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Caldeirão da Bolsa

Conheça toda verdade sobre BPN...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 24/3/2009 20:34

Franquelim Alves diz que auditoria da Deloitte foi iniciativa de Cadilhe
"A auditoria externa foi uma iniciativa desse conselho de administração", afirmou Franquelim Alves, quando questionado sobre se foi o Banco de Portugal (BdP) ou a equipa de gestão liderada por Miguel Cadilhe que decidiu fazer uma avaliação extraordinária à situação do grupo Sociedade Lusa de Negócios.

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Maria João Gago
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"A auditoria externa foi uma iniciativa desse conselho de administração", afirmou Franquelim Alves, quando questionado sobre se foi o Banco de Portugal (BdP) ou a equipa de gestão liderada por Miguel Cadilhe que decidiu fazer uma avaliação extraordinária à situação do grupo Sociedade Lusa de Negócios.

Foi contratada a "Deloitte para avaliar toda a situação do grupo e a Mazars para a auditoria ao Banco Insular. Foram iniciativas do conselho do dr. Miguel Cadilhe", adiantou o antigo gestor da SLN na comissão de inquérito à nacionalização do BPN.

Recorde-se que a autoria da iniciativa de pedir uma auditoria extraordinária ao grupo tem suscitado posições divergentes entre o BdP e Cadilhe. O supervisor diz que antes da decisão da gestão já tinha solicitado a realização dessa avaliação. Já Cadilhe garante que essa diligência foi iniciativa da sua equipa.

Franquelim Alves recusou ainda pronunciar-se sobre a actuação do Banco de Portugal (BdP) no caso BPN. "É um tema que esta comissão estará em condições de avaliar. O meu tempo no grupo foi muito curta", sublinhou em jeito de justificação.

O gestor recorda-se de haver "uma quantidade de perguntas que o BdP colocara na altura em que eu e Abdool Vakil tomámos posse. Não consigo avaliar o que poderia ter implicado uma actuação diferente do BdP. Não gostaria muito de entrar nessa matéria", esclareceu.

Franquelim Alves admitiu ainda que "se tivesse a noção da gravidade da situação nem tinha tomado posse [como administrador]. Havia uma situação clara de ausência de informação, de opacidade total. A informação não fluía. Não era possível ter acesso a uma lista das cartas de conforto dadas pelo BPN", exemplificou.




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por Açor3 » 24/3/2009 20:15

Franquelim Alves
"Seria sempre necessário a intervenção do Estado"
"Seria sempre necessário a intervenção do Estado chegada a situação a que se chegou" e tendo em conta as imparidades que se vieram a descobrir depois, defendeu hoje Franquelim Alves, antigo gestor da SLN, na comissão parlamentar de inquérito.

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"Seria sempre necessário a intervenção do Estado chegada a situação a que se chegou" e tendo em conta as imparidades que se vieram a descobrir depois, defendeu hoje Franquelim Alves, antigo gestor da SLN, na comissão parlamentar de inquérito.

"O apoio do Estado seria sempre inevitável e necessário", afirmou, recusando dizer se essa intervenção devia ser a nacionalização do BPN ou outra solução.

Mas para Franquelim Alves não restam dúvidas de que a intervenção estatal "teria que implicar algum papel do Estado na gestão" do grupo e não a mera aportação de meios financeiros, como chegou a ser proposto pela equipa de Miguel Cadilhe antes da nacionalização do BPN.




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por Açor3 » 24/3/2009 18:49

Empresa participada da SLN geria imagem de Figo
Hoje

O primeiro contrato que concede a exploração dos direitos de imagem de Luís Figo ao Banco Português de Negócios (BPN) foi celebrado com a Starzone, empresa de gestão de publicidade e marketing que era participada da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), antiga proprietária do BPN.

Em Fevereiro de 2004, num documento enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SLN, presidida então por José Oliveira e Costa, incluía a empresa na lista "das participadas, directa ou indirectamente, em 10 por cento ou mais".A Starzone, actualmente liderada por Luís Vicente, é agora detida integralmente pela DreamSports, empresa com sede nos Estados Unidos e que se desconhece os restantes gerentes.

