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Caldeirão da Bolsa

Notícias de 30 de Junho de 2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 30/6/2003 19:33

Hesperia hipoteca três hotéis para cobrir OPA sobre NH Hoteles

30-6-2003 19:21



O responsável da Hesperia, Javier Illa, confirmou que vai hipotecar três hotéis como garantia do empréstimo bancário e realizar um aumento de capital para financiar a oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre 26,1 por cento da NH Hoteles.
Os três hotéis que serão hipotecados serão o Hesperia de Madrid, o Villamil em Palma de Mallorca e o aparta-hotel de Sant Joan (Barcelona), avançou o administrador delegado do grupo catalão. O aumento de capital ascende a 29,2 milhões de euros (ME).

A Hesperia oferece 8,30 euros, em dinheiro, por cada acção da cadeia hoteleira, num prémio de 14,96 por cento sobre o último preço da NH antes da apresentação da OPA. O investimento ascende a 258,96 ME. A operação está condicionada à aceitação de 15,06 por cento do capital.

A NH Hoteles perdeu hoje 0,76 por cento para 9,16 euros em Madrid.

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por TRSM » 30/6/2003 19:19

WPP vê sinais de estabilização no mercado publicitário

30-6-2003 18:18



O presidente do grupo publicitário WPP afirmou hoje que vê sinais de estabilização na indústria. Na reunião anual, Martin Sorrell explicou que 2003 está a ser um ano difícil, mas, mesmo assim, melhor do que 2002.
Sorrell afirma que há sinais de estabilização na indústria de publicidade e marketing, sobretudo nos EUA, sendo que as perspectivas para 2004 são de um pouco mais de optimismo no médio prazo.

Nos primeiros cinco meses do ano, as receitas da WPP desceram três por cento, mas, excluindo as diferenças cambiais, teriam crescido um por cento. Na América do Norte as receitas aumentaram quase dois por cento, no Reino Unido desceram três por cento e no resto da Europa subiram três por cento. O resto dos mercados assistiu a um acréscimo de dois por cento.

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por TRSM » 30/6/2003 19:18

SCH compra 12,74% do Banco Santander Portugal por 90 milhões



Segunda, 30 Jun 2003 18:43

O Santander Central Hispano anunciou hoje que exerceu a opção de compra de 12,74% do capital do Banco Santander Portugal, ao seu parceiro Royal Bank of Scotland, pelo montante de 90,12 milhões de euros, avaliando a sua filial portuguesa em 707 milhões de euros.

Num comunicado o Santander afirma que «adquiriu 12,74% do Banco Santander Portugal por 62,5 milhões de libras (90,12 milhões de euros), depois de exercer uma opção que tinha para comprar a posição do Royal Bank of Scotland».

Depois desta transacção o Santander aumenta a sua posição na BSP para 97,68%.

Em Portugal o SCH controla o Grupo Totta, que por sua vez detém 100% do capital do Crédito Predial Português e a totalidade do capital do Banco Totta e Açores, sendo que controlava somente 85% do Santander Portugal. Recentemente o Totta tinha comprado 3% do BSP ao Metropolitan Life.

O Royal Bank of Scotland, instituição financeira britânica, e o SCH são parceiros e detêm participações accionistas cruzadas.

No mesmo comunicado o Santander afirma que é o terceiro maior grupo financeiro privado português com uma quota de mercado de 10%, uma rede de 659 milhões de balcões e dois milhões de clientes.

No ano passado o Santander apurou um lucro de 223,1 milhões de euros no nosso país.

Em Lisboa, onde as acções do banco também estão cotadas, o Santander fechou a descer 2,16% para os 7,69 euros.




por Nuno Carregueiro
 
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por TRSM » 30/6/2003 19:17

Governo admite derrapagem na Segurança Social



Segunda, 30 Jun 2003 18:41

O saldo positivo projectado para o subsector da Segurança Social poderá ficar aquém do previsto no Orçamento de Estado para este ano, afirmou hoje o secretário de Estado do Orçamento Norberto Rosa na Assembleia da República.

O secretário de Estado do Orçamento disse hoje que o «saldo positivo [projectado para o subsector da Segurança Social] poderá ficar aquém do previsto» no Orçamento do Estado para este ano.

O Governo projectava que o excedente se saldasse em 0,5% do Porduto Interno Bruto (PIB) este ano.

Segundo Norberto Rosa, as contribuições até Abril - que constituem os dados mais recentes - estão um pouco aquém do desejável. Por outro lado, as despesas desde subsector estão controladas à excepção dos gastos com o subsídio de desemprego, que estão a crescer acima do previsto.

Quanto aos Serviços e Fundos Autónomos (SFA), excluído o Serviço Nacional de Saúde (SNS), verifica-se uma «melhoria no saldo destes serviços», disse o secretário de Estado, que foi ao Parlamento prestar informação sobre a execução orçamental do Sector Público Administrativo.

No entanto, Norberto Rosa não adiantou valores sobre o andamento da execução orçamental do principal SFA - o SNS -, deixando essa tarefa para o ministro da Saúde, que irá brevemente à Assembleia da República.

Relativamente às contas da Administração Local, o secretário de Estado mostrou-se preocupado com a evolução do endividamento.

Os dados do subsector Estado, cujos últimos números reportam a Maio, evidenciam uma quebra significativa do lado da receita, o que deixa antever também neste subsector algumas dificuldades.

