçamental, uma vez que está indexada a um processo de internacionalização da empresa», garantiu Portas.
O processo de expansão ainda não está definido e estará aberto às melhores propostas para encontrar os melhores parceiros estratégicos para a empresa.
O ministro adiantou, porém - respondendo à ideia recorrente de um entendimento preferencial entre o Estado e os EUA - que a indústria norte-americana «não tem a tradição de investimento fora do país em projectos desta natureza».
«Não faz sentido na aeronáutica uma indústria 100% nacional e 100% do Estado», argumentou Portas.
No âmbito da reestruturação das restantes indústrias da Defesa do universo da EMPORDEF, o seu presidente, Morais Leitão, garantiu a liquidação de, pelo menos cinco empresas, onde se incluem a Indep - fabrico de munições - a SPEL - fábrica de explosivos - e nos estaleiros ValRocha.
por Agostinho Leite
Sexta, 4 Jul 2003 17:15
O Governo garantiu hoje que irá absorver cerca de 90% do passivo das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), num esforço financeiro que ascende aos 135 milhões de euros, e que permitirá à empresa iniciar um processo de internacionalização, anunciou hoje o ministro da Defesa.
Paulo Portas, ministro de Estado e da Defesa Nacional, revelou que foi assinado um protocolo entre o seu ministério e o das Finanças na semana passada com vista à limpeza das contas da empresa aeronáutica. Na próxima semana, o ministério de Ferreira Leite detalhará o modelo utilizado.
O governante adiantou ainda que o saneamento financeiro da empresa não terá qualquer impacto na contas públicas do Estado e, concretamente, não irá violar as regras comunitárias.
Este acordo «respeitará as regras comunitárias neste domínio, pelo que a absorção do passivo não contará para o défice orçamental, uma vez que está indexada a um processo de internacionalização da empresa», garantiu Portas.
O processo de expansão ainda não está definido e estará aberto às melhores propostas para encontrar os melhores parceiros estratégicos para a empresa.
O ministro adiantou, porém - respondendo à ideia recorrente de um entendimento preferencial entre o Estado e os EUA - que a indústria norte-americana «não tem a tradição de investimento fora do país em projectos desta natureza».
«Não faz sentido na aeronáutica uma indústria 100% nacional e 100% do Estado», argumentou Portas.
No âmbito da reestruturação das restantes indústrias da Defesa do universo da EMPORDEF, o seu presidente, Morais Leitão, garantiu a liquidação de, pelo menos cinco empresas, onde se incluem a Indep - fabrico de munições - a SPEL - fábrica de explosivos - e nos estaleiros ValRocha.
por Agostinho Leite
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Altitude Software muda de instalações para Miraflores
Sexta, 4 Jul 2003 16:36
A Altitude Software, empresa nacional de «software» especializada em centros de contacto, irá mudar de instalações para Miraflores, Edifício Premium, divulgou a empresa em comunicado.
A partir do próximo dia 7 de Julho (segunda-feira), a Altitude Software irá ocupar novas instalações em Lisboa, na zona de Miraflores.
As instalações, situadas no novíssimo Edifício Premium, trazem à Altitude Software uma funcionalidade acrescida num espaço planeado à medida das suas necessidades de negócio, segundo a mesma fonte.
por Ana Torres Pereira
Sexta, 4 Jul 2003 16:36
A Altitude Software, empresa nacional de «software» especializada em centros de contacto, irá mudar de instalações para Miraflores, Edifício Premium, divulgou a empresa em comunicado.
A partir do próximo dia 7 de Julho (segunda-feira), a Altitude Software irá ocupar novas instalações em Lisboa, na zona de Miraflores.
As instalações, situadas no novíssimo Edifício Premium, trazem à Altitude Software uma funcionalidade acrescida num espaço planeado à medida das suas necessidades de negócio, segundo a mesma fonte.
por Ana Torres Pereira
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EnBW reduz custos em mil milhões com venda de activos
Sexta, 4 Jul 2003 15:48
A companhia Energie Baden-Wuerttemberg (EnBW), quarta maior eléctrica alemã e parceira da EDP no capital da espanhola Hidrocantábrico, reavaliou a sua meta de redução de custos para mil milhões de euros em 2006. O plano contempla venda de activos e despedimentos.
A EnBW, que controla 35% da Hidroeléctrica del Cantábrico, tenciona eliminar postos de trabalho e vender activos para reduzir as 300 divisões que actualmente opera, anunciou hoje a empresa. Esta redução irá ajudar a reduzir despesas em cerca de 350 milhões de euros.
O presidente executivo da empresa, Utz Claassen, afirmou hoje em conferência de imprensa que este «é um objectivo extremamente ambicioso que precisará de todos os esforços» para ser conseguido. A meta anterior da EnBW quanto a redução de custos previa uma redução das despesas em 700 milhões de euros.
Utz Claassen, que assumiu as presentes funções em Maio passado, necessita reduzir custos depois da aquisição da participação na Hidrocantábrico e da compra das duas empresas alemães Gasversorgung Sueddeutschland e Stadwerke Duesseldorf terem reduzido os lucros da eléctrica alemã.
