BCP - Novo Tópico
BCP negoceia venda de 10% de banco em Moçambique
O Banco Comercial Português confirmou hoje que está a negociar a venda de 10% do capital do BIM Banco Internacional de Moçambique a uma companhia deste país africano. O maior banco privado português manterá o controlo maioritário desta unidade.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O Banco Comercial Português confirmou hoje que está a negociar a venda de 10% do capital do BIM – Banco Internacional de Moçambique a uma companhia deste país africano. O maior banco privado português manterá o controlo maioritário desta unidade.
Num comunicado, o banco revela que “se encontra em negociações com um grupo moçambicano, com vista à eventual aquisição, por este, de uma participação até ao máximo de 10% do capital social do BIM”.
O BCP detém actualmente, directa e indirectamente, 66,69% do capital do BIM, “pelo que a eventual alienação de até 10% não alteraria a sua condição de accionista maioritário”, refere o BCP, acrescentando que “em devido tempo, informará o mercado sobre eventuais desenvolvimentos relevantes de tal processo”.
A agência Lusa revelou ontem que o Millennium BIM terá em breve um novo accionista privado moçambicano, que já dispõe de "acordo de princípio" do Millennium bcp para a entrada no capital do banco líder em Moçambique.
A agência de notícias citava Mário Machungo, presidente do conselho de administração do Millenium bim, que afirmou que "as negociações prosseguem" para além do prazo previsto, final de 2008, centrando-se na participação a adquirir pelo privado moçambicano e o montante a pagar pela mesma.
A imprensa moçambicana, segundo a mesma fonte, tem referido que o interessado é a fundação de Graça Machel, informação que Machungo não confirma.
Além do BCP, o Millenium BIM tem também como accionistas o Estado moçambicano, através do Instituto de Gestão de Participações do Estado, além do Instituto Nacional de Segurança Social, a Empresa de Seguros de Moçambique (Emose), a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade e mais de seis centenas de investidores individuais.
Jornal Negócios
O Banco Comercial Português confirmou hoje que está a negociar a venda de 10% do capital do BIM Banco Internacional de Moçambique a uma companhia deste país africano. O maior banco privado português manterá o controlo maioritário desta unidade.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O Banco Comercial Português confirmou hoje que está a negociar a venda de 10% do capital do BIM – Banco Internacional de Moçambique a uma companhia deste país africano. O maior banco privado português manterá o controlo maioritário desta unidade.
Num comunicado, o banco revela que “se encontra em negociações com um grupo moçambicano, com vista à eventual aquisição, por este, de uma participação até ao máximo de 10% do capital social do BIM”.
O BCP detém actualmente, directa e indirectamente, 66,69% do capital do BIM, “pelo que a eventual alienação de até 10% não alteraria a sua condição de accionista maioritário”, refere o BCP, acrescentando que “em devido tempo, informará o mercado sobre eventuais desenvolvimentos relevantes de tal processo”.
A agência Lusa revelou ontem que o Millennium BIM terá em breve um novo accionista privado moçambicano, que já dispõe de "acordo de princípio" do Millennium bcp para a entrada no capital do banco líder em Moçambique.
A agência de notícias citava Mário Machungo, presidente do conselho de administração do Millenium bim, que afirmou que "as negociações prosseguem" para além do prazo previsto, final de 2008, centrando-se na participação a adquirir pelo privado moçambicano e o montante a pagar pela mesma.
A imprensa moçambicana, segundo a mesma fonte, tem referido que o interessado é a fundação de Graça Machel, informação que Machungo não confirma.
Além do BCP, o Millenium BIM tem também como accionistas o Estado moçambicano, através do Instituto de Gestão de Participações do Estado, além do Instituto Nacional de Segurança Social, a Empresa de Seguros de Moçambique (Emose), a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade e mais de seis centenas de investidores individuais.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Tudo encaixa, a venda favorecia o referido grupo de accionistas com menos valias brutais e créditos sem garantias e favorecia os Bancos que concederam os créditos. Em face disto talvez alguns Bancos já não precisassem de ser tão capitalizados.
Pelo que diz hoje o publico, parece que o nosso governo não se opos, só Cavaco teria mostrado algumas reservas.
É do dominio publico que o BBVA já por duas vezes mostrou interesse, sempre referindo que só avançaria com o acordo das autoridades.
Em face de tudo isto e caso o sector financeiro munial recupere um pouco, como tem acontecido nestes ultimos dias, estão reunidas algumas condições para uma entrada a este nível de preços.
Pelo que diz hoje o publico, parece que o nosso governo não se opos, só Cavaco teria mostrado algumas reservas.
É do dominio publico que o BBVA já por duas vezes mostrou interesse, sempre referindo que só avançaria com o acordo das autoridades.
Em face de tudo isto e caso o sector financeiro munial recupere um pouco, como tem acontecido nestes ultimos dias, estão reunidas algumas condições para uma entrada a este nível de preços.
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" Um grupo de accionistas do Banco Comercial Português (BCP) está a tentar convencer o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) a comprar o conjunto das suas participações no banco, que perfaz actualmente cerca de 25% do capital. "
Será que eles para sairem do capital do BCP vão fazer uma operação fora de bolsa, ao preço de 3 ou 3,tal euros??? Tal como fex o Oliveira em 2000 quando vendeu a sua posição na PTM a 140 e ela valia 30 no mercado???
Será que eles para sairem do capital do BCP vão fazer uma operação fora de bolsa, ao preço de 3 ou 3,tal euros??? Tal como fex o Oliveira em 2000 quando vendeu a sua posição na PTM a 140 e ela valia 30 no mercado???
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Presidente do BBVA afirma que aquisições "não são prioridade"
28/01/2009
Jose Ignacio Goirigolzarri, presidente do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), que hoje revelou uma quebra de 62% nos lucros do quarto trimestre, afirmou que as aquisição “não são prioridade” e recusou comentar as notícias de que estaria interessado no BCP.
Ontem, o jornal “Público” noticiou que as autoridades portuguesas foram sondadas nos últimos dias sobre uma eventual entrada do BBVA entrar no capital do Banco Comercial Português (BCP), adiantando o jornal que Belém e São Bento encararam o cenário com receio mas admitiram analisá-lo.
Carlos Santos Ferreira, CEO do BCP negou “totalmente” ter alguma vez falado a este propósito com os responsáveis do BBVA. Contactada pelo Negócios, fonte oficial do BCP adiantou que “não há mais comentários a fazer” sobre a notícia, além do esclarecimento já efectuado.
Hoje, Goirigolzarri rejeitou comentar as notícias vindas a público do eventual interesse do banco espanhol na maior instituição financeira privada de Portugal. Na conferência com analistas, para apresentar os resultados, o presidente do BBVA afirmou apenas que as aquisição “não são prioridade” para o banco.
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Banco BPI
28/01/2009
Jose Ignacio Goirigolzarri, presidente do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), que hoje revelou uma quebra de 62% nos lucros do quarto trimestre, afirmou que as aquisição “não são prioridade” e recusou comentar as notícias de que estaria interessado no BCP.
Ontem, o jornal “Público” noticiou que as autoridades portuguesas foram sondadas nos últimos dias sobre uma eventual entrada do BBVA entrar no capital do Banco Comercial Português (BCP), adiantando o jornal que Belém e São Bento encararam o cenário com receio mas admitiram analisá-lo.
Carlos Santos Ferreira, CEO do BCP negou “totalmente” ter alguma vez falado a este propósito com os responsáveis do BBVA. Contactada pelo Negócios, fonte oficial do BCP adiantou que “não há mais comentários a fazer” sobre a notícia, além do esclarecimento já efectuado.
Hoje, Goirigolzarri rejeitou comentar as notícias vindas a público do eventual interesse do banco espanhol na maior instituição financeira privada de Portugal. Na conferência com analistas, para apresentar os resultados, o presidente do BBVA afirmou apenas que as aquisição “não são prioridade” para o banco.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Maus resultados e Fecho de agências.....
Como o BBVA quer fechar em Portugal, passando a gerir os seus negócios por interposta instituição, podia ter alguma lógica entrar no capital do BCP.
Cumps.
Cumps.
Shevet Escreveu:Então aqui vai!Açor3 Escreveu:Desde o seu início, os bancos mundiais perderam 75% do seu valor!
Esses gráficos distorcem visualmente a realidade.