Questionado sobre as medidas extraordinárias a tomar para garantir um défice público abaixo dos 3% do PIB, e uma redução em 0,5 pontos percentuais do défice estrutural, o secretário de Estado pouco adiantou, reiterando a intenção de vender património.




por Marta Moitinho Oliveira
 
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por TRSM » 30/6/2003 18:33

RENTelecom quer parcerias com operadores de UMTS



Segunda, 30 Jun 2003 18:13

A RENTelecom, operadora de telecomunicações da Rede Eléctrica Nacional (REN), está aberta a celebração de parcerias para instalação da rede de UMTS em Portugal, estando ainda disponível para fornecer serviços a empresas espanholas, disse ao Negocios.pt Artur Lourenço, administrador da empresa.

Uma das apostas da empresa de telecomunicações está na abertura para parcerias com os três actuais operadores de telefonia móvel a fim de oferecer os postos eléctricos para instalação das antenas de terceira geração móvel.

«Acredito que o UMTS avance e, para isso, vai precisar de largura de banda», revelou Artur Lourenço, destacando que «nesse caso, estamos preparados para a instalação das antenas de terceira geração».

A RENTelecom possui 17 mil postes eléctricos espalhados em todo o país. «Temos postos de 500 em 500 metros», frisou o mesmo responsável que está disposto a negociar parcerias com os operadores móveis para a nova rede.

Antes do encerramento, a ONI Way, operadora que garantiu uma licença de UMTS, estava a negociar com a RENTelecom a instalação de antenas e outros serviços, disse a mesma fonte.

A RENTelecom poderia mesmo disponibilizar a rede para a televisão digital, caso lhe fosse solicitado esse serviço, disse a mesma fonte.

O operador de redes públicas de telecomunicações decidiu seguir, ainda este ano, uma estratégia de consolidação dos serviços prestados às empresas do sector eléctrico.

«Estamos numa fase hibernante, de consolidação da actividade, mas em 2004 acredito que possamos avançar para outros clientes fora do sector eléctrico», disse ao Negocios.pt Artur Lourenço, administrador da RENTelecom.

O principal cliente desta empresa criada a 7 de Dezembro de 2001 é a EDP, fornecendo ainda serviços aos outros dois operadores eléctricos em Portugal.

Ainda antes de entrar para outros clientes que não eléctricos, a RENTelecom diz que tem ligação de fibra-óptica ligada a Espanha e poderá fornecer, em conjunto com a homóloga espanhola, a outras eléctricas do país vizinho.

A empresa estima que possa investir no reforço da capacidade da rede de modo a servir novos clientes.

«A nossa rede quando foi criada era para superar a rede da Portugal Telecom, para não ter falhas», acrescentou a mesma fonte.

Ainda que possa, depois dos investimentos, fornecer os clientes domésticos, a intenção da RENTelecom não passa por esses serviços.

O transporte eléctrico tem uma rede de telecomunicações com cobertura nacional. A RENTelecom gere a capacidade excedentária da rede de transporte da Rede Eléctrica Nacional (REN).

O objectivo final da empresa é tornar-se autónoma, com investimentos e recursos humanos próprios.




por Bárbara Leite
 
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por TRSM » 30/6/2003 18:32

Bolsas europeias caem com produção industrial de Chicago aquém do esperado



Segunda, 30 Jun 2003 18:05

As principais praças financeiras europeias fecharam em queda, depois de um relatório ter revelado que a produção industrial em Chicago cresceu menos que o esperado, gerando receios quanto à evolução da maior economia do mundo. O DAX cedia 1,14%.

O Dow Jones Stoxx 50, índice que agrega as 50 maiores empresas em termos de capitalização bolsista e liquidez, cedia 1,56% para os 2.389,08 pontos.

A produção industrial na região de Chicago aumentou pelo segundo mês consecutivo em Junho, sinalizando que a actividade das fábricas recuperou depois do final da guerra no Iraque, revelou um inquérito da Associação dos Gestores de Compras de Chicago.

O índice para a actividade fabril naquela região, a maior zona industrial nos EUA, subiu dos 52,2 pontos em Maio para os 52,5 pontos em Junho, um valor abaixo do esperado pelos analistas, que previam que o índice se fixasse nos 53 pontos. Uma leitura acima dos 50 pontos indica uma expansão do sector, enquanto abaixo dos 50 sugere uma contracção.

Na Alemanha, onde empresas como a Volkswagen e a Siemens exportam para os EUA, o DAX [Cot, Not, P.Target] recuou 1,14% para os 3.187,85 pontos. A fabricante de geradores eléctricos e fabricante de telefones móveis recuava 0,61%.

Em França, o CAC [Cot, Not, P.Target] fechou nos 3.84,10 pontos, a perder 0,8%. Os títulos da Total Fina Elf e France Télécom desceram, cada um, 1,5% e 1,43%, sendo os principais responsáveis pela queda do índice.

Na praça de Londres, o FTSE [Cot, Not, P.Target] resvalou 0,9% para os 4.031,20 pontos. A operadora telefónica móvel Vodafone deslizou 2,67%, enquanto a farmacêutica GlaxoSmithKline perdeu 1,92%.

O AEX de Amsterdão terminou nos 291,55 pontos, a valer menos 2,17%, devido às perdas de 3,16% da Philips Electronics e de 2,79% do banco Fortis.




por Ricardo Domingos
 
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por TRSM » 30/6/2003 18:31

Teixeira Duarte compra espanhola GSC por 5,3 milhões de euros



Segunda, 30 Jun 2003 18:16

A Teixeira Duarte anunciou hoje que comprou 64,6% do capital da GSC, uma empresa espanhola que presta serviços na área do ambiente, ficando com a opção de reforçar para 80,4%, por um valor total de 5,3 milhões de euros.

