Europa...
Merkel convoca cimeira europeia extraordinária para dia 22
A chanceler alemã Angela Merkel vai acolher uma cimeira extraordinária da União Europeia em Berlim, no próximo dia 22, com o objectivo de consolidar uma "posição europeia forte" com vista a dar seguimento ao proclamado objectivo de reformar o sistema financeiro mundial.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
A chanceler alemã Angela Merkel vai acolher uma cimeira extraordinária da União Europeia em Berlim, no próximo dia 22, com o objectivo de consolidar uma “posição europeia forte” com vista a dar seguimento ao proclamado objectivo de reformar o sistema financeiro mundial.
A confirmação deste encontro foi feita hoje pelo porta-voz da chancelaria, após informações, não confirmadas, de que Paris e Berlim consideram “urgente” um novo encontro entre os líderes europeus para discutir as respostas governamentais, face ao agravamento da crise económica e à necessidade de aumentar os meios de intervenção na banca para tentar estabilizar o sector, designadamente através da criação de “bad banks”.
Formalmente, porém, o objectivo da cimeira de Berlim é “preparar a posição europeia” que será defendida em 2Abril em Londres, na reunião do G20 que, em princípio, começará a concretizar a reforma da arquitectura financeira mundial.
A chanceler alemã Angela Merkel vai acolher uma cimeira extraordinária da União Europeia em Berlim, no próximo dia 22, com o objectivo de consolidar uma "posição europeia forte" com vista a dar seguimento ao proclamado objectivo de reformar o sistema financeiro mundial.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
A chanceler alemã Angela Merkel vai acolher uma cimeira extraordinária da União Europeia em Berlim, no próximo dia 22, com o objectivo de consolidar uma “posição europeia forte” com vista a dar seguimento ao proclamado objectivo de reformar o sistema financeiro mundial.
A confirmação deste encontro foi feita hoje pelo porta-voz da chancelaria, após informações, não confirmadas, de que Paris e Berlim consideram “urgente” um novo encontro entre os líderes europeus para discutir as respostas governamentais, face ao agravamento da crise económica e à necessidade de aumentar os meios de intervenção na banca para tentar estabilizar o sector, designadamente através da criação de “bad banks”.
Formalmente, porém, o objectivo da cimeira de Berlim é “preparar a posição europeia” que será defendida em 2Abril em Londres, na reunião do G20 que, em princípio, começará a concretizar a reforma da arquitectura financeira mundial.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
BCE define linhas orientadoras para "bad bank" europeu
O Banco Central Europeu (BCE) está a preparar um conjunto de orientações para os países da Zona Euro que pretendem criar o chamado "bad bank", um banco que compre os activos tóxicos do sistema financeiro ajudando a limpar os balanços das instituições.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O Banco Central Europeu (BCE) está a preparar um conjunto de orientações para os países da Zona Euro que pretendem criar o chamado "bad bank", um banco que compre os activos tóxicos do sistema financeiro ajudando a limpar os balanços das instituições.
“O BCE está a trabalhar em conjunto com a Comissão Europeia num conjunto de orientações apropriadas para quando os países europeus utilizem novos esquemas que estão actualmente em estudo, possivelmente o chamado ‘bad bank’ e garantias para riscos extremos”, disse um porta-voz do banco central, em comunicado.
Alguns países europeus têm defendido a criação na Europa de “bad banks”, ou bancos tóxicos, seguindo o exemplo proposto pela Administração de Barack Obama, que tem suscitado acesa controvérsia entre economistas e políticos.
Ainfa hoje o comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos mostrou-se favorável à criação nos países europeus de agências públicas destinadas a adquirir dos bancos os activos com baixo ou mesmo nenhum valor.
O Banco Central Europeu (BCE) está a preparar um conjunto de orientações para os países da Zona Euro que pretendem criar o chamado "bad bank", um banco que compre os activos tóxicos do sistema financeiro ajudando a limpar os balanços das instituições.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O Banco Central Europeu (BCE) está a preparar um conjunto de orientações para os países da Zona Euro que pretendem criar o chamado "bad bank", um banco que compre os activos tóxicos do sistema financeiro ajudando a limpar os balanços das instituições.
“O BCE está a trabalhar em conjunto com a Comissão Europeia num conjunto de orientações apropriadas para quando os países europeus utilizem novos esquemas que estão actualmente em estudo, possivelmente o chamado ‘bad bank’ e garantias para riscos extremos”, disse um porta-voz do banco central, em comunicado.
Alguns países europeus têm defendido a criação na Europa de “bad banks”, ou bancos tóxicos, seguindo o exemplo proposto pela Administração de Barack Obama, que tem suscitado acesa controvérsia entre economistas e políticos.
Ainfa hoje o comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos mostrou-se favorável à criação nos países europeus de agências públicas destinadas a adquirir dos bancos os activos com baixo ou mesmo nenhum valor.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Comissão Europeia vai investigar mercado retalhista da electricidade
Os serviços de fornecimento de energia lideram o descontentamento dos consumidores da União Europeia (UE), segundo o novo relatório da UE publicado hoje pela Comissão Europeia (CE). O resultado leva Meglena Kuneva, comissária responsável pela Defesa do Consumidor, a anunciar a investigação do mercado retalhista da electricidade.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
Os serviços de fornecimento de energia lideram o descontentamento dos consumidores da União Europeia (UE), segundo o novo relatório da UE publicado hoje pela Comissão Europeia (CE). O resultado leva Meglena Kuneva, comissária responsável pela Defesa do Consumidor, a anunciar a investigação do mercado retalhista da electricidade.
“Devido à sua importância [do sector da energia] no orçamento de base das famílias, decidi que o sector do mercado retalhista da electricidade deveria ser objecto de uma investigação em 2009”, afirma Kuneva. A responsável acrescenta: “Os consumidores europeus merecem melhor”.
A investigação da CE vai debruçar-se ”sobre as condições de consumo ao nível das famílias, por exemplo, comparabilidade das ofertas, práticas comerciais desleais e facturação”.
Segundo o relatório, “menos de dois terços dos consumidores estão satisfeitos com o seu fornecedor de energia”. Os serviços de fornecimento de electricidade e de gás “apresentam um mau desempenho sobretudo devido ao aumento de preços. Cerca de 60% dos consumidores denunciam aumentos de preços dos seus fornecedores de energia”.
O mercado retalhista da electricidade vai, assim, ser alvo de maior atenção por parte da CE. Mas há outros sectores relativamente aos quais os consumidores da UE têm uma opinião negativa. São eles, além da energia, o dos serviços bancários e dos transporte (comboios, autocarros e eléctricos).
“Estou muito preocupada com o facto de três serviços que ocupam um lugar tão importante na vida dos cidadãos apresentarem um desempenho negativo à luz de uma série de indicadores de consumo à escala da UE”, refere a comissária responsável pela Defesa do Consumidor.
O relatório da CE salienta que “os dados relativos às práticas tarifárias actuais no sector bancário requerem claramente a nossa a atenção. As comissões bancárias e as taxas de juro diferem consideravelmente e de uma forma dificilmente explicável entre os Estados-Membros”.
No entanto, “é ao nível dos consumidores que utilizam os serviços de transportes urbanos e extra-urbanos (autocarros, comboios, eléctricos) que se regista o índice de satisfação menos elevado e o maior numero de problemas: menos de metade dos consumidores está satisfeito com estes serviços”
“Os principais motivos de insatisfação nos mercados são os preços, a atractividade das ofertas comerciais, as facilidades de compra, e a preocupação com os clientes”. A CE revela que “um em quatro consumidores teve problemas e apresentou queixa”.
Os serviços de fornecimento de energia lideram o descontentamento dos consumidores da União Europeia (UE), segundo o novo relatório da UE publicado hoje pela Comissão Europeia (CE). O resultado leva Meglena Kuneva, comissária responsável pela Defesa do Consumidor, a anunciar a investigação do mercado retalhista da electricidade.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
Os serviços de fornecimento de energia lideram o descontentamento dos consumidores da União Europeia (UE), segundo o novo relatório da UE publicado hoje pela Comissão Europeia (CE). O resultado leva Meglena Kuneva, comissária responsável pela Defesa do Consumidor, a anunciar a investigação do mercado retalhista da electricidade.
“Devido à sua importância [do sector da energia] no orçamento de base das famílias, decidi que o sector do mercado retalhista da electricidade deveria ser objecto de uma investigação em 2009”, afirma Kuneva. A responsável acrescenta: “Os consumidores europeus merecem melhor”.
A investigação da CE vai debruçar-se ”sobre as condições de consumo ao nível das famílias, por exemplo, comparabilidade das ofertas, práticas comerciais desleais e facturação”.
Segundo o relatório, “menos de dois terços dos consumidores estão satisfeitos com o seu fornecedor de energia”. Os serviços de fornecimento de electricidade e de gás “apresentam um mau desempenho sobretudo devido ao aumento de preços. Cerca de 60% dos consumidores denunciam aumentos de preços dos seus fornecedores de energia”.
O mercado retalhista da electricidade vai, assim, ser alvo de maior atenção por parte da CE. Mas há outros sectores relativamente aos quais os consumidores da UE têm uma opinião negativa. São eles, além da energia, o dos serviços bancários e dos transporte (comboios, autocarros e eléctricos).
“Estou muito preocupada com o facto de três serviços que ocupam um lugar tão importante na vida dos cidadãos apresentarem um desempenho negativo à luz de uma série de indicadores de consumo à escala da UE”, refere a comissária responsável pela Defesa do Consumidor.
O relatório da CE salienta que “os dados relativos às práticas tarifárias actuais no sector bancário requerem claramente a nossa a atenção. As comissões bancárias e as taxas de juro diferem consideravelmente e de uma forma dificilmente explicável entre os Estados-Membros”.
No entanto, “é ao nível dos consumidores que utilizam os serviços de transportes urbanos e extra-urbanos (autocarros, comboios, eléctricos) que se regista o índice de satisfação menos elevado e o maior numero de problemas: menos de metade dos consumidores está satisfeito com estes serviços”
“Os principais motivos de insatisfação nos mercados são os preços, a atractividade das ofertas comerciais, as facilidades de compra, e a preocupação com os clientes”. A CE revela que “um em quatro consumidores teve problemas e apresentou queixa”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Angela Merkel
Nações ricas não podem viver acima das suas possibilidades
Angela Merkel defendeu que as nações ricas não podem continuar a viver acima das suas possibilidades. A chanceler culpou a "especulação irresponsável" e os "excessos do mercado" pela actual crise financeira e defendeu que os mercados precisam de regras e não de um "capitalismo desregulado".
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
Angela Merkel defendeu que as nações ricas não podem continuar a viver acima das suas possibilidades. A chanceler culpou a "especulação irresponsável" e os "excessos do mercado" pela actual crise financeira e defendeu que os mercados precisam de regras e não de um "capitalismo desregulado".
"A principal tarefa dos políticos é restaurar a capacidade de funcionamento dos mercados", disse Merkel no Fórum Económico Mundial que está a decorrer em Davos.
A chanceler culpou a "especulação irresponsável", principalmente no sector imobiliário norte-americano, e os "excessos do mercado" pela actual crise financeira, e apelou a uma maiores regulação financeira.
"Precisamos de regras claras em todo o mundo, em contraste com o capitalismo desregulado que assume enormes riscos financeiros", defendeu Merkel sublinhando, no entanto, que é uma defensora dos princípios da economia de mercado.
"Uma nova ordem económica global" precisa, além de maior regulação, do comércio livre e do combate à pobreza, acrescentou a responsável.
