Notícias de 4 de Julho de 2003
António Carro abandona funções executivas na Jazztel
Sexta, 4 Jul 2003 12:17
O único fundador da Jazztel que ainda permanecia na gestão da companhia, António Carro, irá abandonar as funções executivas na empresa, que termina assim a renovação do conselho de administração, divulgou a operadora em comunicado.
A Jazztel, em comunicado, refere que António Carro irá manter-se na empresa como vice-chairman.
António Carro, que em conjunto com Martín Varsavky fundou a operadora espanhola de telecomunicações, exerceu o cargo de director geral até à chegada de Roberto de Diego.
A Jazztel acrescenta ainda que os recursos estão quase financiados e não necessita de capital adicional. Os fundos da empresa ascendem ais 478,5 milhões de euros e a dívida a 57 milhões de euros.
A operadora prevê aumentar as suas vendas entre 3 e 16%, este ano, ficando compreendidas entre os 225 e os 255 milhões de euros.
A Jazztel seguia inalterada nos 0,27 euros.
por Ana Torres Pereira
Sexta, 4 Jul 2003 12:17
O único fundador da Jazztel que ainda permanecia na gestão da companhia, António Carro, irá abandonar as funções executivas na empresa, que termina assim a renovação do conselho de administração, divulgou a operadora em comunicado.
A Jazztel, em comunicado, refere que António Carro irá manter-se na empresa como vice-chairman.
António Carro, que em conjunto com Martín Varsavky fundou a operadora espanhola de telecomunicações, exerceu o cargo de director geral até à chegada de Roberto de Diego.
A Jazztel acrescenta ainda que os recursos estão quase financiados e não necessita de capital adicional. Os fundos da empresa ascendem ais 478,5 milhões de euros e a dívida a 57 milhões de euros.
A operadora prevê aumentar as suas vendas entre 3 e 16%, este ano, ficando compreendidas entre os 225 e os 255 milhões de euros.
A Jazztel seguia inalterada nos 0,27 euros.
por Ana Torres Pereira
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Suécia efectua surpreendente corte de taxas
4-7-2003 14:22
O Banco Central da Suécia surpreendeu o mercado, esta sexta-feira, com um corte de 25 pontos base para 2,75 por cento na taxa de juro de referência. Foi a quinta redução em oito meses.
A instituição justifica o corte com o alívio das pressões inflacionistas e com o fraco crescimento da maior economia do norte.
O Banco Central da Suécia estima que a economia cresça 1,2 por cento, em 2003, face aos 1,9 por cento do ano anterior.
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4-7-2003 14:22
O Banco Central da Suécia surpreendeu o mercado, esta sexta-feira, com um corte de 25 pontos base para 2,75 por cento na taxa de juro de referência. Foi a quinta redução em oito meses.
A instituição justifica o corte com o alívio das pressões inflacionistas e com o fraco crescimento da maior economia do norte.
O Banco Central da Suécia estima que a economia cresça 1,2 por cento, em 2003, face aos 1,9 por cento do ano anterior.
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Sumolis aumenta capital e reduz valor nominal acções
4-7-2003 12:28
A Sumolis anunciou que aumentou o seu capital social para 49.473.445 euros, face aos anteriores 35,75 milhões de euros.
A empresa reduziu ainda o valor nominal das suas acções de 5 para 1, com consequente desdobramento das mesmas.
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4-7-2003 12:28
A Sumolis anunciou que aumentou o seu capital social para 49.473.445 euros, face aos anteriores 35,75 milhões de euros.
A empresa reduziu ainda o valor nominal das suas acções de 5 para 1, com consequente desdobramento das mesmas.
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Filho de Sousa Cintra confiante na absolvição em tribunal
Sexta, 4 Jul 2003 12:55
Miguel Cintra, o filho do empresário Sousa Cintra, arguido no primeiro julgamento de abuso de informação privilegiada em Portugal na compra e venda de acções da Vidago, mostrou-se confiante na justiça e na sua absolvição.
À saída da audição das alegações finais da Acusação e Defesa, Miguel Cintra referiu que, «se for feita justiça, vou ser absolvido».
«O meu sobrenome prejudica-me», destacou Miguel Cintra, filho do ex-presidente do Sporting Clube de Portugal (SCP) e dono das cervejas com o mesmo nome, acusado de ter tido informação privilegiada veiculada pelo seu pai sobre as negociações da venda da companhia de águas Vidago à Jerónimo Martins [Cot, Not, P.Target].
O arguido comprou acções da Vidago entre Julho e Outubro de 1996 e realizou mais valias bolsistas de 4,37 milhões de euros, com a alienação desses títulos em Novembro desse ano.
Miguel Cintra invocou que desconhecia as negociações para a venda e foi adquirindo accções na Vidago para ganhar mais poder dentro da companhia, uma vez que o seu pai não lho permitia.
Miguel Cintra argumentou ainda que «não se deve condenar com base em suposições», acrescentando que «até pedi à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) quantas acções poderia comprar».
Neste momento, Miguel Cintra revelou estar a perder em Bolsa cerca de 170 mil contos (850 mil euros) «e agora ninguém me diz nada».
A sentença do primeiro crime de «insider trading» em Portugal será lida a 25 de Julho.
por Bárbara Leite
Sexta, 4 Jul 2003 12:55
Miguel Cintra, o filho do empresário Sousa Cintra, arguido no primeiro julgamento de abuso de informação privilegiada em Portugal na compra e venda de acções da Vidago, mostrou-se confiante na justiça e na sua absolvição.
À saída da audição das alegações finais da Acusação e Defesa, Miguel Cintra referiu que, «se for feita justiça, vou ser absolvido».
«O meu sobrenome prejudica-me», destacou Miguel Cintra, filho do ex-presidente do Sporting Clube de Portugal (SCP) e dono das cervejas com o mesmo nome, acusado de ter tido informação privilegiada veiculada pelo seu pai sobre as negociações da venda da companhia de águas Vidago à Jerónimo Martins [Cot, Not, P.Target].
O arguido comprou acções da Vidago entre Julho e Outubro de 1996 e realizou mais valias bolsistas de 4,37 milhões de euros, com a alienação desses títulos em Novembro desse ano.
Miguel Cintra invocou que desconhecia as negociações para a venda e foi adquirindo accções na Vidago para ganhar mais poder dentro da companhia, uma vez que o seu pai não lho permitia.
Miguel Cintra argumentou ainda que «não se deve condenar com base em suposições», acrescentando que «até pedi à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) quantas acções poderia comprar».