A companhia alemã anunciou ontem que terá de assumir um custo extraordinário no valor de 100 milhões de euros em 2003, devido aos «riscos» afectos à sua unidade Salamander, que gere parques de estacionamento e que deverá ser vendida até ao final do ano, e às suas participações na Thermoselect Suedwest e na Staddtwerke Duesseldorf.
A Thermoselect Suedwest, na qual a EnBW já investiu mais de 400 milhões de euros, acumulou prejuízos de mais de 200 milhões de euros entre 1998 e 2002, anunciou a companhia. A direcção estabeleceu o prazo de seis meses para esta participada dar lucro, findo o qual poderá aliená-la.
As perdas que a EnBW terá de suportar este ano causaram já uma «vitima», o administrador financeiro Bernd Balzereit, que apresentou a sua demissão, foi ontem anunciado.
Bernd Balzereit, que não será substituído, acumulando Utz Claassen o pelouro das finanças na administração da companhia alemã, iniciou no ano passado um programa de reorganização destinado a aumentar os resultados antes de impostos e interesses minoritários em 700 milhões de euros até 2006, programa este que está a acorrer «de acordo com o previsto».
A EnBW, detida parcialmente pela Electricité de France, registou em 2002 lucros de 154 milhões de euros e vendas no valor de 8,66 mil milhões de euros, de acordo com as regras contabilísticas alemães.
De acordo com as regras contabilísticas internacionais, pelas quais a EnBW passará a ser regida a partir deste ano, a companhia eléctrica alemã registou prejuízos, anunciou a administração da mesma.
As acções da empresa caíam 1,69%, para 29 euros.
por Isabel Aveiro
Sexta, 4 Jul 2003 15:48
A companhia Energie Baden-Wuerttemberg (EnBW), quarta maior eléctrica alemã e parceira da EDP no capital da espanhola Hidrocantábrico, reavaliou a sua meta de redução de custos para mil milhões de euros em 2006. O plano contempla venda de activos e despedimentos.
A EnBW, que controla 35% da Hidroeléctrica del Cantábrico, tenciona eliminar postos de trabalho e vender activos para reduzir as 300 divisões que actualmente opera, anunciou hoje a empresa. Esta redução irá ajudar a reduzir despesas em cerca de 350 milhões de euros.
O presidente executivo da empresa, Utz Claassen, afirmou hoje em conferência de imprensa que este «é um objectivo extremamente ambicioso que precisará de todos os esforços» para ser conseguido. A meta anterior da EnBW quanto a redução de custos previa uma redução das despesas em 700 milhões de euros.
Utz Claassen, que assumiu as presentes funções em Maio passado, necessita reduzir custos depois da aquisição da participação na Hidrocantábrico e da compra das duas empresas alemães Gasversorgung Sueddeutschland e Stadwerke Duesseldorf terem reduzido os lucros da eléctrica alemã.
A companhia alemã anunciou ontem que terá de assumir um custo extraordinário no valor de 100 milhões de euros em 2003, devido aos «riscos» afectos à sua unidade Salamander, que gere parques de estacionamento e que deverá ser vendida até ao final do ano, e às suas participações na Thermoselect Suedwest e na Staddtwerke Duesseldorf.
A Thermoselect Suedwest, na qual a EnBW já investiu mais de 400 milhões de euros, acumulou prejuízos de mais de 200 milhões de euros entre 1998 e 2002, anunciou a companhia. A direcção estabeleceu o prazo de seis meses para esta participada dar lucro, findo o qual poderá aliená-la.
As perdas que a EnBW terá de suportar este ano causaram já uma «vitima», o administrador financeiro Bernd Balzereit, que apresentou a sua demissão, foi ontem anunciado.
Bernd Balzereit, que não será substituído, acumulando Utz Claassen o pelouro das finanças na administração da companhia alemã, iniciou no ano passado um programa de reorganização destinado a aumentar os resultados antes de impostos e interesses minoritários em 700 milhões de euros até 2006, programa este que está a acorrer «de acordo com o previsto».
A EnBW, detida parcialmente pela Electricité de France, registou em 2002 lucros de 154 milhões de euros e vendas no valor de 8,66 mil milhões de euros, de acordo com as regras contabilísticas alemães.
De acordo com as regras contabilísticas internacionais, pelas quais a EnBW passará a ser regida a partir deste ano, a companhia eléctrica alemã registou prejuízos, anunciou a administração da mesma.
As acções da empresa caíam 1,69%, para 29 euros.
por Isabel Aveiro
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Defesa de Miguel Cintra argumenta que «não se leva ninguém para cadafalso por presunções»
Sexta, 4 Jul 2003 17:10
A Defesa de Miguel Cintra recorreu à invocação da absolvição quando restam dúvidas. «Não se leva ninguém para o cadafalso por presunções», argumentou Isabel Duarte, lembrando a necessidade de «informação precisa» para condenação do arguido.
Miguel Cintra está a ser julgado por alegado abuso de informação privilegiada na compra e venda de acções da Vidago com conhecimento das negociações realizadas por seu pai e a Jerónimo Martins.
A Defesa invocou, como o próprio arguido, que a aquisição das acções não resultou de informação privilegiada, mas da intenção de reforçar o seu poder, resgatando a liderança da empresa ao seu pai, com quem mantinha más relações profissionais.
