EDP - Tópico Geral
Energia
EDP garante que lucros são “transparentes”
Filipe Alves
14/03/09 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: A empresa liderada por António Mexia assegura que os resultados de 2008 respeitam as regras.
A EDP assegurou ontem, em comunicado, que a sua contabilidade respeita as regras nacionais e internacionais, na sequência da renúncia de um auditor por alegada discordância com a forma como foram contabilizadas as mais-valias obtidas na colocação em bolsa da EDP Renováveis.
DE
EDP garante que lucros são “transparentes”
Filipe Alves
14/03/09 00:05
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Partilhe: A empresa liderada por António Mexia assegura que os resultados de 2008 respeitam as regras.
A EDP assegurou ontem, em comunicado, que a sua contabilidade respeita as regras nacionais e internacionais, na sequência da renúncia de um auditor por alegada discordância com a forma como foram contabilizadas as mais-valias obtidas na colocação em bolsa da EDP Renováveis.
DE
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
EDP garante que não existe ilegalidade nas contas de 2008
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, António de Almeida, garante, em declarações à Lusa, que não existe qualquer ilegalidade na forma como foram contabilizadas as mais-valias da EDP Renováveis nas contas da empresa em 2008.
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Jornal de Negócios com Lusa
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, António de Almeida, garante, em declarações à Lusa, que não existe qualquer ilegalidade na forma como foram contabilizadas as mais-valias da EDP Renováveis nas contas da empresa em 2008.
"Estou perfeitamente tranquilo", refere António de Almeida, quando questionado sobre a manchete de hoje do jornal 'Público' que revela a demissão de um membro da comissão de auditoria da EDP e do Conselho Geral e de Supervisão, Vítor Franco, por discordar dos critérios utilizados nas contas de 2008 e que permitiu à empresa portuguesa obter 1.091,9 milhões de euros de lucro.
António de Almeida diz não compreender a posição de Vítor Franco, tanto mais que "ele próprio, juntamente com os seus dois colegas da comissão da auditoria, assinou as contas de 2008".
Aliás, o presidente do Conselho Geral e de Supervisão acrescenta que a contabilização dos ganhos na operação de colocação em bolsa (IPO) da EDP Renováveis, no valor de 405 milhões de euros, "já entrou nas contas do primeiro semestre". E explica: "Na reunião do Conselho Geral de Julho do ano passado, foi aprovada contabilização da mais-valia do IPO em resultados, e isso foi feito com toda e absoluta transparência".
JN
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, António de Almeida, garante, em declarações à Lusa, que não existe qualquer ilegalidade na forma como foram contabilizadas as mais-valias da EDP Renováveis nas contas da empresa em 2008.
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Jornal de Negócios com Lusa
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, António de Almeida, garante, em declarações à Lusa, que não existe qualquer ilegalidade na forma como foram contabilizadas as mais-valias da EDP Renováveis nas contas da empresa em 2008.
"Estou perfeitamente tranquilo", refere António de Almeida, quando questionado sobre a manchete de hoje do jornal 'Público' que revela a demissão de um membro da comissão de auditoria da EDP e do Conselho Geral e de Supervisão, Vítor Franco, por discordar dos critérios utilizados nas contas de 2008 e que permitiu à empresa portuguesa obter 1.091,9 milhões de euros de lucro.
António de Almeida diz não compreender a posição de Vítor Franco, tanto mais que "ele próprio, juntamente com os seus dois colegas da comissão da auditoria, assinou as contas de 2008".
Aliás, o presidente do Conselho Geral e de Supervisão acrescenta que a contabilização dos ganhos na operação de colocação em bolsa (IPO) da EDP Renováveis, no valor de 405 milhões de euros, "já entrou nas contas do primeiro semestre". E explica: "Na reunião do Conselho Geral de Julho do ano passado, foi aprovada contabilização da mais-valia do IPO em resultados, e isso foi feito com toda e absoluta transparência".
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Auditor da EDP sai contra contabilidade usada nos resultados de 2008
13/03/2009
Um auditor da Energias de Portugal (EDP), Vítor Franco, demitiu-se por discordar de algumas regras aplicadas na contabilidade da eléctrica em 2008. Em causa estarão 405 milhões de euros do total de 1,09 mil milhões de euros dos lucros registados no ano passado. O regulador do mercado está a acompanhar a situação.
A notícia é avançada hoje pelo “Público” que avança que Vítor Franco apresentou a demissão do conselho geral e de supervisão (CGS) da EDP e da comissão de auditoria interna, onde exercia funções desde 2006 como membro independente, na sexta-feira.
O jornal revela que a demissão está relaciona com divergências de fundo quanto o modo como a operadora registou nas contas de 2008 os ganhos de 405 milhões de euros obtidos com a dispersão em bolsa de 25 por cento do capital das EDP Renováveis, em Junho do ano passado.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), segundo o “Público” está a acompanhar o caso.
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Banco BPI
13/03/2009
Um auditor da Energias de Portugal (EDP), Vítor Franco, demitiu-se por discordar de algumas regras aplicadas na contabilidade da eléctrica em 2008. Em causa estarão 405 milhões de euros do total de 1,09 mil milhões de euros dos lucros registados no ano passado. O regulador do mercado está a acompanhar a situação.
A notícia é avançada hoje pelo “Público” que avança que Vítor Franco apresentou a demissão do conselho geral e de supervisão (CGS) da EDP e da comissão de auditoria interna, onde exercia funções desde 2006 como membro independente, na sexta-feira.
O jornal revela que a demissão está relaciona com divergências de fundo quanto o modo como a operadora registou nas contas de 2008 os ganhos de 405 milhões de euros obtidos com a dispersão em bolsa de 25 por cento do capital das EDP Renováveis, em Junho do ano passado.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), segundo o “Público” está a acompanhar o caso.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
AT (Tentativa)
Boas!
Cá vai o meu gráfico
A cotação está suportada pela zona dos 2,3x a cinzento.
A LTD a azul (com alguns toques que não aparecem no gráfico)é principal resistência.
Se a cotação tiver força para passar esta resistência da LTD, a zona dos 2,80 será a próxima paragem, zona esta que tem sido suporte/resistência ao longo dos anos.
Caso o rally dos mercados perdure cotação poderá chegar à zona dos 3,00.
Penso que a médio prazo a tendência seja de lateralização entre 2,3x e 2,8.
Cumprimentos e bons negócios
Cá vai o meu gráfico

A cotação está suportada pela zona dos 2,3x a cinzento.
A LTD a azul (com alguns toques que não aparecem no gráfico)é principal resistência.
Se a cotação tiver força para passar esta resistência da LTD, a zona dos 2,80 será a próxima paragem, zona esta que tem sido suporte/resistência ao longo dos anos.
Caso o rally dos mercados perdure cotação poderá chegar à zona dos 3,00.
Penso que a médio prazo a tendência seja de lateralização entre 2,3x e 2,8.
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Tiro de partida para os shorts...
EDP sai da lista de "convicção de compra" do Goldman Sachs
A Energias de Portugal (EDP) foi excluída da lista de "convicção de compra" do Goldman Sachs, no entanto o banco norte-americano continua a recomendar aos investidores "comprar" títulos da eléctrica nacional, tendo em conta o potencial de subida face ao novo "target" de 4,00 euros.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
A Energias de Portugal (EDP) foi excluída da lista de “convicção de compra” do Goldman Sachs, no entanto o banco norte-americano continua a recomendar aos investidores “comprar” títulos da eléctrica nacional, tendo em conta o potencial de subida face ao novo “target” de 4,00 euros.