Segundo revelou à agência Lusa um alto responsável da SLN, Luís Vicente e a SLN detinham em parceria a Starzone, até que "terão tido divergências em 2004", tendo Luís Vicente adquirido a participação que a empresa do grupo SLN tinha na Starzone. No entanto, só dois anos mais tarde é que Luís Figo deixou de ter qualquer ligação com a Starzone. Em 2006, o futebolista passou a estar representando por Miguel Macedo, um ex-funcionário da Starzone.

O próprio Miguel Macedo, actual representante da imagem do futebolista, confirma que "era funcionário da Starzone até ao final de 2006", tendo optado por deixar a empresa para lançar o seu próprio projecto profissional. "Decidi focalizar-me no futebol, sou agente FIFA e UEFA para a organização de jogos de futebol", esclarece, adiantando ainda que a sua empresa, a International Sports Management (ISM), detém em exclusivo "os direitos de imagem de Luís Figo e Rui Costa". O responsável também já representou personalidades do mundo da moda e do desporto, em acções específicas, como Daniela Cicareli, Nuno Gomes, Luiz Filipe Scolari e Cristiano Ronaldo.

Por seu turno, a empresa portuguesa de capital de risco Change Partners, segundo informação que consta na sua página electrónica, também detinha uma participação na Starzone. Apesar de várias tentativas feitas pela agência Lusa no sentido de obter uma reacção, Mário Pinto, presidente da Change Partners e cumulativamente presidente da Associação Portuguesa de Capital de Risco (APCRI), não se mostrou disponível para esclarecer a ligação.

A Starzone também representou os direitos de imagem de Luiz Filipe Scolari. A ligação do ex-seleccionador nacional ao BPN também era bastante próxima, já que o banco pagava um terço do ordenado ao treinador brasileiro. "Pagávamos um terço do vencimento", disse na comissão de inquérito parlamentar ao caso BPN o ex-administrador do banco, Coelho Marinho. "Fizemos um acordo [com a Federação Portuguesa de Futebol] em que pagaríamos parte do ordenado em troca de ficarmos com os direitos de imagem", acrescentou Coelho Marinho aos deputados.

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por Açor3 » 24/3/2009 18:48

Banca
Luís Figo desagradado com caso BPN
Hoje

O futebolista Luís Figo está "desagradado e surpreendido" com a situação do Banco Português de Negócios (BPN), avançou Miguel Macedo, representante dos direitos de imagem do jogador, em declarações à Lusa.

"O Luís Figo mantém relação contratual com o BPN desde 2000 e a ligação termina no final deste ano", adiantou Miguel Macedo, confirmando que, apesar do processo que decorre, "o BPN tem cumprido com todos os compromissos".

O responsável que lidera a International Sports Management(ISM), empresa que gere os direitos de imagem do jogador do Inter de Milão, revelou o estado de espírito de Luís Figo face ao contrato que decorre com o BPN: "O Luís Figo foi apanhado no meio de uma tempestade muito grande. O banco teve a situação que teve e o Luís não é imune. Agora, está na expectativa para perceber quais são as intenções do BPN, sendo certo que até agora têm cumprido".

A relação entre aquele que foi considerado pela FIFA como o melhor futebolista do mundo e o BPN iniciou-se em 2000 e, após a renovação de contrato, feita na época de 2005/2006, prolongar-se-á até ao final de 2009. Miguel Macedo assegura que Luís Figo vai cumprir o compromisso em vigor, mesmo que não seja muito positivo para a sua imagem estar associado ao banco criado por José Oliveira e Costa, ex-presidente do BPN que está actualmente detido em prisão preventiva por suspeita de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

"Ainda que indirectamente, assumo que a associação é negativa. Preferia que o caso BPN nunca tivesse acontecido", admitiu o representante da imagem do antigo capitão da Selecção Nacional.