Além do mais, a compra em Julho de 1996 de 10% do capital da Vidago a Joe Berardo e João Rendeiro e os 15% dos Fundos do Totta, tiveram como intuito afastar estes dois accionistas do capital da Vidago. «Era precisão ficar-lhes com as acções», disse a Defesa.
Estes accionistas estiveram presentes numa assembleia geral de Maio, a partir da qual introduziram instabilidade dentro da empresa.
Acompanhando este argumento, Isabel Duarte referiu ainda que só a 28 de Outubro de 1996 foram reatadas as negociações para a venda da Vidago e que, segundo Ponce de Leão, administrador da JM, na altura do negócio, «o negócio em Outubro era para não se fazer». Nesta perspectiva, o pressuposto de que o arguido comprou porque sabia que ia realizar mais-valias perde sentido.
«É preciso ter informação precisa» de que o negócio se ia fazer para se provar o abuso da informação, destacou a mesma fonte.
«Existe um conceito de insegurança em relação a este negócio» que a juíza deverá ter em conta na aplicação da pena.
A advogada de defesa, Isabel Duarte, destacou a importância deste caso, por ser o primeiro deste tipo crime a ser julgado em Portugal.
«Tem conceitos polémicos e confunde-se informação privilegiada com informação relevante», incentivando o tribunal a esclarecer este conceitos para futuros julgamentos deste tipo de crime de mercado.
por Bárbara Leite
Sexta, 4 Jul 2003 17:10
A Defesa de Miguel Cintra recorreu à invocação da absolvição quando restam dúvidas. «Não se leva ninguém para o cadafalso por presunções», argumentou Isabel Duarte, lembrando a necessidade de «informação precisa» para condenação do arguido.
Miguel Cintra está a ser julgado por alegado abuso de informação privilegiada na compra e venda de acções da Vidago com conhecimento das negociações realizadas por seu pai e a Jerónimo Martins.
A Defesa invocou, como o próprio arguido, que a aquisição das acções não resultou de informação privilegiada, mas da intenção de reforçar o seu poder, resgatando a liderança da empresa ao seu pai, com quem mantinha más relações profissionais.
Além do mais, a compra em Julho de 1996 de 10% do capital da Vidago a Joe Berardo e João Rendeiro e os 15% dos Fundos do Totta, tiveram como intuito afastar estes dois accionistas do capital da Vidago. «Era precisão ficar-lhes com as acções», disse a Defesa.
Estes accionistas estiveram presentes numa assembleia geral de Maio, a partir da qual introduziram instabilidade dentro da empresa.
Acompanhando este argumento, Isabel Duarte referiu ainda que só a 28 de Outubro de 1996 foram reatadas as negociações para a venda da Vidago e que, segundo Ponce de Leão, administrador da JM, na altura do negócio, «o negócio em Outubro era para não se fazer». Nesta perspectiva, o pressuposto de que o arguido comprou porque sabia que ia realizar mais-valias perde sentido.
«É preciso ter informação precisa» de que o negócio se ia fazer para se provar o abuso da informação, destacou a mesma fonte.
«Existe um conceito de insegurança em relação a este negócio» que a juíza deverá ter em conta na aplicação da pena.
A advogada de defesa, Isabel Duarte, destacou a importância deste caso, por ser o primeiro deste tipo crime a ser julgado em Portugal.
«Tem conceitos polémicos e confunde-se informação privilegiada com informação relevante», incentivando o tribunal a esclarecer este conceitos para futuros julgamentos deste tipo de crime de mercado.
por Bárbara Leite
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PSI-20 perde 0,57% pressionado por EDP e BCP; Impresa sobe 3,6% (act)
Sexta, 4 Jul 2003 17:01
A praça nacional desceu 0,57% pressionada pelos títulos do BCP, EDP e Brisa, num dia marcado pela fraca liquidez devido ao feriado nos EUA. A protagonista da sessão foi a Impresa, ao trepar 3,6%.
O PSI-20 encerrou a desvalorizar 0,57% para os 5.838,58 pontos, com três empresas a subir, 14 a descer e três inalteradas.
A Impresa [Cot, Not, P.Target] foi o destaque da sessão, ao valorizar 3,60% para os 2,30 euros, motivada pela divulgação das audiências em Junho que lhe conferiram a liderança do mercado com 31,1%, mais 2,2% que no mês de Maio.
Juntamente com a Impresa, a Portucel [Cot, Not, P.Target] com uma valorização de 0,78% para os 1,29 euros e a Novabase [Cot, Not, P.Target], cujos títulos subiram 0,16% encerrando a valer 6,19 euros, completam o leque de empresas que amealharam valor durante a última sessão da semana.
No sector da banca, o Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] encerrou a cotar nos 1,49 euros, menos 1,32% que na sessão anterior, enquanto o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] perdeu 0,41% para os 2,42 euros. O Banco Espírito Santo [BES] manteve-se inalterado nos 12,85 euros.
A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] corrigiu 1,01% para os 1,97 euros, depois de ter tocado em máximos de Junho do ano passado, acima dos 2 euros.
A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] continua pressionada. A operadora de telecomunicações encerrou a perder 0,16% para os 6,16 euros, o valor mínimo desde Março deste ano. A PT Multimédia [Cot, Not, P.Target] encerrou nos 15,06 euros, com uma queda de 0,26%.
No Grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonae [Cot, Not, P.Target] encerrou inalterada nos 0,48 euros, enquanto a SonaeCom [Cot, Not, P.Target] perdeu 0,51% encerrando a valer 1,96 euros.
Sexta, 4 Jul 2003 17:01
A praça nacional desceu 0,57% pressionada pelos títulos do BCP, EDP e Brisa, num dia marcado pela fraca liquidez devido ao feriado nos EUA. A protagonista da sessão foi a Impresa, ao trepar 3,6%.
O PSI-20 encerrou a desvalorizar 0,57% para os 5.838,58 pontos, com três empresas a subir, 14 a descer e três inalteradas.
A Impresa [Cot, Not, P.Target] foi o destaque da sessão, ao valorizar 3,60% para os 2,30 euros, motivada pela divulgação das audiências em Junho que lhe conferiram a liderança do mercado com 31,1%, mais 2,2% que no mês de Maio.
Juntamente com a Impresa, a Portucel [Cot, Not, P.Target] com uma valorização de 0,78% para os 1,29 euros e a Novabase [Cot, Not, P.Target], cujos títulos subiram 0,16% encerrando a valer 6,19 euros, completam o leque de empresas que amealharam valor durante a última sessão da semana.
No sector da banca, o Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] encerrou a cotar nos 1,49 euros, menos 1,32% que na sessão anterior, enquanto o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] perdeu 0,41% para os 2,42 euros. O Banco Espírito Santo [BES] manteve-se inalterado nos 12,85 euros.
A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] corrigiu 1,01% para os 1,97 euros, depois de ter tocado em máximos de Junho do ano passado, acima dos 2 euros.
A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] continua pressionada. A operadora de telecomunicações encerrou a perder 0,16% para os 6,16 euros, o valor mínimo desde Março deste ano. A PT Multimédia [Cot, Not, P.Target] encerrou nos 15,06 euros, com uma queda de 0,26%.
No Grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonae [Cot, Not, P.Target] encerrou inalterada nos 0,48 euros, enquanto a SonaeCom [Cot, Not, P.Target] perdeu 0,51% encerrando a valer 1,96 euros.
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Repsol obtém mais-valias de 67,7 ME com a venda de 6,78% da CLH
4-7-2003 15:43
A Repsol YPF obteve mais-valias de 67,7 milhões de euros (ME) com a venda de 6,78 por cento do capital da Compañía Logística de Hidrocarburos (CLH), à petrolífera Oman Oil.
Recorda-se que a Repsol YPF, a Cepsa e a BP venderam 10 por cento da CLH, a 17 de Março, cumprindo o desinvestimento imposto pela lei, ficando apenas com 25 por cento, 15 por cento e cinco por cento, respectivamente.
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4-7-2003 15:43
A Repsol YPF obteve mais-valias de 67,7 milhões de euros (ME) com a venda de 6,78 por cento do capital da Compañía Logística de Hidrocarburos (CLH), à petrolífera Oman Oil.
Recorda-se que a Repsol YPF, a Cepsa e a BP venderam 10 por cento da CLH, a 17 de Março, cumprindo o desinvestimento imposto pela lei, ficando apenas com 25 por cento, 15 por cento e cinco por cento, respectivamente.
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Banca e EDP pressionam Euronext Lisbon; PSI20 cede 0,31%
Sexta, 4 Jul 2003 12:51
A Bolsa nacional desvalorizava numa Europa que seguia mista. Com apenas dois títulos a acumularem valor, a Portugal Telecom e a Impresa, o índice lisboeta encontrava no BCP, na EDP e no Banco BPI os principais «penalizadores». O PSI-20 descia 0,31%.
«Com os Estados Unidos fechados falta a orientação e os volumes são reduzidos. Os investidores estão a realizar mais valias», refere Vasco Balixa da Ok2deal. As Bolsas norte-americanas estão hoje encerradas devido ao feriado do «Dia da Independência».
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] cotava nos 5.854,92 pontos, com duas acções a valorizarem, 12 em queda e as restantes seis inalteradas.
O Banco Comercial Português era o principal responsável pela quebra do PSI-20 ao recuar o,66% para 1,50 euros. A instituição liderada por Jardim Gonçalves celebrou um contrato de «outsourcing» com a International Business Machines (IBM) que vai permitir ao banco nacional reduzir os custos informáticos em 25%. De acordo com o comunicado, o negócio ascende a 340 milhões de euros.
Contudo, a Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] era o título em maior destaque. A eléctrica registou um máximo «intraday» nos 2,01 euros, o valor mais elevado desde Junho do ano passado. Num dia em que os volumes de transacções na Europa eram inferiores ao normal, devido ao encerramento das praças americanas, a EDP negociava mais de seis milhões de títulos, mais de metade do movimentado pelo PSI-20. Ontem as acções da companhia valorizaram mais de 4% com a entrada de institucionais estrangeiros no capital.
As acções do Banco Espírito Santo (BES) e do Banco BPI perdiam 0,31% e 0,82%, para os 12,81 euros e 2,41 euros, respectivamente.
A Brisa recuava 0,4% para 4,98 euros. A concessionária vai avançar em Julho e Agosto com as obras de alargamento para três faixas das auto-estradas do Norte (A1) e de Cascais (A5), num investimento global de 55 milhões de euros, noticiou o Jornal de Negócios.