O novo preço-alvo representa uma redução de 4,7% face à anterior avaliação de 4,20 euros, o que é explicado pela equipa de analistas liderada por Matija Gergolet com o facto da securitização do défice tarifário, um catalisador para as acções da empresa liderada por António Mexia, ter-se esgotado.
Ainda assim, o “target” confere aos títulos um potencial de subida de 57% nos próximos 12 meses, o que “continua acima da média do sector”, o que leva o Goldman Sachs a manter a recomendação de “comprar” para as acções, embora estas já não figurem na lista de “convicção de compra” do banco norte-americano. A EDP “negoceia em níveis atractivos”, destaca Matija Gergolet.
“Actualizámos as nossas estimativas para a EDP” depois da empresa ter revelado resultados de 2008 que “ficaram em linha com as estimativas”, sublinha o Goldman Sachs, concluindo a nota de “research”, a que o Negócios teve acesso, afirmando que “a EDP continua bem posicionada, com um elevadas oportunidades de crescimento na energia eólica e hídrica”.
JN

EDP sai da lista de "convicção de compra" do Goldman Sachs
A Energias de Portugal (EDP) foi excluída da lista de "convicção de compra" do Goldman Sachs, no entanto o banco norte-americano continua a recomendar aos investidores "comprar" títulos da eléctrica nacional, tendo em conta o potencial de subida face ao novo "target" de 4,00 euros.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
A Energias de Portugal (EDP) foi excluída da lista de “convicção de compra” do Goldman Sachs, no entanto o banco norte-americano continua a recomendar aos investidores “comprar” títulos da eléctrica nacional, tendo em conta o potencial de subida face ao novo “target” de 4,00 euros.
O novo preço-alvo representa uma redução de 4,7% face à anterior avaliação de 4,20 euros, o que é explicado pela equipa de analistas liderada por Matija Gergolet com o facto da securitização do défice tarifário, um catalisador para as acções da empresa liderada por António Mexia, ter-se esgotado.
Ainda assim, o “target” confere aos títulos um potencial de subida de 57% nos próximos 12 meses, o que “continua acima da média do sector”, o que leva o Goldman Sachs a manter a recomendação de “comprar” para as acções, embora estas já não figurem na lista de “convicção de compra” do banco norte-americano. A EDP “negoceia em níveis atractivos”, destaca Matija Gergolet.
“Actualizámos as nossas estimativas para a EDP” depois da empresa ter revelado resultados de 2008 que “ficaram em linha com as estimativas”, sublinha o Goldman Sachs, concluindo a nota de “research”, a que o Negócios teve acesso, afirmando que “a EDP continua bem posicionada, com um elevadas oportunidades de crescimento na energia eólica e hídrica”.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Governo quer EDP a desenvolver projectos em Angola
O Governo quer envolver a EDP no desenvolvimento de projectos energéticos em Angola. Esta intenção foi adiantada ao Negócios pelo ministro da Economia. "Claro que sim", foi a resposta de Manuel Pinho, quando questionado sobre a participação da eléctrica portuguesa nas parcerias que deverão ser realizadas pelos dois países.
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Celso Filipe
cfilipe@negocios.pt
O Governo quer envolver a EDP no desenvolvimento de projectos energéticos em Angola. Esta intenção foi adiantada ao Negócios pelo ministro da Economia. "Claro que sim", foi a resposta de Manuel Pinho, quando questionado sobre a participação da eléctrica portuguesa nas parcerias que deverão ser realizadas pelos dois países.
Manuel Pinho defendeu a necessidade de se estabelecer uma "relação estreita" entre Portugal e Angola "no domínio da energia", a qual deverá passar por parcerias públicas e privadas. O titular da pasta da Economia fez estas afirmações à margem de um seminário sobre as relações económicas entre Portugal e Angola que ontem se realizou no hotel Ritz, em Lisboa.
O Governo quer envolver a EDP no desenvolvimento de projectos energéticos em Angola. Esta intenção foi adiantada ao Negócios pelo ministro da Economia. "Claro que sim", foi a resposta de Manuel Pinho, quando questionado sobre a participação da eléctrica portuguesa nas parcerias que deverão ser realizadas pelos dois países.
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Celso Filipe
cfilipe@negocios.pt
O Governo quer envolver a EDP no desenvolvimento de projectos energéticos em Angola. Esta intenção foi adiantada ao Negócios pelo ministro da Economia. "Claro que sim", foi a resposta de Manuel Pinho, quando questionado sobre a participação da eléctrica portuguesa nas parcerias que deverão ser realizadas pelos dois países.
Manuel Pinho defendeu a necessidade de se estabelecer uma "relação estreita" entre Portugal e Angola "no domínio da energia", a qual deverá passar por parcerias públicas e privadas. O titular da pasta da Economia fez estas afirmações à margem de um seminário sobre as relações económicas entre Portugal e Angola que ontem se realizou no hotel Ritz, em Lisboa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Não conhecia este César Borja, já vi anteriormente em uma analise á jmt e esta é a segunda vez que o vejo e confesso que não tenciono ver mais. Mistura análise fundamental com análise técnica sem acrescentar alguma coisa.
Quando chega á parte em que analisa a cotação actual e o potencial ou as probabilidades de rumo da cotação e as mistura com as taxas de juro desliguei.!
Quando chega á parte em que analisa a cotação actual e o potencial ou as probabilidades de rumo da cotação e as mistura com as taxas de juro desliguei.!
Avaliação da EDP cai 24% desde o início de 2008
Os lucros da Energias de Portugal (EDP) superaram os 1.000 milhões de euros e foram os mais elevados na história da empresa. Os resultados da eléctrica subiram, em 2008, cerca de 28%, ficando acima das previsões do mercado.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
Ibersecurities recomenda "vender" acções da eléctrica portuguesa
Os lucros da Energias de Portugal (EDP) superaram os 1.000 milhões de euros e foram os mais elevados na história da empresa. Os resultados da eléctrica subiram, em 2008, cerca de 28%, ficando acima das previsões do mercado. Os analistas do Espírito Santo Research classificaram-nos de "interessantes" e o Credit Suisse antecipou "uma reacção positiva" por parte das acções da empresa.
O UBS também comentou os resultados da eléctrica, afirmando que estes foram "melhores que os dos pares". Os resultados, a avaliação atractiva e as oportunidades de investimento nas renováveis nos próximos cinco a dez anos foram as três razões apresentadas pelo UBS para "comprar" títulos da EDP. O banco de investimento suíço tem, actualmente, um preço-alvo de 3,6 euros por acção e uma recomendação de "comprar".
Ainda na sequência dos resultados da EDP, a Ibersecurities reduziu a recomendação da eléctrica de "comprar" para "vender". "Acreditamos que a excelente evolução [em bolsa] desde o início do ano e os elevados rácios da empresa não justificam a compra do título no momento actual, apesar dos passos favoráveis para enfrentar as necessidades de liquidez a curto prazo", explicou o analista Jorge Gonzalez.
O banco de investimento atribui um preço-alvo de 2,65 euros à EDP, valor que representa um potencial de valorização de 8,52%. Face ao preço-alvo médio de 3,69 euros, a eléctrica tem um potencial de subida de 51%.
JN
Os lucros da Energias de Portugal (EDP) superaram os 1.000 milhões de euros e foram os mais elevados na história da empresa. Os resultados da eléctrica subiram, em 2008, cerca de 28%, ficando acima das previsões do mercado.
