Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 25/3/2009 16:52

Parlamento Europeu quer mais apoios financeiros para a indústria automóvel


25/03/2009


O Parlamento Europeu pediu hoje à Comissão Europeia que acelere e reforce o apoio financeiro à indústria automóvel através do Banco Europeu de Investimento (BEI) e do Banco Central Europeu (BCE), tendo ainda solicitado que seja autorizada a concessão de garantias estatais para os empréstimos com juro bonificado, algo que poderia impulsionar a retoma das compras de veículos. A Associação Europeia da Indústria Automóvel (ACEA) já defendeu a necessidade de obter financiamentos de 40 mil milhões de euros para as necessidades imediatas de crédito e para fazer face a investimentos na modernização tecnológica das fábricas e dos produtos, de forma a que os carros respeitem cada vez mais as normas ambientais e os limites de emissões poluentes. Contudo, embora tenha sido apontado como possível veículo para estes financiamentos, o BEI ainda não se comprometeu com a concessão desses 40 mil milhões de euros. Num comunicado hoje divulgado o Parlamento Europeu diz que “os eurodeputados instam também a uma simplificação dos trâmites administrativos no domínio da concessão de crédito e a uma melhor utilização dos fundos europeus de apoio ao emprego”. O sector da indústria automóvel da União Europeia (UE), que emprega 12 milhões de pessoas, caracteriza-se, segundo uma resolução do Parlamento Europeu, por uma "sobrecapacidade estrutural", devendo registar-se este ano "uma queda ainda mais significativa da procura e, por conseguinte, da produção de veículos, o que vai inevitavelmente aumentar a pressão sobre o emprego e os níveis de investimento na UE". "Os apoios financeiros, nomeadamente através de empréstimos, deverão contribuir para estimular a procura de veículos novos, em benefício do crescimento económico, do ambiente e da segurança rodoviária", acrescenta o documento. A resolução sobre o futuro da indústria automóvel, apresentada pelos grupos PPE/DE, PSE, ALDE e UEN e aprovada em plenário por 413 votos a favor, 44 contra e 29 abstenções, defende a importância de " iniciativas coerentes e concertadas dos Estados-Membros" da UE em favor da indústria automóvel europeia e apela a "um verdadeiro quadro de acção europeu" que inclua indicações específicas sobre a forma como a UE e os Estados-Membros podem adoptar as necessárias "medidas decisivas". A renovação do parque automóvel é também uma prioridade definida pelos eurodeputados, interessados na melhoria dos planos de abate (de veículos em fim de vida) e em outros incentivos comerciais que tenham um impacto positivo de curto prazo na procura de carros novos. A deputada Ilda Figueiredo defende medidas que sirvam para combater os encerramentos e despedimentos no sector. “Insistimos em novas políticas que dêem prioridade ao emprego com direitos, que apoiem a produção industrial nos países da União Europeia, que contrariem a estratégia das multinacionais que usam o pretexto da crise para reduzir empregos, aumentar a exploração de quem trabalha e aumentar lucros”, referiu, citada em comunicado.


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por Açor3 » 25/3/2009 9:49

Comissão anuncia fim de taxas interbancárias nos pagamentos automáticos para 2012
Hoje às 06:35
Os cidadãos europeus deverão poder fazer pagamentos automáticos mais facilmente e mais baratos a partir de 2012, dentro do espaço da União, devido à supressão da comissão interbancária, anunciou esta quarta-feira a Comissão Europeia.
Esta liberalização é um dos aspectos da criação de um Espaço Único de Pagamentos em Euros (EUPE), que começou no ano passado, com o lançamento de uma transferência bancária europeia padronizada e deverá ter continuação em Novembro de 2012 com a aplicação do sistema único de pagamentos automáticos.


Alguns representantes do sector bancário têm defendido a manutenção desta comissão paga pelos bancos de crédito aos bancos de débito.


No entanto, numa decisão comum emitida terça-feira pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu, reitera-se que as transferências bancárias deverão ser completamente gratuitas a partir de Novembro de 2012.


Durante o período transitório, a cobrança destas comissões será tolerada, sendo que depois da sua implementação definitiva, um português, por exemplo, vai poder pagar automaticamente as suas despesas em qualquer outro país da União Europeia, através do seu banco em Portugal sem que lhe seja cobrada qualquer comissão.


A comissária para a Concorrência, Neelie Kroes, garantiu que a Comissão garantirá uma «concorrência efectiva», de modo a assegurar que os benefícios do débito directo a nível nacional e transfronteiriço sejam sentidos pelos consumidores e pelas empresas.


A Comissão estima que as facturas bancárias dos consumidores sejam reduzidas mas resta saber se os bancos não vão tentar introduzir novas taxas para compensar esta comissão interbancária.

TSF
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por Açor3 » 24/3/2009 10:38

Contracção económica na Zona Euro alivia em Março


24/03/2009


A economia da Zona Euro continuou a “encolher” em Março, mas a um ritmo menor do que o observado nos dois meses anteriores, o que sugere a possibilidade de, num horizonte próximo, estar uma estabilização das condições económicas.

É nesse sentido que apontam os dados hoje revelados pelo índice PMI, calculado pela Markit Economics com base em inquéritos alargados a gestores de compras. A evolução do índice demonstra que quer o sector dos serviços quer a indústria registaram um andamento menos negativo: no primeiro caso, o índice passou de 39,2 para 40,1, e no seguindo de 33,5 para 34.