Neste momento, Miguel Cintra revelou estar a perder em Bolsa cerca de 170 mil contos (850 mil euros) «e agora ninguém me diz nada».
A sentença do primeiro crime de «insider trading» em Portugal será lida a 25 de Julho.
por Bárbara Leite
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Airbus entrega 149 aviões no semestre
4-7-2003 13:53
A Airbus anunciou, esta sexta-feira, que entregou 149 aviões, no primeiro semestre, a caminho de cumprir a meta de 300 aviões no conjunto do ano. As encomendas líquidas ascenderam a 199 aviões.
A concorrente norte-americana Boeing entregou 145 aviões nos primeiros seis meses do ano, estabelecendo a meta anual em 280 aviões. As encomendas líquidas atingiram as 109 unidades no semestre.
Em 2002, a Airbus entregou 303 e a Boeing 381 aviões.
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4-7-2003 13:53
A Airbus anunciou, esta sexta-feira, que entregou 149 aviões, no primeiro semestre, a caminho de cumprir a meta de 300 aviões no conjunto do ano. As encomendas líquidas ascenderam a 199 aviões.
A concorrente norte-americana Boeing entregou 145 aviões nos primeiros seis meses do ano, estabelecendo a meta anual em 280 aviões. As encomendas líquidas atingiram as 109 unidades no semestre.
Em 2002, a Airbus entregou 303 e a Boeing 381 aviões.
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France Telecom afasta privatização
4-7-2003 13:7
A operadora de telecomunicações francesa France Telecom anunciou que não tem planos para privatizar a participação de 55 por cento detida pelo Governo francês.
Esta possibilidade foi avançada depois do Ministério da Economia ter iniciado o trabalho numa lei que permite a manutenção dos privilégios dos trabalhadores mesmo caso se altere a estrutura accionista da empresa. No entanto, esta lei está a ser efectuada de forma a cumprir uma norma directiva sobre funcionários públicos.
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4-7-2003 13:7
A operadora de telecomunicações francesa France Telecom anunciou que não tem planos para privatizar a participação de 55 por cento detida pelo Governo francês.
Esta possibilidade foi avançada depois do Ministério da Economia ter iniciado o trabalho numa lei que permite a manutenção dos privilégios dos trabalhadores mesmo caso se altere a estrutura accionista da empresa. No entanto, esta lei está a ser efectuada de forma a cumprir uma norma directiva sobre funcionários públicos.
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Vice-presidente da Jazztel abandona funções
4-7-2003 12:26
António Carro cessou as suas funções como vice-presidente executivo da Jazztel, mantendo o cargo não-executivo, segundo informou a empresa.
António Carro irá ficar ligado à Jazztel como vice-presidente não executivo e membro do Conselho de Administração.
Esta alteração é realizada no âmbito da etapa de transição da nomeação, a 5 de Fevereiro, de Diego Arozamena como Conselheiro Delegado da Jazztel.
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4-7-2003 12:26
António Carro cessou as suas funções como vice-presidente executivo da Jazztel, mantendo o cargo não-executivo, segundo informou a empresa.
António Carro irá ficar ligado à Jazztel como vice-presidente não executivo e membro do Conselho de Administração.
Esta alteração é realizada no âmbito da etapa de transição da nomeação, a 5 de Fevereiro, de Diego Arozamena como Conselheiro Delegado da Jazztel.
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Miguel Cintra incorre em pena máxima de um ano de prisão com amnistia; sentença a 25 de Julho
Sexta, 4 Jul 2003 12:25
O arguido do primeiro julgamento de abuso de informação privilegiada em Portugal, Miguel Cintra, incorre numa pena máxima de um ano de prisão, visto que o crime está abrangido pela Lei da Amnistia e pelo Código de Valores Mobiliários de 1991.
O filho do empresário José Sousa Cintra é acusado de ter tido informação privilegiada sobre a venda da companhia Vidago à Jerónimo Martins e, de ter aproveitado essa informação para comprar acções entre Julho e Outubro de 1996 e realizar mais valias de 4,37 milhões de euros, com a alienação desse capital na oferta pública de aquisição (OPA) a 11 de Novembro do mesmo ano.
O alegado crime decorreu durante 1996, altura em vigorava o Código de Valores Mobiliários de 1991 que estipula uma pena máxima de crimes de mercado de dois anos e uma multa de 180 dias. Este código foi revisto em 1999, tendo sido reforçadas as penas para três anos de prisão no máximo, ou multa.
Como, neste caso, a pena a ser aplicada é a mais favorável, Miguel Cintra, incorria numa pena máxima de dois anos de prisão.
Todavia, a advogada de defesa, Isabel Duarte, nas alegações finais hoje pronunciadas em tribunal, invocou a Lei da Amnistia de 1999 que «procede a um ano de perdão na pena para um crime como este».
«Ainda que se considere que o arguido comprou acções sabendo que em Outubro iria vender, aplique-se a amnistia, porque este crime está nela enquadrado, o arguido tem uma vida separada do pai e não cometeu nenhum crime, até Maio de 2002», destacou a defesa.
A advogada avançou ainda aos jornalistas que a eventual pena de prisão, poderá ser suspensa com a aplicação da lei geral que permite essa suspensão para penas até três anos, em caso de bom comportamento do arguido.
Acusação pede máximo entre um a dois anos de prisão
A Acusação pede a condenação do arguido, numa pena «entre o meio e a máxima», ou seja, entre um a dois anos de prisão. No caso da juíza aplicar um ano de prisão, com a Lei da Amnistia, Miguel Cintra sai deste julgamento sem cumprir qualquer pena de prisão, ainda que seja condenado.
Após ouvidos os argumentos da acusação e defesa, a juíza marcou para o próximo dia 25 de Julho, às 10h, a leitura da sentença do processo de Miguel Cintra.
por Bárbara Leite
Sexta, 4 Jul 2003 12:25
O arguido do primeiro julgamento de abuso de informação privilegiada em Portugal, Miguel Cintra, incorre numa pena máxima de um ano de prisão, visto que o crime está abrangido pela Lei da Amnistia e pelo Código de Valores Mobiliários de 1991.
O filho do empresário José Sousa Cintra é acusado de ter tido informação privilegiada sobre a venda da companhia Vidago à Jerónimo Martins e, de ter aproveitado essa informação para comprar acções entre Julho e Outubro de 1996 e realizar mais valias de 4,37 milhões de euros, com a alienação desse capital na oferta pública de aquisição (OPA) a 11 de Novembro do mesmo ano.