A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] ajudava a conter as perdas do índice ao avançar 0,49% para 6,20 euros. Apesar de os analistas considerarem o título atractivo, a operadora incumbente tem sido penalizada pelos investidores desde o «investor day».
A Impresa valorizava 3,15% para os 2,29 euros. Este semestre, o seu canal de televisão SIC conseguiu igualar a TVI na liderança do «share».
por Diogo Simão
Sexta, 4 Jul 2003 12:51
A Bolsa nacional desvalorizava numa Europa que seguia mista. Com apenas dois títulos a acumularem valor, a Portugal Telecom e a Impresa, o índice lisboeta encontrava no BCP, na EDP e no Banco BPI os principais «penalizadores». O PSI-20 descia 0,31%.
«Com os Estados Unidos fechados falta a orientação e os volumes são reduzidos. Os investidores estão a realizar mais valias», refere Vasco Balixa da Ok2deal. As Bolsas norte-americanas estão hoje encerradas devido ao feriado do «Dia da Independência».
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] cotava nos 5.854,92 pontos, com duas acções a valorizarem, 12 em queda e as restantes seis inalteradas.
O Banco Comercial Português era o principal responsável pela quebra do PSI-20 ao recuar o,66% para 1,50 euros. A instituição liderada por Jardim Gonçalves celebrou um contrato de «outsourcing» com a International Business Machines (IBM) que vai permitir ao banco nacional reduzir os custos informáticos em 25%. De acordo com o comunicado, o negócio ascende a 340 milhões de euros.
Contudo, a Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] era o título em maior destaque. A eléctrica registou um máximo «intraday» nos 2,01 euros, o valor mais elevado desde Junho do ano passado. Num dia em que os volumes de transacções na Europa eram inferiores ao normal, devido ao encerramento das praças americanas, a EDP negociava mais de seis milhões de títulos, mais de metade do movimentado pelo PSI-20. Ontem as acções da companhia valorizaram mais de 4% com a entrada de institucionais estrangeiros no capital.
As acções do Banco Espírito Santo (BES) e do Banco BPI perdiam 0,31% e 0,82%, para os 12,81 euros e 2,41 euros, respectivamente.
A Brisa recuava 0,4% para 4,98 euros. A concessionária vai avançar em Julho e Agosto com as obras de alargamento para três faixas das auto-estradas do Norte (A1) e de Cascais (A5), num investimento global de 55 milhões de euros, noticiou o Jornal de Negócios.
A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] ajudava a conter as perdas do índice ao avançar 0,49% para 6,20 euros. Apesar de os analistas considerarem o título atractivo, a operadora incumbente tem sido penalizada pelos investidores desde o «investor day».
A Impresa valorizava 3,15% para os 2,29 euros. Este semestre, o seu canal de televisão SIC conseguiu igualar a TVI na liderança do «share».
por Diogo Simão
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BNC considera oferta do Popular oportuna e necessária
4-7-2003 15:25
O Conselho de Administração do BNC - Banco Nacional de Crédito Imobiliário apresentou, esta sexta-feira, o relatório sobre a Oferta Pública Geral de Aquisição (OPA) de que foi alvo, afirmando que a oferta é oportuna e necessária.
A OPA decorre da aquisição, pelo Banco Popular, de 75,119 por cento das acções representativas do capital e dos direitos de voto do BNC, revestindo-se de carácter obrigatório e geral, incidindo sobre todas as acções que sejam objecto de aceitação, sem qualquer limite máximo e sem subordinação à condição de aquisição de um qualquer número mínimo de acções.
O oferente propõe-se pagar, em dinheiro, 3,297034 euros por cada acção do BNC. O Conselho de Administração do banco português considera que os direitos dos detentores das acções objecto da oferta se encontram adequadamente protegidos e que a contrapartida é superior ao valor contabilístico das acções.
O banco português salienta que o Popular, caso venha a ultrapassar 90 por cento dos direitos de voto correspondentes ao capital social, se reserva o direito de recorrer, no prazo máximo de seis meses após o apuramento do resultado da oferta, ao mecanismo de aquisição potestativa das acções remanescentes, por preço igual à contrapartida. O recurso a tal expediente jurídico terá por consequência a perda da qualidade de sociedade aberta por parte do BNC.
BolsaPt.com
4-7-2003 15:25
O Conselho de Administração do BNC - Banco Nacional de Crédito Imobiliário apresentou, esta sexta-feira, o relatório sobre a Oferta Pública Geral de Aquisição (OPA) de que foi alvo, afirmando que a oferta é oportuna e necessária.
A OPA decorre da aquisição, pelo Banco Popular, de 75,119 por cento das acções representativas do capital e dos direitos de voto do BNC, revestindo-se de carácter obrigatório e geral, incidindo sobre todas as acções que sejam objecto de aceitação, sem qualquer limite máximo e sem subordinação à condição de aquisição de um qualquer número mínimo de acções.
O oferente propõe-se pagar, em dinheiro, 3,297034 euros por cada acção do BNC. O Conselho de Administração do banco português considera que os direitos dos detentores das acções objecto da oferta se encontram adequadamente protegidos e que a contrapartida é superior ao valor contabilístico das acções.