O assunto foi discutido aqui neste tópico quando a Revista Carteira no site online apresentou gráficos semelhantes mas depois corrigiu-os precisamente na sequência do debate que ocorreu aqui sobre o assunto:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=67029
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Objectivo é vender participações ao BBVA
Nove accionistas perderam 2 mil milhões com BCP
2009/01/28 08:17Redacção / MDAAAA
Empresários detém 25% do maior banco privado português
Um grupo de accionistas do Banco Comercial Português (BCP) está a tentar convencer o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) a comprar o conjunto das suas participações no banco, que perfaz actualmente cerca de 25 por cento do capital, avança o «Diário de Notícias».
Segundo o mesmo jornal, estes accionistas-onde se inclui a Teixeira Duarte, Joe Berardo, Manuel Fino, o Banco Privado Português (BPP), a Moniz da Maia, a Logoplaste, a Têxtil Manuel Gonçalves e João Pereira Coutinho-terão contraído empréstimos junto da banca portuguesa para comprar acções do BCP, nomeadamente durante a «guerra» para o controlo do banco em 2007.
Com a forte queda do título BCP, acções que serviram de garantia ao financiamento junto dos bancos, estes accionistas estão já em incumprimento no pagamento destes empréstimos. O «buraco» é já de 2 mil milhões de euros.
Alguns destes accionistas vendedores e advogados seus representantes foram contactados pelo «DN», mas não quiseram prestar esclarecimentos sobre o assunto, sem contudo negar estas negociações.
IOL
Nove accionistas perderam 2 mil milhões com BCP
2009/01/28 08:17Redacção / MDAAAA
Empresários detém 25% do maior banco privado português
Um grupo de accionistas do Banco Comercial Português (BCP) está a tentar convencer o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) a comprar o conjunto das suas participações no banco, que perfaz actualmente cerca de 25 por cento do capital, avança o «Diário de Notícias».
Segundo o mesmo jornal, estes accionistas-onde se inclui a Teixeira Duarte, Joe Berardo, Manuel Fino, o Banco Privado Português (BPP), a Moniz da Maia, a Logoplaste, a Têxtil Manuel Gonçalves e João Pereira Coutinho-terão contraído empréstimos junto da banca portuguesa para comprar acções do BCP, nomeadamente durante a «guerra» para o controlo do banco em 2007.
Com a forte queda do título BCP, acções que serviram de garantia ao financiamento junto dos bancos, estes accionistas estão já em incumprimento no pagamento destes empréstimos. O «buraco» é já de 2 mil milhões de euros.
Alguns destes accionistas vendedores e advogados seus representantes foram contactados pelo «DN», mas não quiseram prestar esclarecimentos sobre o assunto, sem contudo negar estas negociações.
IOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
(fonte:)
PAULA CORDEIRO
TIAGO MELO-ARQUIVO DN
Accionistas do BCP querem vender ao BBVA
Depois da 'guerra' de 2007, um grupo de accionistas do BCP tenta resolver o 'buraco' de 2 mil milhões de euros, ou seja, as imparidades que provocaram junto de alguns bancos portugueses. A meta é vender ao BBVA, mas o banco espanhol só admite a hipótese com o aval das autoridades
Um grupo de accionistas do Banco Comercial Português (BCP) está a tentar convencer o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) a comprar o conjunto das suas participações no banco, que perfaz actualmente cerca de 25% do capital.
Segundo o DN apurou, estes accionistas - onde se inclui a Teixeira Duarte, Joe Berardo, Manuel Fino, o Banco Privado Português (BPP), a Moniz da Maia, a Logoplaste, a Têxtil Manuel Gonçalves e João Pereira Coutinho - terão contraído empréstimos junto da banca portuguesa para comprar acções do BCP, nomeadamente durante a "guerra" para o controlo do banco em 2007.
Com a forte queda do título BCP, acções que serviram de garantia ao financiamento junto dos bancos, estes accionistas estão já em incumprimento no pagamento destes empréstimos. Segundo fontes contactadas pelo DN, os bancos financiadores, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o próprio BCP e o Banco Espírito Santo (BES), estão a braços com imparidades (provisões que são necessárias de constituir) que ascendem a cerca de dois mil milhões de euros, para financiamentos totais concedidos de cerca de três mil milhões de euros.
Só a CGD contará com imparidades entre mil e 1,2 mil milhões de euros.
O DN contactou alguns destes accionistas vendedores e advogados seus representantes, mas ninguém quis prestar esclarecimentos sobre o assunto, sem contudo negar estas negociações.
De acordo com a edição de ontem do Público, o BBVA teria sondado as autoridades portuguesas, nomeadamente o Presidente da República, o primeiro-ministro e o Banco de Portugal. O mesmo jornal tentou obter uma reacção junto destas entidades, mas não foi possível. Ontem, ao DN, um porta-voz de José Sócrates adiantou desconhecer o assunto.
No entanto, fontes contactadas pelo DN garantem que o primeiro- -ministro sabe destes contactos entre accionistas e o BBVA e não terá apontado obstáculos à concretização do negócio.
O BBVA só estará disposto a avançar para uma possível aquisição de 25% ou 30% do BCP com a não oposição das autoridades portuguesas, à semelhança do que já fez em 1999 e 2003, quando sondou as autoridades portuguesas para entrar no BCP, o que chegou a concretizar-se.
Os accionistas vendedores (que esperam a adesão de outros accionistas) estão a contar com a negociação da operação a um preço de 1,8 euros por acções, o que levaria o BBVA a desembolsar 2,1 mil milhões de euros por 25% do BCP. No entanto, este preço é visto como pouco provável, uma vez que a actual cotação do BCP ronda os 0,75 euros.
Depois da notícia ontem publicada pelo Público, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou os investidores para o facto dos contactos entre o BBVA e as autoridades não estarem confirmados, pelo que será necessário tomar cuidado na tomada de decisões de investimento, com base em informação não confirmada legalmente.|
PAULA CORDEIRO
TIAGO MELO-ARQUIVO DN
Accionistas do BCP querem vender ao BBVA
Depois da 'guerra' de 2007, um grupo de accionistas do BCP tenta resolver o 'buraco' de 2 mil milhões de euros, ou seja, as imparidades que provocaram junto de alguns bancos portugueses. A meta é vender ao BBVA, mas o banco espanhol só admite a hipótese com o aval das autoridades
Um grupo de accionistas do Banco Comercial Português (BCP) está a tentar convencer o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) a comprar o conjunto das suas participações no banco, que perfaz actualmente cerca de 25% do capital.
Segundo o DN apurou, estes accionistas - onde se inclui a Teixeira Duarte, Joe Berardo, Manuel Fino, o Banco Privado Português (BPP), a Moniz da Maia, a Logoplaste, a Têxtil Manuel Gonçalves e João Pereira Coutinho - terão contraído empréstimos junto da banca portuguesa para comprar acções do BCP, nomeadamente durante a "guerra" para o controlo do banco em 2007.
Com a forte queda do título BCP, acções que serviram de garantia ao financiamento junto dos bancos, estes accionistas estão já em incumprimento no pagamento destes empréstimos. Segundo fontes contactadas pelo DN, os bancos financiadores, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o próprio BCP e o Banco Espírito Santo (BES), estão a braços com imparidades (provisões que são necessárias de constituir) que ascendem a cerca de dois mil milhões de euros, para financiamentos totais concedidos de cerca de três mil milhões de euros.
Só a CGD contará com imparidades entre mil e 1,2 mil milhões de euros.
O DN contactou alguns destes accionistas vendedores e advogados seus representantes, mas ninguém quis prestar esclarecimentos sobre o assunto, sem contudo negar estas negociações.
De acordo com a edição de ontem do Público, o BBVA teria sondado as autoridades portuguesas, nomeadamente o Presidente da República, o primeiro-ministro e o Banco de Portugal. O mesmo jornal tentou obter uma reacção junto destas entidades, mas não foi possível. Ontem, ao DN, um porta-voz de José Sócrates adiantou desconhecer o assunto.
No entanto, fontes contactadas pelo DN garantem que o primeiro- -ministro sabe destes contactos entre accionistas e o BBVA e não terá apontado obstáculos à concretização do negócio.
O BBVA só estará disposto a avançar para uma possível aquisição de 25% ou 30% do BCP com a não oposição das autoridades portuguesas, à semelhança do que já fez em 1999 e 2003, quando sondou as autoridades portuguesas para entrar no BCP, o que chegou a concretizar-se.
Os accionistas vendedores (que esperam a adesão de outros accionistas) estão a contar com a negociação da operação a um preço de 1,8 euros por acções, o que levaria o BBVA a desembolsar 2,1 mil milhões de euros por 25% do BCP. No entanto, este preço é visto como pouco provável, uma vez que a actual cotação do BCP ronda os 0,75 euros.