O alegado crime decorreu durante 1996, altura em vigorava o Código de Valores Mobiliários de 1991 que estipula uma pena máxima de crimes de mercado de dois anos e uma multa de 180 dias. Este código foi revisto em 1999, tendo sido reforçadas as penas para três anos de prisão no máximo, ou multa.
Como, neste caso, a pena a ser aplicada é a mais favorável, Miguel Cintra, incorria numa pena máxima de dois anos de prisão.
Todavia, a advogada de defesa, Isabel Duarte, nas alegações finais hoje pronunciadas em tribunal, invocou a Lei da Amnistia de 1999 que «procede a um ano de perdão na pena para um crime como este».
«Ainda que se considere que o arguido comprou acções sabendo que em Outubro iria vender, aplique-se a amnistia, porque este crime está nela enquadrado, o arguido tem uma vida separada do pai e não cometeu nenhum crime, até Maio de 2002», destacou a defesa.
A advogada avançou ainda aos jornalistas que a eventual pena de prisão, poderá ser suspensa com a aplicação da lei geral que permite essa suspensão para penas até três anos, em caso de bom comportamento do arguido.
Acusação pede máximo entre um a dois anos de prisão
A Acusação pede a condenação do arguido, numa pena «entre o meio e a máxima», ou seja, entre um a dois anos de prisão. No caso da juíza aplicar um ano de prisão, com a Lei da Amnistia, Miguel Cintra sai deste julgamento sem cumprir qualquer pena de prisão, ainda que seja condenado.
Após ouvidos os argumentos da acusação e defesa, a juíza marcou para o próximo dia 25 de Julho, às 10h, a leitura da sentença do processo de Miguel Cintra.
por Bárbara Leite
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Ferreira Leite diz reforma da função pública pode reduzir despesa no curto prazo
Sexta, 4 Jul 2003 12:10
A vertente financeira não é a razão fundamental por detrás da reforma da Administração Pública, mas a mesma poderá ter efeitos de curto prazo na despesa, podendo ajudar a alterar positivamente as expectativas dos agentes económicos, afirmou a ministra das Finanças Ferreira Leite.
«A redução da despesa pública, apesar de não estar concluída, pode ter efeitos de curto prazo, que podem ajudar a alterar positivamente as expectativas dos agentes económicos», defendeu a ministra das Finanças, na conferência «Perspectivas de evolução e modernização da economia portuguesa», que se realiza no Europarque, em Santa Maria da Feira.
Aquela responsável alinhou pelo mesmo tipo de discurso que o primeiro-ministro adoptou ontem no debate da estado da nação, e que assenta numa aposta na confiança e optimismo, ao invés da anterior tónica dada ao facto do país se encontrar «de tanga».
Défice orçamental não está ultrapassado
O Governo tem mantido o objectivo de registar um défice orçamental este ano nunca acima do limite de 3% do PIB imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), admitindo a hipótese de, à semelhança do ano passado, recorrer a medidas extraordinárias para evitar uma penalização de Bruxelas.
Em 2002, o défice orçamental terá ficado nos 2,7% do PIB, devido à venda de imobiliário, realização do perdão fiscal, reintrodução das portagens na CREL e venda da rede fixa à PT. Para este ano, o objectivo tácito do Governo é reduzir o défice estrutural em 0,5 pontos percentuais.
«O défice está controlado, mas não ultrapassado. Ainda há trabalho a fazer em matéria de redução na despesa, sem aumentar muito significativamente os impostos. Neste contexto, são muito importantes as reformas estruturais» disse Ferreira Leite.
É impossível corrigir desequilíbrios «sem dor»
O Governo apresentou recentemente uma proposta de reforma da Administração Pública que prevê o fim das promoções automáticas, a avaliação dos funcionários em função do mérito e um maior recurso ao contrato individual de trabalho, que permite uma maior mobilidade dos funcionários pelas várias estruturas do sistema.
«O sucesso da reforma da Administração Pública é uma prioridade sem mais adiamentos nos tempos próximos, tem uma influência muito relevante no sucesso de outras reformas sectoriais que o país está a realizar», afirmou Ferreira Leite.
A ministra sublinhou, no entanto, que a «vertente financeira não é a razão fundamental da reforma da Administração Pública».
O aumento do desemprego em Portugal é maior do que nos outros países da Europa porque «é impossível fazer-se correcção aos desequilíbrios macroeconómicos sem dor», argumentou Ferreira Leite.
Segundo os últimos dados divulgados pelo Eurostat, a taxa de desemprego em Portugal mantém a tendência ascendente e atingiu os 7,5% em Maio, mais 2,8 pontos percentuais que o registado no período homólogo do ano anterior.
«O pseudo-sucesso do emprego que se vinha verificando baseava-se num emprego pouco produtivo e pouco competitivo», defendeu.
Empresários devem deixar de olhar para Estado como principal cliente
A responsável mencionou a necessidade de reduzir o peso do Estado na economia como condição necessária para baixar os impostos e promover um novo modelo de desenvolvimento económico.
Esta linha de raciocínio levou a que a ministra exortasse os empresários a deixar de depender tanto do Estado no exercício da sua actividade.
«Não devemos estar constantemente à espera que alguém venha resolver os problemas com que nos confrontamos, quer seja o Estado ou os fundos comunitários. Também depende dos empresários», disse Ferreira Leite.
«Temos que seguir um novo modelo económico. Os empresários devem olhar menos para o Estado como principal cliente», reforçou.
Por Isabel Cristina Costa e Ricardo Domingos
por Canal de Negócios
Sexta, 4 Jul 2003 12:10
A vertente financeira não é a razão fundamental por detrás da reforma da Administração Pública, mas a mesma poderá ter efeitos de curto prazo na despesa, podendo ajudar a alterar positivamente as expectativas dos agentes económicos, afirmou a ministra das Finanças Ferreira Leite.
«A redução da despesa pública, apesar de não estar concluída, pode ter efeitos de curto prazo, que podem ajudar a alterar positivamente as expectativas dos agentes económicos», defendeu a ministra das Finanças, na conferência «Perspectivas de evolução e modernização da economia portuguesa», que se realiza no Europarque, em Santa Maria da Feira.
Aquela responsável alinhou pelo mesmo tipo de discurso que o primeiro-ministro adoptou ontem no debate da estado da nação, e que assenta numa aposta na confiança e optimismo, ao invés da anterior tónica dada ao facto do país se encontrar «de tanga».
Défice orçamental não está ultrapassado
O Governo tem mantido o objectivo de registar um défice orçamental este ano nunca acima do limite de 3% do PIB imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), admitindo a hipótese de, à semelhança do ano passado, recorrer a medidas extraordinárias para evitar uma penalização de Bruxelas.