Alertou para os riscos do proteccionismo, tal como tinha feito, esta manhã, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, e renovou as suas criticas às ajudas que o Governo norte-americano tem dado ao sector automóvel.
"Estou muito cautelosa em relação aos subsídios que estão a ser dados actualmente ao sector automóvel norte-americano", disse Merkel. "Se estas medidas forem prolongadas por muito tempo levam, inevitavelmente, a alguma distorção e, francamente, constituem proteccionismo", acrescentou.
Merkel deixou no final da sua intervenção uma mensagem de optimismo. Para a chanceler, 54 anos, "nada é impossível". "Até esta crise económica pode ser controlada. Precisamos de um plano claro que nós mostre para onde ir."
Nações ricas não podem viver acima das suas possibilidades
Angela Merkel defendeu que as nações ricas não podem continuar a viver acima das suas possibilidades. A chanceler culpou a "especulação irresponsável" e os "excessos do mercado" pela actual crise financeira e defendeu que os mercados precisam de regras e não de um "capitalismo desregulado".
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
Angela Merkel defendeu que as nações ricas não podem continuar a viver acima das suas possibilidades. A chanceler culpou a "especulação irresponsável" e os "excessos do mercado" pela actual crise financeira e defendeu que os mercados precisam de regras e não de um "capitalismo desregulado".
"A principal tarefa dos políticos é restaurar a capacidade de funcionamento dos mercados", disse Merkel no Fórum Económico Mundial que está a decorrer em Davos.
A chanceler culpou a "especulação irresponsável", principalmente no sector imobiliário norte-americano, e os "excessos do mercado" pela actual crise financeira, e apelou a uma maiores regulação financeira.
"Precisamos de regras claras em todo o mundo, em contraste com o capitalismo desregulado que assume enormes riscos financeiros", defendeu Merkel sublinhando, no entanto, que é uma defensora dos princípios da economia de mercado.
"Uma nova ordem económica global" precisa, além de maior regulação, do comércio livre e do combate à pobreza, acrescentou a responsável.
Alertou para os riscos do proteccionismo, tal como tinha feito, esta manhã, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, e renovou as suas criticas às ajudas que o Governo norte-americano tem dado ao sector automóvel.
"Estou muito cautelosa em relação aos subsídios que estão a ser dados actualmente ao sector automóvel norte-americano", disse Merkel. "Se estas medidas forem prolongadas por muito tempo levam, inevitavelmente, a alguma distorção e, francamente, constituem proteccionismo", acrescentou.
Merkel deixou no final da sua intervenção uma mensagem de optimismo. Para a chanceler, 54 anos, "nada é impossível". "Até esta crise económica pode ser controlada. Precisamos de um plano claro que nós mostre para onde ir."
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Europa cai pela primeira vez em quatro sessões
As principais praças europeias encerraram em queda penalizadas pelos dados económicos negativos que foram divulgados tanto na Europa como nos EUA e que elevaram as preocupações quanto à situação económica mundial.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
As principais praças europeias encerraram em queda penalizadas pelos dados económicos negativos que foram divulgados tanto na Europa como nos EUA e que elevaram as preocupações quanto à situação económica mundial.
O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, perdeu 1,78% para os 1.984,47 pontos.
Entre as principais praças o índice espanhol IBEX foi o mais penalizado ao cair 2,58% para os 8.477,40 pontos, seguido do FTSE100 que recuou 2,45% para os 4.190,11 pontos.
Em França, o CAC40 desvalorizou 2,15% para os 3.009,75 pontos, o DAX alemão encerrou nos 4.428,11 pontos ao perder 2,01% e o AEX a ser o único índice entre as principais praças que não caiu mais de 2%. O índice holandês perdeu 1,87% para os 252,35 pontos.
As quedas do mercado europeu na sessão de hoje seguem-se a três sessões consecutivas de ganhos. No entanto os dados económicos negativos divulgados na Zona Euro e nos EUA penalizaram os índices europeus na sessão de hoje.
Na Europa foi conhecido que o pessimismo dos empresários e consumidores europeus bateu novos máximos históricos em Janeiro. O índice de confiança agregado, calculado pela Comissão Europeia, deslizou de 70,4 pontos em Dezembro para 68,9 em Janeiro, atingindo o valor mais baixo desde que a série começou a ser calculada, em 1985.
A maior economia da Zona Euro também foi palco de dados que preocuparam o mercado. Hoje a Agência Federal do Trabalho divulgo que a taxa de desemprego na Alemanha aumentou quase o dobro do esperado pelos analistas em Janeiro atingindo os 7,8%. O número de pessoas sem emprego, ajustada de variações sazonais, subiu em 56 mil, para os 3,27 milhões.
Do outro lado do Oceano Atlântico, também foram anunciados dados económicos que se mostraram piores ao esperado. As vendas de casas novas nos EUA caíram 15% e atingiram o valor mais baixo desde que há registos, em Dezembro, e as encomendas de bens duradouros caíram 2,6% quando os economistas aguardavam um recuo de 2%.
Também hoje foi divulgado o número de norte-americanos a receber subsídio de desemprego, que atingiu os 4.776 milhões, o que representa o valor mais elevado desde, pelo menos 1967, quando começaram a ser efectuados os registos.
Depois de ontem ter sido dos sectores que mais impulsionou os índices europeus, o sector bancário esteve entre os que mais pressionou, ao desvalorizar mais de 3,5%.
O britânico HSBC perdeu mais de 5% na sessão de hoje e o Royal Bank of Scotland encerrou a cair 1,41%, depois de ter estado a desvalorizar mais de 15%. O alemão Deutsche Bank recuou 7,17% e o holandês ING perdeu 6,19%. Os espanhóis Banco Santander e Popular desvalorizaram mais de 2%.
As principais praças europeias encerraram em queda penalizadas pelos dados económicos negativos que foram divulgados tanto na Europa como nos EUA e que elevaram as preocupações quanto à situação económica mundial.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
As principais praças europeias encerraram em queda penalizadas pelos dados económicos negativos que foram divulgados tanto na Europa como nos EUA e que elevaram as preocupações quanto à situação económica mundial.
O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, perdeu 1,78% para os 1.984,47 pontos.
Entre as principais praças o índice espanhol IBEX foi o mais penalizado ao cair 2,58% para os 8.477,40 pontos, seguido do FTSE100 que recuou 2,45% para os 4.190,11 pontos.
Em França, o CAC40 desvalorizou 2,15% para os 3.009,75 pontos, o DAX alemão encerrou nos 4.428,11 pontos ao perder 2,01% e o AEX a ser o único índice entre as principais praças que não caiu mais de 2%. O índice holandês perdeu 1,87% para os 252,35 pontos.
As quedas do mercado europeu na sessão de hoje seguem-se a três sessões consecutivas de ganhos. No entanto os dados económicos negativos divulgados na Zona Euro e nos EUA penalizaram os índices europeus na sessão de hoje.
Na Europa foi conhecido que o pessimismo dos empresários e consumidores europeus bateu novos máximos históricos em Janeiro. O índice de confiança agregado, calculado pela Comissão Europeia, deslizou de 70,4 pontos em Dezembro para 68,9 em Janeiro, atingindo o valor mais baixo desde que a série começou a ser calculada, em 1985.
A maior economia da Zona Euro também foi palco de dados que preocuparam o mercado. Hoje a Agência Federal do Trabalho divulgo que a taxa de desemprego na Alemanha aumentou quase o dobro do esperado pelos analistas em Janeiro atingindo os 7,8%. O número de pessoas sem emprego, ajustada de variações sazonais, subiu em 56 mil, para os 3,27 milhões.
Do outro lado do Oceano Atlântico, também foram anunciados dados económicos que se mostraram piores ao esperado. As vendas de casas novas nos EUA caíram 15% e atingiram o valor mais baixo desde que há registos, em Dezembro, e as encomendas de bens duradouros caíram 2,6% quando os economistas aguardavam um recuo de 2%.
Também hoje foi divulgado o número de norte-americanos a receber subsídio de desemprego, que atingiu os 4.776 milhões, o que representa o valor mais elevado desde, pelo menos 1967, quando começaram a ser efectuados os registos.
Depois de ontem ter sido dos sectores que mais impulsionou os índices europeus, o sector bancário esteve entre os que mais pressionou, ao desvalorizar mais de 3,5%.
O britânico HSBC perdeu mais de 5% na sessão de hoje e o Royal Bank of Scotland encerrou a cair 1,41%, depois de ter estado a desvalorizar mais de 15%. O alemão Deutsche Bank recuou 7,17% e o holandês ING perdeu 6,19%. Os espanhóis Banco Santander e Popular desvalorizaram mais de 2%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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EconomiaBanco da Irlanda corta previsões económicas e prevê contracção de 4% em 2009
O Banco da Irlanda cortou as projecções para a economia, este ano, seguindo o governo irlandês e a Comissão Europeia ao prever a pior contracção desde a Segunda Grande Guerra Mundial.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O Banco da Irlanda cortou as projecções para a economia, este ano, seguindo o governo irlandês e a Comissão Europeia ao prever a pior contracção desde a Segunda Grande Guerra Mundial.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Irlanda deverá encolher em 4%, segundo o boletim trimestral do Banco da Irlanda que, em Outubro, tinha previsto uma contracção bem mais ligeira, de apenas 0,9%.
O governo da Irlanda também prevê uma contracção da economia de 4%, já a Comissão Europeia (CE) aponta para um crescimento negativo de 5%, o cenário mais “negro” apresentado pela CE para qualquer país da Europa Ocidental.
“A economia irlandesa enfrenta o período mais difícil em várias décadas”, refere o Banco da Irlanda. “O caminho para a recuperação será complicada e obrigará à tomada de decisões difíceis que levarão a uma quebra nos padrões de vida”, acrescenta.
Segundo o mesmo documento, citado pela agência noticiosa Bloomberg, o investimento irá sofrer uma quebra de 25%, à medida que se agudiza a crise no sector da construção.
Os gastos dos consumidores devem registar uma redução na ordem dos 2,5%, isto numa altura em que a taxa de desemprego na Irlanda atinge já o nível mais elevado dos últimos quinze anos.
O Banco da Irlanda cortou as projecções para a economia, este ano, seguindo o governo irlandês e a Comissão Europeia ao prever a pior contracção desde a Segunda Grande Guerra Mundial.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O Banco da Irlanda cortou as projecções para a economia, este ano, seguindo o governo irlandês e a Comissão Europeia ao prever a pior contracção desde a Segunda Grande Guerra Mundial.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Irlanda deverá encolher em 4%, segundo o boletim trimestral do Banco da Irlanda que, em Outubro, tinha previsto uma contracção bem mais ligeira, de apenas 0,9%.
O governo da Irlanda também prevê uma contracção da economia de 4%, já a Comissão Europeia (CE) aponta para um crescimento negativo de 5%, o cenário mais “negro” apresentado pela CE para qualquer país da Europa Ocidental.
“A economia irlandesa enfrenta o período mais difícil em várias décadas”, refere o Banco da Irlanda. “O caminho para a recuperação será complicada e obrigará à tomada de decisões difíceis que levarão a uma quebra nos padrões de vida”, acrescenta.
Segundo o mesmo documento, citado pela agência noticiosa Bloomberg, o investimento irá sofrer uma quebra de 25%, à medida que se agudiza a crise no sector da construção.
Os gastos dos consumidores devem registar uma redução na ordem dos 2,5%, isto numa altura em que a taxa de desemprego na Irlanda atinge já o nível mais elevado dos últimos quinze anos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Aumenta para 7,8% em Janeiro
Desemprego na Alemanha sobe quase o dobro do previsto pelos analistas
A taxa de desemprego na Alemanha aumentou quase o dobro do esperado pelos analistas em Janeiro, à medida que a crise financeira continua a obrigar muitas empresas a recorrerem a despedimentos para cortar custos.
