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Caldeirão da Bolsa

BCP - Novo Tópico

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 3/3/2009 19:26

TT International "shorta" no BCP
Os fundos geridos pela TT International, com sede em Londres, venderam a descoberto, no passado dia 23 de Fevereiro, 11.871.127 acções BCP, correspondendo a 0,25% do capital social do banco, através de contrato de empréstimo de títulos, informou o banco liderado por Santos Ferreira em comunicado à CMVM.

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Carla Pedro
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Os fundos geridos pela TT International, com sede em Londres, venderam a descoberto, no passado dia 23 de Fevereiro, 11.871.127 acções BCP, correspondendo a 0,25% do capital social do banco, através de contrato de empréstimo de títulos, informou o banco liderado por Santos Ferreira em comunicado à CMVM.

Os referidos fundos são o Caxton International Ltd, Lyxor/TT Fund Limited, Permal Europe Limited, Triton 600 Limited, TT Long/Short Europe Fund Limited e TT Financials Long/Short Fund Limited.

No passado dia 3 de Fevereiro tinha sido a Egerton a “shortar” no BCP. Com efeito, a Egerton Capital Limited vendeu nessa sessão, a descoberto, 0,0213% do capital social do BCP.

Com esta operação, a Egerton Capital Limited passou a deter uma posição a descoberto de 12.071.260 acções, que corresponde a 0,2571% do capital social do banco.

Os fundos que detêm estas posições são o The Egerton European Equity Fund Limited, o The Egerton European Dollar Fund Limited e o Egerton Capital Partners, segundo o comunicado.

As vendas a descoberto, também conhecidas por vendas curtas, permitem tirar partido da queda das acções (operação designada por “short selling”).

Na sessão de hoje, o BCP encerrou a ganhar 3,44%, para se fixar em 0,617 euros.
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por luislobs. » 3/3/2009 17:36

Alguem anda a acompanhar os cofres do Bcp??
:shock: :shock: :shock:

Aquilo parece titulos do nasdaq..muita movimento.

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por Evv » 2/3/2009 23:38

Essa reuniao não foi no fim de semana?
 
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por pvg80713 » 2/3/2009 19:20

telefonaram-me para olhar para as fotos.

juro que fiquei muito chocado... gente sem gravata, administradores sem gravata.... ???

o BCP está a mudar.
 
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por Nyk » 2/3/2009 19:16

Reportagem reunião de quadros BCP
"Não se preocupem, ocupem-se"
Quem faz um "slogan", fá-lo por gosto. Que gosto faz mudar "A vida inspira-nos" para "Os desafios inspiram-nos"? Nem gosto nem desgosto: é a vida que está mais difícil. Ou, por eufemismo, tem mais desafios. "Desafios" não é desta vez lugar comum, é sinónimo de dificuldades. "O business is not as usual", diz o administrador.

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Pedro Santos Guerreiro
psg@negocios.pt


Quem faz um "slogan", fá-lo por gosto. Que gosto faz mudar "A vida inspira-nos" para "Os desafios inspiram-nos"? Nem gosto nem desgosto: é a vida que está mais difícil. Ou, por eufemismo, tem mais desafios. "Desafios" não é desta vez lugar comum, é sinónimo de dificuldades. "O business is not as usual", diz o administrador.

Quem ali entrasse ao engano e visse sentadas 4.400 pessoas de frente para um palco de grandes dimensões poderia pensar por um momento estar em Espinho, no Congresso do PS. Mas só por um momento: aquela ordem, tantas gravatas, os fracos decibéis... aquilo era um anti-comício.

Era uma reunião de trabalho, a "Reunião de Objectivos" do BCP, que reuniu chefias de topo e intermédias, gente de todo o País, de Angola, Moçambique, Grécia, Polónia, Turquia e, pela primeira vez, gente de fora: o secretário-geral da Deco para um debate sobre banca e famílias, o vice-presidente da AEP para outro debate sobre empresas, os directores dos dois diários de economia para moderá-los.

"Este é o primeiro encontro aberto aos jornalistas e a representantes da sociedade civil", abria Santos Ferreira. "É uma forma de partilharmos as nossas preocupações sem receios de conversarmos perante eles". Perante nós.

Dito isto, uma cereja gigante enche o ecrã atrás do presidente. Bárbara Guimarães conduz os trabalhos e arranca, aliás, a primeira reacção colectiva: quando Santos Ferreira lhe dá dois beijos, ouvem-se algumas piadas, tudo coisa decente.