O banco português salienta que o Popular, caso venha a ultrapassar 90 por cento dos direitos de voto correspondentes ao capital social, se reserva o direito de recorrer, no prazo máximo de seis meses após o apuramento do resultado da oferta, ao mecanismo de aquisição potestativa das acções remanescentes, por preço igual à contrapartida. O recurso a tal expediente jurídico terá por consequência a perda da qualidade de sociedade aberta por parte do BNC.
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Marconi angaria 40,5 milhões com a venda de acções da Easynet
4-7-2003 15:4
A Marconi anunciou, esta sexta-feira, que angariou 40,5 milhões de libras esterlinas antes de despesas com a venda de 36,1 milhões de acções da Easynet.
O grupo britânico afirma que esta operação de venda de acções da empresa de banda larga se insere na estratégia de alienação de activos não-estratégicos.
A Marconi está a subir 7,89 por cento e a Easynet a descer 4,9 por cento em Londres.
BolsaPt.com
4-7-2003 15:4
A Marconi anunciou, esta sexta-feira, que angariou 40,5 milhões de libras esterlinas antes de despesas com a venda de 36,1 milhões de acções da Easynet.
O grupo britânico afirma que esta operação de venda de acções da empresa de banda larga se insere na estratégia de alienação de activos não-estratégicos.
A Marconi está a subir 7,89 por cento e a Easynet a descer 4,9 por cento em Londres.
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Ferreira Leite evoca levantamento de sigilo bancário por incumprimento do PEC
Sexta, 4 Jul 2003 14:56
A ministra das Finanças declarou hoje que as empresas que se declarem impossibilitadas de realizar os Pagamento Especial por Conta (PEC) verão desencadeado o levantamento do sigilo bancário, medida vista como «ameaça» por parte dos empresários.
Manuela Ferreira Leite afirmou hoje que face ao Pagamento Especial de Conta (PEC), «se houver problemas, que as empresas evoquem a impossibilidade de pagamento e será desencadeada de imediato a fiscalização e o levantamento do sigilo bancário relativamente a essas empresas».
Afirmações proferidas durante a conferência «Perspectivas de evolução e modernização da economia portuguesa», realizada hoje no Europarque, em Santa Maria da Feira, em que a ministra defendeu «estamos interessados em incentivar investimento e não prejuízos», acrescentando que «o PEC só prejudica efectivamente as empresas que têm prejuízos».
No debate com os empresários, promovido pela Associação Empresarial Portuguesa, em que a questão dominante foi o PEC, a ministra das Finanças reiterou que este é «sobretudo um instrumento de combate à evasão fiscal e é para ser executado».
«Só quando todos pagam um mínimo de impostos é que é possível baixar os impostos para todos», conclui Manuela Ferreira Leite.
Da plateia de empresários a titular das Finanças ouviu o PEC ser caracterizado como «lei indigna e injusta», que questiona a integridade de todo o tecido empresarial, ao qual o levantamento do sigilo bancário soa a ameaça.
«Como é possível que as empresas sobrevivam permanentemente em prejuízo? Não fiz nenhuma ameaça, bem pelo contrário», retorquiu Manuel Ferreira Leite.
«É natural que haja empresas que consigam viver sempre em prejuízo e devem fazer prova que assim é. Não é nenhuma ameaça, é para que a medida não seja cega, que possa ter alguma correcção», defendeu.
O debate, que contou ainda com a presença do ministro da Economia, Carlos Tavares e do presidente da AEP, Ludgero Marques, este último como moderador, foi concluído por Durão Barroso.
«Não contem comigo para o discurso do oásis», afirmou o primeiro-ministro que adiantou contudo: «não vamos ceder a pressões. Vamos manter esta política económica que nos vai conduzir a porto seguro».
Reconheceu Durão Barroso, contudo, que «há também indicadores preocupantes, como o desemprego». Sobre esta matéria afirmou que «a fase pior está a começar a passar», mas salientou que «o combate ao desemprego só é possível através da moderação salarial; Portugal tem de escolher entre salários mais altos ou mais desemprego».
por Isabel Cristina Costa
Sexta, 4 Jul 2003 14:56
A ministra das Finanças declarou hoje que as empresas que se declarem impossibilitadas de realizar os Pagamento Especial por Conta (PEC) verão desencadeado o levantamento do sigilo bancário, medida vista como «ameaça» por parte dos empresários.
Manuela Ferreira Leite afirmou hoje que face ao Pagamento Especial de Conta (PEC), «se houver problemas, que as empresas evoquem a impossibilidade de pagamento e será desencadeada de imediato a fiscalização e o levantamento do sigilo bancário relativamente a essas empresas».
Afirmações proferidas durante a conferência «Perspectivas de evolução e modernização da economia portuguesa», realizada hoje no Europarque, em Santa Maria da Feira, em que a ministra defendeu «estamos interessados em incentivar investimento e não prejuízos», acrescentando que «o PEC só prejudica efectivamente as empresas que têm prejuízos».
No debate com os empresários, promovido pela Associação Empresarial Portuguesa, em que a questão dominante foi o PEC, a ministra das Finanças reiterou que este é «sobretudo um instrumento de combate à evasão fiscal e é para ser executado».
«Só quando todos pagam um mínimo de impostos é que é possível baixar os impostos para todos», conclui Manuela Ferreira Leite.