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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
A taxa de desemprego na Alemanha aumentou quase o dobro do esperado pelos analistas em Janeiro, à medida que a crise financeira continua a obrigar muitas empresas a recorrerem a despedimentos para cortar custos.
O número de pessoas sem emprego, ajustada de variações sazonais, subiu em 56 mil, para os 3,27 milhões, anunciou a Agência Federal do Trabalho alemã, segundo a Bloomberg.
Os valores hoje revelados superaram em quase duas vezes as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que previam um aumento de 30 mil pessoas sem emprego.
A taxa de desemprego ajustada aumentou para os 7,8%, face aos anteriores 7,7%.
Várias empresas, de diversos ramos de actividade, adiantaram que vão cortar postos de trabalho, para enfrentarem a quebra da procura.
Desemprego na Alemanha sobe quase o dobro do previsto pelos analistas
A taxa de desemprego na Alemanha aumentou quase o dobro do esperado pelos analistas em Janeiro, à medida que a crise financeira continua a obrigar muitas empresas a recorrerem a despedimentos para cortar custos.
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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
A taxa de desemprego na Alemanha aumentou quase o dobro do esperado pelos analistas em Janeiro, à medida que a crise financeira continua a obrigar muitas empresas a recorrerem a despedimentos para cortar custos.
O número de pessoas sem emprego, ajustada de variações sazonais, subiu em 56 mil, para os 3,27 milhões, anunciou a Agência Federal do Trabalho alemã, segundo a Bloomberg.
Os valores hoje revelados superaram em quase duas vezes as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que previam um aumento de 30 mil pessoas sem emprego.
A taxa de desemprego ajustada aumentou para os 7,8%, face aos anteriores 7,7%.
Várias empresas, de diversos ramos de actividade, adiantaram que vão cortar postos de trabalho, para enfrentarem a quebra da procura.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Banca europeia sobe mais de 8,5% animada pelo plano de Obama
Os principais bancos europeus estão a registar fortes ganhos, com destaque para o Royal Bank of Scotland que está a recuperar das fortes quedas e sobe mais de 25%. O índice Dow Jones Stoxx para a banca europeia está a subir mais de 8,5%. Mas esta tendência é partilhada pelo sector um pouco por todo o mundo. Portugal não é excepção, mas os ganhos são mais tímidos.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
Os principais bancos europeus estão a registar fortes ganhos, com destaque para o Royal Bank of Scotland que está a recuperar das fortes quedas e sobe mais de 25%. O índice Dow Jones Stoxx para a banca europeia está a subir mais de 8,5%. Mas esta tendência é partilhada pelo sector um pouco por todo o mundo. Portugal não é excepção, mas os ganhos são mais tímidos.
O presidente dos EUA, Barack Obama, apresentou hoje detalhes sobre o plano para tentar absorver os chamados activos tóxicos dos bancos nos EUA. O facto de haver notícias que revelam que a Federal Deposit Insurance poder vir a comprar activos tóxicos, que estão a prejudicar os balanços dos bancos também está a animar a negociação dos títulos da banca.
“O catalizador para os bancos em todo o lado é o esperado anúncio dos EUA”, afirmou à Bloomberg Simon Willis, da BCB Stockbrokers. “Estamos a assistir a uma recuperação” depois de se terem verificado perdas acentuadas.
O índice Dow Jones Stoxx para a banca europeia, e que conta com 39 membros, está a ganhar 8,55% para os 133,75 pontos, com todos os títulos que o compõem a subir. Esta é a terceira sessão consecutiva de ganhos deste índice, período no qual está a acumular uma subida de quase 17%. Apesar de ainda não anular a perdas acumuladas ao longo deste primeiro mês, os ganhos dos últimos dias já colocam as perdas do índice em cerca de 9% desde o início do ano.
As acção que mais se está a destacar é o Royal Bank of Scotland, ao ganhar 25,48% para 19,70 pence. As acções do banco estão também a subir fortemente há três sessões consecutivas, acumulando neste período um ganho de quase 63%. Apesar desta subir, o RBS continua a perder mais de 60% desde que o ano começou, muito devido aos rumores de que teria de ser nacionalizado.
Em França, o BNP Paribas está a subir mais de 16,5% para os 29,10 euros e na Alemanha, o Deustche Bank sobe 17,9% para os 21,41 euros.
Esta tendência está a ser partilhada pela generalidade do sector financeiro. O Santander valoriza 9,57% para os 6,30 euros, no dia em que apresentou os resultados de 2008, o Banco Popular aprecia 5,53% para os 5,53 euros, e o BBVA sobe 5,87% para os 7,40 euros.
O britânico HSBC também soma 10,31% para 586 pence e o holandês ING aprecia 9,44% para os 6,84 euros. E o Barclays disparava 19,67% para 107,70 pence.
Os suíços Credit Suisse e o UBS valorizam 11,61% e 9,9%, respectivamente.
Bancos nacionais seguem com ganhos moderados
Os três principais bancos nacionais cotados no PSI-20 também estão a valorizar na sessão de hoje. Contudo, os ganhos são mais modestos do que os seus congéneres europeus.
O Banco Comercial Português (BCP) é o título que mais sobe, ao crescer 2,82% para os 0,802 euros. O BPI valoriza 1,36% para os 1,49 euros e o BES sobe 0,19% para os 5,33 euros, a um dia da apresentação dos seus resultados de 2008.
Banca nos EUA também dispara
O Wells Fargo, que hoje apresentou os resultados do quarto trimestre e que revelou que vai manter o pagamento de dividendo este ano, sobe 21,87% para os 19,73 dólares.
Este foi o último dos grandes bancos norte-americanos a apresentar os resultados do último trimestre do ano passado e os números, apesar de terem sido prejuízos, estão a ser bem recebidos pelos investidores e essa tendência está a estender-se por todo o sector.
O Citigroup ganha mais de 16% para 4,13 dólares e o Bank of America sobe 13,50% para os 7,3778 dólares.
O Goldman Sachs e o JPMorgan estão a ganhar mais de 7,5%.
Os principais bancos europeus estão a registar fortes ganhos, com destaque para o Royal Bank of Scotland que está a recuperar das fortes quedas e sobe mais de 25%. O índice Dow Jones Stoxx para a banca europeia está a subir mais de 8,5%. Mas esta tendência é partilhada pelo sector um pouco por todo o mundo. Portugal não é excepção, mas os ganhos são mais tímidos.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
Os principais bancos europeus estão a registar fortes ganhos, com destaque para o Royal Bank of Scotland que está a recuperar das fortes quedas e sobe mais de 25%. O índice Dow Jones Stoxx para a banca europeia está a subir mais de 8,5%. Mas esta tendência é partilhada pelo sector um pouco por todo o mundo. Portugal não é excepção, mas os ganhos são mais tímidos.
O presidente dos EUA, Barack Obama, apresentou hoje detalhes sobre o plano para tentar absorver os chamados activos tóxicos dos bancos nos EUA. O facto de haver notícias que revelam que a Federal Deposit Insurance poder vir a comprar activos tóxicos, que estão a prejudicar os balanços dos bancos também está a animar a negociação dos títulos da banca.
“O catalizador para os bancos em todo o lado é o esperado anúncio dos EUA”, afirmou à Bloomberg Simon Willis, da BCB Stockbrokers. “Estamos a assistir a uma recuperação” depois de se terem verificado perdas acentuadas.
O índice Dow Jones Stoxx para a banca europeia, e que conta com 39 membros, está a ganhar 8,55% para os 133,75 pontos, com todos os títulos que o compõem a subir. Esta é a terceira sessão consecutiva de ganhos deste índice, período no qual está a acumular uma subida de quase 17%. Apesar de ainda não anular a perdas acumuladas ao longo deste primeiro mês, os ganhos dos últimos dias já colocam as perdas do índice em cerca de 9% desde o início do ano.
As acção que mais se está a destacar é o Royal Bank of Scotland, ao ganhar 25,48% para 19,70 pence. As acções do banco estão também a subir fortemente há três sessões consecutivas, acumulando neste período um ganho de quase 63%. Apesar desta subir, o RBS continua a perder mais de 60% desde que o ano começou, muito devido aos rumores de que teria de ser nacionalizado.
Em França, o BNP Paribas está a subir mais de 16,5% para os 29,10 euros e na Alemanha, o Deustche Bank sobe 17,9% para os 21,41 euros.
Esta tendência está a ser partilhada pela generalidade do sector financeiro. O Santander valoriza 9,57% para os 6,30 euros, no dia em que apresentou os resultados de 2008, o Banco Popular aprecia 5,53% para os 5,53 euros, e o BBVA sobe 5,87% para os 7,40 euros.
O britânico HSBC também soma 10,31% para 586 pence e o holandês ING aprecia 9,44% para os 6,84 euros. E o Barclays disparava 19,67% para 107,70 pence.
Os suíços Credit Suisse e o UBS valorizam 11,61% e 9,9%, respectivamente.
Bancos nacionais seguem com ganhos moderados
Os três principais bancos nacionais cotados no PSI-20 também estão a valorizar na sessão de hoje. Contudo, os ganhos são mais modestos do que os seus congéneres europeus.
O Banco Comercial Português (BCP) é o título que mais sobe, ao crescer 2,82% para os 0,802 euros. O BPI valoriza 1,36% para os 1,49 euros e o BES sobe 0,19% para os 5,33 euros, a um dia da apresentação dos seus resultados de 2008.
Banca nos EUA também dispara
O Wells Fargo, que hoje apresentou os resultados do quarto trimestre e que revelou que vai manter o pagamento de dividendo este ano, sobe 21,87% para os 19,73 dólares.
Este foi o último dos grandes bancos norte-americanos a apresentar os resultados do último trimestre do ano passado e os números, apesar de terem sido prejuízos, estão a ser bem recebidos pelos investidores e essa tendência está a estender-se por todo o sector.
O Citigroup ganha mais de 16% para 4,13 dólares e o Bank of America sobe 13,50% para os 7,3778 dólares.
O Goldman Sachs e o JPMorgan estão a ganhar mais de 7,5%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bruxelas aprova investimento de cinco mil milhões para infra-estruturas energéticas
A Comissão Europeia propôs um investimento de 4 mil milhões de euros em infra-estruturas energéticas, para apoiar o plano europeu de relançamento económico, avançou Bruxelas em comunicado.
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Ana Torres Pereira
atp@mediafin.pt
A Comissão Europeia propôs um investimento de 4 mil milhões de euros em infra-estruturas energéticas, para apoiar o plano europeu de relançamento económico, avançou Bruxelas em comunicado.
A Comissão Europeia aprovou hoje um pacote de investimentos na área da energia que prevê apoiar financeiramente projectos estratégicos no domínio da energia.
Cerca de 3.500 milhões de euros serão destinados a investimento na captura e fixação de carbono, com uma dotação prevista de 1.250 milhões de euros.
Para projectos de infra-estruturas eólicas no mar, Bruxelas prevê 500 milhões de euros e para projectos de interconexões de gás e electricidade o montante é de 1.750 milhões.
Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, em comunicado diz que “a Comissão está empenhada em colaborar com os Estados-Membros, todos eles beneficiários das medidas propostas, para revitalizar a economia europeia através de investimentos nestes domínios fundamentais”.
“O apoio da UE viabilizará de novo estes projectos: permitirá que se construam as interconexões energéticas em falta na rede europeia e que se mantenha viva a tendência para se utilizar da melhor maneira as fontes de energia internas”, refere a mesma fonte.