Em 2002, o défice orçamental terá ficado nos 2,7% do PIB, devido à venda de imobiliário, realização do perdão fiscal, reintrodução das portagens na CREL e venda da rede fixa à PT. Para este ano, o objectivo tácito do Governo é reduzir o défice estrutural em 0,5 pontos percentuais.
«O défice está controlado, mas não ultrapassado. Ainda há trabalho a fazer em matéria de redução na despesa, sem aumentar muito significativamente os impostos. Neste contexto, são muito importantes as reformas estruturais» disse Ferreira Leite.
É impossível corrigir desequilíbrios «sem dor»
O Governo apresentou recentemente uma proposta de reforma da Administração Pública que prevê o fim das promoções automáticas, a avaliação dos funcionários em função do mérito e um maior recurso ao contrato individual de trabalho, que permite uma maior mobilidade dos funcionários pelas várias estruturas do sistema.
«O sucesso da reforma da Administração Pública é uma prioridade sem mais adiamentos nos tempos próximos, tem uma influência muito relevante no sucesso de outras reformas sectoriais que o país está a realizar», afirmou Ferreira Leite.
A ministra sublinhou, no entanto, que a «vertente financeira não é a razão fundamental da reforma da Administração Pública».
O aumento do desemprego em Portugal é maior do que nos outros países da Europa porque «é impossível fazer-se correcção aos desequilíbrios macroeconómicos sem dor», argumentou Ferreira Leite.
Segundo os últimos dados divulgados pelo Eurostat, a taxa de desemprego em Portugal mantém a tendência ascendente e atingiu os 7,5% em Maio, mais 2,8 pontos percentuais que o registado no período homólogo do ano anterior.
«O pseudo-sucesso do emprego que se vinha verificando baseava-se num emprego pouco produtivo e pouco competitivo», defendeu.
Empresários devem deixar de olhar para Estado como principal cliente
A responsável mencionou a necessidade de reduzir o peso do Estado na economia como condição necessária para baixar os impostos e promover um novo modelo de desenvolvimento económico.
Esta linha de raciocínio levou a que a ministra exortasse os empresários a deixar de depender tanto do Estado no exercício da sua actividade.
«Não devemos estar constantemente à espera que alguém venha resolver os problemas com que nos confrontamos, quer seja o Estado ou os fundos comunitários. Também depende dos empresários», disse Ferreira Leite.
«Temos que seguir um novo modelo económico. Os empresários devem olhar menos para o Estado como principal cliente», reforçou.
Por Isabel Cristina Costa e Ricardo Domingos
por Canal de Negócios
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Carlos Tavares diz API assinou 11 projectos de investimento de 120 milhões no primeiro semestre
Sexta, 4 Jul 2003 12:09
O ministro da Economia Carlos Tavares enalteceu hoje o trabalho da Associação Portuguesa de Investimento, afirmando que a instituição liderada por Miguel Cadilhe assinou 11 projectos de investimento, no decorrer do primeiro semestre, com um valor global de 120 milhões de euros.
A informação foi avançada por Calos Tavares na conferência «Perspectivas de evolução e modernização da economia portuguesa», que se realiza no Europarque, em Santa Maria da Feira, que conta também com a presença de Ferreira Leite e Durão Barroso.
Segundo o ministro estes projectos geraram 115 novos postos de trabalho e asseguraram a manutenção de mais 2.000 empregos.
Carlos Tavares reafirmou que a API tem ainda em análise 90 intenções de investimento, correspondentes a 2,8 mil milhões de euros.
Tal como tinha anunciado o primeiro-ministro, ontem no Parlamento, Carlos Tavares revelou que o investimento directo estrangeiro (IDE) em novas empresas e aumentos de capital, atingiu nos primeiros 4 meses de 2003, 194 milhões de euros, valor que compara com 119 milhões no mesmo período de 2002.
por Luisa Bessa
Ler também
Durão Barroso diz 2005 será ano de «franco crescimento» para economia nacional
Sexta, 4 Jul 2003 12:09
O ministro da Economia Carlos Tavares enalteceu hoje o trabalho da Associação Portuguesa de Investimento, afirmando que a instituição liderada por Miguel Cadilhe assinou 11 projectos de investimento, no decorrer do primeiro semestre, com um valor global de 120 milhões de euros.
A informação foi avançada por Calos Tavares na conferência «Perspectivas de evolução e modernização da economia portuguesa», que se realiza no Europarque, em Santa Maria da Feira, que conta também com a presença de Ferreira Leite e Durão Barroso.
Segundo o ministro estes projectos geraram 115 novos postos de trabalho e asseguraram a manutenção de mais 2.000 empregos.
Carlos Tavares reafirmou que a API tem ainda em análise 90 intenções de investimento, correspondentes a 2,8 mil milhões de euros.
Tal como tinha anunciado o primeiro-ministro, ontem no Parlamento, Carlos Tavares revelou que o investimento directo estrangeiro (IDE) em novas empresas e aumentos de capital, atingiu nos primeiros 4 meses de 2003, 194 milhões de euros, valor que compara com 119 milhões no mesmo período de 2002.
por Luisa Bessa
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Durão Barroso diz 2005 será ano de «franco crescimento» para economia nacional
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Banca e EDP pressionam Euronext Lisbon; PSI20 cede 0,31%
Sexta, 4 Jul 2003 12:51
A Bolsa nacional desvalorizava numa Europa que seguia mista. Com apenas dois títulos a acumularem valor, a Portugal Telecom e a Impresa, o índice lisboeta encontrava no BCP, na EDP e no Banco BPI os principais «penalizadores». O PSI-20 descia 0,31%.
«Com os Estados Unidos fechados falta a orientação e os volumes são reduzidos. Os investidores estão a realizar mais valias», refere Vasco Balixa da Ok2deal. As Bolsas norte-americanas estão hoje encerradas devido ao feriado do «Dia da Independência».
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] cotava nos 5.854,92 pontos, com duas acções a valorizarem, 12 em queda e as restantes seis inalteradas.
O Banco Comercial Português era o principal responsável pela quebra do PSI-20 ao recuar o,66% para 1,50 euros. A instituição liderada por Jardim Gonçalves celebrou um contrato de «outsourcing» com a International Business Machines (IBM) que vai permitir ao banco nacional reduzir os custos informáticos em 25%. De acordo com o comunicado, o negócio ascende a 340 milhões de euros.