Poucas vezes se ouviria a plateia manifestar-se, apesar de uma maratona de mais de quatro horas sem intervalos para cafés, cigarros ou casas-de-banho. A única ovação, espontânea e de pé, foi para o alpinista João Garcia, depois de relatar os seus sucessos, infortúnios e projecto, lamentando que os "media" só falem do infortúnio, esqueçam os sucessos e não façam ideia do projecto: ele já escalou 11 dos 14 picos terrestres acima dos oito mil metros de altitude e treina para se juntar ao punhado dos que conseguiram cumpri-los todos. São menos dos que já foram à Lua.

Tudo isto foi antes da sessão de perguntas à administração do BCP: o que se passa com as acções? Como medir o desempenho? Os "spreads" vão subir? Quais os objectivos para a Angola? E a Polónia? As obras na rede são para continuar? Tenho um problema no Ar Condicionado. E os salários e prémios (a sala ecoa num burburinho)?

Discurso de encerramento: Carlos Santos Ferreira. A economia está mal mas o banco está bem. Argumento a argumento, o presidente mostra como todos os rumores e boatos "infundados ou mal-intencionados" se revelaram falsos: não houve nem há problema de liquidez, nem de capital, nem se saiu da Grécia, nem se vende a Polónia, nem se ficou com acções do BPI nem se despede ninguém. Por isso, remate final: "Não se preocupem, ocupem-se!". Tomem lá os desafios.
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por Nyk » 2/3/2009 19:15

Emissão de títulos do BCP deverá ser bastante inferior a 1,2 mil milhões
A emissão de títulos mobiliários que contribuirão para o aumento de capital do BCP deverá ser bastante inferior ao limite de 1,2 mil milhões de euros anunciado. Carlos Santos Ferreira, no seu discurso de encerramento da Reunião de Quadros deste fim-de-semana, sublinhou que sempre disse que o aumento seria feito em "até" 1,2 mil milhões, repetindo várias vezes a palavra "até", para depois explicar que o valor em causa dependerá do estado de implementação das novas regras contabilísticas de Basileia II no banco.

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Pedro Santos Guerreiro
psg@negocios.pt


A emissão de títulos mobiliários que contribuirão para o aumento de capital do BCP deverá ser bastante inferior ao limite de 1,2 mil milhões de euros anunciado. Carlos Santos Ferreira, no seu discurso de encerramento da Reunião de Quadros deste fim-de-semana, sublinhou que sempre disse que o aumento seria feito em "até" 1,2 mil milhões, repetindo várias vezes a palavra "até", para depois explicar que o valor em causa dependerá do estado de implementação das novas regras contabilísticas de Basileia II no banco.

As novas regras em Basileia 2 permitem, por si só, uma melhoria dos rácios de capital do BCP, que pretende subir o rácio de capital para 8%, apesar de o Banco de Portugal ter entretanto tornado a gestão dessa meta mais flexível (passou a ser recomendação, em vez de obrigação). A reunião de quadros ficou aliás marcada pela demonstração pelo presidente do banco de que todos "os rumores e boatos eram falsos ou mal-intencionados", incluindo os que se referiam a alegadas problemas de liquidez e de capital. Mas também quanto aos rumores que põem em causa a operação na Polónia: o BCP já reestruturou a operação polaca, saiu dos segmentos em que não era forte (como as grandes empresas) e concentrou-se naquilo em que se diferencia (rede de retalho e pequenas e médias empresas).

Os "spreads" vão subir

Se há certeza que sai da reunião de objectivos, é a de que os "spreads" cobrados aos novos clientes vão continuar a subir ao longo de 2009. E perante a prudência que é necessário ter na gestão da liquidez, há uma métrica a obedecer: concede-se crédito na mesma medida em que se captam recursos. Nada de alavancagens. Aliás, está no orçamento do banco um aumento do crédito concedido bem menor do que em 2008, que já tinha sido ano mais restritivo: o objectivo é aumentar a carteira em 4%.