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Jornal de Negócios Online
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Ibersecurities recomenda "vender" acções da eléctrica portuguesa
Os lucros da Energias de Portugal (EDP) superaram os 1.000 milhões de euros e foram os mais elevados na história da empresa. Os resultados da eléctrica subiram, em 2008, cerca de 28%, ficando acima das previsões do mercado. Os analistas do Espírito Santo Research classificaram-nos de "interessantes" e o Credit Suisse antecipou "uma reacção positiva" por parte das acções da empresa.
O UBS também comentou os resultados da eléctrica, afirmando que estes foram "melhores que os dos pares". Os resultados, a avaliação atractiva e as oportunidades de investimento nas renováveis nos próximos cinco a dez anos foram as três razões apresentadas pelo UBS para "comprar" títulos da EDP. O banco de investimento suíço tem, actualmente, um preço-alvo de 3,6 euros por acção e uma recomendação de "comprar".
Ainda na sequência dos resultados da EDP, a Ibersecurities reduziu a recomendação da eléctrica de "comprar" para "vender". "Acreditamos que a excelente evolução [em bolsa] desde o início do ano e os elevados rácios da empresa não justificam a compra do título no momento actual, apesar dos passos favoráveis para enfrentar as necessidades de liquidez a curto prazo", explicou o analista Jorge Gonzalez.
O banco de investimento atribui um preço-alvo de 2,65 euros à EDP, valor que representa um potencial de valorização de 8,52%. Face ao preço-alvo médio de 3,69 euros, a eléctrica tem um potencial de subida de 51%.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
A análise desta semana tem como protagonista a EDP. Curiosamente, a EDP também foi uma das protagonistas da "semana económica", após ter anunciado resultados acima do esperado e um dividendo de 14 cêntimos.
Quem costuma ler o que eu escrevo, sabe que sou um acérrimo defensor da política de não distribuição de dividendos, porque considero que o benefício potencial que daí advém é mínimo. Quando uma empresa distribui dividendos aos accionistas, o seu valor corrige na sessão seguinte de forma automática. Imaginemos que a distribuição de dividendos é feita hoje, com a cotação a 2,44€. Na segunda-feira, a cotação abriria a 2,30€, corrigindo automaticamente os 14 cêntimos que foram distribuídos aos accionistas! E o que acontece a esses 14 cêntimos? São distribuídos depois de sujeitos a uma taxação de 20%. Como sabemos, as mais-valias em bolsa são taxadas a 10%. Nos dividendos, sofremos o dobro da taxação! Então, o que ganha o accionista com a distribuição de dividendos? Na minha modesta opinião, nada... O grande beneficiado com essa política é mesmo o Estado.
Se o capital produzido pela empresa não tem onde ser reinvestido de forma a criar mais-valias para os accionistas (eu tenho sérias dúvidas, neste caso concreto), então que se proceda à recompra de acções próprias com esses excedentes, beneficiando assim muito mais os accionistas.
Perdoem-me esta pequena palestra sobre dividendos, é que eu continuo sem entender muito bem o porquê das entradas especulativas para a caça ao dividendo...
Sigamos então para a análise técnica!
Mais uma vez optei por fazer a análise desta semana no gráfico semanal. Tem sido uma prática regular nas últimas análises, já que o período de lateralização traz poucas novidades e tende a fazer-nos esquecer que estamos em pleno bear market.
Como é visível na imagem, também na EDP se tem vindo a formar um triângulo simétrico nos últimos meses. A falta de força ascendente durante a sua constituição foi notória pelas poucas abordagens à linha limite superior. Também os volumes foram concisos durante a consolidação, sempre decrescentes.
Estes factos permitiam antever uma quebra em baixa. Infelizmente não quebrou antes dos 3/4, o que lhe retira alguma fiabilidade. No entanto, a literatura é clara neste aspecto. Se um triângulo simétrico não quebrar antes do último 1/4 mantém a validade, apenas a projecção não é tão rigorosa já que o movimento perde fulgor.
Após a quebra, produziu 4 velas negras, com volumes crescentes. As últimas três produziram longas sombras inferiores, o que nos mostra a força compradora abaixo destes valores. Mesmo assim as cotações continuam a cair, e estas velas têm-se regido por lower-lows e lower highs. Até que esse padrão bearish seja contrariado, não podemos sequer pensar num ressalto.
Esse ressalto pode aparecerem em breve (a notícia da distribuição de dividendos pode ajudar a um ressalto, à semelhança do que aconteceu com a REN), mas não deverá ser esquecido que estamos em pleno bear market e todas as subidas são oportunidades para shortar. Uma subida até ao vértice deste triângulo constituiria uma óptima oportunidade de entrada curta, já que fica imediatamente antes do último máximo relativo. Este factor, aliado à resistência que o vértice dos triângulos simétricos proporciona, prometeria uma entrada com muito potencial. Quanto a entradas longas, ainda me parece muito cedo para falar sobre isso. Nada do que vejo actualmente me leva a pensar que estejamos perto de um ponto de viragem. Aguardemos, chegará o dia, mais cedo ou mais tarde.
Quem costuma ler o que eu escrevo, sabe que sou um acérrimo defensor da política de não distribuição de dividendos, porque considero que o benefício potencial que daí advém é mínimo. Quando uma empresa distribui dividendos aos accionistas, o seu valor corrige na sessão seguinte de forma automática. Imaginemos que a distribuição de dividendos é feita hoje, com a cotação a 2,44€. Na segunda-feira, a cotação abriria a 2,30€, corrigindo automaticamente os 14 cêntimos que foram distribuídos aos accionistas! E o que acontece a esses 14 cêntimos? São distribuídos depois de sujeitos a uma taxação de 20%. Como sabemos, as mais-valias em bolsa são taxadas a 10%. Nos dividendos, sofremos o dobro da taxação! Então, o que ganha o accionista com a distribuição de dividendos? Na minha modesta opinião, nada... O grande beneficiado com essa política é mesmo o Estado.
Se o capital produzido pela empresa não tem onde ser reinvestido de forma a criar mais-valias para os accionistas (eu tenho sérias dúvidas, neste caso concreto), então que se proceda à recompra de acções próprias com esses excedentes, beneficiando assim muito mais os accionistas.
Perdoem-me esta pequena palestra sobre dividendos, é que eu continuo sem entender muito bem o porquê das entradas especulativas para a caça ao dividendo...
Sigamos então para a análise técnica!
Mais uma vez optei por fazer a análise desta semana no gráfico semanal. Tem sido uma prática regular nas últimas análises, já que o período de lateralização traz poucas novidades e tende a fazer-nos esquecer que estamos em pleno bear market.
Como é visível na imagem, também na EDP se tem vindo a formar um triângulo simétrico nos últimos meses. A falta de força ascendente durante a sua constituição foi notória pelas poucas abordagens à linha limite superior. Também os volumes foram concisos durante a consolidação, sempre decrescentes.
Estes factos permitiam antever uma quebra em baixa. Infelizmente não quebrou antes dos 3/4, o que lhe retira alguma fiabilidade. No entanto, a literatura é clara neste aspecto. Se um triângulo simétrico não quebrar antes do último 1/4 mantém a validade, apenas a projecção não é tão rigorosa já que o movimento perde fulgor.
Após a quebra, produziu 4 velas negras, com volumes crescentes. As últimas três produziram longas sombras inferiores, o que nos mostra a força compradora abaixo destes valores. Mesmo assim as cotações continuam a cair, e estas velas têm-se regido por lower-lows e lower highs. Até que esse padrão bearish seja contrariado, não podemos sequer pensar num ressalto.