Depois da notícia ontem publicada pelo Público, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou os investidores para o facto dos contactos entre o BBVA e as autoridades não estarem confirmados, pelo que será necessário tomar cuidado na tomada de decisões de investimento, com base em informação não confirmada legalmente.|
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Pedro Santos Guerreiro
Vende-se BCP, só aos próprios
psg@mediafin.pt
Se avaliássemos o primeiro ano de mandato de Carlos Santos Ferreira pela evolução das acções do BCP, bem podíamos recomendar-lhe que passasse pelos Recursos Humanos e assinasse a carta de despedimento: o banco vale um terço do que então valia. Os donos do banco estão pelas ruas da amargura, arrastando nisso os pequenos investidores. Mas a responsabilidade é de quem? Dos donos...
Nem no futebol às chicotadas psicológicas se seguem sucessos imediatos. E o mandato de Santos Ferreira não foi o de descobrir a pólvora, mas o de evitar que o barril explodisse.
O presidente do BCP arrola entre os seus sucessos ter conseguido mobilizar um aumento de capital, com a prestimosa ajuda da Sonangol; e ter libertado o Cavalo de Tróia chamado BPI, deixando ambos satisfeitos: Tróia e o Cavalo. Mas a maior vitória de Santos Ferreira não está no que fez, mas no que não fez: não minguou o banco, como chegou a parecer inevitável, e mantém nos dedos os seus melhores anéis: Polónia e Grécia. Não por sorte (coisa que tem faltado na Grécia, onde os motins do fim do ano prejudicaram directamente o banco) mas por resiliência. Mais: na próxima apresentação de resultados, estranhamente tardia, é possível que o BCP apresente dos melhores rácios de capital da banca nacional, o que beneficia o banco que, ademais, ganhou um balão de oxigénio quando o Banco de Portugal decidiu agilizar a pressão contabilística sobre os fundos de pensões.
Santos Ferreira fez de facto parte da solução do BCP, quando passou a geri-lo, mas também antes disso. No jogo de poderes em definição, foi ele que, como presidente da Caixa Geral de Depósitos, aprovou o financiamento a Joe Berardo, que agora lidera um rasto de destruição de valor com acções do BCP. E, aqui, os bancos têm culpas: ao não executarem as contrapartidas dos devedores quando as acções começaram a cair, apropriaram-se do risco dessas acções. Agora que as acções caíram muito mais, os bancos já não podem deixar cair os investidores perdulários, sob pena da falência deles ser a sua.
Os accionistas Joe Berardo, Manuel Fino, Teixeira Duarte e Privado Holding estão com a corda na garganta e pedras atadas aos pés. Endividaram-se demais e ficaram com acções que valem raspas. A crise financeira é culpada neste processo (desde o seu início, os bancos mundiais perderam 75% do seu valor!), mas não morre solteira. Houve investimentos temerários no BCP e ganância não foi o único pecado mortal cometido: houve vaidade de quem quis um projecto de poder; houve avareza de quem quis transferir valor do BCP para outras empresas.
A estrutura accionista do BCP está longe de estar pacificada. Mesmo com a Sonangol, Eureko e Stanley Ho disponíveis ou interessados em aumentar a posição, há espaço e preço para novas entradas – e a crise tem mostrado que há atiradores furtivos que beneficiam da desvalorização significativa de activos para comprar posições que lhes permitam sair mais fortes no mapa financeiro mundial que se segue. O BBVA, por exemplo, está a fazê-lo, bem como o Santander. E como mostra o interesse do Sabadell na rede do BPN, o mercado português ainda não se tornou desinteressante para os espanhóis.
A banca já se mostrou terreno inóspito para entradas hostis, mas, num terreno de aflitos, é fácil colocar uma estaca. Santos Ferreira caminha, equilibrista, no fio de uma navalha aguçada. Houve um tempo em que no BCP se geria um equilíbrio de forças. Hoje gere-se um equilíbrio de fraquezas.
Jornal Negócios
Vende-se BCP, só aos próprios
psg@mediafin.pt
Se avaliássemos o primeiro ano de mandato de Carlos Santos Ferreira pela evolução das acções do BCP, bem podíamos recomendar-lhe que passasse pelos Recursos Humanos e assinasse a carta de despedimento: o banco vale um terço do que então valia. Os donos do banco estão pelas ruas da amargura, arrastando nisso os pequenos investidores. Mas a responsabilidade é de quem? Dos donos...
Nem no futebol às chicotadas psicológicas se seguem sucessos imediatos. E o mandato de Santos Ferreira não foi o de descobrir a pólvora, mas o de evitar que o barril explodisse.
O presidente do BCP arrola entre os seus sucessos ter conseguido mobilizar um aumento de capital, com a prestimosa ajuda da Sonangol; e ter libertado o Cavalo de Tróia chamado BPI, deixando ambos satisfeitos: Tróia e o Cavalo. Mas a maior vitória de Santos Ferreira não está no que fez, mas no que não fez: não minguou o banco, como chegou a parecer inevitável, e mantém nos dedos os seus melhores anéis: Polónia e Grécia. Não por sorte (coisa que tem faltado na Grécia, onde os motins do fim do ano prejudicaram directamente o banco) mas por resiliência. Mais: na próxima apresentação de resultados, estranhamente tardia, é possível que o BCP apresente dos melhores rácios de capital da banca nacional, o que beneficia o banco que, ademais, ganhou um balão de oxigénio quando o Banco de Portugal decidiu agilizar a pressão contabilística sobre os fundos de pensões.
Santos Ferreira fez de facto parte da solução do BCP, quando passou a geri-lo, mas também antes disso. No jogo de poderes em definição, foi ele que, como presidente da Caixa Geral de Depósitos, aprovou o financiamento a Joe Berardo, que agora lidera um rasto de destruição de valor com acções do BCP. E, aqui, os bancos têm culpas: ao não executarem as contrapartidas dos devedores quando as acções começaram a cair, apropriaram-se do risco dessas acções. Agora que as acções caíram muito mais, os bancos já não podem deixar cair os investidores perdulários, sob pena da falência deles ser a sua.
Os accionistas Joe Berardo, Manuel Fino, Teixeira Duarte e Privado Holding estão com a corda na garganta e pedras atadas aos pés. Endividaram-se demais e ficaram com acções que valem raspas. A crise financeira é culpada neste processo (desde o seu início, os bancos mundiais perderam 75% do seu valor!), mas não morre solteira. Houve investimentos temerários no BCP e ganância não foi o único pecado mortal cometido: houve vaidade de quem quis um projecto de poder; houve avareza de quem quis transferir valor do BCP para outras empresas.
A estrutura accionista do BCP está longe de estar pacificada. Mesmo com a Sonangol, Eureko e Stanley Ho disponíveis ou interessados em aumentar a posição, há espaço e preço para novas entradas – e a crise tem mostrado que há atiradores furtivos que beneficiam da desvalorização significativa de activos para comprar posições que lhes permitam sair mais fortes no mapa financeiro mundial que se segue. O BBVA, por exemplo, está a fazê-lo, bem como o Santander. E como mostra o interesse do Sabadell na rede do BPN, o mercado português ainda não se tornou desinteressante para os espanhóis.
A banca já se mostrou terreno inóspito para entradas hostis, mas, num terreno de aflitos, é fácil colocar uma estaca. Santos Ferreira caminha, equilibrista, no fio de uma navalha aguçada. Houve um tempo em que no BCP se geria um equilíbrio de forças. Hoje gere-se um equilíbrio de fraquezas.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Vender BCP diz a UBS!!!!
UBS corta "target" do BES e mantém recomendação de "vender" para o BCP


Perdi aqui uns minutinhos à procura no caldeirão, do historico de targets que a UBS atribuiu ao BCP desde 2006 até hoje (pode ter escapado algum), assim como as participações que foi tendo durante igual periodo.
Penso que possa ser interessante uma comparação destas noticias com o historico de cotações!!
08-06-2007
UBS diz que BCP tem potencial de subida de longo prazo
O UBS subiu o preço-alvo do de 3,7 para 4 euros por acção, considerando que os títulos, apesar das subidas recentes, têm potencial de valorização no longo prazo. Avaliando os activos do banco de forma isolada, o UBS atribuiu uma avaliação de 5 euros ao BCP. O banco de investimento acha pouco provável o Sabadell avançar para a compra do BCP.