Miguel Macedo não quis revelar os valores em causa nos contratos assinados entre Figo e o BPN desde Setembro de 2000, alegando o "segredo contratual", nem tão pouco confirmar a proveniência dos pagamentos - quando confrontado com a hipótese de os pagamentos serem realizados através das sociedades "offshores" do grupo. Porém, na altura da assinatura do primeiro contrato, a entretanto extinta revista Valor apontava para uma verba de 250 mil euros (50 mil contos) por um contrato de três anos, pelo que, ao que a Lusa apurou junto de uma fonte próxima do processo, o valor global da relação entre Figo e o BPN deverá rondar um montante na ordem do meio milhão de euros.


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por Açor3 » 24/3/2009 18:47

Oliveira e Costa no conselho fiscal da Fundação Luís Figo
por LusaHoje

O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN), Oliveira e Costa, liderou o conselho fiscal da Fundação Luís Figo (FLF) durante seis anos, tendo sido substituído no cargo por António Vieira de Almeida.


A substituição de José Oliveira e Costa deu-se a 1 de Janeiro deste ano, segundo apurou hoje a agência Lusa.

As ligações de Luís Figo à Sociedade Lusa de Negócios (SLN) alargam-se assim à Fundação Luís Figo (FLF), isto, para além de o contrato de cedência dos direitos de imagem ao BPN. O banco recentemente nacionalizado é sócio fundador e mecenas da fundação lançada pelo internacional português desde Março de 2003, data da criação da instituição.

Na descrição dos órgãos sociais que consta na página electrónica da FLF, Oliveira e Costa aparece ainda na qualidade de presidente do conselho fiscal da fundação. Porém, a direcção da FLF informou a agência Lusa que o antigo presidente do BPN "já não faz parte dos órgãos sociais da fundação" e que "a informação que consta na página da FLF na Internet está desactualizada". De acordo com a fundação, está já a ser levada a cabo "uma actualização do 'site'".

Os primeiros órgãos sociais da FLF foram eleitos por cinco anos em Março de 2003, razão pela qual o seu mandato terminou automaticamente em 31 de Dezembro de 2007, já que de acordo com os estatutos da fundação, conta-se sempre como um ano completo o primeiro ano de mandato, seja a eleição em que mês de calendário for.

"O mandato do conselho fiscal do qual fazia parte o Dr. Oliveira e Costa, na sua qualidade de presidente do BPN, terminou em 31 de Dezembro de 2007", informou a direcção da FLF, acrescentando que, contudo, "a eleição de novos membros dos órgãos sociais (conselho de administração e conselho fiscal) ocorreu apenas em Dezembro de 2008, dado que, anteriormente, por impossibilidade de agenda, tinha sido impossível proceder à eleição dos novos membros dos órgãos sociais".

António Vieira de Almeida foi o eleito para substituir Oliveira e Costa na presidência do conselho fiscal da fundação, tendo sido reconduzidos nos cargos que ocupavam no mesmo órgão José Alberto Pinheiro e Ernesto Ferreira da Silva. O mandato dos novos membros iniciou-se assim a 1 de Janeiro de 2009 e prolongar-se-á até 31 de Dezembro de 2013.

Quanto às razões que levaram à substituição de Oliveira e Costa na presidência do conselho fiscal da FLF, o conselho de administração revelou que "uma fundação deve estar sempre excluída de questões que possam colocar em causa a sua reputação, tendo sido essa a razão que determinou que o anterior presidente do BPN não tivesse sido convidado para integrar o novo conselho fiscal". No entanto, acrescenta que "nenhum motivo justificava a saída do Dr. Oliveira e Costa. De facto, nada há a apontar" ao trabalho desenvolvido por Oliveira e Costa.

A FLF sublinhou que "o trabalho do conselho fiscal está bastante simplificado pelo facto da fundação ter nomeado, com carácter permanente, uma auditora que faz todo o trabalho de certificação e auditoria às contas da fundação, cabendo ao conselho fiscal validar tais informações".

"Estamos convencidos que, atentos os problemas pessoais que está a viver, e que desejamos que sejam resolvidos a breve trecho, teriam igualmente determinado a recusa de um eventual convite que lhe tivesse sido endereçado", concluiu a direcção da FLF.