Na relação com as famílias, os gestores da rede de retalho têm como grande objectivo aproveitar o aumento de poder de compra que muitos dos clientes terão com a descida das prestações dos seus empréstimos, induzida pela descida das taxas euribor. Primeiro, há que fazer pedagogia junto dos clientes, explicando-lhes que é melhor poupar que gastar esse excedente; depois, há que canalizar esse excedente para produtos financeiros do Millennium.
Quais? Produtos simples, entre os que permitam poupança programada (ao longo dos meses) e os que aceitem também algum risco da carteira. Mas, aviso: é preciso antecipar casos de malparado.
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sdf

por luislobs. » 2/3/2009 14:58

A luta pelo poder no bcp acredito que voltará muito em breve, o Berardo e companhia devem vender as suas posiçoes directamente a parceiros a fim de estabilizar as contas..penso eu.. :twisted:

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por Açor3 » 2/3/2009 8:52

BCP deve atingir novos mínimos antes de voltar a recuperar
O desempenho do BCP em bolsa no final da semana passada permitiu ao banco recuperar parte das quedas violentas que sofreu nas sessões anteriores, mais ainda assim o saldo de Fevereiro é fortemente negativo, com os títulos a recuarem mais de 20%. E os analistas acreditam que o banco deverá voltar a registar novos mínimos, antes de se assistir a uma recuperação, dados os inúmeros motivos de preocupação que o BCP suscita junto dos investidores.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt


O desempenho do BCP em bolsa no final da semana passada permitiu ao banco recuperar parte das quedas violentas que sofreu nas sessões anteriores, mais ainda assim o saldo de Fevereiro é fortemente negativo, com os títulos a recuarem mais de 20%. E os analistas acreditam que o banco deverá voltar a registar novos mínimos, antes de se assistir a uma recuperação, dados os inúmeros motivos de preocupação que o BCP suscita junto dos investidores.



"Os resultados de 2008 ficaram em linha com as estimativas do mercado", mas há motivos de preocupação, "nomeadamente a evolução negativa do fundo de pensões, e situação de capital debilitada", refere um analista do sector financeiro ao Negócios. Acrescenta que, "por comparação aos pares , o BCP não apresenta rácios de capital fortes, o que leva o mercado a especular a necessidade de aumento de capital".



Na apresentação das contas de 2008, Carlos Santos Ferreira, presidente executivo do BCP, anunciou a emissão de instrumentos não diluitivos no montante de 1,2 mil milhões, solução que lhe "permite chegar ao 'Tier I de 8%', definido pelo banco central", mas na qual o mercado não deposita total confiança, até porque "vê na Polónia e no fundo de pensões duas ameaças aos rácios".



JN
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por tiagopt2 » 28/2/2009 20:49

Quando faço uma análise semanal, gosto de reler o que havia escrito na última análise feita à empresa em causa . Dá-me oportunidade de aprender com os erros, aperfeiçoar as análises e, claro, ver se o que disse há algum tempo ainda faz sentido hoje.
Ao reler as análises passadas ao BCP, tive novamente a sensação de que a análise técnica é um caminho que não deve ser desprezado. Quanto mais a utilizo, mais penso que é um instrumento fiável e completo, indispensável na tomada de decisões de investimento.
Claro que há excepções, mas o facto de as empresas "tecnicamente correctas" seguirem comportamentos expectáveis não pode deixar de me surpreender.

O BCP mantém-se previsível, tecnicamente bem comportado. Não há grandes novidades no longo prazo, mantém-se a negociar num canal descendente válido. Tem desenvolvido sucessivos lower-highs (setas vermelhas) e lower-lows (setas verdes). Sinal claro de que o bear mode se mantém e que os sinais de inversão estão longe de aparecer.
Nos últimos meses, por duas vezes pareceu querer criar suporte e inverter a tendência de queda. A mais flagrante foi junto ao suporte dos 1,12€, quando pareceu estar a desenvolver um round bottom.

Lembro-me de ter contado na altura que alguns amigos (pessoais, não virtuais) meus entraram "porque estava barata". Felizmente consegui-os convencer a sair na quebra do suporte. A perda foi mínima, se a compararmos com os 50% possíveis que se lhe sucederam em poucos meses.
Depois de ter atingido um mínimo perto dos 68 cêntimos, iniciou uma recuperação efusiva que fez novamente acreditar na inversão definitiva. Quando recomeçou a escorregar, veio a teoria do duplo fundo. Era uma possibilidade, mas depressa foi desfeita. As cotações passaram pelo suporte como uma faca quente na manteiga.

Não poderia pedir melhor comprovativo de que as coisas estão feias para o BCP. Quando a passagem pelo mínimo histórico não deixa a mais pequena réstia de esperança, só podemos esperar mais quedas. A sombra da vela do dia 24 foi quase tocar à base do canal, e a forte reacção por parte dos compradores demonstra que podemos ter atingido nesse dia um mínimo relativo. Eu não o assinalei no gráfico como tal, pois num bear market os toques devem ser mais sólidos na base do canal. Como neste caso ficou um ligeiro espaço por preencher, é muito possível que tenhamos novo lower-low antes de mais uma tentativa de assalto ao topo do canal.