Esse ressalto pode aparecerem em breve (a notícia da distribuição de dividendos pode ajudar a um ressalto, à semelhança do que aconteceu com a REN), mas não deverá ser esquecido que estamos em pleno bear market e todas as subidas são oportunidades para shortar. Uma subida até ao vértice deste triângulo constituiria uma óptima oportunidade de entrada curta, já que fica imediatamente antes do último máximo relativo. Este factor, aliado à resistência que o vértice dos triângulos simétricos proporciona, prometeria uma entrada com muito potencial. Quanto a entradas longas, ainda me parece muito cedo para falar sobre isso. Nada do que vejo actualmente me leva a pensar que estejamos perto de um ponto de viragem. Aguardemos, chegará o dia, mais cedo ou mais tarde.
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Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
Ibersecurities corta recomendação da EDP para "vender"
A Ibersecurities desceu a recomendação para as acções da Energias de Portugal (EDP) de "comprar" para "vender", na sequência da divulgação dos resultados anuais da eléctrica. O banco de investimento espanhol estabeleceu um preço-alvo de referência de 2,65 euros por acção.
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Raquel Godinho
rgodinho@negocios.pt
A Ibersecurities desceu a recomendação para as acções da Energias de Portugal (EDP) de “comprar” para “vender”, na sequência da divulgação dos resultados anuais da eléctrica. O banco de investimento espanhol estabeleceu um preço-alvo de referência de 2,65 euros por acção.
Ontem, já após o fecho do mercado, a eléctrica liderada por António Mexia anunciou que obteve um lucro de 1,09 mil milhões de euros, em 2008, um valor que superou as previsões do mercado e que representa o valor mais elevado de sempre de resultados líquidos obtidos pela EDP.
Numa nota de investimento de hoje, o analista Jorge Gonzalez avança que a EDP apresentou resultados acima das suas estimativas, “fundamentalmente pela forte evolução de distribuição da Península Ibérica impulsionada pelo reconhecimento do défice tarifário adicional em Portugal correspondente a 2007”.
O banco de investimento adianta que as restantes divisões da empresa evoluíram em linha com o esperado.
“Acreditamos que a excelente evolução [em bolsa] desde o início do ano e os elevados rácios da empresa não justificam a compra do título no momento actual apesar dos passos favoráveis para enfrentar as necessidades de liquidez a curto prazo”, refere Jorge Gonzalez. “Situamos a nossa avaliação num preço-alvo de referência de 2,65 euros por acção até à inclusão dos resultados na nossa avaliação e alteramos a nossa recomendação de ‘comprar’ para ‘vender’”, acrescenta.
“Como comento no relatório, a EDP está a dar passos positivos na cobertura das suas necessidades de financiamento a curto prazo”, adiantou o mesmo analista em declarações escritas ao Negócios.
“Contudo, vemos que a companhia evoluiu muito bem desde o início do ano face a quedas muito fortes no sector (especialmente na grandes ‘utilities’ do EuroStoxx50) devido às más perspectivas na procura energética e evolução de preços eléctricos. Apesar de a nossa avaliação de referência apresentar um potencial positivo, acreditamos que poderá ter um desempenho pior que o sector no curto prazo devido a essa melhor evolução já comentada e aos rácios mais altos (justificados parcialmente pela sua forte exposição às renováveis)”, conclui Jorge Gonzalez.
As acções da empresa avançavam 4,04% para os 2,445 euros.
JN
A Ibersecurities desceu a recomendação para as acções da Energias de Portugal (EDP) de "comprar" para "vender", na sequência da divulgação dos resultados anuais da eléctrica. O banco de investimento espanhol estabeleceu um preço-alvo de referência de 2,65 euros por acção.
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Raquel Godinho
rgodinho@negocios.pt
A Ibersecurities desceu a recomendação para as acções da Energias de Portugal (EDP) de “comprar” para “vender”, na sequência da divulgação dos resultados anuais da eléctrica. O banco de investimento espanhol estabeleceu um preço-alvo de referência de 2,65 euros por acção.
Ontem, já após o fecho do mercado, a eléctrica liderada por António Mexia anunciou que obteve um lucro de 1,09 mil milhões de euros, em 2008, um valor que superou as previsões do mercado e que representa o valor mais elevado de sempre de resultados líquidos obtidos pela EDP.
Numa nota de investimento de hoje, o analista Jorge Gonzalez avança que a EDP apresentou resultados acima das suas estimativas, “fundamentalmente pela forte evolução de distribuição da Península Ibérica impulsionada pelo reconhecimento do défice tarifário adicional em Portugal correspondente a 2007”.
O banco de investimento adianta que as restantes divisões da empresa evoluíram em linha com o esperado.
“Acreditamos que a excelente evolução [em bolsa] desde o início do ano e os elevados rácios da empresa não justificam a compra do título no momento actual apesar dos passos favoráveis para enfrentar as necessidades de liquidez a curto prazo”, refere Jorge Gonzalez. “Situamos a nossa avaliação num preço-alvo de referência de 2,65 euros por acção até à inclusão dos resultados na nossa avaliação e alteramos a nossa recomendação de ‘comprar’ para ‘vender’”, acrescenta.
“Como comento no relatório, a EDP está a dar passos positivos na cobertura das suas necessidades de financiamento a curto prazo”, adiantou o mesmo analista em declarações escritas ao Negócios.
“Contudo, vemos que a companhia evoluiu muito bem desde o início do ano face a quedas muito fortes no sector (especialmente na grandes ‘utilities’ do EuroStoxx50) devido às más perspectivas na procura energética e evolução de preços eléctricos. Apesar de a nossa avaliação de referência apresentar um potencial positivo, acreditamos que poderá ter um desempenho pior que o sector no curto prazo devido a essa melhor evolução já comentada e aos rácios mais altos (justificados parcialmente pela sua forte exposição às renováveis)”, conclui Jorge Gonzalez.
As acções da empresa avançavam 4,04% para os 2,445 euros.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
HOT-EDP sobe 4,4 pct com bons resultados, reforço liquidez
06/03/2009
LISBOA, 6 Mar (Reuters) - As acções da EDP-Energias de Portugal subiram 4,4 pct para 2,45 euros, a reflectir os resultados acima das previsões e as operações de aumento de liquidez da empresa, segundo analistas.
Negociaram-se 5,6 milhões de acções da EDP a ganharem 4,09 pct para 2,44 euros, contra um ganho de 0,29 pct do sector a nível europeu .
O lucro da EDP em 2008 subiu 20 pct para 1.091,9 milhões de euros (ME), acima da estimativa de 1.054 ME prevista por uma poll de nove analistas consultados pela Reuters.
O EBITDA cresceu 20 pct para 3.154,9 ME acima dos 3.056,2 ME previstos.
A empresa anunciou também a titularização do défice tarifário, no valor de 1,2 mil ME, e a contratação de uma linha de crédito de 1,6 mil ME, que deixa a EDP com 5.000 ME disponíveis em 'cash' e linhas de crédito.
"Os resultados saíram em linha com as nossas expectativas e acima do consenso de mercado. Embora já fosse muito esperado, a securitização é um forte catalisador para as acções da EDP, já que afasta preocupações sobre a posição financeira da empresa", afirmam os analistas do Credit Suisse.
"A nossa visão positiva sobre a EDP assenta em: resiliência dos resultados superior à dos pares graças à natureza regulada do negócio; avaliação atractiva; oportunidades de investimento nas renováveis nos próximos cinco a 10 anos", refere o UBS.