Num comunicado a Teixeira Duarte [Cot, Not, P.Target] afirma que o contrato de compra e venda de 64,6% do capital da GSC - Compañia General de Servicios y Construcción foi assinado a 25 de Junho.

A empresa liderada por Pedro Teixeira Duarte assinou ainda um contrato de promessa de compra e venda de mais acções da GSC, que lhe possibilita, em 14 de Janeiro de 2004, reforçar a posição na empresa para 80,4%.

« O investimento global envolvido na operação é de 5.300.000» euros, refere a empresa num comunicado.

Depois de completada esta operação a Teixeira Duarte ficará com 97.008 acções da GSC, empresa sedeada em Madrid que tem um capital social de 3,54 milhões de euros.

A GSC desenvolve, actualmente, como actividade principal, no mercado espanhol, a prestação de serviços na área do Ambiente (gestão de resíduos urbanos, resíduos industriais, limpeza urbana, limpeza de praias e gestão de centros de recursos ambientais), especialmente nas Comunidades Autónomas de Madrid e Andaluzia.

As acções da Teixeira Duarte fecharam a subir 9,76% para os 0,90 euros.




por Nuno Carregueiro
 
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por TRSM » 30/6/2003 18:30

http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... 89Teixeira Duarte compra espanhola GSC por 5,3 milhões de euros



Segunda, 30 Jun 2003 18:16

A Teixeira Duarte anunciou hoje que comprou 64,6% do capital da GSC, uma empresa espanhola que presta serviços na área do ambiente, ficando com a opção de reforçar para 80,4%, por um valor total de 5,3 milhões de euros.

Num comunicado a Teixeira Duarte [Cot, Not, P.Target] afirma que o contrato de compra e venda de 64,6% do capital da GSC - Compañia General de Servicios y Construcción foi assinado a 25 de Junho.

A empresa liderada por Pedro Teixeira Duarte assinou ainda um contrato de promessa de compra e venda de mais acções da GSC, que lhe possibilita, em 14 de Janeiro de 2004, reforçar a posição na empresa para 80,4%.

« O investimento global envolvido na operação é de 5.300.000» euros, refere a empresa num comunicado.

Depois de completada esta operação a Teixeira Duarte ficará com 97.008 acções da GSC, empresa sedeada em Madrid que tem um capital social de 3,54 milhões de euros.

A GSC desenvolve, actualmente, como actividade principal, no mercado espanhol, a prestação de serviços na área do Ambiente (gestão de resíduos urbanos, resíduos industriais, limpeza urbana, limpeza de praias e gestão de centros de recursos ambientais), especialmente nas Comunidades Autónomas de Madrid e Andaluzia.

As acções da Teixeira Duarte fecharam a subir 9,76% para os 0,90 euros.




por Nuno Carregueiro
 
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por TRSM » 30/6/2003 18:09

Euronext ganha mais de 10% no segundo trimestre; EDP e BCP com recordes de 20 trimestres



Segunda, 30 Jun 2003 17:41

A Bolsa nacional conseguiu, nos últimos três meses, uma subida de 10,14%, num trimestre em que os índices mundiais amealharam ganhos de dois dígitos. A EDP e o BCP tiveram os melhores três meses dos últimos cinco anos.

As maiores praças financeiras da Europa findaram o segundo trimestre com valorizações de dois dígitos, com alguns analistas a anunciarem já o final do «bear market».

De acordo com os analistas da Ibersecurities, «caso as estimativas de recuperação da economia europeia sejam confirmadas, este trimestre (o segundo) poderá marcar o final da tendência bearish que se iniciou em Março de 2000».

O final do conflito bélico no Iraque e o controle do síndroma da pneumonia atípica na China e em Hong Kong, são algumas das razões que ajudaram à retoma do mercados. O Banco Central Europeu (BCE), ao cortar os juros no dia 5 de Junho em 50 pontos base para 2%, mínimos de 1948, ajudou ao restabelecimento da confiança dos investidores. A moeda única completou o terceiro trimestre consecutivo a ganhar terreno ao dólar, ao valorizar mais 4,85% nos últimos três meses, embora a aliviar dos máximos de sempre fixados a 27 de Maio.


No trimestre, o DAX [Cot, Not, P.Target] que em 2002 perdeu 44%, liderou ao trepar mais de 30%. O AEX de Amsterdão, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] de Paris e o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] de Madrid ficaram todos mais caros em 17% a 18%.

O PSI-20 [Cot, Not, P.Target], apesar de uma subida mais tímida, avançou 10,14%. A última vez que o índice nacional acumulou valor em termos trimestrais foi no período que findou em Dezembro de 2002, altura em que o índice ganhou 14,06%. <7p>

Em termos mensais, o PSI-20 somou 2,57%, no quarto mês consecutivo a acumular valor. Já no semestre, o saldo do «benchmark» também foi positivo, mas de apenas 0,32%, enquanto o vizinho espanhol IBEX 35 já recuperou mais de 13%.

BCP e EDP com melhor trimestre dos últimos 20
A PT Multimédia (PTM) [Cot, Not, P.Target] ocupou o lugar mais elevado na tabela das maiores valorizações, ao progredir 40%, seguida pelos valores da Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target], da Teixeira Duarte [Cot, Not, P.Target], da Impresa [Cot, Not, P.Target] e da SonaeCom [Cot, Not, P.Target], com subidas entre 25% e 38%.