De qualquer forma, mesmo as entradas junto à base do canal são de um risco tremendo. Especialmente num título ligado à banca, onde um novo escândalo pode surgir de onde menos se espera, atirando as cotações para o abismo.
Para mim, entradas longas só serão viáveis depois de o topo do canal ser quebrado de forma válida. Sim, daqui aos 80 cêntimos (actual topo do canal) é um longo caminho de subida não aproveitada. Mas a cada dia que passa esse valor fica mais baixo, aumentando a margem de ganho potencial. Aguardemos, a paciência há-de ser recompensada...

Disclaimer
Este comentário é uma opinião pessoal, não deve ser confundido com uma recomendação de compra ou venda. As compras e vendas são da responsabilidade do investidor, bem como os lucros ou perdas resultantes.
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por Nyk » 27/2/2009 21:30

BCP mantém objectivo de atingir 8% de fundos próprios
O presidente do Millennium bcp disse hoje que o banco mantém o objectivo de, até fim de Setembro, reforçar os fundos próprios de base para 8,0 por cento, apesar desta recomendação do supervisor ser aplicada de forma flexível.

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Jornal de Negócios com Lusa


O presidente do Millennium bcp disse hoje que o banco mantém o objectivo de, até fim de Setembro, reforçar os fundos próprios de base para 8,0 por cento, apesar desta recomendação do supervisor ser aplicada de forma flexível.

"Mantemos a ideia de ter um rácio Tier I de 8,0 por cento no final de Setembro", afirmou Carlos Santos Ferreira em declarações à margem de uma conferência em Lisboa.

Para atingir esse objectivo, o banco tinha já anunciado que tem condições para fazer emissão de dívida de até 1,2 mil milhões de euros, rejeitando a necessidade de um aumento de capital.

Questionado se o Banco de Portugal (BdP) tinha informado o BCP de que não tinha essa exigência de reforço de capital, Santos Ferreira afirmou que "não tinha que o fazer" porque sempre entendeu como "recomendação e não como uma norma" a informação da circular do supervisor de Novembro de 2008.

"Há-de depender de caso para caso", sustentou Carlos Santos Ferreira, referindo-se à aplicação "de forma flexível" a que o Banco de Portugal se refere na aplicação desta recomendação.

Depois da Caixa Geral de Depósitos (CGD) ter anunciado quinta-feira que o BdP deixou de lhe fazer essa exigência, o supervisor esclareceu hoje que a recomendação mantém-se mas que se trata de isso mesmo: "uma recomendação e não de uma norma imperativa" e, como tal, "será aplicada de uma forma flexível".

Na carta circular de Novembro, o Banco de Portugal recomendava o reforço dos rácios de adequação de fundos próprios de base (rácio Tier 1), "para um valor não inferior a 8 por cento".

A recomendação era para "as instituições de crédito ou as respectivas companhias financeiras-mãe em Portugal" e deveriam fazê-lo "em base consolidada, quando aplicável, ou em base individual, quando sejam instituições de crédito que não integrem um grupo financeiro sujeito a supervisão em base consolidada pelo Banco de Portugal".

O supervisor é agora menos rígido no entendimento, dizendo que mantém a recomendação mas ela "será aplicada de uma forma flexível, atendendo às circunstâncias específicas de cada instituição ou grupo financeiro" e tendo conta designadamente "o respectivo perfil de risco ou qualidade do capital regulamentar", diz o supervisor.

O BES é único dos bancos cotados que tem em andamento um aumento de capital, mas não foi possível saber qual é a sua posição face a esta matéria.
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por Nyk » 26/2/2009 20:47

AG do BCP agendada para 30 de Março
O Banco Comercial Português (BCP) agendou a assembleia geral (AG) de accionistas para o próximo dia 30 de Março.

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Jornal de Negócios Online
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O Banco Comercial Português (BCP) agendou a assembleia geral (AG) de accionistas para o próximo dia 30 de Março.

Em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP revela que a AG vai realizar-se no dia 30 de Março, às 14h30.