Os projectos centram-se nas necessidades transfronteiras e no desenvolvimento de novas tecnologias essenciais para as futuras necessidades energéticas da Europa
A Comissão Europeia propôs um investimento de 4 mil milhões de euros em infra-estruturas energéticas, para apoiar o plano europeu de relançamento económico, avançou Bruxelas em comunicado.
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Ana Torres Pereira
atp@mediafin.pt
A Comissão Europeia propôs um investimento de 4 mil milhões de euros em infra-estruturas energéticas, para apoiar o plano europeu de relançamento económico, avançou Bruxelas em comunicado.
A Comissão Europeia aprovou hoje um pacote de investimentos na área da energia que prevê apoiar financeiramente projectos estratégicos no domínio da energia.
Cerca de 3.500 milhões de euros serão destinados a investimento na captura e fixação de carbono, com uma dotação prevista de 1.250 milhões de euros.
Para projectos de infra-estruturas eólicas no mar, Bruxelas prevê 500 milhões de euros e para projectos de interconexões de gás e electricidade o montante é de 1.750 milhões.
Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, em comunicado diz que “a Comissão está empenhada em colaborar com os Estados-Membros, todos eles beneficiários das medidas propostas, para revitalizar a economia europeia através de investimentos nestes domínios fundamentais”.
“O apoio da UE viabilizará de novo estes projectos: permitirá que se construam as interconexões energéticas em falta na rede europeia e que se mantenha viva a tendência para se utilizar da melhor maneira as fontes de energia internas”, refere a mesma fonte.
Os projectos centram-se nas necessidades transfronteiras e no desenvolvimento de novas tecnologias essenciais para as futuras necessidades energéticas da Europa
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Comissão Europeia vai canalizar mil milhões de euros para a banda larga nas zonas rurais
A Comissão Europeia, que apresentou hoje um pacote de investimentos para o relançamento da economia, prevê canalizar mil milhões de euros para a expansão e a modernização da Internet de banda larga nas comunidades rurais.
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Ana Torres Pereira
atp@mediafin.pt
A Comissão Europeia, que apresentou hoje um pacote de investimentos para o relançamento da economia, prevê canalizar mil milhões de euros para a expansão e a modernização da Internet de banda larga nas comunidades rurais.
Bruxelas tem como objectivo desenvolver a Internet de elevado débito nas comunidades rurais, assim a Comissão vai canalizar uma verba através do actual Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural que se destina a colmatar as lacunas no mapa europeu da banda larga (os 30% da população das zonas rurais que não têm acesso à banda larga), refere a UE, em comunicado.
O plano europeu de recuperação económica estabeleceu como objectivo o desenvolvimento das redes de banda larga, de modo a que todo o território fique integralmente coberto pela Internet «de alta velocidade» até 2010.
No entanto, a Comissão alerta que “as zonas rurais terão sempre mais dificuldades em ligar-se à banda larga., ora, isto tem consequências sociais e económicas directas. Por isso, é correcto concentrar esta acção nas zonas rurais – e a utilização dos instrumentos de desenvolvimento rural permitirá pôr as medidas em marcha rapidamente”, refere a mesma fonte.
A Comissão Europeia, que apresentou hoje um pacote de investimentos para o relançamento da economia, prevê canalizar mil milhões de euros para a expansão e a modernização da Internet de banda larga nas comunidades rurais.
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Ana Torres Pereira
atp@mediafin.pt
A Comissão Europeia, que apresentou hoje um pacote de investimentos para o relançamento da economia, prevê canalizar mil milhões de euros para a expansão e a modernização da Internet de banda larga nas comunidades rurais.
Bruxelas tem como objectivo desenvolver a Internet de elevado débito nas comunidades rurais, assim a Comissão vai canalizar uma verba através do actual Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural que se destina a colmatar as lacunas no mapa europeu da banda larga (os 30% da população das zonas rurais que não têm acesso à banda larga), refere a UE, em comunicado.
O plano europeu de recuperação económica estabeleceu como objectivo o desenvolvimento das redes de banda larga, de modo a que todo o território fique integralmente coberto pela Internet «de alta velocidade» até 2010.
No entanto, a Comissão alerta que “as zonas rurais terão sempre mais dificuldades em ligar-se à banda larga., ora, isto tem consequências sociais e económicas directas. Por isso, é correcto concentrar esta acção nas zonas rurais – e a utilização dos instrumentos de desenvolvimento rural permitirá pôr as medidas em marcha rapidamente”, refere a mesma fonte.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Em Janeiro
Inflação na Alemanha cai para mínimo de cinco anos
A taxa de inflação alemã caiu para o nível mais baixo dos últimos cinco anos, em Janeiro, devido à descida dos preços da energia, anunciou o instituto de estatística do país.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
A taxa de inflação alemã caiu para o nível mais baixo dos últimos cinco anos, em Janeiro, devido à descida dos preços da energia, anunciou o instituto de estatística do país.
A taxa de inflação alemã, quando calculada usando o método harmonizado da União Europeia, caiu para 0,9% contra 1,1%, em Dezembro, atingindo o nível mais baixo desde Fevereiro de 2004.
Os economistas contactados pela Bloomberg previam que a inflação ficasse inalterada em Janeiro.
A descida dos preços do petróleo aliviou as pressões inflacionistas na maior economia da Europa. Os custos do gasóleo para aquecimento desceram 16% face ao mesmo mês do ano passado, revela também o relatório divulgado hoje.
Inflação na Alemanha cai para mínimo de cinco anos
A taxa de inflação alemã caiu para o nível mais baixo dos últimos cinco anos, em Janeiro, devido à descida dos preços da energia, anunciou o instituto de estatística do país.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
A taxa de inflação alemã caiu para o nível mais baixo dos últimos cinco anos, em Janeiro, devido à descida dos preços da energia, anunciou o instituto de estatística do país.
A taxa de inflação alemã, quando calculada usando o método harmonizado da União Europeia, caiu para 0,9% contra 1,1%, em Dezembro, atingindo o nível mais baixo desde Fevereiro de 2004.
Os economistas contactados pela Bloomberg previam que a inflação ficasse inalterada em Janeiro.
A descida dos preços do petróleo aliviou as pressões inflacionistas na maior economia da Europa. Os custos do gasóleo para aquecimento desceram 16% face ao mesmo mês do ano passado, revela também o relatório divulgado hoje.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
FMI volta a rever em baixa previsões
Zona Euro vai recuar 2% neste ano e demorará mais tempo a recuperar que o resto do mundo
O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou hoje a rever em forte baixa as suas previsões para a evolução das principais economias mundiais, antecipando que a Zona Euro, na qual se insere Portugal, vai enfrentar uma recessão particularmente profunda e longa, atirando para 2011 o horizonte de uma retoma no Velho Continente.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou hoje a rever em forte baixa as suas previsões para a evolução das principais economias mundiais, antecipando que a Zona Euro, na qual se insere Portugal, vai enfrentar uma recessão particularmente profunda e longa, atirando para 2011 o horizonte de uma retoma no Velho Continente.
Confirmando a acentuada degradação da conjuntura económica nos últimos meses, os novos números são os mais sombrios até agora divulgados, traduzindo “tesouradas” consideráveis nos valores que, há apenas três meses, haviam sido avançados pela instituição sedeada em Washington.
No caso da Zona Euro, é esperado um recuo do PIB de 2%, o qual será seguido por uma quase estagnação em 2010 (0,2%). Em Novembro, o FMI antecipava uma recessão menos cavada (-0,5%) e uma retoma menos tímida em 2010 (0,9%).
A Alemanha sobressai pela negativa: dos quatro países do euro para os quais o Fundo apresenta dados desagregados, é quem sofre a maior revisão em baixa, com a nova previsão a confirmar o pior cenário do Governo, de um recuo de 2,5%. Em 2010, a maior economia europeia e maior exportador mundial terá um crescimento residual de 0,1%. Destaque ainda para Espanha e Itália que, segundo o FMI, vão permanecer em terreno negativo nestes próximos dois anos, com recuos de 1,7% e 0,1%, e 2,1% e 0,1%, respectivamente.
Ainda que muito próximos, estes valores são mais negativos do que os antecipados há menos de duas semanas pela Comissão Europeia, que apontavam para uma contracção de 1,9% do PIB na Zona Euro (seguida de uma recuperação de 0,4% em 2010).
Na comparação entre as duas instituições, o FMI é mais pessimista quanto ao comportamento da economia alemã, e menos em relação, por exemplo, a Espanha, principal cliente das exportações portuguesas.
Tal como Bruxelas, o Fundo prevê, porém, que a economia vizinha, fundamental para alavancar uma recuperação em Portugal, seja das poucas (a outra é a Itália) que se manterá no “vermelho” também em 2010. Recorde-se que a Comissão Europeia prevê para 2009 uma contracção da economia portuguesa de 1,6%, o dobro do estimado pelo Governo, no pressuposto de uma contracção de 1,9% na Zona Euro e de 2% em Espanha.
Já os Estados Unidos – epicentro do “furacão” financeiro que lançou a economia global na mais severa recessão desde a II Guerra Mundial – deverão ressentir-se fortemente neste ano das ondas de choque lançadas sobre a economia real, tendo o Fundo, no curto espaço de três meses, mais do que duplicado a sua previsão de quebra do PIB (passou de -0,7% para – 1,6%). Em contrapartida, porém, a maior economia do mundo deverá regressar em 2010 a taxas de crescimento próximas do potencial (1,6%).
Novas previsões do FMI
(variação anual do PIB, em %) 2009 2010
Mundo 0,5 3
Economias avançadas -2 1,1
Estados Unidos -1,6 1,6
Zona Euro -2 0,2
Alemanha -2,5 0,1
França -1,9 0,7
Itália -2,1 -0,1
Espanha -1,7 -0,1
Japão -2,6 0,6
Reino Unido -2,8 0,2
Rússia -0,7 1,3
China 6,7 8
Brasil 1,8 3,5
Zona Euro vai recuar 2% neste ano e demorará mais tempo a recuperar que o resto do mundo
O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou hoje a rever em forte baixa as suas previsões para a evolução das principais economias mundiais, antecipando que a Zona Euro, na qual se insere Portugal, vai enfrentar uma recessão particularmente profunda e longa, atirando para 2011 o horizonte de uma retoma no Velho Continente.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou hoje a rever em forte baixa as suas previsões para a evolução das principais economias mundiais, antecipando que a Zona Euro, na qual se insere Portugal, vai enfrentar uma recessão particularmente profunda e longa, atirando para 2011 o horizonte de uma retoma no Velho Continente.
Confirmando a acentuada degradação da conjuntura económica nos últimos meses, os novos números são os mais sombrios até agora divulgados, traduzindo “tesouradas” consideráveis nos valores que, há apenas três meses, haviam sido avançados pela instituição sedeada em Washington.
No caso da Zona Euro, é esperado um recuo do PIB de 2%, o qual será seguido por uma quase estagnação em 2010 (0,2%). Em Novembro, o FMI antecipava uma recessão menos cavada (-0,5%) e uma retoma menos tímida em 2010 (0,9%).
A Alemanha sobressai pela negativa: dos quatro países do euro para os quais o Fundo apresenta dados desagregados, é quem sofre a maior revisão em baixa, com a nova previsão a confirmar o pior cenário do Governo, de um recuo de 2,5%. Em 2010, a maior economia europeia e maior exportador mundial terá um crescimento residual de 0,1%. Destaque ainda para Espanha e Itália que, segundo o FMI, vão permanecer em terreno negativo nestes próximos dois anos, com recuos de 1,7% e 0,1%, e 2,1% e 0,1%, respectivamente.