Em ambos, porém, a leitura persiste abaixo da linha dos 50 pontos: ou seja, serviços e indústria continuam em contracção, e severa.

Estes dados surpreenderam pela positiva os economistas que, na sua maioria, antecipavam a manutenção do mesmo valor para o índice relativo à industria e uma aceleração da retracção nos serviços.

Diversos responsáveis políticos europeus têm vindo a afirmar esperar que a economia europeia comece progressivamente a engrenar numa nova dinâmica de crescimento a partir do segundo semestre, com sinais mais visíveis no início de 2010.





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por Açor3 » 20/3/2009 13:19

17,3%
Produção industrial na Zona Euro regista a maior queda de sempre
A produção industrial na Zona Euro registou a maior queda desde que há registos, em Janeiro, com a recessão económica a levar as empresas a cortar a produção uma vez que a procura tem vindo a diminuir.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


A produção industrial na Zona Euro registou a maior queda desde que há registos, em Janeiro, com a recessão económica a levar as empresas a cortar a produção uma vez que a procura tem vindo a diminuir.

A produção na Zona Euro caiu 17,3% em termos homólogos em Janeiro, a maior queda desde que começaram a ser recolhidos os dados em 1986, anunciou hoje o Eurostat. Contra os números de Dezembro, a redução da produção foi de 3,5%.

A queda divulgada hoje superou as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg, que aguardavam uma redução de 15,5%.

As fabricantes europeias estão a reduzir a sua produção uma vez que a procura tem vindo a diminuir, já que as empresas e os consumidores continuam a debater-se com o acentuar da crise económica.

“As encomendas têm vindo a cair desde há quase um ano e a procura externa de produtos europeias tem caído substancialmente”, afirmou Carsten Brzeski, economistas do ING Groep citado pela agência noticiosa norte-americana.

“O Banco Central Europeu vai certamente cortar baixar a taxa de juro para 1% mas vai estar muito hesitante em ir abaixo disso a não ser que a economia não estabilize”, acrescentou.


JN
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por Nyk » 19/3/2009 18:48

Bolsas europeias avançam pela primeira vez em três sessões
As principais praças europeias encerraram em alta pela primeira vez em três sessões com os investidores a mostrarem-me optimistas quanto ao plano apresentado ontem pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


As principais praças europeias encerraram em alta pela primeira vez em três sessões com os investidores a mostrarem-me optimistas quanto ao plano apresentado ontem pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, avançou 0,35% para os 1.763,64 pontos.

Entre as principais praças o índice alemã DAX foi o que mais valorizou ao avançar 1,18% para os 4.043,46 pontos, seguido do CAC40, em França, que ganhou 0,60% para os 2.776,99 pontos.

Em Espanha, o IBEX subiu 0,52% para os 7.701,60 pontos, o AEX, em Amesterdão, avançou 0,50% para os 210,38 pontos e o FTSE100 encerrou a sessão a negociar nos 3.816,93 pontos ao ganhar 0,31%.

A valorização de hoje foi a primeira em três dias no mercado europeu, com os investidores a mostrarem-se optimistas quanto às medidas que a Fed dos EUA anunciou ontem.

Ontem, a autoridade monetária da maior economia do mundo anunciou um plano que prevê a compra de 300 mil milhões de dólares de dívida pública (Obrigações do Tesouro) e de 750 mil milhões de dívida privada, elevando assim para mais de um bilião de dólares este novo esforço financeiro de estímulo à economia.

O analista da Charles Stanley, Jeremy Batstone-Carr, defende que a acção da Fed é um dos pilares “para uma eventual recuperação”.

“Este é um passo importante. Precisamos de ver acções futuras na Europa”, acrescentou o analista.

O sector da banca voltou a estar em destaque na sessão de hoje com os títulos do HSBC a subir 3,32% para os 451,25 pence, do Barclays a avançar 17,19% para os 112,5 pence e o Deutsche Bank a valorizar 4,87% para os 29,05 euros.
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por Nyk » 17/3/2009 19:25

Matérias-primas penalizam
Bolsas europeias caem pela primeira vez em seis sessões
As bolsas europeias encerraram em queda, pela primeira vez em seis sessões, penalizadas pelos produtores de matérias-primas, num dia em que a Alcoa cortou o seu dividendo e em que a Shell se mostou incapaz de fazer corresponder toda a sua produção de crude e de gás no ano passado a novas descobertas.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


As bolsas europeias encerraram em queda, pela primeira vez em seis sessões, penalizadas pelos produtores de matérias-primas, num dia em que a Alcoa cortou o seu dividendo e em que a Shell se mostou incapaz de fazer corresponder toda a sua produção de crude e de gás no ano passado a novas descobertas.

O Dow Jones Stoxx 600 caiu 0,66%, para 172,05 pontos. O barómetro do Velho Continente tinha ganho 9,6% nas últimas cinco sessões, impulsionado pelo facto de o Citigroup, Bank of America e JPMorgan terem anunciado lucros nos primeiros dois meses deste ano. Desde 31 de Dezembro, o Stoxx 600 acumula uma perda de 13%.

Os principais índices nacionais caíram em 15 dos 18 mercados da Europa Ocidental na sessão de hoje. As excepções às perdas foram os índices espanhol, dinamarquês e o norueguês.