Numa nota de "research" de hoje, o UBS manteve a recomendação de "comprar" e subiu o "target" do Banco Comercial Português (BCP) em 8%, depois de ter revisto em alta as estimativas para o maior banco privado português. A rentabilidade dos capitais próprios (ROE) foi revista em alta de 20% para 22% e os lucros por acção de 2009 em 3%.
"Depois da forte performance (16% superior ao sector da banca europeia no último mês) não esperamos que as acções continuem a subir a este ritmo no curto prazo", refere a nota de "research" de hoje do UBS.
Contudo, a casa de investimento continua a ver "potencial de valorização no longo prazo"nas acções do BCP.
"Pensamos que o BCP tem poucas opções que não sejam focar-se na entrega de valor aos accionistas, cumprir as metas definidas e superar as previsões dos analistas de forma significativa", acrescenta a mesma fonte, assinalando que, caso contrário "arrisca-se a perder o controlo para um concorrente".
O "target" de 4 euros foi calculado com base no método Gordon Growth (modelo que determina o valor intrínseco de uma acção, baseado na perspectiva de uma subida constante nos dividendos), sendo que o avaliando as unidades do BCP de forma isolada, o banco de investimento chega a uma avaliação de 5 euros para cada título do BCP.
Oferta do Sabadell pouco provável
Na mesma nota de "research", o UBS assinala que a saída do CEO da Sabadell, pode causar alguma especulação de que o banco espanhol estaria interessado em lançar uma oferta sobre o BCP, dado que o Sabadell "deixou claro que tema ambição de comprar outro banco na Península Ibérica".
Contudo, o UBS tem "dúvidas que Governo português queira que o BCP caia em mãos espanholas". O Sabadell controla 2% do capital do BCP.
As acções do BCP seguem a valorizar 0,58% para 3,49 euros. O target de 4 euros implica um potencial de valorização de 15%.
03-07-2007
UBS baixa recomendação do BCP mas sobe -target- para 4,20 euros
O UBS reviu em baixa a recomendação para as acções do Banco Comercial Português (BCP), depois de no último mês as acções terem superado o sector em 20%. O preço-alvo foi revisto em alta de 4,00 para os 4,20 euros.
Numa nota publicada ontem, o banco de investimento suíço recorda que depois do "Investor Day" do Banco Comercial Português (BCP) [BCP], aumentou o "target" para os 4,00 euros, mas desde então as acções do banco já valorizaram 20% mais do que o sector.
Este desempenho levou o analista Simon Chiavarini a baixar a recomendação do título de "comprar" para "neutral".
Apesar da revisão em baixa da recomendação, o UBS aumentou o preço-alvo das acções do 4,00 para os 4,20 euros, ligeiramente acima da cotação actual
08-07-2008
UBS aumenta no BCP para 2% do seu capital
A UBS aumentou a sua participação no Banco Comercial Português para 2% do seu capital, depois da compra de três milhões de acções, informou o banco presidido por Paulo Teixeira Pinto em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Segundo a mesma fonte, o BCP "torna público ter hoje recebido da UBS AG, a informação de que esta entidade adquiriu, no passado dia 02 de Julho, 3.000.000 acções do Banco Comercial Português, após o que passou a deter directamente 71.594.993 acções do Banco, correspondentes a 1,982% do capital social e dos direitos de voto".
"São igualmente imputáveis à UBS AG, 2.623.836 acções BCP detidas através de subsidiárias, pelo que detém, agregadamente, de forma directa e indirecta, 74.218.829 acções, correspondentes a 2,055% do capital social e direitos de voto do Banco
Comercial Português, detendo assim participação qualificada", conclui o comunicado.
São vários os accionistas que têm vindo a reforçar no capital do BCP desde a AG, dia 28 de Maio. O último foi Joe Berardo, através da Metalgest, reforçou a sua posição no capital do BCP para 4,5%, assumindo o estatuto de quinto maior accionista do maior banco privado nacional.
Para além de Joe Berardo, o Banco Privado Português (BPP) aumentou a sua participação para 2,5%, a EDP adquiriu ao seu fundo de pensões 0,6% do capital do BCP, mantendo os 4,35% no banco, no dia 5 de Junho, a Sonagol reforçou a sua participação no para 2% do seu capital.
Poucos dias depois, dia 12 do mesmo mês, a família Moniz da Maia, através da Sogema, passou a controlar uma participação qualificada no capital social do BCP, ao ultrapassar os 2%.
Três dias depois foi a vez da Teixeira Duarte, através da sua participada Tedal, comprar 20,5 milhões de acções do Banco Comercial Português, elevando para 5,13% a posição da construtora no banco liderado por Paulo Teixeira Pinto. Pedro Teixeira Duarte foi um dos apoiantes de Jardim Gonçalves na última assembleia geral do BCP.
As acções do BCP fecharam hoje a cair 0,49% para os 4,06 euros.
20-07-2007
UBS volta a deter participação qualificada no BCP
A UBS voltou a deter uma participação qualificada de 2,14% no Banco Comercial Português (BCP). No início deste mês, a casa de investimentos suíça tinha deixado de ter participação qualificada no banco, após a venda de quatro milhões de acções.
O BCP informou esta tarde, em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que a UBS adquiriu, a 17 de Julho, 2.103.492 acções do banco, passando a deter directamente um total de 74.655.332 acções, "correspondentes a 2,07% do capital social e dos direitos de voto".
Ao preço de hoje das acções do BCP, esta aquisição representaria um investimento de cerca de 8,2 milhões de euros
De acordo com o comunicado são ainda "imputáveis à UBS, 2.728.361 acções do BCP detidas através de subsidiárias, pelo que detém, agregadamente, de forma directa e indirecta, 77.383.693 acções, correspondentes a 2,14% do capital social e direitos de voto do BCP".
As acções do BCP [bcp] encerraram a cair 1,01% para os 3,91 euros, com mais de 25 milhões de acções negociadas.
25-07-2007
UBS reduz posição no BCP para menos de 2%
A UBS deixou de ter uma participação qualificada no capital do Banco Comercial Português (BCP). A casa de investimento controla, agora, menos de 2% do maior banco privado nacional, após a venda de mais de 3,95 milhões de títulos.
Em comunicado enviado à CMVM, o BCP informa que recebeu da UBS a indicação de que a casa de investimento suíça "alienou, no passado dia 19 de Julho, 3.950.000 acções do Banco Comercial Português"
A UBS deixou de ter uma participação qualificada no banco liderado por Paulo Teixeira Pinto, passando a deter directamente 1,83% do capital social do BCP, sendo-lhe imputável directa e indirectamente, 1,89% do capital e dos direitos de voto do BCP.
As acções do BCP [Cot] terminaram o dia em alta de 1,9%, a cotar nos 3,75 euros. Os títulos do banco chegaram a perder mais de 4% durante a sessão, com o mercado a reagir à quebra nos lucros reportada ontem
03-08-2007
UBS volta a deter mais de 2% do BCP
O Banco Comercial Português anunciou esta manhã que a UBS AG comprou 7,4 milhões de acções do banco, voltando assim a ter uma participação qualificada no capital do BCP.
A UBS adquiriu, no passado dia 30 de Julho, 7.411.657 acções do Banco Comercial Português, após o que passou a deter directamente 75.528.286 acções do Banco, correspondentes a 2,09% do capital social e dos direitos de voto.
Directa e indirectamente, a UBS controla agora 77.395.944 acções, correspondentes a 2,14% do capital social e direitos de voto do banco.
No passado dia 25 de Julho o BCP tinha comunicado que a UBS tinha vendido 3,95 milhões de acções do banco, deixando nessa data de ter uma participação qualificada no capital.
16-01-2008
UBS atribui potencial de queda de mais de 30% ao BCP
A UBS reviu em baixa a avaliação dos títulos do BCP para 1,85 euros, valor que confere aos títulos do maior banco privado português um potencial de desvalorização de mais de 30% e que levou a casa de investimento a recomendar "vender" as acções. Para a UBS, a nova gestão é "boa no longo-prazo" e diz que é altura de "centrar atenções nos fundamentais".
"Pensamos que a eleição de uma nova equipa de gestão [liderada por Santos Ferreira] é uma boa notícia para o BCP. A instabilidade teve um impacto negativo nas operações comerciais do banco. Como tal, a chegada de uma gestão forte deverá permitir ao BCP estabilizar, reagrupar e, eventualmente, concentrar-se para andar para a frente", afirma a UBS.