Contudo, a Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] era o título em maior destaque. A eléctrica registou um máximo «intraday» nos 2,01 euros, o valor mais elevado desde Junho do ano passado. Num dia em que os volumes de transacções na Europa eram inferiores ao normal, devido ao encerramento das praças americanas, a EDP negociava mais de seis milhões de títulos, mais de metade do movimentado pelo PSI-20. Ontem as acções da companhia valorizaram mais de 4% com a entrada de institucionais estrangeiros no capital.
As acções do Banco Espírito Santo (BES) e do Banco BPI perdiam 0,31% e 0,82%, para os 12,81 euros e 2,41 euros, respectivamente.
A Brisa recuava 0,4% para 4,98 euros. A concessionária vai avançar em Julho e Agosto com as obras de alargamento para três faixas das auto-estradas do Norte (A1) e de Cascais (A5), num investimento global de 55 milhões de euros, noticiou o Jornal de Negócios.
A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] ajudava a conter as perdas do índice ao avançar 0,49% para 6,20 euros. Apesar de os analistas considerarem o título atractivo, a operadora incumbente tem sido penalizada pelos investidores desde o «investor day».
A Impresa valorizava 3,15% para os 2,29 euros. Este semestre, o seu canal de televisão SIC conseguiu igualar a TVI na liderança do «share».
por Diogo Simão
Sexta, 4 Jul 2003 12:51
A Bolsa nacional desvalorizava numa Europa que seguia mista. Com apenas dois títulos a acumularem valor, a Portugal Telecom e a Impresa, o índice lisboeta encontrava no BCP, na EDP e no Banco BPI os principais «penalizadores». O PSI-20 descia 0,31%.
«Com os Estados Unidos fechados falta a orientação e os volumes são reduzidos. Os investidores estão a realizar mais valias», refere Vasco Balixa da Ok2deal. As Bolsas norte-americanas estão hoje encerradas devido ao feriado do «Dia da Independência».
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] cotava nos 5.854,92 pontos, com duas acções a valorizarem, 12 em queda e as restantes seis inalteradas.
O Banco Comercial Português era o principal responsável pela quebra do PSI-20 ao recuar o,66% para 1,50 euros. A instituição liderada por Jardim Gonçalves celebrou um contrato de «outsourcing» com a International Business Machines (IBM) que vai permitir ao banco nacional reduzir os custos informáticos em 25%. De acordo com o comunicado, o negócio ascende a 340 milhões de euros.
Contudo, a Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] era o título em maior destaque. A eléctrica registou um máximo «intraday» nos 2,01 euros, o valor mais elevado desde Junho do ano passado. Num dia em que os volumes de transacções na Europa eram inferiores ao normal, devido ao encerramento das praças americanas, a EDP negociava mais de seis milhões de títulos, mais de metade do movimentado pelo PSI-20. Ontem as acções da companhia valorizaram mais de 4% com a entrada de institucionais estrangeiros no capital.
As acções do Banco Espírito Santo (BES) e do Banco BPI perdiam 0,31% e 0,82%, para os 12,81 euros e 2,41 euros, respectivamente.
A Brisa recuava 0,4% para 4,98 euros. A concessionária vai avançar em Julho e Agosto com as obras de alargamento para três faixas das auto-estradas do Norte (A1) e de Cascais (A5), num investimento global de 55 milhões de euros, noticiou o Jornal de Negócios.
A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] ajudava a conter as perdas do índice ao avançar 0,49% para 6,20 euros. Apesar de os analistas considerarem o título atractivo, a operadora incumbente tem sido penalizada pelos investidores desde o «investor day».
A Impresa valorizava 3,15% para os 2,29 euros. Este semestre, o seu canal de televisão SIC conseguiu igualar a TVI na liderança do «share».
por Diogo Simão
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OCDE: Taxa Desemprego sobe para 7,2%
4-7-2003 12:3
A taxa de desemprego dos países da OCDE – Organização para o Crescimento e Desenvolvimento Económico subiu uma décima para 7,2 por cento no mês de Maio, mais 0,3 pontos percentuais que o registado no mesmo mês do ano passado.
Esta subida justifica-se pelo aumento do desemprego nos Estados Unidos de 5,8 para 6,1 por cento.
Na Zona Euro, a taxa de desemprego manteve-se nos 8,8 por cento, mais cinco décimas em termos anuais.
No Japão, cerca de 5,4 por cento da população activa apresentava-se sem emprego, nível idêntico ao apresentado no ano passado.
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4-7-2003 12:3
A taxa de desemprego dos países da OCDE – Organização para o Crescimento e Desenvolvimento Económico subiu uma décima para 7,2 por cento no mês de Maio, mais 0,3 pontos percentuais que o registado no mesmo mês do ano passado.
Esta subida justifica-se pelo aumento do desemprego nos Estados Unidos de 5,8 para 6,1 por cento.
Na Zona Euro, a taxa de desemprego manteve-se nos 8,8 por cento, mais cinco décimas em termos anuais.
No Japão, cerca de 5,4 por cento da população activa apresentava-se sem emprego, nível idêntico ao apresentado no ano passado.
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Alemanha: Encomendas Fábricas recuam 2,2% em Maio
4-7-2003 11:19
As encomendas às fábricas alemãs recuaram no mês de Maio pela terceira vez nos últimos quatro meses, com a economia a lutar para evitar a recessão.
As encomendas às fábricas, responsáveis por um quinto do Produto Interno Bruto alemão, recuaram 2,2 por cento face ao mês anterior, segundo o Ministério da Economia e do Trabalho alemão. Os economistas esperavam uma evolução nula.
As encomendas para exportação recuaram 4,8 por cento e as encomendas de clientes internos subiram 0,2 por cento. Este desempenho deve-se, em parte, à evolução do euro face ao dólar, que torna os produtos europeus menos competitivos no estrangeiro.
Esta evolução sugere uma situação de recessão na economia.
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4-7-2003 11:19
As encomendas às fábricas alemãs recuaram no mês de Maio pela terceira vez nos últimos quatro meses, com a economia a lutar para evitar a recessão.
As encomendas às fábricas, responsáveis por um quinto do Produto Interno Bruto alemão, recuaram 2,2 por cento face ao mês anterior, segundo o Ministério da Economia e do Trabalho alemão. Os economistas esperavam uma evolução nula.
As encomendas para exportação recuaram 4,8 por cento e as encomendas de clientes internos subiram 0,2 por cento. Este desempenho deve-se, em parte, à evolução do euro face ao dólar, que torna os produtos europeus menos competitivos no estrangeiro.
Esta evolução sugere uma situação de recessão na economia.