O índice suíço SMI também desceu pela primeira vez em seis sessões, perdendo 0,9%. A Suíça é o mercado mais caro da Europa, estando o SMI avaliado em 27 vezes os lucros das 20 empresas que compõem o índice.

Em Madrid, o IBEX encerrou a avançar 0,11% , fixando-se em 7.645,30 pontos. A Telefónica - que hoje anunciou que vai baixar o preço das facturas de telecomunicações aos clientes que estejam desempregados - e a Iberdrola foram as que mais peso tiveram na subida do índice espanhol. Em contrapartida, a Gas Natural e o Banco Santander foram os que mais contribuíram para impedir maiores ganhos.

O DAX desvalorizou 1,40%, estabelecendo-se em 3.987,77 pontos. A Bayer e a E.ON foram as acções que mais contribuíram para as descidas do índice da Bolsa de Frankfurt.

Na praça londrina, o FTSE100 encerrou com um decréscimo de 0,18%, estabelecendo-se em 3.857,10 pontos. Os títulos que mais influenciaram a tendência do Footsie foram a GlaxoSmithKline e a Rio Tinto.

Em Paris, o CAC fechou a marcar 2.767,28 pontos, uma queda de 0,87% face ao fecho da sessão de ontem. A Arcelor Mittal, a GDF e a Total foram os títulos que mais pesaram neste movimento de desvalorização do índice.

O AEX não fugiu ao movimento negativo, fixando-se em 210,87 pontos, com uma cedência de 2,28%. A Arcelor Mittal, a Unilever e a Shell estiveram entre foram as acções que mais influenciaram esta “performance” medíocre do índice de Amesterdão.

A anglo-holandesa Shell, maior petrolífera europeia por valor de mercado, desceu 1,6%. O rácio de substituição de reservas da Shell, incluindo areias betuminosas, caiu para 95% em 2008, contra 124% no ano precedente, anunciou hoje a empresa. Isto exclui aquisições, desinvestimentos e efeitos de preços do final do ano.
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por Açor3 » 17/3/2009 13:19

FMI espera contracção de 3,2% este ano na Zona Euro
As actuais projecções do FMI, as quais ainda deverão ser revisas em baixa até à publicação do próximo World Economic Outlool da instituições, apontam para uma contracção da Zona Euro de 3,2% em 2009 e uma estagnação (0,1%) em 2010. Estas são as previsões mais pessimistas até agora conhecidas.

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Elisabete Miranda
elisabetemiranda@negocios.pt
Rui Peres Jorge
rpjorge@negocios.pt


As actuais projecções do FMI, as quais ainda deverão ser revisas em baixa até à publicação do próximo World Economic Outlool da instituições, apontam para uma contracção da Zona Euro de 3,2% em 2009 e uma estagnação (0,1%) em 2010. Estas são as previsões mais pessimistas até agora conhecidas.

Há duas semanas o BCE surpreendeu com uma forte revisão em forte baixa as suas projecções para o conjunto de países com moeda única apontando para um crescimento de -2,7%. As anteriores previsões para este ano das duas instituições eram de -2% pelo lado do FMI (publicada em Janeiro), enquanto o BCE apontava em Dezembro para -0,5%

Os novos valores do FMI foram apresentados esta manhã por Teresa Ter-Minassian, conselheira especial de Dominique Strauss-Khan, numa conferência organizada em Lisboa pelo Instituto de Direito Económico Financeiro e Fiscal. A italiana que entre 2001 e final do ano passado foi a directora do Departamento de Assuntos Orçamentais do Fundo considera que as previsões que avançou estão sujeitas a “riscos negativos”.

Estas são muito más noticias para Portugal. O Governo que em Janeiro apontou para uma taxa de crescimento de 0,8% este ano, um número já absolutamente desactualizado. A Comissão Europeia apontou também em Janeiro para contracção de -1,6%, assumindo que a Zona Euro crescesse -1,9%.

Economia mundial contrai 0,6%

Terminassian avançou também um conjunto de previsões para os principais blocos do mundo. O economia mundial, como já tinha anunciado o director geral do FMI, irá contrair. Os números com que a instituição sedeada em Washington está agora a trabalhar apontam para um recuo de 0,6% este ano e uma recuperação de 2,3% em 2010. No final de Janeiro as precisões eram de 0,5% e 3%.

Para os EUA o FMI aponta para -2,6% e 0,2% em 2009 e 2010, também uma forte revisão em baixa -1,6% e 1,6% anteriores e que reflectem a continua dificuldade norte-americana em resolver os problemas no seu sistema bancário. O mesmo se pode dizer para o Reino Unido: o FMI antecipa uma contracção de -3,8% este ano para a economia liderada por Gordon Brown, e a manutenção em terreno negativo em 2010 (-0,2%).

Surpreende é a revisão em baixa para o Japão: o FMI espera agora um recuo de 5%, o dobro do previsto em Janeiro. A economia nipónica deverá estagnar em 2010.