Entre os pontos de ordem de trabalhos estão a eleição do conselho geral de supervisão e o conselho superior para o triénio de 2009-2011.
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por tiopatinhas » 26/2/2009 12:42

A ser verdade a venda de activos na Polónia não seria mais que um péssimo sinal... no meu entender :roll:
Ps. tanta coisa com os investimentos na Polónia e...
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por Açor3 » 26/2/2009 12:39

BCP nega qualquer intenção de vender o Millennium Bank


26/02/2009


O Banco Comercial Português (BCP) afirma que o Millennium Bank não está à venda, desmentindo, assim, a notícia avançada pelo “Parkiet”. O jornal polaco afirma, na edição de hoje, o banco liderado por Carlos Santos Ferreira teria demonstrado abert na venda do Millennium Bank ao PKO Bank Polski.

Fonte oficial do BCP afirmou ao Negócios que o Millennium Bank não está à venda, dando a mesma explicação que havia dado ao “Parkiet”. A publicação, que não revela onde obteve a informação sobre o possível negócio, acrescenta que as conversações poderiam ter tido apenas como objectivo eventuais cooperações entre as instituições.

A possibilidade da venda do negócio na Polónia, apesar de desmentida, está a ter impacto na negociação do BCP. As acções do banco, que atingiram um mínimo histórico na terça-feira, seguem em alta de 3,29% para 0,63 euros. Chegaram a ganhar um máximo de 4,28% durante a negociação, num dia de fortes ganhos no sector.

Ontem, numa nota de “research”, o banco de investimento UBS alertava para o risco da exposição do BCP à Europa de Leste. “O Millennium Bank está acabado como impulsionador do balanço” do BCP, sublinhando que a unidade polaca “poderá ainda ter um problema com o crédito malparado”.

Acrescentava que o banco liderado por Carlos Santos Ferreira poderá enfrentar perdas avultadas com o negócio na Polónia, estimando o impacto negativo num montante de 100 milhões de euros, “no pior dos cenários”, um reflexo das perdas potenciais com as opções cambiais e a imparidade de crédito.




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por Açor3 » 26/2/2009 10:06

Acções sobem mais de 4%
Jornal polaco noticia negociações do BCP para a venda do Millennium Bank
O Banco Comercial Português (BCP) terá demonstrado interesse na venda do Millennium Bank, na Polónia, ao PKO Bank Polski, segundo o jornal Parkiet . O BCP desmente, sublinhando que a sua unidade na Polónia não está à venda, mas as acções estão a negociar em forte alta.

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O Banco Comercial Português (BCP) terá demonstrado interesse na venda do Millennium Bank, na Polónia, ao PKO Bank Polski, segundo o jornal “Parkiet”. O BCP desmente, sublinhando que a sua unidade na Polónia não está à venda, mas as acções estão a negociar em forte alta.

A publicação polaca não revele onde obteve a informação sobre a possibilidade do BCP estar interessado em alienar o Millennium Bank, e acrescenta que as conversações entre o maior banco privado nacional e o PKO poderão ter tido apenas como objectivo eventuais cooperações entre as duas instituições no país.

O Negócios tentou contactar o BCP, mas sem sucesso. O “Parkiet” cita fonte oficial do BCP que afirma que o Millennium Bank não está à venda, enquanto o PKO, contactado pela Bloomberg, rejeitou comentar a notícia.

A possibilidade da venda do negócio na Polónia está a ter impacto na negociação do BCP. As acções do banco, que atingiram um mínimo histórico na terça-feira, seguem em alta de 3,95% para 0,631 euros. Chegaram a ganhar um máximo de 4,28% durante a negociação.

Ontem, numa nota de “research”, o UBS afirmava que o Millennium Bank está "acabado como impulsionador do balanço" do BCP, sublinhando que a unidade polaca "poderá ainda ter um problema com o crédito malparado”.

Acrescentava que o banco liderado por Carlos Santos Ferreira poderá enfrentar perdas avultadas com o negócio na Polónia, estimando o impacto negativo num montante de 100 milhões de euros, “no pior dos cenários”, um reflexo das perdas potenciais com as opções cambiais e a imparidade de crédito.



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por Nyk » 25/2/2009 19:24

Em três sessões
BCP compra 8,9 milhões de acções após forte queda em bolsa
A forte queda do Banco Comercial Português em bolsa levou o banco liderado por Carlos Santos Ferreira a reforçar a compra de acções próprias, com a compra de 8,9 milhões de títulos no espaço de apenas três sessões.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


A forte queda do Banco Comercial Português em bolsa levou o banco liderado por Carlos Santos Ferreira a reforçar a compra de acções próprias, com a compra de 8,9 milhões de títulos no espaço de apenas três sessões.