(Por Ruben Bicho; Editado por Sérgio Gonçalves)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509206, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging : ruben.bicho.reuters.com@reuters.net))
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Banco BPI
06/03/2009
LISBOA, 6 Mar (Reuters) - As acções da EDP-Energias de Portugal subiram 4,4 pct para 2,45 euros, a reflectir os resultados acima das previsões e as operações de aumento de liquidez da empresa, segundo analistas.
Negociaram-se 5,6 milhões de acções da EDP a ganharem 4,09 pct para 2,44 euros, contra um ganho de 0,29 pct do sector a nível europeu .
O lucro da EDP em 2008 subiu 20 pct para 1.091,9 milhões de euros (ME), acima da estimativa de 1.054 ME prevista por uma poll de nove analistas consultados pela Reuters.
O EBITDA cresceu 20 pct para 3.154,9 ME acima dos 3.056,2 ME previstos.
A empresa anunciou também a titularização do défice tarifário, no valor de 1,2 mil ME, e a contratação de uma linha de crédito de 1,6 mil ME, que deixa a EDP com 5.000 ME disponíveis em 'cash' e linhas de crédito.
"Os resultados saíram em linha com as nossas expectativas e acima do consenso de mercado. Embora já fosse muito esperado, a securitização é um forte catalisador para as acções da EDP, já que afasta preocupações sobre a posição financeira da empresa", afirmam os analistas do Credit Suisse.
"A nossa visão positiva sobre a EDP assenta em: resiliência dos resultados superior à dos pares graças à natureza regulada do negócio; avaliação atractiva; oportunidades de investimento nas renováveis nos próximos cinco a 10 anos", refere o UBS.
(Por Ruben Bicho; Editado por Sérgio Gonçalves)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509206, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging : ruben.bicho.reuters.com@reuters.net))
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Credit Suisse espera "reacção positiva das acções" aos resultados da EDP
06/03/2009
O Credit Suisse afirma que os resultados da EDP, que aumentaram 20% em 2008, ficaram em linha com as previsões, e destaca a operação de securitização anunciada, no valor de 1,28 mil milhões esperando uma “reacção positiva das acções”. Os títulos da eléctrica seguem a valorizar mais de 4%.
As acções da empresa liderada por António Mexia seguem em alta de 4,13%, a cotar nos 2,45 euros. Chegaram a apreciar um máximo de 4,43% durante a negociação de hoje. E apresenta potencial para ganhos ainda mais acentuados, considerando a avaliação do banco suíço.
O “target” a 12 meses do do Credit Suisse manteve-se nos 3,55 euros, 45% acima dos preços de mercado. Avaliando a EDP Renováveis a valores de mercado, o preço-alvo cairia para 3,40 euros. Apesar da margem de progressão, a recomendação do analista Raimundo Fernández-Cuesta para as acções da EDP permanece em “neutral”.
A generalidade dos analistas que já se pronunciou sobre os resultados da EDP considera os números interessantes. O Espírito Santo Research, o BPI e o UBS, tal como Credit Suisse mantiveram inalteradas as suas avaliações para a eléctrica. Segundo a Bloomberg, o Natixis cortou o “target” para 2,60 euros e o Ibersecurities colocou a recomendação em “vender”.
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Banco BPI
06/03/2009
O Credit Suisse afirma que os resultados da EDP, que aumentaram 20% em 2008, ficaram em linha com as previsões, e destaca a operação de securitização anunciada, no valor de 1,28 mil milhões esperando uma “reacção positiva das acções”. Os títulos da eléctrica seguem a valorizar mais de 4%.
As acções da empresa liderada por António Mexia seguem em alta de 4,13%, a cotar nos 2,45 euros. Chegaram a apreciar um máximo de 4,43% durante a negociação de hoje. E apresenta potencial para ganhos ainda mais acentuados, considerando a avaliação do banco suíço.
O “target” a 12 meses do do Credit Suisse manteve-se nos 3,55 euros, 45% acima dos preços de mercado. Avaliando a EDP Renováveis a valores de mercado, o preço-alvo cairia para 3,40 euros. Apesar da margem de progressão, a recomendação do analista Raimundo Fernández-Cuesta para as acções da EDP permanece em “neutral”.
A generalidade dos analistas que já se pronunciou sobre os resultados da EDP considera os números interessantes. O Espírito Santo Research, o BPI e o UBS, tal como Credit Suisse mantiveram inalteradas as suas avaliações para a eléctrica. Segundo a Bloomberg, o Natixis cortou o “target” para 2,60 euros e o Ibersecurities colocou a recomendação em “vender”.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
COMENTÁRIOS ANALISTAS-Lucro EDP 2008 sobe 20 pct para 1.091,9 ME
06/03/2009
LISBOA, 6 Mar (Reuters) - Esta é uma série de comentários aos resultados de 2008 da EDP-Energias de Portugal , em que o lucro da empresa subiu 20 pct para 1.091,9 milhões de euros (ME), o melhor resultado de sempre da eléctrica.
O EBITDA--Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization subiu 20 pct para 3.154,9 ME.
A empresa anunciou também a securitização do défice tarifário, no valor de 1,2 mil milhões de euros, e a contratação de uma linha de crédito 'revolving' de 1,6 mil ME.
SEGUEM COMENTÁRIOS ANALISTAS:
CREDIT SUISSE
Preço-alvo: 3,55 euros
Recomendação: Neutral
"Os resultados saíram em linha com as nossas expectativas e acima do consenso de mercado".
"Embora já fosse muito esperado, a securitização é um forte catalisador para as acções da EDP, já que afasta preocupações sobre a posição financeira da empresa".
"Pensamos que a EDP irá reagir positivamente a estas notícias"
NATIXIS
Preço-alvo: 2,6 euros
Recomendação: 'Alléger'
"Reduzimos o nosso preço-alvo para 2,6 euros de 2,8 euros. Apesar de considerarmos que a securitização do défice tarifário é indiscutivelmente uma boa notícia, a evolução da conjuntura em Portugal e em Espanha não nos leva a tornar-nos positivos. Mantemos a recomendação reduzir (Alléger)".
JP MORGAN
Preço-alvo: n.d.
Recomendação: Overweight
"Com esta entrada de 1,2 mil ME, mais a emissão obrigacionista de 1,0 mil ME e o empréstimo acordado com o BEI, a EDP cobre totalmente as maturidades de 2,4 mil ME para 2009"
"Estimamos que a EDP terá mais 0,4 mil ME de linhas de crédito e 0,8 mil ME de cash, mais do que suficiente para cobrir as necessidades de 0,8 mil ME para 2010. Concluíndo, as preocupações de liquidez da EDP estão ultrapassadas, na nossa opinião"
"O CEO anunciou ontem um dividendo de 0,14 euros por acção relativo a 2008. Com um dividend yield de 6 pct e um outlook de um aumento de 10,7 pct de aumento dos dividendos no próximo ano, acreditamos que a acção está significativamente subavaliada e reiteramos fortemente a posição Overweight"
UBS
Preço-alvo: 3,6 euros
Recomendação: Buy
"A nossa visão positiva sobre a EDP assenta em: resiliência dos resultados superior à dos pares graças à natureza regulada do negócio; avaliação atractiva; oportunidades de investimento nas renováveis nos próximos cinco a 10 anos"
"Pensamos que qualquer indicação do management sobre uma redução ou flexibilização do capex irá impulsionar as acções e suportar uma 'outperformance' contínua"
MERRILL LYNCH
Preço-alvo: 3,3 euros
Recomendação: Buy
"Reiteramos a capacidade defensiva da EDP. Pensamos que a acção é um porto de abrigo no actual ambiente, uma vez que dois terços da capacidade de geração em Portugal são vendidos sob PPA's. Adicionalmente, a EDP tem uma exposição notável a actividades reguladas, proporcionando um forte suporte à geração de cash-flow no actual ambiente"
BPI
Preço-alvo:
Recomendação:
"Neutral. A EDP já tinha divulgado os dados operacionais, limitando em parte o impacto no mercado."