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EDP regista máximo anual acima dos 2 euros; PSI20 cede 0,12%
Sexta, 4 Jul 2003 09:53
A Bolsa nacional acompanhava a tendência de queda das principais praças europeias, com o PSI-20 a descer 0,12%, pressionado pelos títulos da Sonae e da Brisa, mas ajudada pela Portugal Telecom. A EDP atingiu os 2,01 euros, o valor mais alto desde Junho do ano passado.
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] cotava nos 5.864,92 pontos, com quatro acções a valorizarem, seis em queda e as restantes 10 inalteradas.
A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] destacava-se apesar de seguir inalterada nos 1,99 euros. A eléctrica já registou um máximo «intraday» nos 2,01 euros, a cotação mais elevada desde Junho do ano passado, e negociou mais de 4,5 milhões de títulos. Ontem, as acções da companhia valorizaram mais de 4% com a entrada de institucionais estrangeiros no capital.
A Brisa recuava 0,4% para 4,98 euros depois do Jornal de Negócios ter noticiado que a concessionária vai avançar em Julho e Agosto com as obras de alargamento para três faixas das auto-estradas do Norte (A1) e de Cascais (A5), num investimento global de 55 milhões de euros.
A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] ajudava a conter as perdas do índice ao avançar 0,96% para 6,17 euros. A operadora incumbente tem sido penalizada pelos investidores apesar das recomendações positivas dos analistas.
As acções dos bancos portugueses seguiam inalteradas. O Banco Comercial Português, o Banco Espírito Santo (BES) e o Banco BPI cotavam nos 1,51, 12,85 euros e 2,43 euros, respectivamente.
O Banco Comercial Português e a International Business Machines (IBM) assinaram um contrato de «outsourcing», no valor de 340 milhões de euros, que vai permitir ao banco nacional cortar os custos informáticos em 25%.
Dependência da Europa no «Dia da Independência» nos EUA
As praças da Europa negociavam em perda, depois de ontem os mercados norte-americanos terem fechado em baixa e na expectativa de estagnação das encomendas à indústria na Alemanha. O Dow Jones Stoxx-50 valorizava 0,48% para 2.438,42 pontos e o euro avançava 0,03% ao cotar nos 1,1437 dólares.
A sessão vai ser condicionada pelo fecho das Bolsas nos Estados Unidos. De acordo com os analistas, as comemorações do «Dia da Independência» vai afectar o volume de transacções
O DAX [Cot, Not, P.Target] alemão recuava 0,26% nos 3.233,62 pontos. O Deutsche Bank era o principal responsável pela quebra do índice ao recuar 0,78% para 57,15 euros. A Alemanha vai hoje divulgar indicadores macroeconómicos e os analistas não estão optimistas.
Em Paris, o CAC-40 [Cot, Not, P.Target] perdia 0,22% para 3.085,37 pontos, pressionado pelo France Telecom. A operadora desvalorizava 1,06% para 21,43 euros, depois do seu presidente ter afirmado que pretende manter os direitos dos trabalhadores.
Na Bolsa de Amesterdão, o AEX caía 0,26% para 294,73 pontos. A Ahold era a principal contribuinte ao resvalar 2% para 7,84 euros.
O FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] de Londres perdia 0,28% para 4.013,50 pontos. A Vodafone, pressionava o índice ao recuar 1,03% para os 119,75 pences. A MMO2 ajudava a acentuar a tendência de quebra ao recuar 2,27% para 53,75 pences. A Goldman Sachs reduziu a recomendação da operadora de neutral para «in-line» para «underperform» em virtude do cenário negativo previsto para 2004.
Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] subia 0,25% para 6.987,80 pontos ajudado pelo Santander Central Hispano. O banco valorizava 0,65% para 7,76 euros apesar da quebra do real.
por Canal de Negócios
Sexta, 4 Jul 2003 09:53
A Bolsa nacional acompanhava a tendência de queda das principais praças europeias, com o PSI-20 a descer 0,12%, pressionado pelos títulos da Sonae e da Brisa, mas ajudada pela Portugal Telecom. A EDP atingiu os 2,01 euros, o valor mais alto desde Junho do ano passado.
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] cotava nos 5.864,92 pontos, com quatro acções a valorizarem, seis em queda e as restantes 10 inalteradas.
A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] destacava-se apesar de seguir inalterada nos 1,99 euros. A eléctrica já registou um máximo «intraday» nos 2,01 euros, a cotação mais elevada desde Junho do ano passado, e negociou mais de 4,5 milhões de títulos. Ontem, as acções da companhia valorizaram mais de 4% com a entrada de institucionais estrangeiros no capital.
A Brisa recuava 0,4% para 4,98 euros depois do Jornal de Negócios ter noticiado que a concessionária vai avançar em Julho e Agosto com as obras de alargamento para três faixas das auto-estradas do Norte (A1) e de Cascais (A5), num investimento global de 55 milhões de euros.
A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] ajudava a conter as perdas do índice ao avançar 0,96% para 6,17 euros. A operadora incumbente tem sido penalizada pelos investidores apesar das recomendações positivas dos analistas.
As acções dos bancos portugueses seguiam inalteradas. O Banco Comercial Português, o Banco Espírito Santo (BES) e o Banco BPI cotavam nos 1,51, 12,85 euros e 2,43 euros, respectivamente.
O Banco Comercial Português e a International Business Machines (IBM) assinaram um contrato de «outsourcing», no valor de 340 milhões de euros, que vai permitir ao banco nacional cortar os custos informáticos em 25%.
Dependência da Europa no «Dia da Independência» nos EUA
As praças da Europa negociavam em perda, depois de ontem os mercados norte-americanos terem fechado em baixa e na expectativa de estagnação das encomendas à indústria na Alemanha. O Dow Jones Stoxx-50 valorizava 0,48% para 2.438,42 pontos e o euro avançava 0,03% ao cotar nos 1,1437 dólares.
A sessão vai ser condicionada pelo fecho das Bolsas nos Estados Unidos. De acordo com os analistas, as comemorações do «Dia da Independência» vai afectar o volume de transacções
O DAX [Cot, Not, P.Target] alemão recuava 0,26% nos 3.233,62 pontos. O Deutsche Bank era o principal responsável pela quebra do índice ao recuar 0,78% para 57,15 euros. A Alemanha vai hoje divulgar indicadores macroeconómicos e os analistas não estão optimistas.
Em Paris, o CAC-40 [Cot, Not, P.Target] perdia 0,22% para 3.085,37 pontos, pressionado pelo France Telecom. A operadora desvalorizava 1,06% para 21,43 euros, depois do seu presidente ter afirmado que pretende manter os direitos dos trabalhadores.