De acordo com um comunicado do banco enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ontem o BCP comprou 2,62 milhões de acções próprias, na segunda-feira adquiriu 2.399.076 acções e na sexta-feira comprou 3.891.823.

Estas aquisições, que no total ascenderam a 8.910.889 acções, surgem depois do banco ter registado quedas acentuadas em bolsa nas últimas sessões, atingindo mínimos históricos consecutivos.

No espaço destas três sessões, as acções do banco cederam 13,3%.



Após estas aquisições, o BCP passou a deter 14.325.360 acções próprias das quais, 13.947.851 detidas directamente e 377.509 detidas através do Banco Millennium BCP Investimento, S.A.

Assim, o BCP passou a ser detentor de 0,19% do seu capital
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por Nyk » 25/2/2009 19:03

Conclui acordo com Sonangol
Banco do BCP investe 157 milhões na expansão da rede em Angola
O Banco Millennium Angola vai investir 200 milhões de dólares (157 milhões de euros) na expansão da rede de sucursais no país, divulgou o BCP num comunicado em que informa que concluiu os acordos de parceria celebrados com a Sonangol e o Banco Privado Atlântico.

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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt


O Banco Millennium Angola vai investir 200 milhões de dólares (157 milhões de euros) na expansão da rede de sucursais no país, divulgou o BCP num comunicado em que informa que concluiu os acordos de parceria celebrados com a Sonangol e o Banco Privado Atlântico.

O Millennium Angola já conclui o aumento de capital, no valor de 105,7 milhões de dólares, através do qual a Sonangol e o Banco Privado Atlântico assumem posições de 29,9% e 20%, respectivamente, no seu capital.

Por seu lado, o Millennium Angola fica com uma participação de 10% no capital do BPA.

O banco do BCP em Angola diz que, na sequência deste aumento de capital, “estará em condições de acelerar o seu plano de negócio, prevendo para os próximos três anos, um investimento de mais de 200 milhões de dólares na expansão da rede de sucursais e a criação de mais de mil postos de trabalho” no país.

Armando Vara será o presidente do conselho de administração do Millennium Angola.
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por pvg80713 » 25/2/2009 15:18

que me lembre, o Millennium Bank na Polónia, deu quase tantos lucros, como a casa mãe. Ok, decidiu não pagar dividendos, provavelmente para construir reservas...
Tambem o BCP vai parar a expansão na Polónia, mas...
Daí até este activo ser um passivo, ainda me parece um grande passo...

a ver vamos (... como diz o cego)
 
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por Açor3 » 25/2/2009 14:19

Banca
UBS diz que banco do BCP na Polónia "está acabado" enquanto 'driver' dos lucros
Pedro Duarte
25/02/09 10:23


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A instituição liderada por Carlos Santos Ferreira deve ver as suas contas penalizadas pelas perdas registadas na Polónia.
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Partilhe: O Bank Millennum "está acabado enquanto 'driver' em termos de lucros" para o BCP, segundo uma análise do UBS.

Embora os analistas do UBS estimem que, no “pior caso possível” o BCP possa perder 100 milhões de euros com a sua subsidiária polaca Bank Millennium nos próximos dois anos, também avisam que “as perdas do BCP poderão ser consideravelmente piores do que as nossas previsões sugerem, em consequência da subscrição agressiva de opções no mercado cambial e da posse de grande número de hipotecas na Polónia”.

Deste modo, os analistas do banco suíço acreditam que o BCP tem entre mãos “um verdadeiro desafio” sobre o que fazer em relação à sua subsidiária polaca, em particular porque o Bank Millennium, detido em 65,5% pelo BCP, “está acabado enquanto 'driver' em termos de lucros e poderá ainda ter um problema com o crédito malparado”.

Uma vez que “não parece haver razões claras para as autoridades polacas apoiarem os bancos nesta posição que têm casas-mãe no Ocidente”, o UBS considera que “parece ser bem possível que as perdas que serão sofridas vão forçar o BCP a procurar capital fresco.

Em consequência, o UBS avança com recomendações de “vender” tanto para o BCP como para o Bank Millennium.

A desvalorização do zloty

Um dos grandes problemas para os bancos ocidentais que têm subsidiárias na Polónia é o facto de grande parte dos créditos à habitação neste país terem sido contraídos em divisas que não eram a moeda local (o zloty), já que os juros praticados na zona euro e na Suíça eram bastante mais baixos do que na Polónia. Com a desvalorização em 33% da moeda polaca desde o último trimestre do ano passado muitos clientes destes bancos viram o custo real das suas hipotecas disparar, estando a deixar de serem capazes de pagar as suas prestações.