A perder valor apenas duas empresas: a Soluções Automóvel Globais (SAG) [Cot, Not, P.Target] (-8,53%) e a Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target], esta última com um comportamento de correcção depois do anúncio dos dividendos de 2003, que ficaram na banda inferior do intervalo projectado pelos analistas.


As acções do Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] e da Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target], que no conjunto representam 33% do PSI-20, foram os títulos, pela sua importância no cabaz, que mais ajudaram à progressão do índice.

O maior banco privado nacional, não obstante a recente valorização, continua a ser o papel do índice que mais perde em 2002, com um saldo negativo de 25%. O «Investor Day» do BCP de 6 de Junho, em que a instituição reiterou a intenção de se concentrar no «core business», levou várias casas de investimento a melhorar a recomendação para o papel.

A valorização da eléctrica não é alheia à nova presidência do grupo, agora nas mãos de João Talone. O ex-consultor delineou, no inicio do segundo trimestre, o novo plano de reestruturação do sector energético em Portugal, e cuja medida mais mediática passa pela absorção da unidade de gás da Galp.

No trimestre foram negociadas 1,9 mil milhões de acções, o valor mais alto desde os últimos três meses de 2001.

Por Pedro Carvalho




por Canal de Negócios
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por TRSM » 30/6/2003 17:35

Petróleo sobe com tempestade a obrigar fecho de porto nos EUA



Segunda, 30 Jun 2003 17:26

O crude cotava acima dos 30 dólares, com uma tempestade a aproximar-se da Costa Oeste dos Estados Unidos a obrigar ao encerramento do porto de Louisiana, que recebe 10% das importações de petróleo para o país.

O crude cotava nos 30,05 dólares o barril, a valorizar 2,56%, enquanto em Londres o «brent» aumentava 3,30% até aos 28,2 dólares.

A tempestade tropical denominada Bill está a ameaçar a costa dos Estados Unidos ao largo do Golfo do México, tendo já obrigado ao encerramento do Louisiana Offshore Oil Port, o porto de maior dimensão dos Estados Unidos.

Cerca de metade das refinarias norte-americanas estão localizadas na região do Golfo do México, estando também ameaçadas pela tempestade tropical.

A condicionar ainda o preço do petróleo nos mercados internacionais estava o inicio de uma greve na Nigéria, que é o sexto maior exportador de petróleo para os Estados Unidos.




por Nuno Carregueiro
 
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por TRSM » 30/6/2003 17:34

Grupo Lar investe 65 milhões no primeiro empreendimento em Portugal



Segunda, 30 Jun 2003 17:23

O Grupo Lar, um dos maiores promotores e investidores imobiliários espanhóis presente agora em Portugal, investiu 65 milhões de euros no primeiro empreendimento no mercado nacional, denominado «Portucalle».

A empresa divulgou, em comunicado, que já «arrancaram as obras de construção do empreendimento Portucalle, localizado no Parque das Nações».

O edifício já tem metade do seu espaço comercializado, o que leva o promotor a prever o lançamento da segunda fase de vendas para Setembro deste ano.

O Grupo Lar «pretende consolidar a sua presença através do desenvolvimento de projectos em vários segmentos de mercado que se distingam pela sua qualidade», afirma Rui Meneses Ferreira, director geral do grupo em Portugal.

A primeira fase de obra, que compreende os alicerces, contenção e estrutura, foi adjudicada à empresa Ramalho Rosa-Cobetar, e durará até Outubro de 2003.

Posteriormente, serão iniciadas as obras de acabamento, prevendo-se a conclusão do edifício até final de 2004, segundo a mesma fonte.




por Ana Torres Pereira
 
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por TRSM » 30/6/2003 17:32

Euro recupera após dados económicos nos Estados Unidos



Segunda, 30 Jun 2003 16:36

O euro seguia a subir, recuperando da desvalorização que levou a moeda única a cotar perto dos 1,14 dólares, depois de o índice que mede a produção industrial na região de Chicago ter subido menos que o esperado.

O euro subia 0,56% para os 1,1497 dólares, depois de ter fixado o mínimo da sessão nos 1,1402 dólares.

A produção industrial na região de Chicago aumentou pelo segundo mês consecutivo em Junho, mas o crescimento ficou abaixo do esperado pelos analistas, revelou um inquérito da Associação dos Gestores de Compras de Chicago.

O índice para a actividade fabril naquela região, a maior zona industrial nos EUA, subiu dos 52,2 pontos em Maio para os 52,5 pontos em Junho, mas ficou abaixo dos 53 pontos aguardados pelos analistas.

Na Europa também foram revelados dados económicos, com a inflação a subir para os 2% e os indicadores de confiança dos empresários e dos consumidores a recuperarem em Junho.




por Canal de Negócios
 
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por TRSM » 30/6/2003 17:17

Queda superior a 2% da EDP pressiona Euronext Lisbon; PSI-20 cai 0,44% (act)



Segunda, 30 Jun 2003 17:01

As acções da Euronext Lisbon fecharam em queda, acompanhando a evolução das congéneres europeias, pressionadas pela desvalorização da Electricidade de Portugal, que caiu 2,11%. O PSI-20 desceu 0,44%, com a Teixeira Duarte a disparar 9,76%.

A Bolsa portuguesa seguiu a tendência de queda das praças europeias que inverteram após o indicador «Chicago Purchasing Manager» ter defraudado as expectativas do mercado.