Actuais Jan.09
2009 2010 2009 2010
EUA -2,6 0,2 -1,6 1,6
Zona Euro -3,2 0,1 -2 0,2
Japão -5 0 -2,6 0,6
Reino Unido -3,8 -0,2 -2,8 0,2
Canadá -2 1,2 -1,2 1,6
Economia Mundial -0,6 2,3 0,5 3
Ásia 3,6 5,8
América Latina -0,6 2,3
EMEA -1,4 2,1
G-7 -3,2 0,2




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por Açor3 » 17/3/2009 8:29

Energia: Em 2020 a eólica poderá abastecer 60 por cento dos lares europeus
17 de Março de 2009, 01:01

Paris, 17 Mar (Lusa) - Em 2020, a energia eólica gerada na Europa poderá abastecer o equivalente a 60 por cento dos lares europeus, sustenta hoje a Associação Europeia da Energia Eólica (EWEA).

Essa quantidade corresponderia a uma capacidade instalada de energia de procedência eólica de 230 gigawatts, que é a meta apontada pela EWEA, segundo anunciaram os seus responsáveis numa conferência que hoje começou em Marselha.

Arthouros Zervos, presidente desta Associação, defendeu as perspectivas em crescendo do aproveitamento desta energia renovável, apoiadas pelos objectivos assinalados na directiva comunitária de Energias Renováveis, na sequência do acordo alcançado em 2008.

Os 230 gigawatts são um aumento em relação aos 180 que a própria associação tinha apostado como objectivo anteriormente, explicou Zervos, precisando, no entanto, que só se alcancrá essa meta se todos os Estados comunitários cumprirem com os prazos previstos.

A energia gerada por esses 230 gigawatts seria suficiente para abastecer o equivalente a 135 milhões de lares de tipo médio na UE e assim se forneceria entre 14 a 18 por cento da procura eléctrica em 2020, acrescentou Zervos.

O comissário europeu da Energia, Andris Pielbags, afirmou na mesma conferência que "a energia eólica pode substituir em grande medida os combustíveis contaminantes e finitos de que actualmente dependemos", segundo um comunicado dos organizadores da reunião.

De acordo com dados da Comissão Europeia, 3,5 por cento das reservas certificadas de carvão estão na UE mas os países da União Europeia só têm 2 por cento das de gás, menos de 2 por cento das de urânio e abaixo de 1 por cento das de petróleo de todo o mundo.

"Com o tempo a Europa perderá a batalha", alertou o comissário, recordando que as empresas europeias têm duas terças partes do mercado mundial da tecnologia da energia eólica, avaliada em 35 mil milhões de dólares.

A reunião de Marselha, que decorre até quinta-feira, abordará outros temas relacionados com a energia eólica, como assuntos políticos, técnicos e científicos.

No sábado, no Mindelo, São Vicente, o primeiro-ministro, José Sócrates, frisou para uma plateia maioritariamente constituída por estudantes universitários, que Portugal tem "a quarta maior empresa mundial na área das energias renováveis".

"Temos o maior parque eólico da Europa e estamos a mudar o nosso paradigma energético em Portugal", sustentou ainda.

Sócrates prometeu auxiliar Cabo Verde nos seus projectos de desenvolvimento de energias renováveis, manifestando-se disponível para transferir tecnologia nacional e incentivar a participação de empresas portuguesas em parcerias.

As palavras de José Sócrates foram proferidas no pólo de São Vicente da Universidade de Cabo Verde, após a assinatura de um memorando entre os governos de Portugal e de Cabo Verde, prevendo a abertura de uma linha de crédito de 100 milhões de euros para apoiar projectos cabo-verdianos na área das energias renováveis.


TM/PMF.

Lusa/Fim
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por Açor3 » 16/3/2009 13:57

Inflação na Zona Euro aumenta em Fevereiro


16/03/2009


A inflação na Zona Euro aumentou em Fevereiro, face aos números do mês anterior. Foi em Portugal e na Irlanda, onde foram registadas as taxas de inflação mais baixas entre os países europeus.

“A inflação anual na Zona Euro foi de 1,2% em Fevereiro de 2009, acima dos 1,1% de Janeiro”, segundo o Eurostat, que acrescenta que no ano anterior a taxa foi de 3,3%.

Já na União Europeia a inflação foi de 1,7% em Fevereiro, valor que é inferior aos 1,8% registados em Janeiro.

Entre os Estados membros, Portugal, em conjunto com a Irlanda, regista a taxa de inflação mais baixa em Fevereiro. Ambos os país registaram uma subida do índice de preços no consumidor de 0,1%.

Já os valores mais elevados registaram-se na Letónia e na Lituânia, onde as taxas de inflação foram de 9,4% e 8,5%.




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por Açor3 » 16/3/2009 13:03

Dados divulgados pelo Eurostat
Inflação: Portugal e Irlanda com taxa mais baixa
2009/03/16 11:04Redacção / JFAAAA
Preços no consumidor na zona euro subiram 1,2 por cento em Fevereiro
Os preços no consumidor na zona euro subiram 1,2 por cento em Fevereiro face a Fevereiro de 2008, com Portugal e Irlanda a registarem a menor subida - 0,1 por cento - na UE, segundo o Eurostat.

Os dados divulgados pelo Eurostat, que confirmam a estimativa rápida antes publicada, mostram uma ligeira aceleração - de uma décima - da taxa de inflação homóloga nos países da moeda face a Janeiro e um abrandamento na UE no seu conjunto, onde baixou para 1,7 por cento em Fevereiro, depois de 1,8 por cento no mês anterior.