Da plateia de empresários a titular das Finanças ouviu o PEC ser caracterizado como «lei indigna e injusta», que questiona a integridade de todo o tecido empresarial, ao qual o levantamento do sigilo bancário soa a ameaça.
«Como é possível que as empresas sobrevivam permanentemente em prejuízo? Não fiz nenhuma ameaça, bem pelo contrário», retorquiu Manuel Ferreira Leite.
«É natural que haja empresas que consigam viver sempre em prejuízo e devem fazer prova que assim é. Não é nenhuma ameaça, é para que a medida não seja cega, que possa ter alguma correcção», defendeu.
O debate, que contou ainda com a presença do ministro da Economia, Carlos Tavares e do presidente da AEP, Ludgero Marques, este último como moderador, foi concluído por Durão Barroso.
«Não contem comigo para o discurso do oásis», afirmou o primeiro-ministro que adiantou contudo: «não vamos ceder a pressões. Vamos manter esta política económica que nos vai conduzir a porto seguro».
Reconheceu Durão Barroso, contudo, que «há também indicadores preocupantes, como o desemprego». Sobre esta matéria afirmou que «a fase pior está a começar a passar», mas salientou que «o combate ao desemprego só é possível através da moderação salarial; Portugal tem de escolher entre salários mais altos ou mais desemprego».
por Isabel Cristina Costa
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António Borges diz retoma económica nacional é possível antes da europeia
Sexta, 4 Jul 2003 14:11
O economista António Borges defendeu hoje que Portugal pode começar a sua recuperação económica sem ter de esperar pela retoma europeia, contrariando assim a tese governamental oposta.
«Podemos começar mais cedo [a recuperar]. Qualquer ganho de cotas de mercado tem efeitos» sobre o crescimento da produção, afirmou o economista no Fórum de Administradores de Empresas que está reunido em Lisboa para analisar «A situação económica mundial nos dias de hoje».
A opinião expressa por António Borges é contrária à da ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, que tem vindo a defender que Portugal tem de esperar pela Europa para conseguir o arranque económico.
Sobre as mudanças no sector da Segurança Social, o economista defendeu que Portugal tem dado «passos muito tímidos» nas reformas.
António Borges acrescentou ainda que os bloqueios às reformas em Portugal «não são tanto os interesses particulares. Há a Constituição, o presidente [da República], entre outros».
por Marta Moitinho Oliveira
Sexta, 4 Jul 2003 14:11
O economista António Borges defendeu hoje que Portugal pode começar a sua recuperação económica sem ter de esperar pela retoma europeia, contrariando assim a tese governamental oposta.
«Podemos começar mais cedo [a recuperar]. Qualquer ganho de cotas de mercado tem efeitos» sobre o crescimento da produção, afirmou o economista no Fórum de Administradores de Empresas que está reunido em Lisboa para analisar «A situação económica mundial nos dias de hoje».
A opinião expressa por António Borges é contrária à da ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, que tem vindo a defender que Portugal tem de esperar pela Europa para conseguir o arranque económico.
Sobre as mudanças no sector da Segurança Social, o economista defendeu que Portugal tem dado «passos muito tímidos» nas reformas.
António Borges acrescentou ainda que os bloqueios às reformas em Portugal «não são tanto os interesses particulares. Há a Constituição, o presidente [da República], entre outros».
por Marta Moitinho Oliveira
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Soares da Costa acaba estádios antes do prazo
4-7-2003 14:44
A Soares da Costa anunciou, em conjunto com a parceira Abrantina, que os estádios que está a construir para o Euro 2004 deverão estar prontos antes do prazo.
Para mais, adiciona o comunicado, a UEFA já manifestou a sua satisfação com as obras com o Estádio Municipal de Coimbra e o estádio do Algarve.
BolsaPt.com
4-7-2003 14:44
A Soares da Costa anunciou, em conjunto com a parceira Abrantina, que os estádios que está a construir para o Euro 2004 deverão estar prontos antes do prazo.
Para mais, adiciona o comunicado, a UEFA já manifestou a sua satisfação com as obras com o Estádio Municipal de Coimbra e o estádio do Algarve.
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Hesperia diz só aumenta oferta sobre NH Hoteles se houver outra proposta
Sexta, 4 Jul 2003 12:51
O Grupo Hesperia, cadeia hoteleira espanhola, revelou que só aumenta a oferta sobre o NH Hoteles, caso surja outra proposta sobre a sua congénere, noticiou o jornal «Cinco Dias», sem citar fonte.
A data limite para a recepção de ofertas sobre o NH Hoteles termina na próxima segunda-feira.
A Hesperia oferece 8,3 euros por cada acção a NH Hoteles. A cadeia hoteleira lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre 26% da sua congénere.
Na passada quarta-feira, a NH Hoteles aconselhou os investidores a rejeitar a oferta da congénere Hesperia, sobre 26% do seu capital, alegando que a proposta é demasiado baixa.
A NH Hoteles seguia a cair 0,11% para os 8,96 euros.
por Ana Torres Pereira
Sexta, 4 Jul 2003 12:51
O Grupo Hesperia, cadeia hoteleira espanhola, revelou que só aumenta a oferta sobre o NH Hoteles, caso surja outra proposta sobre a sua congénere, noticiou o jornal «Cinco Dias», sem citar fonte.