O PSI20 [Cot, Not, P.Target] fechou nos 5.843,33 pontos, com seis acções a amealhar valor, três sem modificações de preços e as restantes 11 em queda.

A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] foi a principal responsável pela quebra do índice ao perder 2,11% para 1,86 euros. Segundo fontes do mercado, a companhia corrigiu os ganhos registados nas últimas três sessões, com «alguns investidores aproveitavam para realizar mais valias pois os títulos valorizaram quase 20% desde o início do ano».

O Banco BPI recuou 1,6%, para 2,46 euros, ajudando na quebra. As acções do banco liderado por Artur Santos Silva tinham valorizado mais de 2% na passada sexta-feira.

A Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target] inverteu nos minutos finais da sessão, tendo valorizado 0,16% para 6,24 euros. Em declarações ao Expresso, Miguel Horta e Costa, CEO da operadora, defendeu o reforço da participação da Caixa Geral até aos 10% do capital de forma a, em conjunto com o BES, criar um núcleo duro que evite uma compra hostil. De acordo com os analistas, o actual preço das acções da operadora incumbente torna-as atractivas.

A Teixeira Duarte foi a «estrela» da sessão ao valorizar 9,76% para 0,90. A empresa vai, a partir de amanhã, ver o seu peso reforçado no principal índice da Euronext Lisbon, tal como a Bolsa já havia anunciado.

O Banco Espírito Santo (BES) ajudou também a contribuir para a redução das perdas do PSI-20, ao valorizar 0,39% para 12,90 euros. O Banco Comercial Português fechou inalterado nos 1,53 euros.




por Diogo Simão
 
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por TRSM » 30/6/2003 17:16

Novabase IIS recebe certificação Gold da Cisco Systems



Segunda, 30 Jun 2003 16:56

A Novabase Infraestruturas e Integração de Sistemas Informáticos (NB IIS) foi distinguida com a certificação Gold da Cisco Systems, divulgou hoje a empresa nacional de sistemas de informação.

O programa de certificação da Cisco «assegura aos parceiros os recursos que lhes permitem desenvolver um serviço especializado em termos de vendas, implementação e suporte das soluções de rede da Cisco», segundo a mesma fonte.

«O objectivo do nosso programa de certificação é construir um canal de distribuição especializado» afirmou Edzard Overbeek, vice-presidente para a área de Canal e Alianças da região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA) da Cisco Systems, citado em comunciado.

Os parceiros com certificações Cisco têm vários benefícios através deste programa, tais como: presença na listagem do «partner locator» no «site» da Cisco, visitar os «sites» de acesso restrito da Cisco Systems respeitantes a formação e eventos, para além de um relacionamento mais próximo com as equipas de suporte técnico da Cisco e acesso facilitado à informação sobre produtos.




por Ana Torres Pereira
 
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por TRSM » 30/6/2003 16:16

Lar inicia Portucalle

30-6-2003 15:34



A imobiliária espanhola Lar anunciou hoje que iniciou a construção do projecto Portucalle, um investimento de 65 milhões de euros que marca a entrada no mercado nacional.
A primeira fase de vendas do empreendimento situado no Parque das Nações atingiu os 50 por cento de colocação. A segunda fase arranca em Setembro. A conclusão do projecto está prevista para o final do próximo ano

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por TRSM » 30/6/2003 16:15

Goldman Sachs deverá manter liderança no mercado de fusões e aquisições

30-6-2003 15:54



A Thomson Financial estima que o banco de investimento norte-americano Goldman Sachs deverá manter-se na liderança do mercado de fusões e aquisições no primeiro semestre.
Segundo a Thomson Financial, a Goldman Sachs deverá deter mais de 20 por cento das actividades mundiais, tendo registado um acréscimo na quota de mercado e no valor dos contratos, para 115,49 mil milhões de dólares.

Apesar da baixa de 7,6 por cento do montante global de acordos de fusão/aquisição, para 541,18 mil milhões de dólares, registada no primeiro semestre, também o JP Morgan Chase, a Merrill Lynch e o Lazard tiveram comportamentos positivos. A quota de mercado do Lazard passou de 8,9 por cento, em 2002, para 11,8 por cento.

O Citigroup, que ocupa a segunda posição do ranking, manteve a mesma quota de mercado, com um montante total de 97,68 mil milhões de dólares.

Decepcionantes foram os desempenhos do Crédit Suisse First Boston, do UBS e da Morgan Stanley.

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por TRSM » 30/6/2003 16:15

Governo lança programa de promoção de Portugal no âmbito do Euro2004



Segunda, 30 Jun 2003 16:01

O Governo lançou hoje oficialmente o programa de promoção de Portugal, no âmbito do Euro 2004. O pontapé de saída foi dado no aeroporto da Portela e nalgumas auto-estradas do país, onde se inclui a A1.

«Para nós é gratificante e é uma grande satisfação estarmos aqui no lançamento desta campanha de promoção do Euro 2004» disse o ministro-adjunto do primeiro ministro, José Luís Arnaut.

O governante, numa conferência no aeroporto da Portela, referiu que o Euro 2004 «não é só um acontecimento desportivo, mas um evento que mobiliza as pessoas e que a parte melhor do jogo é o que fica além do jogo, ou seja, visitar o país e aproveitar as potencialidades do país».

Relativamente à colocação da publicidade noutros aeroportos, José Luís Arnaut referiu que o processo «está a evoluir, também falta os outros aeroportos do Continente, Porto e Faro, e haverá numa fase posterior os aeroportos adjacentes, Madeira e Açores».