Na Bolsa de Amesterdão, o AEX caía 0,26% para 294,73 pontos. A Ahold era a principal contribuinte ao resvalar 2% para 7,84 euros.
O FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] de Londres perdia 0,28% para 4.013,50 pontos. A Vodafone, pressionava o índice ao recuar 1,03% para os 119,75 pences. A MMO2 ajudava a acentuar a tendência de quebra ao recuar 2,27% para 53,75 pences. A Goldman Sachs reduziu a recomendação da operadora de neutral para «in-line» para «underperform» em virtude do cenário negativo previsto para 2004.
Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] subia 0,25% para 6.987,80 pontos ajudado pelo Santander Central Hispano. O banco valorizava 0,65% para 7,76 euros apesar da quebra do real.
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Finanças exigem quebra do sigilo bancário
Sexta, 4 Jul 2003 09:10
Os contribuintes com contas poupança à habitação estão na mira do fisco e a administração fiscal quer ter acesso às contas para determinar se a motivação dos saldos está a ser utilizado para os fins previstos na lei, noticiou o «Semanário Económico».
por Canal de Negócios
Sexta, 4 Jul 2003 09:10
Os contribuintes com contas poupança à habitação estão na mira do fisco e a administração fiscal quer ter acesso às contas para determinar se a motivação dos saldos está a ser utilizado para os fins previstos na lei, noticiou o «Semanário Económico».
por Canal de Negócios
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BCP concretiza contrato com IBM para cortar 25% nos custos informáticos
Sexta, 4 Jul 2003 08:54
O Banco Comercial Português e a International Business Machines (IBM) concretizaram ontem a assinatura do contrato de «outsourcing», no valor de 340 milhões de euros, que vai permitir ao banco nacional cortar os custos informáticos em 25%.
Num comunicado o BCP [Cot, Not, P.Target] afirma que este contrato resultou «da decisão estratégica do Grupo BCP de racionalizar os investimentos e reduzir custos na área dos sistemas de informação».
No âmbito do acordo, a gestão dos sistemas centrais, «mainframe» e i-Series, o centro de informática, o «hosting» de sistemas Unix, e a continuidade de operações associadas estará, a partir de agora, a cargo da IBM.
Tendo por base o valor contrato de 340 milhões de euros, por um período de 10 anos, o BCP estima reduzir os custos relacionados com a estrutura de TI na ordem dos 25%.
Noutro comunicado, José Joaquim de Oliveira, Administrador-delegado da IBM, considera que «esta é uma evolução natural da já longa relação de confiança entre ambas as empresas, que reflecte uma clara aposta do BCP em agilizar a sua estrutura face a um mercado crescentemente competitivo».
As acções do BCP seguiam inalteradas nos 1,51 euros.
por Nuno Carregueiro
Sexta, 4 Jul 2003 08:54
O Banco Comercial Português e a International Business Machines (IBM) concretizaram ontem a assinatura do contrato de «outsourcing», no valor de 340 milhões de euros, que vai permitir ao banco nacional cortar os custos informáticos em 25%.
Num comunicado o BCP [Cot, Not, P.Target] afirma que este contrato resultou «da decisão estratégica do Grupo BCP de racionalizar os investimentos e reduzir custos na área dos sistemas de informação».
No âmbito do acordo, a gestão dos sistemas centrais, «mainframe» e i-Series, o centro de informática, o «hosting» de sistemas Unix, e a continuidade de operações associadas estará, a partir de agora, a cargo da IBM.
Tendo por base o valor contrato de 340 milhões de euros, por um período de 10 anos, o BCP estima reduzir os custos relacionados com a estrutura de TI na ordem dos 25%.
Noutro comunicado, José Joaquim de Oliveira, Administrador-delegado da IBM, considera que «esta é uma evolução natural da já longa relação de confiança entre ambas as empresas, que reflecte uma clara aposta do BCP em agilizar a sua estrutura face a um mercado crescentemente competitivo».
As acções do BCP seguiam inalteradas nos 1,51 euros.
por Nuno Carregueiro
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Arcelor compra empresas internacionais
4-7-2003 10:10
A espanhola Arcelor adquiriu à suíça Duferco a totalidade da Pallanzeno e uma participação de 49,9 por cento na Zeno di Naviglio, em Itália. A Duferdofin, filial da Duferco, mantém uma participação de 50,1 por cento na San Zeno.
Estas operações estão sujeitas à aprovação das autoridades reguladoras.
Estas aquisições estão inseridas na estratégia da Arcelor em oferecer mais serviços aos seus clientes.
BolsaPt.com
4-7-2003 10:10
A espanhola Arcelor adquiriu à suíça Duferco a totalidade da Pallanzeno e uma participação de 49,9 por cento na Zeno di Naviglio, em Itália. A Duferdofin, filial da Duferco, mantém uma participação de 50,1 por cento na San Zeno.
Estas operações estão sujeitas à aprovação das autoridades reguladoras.
Estas aquisições estão inseridas na estratégia da Arcelor em oferecer mais serviços aos seus clientes.
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Somague e Efacec aprofundam parceria
Sexta, 4 Jul 2003 08:31
A Somague e a Efacec vão aprofundar a parceria estratégica no mercado interno e na vertente de internacionalização, em particular nos EUA, Magreb, União Europeia, Angola, Moçambique e Brasil, noticiou o Jornal de Negócios.
por Canal de Negócios
Sexta, 4 Jul 2003 08:31
A Somague e a Efacec vão aprofundar a parceria estratégica no mercado interno e na vertente de internacionalização, em particular nos EUA, Magreb, União Europeia, Angola, Moçambique e Brasil, noticiou o Jornal de Negócios.
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Commerzbank vende participação de 4% na Deutsche Boerse
4-7-2003 10:14
O Commerzbank vendeu uma participação de 4 por cento na Deutsche Boerse, o operador da Bolsa de Valores de Frankfurt, por 206 milhões de euros.
Esta transacção insere-se no âmbito do plano de venda de activos não estratégicos para impulsionar os lucros do banco.
O banco vendeu também a sua posição no francês Credit Agricole.
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4-7-2003 10:14
O Commerzbank vendeu uma participação de 4 por cento na Deutsche Boerse, o operador da Bolsa de Valores de Frankfurt, por 206 milhões de euros.
Esta transacção insere-se no âmbito do plano de venda de activos não estratégicos para impulsionar os lucros do banco.
O banco vendeu também a sua posição no francês Credit Agricole.