Ainda assim, as previsões do UBS apontam para que o BCP, em conjunto com o banco alemão Commerzbank e o banco irlandês AIB, sejam dos bancos menos afectados pela sua exposição à Europa Central e de Leste. Outras instituições, como o banco italiano UniCredit, arriscam-se por seu turno a registar perdas na casa dos 5,6 mil milhões de euros com a crise na Europa Central e de Leste.

Às 10h06, o BCP subia 3,0% para 0,61 euros na Euronext Lisbon, com 3,26 milhões de acções negociadas.

JN
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por artista_ » 24/2/2009 14:42

Quem diria, o BCP a cinquenta e tal cêntimos!?!! Isto não será brincadeira de Carnaval!? :)

Não deixa de ser algo surpreendente a forma violenta como tem caído nas últimas sessões, será só a Polónia a explicar isto?!

abraços

artista
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por Nyk » 24/2/2009 12:25

BCP renova mínimo histórico nos 0,557 euros ao afundar mais de 10%
O Banco Comercial Português (BCP) atingiu um novo mínimo histórico ao cotar nos 0,557 euros, após uma queda superior a 10%. Em apenas quatro sessões, já perdeu 816 milhões de euros de valor de mercado, reflectindo os cortes nas estimativas e nas avaliação feitas por várias casas de investimento.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt


O Banco Comercial Português (BCP) atingiu um novo mínimo histórico ao cotar nos 0,557 euros, após uma queda superior a 10%. Em apenas quatro sessões, já perdeu 816 milhões de euros de valor de mercado, reflectindo os cortes nas estimativas e nas avaliação feitas por várias casas de investimento.

As acções da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira seguem a perder 7,27% para 0,74 euros. Estiveram a perder um máximo de 10,02% durante a parte inicial da sessão, nesta que é já a quarta sessão consecutiva de perdas para o BCP. No acumulado, o maior banco privado nacional afunda 23,6%.

Esta queda dita uma redução de 816 milhões de euros na capitalização bolsista do BCP, que está agora avaliado em bolsa em 2,67 mil milhões de euros. Já vale menos do que a Brisa, e está prestes a ser superado pelo rival BES. O banco liderado por Ricardo Salgado apresenta um valor de mercado de 2,4 mil milhões de euros. O BES está hoje a perder 2,64% para 4,80 euros, depois de já ter tocado no valor mais baixo desde Janeiro de 1997, nos 4,75 euros.

Desde a falência do Lehman Brothers o maior banco privado português perdeu metade do valor. Só este ano já afunda mais de 30% e lidera as perdas entre as cotadas do PSI-20, desempenho para o qual tem contribuído, em muito, as quedas acentuadas dos últimos dias.

Estas quedas recentes das acções estão relacionadas com uma série de revisões negativas às estimativas, e às avaliações, feitas por parte de várias casas de investimento, com especial destaque para o JPMorgan. O banco norte-americano avaliou, na quinta-feira, os títulos do BCP em 0,58 euros.

No dia seguinte, o KBW e o Espírito Santo Research desceram, igualmente, os preços-alvo atribuídos ao BCP, justificando as revisões com as perspectivas de forte quebra nos lucros do banco. Sublinham também os receios relativamente aos rácios de capital, e ao impacto da queda do zloty, a moeda da Polónia, nas contas.
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por Açor3 » 24/2/2009 11:55

HOT-BCP cai 10% com receio capital e exposição Polónia


24/02/2009


LISBOA, 24 Fev (Reuters) - As acções do Millennium bcp , maior banco privado de Portugal, caíram 10 pct para novo mínimo histórico, com os investidores a recearem que tenha de fazer um 'cash call' e a temerem a exposição ao mercado polaco, disseram dealers e analistas.

Negociaram-se 5.596.754 acções do Millennium bcp a descerem 8,56 para 0,565 euros, após derraparem para o valor mais baixo de sempre nos 0,557 euros.

O Millennium bcp regista a terceira maior queda do índice europeu DJ Stoxx para banca , que cai 2,79 pct.

"Há fortes vendas. Há o receio que, mais cedo ou mais tarde, o BCP tenha de fazer um 'cash call' e a exposição do banco ao mercado polaco, cuja moeda tem estado sob pressão, é outro factor a pesar e que ainda não está totalmente incorporado na cotação", disse um dealer.