"Embora uma solução deste género (securitização défice) já fosse esperada antes do final de Março, a operação representa um marco importante para a empresa, já que reduz a dívida líquida nos 1,2 mil ME representados pelo défice"
(Por Ruben Bicho)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509206, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging : ruben.bicho.reuters.com@reuters.net))
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Banco BPI
06/03/2009
LISBOA, 6 Mar (Reuters) - Esta é uma série de comentários aos resultados de 2008 da EDP-Energias de Portugal , em que o lucro da empresa subiu 20 pct para 1.091,9 milhões de euros (ME), o melhor resultado de sempre da eléctrica.
O EBITDA--Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization subiu 20 pct para 3.154,9 ME.
A empresa anunciou também a securitização do défice tarifário, no valor de 1,2 mil milhões de euros, e a contratação de uma linha de crédito 'revolving' de 1,6 mil ME.
SEGUEM COMENTÁRIOS ANALISTAS:
CREDIT SUISSE
Preço-alvo: 3,55 euros
Recomendação: Neutral
"Os resultados saíram em linha com as nossas expectativas e acima do consenso de mercado".
"Embora já fosse muito esperado, a securitização é um forte catalisador para as acções da EDP, já que afasta preocupações sobre a posição financeira da empresa".
"Pensamos que a EDP irá reagir positivamente a estas notícias"
NATIXIS
Preço-alvo: 2,6 euros
Recomendação: 'Alléger'
"Reduzimos o nosso preço-alvo para 2,6 euros de 2,8 euros. Apesar de considerarmos que a securitização do défice tarifário é indiscutivelmente uma boa notícia, a evolução da conjuntura em Portugal e em Espanha não nos leva a tornar-nos positivos. Mantemos a recomendação reduzir (Alléger)".
JP MORGAN
Preço-alvo: n.d.
Recomendação: Overweight
"Com esta entrada de 1,2 mil ME, mais a emissão obrigacionista de 1,0 mil ME e o empréstimo acordado com o BEI, a EDP cobre totalmente as maturidades de 2,4 mil ME para 2009"
"Estimamos que a EDP terá mais 0,4 mil ME de linhas de crédito e 0,8 mil ME de cash, mais do que suficiente para cobrir as necessidades de 0,8 mil ME para 2010. Concluíndo, as preocupações de liquidez da EDP estão ultrapassadas, na nossa opinião"
"O CEO anunciou ontem um dividendo de 0,14 euros por acção relativo a 2008. Com um dividend yield de 6 pct e um outlook de um aumento de 10,7 pct de aumento dos dividendos no próximo ano, acreditamos que a acção está significativamente subavaliada e reiteramos fortemente a posição Overweight"
UBS
Preço-alvo: 3,6 euros
Recomendação: Buy
"A nossa visão positiva sobre a EDP assenta em: resiliência dos resultados superior à dos pares graças à natureza regulada do negócio; avaliação atractiva; oportunidades de investimento nas renováveis nos próximos cinco a 10 anos"
"Pensamos que qualquer indicação do management sobre uma redução ou flexibilização do capex irá impulsionar as acções e suportar uma 'outperformance' contínua"
MERRILL LYNCH
Preço-alvo: 3,3 euros
Recomendação: Buy
"Reiteramos a capacidade defensiva da EDP. Pensamos que a acção é um porto de abrigo no actual ambiente, uma vez que dois terços da capacidade de geração em Portugal são vendidos sob PPA's. Adicionalmente, a EDP tem uma exposição notável a actividades reguladas, proporcionando um forte suporte à geração de cash-flow no actual ambiente"
BPI
Preço-alvo:
Recomendação:
"Neutral. A EDP já tinha divulgado os dados operacionais, limitando em parte o impacto no mercado."
"Embora uma solução deste género (securitização défice) já fosse esperada antes do final de Março, a operação representa um marco importante para a empresa, já que reduz a dívida líquida nos 1,2 mil ME representados pelo défice"
(Por Ruben Bicho)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509206, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging : ruben.bicho.reuters.com@reuters.net))
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Este poderá ser um bom ressalto para sair,já que estamos perante reacção psicológica aos resultados de pessoas com a mão quente.
O mercado antecipa sempre os resultados das empresas ( tanto inside por aí!!!) e só estão à espera um pouco para começarem a descarregar.
Espero estar enganado.
abraço
O mercado antecipa sempre os resultados das empresas ( tanto inside por aí!!!) e só estão à espera um pouco para começarem a descarregar.
Espero estar enganado.
abraço
- Mensagens: 2819
- Registado: 23/1/2006 23:54
- Localização: Vila do Conde
Pimentas Escreveu:Tenho lido um poco por todo o lado neste fórum que manter ou mesmo reforçar uma posiçao perdedora costuma ser um dos 7 pecados mortais do investidor bolsista.
Penso que depende da perspectiva. Se estiveres a investir pela AT, com expectativas a curto/médio prazo, então deverás vender se atingir o teu stop-loss. Parece-me que o Cloreto se baseia mais em AF, e tem perspectivas de longo prazo. Portanto um pode ver razões para sair, e outro para manter.
Acho que o importante é terem uma idéia do que pretendem com o trade e manterem-se fiéis a este.
- Mensagens: 122
- Registado: 16/5/2008 12:01
- Localização: Moscovo/Alentejo
Caro Cloreto
Tenho lido um poco por todo o lado neste fórum que manter ou mesmo reforçar uma posiçao perdedora costuma ser um dos 7 pecados mortais do investidor bolsista. Vamos ver se a EDP recupera hoje... Senao vou ter mesmo de fechar o trade. Os mercados mundiais estao em queda livre e o risto de estar longo é altíssimo.
Cumprimentos
Tenho lido um poco por todo o lado neste fórum que manter ou mesmo reforçar uma posiçao perdedora costuma ser um dos 7 pecados mortais do investidor bolsista. Vamos ver se a EDP recupera hoje... Senao vou ter mesmo de fechar o trade. Os mercados mundiais estao em queda livre e o risto de estar longo é altíssimo.
Cumprimentos
Pimentas Escreveu:Boas
Comprei EDP na sexta-feira passada a 2,47. Os fundamentos foram:
--> Preço abaixo do normal nos últimos meses
--> Expectativa de excelentes resultados (comprovada hoje)
--> Expectativa do tal Bear Market Rally (que é dele??)
O que consegui foi perder 5,5% em apenas uma semana... Mesmo tendo em conta a péssima semana para os mercados bolsistas em geral nao consigo entender como a EDP teve um comportamento tao mau, sobretudo ontem quando foi uma das que mais perdeu.
Agora tenho o dilema. Assumo as perdas e saio? Adopto uma visao de longo prazo (suportada pelos dividendos) e aguento o título?
Faça o que fizer há uma conclusao que penso que vou tirar deste trade. Por muito sólidas que sejam as razoes para entrar num título, seja ele qual for, a influencia dos mercados é muito mais preponderante e, neste caso, extremamente penalizadora.