Face a Janeiro, os preços subiram 0,4 por cento em ambas as zonas.

Em Fevereiro de 2009, as taxas homólogas (face a igual mês do ano anterior) mais fracas foram observadas em Portugal e na Irlanda (0,1 por cento), assim como em Chipre (0,6 por cento), e as mais elevadas na Letónia (9,4 por cento), na Lituânia (8,5 por cento) e na Roménia (6,9 por cento).

Face a Janeiro de 2009, a inflação homóloga baixou em onze estados membros, manteve-se em dois, e aumentou em treze.

IOL
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por Açor3 » 16/3/2009 12:49

Taxa de emprego sofre queda histórica na UE
A taxa de emprego na União Europeia recuou 0,3% no último trimestre do ano passado, sofrendo a maior contracção desde que a série estatística começou a ser calculada, em 1995. Em Portugal, a evolução foi de sinal positivo.

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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt


A taxa de emprego na União Europeia recuou 0,3% no último trimestre do ano passado, sofrendo a maior contracção desde que a série estatística começou a ser calculada, em 1995. Em Portugal, a evolução foi de sinal positivo.

Em Portugal, a evolução foi de sinal positivo (0,3%) quando se compara a recta final do ano com a queda abrupta observada no terceiro trimestre (-0,6%). Mas o emprego continuou a perder terreno em termos homólogos (-0,1%).


JN
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por Nyk » 14/3/2009 12:00

Europa discorda dos EUA, China e Japão sobre abordagem do combate à crise

Europeus querem esforço de regulação, Estados Unidos, apoiados pelo Japão e China, defendem um estímulo económico
Os ministros das Finanças do G20, que reuniram hoje, em Horsham, Reino Unido, para preparar a cimeira de Abril estão em desacordo em relação às medidas de combate à crise económica global.

Os Estados Unidos, hoje apoiados pelo Japão e China, defendem um estímulo económico coordenado internacionalmente, enquanto – ao contrário das três maiores economias do mundo – a maioria dos países europeus insiste no reforço da regulação dos mercados e instituições financeiras.

Larry Summers, conselheiro financeiro de Barack Obama, disse recentemente que os países com maior liderança mundial devem recuperar as economias injectando-lhe mais capital, uma solução que a Europa rejeita, por considerar que isso iria agravar mais o já existente défice público.

O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, acordaram ontem unir esforços na reunião de 2 Abril do G20 – as 20 países principais economias do mundo – para aumentar a regulação e não os gastos públicos.

Obama quer estímulo coordenado

No mesmo dia, o presidente norte-americano apelou aos países para que adoptem medidas de estímulo à economia coordenadas a nível internacional e defendeu a criação de políticas de regulação e supervisão coordenadas.

Obama disse ainda acreditar que, apesar das divergências, é possível encontrar um caminho comum na próxima cimeira do G20.

Taro Aso, primeiro-ministro do Japão, anunciou uma nova linha de apoio à economia japonesa no valor de 200 mil milhões de dólares (155 mil milhões de euros), enquanto o seu homólogo chinês, Wen Jiabao, garantiu que a China pode, “a qualquer momento, introduzir novas políticas de recuperação.”

O ministro das Finanças japonês, Kaoru Yosano, disse ao jornal “Financial Times” que a prioridade do G20 deve ser a recuperação da economia mundial e não a regulação.

“Concordamos que é preciso uma melhor regulação, mas pessoalmente pergunto-me se essa é a medida de que precisamos em tempos de crise”, afirmou.

Os 20 países com as vinte principais economias do mundo representam mais de 80 por cento da economia global e vão reunir-se formalmente a 2 de Abril, em Londres.
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por Açor3 » 13/3/2009 13:58

Economia mundial cai 1%
Goldman Sachs volta a reduzir previsões económicas e antecipa queda de 3,6% na Zona Euro
Em apenas uma semana, o Goldman Sachs reduziu duas vezes as previsões económicas mundiais. O banco norte-americano reduziu as previsões de crescimento da economia global de 0,5% para 1%, após ter actualizado as estimativas para a Zona Euro: a economia da região deverá cair 3,6% em 2009.

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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


Em apenas uma semana, o Goldman Sachs reduziu duas vezes as previsões económicas mundiais. O banco norte-americano reduziu as previsões de crescimento da economia global de 0,5% para 1%, após ter actualizado as estimativas para a Zona Euro: a economia da região deverá cair 3,6% em 2009.

O Goldman Sachs voltou a rever em baixa as previsões económicas mundiais após ter actualizado as estimativas para a Zona Euro. As novas previsões do banco apontam para uma queda de 3,6% na economia da Zona Euro e de 1% na economia mundial.

"Após termos revisto em baixa as nossas previsões para a Zona Euro, para uma contracção de 3,6% em 2009, reduzimos as estimativas para a economia mundial, que deverá contrair-se 1% este ano", antecipa o economista do Goldman Sachs, Binit Patel.

No passado dia 5 de Março, o banco previa uma contracção económica mundial de 0,6%.

As previsões para a economia mundial são cada vez mais pessimistas. Esta semana o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, admitiu que o "crescimento global vai cair, provavelmente, entre 1% e 2%". Segundo o responsável, "não vemos números como estes desde a II Guerra Mundial”.

Esta quarta-feira, o director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que esta é a pior contracção "das nossas vidas".