Ainda que muito próximos, estes valores são mais negativos do que os antecipados há menos de duas semanas pela Comissão Europeia, que apontavam para uma contracção de 1,9% do PIB na Zona Euro (seguida de uma recuperação de 0,4% em 2010).
Na comparação entre as duas instituições, o FMI é mais pessimista quanto ao comportamento da economia alemã, e menos em relação, por exemplo, a Espanha, principal cliente das exportações portuguesas.
Tal como Bruxelas, o Fundo prevê, porém, que a economia vizinha, fundamental para alavancar uma recuperação em Portugal, seja das poucas (a outra é a Itália) que se manterá no “vermelho” também em 2010. Recorde-se que a Comissão Europeia prevê para 2009 uma contracção da economia portuguesa de 1,6%, o dobro do estimado pelo Governo, no pressuposto de uma contracção de 1,9% na Zona Euro e de 2% em Espanha.
Já os Estados Unidos – epicentro do “furacão” financeiro que lançou a economia global na mais severa recessão desde a II Guerra Mundial – deverão ressentir-se fortemente neste ano das ondas de choque lançadas sobre a economia real, tendo o Fundo, no curto espaço de três meses, mais do que duplicado a sua previsão de quebra do PIB (passou de -0,7% para – 1,6%). Em contrapartida, porém, a maior economia do mundo deverá regressar em 2010 a taxas de crescimento próximas do potencial (1,6%).
Novas previsões do FMI
(variação anual do PIB, em %) 2009 2010
Mundo 0,5 3
Economias avançadas -2 1,1
Estados Unidos -1,6 1,6
Zona Euro -2 0,2
Alemanha -2,5 0,1
França -1,9 0,7
Itália -2,1 -0,1
Espanha -1,7 -0,1
Japão -2,6 0,6
Reino Unido -2,8 0,2
Rússia -0,7 1,3
China 6,7 8
Brasil 1,8 3,5
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Alemanha pondera nacionalizar o Hypo
O Governo alemão está a ponderar ficar dono de 70% do Holding do Hypo Real Estate, que já por duas vezes foi alvo da intervenção do estado para evitar a falência.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
O Governo alemão está a ponderar ficar dono de 70% do Holding do Hypo Real Estate, que já por duas vezes foi alvo da intervenção do estado para evitar a falência.
A notícia está a ser avançada pela agência Bloomberg que diz ter obtido a informação junto de “três pessoas próximas do dossier”. A concretizar-se esta seria a primeira nacionalização a ter lugar na Alemanha em mais de 80 anos.
O Governo alemão está a ponderar ficar dono de 70% do Holding do Hypo Real Estate, que já por duas vezes foi alvo da intervenção do estado para evitar a falência.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
O Governo alemão está a ponderar ficar dono de 70% do Holding do Hypo Real Estate, que já por duas vezes foi alvo da intervenção do estado para evitar a falência.
A notícia está a ser avançada pela agência Bloomberg que diz ter obtido a informação junto de “três pessoas próximas do dossier”. A concretizar-se esta seria a primeira nacionalização a ter lugar na Alemanha em mais de 80 anos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Indústria automóvel consegue garantias estatais no Reino Unido
O responsável governamental para o segmento de empresas, Lord Mandelson, está a preparar um pacote de ajuda à indústria automóvel no Reino Unido. A ajuda deverá ser concretizada através da concessão de garantias para empréstimos para tecnologias de baixas emissões de carbono.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O responsável governamental para o segmento de empresas, Lord Mandelson, está a preparar um pacote de ajuda à indústria automóvel no Reino Unido. A ajuda deverá ser concretizada através da concessão de garantias para empréstimos para tecnologias de baixas emissões de carbono.
A notícia foi avançada pelo “site” da BBC que acrescenta que as garantias para a indústria conseguir aceder a financiamento será direccionada para os fabricantes de automóveis e para os principais fornecedores.
A ajuda do Estado vai ser direccionada para investimentos relacionados com tecnologias de baixas emissões de carbono, acrescenta a mesma fonte.
Lord Mandelson afirmou que a indústria automóvel não é “ineficiente” e acrescentou que o pacote não é de salvação do sector mais que deverá contribuir para “reinventar” a indústria “para um futuro de menor carbono”.
O responsável governamental para o segmento de empresas, Lord Mandelson, está a preparar um pacote de ajuda à indústria automóvel no Reino Unido. A ajuda deverá ser concretizada através da concessão de garantias para empréstimos para tecnologias de baixas emissões de carbono.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O responsável governamental para o segmento de empresas, Lord Mandelson, está a preparar um pacote de ajuda à indústria automóvel no Reino Unido. A ajuda deverá ser concretizada através da concessão de garantias para empréstimos para tecnologias de baixas emissões de carbono.
A notícia foi avançada pelo “site” da BBC que acrescenta que as garantias para a indústria conseguir aceder a financiamento será direccionada para os fabricantes de automóveis e para os principais fornecedores.
A ajuda do Estado vai ser direccionada para investimentos relacionados com tecnologias de baixas emissões de carbono, acrescenta a mesma fonte.
Lord Mandelson afirmou que a indústria automóvel não é “ineficiente” e acrescentou que o pacote não é de salvação do sector mais que deverá contribuir para “reinventar” a indústria “para um futuro de menor carbono”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Vendas de carros na Europa deverão continuar a cair em 2009
As vendas de carros na Europa deverão continuar a cair ao longo deste ano, assumindo um ritmo idêntico ao que se verificou em 2008. Estas são as previsões da agência internacional Standard & Poor’s (S&P) que acrescenta que 2009 será um ano mais duro para os fabricantes de componentes.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
As vendas de carros na Europa deverão continuar a cair ao longo deste ano, assumindo um ritmo idêntico ao que se verificou em 2008. Estas são as previsões da agência internacional Standard & Poor’s (S&P) que acrescenta que 2009 será um ano “mais duro” para os fabricantes de componentes.
As vendas de carro na Europa deverão apresentar uma queda “em linha” com a redução de 8,4% verificada em 2008, segundo o estudo do S&P citado pelo jornal espanhol “Expansión”.
A queda da procura será um dos principais factores para que 2009 seja um ano “mais duro” para as fabricantes de componentes. As dificuldades em cumprir com as dívidas, também são referidas pela agência uma vez que a contracção da procura terá consequências na capacidade financeira das empresas.
“Acreditamos que em muitos casos o acesso a novos fundos seja extremamente limitado, devido ao efeito combinado das pobres previsões para a indústria automóvel e a restrição ao crédito em geral”, referiu a agência segundo refere o jornal espanhol.
No entanto o S&P salvaguarda que a queda dos preços das matérias-primas e a desvalorização do euro, poderá contribuir para melhorar a competitividade do sector.
Se para a Europa as previsões apontam para uma queda de cerca de 8%, para o mercado norte-americano o S&P espera que a vendas afundem 24% este ano.
As vendas de carros na Europa deverão continuar a cair ao longo deste ano, assumindo um ritmo idêntico ao que se verificou em 2008. Estas são as previsões da agência internacional Standard & Poor’s (S&P) que acrescenta que 2009 será um ano mais duro para os fabricantes de componentes.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
As vendas de carros na Europa deverão continuar a cair ao longo deste ano, assumindo um ritmo idêntico ao que se verificou em 2008. Estas são as previsões da agência internacional Standard & Poor’s (S&P) que acrescenta que 2009 será um ano “mais duro” para os fabricantes de componentes.
As vendas de carro na Europa deverão apresentar uma queda “em linha” com a redução de 8,4% verificada em 2008, segundo o estudo do S&P citado pelo jornal espanhol “Expansión”.
A queda da procura será um dos principais factores para que 2009 seja um ano “mais duro” para as fabricantes de componentes. As dificuldades em cumprir com as dívidas, também são referidas pela agência uma vez que a contracção da procura terá consequências na capacidade financeira das empresas.
“Acreditamos que em muitos casos o acesso a novos fundos seja extremamente limitado, devido ao efeito combinado das pobres previsões para a indústria automóvel e a restrição ao crédito em geral”, referiu a agência segundo refere o jornal espanhol.
No entanto o S&P salvaguarda que a queda dos preços das matérias-primas e a desvalorização do euro, poderá contribuir para melhorar a competitividade do sector.
Se para a Europa as previsões apontam para uma queda de cerca de 8%, para o mercado norte-americano o S&P espera que a vendas afundem 24% este ano.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Em Janeiro
Confiança dos empresários alemães sobe pela primeira vez desde Maio
O índice de confiança dos empresários alemães subiu inesperadamente pela primeira vez em oito meses, devido ao corte de juros na Zona Euro e ao pacote económico, no valor de 80 mil milhões de euros, apresentado pelo Governo de Angela Merkel.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O índice de confiança dos empresários alemães subiu inesperadamente pela primeira vez em oito meses, devido ao corte de juros na Zona Euro e ao pacote económico, no valor de 80 mil milhões de euros, apresentado pelo Governo de Angela Merkel.
O índice de confiança subiu de 82,6 pontos, em Dezembro, para 83 pontos no mês de Janeiro, revelou esta manhã o instituto Ifo. Esta subida contrariou as estimativa dos analistas que esperavam uma queda para os 81 pontos.
A confiança dos empresários subiu, pela primeira vez, em oito meses devido ao corte de juros na Zona Euro e ao pacote económico apresentado pelo Governo. O Executivo de Merkel prevê gastar 80 mil milhões de euros nos próximos dois anos para travar os efeitos da recessão económica.
De acordo com as previsões do Fundo Monetário Internacional, a economia alemã poderá contrair-se 2,5% em 2009.
"O pacote económico e a queda dos preços do petróleo melhoraram o sentimento de confiança. No entanto, as previsões para este ano continuam extremamente negativas", sublinha o economista chefe da Union Investmente, David Milleker.
Confiança dos empresários alemães sobe pela primeira vez desde Maio
O índice de confiança dos empresários alemães subiu inesperadamente pela primeira vez em oito meses, devido ao corte de juros na Zona Euro e ao pacote económico, no valor de 80 mil milhões de euros, apresentado pelo Governo de Angela Merkel.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O índice de confiança dos empresários alemães subiu inesperadamente pela primeira vez em oito meses, devido ao corte de juros na Zona Euro e ao pacote económico, no valor de 80 mil milhões de euros, apresentado pelo Governo de Angela Merkel.
O índice de confiança subiu de 82,6 pontos, em Dezembro, para 83 pontos no mês de Janeiro, revelou esta manhã o instituto Ifo. Esta subida contrariou as estimativa dos analistas que esperavam uma queda para os 81 pontos.
A confiança dos empresários subiu, pela primeira vez, em oito meses devido ao corte de juros na Zona Euro e ao pacote económico apresentado pelo Governo. O Executivo de Merkel prevê gastar 80 mil milhões de euros nos próximos dois anos para travar os efeitos da recessão económica.
De acordo com as previsões do Fundo Monetário Internacional, a economia alemã poderá contrair-se 2,5% em 2009.
"O pacote económico e a queda dos preços do petróleo melhoraram o sentimento de confiança. No entanto, as previsões para este ano continuam extremamente negativas", sublinha o economista chefe da Union Investmente, David Milleker.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Membro do Conselho de Governadores
Weber diz que futuras decisões do BCE sobre juros dependem dos dados
O membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, Axel Weber, disse hoje que as próximas decisões do banco sobre juros dependem dos dados que entretanto foram conhecidos.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, Axel Weber, disse hoje que as próximas decisões do banco sobre juros dependem dos dados que entretanto foram conhecidos.