Na nota emitida hoje, a equipa de "research" liderada por Simon Chiavarini adianta que a "combinação da nova gestão e do actual ambiente externo deverão atrasar o potencial de reestruturação do BCP. Como tal, as nossas previsões assumem agora um crescimento em linha com os pares (média de 15% ao ano entre 2007 e 2009)", tendo as estimativas de lucros por acção de 2008 e 2009, do BCP, sido reduzidas em 14%.
A casa de investimento salienta que as acções do banco perdem, com a nova gestão, o "ângulo especulativo". A UBS afirma que o rácio de lucros face ao preço das acções (PER) do BCP "parece elevado", face aos congéneres. A nova avaliação da casa suíça atribui um "target" de 1,85 euros ao BCP.
Este novo preço-alvo representa uma revisão em baixa de 75% face à anterior avaliação de 3,25 euros e confere às acções do banco um potencial de descida de 30,4% face à cotação de fecho de ontem (os 2,66 euros), pelo que a UBS cortou a recomendação para os títulos do banco de "neutral" para "vender".
20-02-2008
UBS avalia acções do aumento de capital do BCP entre 1,00 euro e 1,10 euros
A UBS considera que os 1,3 mil milhões de euros de aumento de capital anunciados ontem pelo BCP superaram largamente as estimativas. O banco suíço avalia os novos títulos entre 1 e os 1,10 euros, sendo que esta operação irá resultar numa diluição nos lucros por acção entre 11-22%.
"Pensamos que 1,3 mil milhões (aos quais são adicionados 175 milhões de euros do congelamento do dividendo) é significativamente superior às previsões", afirma a equipa de "research" da UBS, liderada pelo analista Simon Chiavarini, numa nota emitida no final do dia de ontem.
O banco acrescenta que "o BCP não pode vender acções abaixo de 1 euros (o valor nominal), pelo que estimamos uma diluição nos lucros por acção entre 11/22% em resultado do aumento de capital e um valor entre 1 e 1,10 euros para os novos títulos", o que implica um desconto de 41% a 47%.
Relativamente aos resultados, a UBS considera que estes foram "piores do que o esperado" e salienta que os objectivos de lucros traçados pelo BCP no programa "Millennium" superam em 19% as suas estimativas.
O banco conclui afirmando que vai aguardar pela conferência com analistas para fazer alterações às suas estimativas de lucros para o banco. Inalterado ficou também o "target" de 1,85 euros e a recomendação de "vender" para os títulos do maior banco privado nacional.
10-04-2008
Bancos discutiram fusão em 2005
UBS aliciou o BCP a lançar oferta de compra ao BPI
Paulo Teixeira Pinto e Fernando Ulrich discutiram a possibilidade de avançarem com uma fusão entre o Banco Comercial Português e o Banco BPI ao longo de 2005. Os encontros, que nunca passaram à fase das negociações, ocorreram na mesma altura em que o grupo então liderado por Teixeira Pinto estava a tentar comprar o BCR, o maior banco romeno.
Foi depois do fracasso das reuniões entre os dois banqueiros, a última das quais terá ocorrido em Novembro, e da derrota na Roménia, no mês seguinte, que o BCP começou a estudar o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI. Uma ideia que lhe foi proposta pelo banco de investimento suíço UBS.
A existência de contactos entre Teixeira Pinto e Ulrich, "para estudo de uma eventual fusão", é um dos factos que o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) dá como "comprovados", no despacho de arquivamento das suspeitas de abuso de informação privilegiada na OPA do BCP ao BPI.
23-04-2008
UBS baixa "targets" do BES, BPI e Banif e recomenda "vender" BCP
A UBS actualizou as estimativas para o sector financeiro português, revendo em baixa as previsões de resultados, o que se traduziu num corte dos "targets" para o BPI, o Banif e o BES. Em relação ao BCP, o banco de investimento continua "cauteloso" e recomenda "vender" os títulos.
"Revemos as estimativas para o sector financeiro português, antes da apresentação dos resultados do primeiro trimestre de 2008", refere a UBS, acrescentando que espera uma quebra global de 13,3% nos resultados líquidos, isto apesar de antever "um aumento de 9% nos empréstimos e de pequenos estreitamentos das margens".
A UBS salienta que espera que o BES "apresente os melhores resultados do sector", ainda que preveja uma redução de 4,7% nos lucros. "O BPI [que apresentou uma quebra de 22% nos lucros para 75,3 milhões de euros] foi fraco", afirma o banco de investimento, acrescentando que continua "cauteloso" quanto ao BCP, para quem espera uma redução nos lucros de 9,8%. O Banif deverá lucrar menos 18,3%.
Em resultado destas previsões, e tendo também em conta as operações de aumento de capital a decorrer (BCP, BPI e Banif), a UBS cortou as suas avaliações para os títulos de três dos quatro bancos. O BCP [bcp] manteve o "target" de 1,80 euros, enquanto o BPI [bpin] viu o seu preço-alvo cair em 29%, dos 5,50 euros para 3,90 euros, o que levou o banco de investimento a cortar a recomendação de "comprar" para "neutral".
Para o Banif [banin] a UBS tem agora um preço-alvo de 5,30 euros, face ao anterior de 7,80 euros, sendo que o BES [besnn] está avaliado, agora, em 14,30 euros, uma redução de 9,5%, "target" que continua a conferir às acções do banco liderado por Ricardo Salgado um potencial de subida de cerca de 20%.
O BES "continua a ser o nosso preferido no sector nacional", destaca a UBS, salientando que também estaria "exposta ao mercado português via infraestruturas e "holdings" (por exemplo, a Mota-Engil, Cimpor e Sonae SGPS)" e que gosta "do Espírito Santo Financial" para quem tem um preço-alvo de 24,80 euros e uma recomendação de "comprar".
14-05-2008
Baixa estimativas de lucros
UBS reitera venda para o BCP e corta "target" para 1,65 euros
A UBS reviu em baixa as suas estimativas de lucros para o Banco Comercial Português (BCP), após os resultados do primeiro trimestre, o que se traduziu num corte do preço-alvo para 1,65 euros. Dado o potencial de queda dos títulos face à nova avaliação, a casa de investimento suíça reitera a recomendação de "vender".
O BCP revelou, na segunda-feira, uma quebra de mais de 90% nos resultados líquidos, após ter reconhecido a perda de 131 milhões com a posição que mantém no capital do BPI. Excluindo este impacto negativo, o banco apresentou lucros de 134 milhões, valor que ainda assim ficou aquém das estimativas da UBS que reviu, hoje, as suas previsões.
"Cortamos as nossas estimativas de lucros para o período 2008-10 em 26%, suportados nas menores comissões, nos maiores custos de financiamento, o aumento das provisões para cobrir crédito malparado e tendo em conta o impacto do aumento de capital (diluição de 14% dos lucros por acção)", afirma a UBS.
Após estas alterações nas previsões, a casa de investimento baixou a avaliação do BCP em 10%, para 1,65 euros dos 1,85 euros. O novo preço-alvo confere aos títulos do banco liderado por Carlos Santos Ferreira um potencial de queda de 6,25%, face à cotação actual de 1,76 euros. Neste sentido, a UBS reitera a
22-07-2008
Corta BCP para 1,15 euros
UBS revê em baixa preços-alvo e estimativas para os bancos portugueses
A UBS reviu em baixa as suas estimativas e também os preços-alvo dos quatro maiores bancos portugueses cotados. O BCP foi aquele que sofreu o corte mais acentuado no seu preço-alvo (28,1%), enquanto o BES viu a avaliação das suas acções descer em 14%, sendo o banco que a para a UBS será “o melhor da turma” no segundo trimestre do ano.
Numa nota de investimento emitida hoje sobre os bancos portugueses, a UBS justifica este corte nos preços-alvo do BPI, BCP, BES e Banif com o “impacto do défice dos fundos de pensão no NAV [valor líquido dos activos ], a descida do EPS [lucro por acção] (sobretudo o BPI), o impacto de diluição dos aumentos de capital” e a queda na avaliação das participações financeiras, devido à desvalorização do mercado de capitais.
O maior corte na avaliação foi dado ao Banco Comercial Português (BCP) que viu o seu preço-alvo desce dos anteriores 1,60 euros para os 1,15 euros, mantendo-se a recomendação de “vender”.
Numa nota de investimento emitida hoje sobre os bancos portugueses, o analista Ignacio Sanz reduziu o preço-alvo do BPI de 3,80 para 2,90 euros. Apesar deste corte de 23,7% na avaliação do banco liderado por Fernando Ulrich, a casa de investimento suíço manteve a recomendação de “neutral”.