«Na Europa haverá uma campanha já anunciada, nomeadamente no aeroporto de Paris, na Alemanha e Espanha, mas será mais em cima do jogo», segundo a mesma fonte.

Madalena Torres, administradora do ICEP, afirmou que «o do Algarve vai estar até dia 10 de Julho e do Porto até dia 12 de Julho».

O ministro-adjunto disse que «esta é a campanha normal do ICEP que teve uma fase de arranque de cinco milhões de euros, mas também é uma oportunidade de lançar a imagem de Portugal».

Somente desta campanha de publicidade, Madalena Torres disse que o investimento passou pelos «custos de produção, não estamos a falar do espaço, que nos foi concedido pela ANA e com o apoio da JCDecaux, estamos a falar de uma verba que não chega a 250 mil euros».

«Só será em 2004, que é a terceira fase da campanha externa», relativa aos aeroportos da Europa, acrescentou a administradora, referindo que «o investimento não vai ser muito significativo, porque as empresas que exploram esse espaço querem-se associar ao evento e gratuitamente já nos contactaram, como a JCDecaux e a Cemusa».

A segunda fase da promoção do Euro 2004 irá ser lançada entre Setembro e Outubro.




por Ana Torres Pereira
 
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por TRSM » 30/6/2003 15:38

Bolsas americanas seguem a valorizar; Nasdaq avança 0,6% (act)



Segunda, 30 Jun 2003 15:25

O mercado accionista americano iniciou a semana a valorizar, beneficiando da melhoria das expectativas macroeconómicas. A Intel e a Microsoft subiam, a primeira com perspectivas de crescimento das vendas e a segunda com a estimativa de aumento do dividendo.

As bolsas nos EUA negociavam em subida, com o Nasdaq a somar 0,6% e o Dow Jones a avançar 0,36%. O Dow Jones [Cot, Not, P.Target] cotava nos 9.022,60 pontos, o Nasdaq [Cot, Not, P.Target] marcava 1.635,47 pontos. O Standard & Poor's 500 valorizava 0,5% para 978 pontos.

Os mercados aguardavam a divulgação do «Chicago Purchasing Manager» pelas 15h00. O índice que mede actividade industrial na região de Chicago subiu para os 52,5 pontos, mas as estimativas dos analistas apontavam para um crescimento até os 53 pontos.

A Intel destacava-se ao avançar 2,96% para 21,19 dólares ( 18,49 euros). O Citigroup elevou a recomendação de «in-line» para «outperform». A melhoria deveu-se à subida das estimativas das receitas e dividendo para a empresa e à revisão em alta das expectativas para o sector. As estimativas de resultados por acção ascendem a 60 cêntimos de dólar para 2003 e a 80 cêntimos de dólar em 2004. A maior fabricante mundial de chips afirmou durante o mês que as vendas de computadores atingiram um máximo fora do normal. As vendas mundiais de «chips» durante o mês de Maio aumentaram 9%.

A Unisys valorizava 5,97% para 12,84 dólares (11,2 euros). A equipa de gestão da empresa afirmou que os resultados líquidos de 2003 vão subir dos 69 cêntimos verificados no ano passado para o intervalo entre 77 cêntimos e 82 cêntimos de dólar por acção.

A Microsoft, maior produtor mundial de software, beneficiava do aumento previsto do dividendo de 8 cêntimos para 50 cêntimos de dólar. A Merril Lynch defende que o aumento é possível sem sacrificar as reservas e pode funcionar como atractivo para os investidores A empresa cotava nos 26,01 (22,69 euros) dólares a valorizar 1,13%.

Os títulos da Disney ganhavam 3,15% para 19,94 dólares (17,4 euros), a Home Depot avançava 1,94% para 33,10 dólares (28,88 euros), a IBM subia 0,5% para 83,81 dólares (73,12 euros) e a Cisco Systems ganhava 1% nos 17,15 dólares (14,96 euros).




por Diogo Simão
 
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por TRSM » 30/6/2003 15:24

Prisa vende 60% do Nuevo Diario de Valladolid

30-6-2003 15:16



A espanhola Prisa anunciou que a sua filial Grupo Empresarial de Medios Impresos vendeu 60 por cento do Nuevo Diario de Valladolid à Ical Mediatel, sociedade pertencente ao grupo Promecal, por 1,052 milhões de euros. A Promecal já detinha os restantes 40 por cento do capital do Nuevo Diario de Valladolid.
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por TRSM » 30/6/2003 15:20

EUA: Índice de gestores de compras de Chicago mantém-se acima dos 50 pontos

30-6-2003 15:10



O índice de gestores de compras de Chicago (PMI) subiu para 52,5 pontos, em Junho, nos EUA, face aos 52,2 de Maio, acima dos 50 pelo segundo mês consecutivo. Leituras acima dos 50 pontos indicam expansão. Os economistas esperavam que descesse para 52 pontos.
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por TRSM » 30/6/2003 15:01

Finanças: Ferreira Leite admite rever PEC para taxistas de zonas rurais
2003-06-30 11:27:13

A ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, admite rever o aumento dos pagamentos especiais por conta, mas apenas para os taxistas que operam nas zonas rurais. Segundo a Rádio Renascença, esta segunda-feira, a medida deverá manter-se para os profissionais das zonas urbanas. A ANTRAL já reagiu, considerando esta abertura por parte da ministra insuficiente.

De acordo com Florêncio Almeida, representante desta associação, não são só os industriais das zonas rurais que estão a passar por sérias dificuldades, mas também os dos centros urbanos.