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Telefónica pretende garantir 250 milhões com venda imóveis
4-7-2003 10:6
A espanhola Telefónica pretende alienar activos imobiliários avaliados em 250 milhões de euros em Setembro, reduzindo custos nesta área, segundo o jornal «El País».
O alvo desta alienação será a venda de seis edifícios, seguida do aluguer dos escritórios que detém nesses edifícios até 2006. Serão ainda alienados terrenos.
Em Maio, a empresa vendeu activos no valor de 400 milhões de euros, nomeadamente 130 edifícios.
Até 2006 a empresa pretende garantir 1,69 mil milhões de euros com a venda de activos imobiliários.
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4-7-2003 10:6
A espanhola Telefónica pretende alienar activos imobiliários avaliados em 250 milhões de euros em Setembro, reduzindo custos nesta área, segundo o jornal «El País».
O alvo desta alienação será a venda de seis edifícios, seguida do aluguer dos escritórios que detém nesses edifícios até 2006. Serão ainda alienados terrenos.
Em Maio, a empresa vendeu activos no valor de 400 milhões de euros, nomeadamente 130 edifícios.
Até 2006 a empresa pretende garantir 1,69 mil milhões de euros com a venda de activos imobiliários.
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Petróleo corrige de subidas
4-7-2003 9:42
O preço do petróleo segue em queda, corrigindo das recentes subidas.
Nas últimas sessões o preço do petróleo aumentou em reacção à greve decretada na Nigéria, o maior exportador africano de petróleo.
O contrato do IPE Brent segue a perder 18 cêntimos para 28,02 dólares por barril.
BolsaPt.com
4-7-2003 9:42
O preço do petróleo segue em queda, corrigindo das recentes subidas.
Nas últimas sessões o preço do petróleo aumentou em reacção à greve decretada na Nigéria, o maior exportador africano de petróleo.
O contrato do IPE Brent segue a perder 18 cêntimos para 28,02 dólares por barril.
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Euro em queda no Dia da Independência
4-7-2003 9:39
O euro segue em queda, num dia com pouca liquidez devido à celebração do feriado norte-americano do Dia da Independência.
Alguns dados macroeconómicos apresentados na sessão anterior nos Estados Unidos, com o aumento do desemprego para o máximo dos últimos nove anos e a expansão do sector dos serviços, elevaram algumas incertezas quanto à evolução da economia.
O euro desce 0,11 por cento para 1,1477 dólares.
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4-7-2003 9:39
O euro segue em queda, num dia com pouca liquidez devido à celebração do feriado norte-americano do Dia da Independência.
Alguns dados macroeconómicos apresentados na sessão anterior nos Estados Unidos, com o aumento do desemprego para o máximo dos últimos nove anos e a expansão do sector dos serviços, elevaram algumas incertezas quanto à evolução da economia.
O euro desce 0,11 por cento para 1,1477 dólares.
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Notícias de 4 de Julho de 2003
Bolsa de Tóquio encerra em perda; Topix sobe pela sétima semana
Sexta, 4 Jul 2003 08:46
As acções da Bolsa nipónica fecharam em queda, com o Nikkei-225 a desvalorizar 0,80% e o Topix a quebrar 0,4%. As bolsas asiáticas foram pressionadas pelo sector automóvel mas a banca limitou as perdas.
O Nikkei 225 [Cot, Not, P.Target] terminou a valer 9.547,67 pontos, enquanto o Topix fechou nos 948,67 pontos. A quebra diária não foi suficiente para evitar a valorização do Topix pela sétima semana consecutiva.
As bolsas japonesas sofreram uma correcção dos máximos de 10 meses atingidos durante a semana, após três dias de «rally».
A divulgação da taxa de desemprego nos EUA superior ao esperado, refreou o optimismo quanto à recuperação da economia, norte-americana, nomeadamente no que respeita ao consumo. Assim, as empresas exportadoras asiáticas foram penalizadas uma vez que o mercado norte-americano tem um peso significativo nas vendas de algumas companhias japonesas.
A Canon foi uma das empresas mais penalizadas, tendo recuado 1,7% para os 5.880 ienes. Cerca de 70% do volume de negócios da empresa de máquinas fotográficas é realizado nos Estados Unidos.
A Toyota também sofreu, tendo caído 0,6% para 3240 ienes. O mercado norte-americano é responsável por 80% dos resultados operacionais do terceira maior fabricante de automóveis a nível mundial.
A Kyocera, terceira maior fabricante mundial de protectores cerâmicos para «microchips», quebrou 5,3% para 7230 ienes pelos mesmos motivos. A empresa afirmou que terá de rever «substancialmente» as suas previsões de «stocks» para este ano já que 50% das suas vendas verificam-se do outro lado do Pacífico.
por Diogo Simão
Sexta, 4 Jul 2003 08:46
As acções da Bolsa nipónica fecharam em queda, com o Nikkei-225 a desvalorizar 0,80% e o Topix a quebrar 0,4%. As bolsas asiáticas foram pressionadas pelo sector automóvel mas a banca limitou as perdas.
O Nikkei 225 [Cot, Not, P.Target] terminou a valer 9.547,67 pontos, enquanto o Topix fechou nos 948,67 pontos. A quebra diária não foi suficiente para evitar a valorização do Topix pela sétima semana consecutiva.
As bolsas japonesas sofreram uma correcção dos máximos de 10 meses atingidos durante a semana, após três dias de «rally».
A divulgação da taxa de desemprego nos EUA superior ao esperado, refreou o optimismo quanto à recuperação da economia, norte-americana, nomeadamente no que respeita ao consumo. Assim, as empresas exportadoras asiáticas foram penalizadas uma vez que o mercado norte-americano tem um peso significativo nas vendas de algumas companhias japonesas.
A Canon foi uma das empresas mais penalizadas, tendo recuado 1,7% para os 5.880 ienes. Cerca de 70% do volume de negócios da empresa de máquinas fotográficas é realizado nos Estados Unidos.
A Toyota também sofreu, tendo caído 0,6% para 3240 ienes. O mercado norte-americano é responsável por 80% dos resultados operacionais do terceira maior fabricante de automóveis a nível mundial.
A Kyocera, terceira maior fabricante mundial de protectores cerâmicos para «microchips», quebrou 5,3% para 7230 ienes pelos mesmos motivos. A empresa afirmou que terá de rever «substancialmente» as suas previsões de «stocks» para este ano já que 50% das suas vendas verificam-se do outro lado do Pacífico.
por Diogo Simão
Editado pela última vez por TRSM em 5/7/2003 9:13, num total de 1 vez.
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