O Banco Espírito Santo (BES) será o banco que apresentará os melhores resultados no segundo trimestre deste ano, de acordo com a casa de investimento que o considera “bem capitalizado”. Juntamente com o Banif, a instituição financeira liderada por Ricardo Salgado continuam a ser as “apostas preferidas na Península Ibérica”.
O preço-alvo da UBS para o BES é agora de 12,3 euros, tendo sofrido um corte de 14% face aos anteriores 14,3 euros. A recomendação atribuída ao banco é de “comprar”. Para o Banif, a UBS tem também um “rating” de comprar”, apesar do corte de 22,7% efectuado no preço-alvo que se situa agora nos 3,40 euros.
Quanto aos resultados que começarão hoje a ser divulgados, com o BCP a dar o “pontapé de saída” após o fecho do mercado, a UBS acredita que, no segundo trimestre, o resultado líquido do sector terá recuado 62%, com o BES a registar o melhor desempenho e o BCP e o BPI a requererem “mais cautelas”.
Apesar dos aumentos de capital do BCP, BPI e Banif, o analista Ignacio Sanz estima que o Core Tier I médio do sector se situará nos 5,8%. “Estamos a cortar as nossas estimativas para os bancos portugueses devido ao impacto dos aumentos de capital, margens de depósito e receitas de mercado de capital mais baixas”, conclui o analista da UBS.
27-01-2009
UBS corta "target" do BES e mantém recomendação de "vender" para o BCP
O UBS reviu em baixa a avaliação atribuída ao BES, com o “target” a descer para 5,80 euros para reflectir o corte nas estimativas de lucros, mantendo a recomendação de “vender” para o BCP. Para o banco de investimento suíço o BPI continua a ser o “mais sólido” do sector em Portugal, sendo o Banif um título a “comprar”.
“Revimos em baixa o nosso preço-alvo para o BES de 7,30 euros para 5,80 euros dado o corte médio de 21% nas estimativas de lucros para 2008-2010”, sublinha o analista Ignacio Sanz. Um corte de mais de 20% no “target” que, ainda assim, continua a oferecer um potencial de subida de 9,43% às acções, o que leva o UBS a manter a recomendação de “neutral”.
Segundo a nota de investimento, a que o Negócios teve acesso, o UBS considera que as acções do BES estão “baratas”, mas alerta para a possibilidade do banco liderado por Ricardo Salgado vir a ter que avançar com um aumento de capital. O banco de investimento estima a necessidade de 450 a 800 milhões para que o BES atinja o “Tier I” de 8%.
Em 2008, BCP, BPI e Banif efectuaram aumentos de capital no montante total de 1,8 mil milhões de euros. Valor esse que, segundo o UBS, já terá “desaparecido” à custa dos fundos de pensões. “Estimamos um ‘Core Tier I’ médio do sector de apenas 6,1% apesar das perdas nos fundos de pensões ainda não estarem totalmente cobertas”, sublinha.
Neste cenário, o BPI surge como o “mais sólido” e o Banif o título a “comprar”, na perspectiva do UBS, banco de investimento que mantém o BCP na lista de títulos a “vender”, salientando a preocupação “com a sua exposição a acções através do não financiado fundo de pensões”.
A banca portuguesa tem nos fundos de pensões o maior problema, mas apresenta-se livre dos activos tóxicos que afundaram as grandes instituições financeiras do Europa. Daí que BCP, BES, BPI e Banif tenham conseguido registar um desempenho 54% superior ao do sector, no quarto trimestre, e 23% já em 2009. O UBS questiona: “É este desempenho sustentável? Pensamos que não”.
Ignacio Sanz justifica com os resultados que agora começam a ser conhecidos, referentes ao exercício de 2008, a previsão de uma correcção dos títulos financeiros. “prevemos que os resultados despoletem uma nova ronda de cortes nas estimativas de lucros”. O UBS aponta para uma quebra média dos lucros na ordem dos 44,1%. O BPI apresentou uma redução de 57%.
Abraço
Shevet
Estás a sentir????
O 50 Cent, looooooool
O 50 Cent, looooooool
Uma das coisas que acho interessante é a forma como, ao longo dos 5 anos de Caldeirão, a educação bolsista dos membros do Caldeirão foi subindo. Em outros tempos, com uma notícia destes géneros, o tom dos posts seria de uma "oportunidade fantástica para comprar". Agora, a reacção é de incredulidade e desconfiança.
Rumores públicos (e atenção que isto não +é nenhum trocadilho
)são uma bela forma dos investidores perderem dinheiro indo atrelados a estes rumores.
Se um dia alguém quiser lançar uma OPA sobre o BCP, antes disso acontecer é muito provável que a cotação dê sinais disso.
Um abraço,
Ulisses
Rumores públicos (e atenção que isto não +é nenhum trocadilho

Se um dia alguém quiser lançar uma OPA sobre o BCP, antes disso acontecer é muito provável que a cotação dê sinais disso.

Um abraço,
Ulisses
o BCP a preço de saldo, tal como o LA Caixa considera estar o BPI..e engorda a participação nestes tempos de "bear".
o BCP não deveria ter a cláusula dos 10%... enfim tornava-se mais atractivo...até para os Angolanos.
o BBVA entrando até 10 % não lhe permite grande poder de decisão...enfim, vejo mais interesse numa participação maior.
o BCP não deveria ter a cláusula dos 10%... enfim tornava-se mais atractivo...até para os Angolanos.
o BBVA entrando até 10 % não lhe permite grande poder de decisão...enfim, vejo mais interesse numa participação maior.
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Não será o BCP a precisar de fazer um aumento de capital, pedindo ajuda ao BBVA ?
Não estou a ver nenhum dos actuais accionistas a tomar firme um possivel reforço dos capitais.
Se for um aumento de capial só há duas alternativas ao governo:
- Aceita a entrada do BBVA;
- Nacionaliza parte do BCP.
Isto foi só para deixar mais uma hipótese.
Não estou a ver nenhum dos actuais accionistas a tomar firme um possivel reforço dos capitais.
Se for um aumento de capial só há duas alternativas ao governo:
- Aceita a entrada do BBVA;
- Nacionaliza parte do BCP.
Isto foi só para deixar mais uma hipótese.
Ludacris Escreveu:Provavelmente são apenas rumores para fazer a cotação subir.
Está já em trajectória descendente
Pode haver mesmo um interesse de compra, mas para mais tarde. Mas eles sabem que podem comprar a um menor preço e esta valorização de hoje pode ter muito a ver com a saida de alguém relevante do BCP. Ao contrário daquilo que muita gente pensa. Pois estas valorizações são feitas para enganar os patos, ou melhor, para quem se deixa enganar. Desculpem a expressão.
UBS corta "target" do BES e mantém recomendação de "vender" para o BCP
O UBS reviu em baixa a avaliação atribuída ao BES, com o "target" a descer para 5,80 euros para reflectir o corte nas estimativas de lucros, mantendo a recomendação de "vender" para o BCP. Para o banco de investimento suíço o BPI continua a ser o "mais sólido" do sector em Portugal, sendo o Banif um título a "comprar".
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O UBS reviu em baixa a avaliação atribuída ao BES, com o “target” a descer para 5,80 euros para reflectir o corte nas estimativas de lucros, mantendo a recomendação de “vender” para o BCP. Para o banco de investimento suíço o BPI continua a ser o “mais sólido” do sector em Portugal, sendo o Banif um título a “comprar”.
“Revimos em baixa o nosso preço-alvo para o BES de 7,30 euros para 5,80 euros dado o corte médio de 21% nas estimativas de lucros para 2008-2010”, sublinha o analista Ignacio Sanz. Um corte de mais de 20% no “target” que, ainda assim, continua a oferecer um potencial de subida de 9,43% às acções, o que leva o UBS a manter a recomendação de “neutral”.
Segundo a nota de investimento, a que o Negócios teve acesso, o UBS considera que as acções do BES estão “baratas”, mas alerta para a possibilidade do banco liderado por Ricardo Salgado vir a ter que avançar com um aumento de capital. O banco de investimento estima a necessidade de 450 a 800 milhões para que o BES atinja o “Tier I” de 8%.
Em 2008, BCP, BPI e Banif efectuaram aumentos de capital no montante total de 1,8 mil milhões de euros. Valor esse que, segundo o UBS, já terá “desaparecido” à custa dos fundos de pensões. “Estimamos um ‘Core Tier I’ médio do sector de apenas 6,1% apesar das perdas nos fundos de pensões ainda não estarem totalmente cobertas”, sublinha.