De resto, foi anunciado a 16 de Março que a FLF nomeou quatro novos responsáveis para integrarem o seu conselho de administração: Carlos Queiroz, seleccionador nacional de futebol, Alberto da Ponte, presidente da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, Madalena Torres, directora do Banco Espírito Santo (reconduzida no cargo que já desempenhava na FLF), e Pedro Tavares, administrador e consultor de empresas.

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por Açor3 » 24/3/2009 18:43

Franquelim Alves aprovou contas da SLN de 2007 para evitar "colapso" do grupo
Franquelim Alves, antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), confirma que aprovou as contas relativas a 2007, apesar de não ter estado ligado à gestão da actividade desse exercício. "Essas contas reflectem a situação oficial e não o impacto de situações como a do Insular".

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Maria João Gago
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Franquelim Alves, antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), confirma que aprovou as contas relativas a 2007, apesar de não ter estado ligado à gestão da actividade desse exercício. "Essas contas reflectem a situação oficial e não o impacto de situações como a do Insular".


"Não aprovar as contas de 2007 iria provocar uma situação grave no grupo, o colapso do grupo", numa altura em que havia expectativa de recuperar o universo Sociedade Lusa de Negócios.

No entanto, foi feita uma nota às contas que levou os auditores a incluírem uma reserva, chamando a atenção para o facto de estar em curso uma avaliação da verdadeira situação do grupo, referiu Franquelim Alves, na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN).


Após a comunicação ao Banco de Portugal sobre o Insular, procurou-se quantificar o impacto da integração do banco cabo-verdiano no grupo."Foi possível simular um balançoi consolidado que implicava uma redução de capitais próprios de 400 milhões de euros e como as empresas da SLN precisavam de capitais próprios da ordem dos 300 a 350 milhões de euros". Foi com base nesses cálculos que Franquelim Alves quantificou em 750 milhões as necessidades de capital do grupo.


Sobre os motivos que o levaram a aceitar integrar a gestão da SLN, o gestor disse que foi ajudar a mudar a lógica de gestão. "O objectivo era vir a assegurar uma alteração profunda no modelo de governo da SLN", com "duas gestões autónomas e tendencialmente independentes, uma para a área não financeira e outra para a área bancária". Pretendia-se a autonomização das duas sub-holdings, fazendo com que os accionistas fossem accionistas das duas sociedades, o que acabou por não se concretizar.


"Era preciso vontade para o fazer. Foi isso que faltou. Na fase inicial, o que me é transmitido é que José de Oliveira Costa deixaria de ter funções executivas. Depois os accionistas acabaram pelo afastamento total", devido à dificuldade de concretizar a cisão do banco e da área não financeira. "Dada a resistência à mudança radical que era pretendida".



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por Açor3 » 23/3/2009 9:02

Banca
Deputados em contra-relógio para acabar inquérito ao BPN
A comissão de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) está a funcionar em contra-relógio por forma a conseguir concluir os trabalhos antes do Verão, como é desejo da generalidade dos partidos.

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Jornal de Negócios Online
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A comissão de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) está a funcionar em contra-relógio por forma a conseguir concluir os trabalhos antes do Verão, como é desejo da generalidade dos partidos.

Na sexta-feira, vários partidos riscaram nomes à lista de audições requeridas, com vista a que seja possível ouvir as cerca de duas dezenas de personalidades que ainda falta chamar até ao fim do novo prazo de funcionamento entretanto acordado. Mas a data de encerramento da comissão está dependente do tempo que o Tribunal da Relação demorar a decidir sobre o pedido de levantamento do sigilo bancário.

Inicialmente, estava previsto que a comissão terminasse o seu trabalho até meados deste mês. Mas perante a necessidade de fazer mais audições, houve acordo na prorrogação do calendário por mais 60 dias, até 14 de Maio próximo.

Para acomodar a eventual demora da Relação, os deputados dispõem ainda de uma margem de 30 dias para prolongarem os trabalhos do inquérito. Em alternativa, há já consenso dos partidos relativamente à possibilidade de se suspender a contagem do prazo até o tribunal decidir se obriga Banco de Portugal e BPN a disponibilizarem a documentação sujeita a sigilo.