"O FMI espera que o crescimento global abrande para valores inferiores a zero este ano, o pior desempenho nas nossas vidas", afirmou Strauss-Kahn.

JN
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por Açor3 » 12/3/2009 13:38

Preços no produtor caem na Zona Euro


12/03/2009


Os preços no produtor caíram em Janeiro, em termos homólogos, na Zona Euro, o que não acontecia desde Janeiro de 2004. Este dado pode indicar que a inflação na região vai abrandar, dando mais espaço ao Banco Central Europeu (BCE) para cortar a taxa de juro.

Os preços no produtor caíram 0,5% em Janeiro, contra o mesmo período de 2008, depois de terem aumentado 1,2% em Dezembro, anunciou o Eurostat hoje.

A queda de hoje foi a primeira perda anual desde Janeiro de 2004 e contrasta com o ganho de 0,5% esperado pelos economistas contactados pela Bloomberg.

Face aos números de Dezembro, a queda dos preços no produtor foi de 0,8% em Janeiro, depois de ter recuado 1,5% no mês anterior.

Estes números sugerem que a inflação na Zona Euro vai continuar a abrandar, uma vez que o preço no produtor se traduz no valor final dos bens. Este dado pode assim dar mais espaço ao BCE para cortar os juros na região, numa tentativa de estimular a economia.




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por Açor3 » 12/3/2009 12:28

Economia italiana contrai 1,9% no quarto trimestre


12/03/2009


A economia italiana contraiu 1,9%, no quarto trimestre do ano passado, registando uma queda do produto interno bruto superior ao estimado.

O produto interno bruto italiano caiu 1,9%, no quarto trimestre do ano passado, de acordo com os dados finais divulgados pelo Istat, o instituto de estatística do país.

As vendas de bens italianos ao estrangeiro caíram 7,4% e o investimento diminuiu 6,9%.

Os dados divulgados hoje são piores que a estimativa avançada pelo Istat no início de Fevereiro e que apontavam para uma contracção de 1,8% da economia.






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por Açor3 » 5/3/2009 16:16

Trichet não exclui a compra de dívidas a empresas
O presidente do BCE não exclui que a instituição venha a adoptar medidas não ortodoxas de política monetária, como a compra de títulos de dívidas a empresas, mas não avançou quaisquer pormenores sobre se o irá fazer ou quando. Trichet respondia aos jornalistas na conferência de imprensa de hoje, frisando que o BCE decidiu prolongar os leilões sem limite de empréstimos de dinheiro até 2010.

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Rui Peres Jorge
rpjorge@negocios.pt


O presidente do BCE não exclui que a instituição venha a adoptar medidas não ortodoxas de política monetária, como a compra de títulos de dívidas a empresas, mas não avançou quaisquer pormenores sobre se o irá fazer ou quando. Trichet respondia aos jornalistas na conferência de imprensa de hoje, frisando que o BCE decidiu prolongar os leilões sem limite de empréstimos de dinheiro até 2010.

Jean-Claude Trichet esclareceu que o BCE tem apostado nas ajudas aos bancos comerciais da região, os quais têm tido um papel mais importante deste lado do Atlântico, o que se explica pelo facto do sistema bancário comercial ter uma importância maior para o sistema financeiro europeu do que para o norte-americano.



JN
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por Açor3 » 5/3/2009 15:13

BCE diz que Zona Euro pode contrair mais de 3%


05/03/2009


As novas previsões macroeconómicas da equipa de economistas do BCE aponta para uma contracção entre 3,2% e 2,2%, e para uma recuperação em 2010 para crescimentos na casa entre -0.,7% e 0,7%, anunciou há minutos Jean-Claude Trichet.

Esta é uma revisão em baixa face às previsões de Dezembro, que o presidente do BCE explicou com a queda no comércio mundial e na procura interna.

Para 2010, as medidas anticrise e de recuperação farão efeito, diz Trichet. Ainda assim há riscos que podem comprometer a recuperação, como o aumento de proteccionismo ou a correcções desordeira dos desequilíbrios macroeconómicos mundiais.




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por Açor3 » 5/3/2009 15:07

Trichet pede penalizações para países que descuidarem défices


05/03/2009


O presidente do Banco Central Europeu mostrou-se preocupado com o aumento dos défices orçamentais na Zona Euro, pedindo penalizações para os países que não se mostrarem comprometidos com a correcções dos desequilibro que estão a surgir por toda a Europa.

“São precisos compromissos credíveis” por parte dos governos para corrigirem os desequilíbrios orçamentais, disse na discurso após a reunião do Conselho de Governadores, acrescentando que “apoiamos a decisão da comissão Europeia de levantar procedimentos por défices excessivos a alguns países”.

Trichet defende que os Governos têm de apresentar medidas, metas e datas para corrigirem défices.




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por Açor3 » 5/3/2009 15:06

Inflação bem abaixo dos 2% em 2009 e 2010


05/03/2009


“Com a decisão de hoje esperamos que a estabilidade de preços esteja garantida”, disse Trichet que apontou para uma taxa de inflação entre 0,1 e 0,7% em 2009 e disse esperar ainda uma inflação baixa em 2010.

Trichet admitiu, no entanto, que inflação possa mesmo vir a ser negativa durante este ano, devido aos efeitos base decorrentes do elevado preço do petróleo atingido no ano passado.




