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Caldeirão da Bolsa

ainda a união electricidade-gás na EDP... oposições

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

correia

por Info » 25/6/2003 14:32

o mais caricato disto tudo, e tomando como certo a não oposição da UE, seria as empresas de energia esquecerem alguma rivalidade (não creio que aconteça mas..) e haver uma cartelização disfarçada a nível ibérico (e a UE nada fazer), não se verificando alterações significativas nos preços.


Cump.

Do ponto de vista técnico a edp reagiu bem, nestes dias, ao fundo do canal ascendente que trás desde Março, o que é muito interessante para os bulls no papel.
Info
 

edp

por jarcorreia » 25/6/2003 14:20

Caro info, quando a coisa arrebita há sempre quem queira tirar dividendos. Estou longo em edp pela convicção que o essencial está na dinâmica empreendida. Os preços na península ibérica são os mais baixos da Europa e para oa espanhóis é capaz de fazer sentido tomar posição na EDP.
jarcorreia
 

por bboniek33 » 25/6/2003 14:20

Este cuidado que a CIP demonstra pelos "consumidores portugueses" eh enternecedor.
Oh Papao vai-te embora, de cima desse telhado, lah, lah, lah, ...
 
Mensagens: 2713
Registado: 22/4/2003 23:12

ainda a união electricidade-gás na EDP... oposições

por Info » 25/6/2003 13:57

Bem, esta está a ser novidade para mim... tanto associações de consumidores como de patrões contra a
fusão... e a CIP vai mais longe ao dar o exemplo espanhol. Pelo lado do Monti a base de discussão nestes casos tem sido "não".
Vejamos próximos episódios.....


"Fusão entre electricidade e gás já tem oposição

A programada fusão entre o negócio da electricidade e do gás está já a gerar forte polémica. Ontem, a Deco-Defesa do Consumidor anunciou ter manifestado à Comissão Europeia a sua «preocupação». Rita Pinho Rodrigues, responsável pelo sector do gás na Deco, revelou à Lusa que tinha «conversado» com o comissário europeu Mário Monti, que detém o pelouro do mercado interno e da concorrência. Este responsável não quis comentar especificamente o caso EDP-Galp, mas considerou que «teoricamente a concentração numa empresa dos dois segmentos de energia (electricidade e gás natural) não é desejável nem o mais correcto».

Já antes, a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) tinha defendido que «não é crível esperar que a junção destas actividades, com a inerente redução da pressão concorrencial, se possa traduzir em benefícios para os clientes finais.

Os «patrões» da indústria estão também contra a antecipação da abertura do mercado de gás natural, considerando que os actuais graus de liberalização dos mercados eléctrico e de gás «desaconselham uma aproximação num futuro próximo». Segundo a CIP, a EDP terá de fazer um grande esforço de investimento no sector do gás e, por isso, «não terá grande vantagem em substituir um produto que já vende, a electricidade, com uma infra-estrutura já amortizada».

«O recente veto da CNE espanhola [autoridade do país vizinho] à junção da Gás Natural e da Iberdrola (eléctrica) demonstra a relevância destes argumentos, mesmo num país em que o grau de concorrência nos mercados da energia (...) é bem maior que em Portugal», acrescenta a CIP. A associação patronal acredita que a junção entre as duas fontes de energia «penalizaria fortemente os consumidores»."

in DN
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