"O BCP está curto de capital relativamente aos seus pares domésticos e europeus", disse Jagoba Garcia, analista da Fox-Pitt Cochran Caronia, em Londres, cuja recomendação é 'Underperform' com um price-target de 0,69 euros por acção.

A 17 de Fevereiro, o Chief Executive Officer, Carlos Santos Ferreira, disse que o BCP pode emitir 1.200 milhões de euros (ME) de valores mobiliários elegíveis para TIER I, excluindo acções, não planeando qualquer aumento de capital.

Mas, de imediato, a JP Morgan cortou o target do BCP em 18 pct para os 0,58 euros por acção e, na sexta-feira passada, o Keefe, Bruyette & Woods desceu o target para 0,65 euros de 0,85 euros e a Espírito Santo Research (ESR) cortou para 0,70 euros contra 0,95 euros. [ID:nLJ417866][ID:nLK305240] [ID:nLK303963].

Como consequência, nas últimas seis sessões, o BCP já caiu mais de 26 pct.

Os analistas destacam como foco de preocupação o facto do fundo de pensões do banco ter tido perdas actuariais fora do 'corredor' de 1.600 ME e a posição de solvabilidade, com um core-Tier 1 de apenas 5,8 pct em 2008 face aos 6,5 pct de 2007.

Realçam que, nos últimos três meses, o BCP teve uma performance melhor do que os seus pares europeus, o que não se justificava dados os seus baixos rácios de capital e o facto de estar exposto ao mercado polaco através do Millennium .

"Os bancos que estão expostos à Polónia têm sido muito penalizados e a cotação do BCP ainda não tinha reflectido esse risco. Dada a depreciação do zloty, a perspectiva para os 'earnings' que o BCP 'arrecada' na Polónia é negativa", disse outro analista, em Lisboa, que não quis ser identificado.


(Por Sérgio Gonçalves)

((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))




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por fitas » 24/2/2009 11:41

Lagarto...lagarto. Isso não, ainda é pior. :mrgreen:


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por Vencer na Bolsa » 24/2/2009 11:37

Esta forte queda deve ser mesmo a crença que o BCP tem de efectuar um aumento de capital.
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por Nyk » 24/2/2009 11:03

BCP cai para novo mínimo histórico e perde mais de 700 milhões em quatro dias
As acções do Banco Comercial Português (BCP) já desceram mais de 7% esta manhã, atingindo um novo mínimo histórico ao negociar abaixo dos 60 cêntimos por acção. Em quatro dias, o banco já perdeu mais de 700 milhões de euros de capitalização bolsista.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


As acções do Banco Comercial Português (BCP) já desceram mais de 7% esta manhã, atingindo um novo mínimo histórico ao negociar abaixo dos 60 cêntimos por acção. Em quatro dias, o banco já perdeu mais de 700 milhões de euros de capitalização bolsista.

As acções do BCP recuam 6,30% para os 0,58 euros, depois de já terem estado a cair mais de 7% para os 0,571 euros.

Esta é a quarta sessão consecutiva de perdas para o BCP. Em todos os dias o banco registou quedas superiores a 4%, o que no acumulado está a representar uma descida de 20,66% neste período.

Esta queda corresponde a menos 708,9 milhões de euros de capitalização bolsista do banco, considerando o valor a que está a negociar (0,58 euros).

Apesar das acções do banco liderado por Santos Ferreira estarem a registar quedas acentuadas nos últimos quatro dias, a verdade é que a desvalorização das acções do BCP não é recente. Desde a falência do Lehman Brothers o maior banco privado português perdeu metade do valor.

A queda recente das acções está relacionada com revisões das estimativas e da avaliação por parte de várias casas de investimento.

Na quinta-feira o JPMorgan reviu em baixa o preço-alvo para 0,58 euros, enquanto na sexta-feira foi a vez do KBW e do Espírito Santo Research descerem o preço-alvo.

Apesar do banco ter anunciado uma forma alternativa de reforçar capitais, os analistas destacam os rácios fracos do banco, temendo que o banco tenha que efectuar um aumento de capital. Assinalam também a fraca perspectiva para a evolução dos resultados.

O Espírito Santo Research, que cortou a avaliação das acções para 0,70 euros, cortou a previsão de lucros para metade.
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por Evv » 24/2/2009 0:06

Havia ali um suportezito a .67 que já era. Outro dia alguem aqui me respondeu que neste titulo não há suportes apenas resistencias. Diria, que nesta altura do campeonato nem resistencias, parece estar em queda livre!
 
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