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por Açor3 » 5/3/2009 12:26

Zona Euro contrai 1,5% com maior redução em 13 anos nas despesas dos consumidores


05/03/2009


As despesas dos consumidores europeus contraíram o máximo de, pelo menos, 13 anos, no quarto trimestre, o que levou a que a economia da Zona Euro tenha contraído 1,5%. Este dado aumenta os receios de um acentuar da recessão económica na região, o que poderá pressionar o Banco Central Europeu (BCE) a cortar a taxa de juro.

O produto interno bruto (PIB) contraiu 1,5% na Zona Euro, tal como na União Europeia a 27, anunciou hoje o Eurostat.

Esta contracção surge no mesmo período em, que a despesa dos consumidores europeus recuou 0,9%, o máximo desde 1995, quando começaram a ser feitos os registos. O mesmo mínimo atingiu o investimento na região, ao cair 2,7% no quarto trimestre.

A pior crise económica desde a Segunda Guerra Mundial, levou ainda a que as exportações diminuíssem 7,3% e as importações caíssem em 5,5%.

Em ternos anuais o PIB da Zona Euro cresceu 0,8% em 2008 e 0,9% na União Europeia a 27, o que compara com o desempenho positivo de 2,6% e de 2,9%, respectivamente, registados em 2007.

Estes números comparam com o crescimento anual de 1,1% nos EUA em 2008, e com a queda de 0,7% registada no Japão.

Os consumidores estão a reduzir a procura uma vez que o aumento do desemprego diminui o poder de compra e a crescente incerteza quanto ao futuro os levam a equacionar as suas despesas de maior dimensão.

Este dado aumenta os receios de um acentuar da recessão económica e a pressão sobre o BCE para cortar a taxa de juro na Zona Euro, para tentar estimular a economia da região.



Variação do PIB contra o trimestre anteriorVariação homóloga do PIB3º trimestre4º Trimetsre3º trimestre4º TrimetsreZona Euro-0,2-1,50,6-1,3UE 27-0,3-1,50,7-1,3Belgica0,1-1,31,2-0,5Rep. Checa0,9-0,64,21Alemanha-0,5-2,10,8-1,6Grécia0,50,32,92,6Espanha-0,3-10,9-0,7França0,1-1,20,6-1Itália-0,6-1,8-1,1-2,6Chipre0,60,63,53Letónia *1,1--5,2-10,5Lituânia-0,3-1,32,1-1,1Hungria-0,5-10,5-1Holanda *-0,3-0,91,9 -0,6Austria0-0,21,40,5Portugal-0,1-20,5-2,1Eslováquia *1,92,16,62,7Reino Unido-0,7-1,50,2-1,9




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por Nyk » 5/3/2009 8:12

BCE corta hoje a taxa de juro para o valor mais baixo de sempre
O Banco Central Europeu (BCE) vai colocar hoje a taxa de juro de referência para a Zona Euro no nível mais baixo de sempre. Essa é a previsão da maioria dos economistas, que apontam para um corte de 50 pontos base, para os 1,50%. Mas algumas casas de investimento acreditam que a autoridade monetária pode descer os juros em 100 pontos base.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


O Banco Central Europeu (BCE) vai colocar hoje a taxa de juro de referência para a Zona Euro no nível mais baixo de sempre. Essa é a previsão da maioria dos economistas, que apontam para um corte de 50 pontos base, para os 1,50%. Mas algumas casas de investimento acreditam que a autoridade monetária pode descer os juros em 100 pontos base.

O BCE vai anunciar hoje o quinto corte de juros desde o início da crise. Esta é uma certeza no mercado. A questão será a dimensão do corte. A média das respostas das 53 casas de investimento consultadas pela Bloomberg aponta para um corte de 50 pontos base, para os 1,50%. Este é o nível mais baixo de sempre dos juros praticados pela autoridade monetária para a Zona Euro, que nunca colocou o preço do dinheiro abaixo dos 2%. O presidente do BCE, Jean- Claude Trichet, já tinha dito que, em Março, deveria haver uma nova redução dos juros. Por isso, o mercado está a apenas a aguardar para perceber qual será a dimensão do corte. O Deutsche Bank e o F&C Asset Managenet têm estimativas mais agressivas para a decisão de hoje. As duas casas de investimento acreditam que o BCE vai descer em 100 pontos base o preço do dinheiro já na reunião de hoje, colocando os juros em 1%.

"Acredito que o BCE precisa de fazer uma maior afirmação. Desde a última reunião, o mercado accionista afundou ainda mais, o cenário para as despesas no consumo é fraco", afirmou Michiel de Bruin, chefe da divisão de dívida pública europeia do F&C Asset Management, citado pela Bloomberg. O economista da Deustche Bank, Mark Wall, considera que os membros da autoridade monetária podem apoiar um corte de maior dimensão para "reanimar a economia."

Seja qual for, o corte de hoje não deverá ser o último, esperando-se que Jean-Claude Trichet deixe em aberto uma nova descida. A maioria das casas de investimento consideram que o BCE vai colocar a taxa de juro em 1%, até Maio.

Os últimos dados económicos divulgados e a continuação da queda das bolsas, fizeram com que algumas casas de investimento revissem as suas estimativas para os juros na Zona Euro. O Barclays Capital está entre os que acreditam que o BCE vai reduzir para 0,50% o preço do dinheiro até Maio.