“Quando podemos esperar novos movimentos da taxa de juro por parte do Conselho de Governadores depende dos dados e dos desenvolvimentos que vamos monitorizar muito cautelosamente nas próximas semanas”, disse Axel Weber, num discurso divulgado pelo Bundesbank à Bloomberg.
O BCE reduziu a taxa de juro de referência na Zona Euro para 2%, na última reunião este mês, para combater a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial. A Comissão Europeia estima uma contracção de 1,9% do produto interno bruto da Zona Euro, este ano.
A descida dos preços do petróleo e o abrandamento económico atenuaram os riscos para a estabilidade de preços permitindo ao BCE reduzir os juros em 225 pontos base desde o início de Outubro.
“Vemos a descida das taxas de inflação no curto prazo” e “durante o ano, meses pontuais com inflação anual negativa são possíveis, na Alemanha são mesmo prováveis”, disse Weber acrescentando que “no entanto, não vimos riscos de deflacção na Zona Euro, no médio prazo
Weber diz que futuras decisões do BCE sobre juros dependem dos dados
O membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, Axel Weber, disse hoje que as próximas decisões do banco sobre juros dependem dos dados que entretanto foram conhecidos.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, Axel Weber, disse hoje que as próximas decisões do banco sobre juros dependem dos dados que entretanto foram conhecidos.
“Quando podemos esperar novos movimentos da taxa de juro por parte do Conselho de Governadores depende dos dados e dos desenvolvimentos que vamos monitorizar muito cautelosamente nas próximas semanas”, disse Axel Weber, num discurso divulgado pelo Bundesbank à Bloomberg.
O BCE reduziu a taxa de juro de referência na Zona Euro para 2%, na última reunião este mês, para combater a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial. A Comissão Europeia estima uma contracção de 1,9% do produto interno bruto da Zona Euro, este ano.
A descida dos preços do petróleo e o abrandamento económico atenuaram os riscos para a estabilidade de preços permitindo ao BCE reduzir os juros em 225 pontos base desde o início de Outubro.
“Vemos a descida das taxas de inflação no curto prazo” e “durante o ano, meses pontuais com inflação anual negativa são possíveis, na Alemanha são mesmo prováveis”, disse Weber acrescentando que “no entanto, não vimos riscos de deflacção na Zona Euro, no médio prazo
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Euro perde mais de 8% em quatro semanas
A moeda única da Zona Euro voltou a negociar em terreno negativo na sessão de hoje, encaminhando-se para a quarta queda semanal consecutiva. A moeda única tem sido penalizada pelas expectativas de corte de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), como forma de estimular a economia.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A moeda única da Zona Euro voltou a negociar em terreno negativo na sessão de hoje, encaminhando-se para a quarta queda semanal consecutiva. A moeda única tem sido penalizada pelas expectativas de corte de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), como forma de estimular a economia.
Contra a moeda da maior economia do mundo, o euro seguia a desvalorizar 0,97% para os 1,2876 dólares. Com a actual cotação a divisa única regista uma perda semanal de quase 3%.
Esta semana é já a quarta consecutiva em que o euro acumula uma desvalorização, perdendo neste período mais de 8%, com a moeda única a ser penalizada pelas expectativas de corte de juros por parte da autoridade monetária da Zona Euro.
Desde Outubro até à reunião deste mês, o BCE reduziu a taxa de juro dos 4,25% para os actuais 2%, o que tem penalizado a moeda única uma vez que com a descida de juros o retorno dos investimentos em euros diminuiu, levando a uma queda da procura e consequente desvalorização da moeda.
Os dados económicos negativos divulgados na Zona Euro também contribuíram para a queda da divisa da região uma vez que continuam a apontar para uma continuação da deterioração económica.
Hoje foi conhecido que a actividade industrial e dos serviços na Zona Euro contraiu-se, em Janeiro, pelo oitavo mês consecutivo uma vez que a recessão económica a nível mundial prejudicou as exportações e o gastos.
Libra em mínimos de 1985 face ao dólar
Em queda segue também a libra, depois de ser conhecido que a economia britânica contraiu-se mais do que o previsto no último trimestre de 2008 e entrou em recessão económica.
A libra está a cair perto de 1,5% para os 1,3675 dólares, tendo já tocado nos 1,3503 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde Setembro de 1985.
A economia britânica caiu mais do que o previsto pelos economistas, no quarto trimestre, registando a maior contracção desde 1980, devido à crise financeira. Os resultados anunciados mostraram uma queda do produto interno bruto de 1,5% levando o Reino Unido para uma recessão económica.
A moeda única da Zona Euro voltou a negociar em terreno negativo na sessão de hoje, encaminhando-se para a quarta queda semanal consecutiva. A moeda única tem sido penalizada pelas expectativas de corte de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), como forma de estimular a economia.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A moeda única da Zona Euro voltou a negociar em terreno negativo na sessão de hoje, encaminhando-se para a quarta queda semanal consecutiva. A moeda única tem sido penalizada pelas expectativas de corte de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), como forma de estimular a economia.
Contra a moeda da maior economia do mundo, o euro seguia a desvalorizar 0,97% para os 1,2876 dólares. Com a actual cotação a divisa única regista uma perda semanal de quase 3%.
Esta semana é já a quarta consecutiva em que o euro acumula uma desvalorização, perdendo neste período mais de 8%, com a moeda única a ser penalizada pelas expectativas de corte de juros por parte da autoridade monetária da Zona Euro.
Desde Outubro até à reunião deste mês, o BCE reduziu a taxa de juro dos 4,25% para os actuais 2%, o que tem penalizado a moeda única uma vez que com a descida de juros o retorno dos investimentos em euros diminuiu, levando a uma queda da procura e consequente desvalorização da moeda.
Os dados económicos negativos divulgados na Zona Euro também contribuíram para a queda da divisa da região uma vez que continuam a apontar para uma continuação da deterioração económica.
Hoje foi conhecido que a actividade industrial e dos serviços na Zona Euro contraiu-se, em Janeiro, pelo oitavo mês consecutivo uma vez que a recessão económica a nível mundial prejudicou as exportações e o gastos.
Libra em mínimos de 1985 face ao dólar
Em queda segue também a libra, depois de ser conhecido que a economia britânica contraiu-se mais do que o previsto no último trimestre de 2008 e entrou em recessão económica.
A libra está a cair perto de 1,5% para os 1,3675 dólares, tendo já tocado nos 1,3503 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde Setembro de 1985.
A economia britânica caiu mais do que o previsto pelos economistas, no quarto trimestre, registando a maior contracção desde 1980, devido à crise financeira. Os resultados anunciados mostraram uma queda do produto interno bruto de 1,5% levando o Reino Unido para uma recessão económica.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Quarta queda consecutiva
Tecnológicas penalizam bolsas europeias
As principais praças europeias encerraram a sessão em queda, penalizadas pelas empresas tecnológicas, depois de terem sido anunciados resultados inferiores ao esperado. O mercado europeu inverteu a tendência positiva da manhã registando a quarta queda consecutiva.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
As principais praças europeias encerraram a sessão em queda, penalizadas pelas empresas tecnológicas, depois de terem sido anunciados resultados inferiores ao esperado. O mercado europeu inverteu a tendência positiva da manhã registando a quarta queda consecutiva.
O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, desvalorizou 0,96% para os 1.898,46 pontos.
Entre as principais praças europeias, o índice francês CAC40 foi o mais penalizado ao perder 1,24% para os 2.869,62 pontos, seguido do DAX alemão que recuou 0,98% para os 235,46 pontos.
O AEX holandês caiu 0,95% para os 235,46 pontos, o IBEX em Espanha desvalorizou 0,87% para os 8.159,30 pontos e o FTSE100 foi encerrou a sessão a negociar nos 4.052,23 pontos ao descer 0,19%.
As principais praças europeias inverteram a tendência positiva da manhã e encerraram em queda, acumulando quatro sessões consecutivas em terreno negativo. Esta é também a tendência dos índices norte-americanos que afundam mais de 3%.
As empresas tecnológicas foram as responsáveis pela queda de hoje, com a divulgação de resultados inferiores ao esperado e a revisão em baixa das estimativas a preocuparem os investidores.
A Nokia desvalorizou 9,09% para os 9,30 euros depois de ter anunciado que os seus lucros ascenderam a 576 milhões de euros, o que compara com os 1,84 mil milhões de euros obtidos em igual período de 2007 e os 975 milhões estimados pelos analistas consultados pela agência noticiosa. Durante a sessão a Nokia esteve mesmo a desvalorizar mais de 10%.
A maior fabricante mundial de telemóveis reviu ainda em baixa as suas projecções para o mercado de equipamentos de telecomunicações móveis, prevendo agora, uma quebra de 10% nas vendas da indústria, em 2009.
A penalizar a negociação estiveram ainda os números anunciados pela norte-americana Microsoft, que foram também inferiores às estimativas do mercado.
O resultado líquido atingiu os 4,17 mil milhões de dólares (3,23 mil milhões de euros), ou 47 cêntimos de dólar por acção, o que compara com os lucros de 50 cêntimos por acção, que foram atingidos no mesmo período do ano anterior. Os analistas aguardavam um resultado líquido de 50 cêntimos por acção e as previsões da empresa eram de um lucro entre os 51 e os 53 cêntimos.
Os investidores estão a mostrar-se receosos que estes números sejam uma previsão da queda dos resultados das empresas do sector, com a crise económica a penalizar as receitas.
Tecnológicas penalizam bolsas europeias
As principais praças europeias encerraram a sessão em queda, penalizadas pelas empresas tecnológicas, depois de terem sido anunciados resultados inferiores ao esperado. O mercado europeu inverteu a tendência positiva da manhã registando a quarta queda consecutiva.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
As principais praças europeias encerraram a sessão em queda, penalizadas pelas empresas tecnológicas, depois de terem sido anunciados resultados inferiores ao esperado. O mercado europeu inverteu a tendência positiva da manhã registando a quarta queda consecutiva.
O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, desvalorizou 0,96% para os 1.898,46 pontos.
Entre as principais praças europeias, o índice francês CAC40 foi o mais penalizado ao perder 1,24% para os 2.869,62 pontos, seguido do DAX alemão que recuou 0,98% para os 235,46 pontos.
O AEX holandês caiu 0,95% para os 235,46 pontos, o IBEX em Espanha desvalorizou 0,87% para os 8.159,30 pontos e o FTSE100 foi encerrou a sessão a negociar nos 4.052,23 pontos ao descer 0,19%.
As principais praças europeias inverteram a tendência positiva da manhã e encerraram em queda, acumulando quatro sessões consecutivas em terreno negativo. Esta é também a tendência dos índices norte-americanos que afundam mais de 3%.
As empresas tecnológicas foram as responsáveis pela queda de hoje, com a divulgação de resultados inferiores ao esperado e a revisão em baixa das estimativas a preocuparem os investidores.
A Nokia desvalorizou 9,09% para os 9,30 euros depois de ter anunciado que os seus lucros ascenderam a 576 milhões de euros, o que compara com os 1,84 mil milhões de euros obtidos em igual período de 2007 e os 975 milhões estimados pelos analistas consultados pela agência noticiosa. Durante a sessão a Nokia esteve mesmo a desvalorizar mais de 10%.
A maior fabricante mundial de telemóveis reviu ainda em baixa as suas projecções para o mercado de equipamentos de telecomunicações móveis, prevendo agora, uma quebra de 10% nas vendas da indústria, em 2009.