Em declarações à RR, o responsável disse não entender como é que a ministra não aceita as reivindicações da ANTRAL e da Federação Portuguesa de Táxis para que se faça um estudo económico com alguma credibilidade a este ramo de actividade.

Em protesto contra este aumento, que os profissionais alegam ser incomportável, está agendada para o dia 10 de Julho uma manifestação nacional em Lisboa que deverá concentrar cerca de dez mil táxis.

Fonte: Diário Digital
 
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por TRSM » 30/6/2003 14:40

Vivendi obrigada a pagar 20,5 milhões euros a ex-CEO

30-6-2003 14:17



A Vivendi Universal anunciou que um tribunal emitiu uma ordem para a empresa pagar 20,5 milhões de euros ao antigo presidente executivo (CEO) Jean-Marie Messier, A empresa vai recorrer desta decisão.
O tribunal arbitrário de Nova Iorque ordenou à empresa que pague ao ex-CEO o correspondente a um pacote de prémios.

A empresa pretende recorrer desta decisão de todas as formas legais, tanto em França como nos Estados Unidos.

Este responsável abandonou a empresa depois de ter perdido o apoio da administração, tendo elevado a dívida da empresa em 17 mil milhões de euros e deixado a empresa à beira da falência.

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por TRSM » 30/6/2003 14:15

Cablevision compra participação da MGM em três redes de cabo

30-6-2003 13:59



A Cablevision Sustems chegou a acordo com a Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) para adquirir a participação de 20 por cento que detém em três redesde cabo por 500 milhões de dólares.
As redes em causa são a AMC, IFC e WE – Women’s Entertainment, segundo o comunicado da Cablevision.

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por TRSM » 30/6/2003 14:13

Reforço de Miguel Cintra na Vidago para travar instabilidade de Berardo e Rendeiro



Segunda, 30 Jun 2003 13:39

O reforço da posição de Miguel Cintra na Vidago a partir de Julho de 1996 pretendia travar a instabilidade criada pelos accionistas Joe Berardo e João Rendeiro, disse esta manhã a testemunha Vítor Coelho, advogado do arguido na realização do contrato de venda.

Vítor Coelho, a última testemunha a ser ouvida no primeiro julgamento de «insider trading» ou abuso de informação privilegiada, foi advogado de Sousa Cintra e do arguido na redacção do contrato de venda das acções da Vidago ao Grupo Jerónimo Martins. Para poder testemunhar, pediu, ainda na fase do inquérito, o levantamento do sigilo profissional que lhe foi autorizado pela Ordem dos Advogados.

A Acusação quis saber qual o motivo dado, por Miguel Cintra, ao advogado sobre as constantes compras de acções da Vidago durante 1996. Vítor Coelho adiantou que «ele explicou-me que queria reforçar na Vidago». Em seguida, o Procurador pergunta-lhe se ele acreditou. «Não tinha razões para não acreditar», acrescentou a mesma fonte.

A ideia de incompatibilidade entre pai e filho foi de novo mencionada em tribunal justificando o reforço do arguido. «Miguel Cintra tinha uma posição subalterna a alguns administradores e não se dava bem com o administrador-delegado (Paulo Morgado). Pai e filho chocavam com muita facilidade», complementou a testemunha.

E sem que lhe fosse perguntado, Vítor Coelho deu a explicação para a compra das acções por Miguel Sousa Cintra. A aquisição das acções na posse da Metalgest e do Banco Privado Português, que perfaziam 10% do capital em Julho, resultaram da tentativa de travar confrontos internos na companhia.

«Aqueles accionistas (Metalgest e BPP) têm um perfil de actuação de criarem a maior confusão dentro das empresas para depois venderem as suas acções valorizadas», destacou Vítor Coelho.

E isso sucedeu na assembleia geral anual ordinária da Vidago em Maio de 1996, em «que pela primeira vez na história da Vidago, foi pedida a acta da AG», referiu. A acta é indispensável quando um accionista pretende impugnar alguma das decisões em AG.

«A compra deste tipo de acções corresponderia a retirar da Vidago pessoas que só estavam a causar problemas», disse esta testemunha. Esta deverá ser o cerne da alegação final da defesa que está marcada para a próxima sexta-feira, 4 de Julho.

A aquisição pelo arguido da posição do Totta, segundo Vítor Coelho, não terá sido baseada em informação privilegiada, mas antes pela vontade de impedir o reforço da posição dos accionistas Metalgest e BPP. Com esta aquisição, «eles iriam ficar com 25% do capital da Vidago», frisou a mesma fonte.

«Não tinha a certeza da concretização do negócio»
Para provar a imprevisibilidade da venda, Vítor Coelho referiu que «não tinha a certeza que o negócio ia ser feito. O preço falado nem sequer é o preço que aparece no contrato».

Nas primeiras reuniões que se iniciaram a 31 de Outubro e decorreram até 9 de Novembro, o preço apalavrado com Sousa Cintra e a JM era de 4.150 escudos (20,7 euros), mas o preço final ficou nos 4.300 escudos (21,45 euros). Esta diferença prende-se com o facto da JM ficar com três prédios da Vidago, que Sousa Cintra pretendia manter na sua posse. «Na primeira minuta do contrato, o preço até tinha um traço», adiantou a mesma fonte.

Além desta questão dos imóveis, Coelho acrescentou que «por volta da meia-noite do dia 9 de Novembro, o negócio estava para ficar sem efeito. A JM disse que não suportava mais aquele acréscimo de 300 mil contos (1,5 milhões de euros) do Fundo de Pensões. Sousa Cintra decidiu assumir metade desse valor. O contrato foi assinado nesse dia às seis da manhã».