A data limite para a recepção de ofertas sobre o NH Hoteles termina na próxima segunda-feira.
A Hesperia oferece 8,3 euros por cada acção a NH Hoteles. A cadeia hoteleira lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre 26% da sua congénere.
Na passada quarta-feira, a NH Hoteles aconselhou os investidores a rejeitar a oferta da congénere Hesperia, sobre 26% do seu capital, alegando que a proposta é demasiado baixa.
A NH Hoteles seguia a cair 0,11% para os 8,96 euros.
por Ana Torres Pereira
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Hesperia diz só aumenta oferta sobre NH Hoteles se houver outra proposta
Sexta, 4 Jul 2003 12:51
O Grupo Hesperia, cadeia hoteleira espanhola, revelou que só aumenta a oferta sobre o NH Hoteles, caso surja outra proposta sobre a sua congénere, noticiou o jornal «Cinco Dias», sem citar fonte.
A data limite para a recepção de ofertas sobre o NH Hoteles termina na próxima segunda-feira.
A Hesperia oferece 8,3 euros por cada acção a NH Hoteles. A cadeia hoteleira lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre 26% da sua congénere.
Na passada quarta-feira, a NH Hoteles aconselhou os investidores a rejeitar a oferta da congénere Hesperia, sobre 26% do seu capital, alegando que a proposta é demasiado baixa.
A NH Hoteles seguia a cair 0,11% para os 8,96 euros.
por Ana Torres Pereira
Sexta, 4 Jul 2003 12:51
O Grupo Hesperia, cadeia hoteleira espanhola, revelou que só aumenta a oferta sobre o NH Hoteles, caso surja outra proposta sobre a sua congénere, noticiou o jornal «Cinco Dias», sem citar fonte.
A data limite para a recepção de ofertas sobre o NH Hoteles termina na próxima segunda-feira.
A Hesperia oferece 8,3 euros por cada acção a NH Hoteles. A cadeia hoteleira lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre 26% da sua congénere.
Na passada quarta-feira, a NH Hoteles aconselhou os investidores a rejeitar a oferta da congénere Hesperia, sobre 26% do seu capital, alegando que a proposta é demasiado baixa.
A NH Hoteles seguia a cair 0,11% para os 8,96 euros.
por Ana Torres Pereira
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José Cabral diz PEC limita activismo orçamental na Europa
Sexta, 4 Jul 2003 12:36
Na Europa, «não há muito espaço para o activismo orçamental», obrigados que estão os países do euro a cumprir o limite de 3% do PIB para o défice orçamental, disse Atónio José Cabral, responsável da direcção de assuntos económicos da União Europeia.
O responsável afastou os riscos de deflação na Europa, dizendo que esses «são, de facto, muito pequenos» e não são «de preocupação imediata».
As declarações foram proferidas no Fórum de Administradores de Empresas subordinado ao tema «A situação económica mundial nos dias de hoje».
Identificou outros riscos para o crescimento na Europa, onde se inclui o facto dos ajustamentos dos balanços das empresas ainda não estar concluído «o que, naturalmente, atrasa decisões de investimento».
Apontou ainda, como outros riscos, o facto do mercado de trabalho não ajudar à confiança dos consumidores», a exigência do sistema financeiro, um maior cuidado da banca na concessão de crédito, a situação económica nos EUA e o resultado global da apreciação do euro, «que é favorável à Zona Euro, mas não convém exagerar».
Segundo as previsões do Banco Central Europeu (BCE), a economia da Zona Euro deverá crescer 0,7% este ano e 1,6% em 2004.
Estes números, «apesar de modestos», significam que haverá «uma aceleração forte a partir do final deste ano e que na segunda metade de 2004, a Europa poderá estar a crescer acima do seu potencial», defendeu Cabral.
por Marta Moitinho Oliveira
Sexta, 4 Jul 2003 12:36
Na Europa, «não há muito espaço para o activismo orçamental», obrigados que estão os países do euro a cumprir o limite de 3% do PIB para o défice orçamental, disse Atónio José Cabral, responsável da direcção de assuntos económicos da União Europeia.
O responsável afastou os riscos de deflação na Europa, dizendo que esses «são, de facto, muito pequenos» e não são «de preocupação imediata».
As declarações foram proferidas no Fórum de Administradores de Empresas subordinado ao tema «A situação económica mundial nos dias de hoje».
Identificou outros riscos para o crescimento na Europa, onde se inclui o facto dos ajustamentos dos balanços das empresas ainda não estar concluído «o que, naturalmente, atrasa decisões de investimento».
Apontou ainda, como outros riscos, o facto do mercado de trabalho não ajudar à confiança dos consumidores», a exigência do sistema financeiro, um maior cuidado da banca na concessão de crédito, a situação económica nos EUA e o resultado global da apreciação do euro, «que é favorável à Zona Euro, mas não convém exagerar».
Segundo as previsões do Banco Central Europeu (BCE), a economia da Zona Euro deverá crescer 0,7% este ano e 1,6% em 2004.
Estes números, «apesar de modestos», significam que haverá «uma aceleração forte a partir do final deste ano e que na segunda metade de 2004, a Europa poderá estar a crescer acima do seu potencial», defendeu Cabral.
por Marta Moitinho Oliveira
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