Todos os conselhos sao bem vindos.
Cumprimentos
Estou na mesma situação! Mas entrei nisto sabendo que corria o risco de descer antes de subir. A vantagem desta empresa é que não abre falência de certeza e remunera os acionistas. Entrei pois como se fosse um depósito a prazo. Com os dividendos vou tirar uma percentagem de aproximadamente 5,2% o que nunca conseguiria em depósitos a prazo. Partindo do princípio que investiste dinheiro que não precisas de um momento para o outro isto é bem melhor do que um DP pois com certeza que a cotação irá subir. Eu vou manter a minha posição e estou a considerar reforça-la ainda mais!
- Mensagens: 37
- Registado: 11/2/2009 18:55
- Localização: 14
Eu transacionei CFD's da EDP há coisa de 2 semanas atrás. Foram 2700 euros de margem, o equivalente a uma grande quantidade de acções. É lindo ver-se as posições a fecharem automáticamente e o dinheiro a desaparecer.
Tinha comprado no mesmo dia que tinha saido a noticia que EDP estava com previsão de uma boa apresentação de resultados.
Na minha opinião, EDP amanhã vai subir devido a todos aqueles que compram com base nos media. Mas não se fiem, porque pode acontecer-vos como a mim. Não esquecer... Bear Market, e ainda não chegamos ao fim da crise.
Cumprimentos a todos e bons negócios.
Tinha comprado no mesmo dia que tinha saido a noticia que EDP estava com previsão de uma boa apresentação de resultados.
Na minha opinião, EDP amanhã vai subir devido a todos aqueles que compram com base nos media. Mas não se fiem, porque pode acontecer-vos como a mim. Não esquecer... Bear Market, e ainda não chegamos ao fim da crise.
Cumprimentos a todos e bons negócios.
Objectivo: 60K euros, até Setembro. Ideias?
O caso da EDP espelha bem as dificuldades que tem quem investe com base em notícias/fundamentais, a empresa já caiu cerca de 50% desde os seus máximos e bate o record de resultados líquidos anuais de uma empresa cotada na bolsa portuguesa?!!!!
abraços
artista
abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Pode ser que ajude.
A EDP e o PSI 20 têm sido cópias bastante fieis.
Portanto, se surgir o tal ressalto no SPX e o nosso PSI acompanhar,parece-me não haver grandes motivos de preocupação. Mas há sempre um se...
Ficam os gráficos comparativos.
Boa sorte.
Um abraço.
A EDP e o PSI 20 têm sido cópias bastante fieis.
Portanto, se surgir o tal ressalto no SPX e o nosso PSI acompanhar,parece-me não haver grandes motivos de preocupação. Mas há sempre um se...
Ficam os gráficos comparativos.
Boa sorte.
Um abraço.
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Nunca te é dado um desejo sem também te ser dado o poder de o realizares.Contudo,poderás ter de lutar por isso. Richard Bach "in" Ilusões.
Pimentas Escreveu:Boas
Comprei EDP na sexta-feira passada a 2,47. Os fundamentos foram:
--> Preço abaixo do normal nos últimos meses
--> Expectativa de excelentes resultados (comprovada hoje)
--> Expectativa do tal Bear Market Rally (que é dele??)
O que consegui foi perder 5,5% em apenas uma semana... Mesmo tendo em conta a péssima semana para os mercados bolsistas em geral nao consigo entender como a EDP teve um comportamento tao mau, sobretudo ontem quando foi uma das que mais perdeu.
Agora tenho o dilema. Assumo as perdas e saio? Adopto uma visao de longo prazo (suportada pelos dividendos) e aguento o título?
Faça o que fizer há uma conclusao que penso que vou tirar deste trade. Por muito sólidas que sejam as razoes para entrar num título, seja ele qual for, a influencia dos mercados é muito mais preponderante e, neste caso, extremamente penalizadora.
Todos os conselhos sao bem vindos.
Cumprimentos
Boas!
Estou exactamente na mesma situação que tu, comprei com os mesmos fundamentos, não só na EDP, como na Brisa e JM, todas apresentam os resultados esta semana e todas estiveram com cotações baixas (relativas) a semana passada.
Vou aguardar pelo comportamento dos mercados asiaticos, ver a evolução dos futuros nos EUA e depois tomo uma decisão.
Com as cotações de hoje voltei à estaca zero, todos os lucros que ja tinha obtido este ano (chegaram a ser quase 9%), foram-se a partir de agora já vai ao dinheiro ganho com o meu trabalho por isso não arrisco tanto.
Manter o capital é vital e se conseguir manter os 100%, melhor ainda..


Um abraço,
Alexandre Santos
EDP prevê este ano um custo da dívida inferior
A EDP Energias de Portugal aumentou as suas disponibilidades financeiras, para cerca de 5 mil milhões de euros, mas a sua administração prevê que o custo da dívida será este ano inferior ao do ano passado, pois, segundo indicou o administrador Nuno Alves, 70% da dívida do grupo está indexada à Euribor, agora mais baixa que em 2008.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A EDP – Energias de Portugal aumentou as suas disponibilidades financeiras, para cerca de 5 mil milhões de euros, mas a sua administração prevê que o custo da dívida será este ano inferior ao do ano passado, pois, segundo indicou o administrador Nuno Alves, 70% da dívida do grupo está indexada à Euribor, agora mais baixa que em 2008.
“A EDP terá uma dívida superior em 2009, mas terá um custo da dívida médio inferior ao que teve em 2008, sendo a nossa expectativa que os custos [com juros] sejam inferiores”, afirmou Nuno Alves, na apresentação de resultados. Dado que 70% da dívida usa a Euribor como referência, as perspectivas do grupo são positivas. “Por essa via vamos beneficiar de uma redução do custo médio da dívida”, acrescentou o administrador financeiro da EDP.
Em 2008 os juros financeiros líquidos a pagar pela EDP ascenderam a 722 milhões de euros, mais 34% do que em 2007. Este aumento está ligado à subida de 19% da dívida líquida, que passou de 11,7 para 13,9 mil milhões de euros. Segundo a EDP, mesmo assim, o custo médio da dívida teve uma ligeira redução, passando de 5,7% em 2007 para 5,6% em 2008.
Nuno Alves também comentou a contratação de uma linha de crédito de 1,6 mil milhões de euros, que servirá para substituir uma outra de 1,3 mil milhões. O crédito foi contratado junto de 19 bancos, dos quais 13 forneceram à EDP 100 milhões de euros cada, tendo os outros seis bancos avançado com parcelas de 50 milhões cada um. A transacção foi feita com um ‘spread’ de 1,5%.
O mesmo responsável sublinhou que a finalidade principal desta operação é proteger a EDP no mercado financeiro e não o uso do dinheiro contratado. “A EDP utiliza esta emissão não para ser sacada mas para servir de ‘backup’ às emissões de papel comercial e para as agências de ‘rating’”, disse Nuno Alves.
Com as operações hoje anunciadas, a EDP aumentou para quase 5 mil milhões de euros as suas disponibilidades financeiras, entre dinheiro em caixa e linhas de crédito. Aqui incluem-se 2,3 mil milhões de liquidez disponível em Dezembro, mil milhões da emissão de obrigações feita em Fevereiro, 1,2 mil milhões da transmissão dos direitos do défice tarifário a um consórcio bancário (CGD, BCP e BES), 145 milhões de euros de um empréstimo obtido junto do Banco Europeu de Investimento no mês passado e ainda 300 milhões de euros resultantes da operação de crédito ‘revolving’ (a obtenção de uma linha de 1,6 mil milhões para substituir outra de 1,3 mil milhões).