Neste cenário, o BPI surge como o “mais sólido” e o Banif o título a “comprar”, na perspectiva do UBS, banco de investimento que mantém o BCP na lista de títulos a “vender”, salientando a preocupação “com a sua exposição a acções através do não financiado fundo de pensões”.
A banca portuguesa tem nos fundos de pensões o maior problema, mas apresenta-se livre dos activos tóxicos que afundaram as grandes instituições financeiras do Europa. Daí que BCP, BES, BPI e Banif tenham conseguido registar um desempenho 54% superior ao do sector, no quarto trimestre, e 23% já em 2009. O UBS questiona: “É este desempenho sustentável? Pensamos que não”.
Ignacio Sanz justifica com os resultados que agora começam a ser conhecidos, referentes ao exercício de 2008, a previsão de uma correcção dos títulos financeiros. “prevemos que os resultados despoletem uma nova ronda de cortes nas estimativas de lucros”. O UBS aponta para uma quebra média dos lucros na ordem dos 44,1%. O BPI apresentou uma redução de 57%.
O UBS reviu em baixa a avaliação atribuída ao BES, com o "target" a descer para 5,80 euros para reflectir o corte nas estimativas de lucros, mantendo a recomendação de "vender" para o BCP. Para o banco de investimento suíço o BPI continua a ser o "mais sólido" do sector em Portugal, sendo o Banif um título a "comprar".
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O UBS reviu em baixa a avaliação atribuída ao BES, com o “target” a descer para 5,80 euros para reflectir o corte nas estimativas de lucros, mantendo a recomendação de “vender” para o BCP. Para o banco de investimento suíço o BPI continua a ser o “mais sólido” do sector em Portugal, sendo o Banif um título a “comprar”.
“Revimos em baixa o nosso preço-alvo para o BES de 7,30 euros para 5,80 euros dado o corte médio de 21% nas estimativas de lucros para 2008-2010”, sublinha o analista Ignacio Sanz. Um corte de mais de 20% no “target” que, ainda assim, continua a oferecer um potencial de subida de 9,43% às acções, o que leva o UBS a manter a recomendação de “neutral”.
Segundo a nota de investimento, a que o Negócios teve acesso, o UBS considera que as acções do BES estão “baratas”, mas alerta para a possibilidade do banco liderado por Ricardo Salgado vir a ter que avançar com um aumento de capital. O banco de investimento estima a necessidade de 450 a 800 milhões para que o BES atinja o “Tier I” de 8%.
Em 2008, BCP, BPI e Banif efectuaram aumentos de capital no montante total de 1,8 mil milhões de euros. Valor esse que, segundo o UBS, já terá “desaparecido” à custa dos fundos de pensões. “Estimamos um ‘Core Tier I’ médio do sector de apenas 6,1% apesar das perdas nos fundos de pensões ainda não estarem totalmente cobertas”, sublinha.
Neste cenário, o BPI surge como o “mais sólido” e o Banif o título a “comprar”, na perspectiva do UBS, banco de investimento que mantém o BCP na lista de títulos a “vender”, salientando a preocupação “com a sua exposição a acções através do não financiado fundo de pensões”.
A banca portuguesa tem nos fundos de pensões o maior problema, mas apresenta-se livre dos activos tóxicos que afundaram as grandes instituições financeiras do Europa. Daí que BCP, BES, BPI e Banif tenham conseguido registar um desempenho 54% superior ao do sector, no quarto trimestre, e 23% já em 2009. O UBS questiona: “É este desempenho sustentável? Pensamos que não”.
Ignacio Sanz justifica com os resultados que agora começam a ser conhecidos, referentes ao exercício de 2008, a previsão de uma correcção dos títulos financeiros. “prevemos que os resultados despoletem uma nova ronda de cortes nas estimativas de lucros”. O UBS aponta para uma quebra média dos lucros na ordem dos 44,1%. O BPI apresentou uma redução de 57%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Maior banco israelita planeia compra do banco do BCP na Turquia
O Bank Hapoalim, maior banco de Israel, está a planear a compra do Millennium Bank, a instituição financeira do Banco Comercial Português na Turquia, que o banco português já admitiu que pretende alienar.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Bank Hapoalim, maior banco de Israel, está a planear a compra do Millennium Bank, a instituição financeira do Banco Comercial Português na Turquia, que o banco português já admitiu que pretende alienar.
De acordo com uma noticia publicada hoje no jornal Milliyet, citada pela Bloomberg, o Hapoalim está a estudar a expansão no mercado turco, onde já controla o Bank Pozitif & Kalkinma Bankasi.
A compra do Millennium Bank é uma das possibilidades para desenvolver esta estratégia, sendo que o BCP anunciou na semana passada que deu início ao processo de venda do banco que tem na Turquia.
No dia 21 de Janeiro o BCP anunciou que” iniciou, com o apoio de consultores externos, um processo de aferição de diferentes opções, incluindo a de eventual alienação da participação, relativamente ao Millennium Bank AS, na Turquia”
O Millennium bank turco, cuja actividade foi lançada em 2003, atingiu o equilíbrio financeiro em meados de 2008, tendo registado lucros de 2,8 milhões de euros no final de Setembro último.
No final do terceiro trimestre do ano passado, a operação na Turquia contava com 18 sucursais, 443 milhões de euros de créditos a clientes e 611 milhões de recursos de clientes.
O Bank Hapoalim, maior banco de Israel, está a planear a compra do Millennium Bank, a instituição financeira do Banco Comercial Português na Turquia, que o banco português já admitiu que pretende alienar.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Bank Hapoalim, maior banco de Israel, está a planear a compra do Millennium Bank, a instituição financeira do Banco Comercial Português na Turquia, que o banco português já admitiu que pretende alienar.
De acordo com uma noticia publicada hoje no jornal Milliyet, citada pela Bloomberg, o Hapoalim está a estudar a expansão no mercado turco, onde já controla o Bank Pozitif & Kalkinma Bankasi.
A compra do Millennium Bank é uma das possibilidades para desenvolver esta estratégia, sendo que o BCP anunciou na semana passada que deu início ao processo de venda do banco que tem na Turquia.
No dia 21 de Janeiro o BCP anunciou que” iniciou, com o apoio de consultores externos, um processo de aferição de diferentes opções, incluindo a de eventual alienação da participação, relativamente ao Millennium Bank AS, na Turquia”
O Millennium bank turco, cuja actividade foi lançada em 2003, atingiu o equilíbrio financeiro em meados de 2008, tendo registado lucros de 2,8 milhões de euros no final de Setembro último.
No final do terceiro trimestre do ano passado, a operação na Turquia contava com 18 sucursais, 443 milhões de euros de créditos a clientes e 611 milhões de recursos de clientes.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Entrada do BBVA no capital do BCP discutida com autoridades
As autoridades portuguesas foram sondadas nos últimos dias sobre uma eventual entrada do banco espanhol Bilbao Viscaya Argentaria (BBVA) no capital do Banco Comercial Português (BCP), noticia o jornal "Público", adiantando que Belém e São Bento encaram o cenário com receio mas admitem analisa-lo.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
As autoridades portuguesas foram sondadas nos últimos dias sobre uma eventual entrada do banco espanhol Bilbao Viscaya Argentaria (BBVA) no capital do Banco Comercial Português (BCP), noticia o jornal “Público”, adiantando que Belém e São Bento encaram o cenário com receio mas admitem analisa-lo.
A iniciativa, segundo a edição de hoje do Jornal, surge num momento em que Carlos Santos Ferreira, o presidente executivo do maior banco privado português, está a estudar soluções para reforçar o capital do BCP, o que pode passar por um aumento de capital, pelo recurso à linha de recapitalização estatal ou à entrada de um accionista estratégico.
A mesma fonte adianta que a sondagem feita às autoridades nacionais ocorreu dias antes da cimeira luso-espanhola, que decorreu no final da semana passada em Zamora. O interesse do BBVA em assumir uma posição relevante no capital do BCP chegou a Belém e São Bento através de "emissários" e não de representas oficiais do BBVA.
O seu objectivo foi saber se as autoridades nacionais aceitariam a entrada em força do segundo maior banco privado espanhol no capital do maior banco privado português. O “Público” adianta que hipótese de uma entrada do BBVA no BCP foi encarada com algum receio por parte da Presidência da República, mas tanto Cavaco Silva como José Sócrates aceitaram vir a analisar este cenário.