A penalizar a negociação estiveram ainda os números anunciados pela norte-americana Microsoft, que foram também inferiores às estimativas do mercado.
O resultado líquido atingiu os 4,17 mil milhões de dólares (3,23 mil milhões de euros), ou 47 cêntimos de dólar por acção, o que compara com os lucros de 50 cêntimos por acção, que foram atingidos no mesmo período do ano anterior. Os analistas aguardavam um resultado líquido de 50 cêntimos por acção e as previsões da empresa eram de um lucro entre os 51 e os 53 cêntimos.
Os investidores estão a mostrar-se receosos que estes números sejam uma previsão da queda dos resultados das empresas do sector, com a crise económica a penalizar as receitas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Em Novembro
Encomendas à indústria na Zona Euro registam a maior queda de sempre
As encomendas à indústria na Zona Euro registaram, em Novembro, a maior queda de sempre, com a recessão enfrentada pela economia a penalizar a procura das companhias manufactureiras por novas maquinarias e equipamento.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
As encomendas à indústria na Zona Euro registaram, em Novembro, a maior queda de sempre, com a recessão enfrentada pela economia a penalizar a procura das companhias manufactureiras por novas maquinarias e equipamento.
O Eurostat anunciou hoje que a encomendas à indústria, na Zona Euro, desceram 26% face ao mês homólogo do ano anterior. Esta representa a maior quebra desde que o euro começou a circular há 10 anos atrás. Excluindo os transportes, as encomendas cederam 23%.
Em Novembro, as encomendas de equipamento de transporte caíram 46% face a um ano antes. Já as encomendas de metais desceram 28%.
O recuo deste indicador superou as estimativas dos economistas consultados pela agência Bloomberg que projectavam uma queda de 20%.
A Zona Euro enfrenta uma situação económica delicada na sequência da crise financeira mundial. A União Europeia prevê que a economia da região se contraia em 1,9% este ano, o que significa a maior contracção desde 1945, segundo os economistas do Royal Bank of Scotland.
Encomendas à indústria na Zona Euro registam a maior queda de sempre
As encomendas à indústria na Zona Euro registaram, em Novembro, a maior queda de sempre, com a recessão enfrentada pela economia a penalizar a procura das companhias manufactureiras por novas maquinarias e equipamento.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
As encomendas à indústria na Zona Euro registaram, em Novembro, a maior queda de sempre, com a recessão enfrentada pela economia a penalizar a procura das companhias manufactureiras por novas maquinarias e equipamento.
O Eurostat anunciou hoje que a encomendas à indústria, na Zona Euro, desceram 26% face ao mês homólogo do ano anterior. Esta representa a maior quebra desde que o euro começou a circular há 10 anos atrás. Excluindo os transportes, as encomendas cederam 23%.
Em Novembro, as encomendas de equipamento de transporte caíram 46% face a um ano antes. Já as encomendas de metais desceram 28%.
O recuo deste indicador superou as estimativas dos economistas consultados pela agência Bloomberg que projectavam uma queda de 20%.
A Zona Euro enfrenta uma situação económica delicada na sequência da crise financeira mundial. A União Europeia prevê que a economia da região se contraia em 1,9% este ano, o que significa a maior contracção desde 1945, segundo os economistas do Royal Bank of Scotland.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bolsas europeias cedem pela terceira sessão consecutiva
As principais praças europeias voltam hoje a viver uma sessão negativa. Este é o terceiro dia consecutivo de desvalorização para as bolsas do Velho Continente, que seguem a tendência das congéneres asiáticas e reflectem os receios de que o agudizar da recessão mundial vai continuar a penalizar as contas das empresas.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
As principais praças europeias voltam hoje a viver uma sessão negativa. Este é o terceiro dia consecutivo de desvalorização para as bolsas do Velho Continente, que seguem a tendência das congéneres asiáticas e reflectem os receios de que o agudizar da recessão mundial vai continuar a penalizar as contas das empresas.
A ThyssenKrupp, a maior fabricante de aço alemã, desvalorizava 3,47% para os 16,15 euros depois de o Morgan Stanley ter alertado os clientes para a venda destas acções, com base na previsão de 2009 que poderá ser o pior ano de sempre para a indústria.
Também o índice MSCI World recuava 4,31%, e recuava pela terceira sessão. Desde o início do ano, o índice acumula uma queda de cerca de 11%. O índice europeu Dow Jones Stoxx 600 perdia 2,15%.
O AEX, em Amesterdão, descia 2,27% para os 234,67 pontos, numa altura em que apenas três títulos não desvalorizavam. A pressionar o desempenho da bolsa estavam, essencialmente, a Royal Dutch Shell e o ING que recuavam 4,48% para os 17,81 euros e 5,41% para os 5,09 euros, respectivamente.
O CAC cedia 2,27% para os 2.858,76 pontos, com a Total a ceder 3,31% para os 35,68 euros e o BNP Paribas a depreciar 7,78% para os 21,86 euros.
Em Madrid, o IBEX recuava 1,92% para os 8.117,50 pontos, com o sector financeiro em destaque pela negativa. Eram as instituições Banco Santander e BBVA que prestavam o maior contributo para o desempenho da praça espanhola ao cair, respectivamente, 3,72% para os 5,17 euros e 4,36% para os 6,36 euros.
O FTSE100 desvalorizava 1,83% para os 4.016,50 pontos. As empresas do sector petrolífero eram as principais responsáveis por este movimento negativo. A BP perdia 3,66% para os 479,75 pence, enquanto a Royal Dutch Shell desvalorizava 3,23% para os 1677 pence.
O DAX recuava 1,92% para os 4.158,40 pontos, numa altura em que a Allianz cedia 5,29% para os 56,91 euros e a E.ON descia 3,32% para os 24,20 euros.
Também os futuros das bolsas norte-americanas seguiam em queda, o que aponta para uma abertura negativa do outro lado do Atlântico. Os futuros do S&P500 caíam 0,01% enquanto os futuros do Nasdaq recuavam 0,39%.
As principais praças europeias voltam hoje a viver uma sessão negativa. Este é o terceiro dia consecutivo de desvalorização para as bolsas do Velho Continente, que seguem a tendência das congéneres asiáticas e reflectem os receios de que o agudizar da recessão mundial vai continuar a penalizar as contas das empresas.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
As principais praças europeias voltam hoje a viver uma sessão negativa. Este é o terceiro dia consecutivo de desvalorização para as bolsas do Velho Continente, que seguem a tendência das congéneres asiáticas e reflectem os receios de que o agudizar da recessão mundial vai continuar a penalizar as contas das empresas.
A ThyssenKrupp, a maior fabricante de aço alemã, desvalorizava 3,47% para os 16,15 euros depois de o Morgan Stanley ter alertado os clientes para a venda destas acções, com base na previsão de 2009 que poderá ser o pior ano de sempre para a indústria.
Também o índice MSCI World recuava 4,31%, e recuava pela terceira sessão. Desde o início do ano, o índice acumula uma queda de cerca de 11%. O índice europeu Dow Jones Stoxx 600 perdia 2,15%.
O AEX, em Amesterdão, descia 2,27% para os 234,67 pontos, numa altura em que apenas três títulos não desvalorizavam. A pressionar o desempenho da bolsa estavam, essencialmente, a Royal Dutch Shell e o ING que recuavam 4,48% para os 17,81 euros e 5,41% para os 5,09 euros, respectivamente.
O CAC cedia 2,27% para os 2.858,76 pontos, com a Total a ceder 3,31% para os 35,68 euros e o BNP Paribas a depreciar 7,78% para os 21,86 euros.
Em Madrid, o IBEX recuava 1,92% para os 8.117,50 pontos, com o sector financeiro em destaque pela negativa. Eram as instituições Banco Santander e BBVA que prestavam o maior contributo para o desempenho da praça espanhola ao cair, respectivamente, 3,72% para os 5,17 euros e 4,36% para os 6,36 euros.
O FTSE100 desvalorizava 1,83% para os 4.016,50 pontos. As empresas do sector petrolífero eram as principais responsáveis por este movimento negativo. A BP perdia 3,66% para os 479,75 pence, enquanto a Royal Dutch Shell desvalorizava 3,23% para os 1677 pence.
O DAX recuava 1,92% para os 4.158,40 pontos, numa altura em que a Allianz cedia 5,29% para os 56,91 euros e a E.ON descia 3,32% para os 24,20 euros.
Também os futuros das bolsas norte-americanas seguiam em queda, o que aponta para uma abertura negativa do outro lado do Atlântico. Os futuros do S&P500 caíam 0,01% enquanto os futuros do Nasdaq recuavam 0,39%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Banco de Inglaterra pode começar em breve a comprar activos
O governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, anunciou que a autoridade monetária pode começar a comprar activos dentro de semanas para aliviar a situação dos mercados de crédito, assim que os efeitos da mais baixa taxa de juro de sempre diminuam e não consigam evitar uma recessão acentuada.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
O governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, anunciou que a autoridade monetária pode começar a comprar activos dentro de semanas para aliviar a situação dos mercados de crédito, assim que os efeitos da mais baixa taxa de juro de sempre diminuam e não consigam evitar uma recessão acentuada.
Segundo a agência Bloomberg, o banco central do Reino Unido pode adquirir títulos como obrigações de empresas e papel comercial para impulsionar o empréstimo às empresas e famílias, numa altura em que os bancos tentam retirar das suas folhas de balanço as perdas relacionadas com a crise financeira mundial.
O governador do Banco de Inglaterra afirmou ontem, também, que os cortes da taxa de juro para os actuais 1,5% não vão evitar uma contracção na primeira metade do ano.
“Apesar destas grandes reduções, mantém-se um risco de que a inflação recue para um nível abaixo de 2%”, o limite considerado como desejável, afirmou King num discurso em Nottingham, citado pela agência Bloomberg.
“É sensato para o Comité de Política Monetária preparar-se para a possibilidade - e penso que ainda não estamos lá – de que pode precisar de movimentar-se para além do instrumento convencional” da taxa de juro de referência da autoridade, acrescentou o responsável máximo do Banco de Inglaterra.
Mervyn King estima que a produção total no quarto trimestre tenha descido “bastante” e que, na primeira metade deste ano, a taxa de contracção continue a ser “acentuada”.
A deflação é outra das ameaças à economia britânica. A taxa de inflação no Reino Unido desceu para 3,1%, em Dezembro, face aos 4,1% do mês anterior, a maior queda desde que os registos começaram a ser recolhidos em 1997.
Os economistas ouvidos pela agência Bloomberg acreditam que o Banco de Inglaterra tem ainda espaço para continuar a cortar o preço do dinheiro, mas que deverá ser obrigado a utilizar ferramentas menos convencionais para combater a situação delicada que a sua economia enfrenta.
O governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, anunciou que a autoridade monetária pode começar a comprar activos dentro de semanas para aliviar a situação dos mercados de crédito, assim que os efeitos da mais baixa taxa de juro de sempre diminuam e não consigam evitar uma recessão acentuada.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
O governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, anunciou que a autoridade monetária pode começar a comprar activos dentro de semanas para aliviar a situação dos mercados de crédito, assim que os efeitos da mais baixa taxa de juro de sempre diminuam e não consigam evitar uma recessão acentuada.
Segundo a agência Bloomberg, o banco central do Reino Unido pode adquirir títulos como obrigações de empresas e papel comercial para impulsionar o empréstimo às empresas e famílias, numa altura em que os bancos tentam retirar das suas folhas de balanço as perdas relacionadas com a crise financeira mundial.
O governador do Banco de Inglaterra afirmou ontem, também, que os cortes da taxa de juro para os actuais 1,5% não vão evitar uma contracção na primeira metade do ano.