Hoje, a presidente da comissão, Maria de Belém, deve receber o parecer do jurista Nuno Piçarra sobre o levantamento do segredo bancário. O objectivo é entrar com o requerimento na Relação até ao início de Abril, depois de analisado o documento. Mas não há ideia de quanto tempo é que o tribunal pode demorar até decidir.

Por esse motivo, Honório Novo, do PCP, não exclui mesmo a possibilidade de os trabalhos se prolongarem durante o Verão.


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por Açor3 » 21/3/2009 23:33

Falso testemunho
PCP faz queixa-crime contra gestores do BPN
Por Helena Pereira
O PCP vai enviar para o Ministério Público (MP) uma queixa-crime de prestação de falso testemunho à Assembleia da República por parte de actuais e ex-administradores do BPN. É o caso de Dias Loureiro, Vaz Mascarenhas, António Franco, Francisco Comprido e Fonseca Pinto


O PCP vai esperar pelo fim das audições para reunir todas as actas que ajudem o MP a formular a acusação de falso testemunho e, desse modo, pressionar a Procuradoria-Geral da República a não deixar cair ou ignorar o que os comunistas entendem ter-se passado.


Em causa estão sobretudo afirmações sobre a contabilidade do Banco Insular, a participação eventual na administração de dois bancos ou pagamentos em numerário.


«Estas pessoas vêm aqui fazer afirmações de absoluta gravidade e não está lá fora um carro celular à espera?» , interroga-se, indignado, o deputado do PCP, lembrando que o financeiro Bernard Madoff foi julgado em poucos meses nos EUA. Esta será uma forma de pressionar o MP nas investigações do caso BPN.


O CDS não acompanha a queixa de Honório Novo. Contactado pelo SOL, o deputado Nuno Melo entende ser suficiente o envio, que é prática habitual, do relatório final da comissão de inquérito ao MP.


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por Açor3 » 21/3/2009 8:45

Manuel Moreira
21 Março 2009 - 00h30

Lista: Elevados montantes levantados ao balcão para salários
BPN pagou quatro milhões por fora
O BPN pagou de forma irregular, entre 2002 e 2007, mais de quatro milhões de euros em salários a administradores e colaboradores do grupo, situação detectada pela equipa de Miguel Cadilhe. O dinheiro era levantado no balcão-sede do BPN, tinha com ponto de passagem a offshore Jared Finance LLC e, ao que o CM apurou, era proveniente do Banco Insular.


Na lista elaborada pela equipa de Cadilhe, entregue à comissão de inquérito, o valor dos pagamentos em numerário totaliza 4,131 milhões. Francisco Sanches, ex-administrador e braço-direito de Oliveira e Costa, é o nome mais citado, tendo levantado 2,104 milhões.

Ao CM, Francisco Sanches diz não conhecer a lista. 'Como administrador não recebi [pagamentos em numerário] e como assessor da administração também não.' Mas, quando confrontado com a possibilidade de ter feito levantamentos para entrega a terceiros, Sanches não nega a hipótese: 'Não sei qual é a lista e não posso dizer mais.'

Consta também o nome de Coelho Marinho, ex-gestor do banco. Terá recebido 490 milhões em Maio, Agosto e Setembro de 2004. Na comissão, o ex-quadro justificou os valores com o pagamento de prémios à área comercial.

Também Armando Pinto, que mantém a direcção jurídica do BPN, é referido como tendo recebido 300 mil euros. Ao Parlamento, garantiu que todos os valores que recebeu 'foram declarados'. Já Jorge Sousa Lobo, que segundo Coelho Marinho trabalhava no sector imobiliário, está na lista como tendo levantado 400 mil euros. Consta ainda o nome de Manuel Moura, descrito por Marinho como director de investimentos, e que terá levantado nove mil euros. E Ana Paula Gomes Pereira, que ocupou o cargo de directora de recursos humanos, a quem terão sido entregues 11 mil euros. Outro nome é o de Francisco Valgode, ex-cunhado de Luís Caprichoso, que é também presidente da Sabrico e a quem terão sido pagos 10 mil euros.

Ao que o CM apurou, os pagamentos têm um perfil comum: estiveram parqueados em offshores e não estão nas contas do banco.

LEVANTAMENTOS

A lista mostra os movimentos feitos entre Setembro de 2002 e Novembro de 2007, antes da saída de Oliveira e Costa:

Francisco Sanches 2 104 450

CAR2 500 000

Coelho Marinho 490 000

Jorge Sousa Lobo 400 000

Armando José Pinto 300 000

I2S 262 370

Ana Paula Pereira 11 000

Francisco Valgode 10 000

Manuel Moura 9000

(Valores em euros)

FERNANDO LIMA É O NOVO PRESIDENTE DO GRUPO SLN

Fernando Lima, antigo líder das construtoras Engil e Abrantina, é o novo presidente do conselho de administração da SLN, grupo que já foi liderado por Oliveira e Costa.

O responsável tem como prioridade 'reconstruir o grupo com base na excelência, na competitividade e na ética'. Para tal, acompanham-no António Monteiro Lemos, ex-presidente da TAP, e Vasco Afonso, ex-auditor da Deloitte.

Diana Ramos/ CM
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por Açor3 » 20/3/2009 13:58

Fernando Lima é o novo presidente da Sociedade Lusa de Negócios
Fernando Lima, António Monteiro de Lemos e Vasco Afonso são os novos membros do Conselho de Administração da Sociedade Lusa de Negócios, substituindo a administração liderada por Miguel Cadilhe, que havia renunciado aos cargos.

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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt


Fernando Lima, António Monteiro de Lemos e Vasco Afonso são os novos membros do Conselho de Administração da Sociedade Lusa de Negócios, substituindo a administração liderada por Miguel Cadilhe, que havia renunciado aos cargos.

A SLN é a "holding" que controlava o BPN, antes do banco ser nacionalizado.

Fernando Lima que foi presidente, entre outras, da Engil, da Construtora Abrantina e da ANEOP, assume também a presidência da SLN Internacional da BPN, SGPS.

António Monteiro de Lemos, com passagem como presidente na TAP e na RTP terá, entre outras responsabilidades, a presidência do Grupo Português de Saúde, activo estratégico da SLN, segundo o comunicado emitido hoje.

Quanto a Vasco Afonso que, com doze anos de experiência na Deloitte como auditor e consultor financeiro, estava desde Maio no grupo como CFO, será o responsável pelas áreas financeira, administrativa e de recursos humanos na “holding”.

JN
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Conheça toda verdade sobre BPN...

por Açor3 » 20/3/2009 8:43

As ligações entre o BPN e o Futebol
Eudora Ribeiro
19/03/09 20:29


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O BPN emprestou dinheiro ao Leça, Boavista e Beira-Mar.
Collapse Comunidade
Partilhe: António Coelho Marinho, antigo gestor do BPN, revelou hoje que o banco concedeu créditos a vários clubes portugueses.

António Coelho Marinho disse hoje na Comissão de Inquérito que o BPN continuou a ser o financiador da Federação Portuguesa de Futebol devido ao interesse na contrapartida publicitária e aos bilhetes VIP que a FPF lhe concedia.

Para além disso, o antigo gestor do banco sublinhou a importância das contas da Federação no banco, cujas quantias "não eram desprezíveis".

António Coelho Marinho admitiu que o banco concedeu créditos ao Boavista, ao Beira-Mar, e ao Leça. O gestor explicou que se em relação ao Boavista havia garantias reais para os créditos e em relação ao Beira-Mar havia o aval da antiga direcção, quanto ao Leça, a "situação é confusa".

O antigo gestor do BPN avançou que os créditos ao Leça envolvem uma "confusão com a Créditus" e uma hipoteca que o clube deu ao BPN.

Em 2003, o BPN decidiu accionar dezenas de clientes da Créditus, alguns deles empresários do futebol como Nelson Almeida, responsável pelos jogadores como Hulk ou Bruno Moraes, do FC Porto, e Rui Neno, que representou interesses de Bosingwa ou Bruno Alves
DE
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