Estas descidas de juros e a expectativa de que sejam realizados novos cortes estão a pressionar as taxas Euribor desde Outubro. Ontem, as diferentes taxas voltaram a cair, uma evolução que deverá persistir nas próximas semanas. Pelo menos, até que haja sinais de que o BCE vai parar com o ciclo de descidas de juros.

As Euribor já incorporam parte da descida que deverá ser anunciada hoje. A taxa a seis meses recuou ontem para os 1,884%, o que representa o valor mais baixo de sempre. E a taxa a três meses desceu para os 1,778%. Com as descidas consecutivas destas taxas, as famílias deverão continuar a receber boas notícias do banco nas próximas semanas: as prestações dos empréstimos vão continuar a diminuir.
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por Nyk » 4/3/2009 20:53

Produção automóvel na Europa deverá cair 25% este ano
A produção automóvel na Europa deverá cair 25% este ano, por causa da recessão económica, estima Carlos Ghosn, presidente da Associação da Indústria Automóvel Europeia.

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Jornal de Negócios com Bloomberg


A produção automóvel na Europa deverá cair 25% este ano, por causa da recessão económica, estima Carlos Ghosn, presidente da Associação da Indústria Automóvel Europeia.

As vendas de carros provavelmente vão diminuir cerca de 20%, este ano na Europa, disse Ghosn, que é também presidente executivo da Renault, citado pela Bloomberg.

As vendas de automóveis na Europa caíram 7,8%, em 2008, registando a maior descida em 15 anos.

“Não chegámos ao fundo do túnel”, disse Ghosn, hoje em Bruxelas, segundo a Bloomberg.
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por Açor3 » 4/3/2009 18:42

quarta-feira, 4 de Março de 2009 | 16:35 Imprimir Enviar por Email

Desemprego na Irlanda dispara para 10,4%


A taxa de desemprego continuou a subir em Fevereiro na Irlanda, atingindo os 10,4%, o nível máximo desde Outubro de 1997, contra 9,6% em Janeiro, segundo dados hoje publicados pelo Departamento Central de Estatísticas irlandês.
O número de desempregados inscritos subiu para 352.800 o mês passado, em dados corrigidos das variações sazonais, mais 26 mil do que no ano anterior e mais 165 mil do que um ano antes. Esta variação anual é a mais significativa registada desde o início do cálculo desta estatística em 1967.

A taxa do desemprego irlandês, que foi durante vários anos a mais baixa da Zona Euro com taxas anuais entre 4,4 e 4,6%, não parou de aumentar desde o começo da crise do crédito.

Em Agosto de 2008 ultrapassou os 6% pela primeira vez desde Dezembro de 1998 e acelerou nitidamente nos últimos meses.

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 4/3/2009 16:17

Estimativas da Comissão Europeia
Desemprego na Europa pode chegar aos 10% em 2010
A Comissão Europeia diz que o desemprego na União Europeia pode chegar aos 10%, em 2010, o nível mais alto desde os anos 90. Por isso, o organismo liderado por Durão Barroso apela aos Estados membros para usarem medidas que protejam o mercado de trabalho.

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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt


A Comissão Europeia diz que o desemprego na União Europeia pode chegar aos 10%, em 2010, o nível mais alto desde os anos 90. Por isso, o organismo liderado por Durão Barroso apela aos Estados membros para usarem medidas que protejam o mercado de trabalho.

A Comissão Europeia, num comunicado publicado no site, pede que os Estados membros reúnam esforços para combater o desemprego “que pode chegar aos 10% em 2010” e a exclusão social.

A taxa de desemprego na Zona Euro subiu para 8,2%, no mês de Janeiro, o valor mais elevado em mais de dois anos.

“Esses esforços também ajudarão a manter a procura e prevenir mais perdas de emprego”, refere o organismo presidido por Durão Barroso.

Para a Comissão, as medidas de apoio ao mercado de trabalho devem ser “um suporte central dos planos nacionais de estímulos”.

Os países devem usar medidas de apoio financeiro para a criação de trabalhos temporários, aumentar o rendimento de apoio aos desempregados, reduzir os custos não salariais dos empregadores e aumentar o investimento em formação, segundo a Comissão Europeia que está a preparar uma cimeira do Emprego que deverá acontecer em Maio em Praga.




JN
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por Açor3 » 4/3/2009 11:39

Actividade nos serviços na Europa cai a ritmo recorde


04/03/2009


A actividade dos serviços na Europa caiu ao ritmo mais elevado de sempre em Fevereiro, o que contribuiu para um acentuar da maior recessão económica das últimas décadas.

O índice que mede a actividade nos serviços, realizado pelo Markit Economics, caiu para os 39,2 pontos em Fevereiro, face aos 42,2 pontos registados no mês anterior, segundo a Bloomberg.

De referir é o facto de uma leitura inferior a 50 pontos mostrar uma contracção da actividade.

As empresas de serviços também estão a reduzir a força de trabalho e a diminuir a sua actividade para tentar reduzir custos, numa altura em que a procura tem vindo a diminuir.

Também a actividade industrial europeia voltou a contrair a um ritmo recorde, no mês passado, uma vez que as exportações caíram e as empresas diminuíram a produção, segundo o relatório divulgado na última segunda-feira.




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