“Apesar destas grandes reduções, mantém-se um risco de que a inflação recue para um nível abaixo de 2%”, o limite considerado como desejável, afirmou King num discurso em Nottingham, citado pela agência Bloomberg.
“É sensato para o Comité de Política Monetária preparar-se para a possibilidade - e penso que ainda não estamos lá – de que pode precisar de movimentar-se para além do instrumento convencional” da taxa de juro de referência da autoridade, acrescentou o responsável máximo do Banco de Inglaterra.
Mervyn King estima que a produção total no quarto trimestre tenha descido “bastante” e que, na primeira metade deste ano, a taxa de contracção continue a ser “acentuada”.
A deflação é outra das ameaças à economia britânica. A taxa de inflação no Reino Unido desceu para 3,1%, em Dezembro, face aos 4,1% do mês anterior, a maior queda desde que os registos começaram a ser recolhidos em 1997.
Os economistas ouvidos pela agência Bloomberg acreditam que o Banco de Inglaterra tem ainda espaço para continuar a cortar o preço do dinheiro, mas que deverá ser obrigado a utilizar ferramentas menos convencionais para combater a situação delicada que a sua economia enfrenta.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Banca europeia afunda 7%
Bolsa acompanha Europa e cai mais de 1%
A bolsa nacional acompanhou as perda das congéneres europeias, numa sessão em que o sector da banca voltou a ser o principal responsável, já que afundou mais de 7% no velho continente. O PSI-20 depreciou 1,08% também com o contributo da EDP e da EDP Renováveis.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
A bolsa nacional acompanhou as perda das congéneres europeias, numa sessão em que o sector da banca voltou a ser o principal responsável, já que afundou mais de 7% no velho continente. O PSI-20 depreciou 1,08% também com o contributo da EDP e da EDP Renováveis.
O principal índice da bolsa nacional (PSI-20) negociou nos 6.294,31 pontos, com 13 acções em queda, seis a subir e uma inalterada. A bolsa acompanhou assim o movimento das congéneres europeias que depois de uma abertura em alta, inverteram para terreno negativo e oscilam a esta altura entre perdas superiores a 1% e a 3%.
A pressionar esteve essencialmente o sector da banca, nomeadamente pelo BNP Paribas e pelo Lloyds, que afundam mais de 12%, depois dos analistas da Merrill Lynch e da Societe Generale terem sublinhado preocupações relativamente ao capital destes bancos.
Por cá, a banca está fechou em terreno negativo, aliás, à semelhança da sessão de ontem durante a qual foi pressionada pelo facto depois do JPMorgan ter alertado que os três bancos nacionais podem necessitar de aumentar o capital em 3,1 mil milhões de euros.
Assim, o BCP deslizou 3,21% para os 0,75 euros e o BPI depreciou 1,73% para os 1,59 euros, depois de ontem ambos ter afundado mais de 4%. O BES escorregou 5,92% para os 5,64 euros, também depois de ter registado perdas superiores a 3% na sessão de ontem.
Sector energético com sentimentos distintos
A contribuir para a tendência estiveram ainda as empresas EDP, com esta a cair 0,93% para os 2,76 euros, e com a sua participada, EDP Renováveis a deslizar 2,71% para os 5,38 euros.
O restante sector contrariou, com a REN a subir 1,76% para os 2,83 euros, e com a Galp Energia a ganhar 0,68% para os 7,73 euros.
O preço-alvo médio da petrolífera caiu para os 13,85 euros por acção, após o UBS, o JP Morgan e a Lisbon Brokers terem revisto em baixa a avaliação da empresa. O novo "target" médio da petrolífera representa um potencial de valorização de 78% face à cotação de fecho de sexta-feira, 7,77 euros.
Telecomunicações em queda
Do lado das subidas esteve ainda a Brisa, que valorizou 2,25%.
O sector das telecomunicações fechou todo em terreno negativo, com a Portugal Telecom a deslizar 0,16% para os 6,30 euros e com a Zon e a Sonaecom a caírem 1,44% para os 3,96 euros e 0,94% para os 1,05 euros, respectivamente.
Bolsa acompanha Europa e cai mais de 1%
A bolsa nacional acompanhou as perda das congéneres europeias, numa sessão em que o sector da banca voltou a ser o principal responsável, já que afundou mais de 7% no velho continente. O PSI-20 depreciou 1,08% também com o contributo da EDP e da EDP Renováveis.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
A bolsa nacional acompanhou as perda das congéneres europeias, numa sessão em que o sector da banca voltou a ser o principal responsável, já que afundou mais de 7% no velho continente. O PSI-20 depreciou 1,08% também com o contributo da EDP e da EDP Renováveis.
O principal índice da bolsa nacional (PSI-20) negociou nos 6.294,31 pontos, com 13 acções em queda, seis a subir e uma inalterada. A bolsa acompanhou assim o movimento das congéneres europeias que depois de uma abertura em alta, inverteram para terreno negativo e oscilam a esta altura entre perdas superiores a 1% e a 3%.
A pressionar esteve essencialmente o sector da banca, nomeadamente pelo BNP Paribas e pelo Lloyds, que afundam mais de 12%, depois dos analistas da Merrill Lynch e da Societe Generale terem sublinhado preocupações relativamente ao capital destes bancos.
Por cá, a banca está fechou em terreno negativo, aliás, à semelhança da sessão de ontem durante a qual foi pressionada pelo facto depois do JPMorgan ter alertado que os três bancos nacionais podem necessitar de aumentar o capital em 3,1 mil milhões de euros.
Assim, o BCP deslizou 3,21% para os 0,75 euros e o BPI depreciou 1,73% para os 1,59 euros, depois de ontem ambos ter afundado mais de 4%. O BES escorregou 5,92% para os 5,64 euros, também depois de ter registado perdas superiores a 3% na sessão de ontem.
Sector energético com sentimentos distintos
A contribuir para a tendência estiveram ainda as empresas EDP, com esta a cair 0,93% para os 2,76 euros, e com a sua participada, EDP Renováveis a deslizar 2,71% para os 5,38 euros.
O restante sector contrariou, com a REN a subir 1,76% para os 2,83 euros, e com a Galp Energia a ganhar 0,68% para os 7,73 euros.
O preço-alvo médio da petrolífera caiu para os 13,85 euros por acção, após o UBS, o JP Morgan e a Lisbon Brokers terem revisto em baixa a avaliação da empresa. O novo "target" médio da petrolífera representa um potencial de valorização de 78% face à cotação de fecho de sexta-feira, 7,77 euros.
Telecomunicações em queda
Do lado das subidas esteve ainda a Brisa, que valorizou 2,25%.
O sector das telecomunicações fechou todo em terreno negativo, com a Portugal Telecom a deslizar 0,16% para os 6,30 euros e com a Zon e a Sonaecom a caírem 1,44% para os 3,96 euros e 0,94% para os 1,05 euros, respectivamente.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Resposta à crise
BMW reduz horários de trabalho a 26 mil funcionários
A BMW, a maior fabricante mundial de automóveis de luxo, vai avançar com a redução do horário de trabalho em várias das suas unidades na Alemanha, com o objectivo de abrandar o ritmo de produção, dada a quebra da procura. A medida vai afectar um total de 26 mil funcionários.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A BMW, a maior fabricante mundial de automóveis de luxo, vai avançar com a redução do horário de trabalho em várias das suas unidades na Alemanha, com o objectivo de abrandar o ritmo de produção, dada a quebra da procura. A medida vai afectar um total de 26 mil funcionários.
A unidade de Dingolfing será a mais afectada. Mas a redução das horas de laboração será também efectivada nas fábricas de Regensburgo, Landshut e Berlim. Esta medida afectará a produção dos modelos Série 3 e Série 7, sendo que a BMW estima em 38 mil unidades a redução da produção.
Encurtar as horas de trabalho irá permitir à BMW reduzir os custos com os funcionários e com a produção, sem obrigar ao recurso a despedimentos em massa, acrescenta a fabricante liderada por Norbert Reithofer. “Os funcionário qualificados que conseguir-mos reter vão dar-nos uma vantagem competitiva no futuro”, sublinha a BMW.
“As condições continuam adversas nos mercados automóveis internacionais”, destaca a BMW, num comunicado emitido hoje pela empresa alemã, citado pela agência Bloomberg. “Esta tendência tem afectado o Grupo BMW”, o que leva a fabricante a responder com este corte na produção.
BMW reduz horários de trabalho a 26 mil funcionários
A BMW, a maior fabricante mundial de automóveis de luxo, vai avançar com a redução do horário de trabalho em várias das suas unidades na Alemanha, com o objectivo de abrandar o ritmo de produção, dada a quebra da procura. A medida vai afectar um total de 26 mil funcionários.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A BMW, a maior fabricante mundial de automóveis de luxo, vai avançar com a redução do horário de trabalho em várias das suas unidades na Alemanha, com o objectivo de abrandar o ritmo de produção, dada a quebra da procura. A medida vai afectar um total de 26 mil funcionários.
A unidade de Dingolfing será a mais afectada. Mas a redução das horas de laboração será também efectivada nas fábricas de Regensburgo, Landshut e Berlim. Esta medida afectará a produção dos modelos Série 3 e Série 7, sendo que a BMW estima em 38 mil unidades a redução da produção.
Encurtar as horas de trabalho irá permitir à BMW reduzir os custos com os funcionários e com a produção, sem obrigar ao recurso a despedimentos em massa, acrescenta a fabricante liderada por Norbert Reithofer. “Os funcionário qualificados que conseguir-mos reter vão dar-nos uma vantagem competitiva no futuro”, sublinha a BMW.
“As condições continuam adversas nos mercados automóveis internacionais”, destaca a BMW, num comunicado emitido hoje pela empresa alemã, citado pela agência Bloomberg. “Esta tendência tem afectado o Grupo BMW”, o que leva a fabricante a responder com este corte na produção.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Confiança dos investidores alemães aumenta mais do que o esperado em Janeiro
A confiança dos investidores alemães aumentou mais do que o esperado em Janeiro depois do Banco Central Europeu ter reduzido a taxa de referência e o governo anunciado um segundo pacote de incentivos à economia.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
A confiança dos investidores alemães aumentou mais do que o esperado em Janeiro depois do Banco Central Europeu ter reduzido a taxa de referência e o governo anunciado um segundo pacote de incentivos económicos.
O índice ZEW, que mede as expectativas dos investidores e analistas, subiu, pelo terceiro mês consecutivo, para 31 pontos negativos contra 45,2 pontos negativos em Dezembro, avança a Bloomberg.
Os economistas contactados pela Bloomberg esperavam uma subida para 43,1 pontos negativos.
O índice atingiu o valor mais baixo desde que os dados começaram a ser compilados em Julho, nos 63,9 pontos negativos.
A confiança dos investidores alemães aumentou mais do que o esperado em Janeiro depois do Banco Central Europeu ter reduzido a taxa de referência e o governo anunciado um segundo pacote de incentivos à economia.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
A confiança dos investidores alemães aumentou mais do que o esperado em Janeiro depois do Banco Central Europeu ter reduzido a taxa de referência e o governo anunciado um segundo pacote de incentivos económicos.
O índice ZEW, que mede as expectativas dos investidores e analistas, subiu, pelo terceiro mês consecutivo, para 31 pontos negativos contra 45,2 pontos negativos em Dezembro, avança a Bloomberg.
Os economistas contactados pela Bloomberg esperavam uma subida para 43,1 pontos negativos.
O índice atingiu o valor mais baixo desde que os dados começaram a ser compilados em Julho, nos 63,9 pontos negativos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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