A EDP Energias de Portugal aumentou as suas disponibilidades financeiras, para cerca de 5 mil milhões de euros, mas a sua administração prevê que o custo da dívida será este ano inferior ao do ano passado, pois, segundo indicou o administrador Nuno Alves, 70% da dívida do grupo está indexada à Euribor, agora mais baixa que em 2008.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A EDP – Energias de Portugal aumentou as suas disponibilidades financeiras, para cerca de 5 mil milhões de euros, mas a sua administração prevê que o custo da dívida será este ano inferior ao do ano passado, pois, segundo indicou o administrador Nuno Alves, 70% da dívida do grupo está indexada à Euribor, agora mais baixa que em 2008.
“A EDP terá uma dívida superior em 2009, mas terá um custo da dívida médio inferior ao que teve em 2008, sendo a nossa expectativa que os custos [com juros] sejam inferiores”, afirmou Nuno Alves, na apresentação de resultados. Dado que 70% da dívida usa a Euribor como referência, as perspectivas do grupo são positivas. “Por essa via vamos beneficiar de uma redução do custo médio da dívida”, acrescentou o administrador financeiro da EDP.
Em 2008 os juros financeiros líquidos a pagar pela EDP ascenderam a 722 milhões de euros, mais 34% do que em 2007. Este aumento está ligado à subida de 19% da dívida líquida, que passou de 11,7 para 13,9 mil milhões de euros. Segundo a EDP, mesmo assim, o custo médio da dívida teve uma ligeira redução, passando de 5,7% em 2007 para 5,6% em 2008.
Nuno Alves também comentou a contratação de uma linha de crédito de 1,6 mil milhões de euros, que servirá para substituir uma outra de 1,3 mil milhões. O crédito foi contratado junto de 19 bancos, dos quais 13 forneceram à EDP 100 milhões de euros cada, tendo os outros seis bancos avançado com parcelas de 50 milhões cada um. A transacção foi feita com um ‘spread’ de 1,5%.
O mesmo responsável sublinhou que a finalidade principal desta operação é proteger a EDP no mercado financeiro e não o uso do dinheiro contratado. “A EDP utiliza esta emissão não para ser sacada mas para servir de ‘backup’ às emissões de papel comercial e para as agências de ‘rating’”, disse Nuno Alves.
Com as operações hoje anunciadas, a EDP aumentou para quase 5 mil milhões de euros as suas disponibilidades financeiras, entre dinheiro em caixa e linhas de crédito. Aqui incluem-se 2,3 mil milhões de liquidez disponível em Dezembro, mil milhões da emissão de obrigações feita em Fevereiro, 1,2 mil milhões da transmissão dos direitos do défice tarifário a um consórcio bancário (CGD, BCP e BES), 145 milhões de euros de um empréstimo obtido junto do Banco Europeu de Investimento no mês passado e ainda 300 milhões de euros resultantes da operação de crédito ‘revolving’ (a obtenção de uma linha de 1,6 mil milhões para substituir outra de 1,3 mil milhões).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Apesar de perdas potenciais
EDP vai manter posições no BCP e Sonaecom
O CEO da EDP, António Mexia, disse hoje que a eléctrica vai manter a posição de 3,2% no BCP, assim como os 8% na Sonaecom. Isto apesar das perdas potenciais de 267 milhões de euros que estas duas participações geraram para a EDP nas contas de 2008.
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Tânia Ferreira
tf@negocios.pt
O CEO da EDP, António Mexia, disse hoje que a eléctrica vai manter a posição de 3,2% no BCP, assim como os 8% na Sonaecom. Isto apesar das perdas potenciais de 267 milhões de euros que estas duas participações geraram para a EDP nas contas de 2008.
No caso do BCP, que motivou uma imparidade de 200 milhões de euros para a EDP, “estamos interessados na consolidação de uma instituição fundamental para o sistema financeiro nacional”, argumentou Mexia.
A posição de 3,2% no BCP “resulta de uma parceria e faz sentido mantê-la, mesmo se não está a correr bem agora”, acrescentou o gestor.
Na Sonaecom a situação é diferente. A eléctrica continua a querer alienar os 8% que detém na empresa de telecomunicações, à semelhança do que fez com a posição que tinha na Oni e outra fatia de capital na Sonaecom, entre outros.
“Não precisamos é de tomar uma decisão agora”, explicou António Mexia, referindo-se ao actual contexto em que as acções estão desvalorizadas face ao valor de compra.
A perda potencial dos 8% na Sonaecom foram de 67 milhões de euros, em 2008.
António Mexia aproveitou para lembrar que o plano de desinvestimentos nos activos fora do “core- business”, traçado para o período 2005-2008, “foi cumprido, ficando mesmo acima 20% dos objectivos”.
A EDP tinha determinado receitas de 800 milhões de euros com alienações e chegou aos mil milhões, segundo o CEO.
Do lado dos ganhos financeiros, a EDP em 2008 ficou nos 481,7 milhões de euros, mais 83,5% o que os 262,6 milhões obtidos em 2007.
A diluição da participação da EDP na EDP Renováveis, no seguimento do IPO, teve o maior contributo, acrescido de ganhos nas vendas de participações na Turbogás, Portugen, REN e Edinfor.
EDP vai manter posições no BCP e Sonaecom
O CEO da EDP, António Mexia, disse hoje que a eléctrica vai manter a posição de 3,2% no BCP, assim como os 8% na Sonaecom. Isto apesar das perdas potenciais de 267 milhões de euros que estas duas participações geraram para a EDP nas contas de 2008.
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Tânia Ferreira
tf@negocios.pt
O CEO da EDP, António Mexia, disse hoje que a eléctrica vai manter a posição de 3,2% no BCP, assim como os 8% na Sonaecom. Isto apesar das perdas potenciais de 267 milhões de euros que estas duas participações geraram para a EDP nas contas de 2008.
No caso do BCP, que motivou uma imparidade de 200 milhões de euros para a EDP, “estamos interessados na consolidação de uma instituição fundamental para o sistema financeiro nacional”, argumentou Mexia.
A posição de 3,2% no BCP “resulta de uma parceria e faz sentido mantê-la, mesmo se não está a correr bem agora”, acrescentou o gestor.
Na Sonaecom a situação é diferente. A eléctrica continua a querer alienar os 8% que detém na empresa de telecomunicações, à semelhança do que fez com a posição que tinha na Oni e outra fatia de capital na Sonaecom, entre outros.
“Não precisamos é de tomar uma decisão agora”, explicou António Mexia, referindo-se ao actual contexto em que as acções estão desvalorizadas face ao valor de compra.
A perda potencial dos 8% na Sonaecom foram de 67 milhões de euros, em 2008.
António Mexia aproveitou para lembrar que o plano de desinvestimentos nos activos fora do “core- business”, traçado para o período 2005-2008, “foi cumprido, ficando mesmo acima 20% dos objectivos”.
A EDP tinha determinado receitas de 800 milhões de euros com alienações e chegou aos mil milhões, segundo o CEO.
Do lado dos ganhos financeiros, a EDP em 2008 ficou nos 481,7 milhões de euros, mais 83,5% o que os 262,6 milhões obtidos em 2007.
A diluição da participação da EDP na EDP Renováveis, no seguimento do IPO, teve o maior contributo, acrescido de ganhos nas vendas de participações na Turbogás, Portugen, REN e Edinfor.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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