Este é também um dos argumentos de Miguel Cintra, o facto que a venda não estava garantida e portanto, a potencial mais-valia também não.

«Ninguém dava 4.300 escudos por acção a Miguel Cintra. Sousa Cintra sabia que era a mais-valia neste negócio e foi ele que decidiu sobre o preço», acrescentou a mesma fonte.

Miguel Cintra só contactou advogado após 31 de Outubro
O advogado de Sousa Cintra diz ter sido contactado a 30 de Outubro de 1996 para estar presente numa reunião no dia seguinte para ser discutido o negócio de venda da Vidago. O contacto com o arguido só se iniciou depois do dia 31 de Outubro, tendo Miguel Cintra dado instruções que se comprometeria nas mesmas condições de que o seu pai. «Terei falado com o Miguel Cintra uma ou duas vezes até à assinatura do contrato», revelou a mesma fonte, que se mostrou surpreso quando soube do negócio da venda.

Na linha de pensamento da advogada de defesa, Isabel Duarte, a testemunha admitiu que Sousa Cintra, em 1982, aquando da aquisição da Vidago, distribuiu pelo filho uma posição na Vidago. «Ele (Sousa Cintra) tem um posicionamento de dono, mesmo quando uma empresa está cotada em Bolsa», acrescentou a mesma fonte.

O arguido alega que comprou acções da Vidago, entre Julho e Outubro de 1996, não por conhecer contactos ou a intenção do pai em vender à JM, mas porque pretendia controlar a empresa. Com a venda das acções compradas incluindo os dias 30 e 31 de Outubro, o arguido realizou mais-valias de 4,37 milhões de euros.

Vítor Coelho nega ter representado Amadeu Dias
A principal razão para estar presente nesta audições prendia-se com a diferença de testemunhos de Sousa Cintra e Amadeu Dias, outro dos accionistas de referência da Vidago.

Com as declarações de hoje, essa controvérsia ficou esclarecida: Vítor Coelho esteve no dia 31 de Outubro de 1996 nas instalações do Banco Finantia para dar inicio à concretização do contrato de venda e não nas instalações da JM, a representar o accionista Amadeu Dias.

«Nunca representei Amadeu Dias, tive apenas relações profissionais em outros negócios. Nesse dia (31 de Outubro) só estive no Banco Finantia», afirmou Vítor Coelho.

Arguido desiste de acareação e alegações finais na sexta-feira
O arguido neste processo que tinha pedido a acareação das testemunhas: Paulo Morgado, Ponce de Leão e Alexandre Vidinha, desistiu desse confronto.

A juíza e o Procurador foram unânimes em destacar que ao longo dos seus processos nenhuma acareação deu resultado. Posto isto, foi marcado para a próxima sexta-feira, as alegações finais da acusação e defesa e, depois será lida a sentença que a juíza quer que ocorra antes de 15 de Julho.

Por Bárbara Leite




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por TRSM » 30/6/2003 14:01

Parque Expo quer facturar 25% no estrangeiro após 2004



Segunda, 30 Jun 2003 12:50

A Parque Expo quer facturar cerca de 25% do seu volume de negócios na vertente internacional a partir de 2004, segundo fonte oficial da empresa. A empresa gestora do Parque das Nações está a apostar forte na sua internacionalização e o projecto mais imediato vai ocorrer no sul de Espanha, em Alicante.

A Parque Expo foi convidada pelo empresário imobiliário espanhol Ricardo Regallado – que já desenvolve diversos projectos no espaço do Parque das Nações – para investir na construção e gestão de um projecto de habitação de raiz. Outro mercado em que a Parque Expo está a iniciar a sua internacionalização é o Brasil.

Tendo em vista uma futura prestação de serviços à Agência para o Desenvolvimento do Estado de Pernambuco, no Brasil, foi celebrado em Setembro, um protocolo de entendimento com esta entidade para análise de uma eventual participação da Parque Expo no projecto de reconversão urbana da frente ribeirinha da cidade do Recife.

«Estamos actualmente a trabalhar no estudo de viabilidade deste projecto. No final deste Verão, deverá estar concluído esse estudo, o qual deverá conter as principais linhas de actuação. Após essa fase, passaremos a um estádio diferente de execução do projecto, em que a Parque Expo poderá ser seleccionada para participar na reconversão da frente ribeirinha da cidade de Recife», revelou a mesma fonte.

A Parque Expo está ainda a estudar duas outras oportunidades de negócios na frente internacional. No mercado dos países da Europa de Leste, um alvo preferencial para o futuro da empresa, está a ser estudada a viabilidade de participar na reconversão urbana de Budapeste, capital da Hungria, um país que passará a beneficiar das remessas de avultados fundos comunitários.

A hipótese de entrar no mercado argelino encontra-se em «stand by». Mais recentemente, a Hines, uma das maiores imobiliárias do Mundo, convidou a Parque Expo a integrar o respectivo consórcio no concurso para a transformação do recinto da actual Feira de Milão.

A operação envolve uma área de 255 m2 no centro da cidade e será uma das operações imobiliárias de maior impacto na Europa nos próximos anos. O consórcio da norte-americana Hines integrará, além da Expo – que assumirá entre 5% e 10% do respectivo capital – três empresas italianas – a Aedes, a Galotti e a Techint.

Por Nuno Miguel Silva




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