As autoridades portuguesas foram sondadas nos últimos dias sobre uma eventual entrada do banco espanhol Bilbao Viscaya Argentaria (BBVA) no capital do Banco Comercial Português (BCP), noticia o jornal "Público", adiantando que Belém e São Bento encaram o cenário com receio mas admitem analisa-lo.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
As autoridades portuguesas foram sondadas nos últimos dias sobre uma eventual entrada do banco espanhol Bilbao Viscaya Argentaria (BBVA) no capital do Banco Comercial Português (BCP), noticia o jornal “Público”, adiantando que Belém e São Bento encaram o cenário com receio mas admitem analisa-lo.
A iniciativa, segundo a edição de hoje do Jornal, surge num momento em que Carlos Santos Ferreira, o presidente executivo do maior banco privado português, está a estudar soluções para reforçar o capital do BCP, o que pode passar por um aumento de capital, pelo recurso à linha de recapitalização estatal ou à entrada de um accionista estratégico.
A mesma fonte adianta que a sondagem feita às autoridades nacionais ocorreu dias antes da cimeira luso-espanhola, que decorreu no final da semana passada em Zamora. O interesse do BBVA em assumir uma posição relevante no capital do BCP chegou a Belém e São Bento através de "emissários" e não de representas oficiais do BBVA.
O seu objectivo foi saber se as autoridades nacionais aceitariam a entrada em força do segundo maior banco privado espanhol no capital do maior banco privado português. O “Público” adianta que hipótese de uma entrada do BBVA no BCP foi encarada com algum receio por parte da Presidência da República, mas tanto Cavaco Silva como José Sócrates aceitaram vir a analisar este cenário.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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07:53
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Banca
Presidente do BCP diz que vai manter banco na Grécia
Maria Teixeira Alves
26/01/09 00:10
Partilhe: Santos Ferreira afirma que “o BCP na Grécia não está à venda” e que até se pode manter na Turquia.
O presidente do BCP confirma que o enfoque do banco mudou dos mercados europeus para os africanos, sobretudo para Angola e Moçambique. Carlos Santos Ferreira garante que, mesmo assim, não pretende vender a operação na Grécia.
Diário Económico
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Banca
Presidente do BCP diz que vai manter banco na Grécia
Maria Teixeira Alves
26/01/09 00:10
Partilhe: Santos Ferreira afirma que “o BCP na Grécia não está à venda” e que até se pode manter na Turquia.
O presidente do BCP confirma que o enfoque do banco mudou dos mercados europeus para os africanos, sobretudo para Angola e Moçambique. Carlos Santos Ferreira garante que, mesmo assim, não pretende vender a operação na Grécia.
Diário Económico
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
artista Escreveu:Estamos numa excelente altura para vender, imagino a quantidade enorme de propostas que já devem ter para comprar!!!![]()
![]()
artista
Exactamente, quando nesta altura isto acontece, o "ter de vender...", algo de errado se passa... digo eu.

Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
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-Cumprir as regras anteriores...
Estamos numa excelente altura para vender, imagino a quantidade enorme de propostas que já devem ter para comprar!!!
artista


artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Após banco avançar que iniciou processo de venda de operação na Turquia
CaixaBI considera expectável que BCP aliene também operações na Grécia e EUA
O BCP revelou ontem que iniciou o processo de venda das suas operações na Turquia e o CaixaBI considera expectável que o banco aliene também activos na Grécia e Turquia. A casa de investimento aplaude ainda o facto da instituição ter iniciado este processo apenas depois do aumento de capital. A ESR considera que esta operação deverá ter um impacto "relativamente pequeno" no banco.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
O BCP revelou ontem que iniciou o processo de venda das suas operações na Turquia e o CaixaBI considera expectável que o banco aliene também activos na Grécia e Turquia. A casa de investimento aplaude ainda o facto da instituição ter iniciado este processo apenas depois do aumento de capital. A ESR considera que esta operação deverá ter um impacto “relativamente pequeno” no banco.
O BCP “ iniciou, com o apoio de consultores externos, um processo de aferição de diferentes opções, incluindo a de eventual alienação da participação, relativamente ao Millennium Bank AS, na Turquia”, revelou ontem o banco em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Numa nota de “research”, o analista André Rodrigues relembra que o Millennium BCP tem em curso uma análise de um conjunto de activos não estratégicos, entre os quais se incluem algumas das suas operações internacionais.
Para além disso, recorda também o especialista ,o banco encontra-se num processo de reorganização estratégica e, por outro lado, tem vindo a divulgar um nível de capitalização “que nos parece insuficiente face à actual conjuntura do sistema financeiro (Core TIER I de 6.5% e TIER I de 7.8%), razões que poderão explicar, em parte, a análise acima referida”.
“Deste modo, consideramos plausível e expectável uma alienação de qualquer uma das outras operações internacionais do banco, como sejam, não só o caso da Turquia, mas também da Grécia (já noticiada anteriormente) ou dos EUA”, sublinha a mesma fonte.
O especialista afirma que o conselho de administração do BCP optou “de forma adequada” por não proceder a qualquer alienação antes do aumento de capital efectuado em 2008, “limitando dessa forma a possibilidade de venda "sob pressão" “.
“Continua a ser nosso entendimento que as unidades internacionais consideradas estratégicas pelo actual management do BCP se referem às operações na Polónia e em Angola (classificadas como "tão core quanto o negócio no mercado doméstico"). Deste modo, consideramos plausível e expectável uma alienação de qualquer uma das outras operações internacionais do Banco, como sejam, não só o caso da Turquia, mas também da Grécia (já noticiada anteriormente) ou dos EUA”, conclui o CaixaBI.
No Iberian Daily da Espírito Santo Research, os analistas afirmam acreditar que a venda das operações do BCP na Turquia “deverá ter um impacto relativamente pequeno no banco”.
As acções do BCP subiam 1,99% para os 0,77 euros depois de terem avançado um máximo de 3,31% para os 0,78 euros.
CaixaBI considera expectável que BCP aliene também operações na Grécia e EUA
O BCP revelou ontem que iniciou o processo de venda das suas operações na Turquia e o CaixaBI considera expectável que o banco aliene também activos na Grécia e Turquia. A casa de investimento aplaude ainda o facto da instituição ter iniciado este processo apenas depois do aumento de capital. A ESR considera que esta operação deverá ter um impacto "relativamente pequeno" no banco.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
O BCP revelou ontem que iniciou o processo de venda das suas operações na Turquia e o CaixaBI considera expectável que o banco aliene também activos na Grécia e Turquia. A casa de investimento aplaude ainda o facto da instituição ter iniciado este processo apenas depois do aumento de capital. A ESR considera que esta operação deverá ter um impacto “relativamente pequeno” no banco.
O BCP “ iniciou, com o apoio de consultores externos, um processo de aferição de diferentes opções, incluindo a de eventual alienação da participação, relativamente ao Millennium Bank AS, na Turquia”, revelou ontem o banco em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Numa nota de “research”, o analista André Rodrigues relembra que o Millennium BCP tem em curso uma análise de um conjunto de activos não estratégicos, entre os quais se incluem algumas das suas operações internacionais.
Para além disso, recorda também o especialista ,o banco encontra-se num processo de reorganização estratégica e, por outro lado, tem vindo a divulgar um nível de capitalização “que nos parece insuficiente face à actual conjuntura do sistema financeiro (Core TIER I de 6.5% e TIER I de 7.8%), razões que poderão explicar, em parte, a análise acima referida”.
“Deste modo, consideramos plausível e expectável uma alienação de qualquer uma das outras operações internacionais do banco, como sejam, não só o caso da Turquia, mas também da Grécia (já noticiada anteriormente) ou dos EUA”, sublinha a mesma fonte.
O especialista afirma que o conselho de administração do BCP optou “de forma adequada” por não proceder a qualquer alienação antes do aumento de capital efectuado em 2008, “limitando dessa forma a possibilidade de venda "sob pressão" “.
“Continua a ser nosso entendimento que as unidades internacionais consideradas estratégicas pelo actual management do BCP se referem às operações na Polónia e em Angola (classificadas como "tão core quanto o negócio no mercado doméstico"). Deste modo, consideramos plausível e expectável uma alienação de qualquer uma das outras operações internacionais do Banco, como sejam, não só o caso da Turquia, mas também da Grécia (já noticiada anteriormente) ou dos EUA”, conclui o CaixaBI.
No Iberian Daily da Espírito Santo Research, os analistas afirmam acreditar que a venda das operações do BCP na Turquia “deverá ter um impacto relativamente pequeno no banco”.
As acções do BCP subiam 1,99% para os 0,77 euros depois de terem avançado um máximo de 3,31% para os 0,78 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe